INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo a análise teórica, formal, arquitetônica e urbanística do projeto Garden & House do estúdio Sanaa, projetado pelos arquitetos Kazuyo Sejima e Ruye Nishizawa.

A obra prestigiada tem classificação minimalista, marcado pela utilização de poucos materiais como, concreto armado e vidro, cujo destaque é o paisagismo,pois plntas espalhados em todos os ambientes justifica o nome da obra.

Situada na capital do Japão, Tóquio, foi desenvolvido em um espaço reduzido entre grandes prédios, em uma região comercial e densa para atender as necessidade de um casal de escritores.

BIOGRAFIA

KAZUYO SEJIMA, japonesa nascida no ano de 1.956 na Província de Ibaraki, fundou em 1.995 uma empresa sede na capital japonesa, Tóquio, denominada SANAA - Sejima e Nishizawa and Associates - juntamente com seu sócio e ex colaborador Ryue Nishizawa.

Profissional renomada no seu ramo de atuação, é vencedora de diversos prêmios, a exemplo do Prêmio de Arquitetura Erich Schelling em 2.000, Prêmios Rolf Schock em 2005, Leão de Ouro da Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza de 2004, Prêmio Pritzker em 2010.

Ryue Nishizawa nascido em 1966 na província de Kanagawa ao sul de Tóquio,onde se graduou na Universidade Nacional de Yokohama com um grau de mestre em arquitetura em 1990.Já em 1995 se une a kazuyo Sejima, e estabelece o estúdio Sanaa.

Ryue Nishizawa nascido da província de Kanagawa (ao sul de Tóquio), onde se graduou na Universidade Nacional de Yokohama com um grau de mestre em arquitetura em 1990. Ele estabeleceu o escritório Ryue Nishizawa em 1997, e ele mantém uma cátedra na Universidade Nacional de Yokohama.Juntos, Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa conquistam o Arnold Brunner Memorial Medalha da Academia Americana de Artes e Letras, em 2002, um prêmio de design do Instituto de Arquitetura do Japão, em 2006, e o Kunstpreis Berlim de 2007 da Academia de Artes de Berlim. Além disso, eles apresentaram o seu trabalho em todo o Estados Unidos e Europa em exposições e como professores visitantes em várias universidades de prestígio

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GARDEN & HOUSE - SANAA

Data do projeto: 20 Data da construção: 2010-2011 Área: 32 m²Área construída: 66.03 m² Local: Tóquio, Japão

1. O edifício: Relação do edifício e o seu contexto

1.1 - Implantado na capital do Japão, Tóquio, em uma área densa comercial.1.2 - Implantado verticalmente em um espaço mínimo de trinta e dois metros quadrados, entre edifícios de maior porte, e tráfego médio em uma rua estreita. 1.3 - Com apenas um acesso sendo esse frontal.1.4 - Um visual intrigante e convidativo, intriga ao observador ver lajes flutuantes, e convida a um passeio ao parque pelo verde espalhado por todos os ambientes, não definindo se vê um jardim vertical suspenso ou uma residência.As perspectivas frontais e superior são dominantes pois as demais se escondem entre os edifícios vizinhos.1.5 - Totalmente incompatível com os demais edifícios ao seu redor,pois oferece uma pegada minimalista, com fachadas abertas e com um paisagismo verde marcante e com escalas reduzidas se comparado com os edifícios locais,talvez por isso se destaque em meio a uma "selva de concreto".

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2. OLHANDO PARA FORA: Configuração formal do edifício

2.1 - Configurado de forma mista, hora com vidraças e cortinas fechadas, forma um volume retangular vertical, já se esses artifícios arquitetônicos não são utilizados, compreendemos planos em cada ambiente, o seria as lajes flutuantes.2.2 - Como resaltado no item anterior, de vidraças e cortinas fechadas temos um volume monolítico,e se não temos quatro planos que compõe cada ambiente2.3 - O paisagismo envolvido nos ambientes, torna se um artifício arquitetônico que se destaca hierarquicamente, assim como as lajes que dão a ideia de estarem flutuando.2.4 - Há um equilíbrio entre os ambientes e no contexto geral.2.5 - A composição é simples, com ambientes bem resolvidos.2.6 - Estrutura complexa, pilares passantes, estrategicamente alocados, sustentam todas as lajes que foram postas em balanço.2.7 - Os materiais envolvidos foram o vidro e concreto armado, esse aparente deixa amostra a textura natural do concreto, técnica conhecida na Europa como "betão".2.8 - O ritmo é acentuado pelas disposição das lajes, ao terem uma sequência regular na altura do pé direito e escala aplicada.2.9 - Os arquitetos brincaram com cheios e vazios, pois os dois termos estão envolvidos na obra, a falta de alvenaria como paredes e aberturas destaca os vazios ,já as plantas formando jardins em todos os ambientes e cortinas e vidraças fechadas forma o cheio .

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REFERÊNCIAS

http://www.designboom.com/architecture/http://www.architectural-review.com/http://www.pritzkerprize.com/2010/bioImagens e fotografias : Iwan Baan

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