GABARITOS PRELIMINARES - s3. · PDF fileDECISÃO DE RECURSOS GABARITOS PRELIMINARES ......
date post
02-Jan-2019Category
Documents
view
228download
0
Embed Size (px)
Transcript of GABARITOS PRELIMINARES - s3. · PDF fileDECISÃO DE RECURSOS GABARITOS PRELIMINARES ......
1
*Retificado em 14/3/2012, em virtude da procedncia de recursos contra erros materiais no resultado preliminar.
CONCURSO PBLICO 2011
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
DECISO DE RECURSOS
GABARITOS PRELIMINARES
Justificativas de anulao/alterao de itens do gabarito
PROVA TIPO 1 - BRANCO
CARGO: ANALISTA JUDICIRIO ADMINISTRATIVA
PROVA TIPO 1: BRANCA
QUESTO 01
RECURSO IMPROCEDENTE Ratifica-se a opo divulgada no gabarito preliminar.
I. Ser honesto, sendo pobre, significaria agir na contramo das expectativas. CORRETA.
Honesto sempre o pobre elevado a cidado extico.
II. Aos pobres, a imoralidade perdoada. INCORRETA. O cidado extico pobre e honesto
que deixa de agir na direo de uma vantagem pessoal como que estaria perdoado por
antecipao ao agir imoralmente sendo pobre, mas no est.
III. Fugir moral do fazer como a grande maioria significaria ser otrio. CORRETA. o
sujeito honesto se transfigura imediatamente em otrio.
Fonte: O prprio texto.
QUESTO 02
RECURSO IMPROCEDENTE Ratifica-se a opo divulgada no gabarito preliminar.
No trecho "Aquele que age na direo da lei como que age contra a moral caracterizada pelo
"fazer como a grande maioria" possvel identificar a ocorrncia de orao subordinada
adverbial comparativa, verifica-se o sentido de comparao entre "aquele que age na direo a
lei" e "que age contra a moral..." pela conjuno "como". As oraes subordinadas adverbiais
comparativas so iniciadas principalmente por que, do que e como, e representam o segundo
termo de uma comparao. A subordinao ou hipotaxe o relacionamento de termos
dependentes e tambm de oraes dependentes dentro de um perodo. Dentro de um perodo, na
subordinao uma orao depende de outra. No o que ocorre com as coordenadas, na
coordenao h nexo semntico, mas no nexo sinttico entre as oraes, porque no plano
2
sinttico no h dependncia entre uma e outra. Portanto, no h propriedade em afirmar que
oraes subordinadas so coordenadas, ou so coordenadas ou so subordinadas.
Fonte: SACCONI, Luiz Antonio. Nossa Gramtica, Teoria e Prtica. So Paulo: Atual, 1994. p.
329, 332, 336.
QUESTO 03
RECURSO IMPROCEDENTE Ratifica-se a opo divulgada no gabarito preliminar.
Pode-se encontrar sujeito paciente em duas estruturas distintas: 1) com o verbo ser + particpio
( voz passiva analtica). Ex.: Muita gente assaltada diariamente em So Paulo. Muita gente =
sujeito paciente. 2) com verbo transitivo direto + o pronome se (voz passiva sinttica). Ex.:
Assalta-se muita gente diariamente em So Paulo. Muita gente = sujeito paciente. O termo que
recebe a ao verbal ser sempre o sujeito paciente da estrutura verbo transitivo direto + o
pronome se. Em por meio dela que se faz o clculo do sentido no qual, fora da vantagem
que define a regra, o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otrio., o clculo
sujeito paciente, j que: faz = verbo transitivo direto + pronome se. Quanto frase Honesto
sempre o pobre elevado a cidado extico. honesto o predicativo do sujeito. O ncleo do
predicado nominal recebe o nome de predicativo. Pode haver predicativo do sujeito e
predicativo do objeto, conforme se refira a um e outro. O predicado nominal sempre traz um
verbo de ligao.Verbo de ligao o que no indica ao alguma por parte do sujeito; vazio
de significado, j que sozinho no apresenta nenhuma noo. Sua funo indicar estado,
qualidade ou condio do sujeito. Entre outros, indica estado permanente com o verbo ser,
viver. o caso de Honesto sempre o pobre... a qualidade de honesto um estado
permanente ( predicativo) atribudo ao pobre elevado condio de cidado extico.
No vo que as separa vem tona a incompreensibilidade diante do mistrio da honestidade.
No vo: adjunto adverbial, modifica o verbo.
Fonte: SACCONI, Luiz Antonio. Nossa Gramtica, Teoria e Prtica. So Paulo: Atual, 1994. p.
295,299, 321.
QUESTO 04
RECURSO IMPROCEDENTE Ratifica-se a opo divulgada no gabarito preliminar.
Se a conduta de praxe seria no apenas aceitar, mas exigir dinheiro em troca de uma ao
qualquer na... qualquer usado depois de um substantivo, com artigo indefinido, antes deste,
adquire valor adjetival pejorativo.
...o mundo da vida no qual tica e moral se cindiram h muito tempo... muito,neste caso,
exerce funo pronominal j que: trata-se de pronome indefinido antecedendo o substantivo,
expressa quantidade e/ou qualidade indefinidas. h muito tempo denota que a quantidade de
tempo est indefinida. Para que muito exera funo adverbial de intensidade dever ser
determinante de adjetivo significando extremamente ou exageradamente ( muito rico, muito
pobre), determinante do verbo significando excessivamente, demais ( bebeu muito, doeu muito)
3
ou determinante de outro advrbio ( muito cedo, muito perto), o que no ocorre no trecho
destacado.
A mesma polcia que combate o narcotrfico nas favelas das grandes cidades poderia ocupar
o Congresso e outros espaos do governo onde a corrupo a regra. onde pode exercer a
funo de advrbio interrogativo de lugar. Pode aparecer tanto nas oraes interrogativas diretas
quanto nas indiretas, o que no o caso. No perodo em destaque, o pronome onde se
relaciona com o termo antecedente o Congresso e outros espaos do governo.Onde
empregado como pronome relativo, aquele que se relaciona com um termo antecedente, dando
incio a uma orao, chamada adjetiva.
Fonte: DICIONRIO HOUAISS DA LNGUA PORTUGUES. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
P. 1327, 1584.
SACCONI, Luiz Antonio. Nossa Gramtica, Teoria e Prtica. So Paulo: Atual, 1994. p. 183,
253.
QUESTO 05
RECURSO IMPROCEDENTE Ratifica-se a opo divulgada no gabarito preliminar.
Verdade que (1) a ao em nome de um universal por si s caracteriza qualquer moral. As
oraes subordinadas substantivas subjetivas atuam como sujeito do verbo da orao principal.
o que ocorre no perodo anterior. O perodo composto. Nele, a ao em nome de um
universal por si s caracteriza qualquer moral. uma orao subjetiva, j que desempenha a
funo de sujeito da forma verbal . Ela introduzida pela conjuno que.
por meio dela que (2) se faz o clculo do sentido no qual, fora da vantagem que (3) define
a regra, o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otrio. (L. 43-47) Os pronomes
relativos se referem a um termo anterior chamado antecedente - , projetando-o na orao
seguinte, subordinada a esse antecedente. Cumprem, portanto, duplo papel: substituem ou
especificam um antecedente e introduzem uma orao subordinada. Atuam, assim, como
pronomes e conectivos a um s tempo. A palavra que , na frase em destaque, um pronome
relativo. O antecedente a que se relaciona a por meio dela,veja: por meio dela se faz o
clculo do sentido no qual, ... e em que define,o que se refere a vantagem.
Fonte: PASQUALE E ULISSES. Gramtica da Lngua Portuguesa. So Paulo, Scipione: 2008.
p.289, 415.
QUESTO 06
RECURSO IMPROCEDENTE Ratifica-se a opo divulgada no gabarito preliminar.
Mas o problema que a fora da corrupo a do costume, a da moral, aquela mesma
do malandro que age na moral, que cheio de moral. Ela muito mais forte do que a
delicada reflexo tica que envolveria a autonomia de cada sujeito agente.
Sinonmia a equivalncia de significado entre dois termos. o fato de haver mais de uma
palavra com semelhante significao, podendo uma estar em lugar da outra em determinado
contexto, apesar dos diferentes matizes de sentido ou de carga estilstica. A relao de
4
sobreposio de espectros semnticos resulta, sobretudo, na relao de sinonmia. Para o senso
comum, chamam-se sinnimas duas ou mais formas da lngua que codificam a mesma
informao. Os semanticistas costumam enfatizar que, por mais que a troca de uma palavra por
outra mantenha inalterada a informao, inadmissvel a existncia de sinnimos perfeitos.
Sempre haver entre os sinnimos algum trao que os diferencie e impea que um ocupe o lugar
do outro em todas as ocorrncias de ambos. O enunciado da questo porm, indica o comando
em que deveria ser assinalada a alternativa em que os termos NO guardassem relao
semntica de igualdade ou contiguidade.
tica: 1.parte da filosofia responsvel pela investigao dos princpios que motivam, distorcem,
disciplinam ou orientam o comportamento humano, valores, prescries e exortaes presentes
em qualquer realidade social. 2.conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de
um indivduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Moral: 1.concernente a ou prprio da moral. 2. Pertencente ao domnio do esprito do homem.
3. Que denota bons costumes segundo os preceitos estabelecidos por um determinado grupo
social. 4. Que ensina,educa; edificante.5. disposio de esprito para agir com maior ou menor
vigor diante de situaes difceis. 6. Conjunto de valores individuais ou coletivos, considerados
universalmente como norteadores das relaes sociais e da conduta dos homens. 7.cada um dos
sistemas variveis de leis e valores estudados pela tica, caracterizados por organizarem a vida
das mltiplas comunidades humanas,