Gabartio segunda avaliação 3° ano 1° trimestre

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COLÉGIO FRANCISCANO CORAÇÃO DE MARIA Disciplina: Redação Ensino Médio Atividade: Segunda Avaliação Série: 3ª Trimestre: Data: _______/04/2013 Professor (a): Fernanda Braga Aluno(a): Turma: Número: ESTA PROVA TEM O VALOR DE 9,0 PONTOS. AS QUESTÕES DEVEM SER RESPONDIDAS À CANETA PRETA. OS VALORES DAS QUESTÕES ESTÃO AO LADO DO ENUNCIADO. RESPOSTAS EM FORMA DE ESQUEMA E NÃO DE PARÁGRAFOS NÃO SERÃO LIDAS. NADA ESCRITO ALÉM DO LIMITE DE LINHAS SERÁ LIDO. A REDAÇÃO QUE FOR ESCRITA SOMENTE NA FOLHA DE RASCUNHO NÃO SERÁ AVALIADA. VOCÊ PODERÁ DESTACAR A FOLHA DE RASCUNHO. BOA SORTE! QUESTÃO 01 (VALOR: 4 PONTOS) TEXTO I Direitos das mulheres e fim da impunidade à violência (Por Eleonora Menicucci*) Os crimes de violência contra as mulheres são reais, perversos e vulnerabilizam a todas: conhecidas e anônimas, em qualquer período da vida. O Estado brasileiro enfrenta os crimes enquadrados na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) ou no Código Penal -, levando-os à justiça, com determinação de não ser cúmplice com a impunidade. Há um ano, o Brasil assistiu estarrecido o desenrolar de uma trama ardilosa: o estupro coletivo de cinco mulheres como presente de aniversário. O município de Queimadas, no interior da Paraíba, viu faces bárbaras da violência de gênero. Duas das vítimas reconheceram os algozes e foram brutalmente assassinadas. Tiveram seus corpos profanados e jogados nas ruas da cidade. Com requintes de crueldade, o caso de Queimadas tem elementos que caracterizam o femicídio, crime motivado pelo ódio às mulheres. Estupros Coletivos De lá para cá, pelo menos três estupros coletivos estiveram em evidência em nosso país. Duas adolescentes, fãs de uma banda de axé, estupradas por dez homens, em agosto, na Bahia. Uma enfermeira violada, em novembro, no Paraná, por três homens a mando do ex-marido. Uma veranista violentada por dois homens, neste mês, no Piauí. Pelo mundo, vieram à tona os estupros coletivos na Índia e, recentemente, na África do Sul e no México. Um tanto distante no tempo, o assassinato de Margarida Maria Alves, eliminada por defender a causa das Trabalhadoras rurais, no interior da Paraíba, completará 30 anos, em agosto, e continua sem condenação dos assassinos. Pandemia Estamos diante de uma pandemia que exige respostas cada vez mais rápidas, eficientes e integradas do poder público e da sociedade. Não é mais possível furtar-se do debate nem postergar soluções. É hora de inverter a lógica vigente e tornar efetivo o direito das mulheres a ter uma vida sem violência. "Pelo menos três estupros coletivos estiveram em evidência em nosso país. Duas adolescentes, fãs de uma banda de axé, estupradas por dez homens, em agosto, na Bahia. Uma enfermeira violada, em novembro, no Paraná, por três homens a mando do ex- marido. Uma veranista violentada por dois homens, neste mês, no Piauí"

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COLÉGIO FRANCISCANO CORAÇÃO DE MARIA

Disciplina: Redação Ensino Médio

Atividade: Segunda Avaliação

Série: 3ª Trimestre: 1º Data: _______/04/2013 Professor (a): Fernanda Braga

Aluno(a): Turma: Número:ESTA PROVA TEM O VALOR DE 9,0 PONTOS.AS QUESTÕES DEVEM SER RESPONDIDAS À CANETA PRETA.OS VALORES DAS QUESTÕES ESTÃO AO LADO DO ENUNCIADO.RESPOSTAS EM FORMA DE ESQUEMA E NÃO DE PARÁGRAFOS NÃO SERÃO LIDAS.NADA ESCRITO ALÉM DO LIMITE DE LINHAS SERÁ LIDO.A REDAÇÃO QUE FOR ESCRITA SOMENTE NA FOLHA DE RASCUNHO NÃO SERÁ AVALIADA. VOCÊ PODERÁ DESTACAR A FOLHA DE RASCUNHO.BOA SORTE!

QUESTÃO 01 (VALOR: 4 PONTOS)

TEXTO I

Direitos das mulheres e fim da impunidade à violência (Por Eleonora Menicucci*)Os crimes de violência contra as mulheres são reais, perversos e vulnerabilizam a todas: conhecidas e anônimas, em qualquer período da vida. O Estado brasileiro enfrenta os crimes enquadrados na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) ou no Código Penal -, levando-os à justiça, com determinação de não ser cúmplice com a impunidade.

Há um ano, o Brasil assistiu estarrecido o desenrolar de uma trama ardilosa: o estupro coletivo de cinco mulheres como presente de aniversário. O município de Queimadas, no interior da Paraíba, viu faces bárbaras da violência de gênero. Duas das vítimas reconheceram os algozes e foram brutalmente assassinadas. Tiveram seus corpos profanados e jogados nas ruas da cidade. Com requintes de crueldade, o caso de Queimadas tem elementos que caracterizam o femicídio, crime motivado pelo ódio às mulheres.

Estupros ColetivosDe lá para cá, pelo menos três estupros coletivos estiveram em evidência em nosso país. Duas adolescentes, fãs de uma banda de axé, estupradas por dez homens, em agosto, na Bahia. Uma enfermeira violada, em novembro, no Paraná, por três homens a mando do ex-marido. Uma veranista violentada por dois homens, neste mês, no Piauí.

Pelo mundo, vieram à tona os estupros coletivos na Índia e, recentemente, na África do Sul e no México. Um tanto distante no tempo, o assassinato de Margarida Maria Alves, eliminada por defender a causa das Trabalhadoras rurais, no interior da Paraíba, completará 30 anos, em agosto, e continua sem condenação dos assassinos.PandemiaEstamos diante de uma pandemia que exige respostas cada vez mais rápidas, eficientes e integradas do poder público e da sociedade. Não é mais possível furtar-se do debate nem postergar soluções. É hora de inverter a lógica vigente e tornar efetivo o direito das mulheres a ter uma vida sem violência.Se por um lado, são muitos os criminosos que ainda permanecem impunes, por outro, parte deles está respondendo judicialmente por seus atos. A celeridade com que os sistemas de segurança pública e de justiça têm reagido, com a responsabilização dos agressores, é determinante para o enfrentamento à violência de gênero. E é de Queimadas um exemplo que pode ser seguido país afora: pressão social para apuração e elucidação dos fatos, investigação policial célere, julgamentos imparciais com aplicação rigorosa da legislação e condenação dos criminosos que soma 184 anos de reclusão. Seis deles estão presos e três adolescentes cumprem medidas socioeducativas. A SPM está atenta e aguardando o julgando do mentor dos crimes, que irá a júri popular.

Justiça e MemóriaÉ incansável o trabalho de mulheres e homens agentes da lei - investigadores, peritos, legistas, delegados, defensores públicos, promotores, jurados e juízes - em busca da justiça e do respeito à memória das vítimas. Apenas no último ano, acompanhamos a movimentação dos julgamentos de agressores e assassinos de Eloá Pimentel, das mulheres paraibanas e de Eliza Samudio, cujas penas abrandam a indignação pelas mortes precoces.Contudo, vale registrar que há milhares de processos judiciais instaurados em

"Pelo menos três estupros coletivos estiveram em

evidência em nosso país. Duas adolescentes, fãs de

uma banda de axé, estupradas por dez

homens, em agosto, na Bahia. Uma enfermeira

violada, em novembro, no Paraná, por três homens a mando do ex-marido. Uma veranista violentada por

dois homens, neste mês, no Piauí"

"Há milhares de processos judiciais instaurados em

comarcas, varas e tribunais. Até 2011 foram 685.905 mil procedimentos, sendo 408 mil julgados e encerrados"

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comarcas, varas e tribunais. Até 2011 foram 685.905 mil procedimentos, sendo 408 mil julgados e encerrados, conforme dados do Conselho Nacional de Justiça, um dos parceiros da campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A Lei é mais forte", coordenada pela SPM. Há seis meses, lançamos essa mobilização, que inclui o Ministério da Justiça, a Defensoria Pública e o Ministério Público, para que a lei seja mais forte do que qualquer sinal, tentativa ou sensação de impunidade. É compromisso da justiça assegurar julgamentos baseados em provas incontestáveis de condenação ou inocência, assim como evitar a banalização da violência e o sucessivo descumprimento aos direitos das mulheres.

♦ Eleonora Menicucci é ministra de estado, chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR)Fonte: http://www.carosamigos.com.br/index/index.php/artigos-e-debates/3119-direito-das-mulheres-e-fim-da-impunidade

TEXTO II

Após a leitura dos textos acima, redija uma dissertação-argumentativa sobre a violência contra as mulheres e as consequências que isso gera na constituição familiar. Como conclusão, proponha uma forma de evitar que a impunidade para quem pratica esse crime continue.• Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos.• Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.• O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos).• O texto deverá ter no mínimo 15 (quinze) linhas escritas.

Obrigatoriedades:Mencionar as consequências da violência contra a mulher na formação familiar;Proposta de intervenção na conclusão: evitar a impunidade para os agressores.QUESTÃO 02 (VALOR: 3 PONTOS)Aponte a delimitação do assunto e a fixação do objetivo nos temas abaixo:

a) O trabalho na construção da dignidade humana

Assunto: TrabalhoObjetivo: Como o trabalho influencia na dignidade do homem.

b) O poder de transformação da leitura

Assunto: Leitura Objetivo: Como a leitura pode transformar um indivíduo.

c) Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado

Assunto: Os meios virtuais de comunicação do século 21Objetivo: as diferenças e limites entre o ambiente virtual público e o privado, invasão de privacidade, uso indiscriminado dos meios virtuais, crimes virtuais, etc..

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QUESTÃO 03 (VALOR: 2 PONTOS)Redija um parágrafo introdutório através da contextualização sobre o tema da tira abaixo:

O parágrafo introdutório deveria abordar o tratamento dispensado ao índio nos dias de hoje e citar o fato ocorrido no RJ com a retirada dos índios do museu próximo ao Maracanã. Como acréscimo, o aluno poderia mencionar as disputas entre portugueses e indígenas desde a época da colonização.