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Garan%a da Qualidade, Medição e Melhoria Leonardo Gresta Paulino Murta [email protected]ff.br

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Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria  

Leonardo  Gresta  Paulino  Murta  [email protected]  

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Exercício  mo%vacional  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   2  

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Qualidade  depende  da  perspec%va...  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   3  

Atributos de qualidade

Atributo  1  

Atributo  2  

Atributo  3  

Atributo  4  

Atributo  5  

Atributo  6  

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Qualidade  depende  da  perspec%va...  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   4  

Atributos de qualidade

Atributo  1  

Atributo  2  

Atributo  3  

Atributo  4  

Atributo  5  

Atributo  6  

Priorizou Gostaria

Baixa Qualidade (para o usuário)

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Qualidade  depende  da  perspec%va...  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   5  

Atributos de qualidade

Atributo  1  

Atributo  2  

Atributo  3  

Atributo  4  

Atributo  5  

Atributo  6  

Priorizou Gostaria

Alta Qualidade (para o usuário)

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Frases  para  pensar...  •  “Fazer  é  só  uma  vez,  manter  é  para  sempre”  

•  “Você  pode  fazer  certo  ou  fazer  de  novo”  

•  “Não  ter  tempo  para  pensar  em  qualidade  agora  significa  ter  tempo  para  refazer  o  produto  no  futuro”  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   6  

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Evolução  da  Garan%a  da  Qualidade  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   7  

Anos 50 e 60 O próprio

desenvolvedor avalia a qualidade dos seus

produtos A partir dos anos 70 Normas e equipes

próprias (SQA) para a avaliação da qualidade

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Responsabilidades  do  desenvolvedor  x  SQA  

•  Desenvolvedor  – Conceber  produtos  de  qualidade  

•  SQA  (So#ware  Quality  Assurance)  – Apoiar  às  equipes  de  desenvolvimento  – Garan%r  que  os  produtos  gerados  pela  equipe  de  desenvolvimento  de  fato  têm  qualidade  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   8  

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Tarefas  do  SQA  •  Preparar  o  plano  de  SQA  

–  Iden%ficar  as  normas  a  serem  seguidas  –  Iden%ficar  as  auditorias  a  serem  feitas  

•  Par%cipar  na  definição  do  processo  •  Auditar  as  a%vidades  de  ES  para  assegurar  compa%bilidade  com  o  processo  definido  

•  Auditar  os  produtos  gerados  para  assegurar  a  sua  compa%bilidade  com  os  padrões  definidos  

•  Reportar  as  não  conformidades  encontradas  •  Assegurar  que  as  correções  necessárias  serão  de  fato  feitas  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   9  

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Medição  •  Por  que  medir?  •  O  que  significa  uma  medição?  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   10  

Medição  é  o  caminho  para  maturidade!  

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Medição  •  Medições  permitem:  

– Aumentar  a  visibilidade  do  produto,  projeto  ou  processo  –  Tomadas  de  decisão  obje%vas  (“eu  acho”  x  “eu  tenho  certeza”)  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   11  

Produto  Processo  

2 5 3

8

9 7

4

Projeto  

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Baseline  de  medições  •  Medições  isoladas  usualmente  são  inúteis  •  A  par%r  de  diversas  medições  em  contextos  semelhantes  é  possível  – Estabelecer  uma  baseline  – Comparar  as  novas  medições  com  a  baseline  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   12  

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Medindo  pessoas?  •  Importante  

– Não  u%lizar  medições  de  Engenharia  de  Sokware  para  punir  ou  premiar  indivíduos!!!  

– Medições  devem  ser  u%lizadas  para  aprimorar  o  produto,  projeto  ou  processo  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   13  

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O  que  medir?  •  Existe  uma  técnica  que  nos  apoia  nessa  tarefa  

– Goal-­‐Ques6on-­‐Metric  (GQM)  

•  Algoritmo  1.  Definir  os  obje%vos  de  negócio  (Goal)  2.  Definir  questões  que  permitem  verificar  se  cada  

obje%vo  está  sendo  a%ngido  (Ques6on)  3.  Definir  medidas  que  apoiam  na  resposta  de  cada  

questão  (Metric)  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   14  

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Exemplo:  processo  de    Gerência  de  Configuração  

•  O  que  medir  em  Gerência  de  Configuração?  – A  efe%vidade  do  processo  – Os  custos  associados  – Os  benemcios  ob%dos  

•  Sugestão:    – Aplicar  GQM  – Começar  a  medir  antes  de  modificar  o  processo  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   15  

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Exemplo:  processo  de    Gerência  de  Configuração  

•  Métricas  –  Custo  de  operação  –  Número  de  sistemas/ICs  sob  gerência  de  configuração  –  Número  de  solicitações  de  modificação  por  mês  –  Tempo  gasto  para  resolução  de  solicitações  de  modificação  –  Carga  de  disco/memória/processamento  do  servidor  de  GC  –  Densidade  de  defeitos  por  severidade  –  Número  de  achados  na  auditoria  de  GC  –  Tempo  gasto  para  resolução  dos  achados  de  auditoria  –  Intervalo  entre  releases  –  Número  de  releases  corre%vas  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   16  

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Como  analisar  as  métricas  ob%das?  •  É  possível  definir  um  limite  (threshold)  para  a  métrica  em  questão  – Se  a  métrica  passar  desse  limite,  é  necessário  fazer  uma  análise  de  causa  

•  Qual  seria  um  limite  apropriado?  – Que  tal  deixar  a  própria  história  determinar  esse  limite?  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   17  

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Processos  estáveis  x  capazes  •  Nem  sempre  o  processo  “mais  rápido”  é  um  processo  estável  ou  capaz  – Um  processo  estável  permite  que  o  desempenho  futuro  seja  previsível  em  função  do  desempenho  passado  

– Um  processo  capaz  é  um  processo  estável  em  que  o  desempenho  atende  aos  requisitos  do  usuário  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   18  

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Processos  estáveis  x  capazes  •  Problema:    

–  Ir  em  até  20  minutos  de  Icaraí  para  São  Francisco  •  Processos  

–  Ir  de  carro  –  Ir  de  ônibus  –  Ir  de  bicicleta  –  Ir  a  pé  

•  Qual  é  o  processo  mais  rápido  num  cenário  ó%mo?  •  Quais  processos  são  estáveis?  •  Quais  processos  são  capazes?  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   19  

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Processos  estáveis  x  capazes  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   20  

tempo

prob

abili

dade

20 min

tempo

prob

abili

dade

20 min

tempo

prob

abili

dade

20 min

tempo

prob

abili

dade

20 min

carro ônibus

a pé bicicleta

estável    e  capaz  

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Gráfico  de  controle  •  O  gráfico  de  controle  é  um  artefato  que  nos  permite  analisar  a  estabilidade  de  um  processo  

•  Foi  criado  em  1920  por  Walter  Shewhart  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   21  

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19

+3σ

+2σ

+1σ

μ

-­‐1σ

-­‐2σ

-­‐3σ

Solicitações  corretivas

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Algoritmo  para  construção  do  gráfico  de  controle  

1.  Coletar  uma  série  temporal  da  métrica  desejada  2.  A  par%r  da  série  temporal  da  métrica  desejada  

calcular  1.  Média:  

2.  Desvio-­‐padrão:  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   22  

∑×==

n

iixn 1

∑ −×−

==

n

iixn 1

2)(11

µσ

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Algoritmo  para  construção  do  gráfico  de  controle  

3.  Desenhar  um  gráfico  com  linhas  delimitando  –  Média  –  1  desvio-­‐padrão  para  cima  e  para  baixo  da  média  –  2  desvios-­‐padrão  para  cima  e  para  baixo  da  média  –  3  desvios-­‐padrão  para  cima  e  para  baixo  da  média  

4.  Desenhar  os  pontos  da  série  desejada  e  conectar  os  pontos  via  uma  linha  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   23  

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Exemplo  –  número  de  solicitações  corre%vas  por  semana  

•  Passo  1  –  coleta  de  métricas  

•  Passo  2  –  cálculo  de  média  e  desvio  padrão  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   24  

Semana   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   13   14   15   16   17   18   19   20  

Solicitações  corre6vas   5   6   5   9   6   5   4   6   7   5   6   5   5   7   6   3   4   5   8   6  

μ   5,65  

σ   1,39  

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Exemplo  –  número  de  solicitações  corre%vas  por  semana  

•  Passos  3  e  4  –  desenho  do  gráfico  de  controle  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   25  

Semana   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   13   14   15   16   17   18   19   20  Solicitações  corre6vas   5   6   5   9   6   5   4   6   7   5   6   5   5   7   6   3   4   5   8   6  

+3σ   9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  9,8  +2σ   8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  8,4  +1σ   7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  7,0  μ   5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  5,7  -­‐1σ   4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  4,3  -­‐2σ   2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  2,9  -­‐3σ   1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  1,5  

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Exemplo  –  número  de  solicitações  corre%vas  por  semana  

•  Passos  3  e  4  –  desenho  do  gráfico  de  controle  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   26  

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19

+3σ

+2σ

+1σ

μ

-­‐1σ

-­‐2σ

-­‐3σ

Solicitações  corretivas

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Análise  do  gráfico  de  controle  •  Assumindo  uma  distribuição  normal  para  as  medidas  coletadas    

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   27  

Intervalo   Probabilidade  do  intervalo  

Eventos  esperados  fora  do  intervalo    (medidas  diárias)  

μ  ±  1σ     68%   Dois  por  semana  

μ  ±  2σ     95%   Um  a  cada  três  semanas  

μ  ±  3σ     99,7%   Um  por  ano  

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Análise  do  gráfico  de  controle  •  Causa  comum  de  variação  

– Dentro  dos  limites  de  probabilidade  – Existe  em  todo  processo  estável  e  previsível  

•  Causa  especial  de  variação  – Foge  os  limites  de  probabilidade  – Precisa  ser  analisada  e  evitada  para  que  o  processo  possa  ser  estável  e  previsível  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   28  

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Análise  do  gráfico  de  controle  •  Quando  o  comportamento  do  gráfico  foge  do  esperado...  –  É  necessário  achar  uma  causa  atribuível  – O  processo  pode  estar  instável  

•  Situações  a  serem  analisadas  –  1  evento  além  de  μ  ±  3σ  –  2  de  3  eventos  sucessivos  do  mesmo  lado  além  de  μ  ±  2σ  –  4  de  5  eventos  sucessivos  do  mesmo  lado  além  de  μ  ±  1σ  –  8  eventos  sucessivos  do  mesmo  lado  de  μ  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   29  

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-­‐5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19

+3σ

+2σ

+1σ

μ

-­‐1σ

-­‐2σ

-­‐3σ

Solicitações  corretivas

Análise  do  gráfico  de  controle  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   30  

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-­‐2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19

+3σ

+2σ

+1σ

μ

-­‐1σ

-­‐2σ

-­‐3σ

Solicitações  corretivas

Análise  do  gráfico  de  controle  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   31  

Processo instável? Causa atribuível: adoção de testes automatizados Ação: Contextualizar a medição com e sem os testes automatizados

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Análise  do  gráfico  de  controle  

Leonardo  Murta   Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria   32  

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9

+3σ

+2σ

+1σ

μ

-­‐1σ

-­‐2σ

-­‐3σ

Solicitações  corretivas

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

+3σ

+2σ

+1σ

μ

-­‐1σ

-­‐2σ

-­‐3σ

Solicitações  corretivas

Processos estáveis, antes e depois da adição de testes automatizados

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Modelos  de  maturidade  •  Crença  principal:  A  qualidade  do  produto  está  in%mamente  ligada  à  qualidade  do  processo  

Leonardo  Murta   33  Garan%a  da  Qualidade,  Medição  e  Melhoria  

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Modelos  de  maturidade  •  Servem  para  guiar  empresas  na  busca  por  qualidade  •  Não  determinam  como  algo  deve  ser  feito,  mas  sim  o  que  deve  ser  feito  

•  Não  são  incompayveis  com  métodos  ágeis  –  Existem  empresas  que  usam  XP  e  SCRUM  e  já  avaliaram  em  algum  modelo  de  maturidade  

•  Principais  modelos  em  uso  no  Brasil  –  CMMI  – MPS.BR  

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CMMI  •  Duas  perspec%vas  principais  

– Conynua:  mede  a  capacidade  de  processos  individuais  – Estagiada:  mede  a  maturidade  da  organização  como  um  todo  

•  Modelo  com  22  áreas  de  processo  divididas  em  5  níveis  de  maturidade  

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MPS.BR  •  Modelo  brasileiro  semelhante  ao  CMMI  

–  Foco  nas  pequenas  e  médias  empresas  brasileiras  – Menor  custo  para  implementação  e  avaliação  – Mais  degraus  intermediários,  ajudando  na  melhoria  progressiva  

•  Modelo  com  19  processos  e  9  atributos  de  processo  divididos  em  7  níveis  de  maturidade  

•  Mapeamento  para  o  CMMI  –  Nível  5  =  A  –  Nível  4  =  B  –  Nível  3  =  C  –  Nível  2  =  F  

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MPS.BR  •  Nível  G  –  Parcialmente  Gerenciado  

–  Gerência  de  Projetos  –  Gerência  de  Requisitos  –  Atributo:  O  processo  é  executado  –  Atributo:  O  processo  é  gerenciado  

•  Nível  F  –  Gerenciado  –  Aquisição  –  Gerência  de  Configuração  –  Garan%a  de  Qualidade  –  Gerência  de  Por}ólio  de  Projetos  – Medição  –  Atributo:  Os  produtos  de  trabalho  do  processo  são  gerenciados  

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MPS.BR  •  Nível  E  –  Parcialmente  Definido  

–  Avaliação  e  Melhoria  do  Processo  Organizacional  –  Definição  do  Processo  Organizacional  –  Gerência  de  Recursos  Humanos  –  Gerência  de  Reu%lização  –  Atributo:  O  processo  é  definido  –  Atributo:  O  processo  está  implementado  

•  Nível  D  –  Largamente  Definido  –  Desenvolvimento  de  Requisitos  –  Integração  do  Produto  –  Projeto  e  Construção  do  Produto  –  Validação  –  Verificação  

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MPS.BR  •  Nível  C  –  Definido  

– Desenvolvimento  para  Reu%lização  – Gerência  de  Decisões  – Gerência  de  Riscos  

•  Nível  B  –  Gerenciado  Quan%ta%vamente  – Atributo:  O  processo  é  medido  – Atributo:  O  processo  é  controlado  

•  Nível  A  –  Em  O%mização  – Atributo:  O  processo  é  objeto  de  melhorias  e  inovações  – Atributo:  O  processo  é  o%mizado  con%nuamente  

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Principais  Referências  Bibliográficas  

•  Anne  Hass,  2003.  Configura%on  Management  Principles  and  Prac%ces,  Boston,  MA,  Pearson  Educa%on,  Inc.  

•  Florac,  W.  A.,  Carleton,  A.  D.,  1999.  Measu%ng  the  Sokware  Process.  Addison  Wesley  

•  Pressman,  R.  S.,  2004.  Sokware  Engineering:  A  Prac%%oner’s  Approach.  6  ed.  McGraw-­‐Hill.  

•  SOFTEX,  2009.  MPS.BR  –  Melhoria  de  Processo  do  Sokware  Brasileiro  –  Guia  Geral.  h�p://www.sokex.br/mpsbr  

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