Gastos de Produção

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Agrupamento de Escolas Josefa De Óbidos Educação e Formação de Adultos Ano Letivo 2014/2015 CURSO EFA - Técnico de Contabilidade Módulo 6218 – Gastos de Produção

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resumo sobre o módulo Gastos de Produção

Transcript of Gastos de Produção

  • Agrupamento de Escolas Josefa De bidosEducao e Formao de AdultosAno Letivo 2014/2015

    CURSO EFA - Tcnico de Contabilidade

    Mdulo 6218 Gastos de Produo

  • ContabilidadeContabilidade Geral ou FinanceiraContabilidade Analtica, de Gastos ou de Explorao

  • Contabilidade GeralO seu objetivo dar uma imagem fiel do patrimnio das entidades, da sua situao financeira e dos resultados apurados.Durante o perodo regista:As variaes operadas no patrimnio da entidadeAs causas das variaes do patrimnio.No Final do perodo regista:

  • No Final do perodo apresenta:A situao global patrimonialO valor dos resultados parciaisOperacionalFinanceiroExtraordinrioAntes de impostosO Valor do Resultado Lquido apurado no perodoDiferena entre rendimentos e gastos.

  • As informaes fornecidas pela contabilidade geral embora teis so no entanto insuficientes.Surge a necessidade de um instrumento contabilstico que permita esclarecer as condies de funcionamento interno das entidades.Este instrumento a Contabilidade Analtica, de Explorao ou de Custos.

  • Empresas IndustriaisNas empresas industriais verifica-se uma srie de transformaes a que esto sujeitas as matrias at atingirem o estado de produtos rendveis.Estas transformaes so possveis graas aco conjunta do trabalho humano e da maquinaria e equipamento.

  • Contabilidade AnalticaA principal funo da contabilidade analtica consiste em determinar e analisar os custos dos produtos que so fabricados e vendidos pela empresa, bem como a sua repartio por seces e perodos de tempo, por forma avaliar a eficcia de cada servio da empresa.

  • ObjetivosOs objetivos da contabilidade analtica so:Calcular custosControlar custosAjudar na tomada de decises.

  • Margem Comercial / Margem Industrial

    Margem Comercial = Vendas Custo das mercadorias vendidas

    Margem Industrial = Vendas Custo das matrias consumidas

  • ExemploConsidere as seguintes informaes, respeitantes a uma empresa industrial:Inventrio inicial de mercadorias 180 000 Inventrio final de mercadorias 165 000 Vendas de produtos 1 060 000 Compras de matrias 690 000

    Calcule a margem comercial.

  • InventriosOs inventrios so constitudos por:Bens que as empresas adquirem para posterior venda - empresas comerciais.Bens que as empresas adquirem para serem incorporados nos processos produtivosda empresa, s sendo vendidos aps trnsformao - empresas comerciais.

  • Classificao dos bensEstes bens podem ser classificados como:Matrias-primas: so bens adquiridos para serem transformados durante o processo produtivo e que aparecem incorporados nos produtos finais.Matrias subsidirias: so bens que se adquirem para serem utilizados no processo produtivo, mas que no se incorporam no produto final.

  • Produtos e trabalhos em curso: so bens que se encontram em fase de transformao no processo produtivo, no estando terminados e em condies de ser armazenados ou vendidos.Produtos acabados: so os bens principais resultantes do processo produtivo da empresa. Esto prontos a serem vendidos.Produtos intermdios: so bens que j passaram por vrias fases do processo produtivo da empresa. Esto aptos a serem vendidos, pois j tm valor comercial. Podem ser vendidos para serem utilizados como matria-prima no processo produtivo de outra empresa ou ser incorporados em novas fases do processo produtivo da empresa.

  • Subprodutos: so produtos secundrios que resultam do processo produtivo juntamente com o produto principal, tendo, em geral, um valor comercial mais reduzido que o produto principal.Desperdcios, resduos e refugos: so produtos que resultam do processo produtivo juntamente com o produto principal, sendo, no entanto, o seu valor econmico muito reduzido ou mesmo nulo.Mercadorias: so bens que so adquiridos pela empresa para mais tarde serem vendidos, no sendo, pois, objeto de qualquer trabalho de natureza industrial.

  • Classe 3 - InventriosDa classe 3 fazem parte vrias contas e subcontas que visam a melhor gesto de stocks da empresa.A movimentao das contas de inventrios tem 4 objetivos principais:Conhecer o valor dos inventrios da empresaDeterminar o custo dos inventrios que vendeu durante um determinado perodoFornecer vrias informaes com vista a uma tima gesto de stocksApurar o resultado que obteve com a transao dos seus inventrios.

  • Os Inventrios so ativos:detidos pela entidade para posterior venda no decurso normal da sua atividade;resultantes do processo produtivo da entidade destinados venda;Adquiridos sob a forma de materiais ou cosumveis, destinados a serem aplicados no processo de produo da entidade.

  • Inventrios Os inventrios compreendem:Bens comprados destinados a serem vendidos;Bens fabricados na entidade;Bens em curso de produo na entidade;Materiais e consumveis que se destinam a ser incorporados no processo produtivo.

  • Processo produtivo

    Forma de combinar os recursos produtivos e fases por que passam at obteno do produto final.

  • Trabalho de PesquisaProcure na internet o processo produtivo de um produto sua escolha.

    Sugesto: Processo produtivo do chocolate.

  • Estrutura de Funcionamento de uma Empresa IndustrialMatriassubsidiriasFornecedoresArmazm de matriasFbricaDesperdcios, resduos e refugosProdutosAcabadosSubprodutosArmazm de ProdutosClientesMatrias-primas

  • Componentes do Custo de ProduoOs componentes do custo de produo so:MatriasMatrias-primasMatrias subsidiriasMo-de-obra diretaGastos gerais de fabrico

  • MatriasQuando uma empresa transformadora pretende iniciar o seu processo produtivo, o primeiro passo a dar consiste em elaborar um oramento das matrias a adquirir.Desse oramento deve constar:A quantidade e o gasto das matriasnecessrias para satisfazer o programa de produo.O nvel timo em stocks de matrias.A planificacao do processo de compras, pois a sua previso quer a rutura quer o excesso de stocks, que so fonte de custos inteis.

  • GastosO conhecimento dos gastos deve sevir, sobretudo, para os reduzir o mais possvel, para se atingir o mximo de eficincia.

  • OramentosO controlo dos gastos implica a comparao entre os gastos previstos e os gastos efetivamente suportados.S assim possvel analisar desvios, determinar as causas e estabelecer responsabilidades.Os oramentos permitem estabelecer uma cronologia no processo de aquisio e previso dos fundos necessrios para o financiamento dos bens a adquirir.

  • As Empresas Industriais AdquiremMatria-prima:bem que vai ser transformado durante o processo de produo e aparece materialmente incorporado no produto final.Matria subsidiria: bem que vai ser transformado durante o processo produtivo, mas que no aparece materialmente incorporado no produto final.

  • Determinao do custo das matriasPara se determinar o custo de produo ou o preo de venda de um produto, necessrio conhecer o gasto com as matrias utilizadas na sua produo ou venda.Para isso necessrio conhecer:A movimentao dos stocks de matrias em quantidade;O valor das entradas e sadas de matrias em armazm.

  • Servio de ComprasUma empresa bem organizada dever centralizar as necessidades de matrias e a sua aquisio sob a responsabilidade de um nico servio o servio de compras.Compete ao servio de compras:Receber o pedido de compras encomendado pelos vrios departamentos da empresa;Proceder escolha do fornecedor mais adequado, com base em catlogos, amostras ou fichas individuais de fornecedores;

  • Compete ao servio de compras:Proceder encomenda, que dever constar da Nota de Encomenda enviada ao fornecedor.Conferir a Guia de Remessa emitida pelo fornecedor com a Nota de EncomendaOs servios de armazenamento, depois de conferirem as matrias entrada do armazm, devero enviar uma Guia Interna de receo ao servio de compras.

  • Servio de ContabilidadeCompete aos Servios de Contabilidade, numa primeira fase:Receber a fatura dos fornecedores;Controlar a fatura recebida com a nota de encomenda, com a guia de remessa e com a guia interna do armazm;Registar contabilisticamente a fatura recebida.

  • Servio de ArmazenagemCompete aos Servios de Armazenagem, numa primeira fase:Conferir a guia de remessa do fornecedor, verificando se corresponde ao pedido enviado ao servio de compras e se as matrias entrada conferem, quer em quantidade, quer em qualidade, com o pedido;Enviar a guia interna de receo ao servio de compras;Registar em guias internas as sadas da matrias em armazm;Elaborar fichas de Stocks em quantidades.

  • Servio de ArmazenagemCompete aos Servios de Armazenagem, numa segunda fase:Elaborar fichas de Stocks em quantidades e em valor;Elaborar e enviar a guia de remessa para os clientes;Registar as faturas enviadas aos clientes;Elaborar folhas de imputao de matrias aos departamentos fabris.

  • Servio de ArmazenagemO servio de armazenagem efetua o movimento das matrias em armazm.Deve efetuar as seguintes operaes:Armazenar as matrias aps receo e verificao;Distribuir as matrias pelos departamentos utilizadores;Registar as entradas e sadas em fichas de inventrio em quantidade.

  • Custo de CompraEm termos contabilsticos, as aquisies de matrias devem ser registadas pelo custo de compra.O custo de compra compreende:O preo de compra;Os gastos necessrios para ter as matrias em condies de serem armazenadasGastos de transporteGastos de manutenoComissesOs descontos e abatimentos concedidos pelos fornecdores devem ser deduzidos ao custo de compra.

  • Matrias de imputao direta e indiretaA imputao dos gastos com matrias fcil quando o gasto suportado para produzir apenas um determinado bem.A imputao mais dificil quando o gasto suportado para a produo de um conjunto de bens.

  • Gastos de imputao diretaIncluem-se no custo direto as matrias que se incorporam fisicamente num certo produto.Exemplos:Matrias-primasProdutos semiacabadosAlguns bens, que apesar de se poderem considerar um gasto direto, devido ao seu valor muito baixo, so considerados gastos de imputao indireta.Exemplo:pregos e parafusos.

  • Gastos de imputao indireta ou custos gerais So gastos suportados indivisivelmente por vrios produtos, sendo pois, incorporados no custo de cada produto apenas por via indireta. Exemplo: gasto com a reparao de uma mquina que utilizada na produo de vrios produtos.

  • Valorizao das Entradas As aquisies de matrias devem dar entrada no armazm pelo valor correspondente ao preo de custo. O preo de custo compreende:O preo de compraGastos necessrios para colocar as matrias em condies de armazenagemDeduzido dos descontos e abatimentos com a compra e das devolues a fornecedores.

  • Valorizao das Sadas A entidade deve optar por um dos critrios de custo a seguir apresentados:Custo mdio ponderado das entradasAps cada entrada em armazmAps todas as entradas em armazm de um dado perodoFIFO ( First In First Out)

  • Gesto das matrias em stock Um bom princpio de gesto consiste em adaptar o nvel dos inventrios de matrias em armazm s necesssidade da entidade, pois: Inventrios de matrias em excesso representam custos desnecessrios.Faltas de matrias em armazm provocam paragens no processo produtivo.

  • Stock timo A empresa deve calcular dois indicadores fundamentais:O grau de rotao de stocksO stock de segurana

  • Grau de de Rotao de Stocks Para calcular este indicador deve conhecer:O volume de vendasO volume mdio de stocksInventrio inicial+inventrio final 2

    Grau de Rotao de Stocks = Volume de Vendas Volume Mdio de StocksEste indicador pode ser calculado em quantidade e em valor.

  • Exemplo A empresa industrial Sul, SA, consumiu, em 2014, 10 000 unidades da matria Delta, avaliadas a um preo mdio por 8 100 000 . O stock inicial era de 1500 unidades, valorizadas a 750 a unidade. O stock final era constituido por 2 500 unidades, avaliadas em 850 cada unidade. Calcule o grau de rotao de stocks:Em quantidadeEm valor

  • Stock de Segurana O stock de segurana o valor do inventrio de matrias que a empresa deve possuir em armazm para poder laborar com o mximo de segurana e com um valor mnimo de investimento. O stock de segurana funo:Da velocidade de consumo dos stocksDo volume das encomendasDa cadncia das entregas

  • Stock de Segurana Para calcular o stock de segurana necessrio conhecer:Stock mnimoStock mximo O stock de segurana atinge-se quando o stock mnimo aumentado de uma margem para garantir as irregularidades de abastecimento por parte do fornecedor ou de pedidos mais aceleradospor parte da fabrica.

  • Stock de Segurana Para calcular o stock de segurana necessrio conhecer:Stock mnimoStock mximo O stock de segurana atinge-se quando o stock mnimo aumentado de uma margem para garantir as irregularidades de abastecimento por parte do fornecedor ou pedidos mais acelerados por parte da fabrica.

  • Stock mdio Se aumentarmos o stock de segurana do valor de uma encomenda, atinge-se o stock mximo. Para evitar problemas a empresa deve ter em armazm um stock que deve variar entre o stock de segurana e o stock mximo. Stock mdio = stock de segurana + meia encomenda

  • Exemplo Se uma empresa consome normalmente 8 toneladas da matria Alfa a cada 2 meses:O stock mnimo 8 tonO stock de segurana com uma margem de 30% O stock mdio = .

  • Mo de Obra Direta Em qualquer organizao, a mo de obra constitui o elemento fundamental para o seu sucesso. Ao efetuar a planificao dos recursos humanos que iro trabalhar na empresa e fundamentalmente no setor da produo, necessrio ponderar os seguintes aspectos:

  • Mo de Obra Direta Em qualquer organizao, a mo de obra constitui o elemento fundamental para o seu sucesso. Ao efetuar a planificao dos recursos humanos que iro trabalhar na empresa e fundamentalmente no setor da produo, necessrio ponderar os seguintes aspectos:

  • Mo de Obra Direta Em qualquer organizao, a mo de obra constitui o elemento fundamental para o seu sucesso. Ao efetuar a planificao dos recursos humanos que iro trabalhar na empresa e fundamentalmente no setor da produo, necessrio ponderar os seguintes aspectos:

  • O organigrama da empresa a implantarrgosCanais de comunicao entre rgos e dentro de cada rgo Quais os postos de trabalho a criar?A empresa deve preencher um quadro de necessidades de pessoal

    Local de trabalhoCompetnciasTipo de contratoN. de Pessoas Vencimento

  • Como efetuar a seleo de pessoal? Que tipos de contrato elaborar e quais as retribuies a atribuir? Quais os gastos com o pessoal a suportar? O que se espera de cada trabalhador no posto de trabalho? Perante quem ir responder o trabalhador?

  • Em que condies laborais ir trabalhar? De que mquinas e ferramentas ir dispor para poder desenvolver a sua atividade de forma produtiva? Qual a retribuio que ir auferir? De que forma ser reconhecido o trabalho desenvolvido? Como ser avaliada a sua produtividade? Qual o plano de sade, higiene e segurana a implantar para proteger os trabalhadores?

  • Classificao da mo de obraa) Mo de obra direta conjunto do pessoal fabril que trabalha diretamente na produo.b) Mo de obra indireta pessoal que no se encontra diretamente ligado fabricao dos produtos.

  • Gastos diretos de mo de obra Incluem todos os custos relativos ao trabalho prestado exclusivamente para a produo de um produto, nomeadamente:Pagamentos de ordenados e salrios afectos produo do bem;Pagamento de horas extraordinrias;Gratificaes de Natal e frias;Prmios de produtividade;Indemnizaes por despedimento;Encargos sociais.

  • Mo de obra indireta Pessoal:Dos servios tcnicos;Dos servios de vigilncia fabril diurna e noturna;De inspeo fabril;Do servio de armazenagem;Do servio de transportes internos de mercadorias e matrias fabris;Dos servios de limpeza.

  • Clculo dos gastos com o pessoal Para efetuar o clculo dos gastos com o pessoal afeto ao setor produtivo, a entidade precisa de saber:Quantos postos de trabalho existem na empresa;Qual o n. de pessoas em cada posto de trabalho;Qual o n. de pessoas que desempenham as suas funes a tempo inteiro e a tempo parcial;

  • Quanto custa cada posto de trabalho, quer em termos de salrios, quer em termos de encargos sociais; Qual o montante dos gastos fixos e dos gastos variveis; Qual o valor dos gastos adicionais com formao de pessoal fabril.

  • Quanto custa cada posto de trabalho, quer em termos de salrios, quer em termos de encargos sociais; Qual o montante dos gastos fixos e dos gastos variveis; Qual o valor dos gastos adicionais com formao de pessoal fabril.

  • Remuneraes fixas e variveis Os gastos com mo de obra especializada fazem parte dos chamados custos industriais. Nas empresas em que os salrios constituem o elemento mais importante do custo industrial, o clculo dos gastos com o pessoal extremamente complexo.

  • H trabalhadores:Pagos hora;Pagos ao ms, como engenheiros, chefes de oficina, empregados fabris;Pagos em funo das peas produzidas;Trabalhadores a tempo parcial. Sendo assim, existem diversos sistemas salariais.

  • Sistemas Salariais Salrio baseado no tempo Salrio pea Salrios com prmios individuais Salrios com prmios coletivos

  • Salrio baseado no tempo O salrio calculado com base no tempo de presena do trabalhador no posto de trabalho. um sistema que entra em linha de conta com a produtividade do trabalhador. Pode ser utilizado: em postos de trabalho industriais em que a produo depende mais da qualidade do que da quantidade de bens produzidos.quando o ritmo de trabalho do operrio depende do ritmo do trabalho das mquinas.

  • Salrio pea O operrio pago em funo das peas produzidas e no em funo do tempo de trabalho. Estimula o volume de produo. Pode conduzir ao esgotamento dos trabalhadores.

  • Exemplos Trabalhos de reparao e ajustamento de mquinas pagos em funo do tempo de trabalho. Trabalho repetitivo de execuo pode ser pago pea. Muitas empresas optam por pagar um salrio base garantido, que assegure que o trabalhador viva com um mnimo de dignidade.

  • Salrios com prmios individuais Este tipo de remuneraes engloba duas partes:Uma parte fixa garantidaUma parte que funo da produtividade do operrio

  • Salrios com prmios coletivos aplicado quando a empresa deseja elevar o seu nvel de produtividade como um todo ou de um determinado setor. As empresas utilizam este tipo de remuneraes quando procuram incentivar as trabalhadores a trabalharem em unio, de modo a atingirem os objetivos estabelecidos pela gesto empresarial.

  • Determinao do tempo de trabalho e seu controlo Qualquer empresa deve:Saber qual o tempo de presena de cada trabalhador na empresa;O tempo que cada trabalhador gasta no desempenho das tarefas que lhe so confiadas.

  • Controlo do tempo de presena O controlo informatizado do tempo de presena do trabalhador atualmente o mais utilizado pelas empresas. entrada na empresa o trabalhador marca o ponto, ou seja, imprime qual a hora exata de entrada na empresa. sada, o operrio marca tambm automaticamente a hora exata em que deixa o seu posto de trabalho.

  • Controlo do tempo de trabalho A empresa deve conhecer exatamente o tempo de trabalho do operrio, para:Determinar exatamente o valor a pagar ao empregado, sobretudo se este: funo do volume de produo depende de prmios individuaisPoder afetar os gastos com o pessoal ao custo industrial dos bens produzidos.

  • Clculo das taxas horrias A partir das folhas de trabalho enviadas pelo departamento fabril, a contabilidade: calcula as taxas horrias efetua a repartio das remuneraes por produtos ou por seces

  • Afetao dos gastosExistem operrios que: Desempenham sempre a mesma tarefa Desempenham atividades de durao varivel Trabalham na produo em srie de peas ou por encomenda.

  • Taxa Horria Mdia A taxa horria mdia calculada dividindo os gastos suportados com o pessoal em determinado sector industrial pelo nmero de operrios que l trabalham. Estes gastos incluem:SalriosEncargos sociaisDespesas com alimentaoDespesas com formaoGastos extraordinrios

  • Clculo do custo horrio mdio O clculo do custo horrio mdio da mo de obra direta pode ser efetuado:Para toda a fbrica;Por categorias contratuais;Por departamento ou centro de custos. A primeira hiptese a menos correta.

  • Mensualizao No final de cada ms a empresa deve calcular os gastos que suporta com a mo de obra direta ao seu servio.

  • Exemplo Os operrios especializados de um determinado departamento trabalharam 10 000 horas. Auferiram um rendimento de 125 000. Os encargos sociais somaram 40 000.

    Calcular a taxa mdia horria.

  • Exemplo- Imputao de gastosCusto global 100 000Encomenda n. gastos com mo de obra direta 420 4 000 h a 25 /h 421 3 000 h a 27,5 /h 422 5 000h a 22,5/h

    Taxa horria = 100 000 = 0,339 295 0004000x25=100 000 100 000x0,339= 33 9003000x27,5=82 500 82 500x0,339= 27 9655000x22,5=112 500 112 500x0,339= 38 135 100 000

  • Sociedade Industrial Rui & Ramos, L.daDurante o perodo de 2012 consumiu 48 000 unidades da matria prima Gama que custaram 542 000 euros.Inventrio inicial 1 500 unidades a 10,30/unidade.Inventrio final 1 300 unidades a 11,60 /unidade.Stock mdio em quantidade e valor.Grau de rotao de stocksSabendo que a empresa consome normalmente 4000 unidades por ms, determine:O stock de segurana, supondo uma margem de segurana de 60%O stock mdio.

  • Gastos Gerais de Fabrico Os gastos gerais de fabrico so todos os gastos que no so considerados como matrias primas ou mo de obra direta. So nove as categorias de gastos gerais de fabrico que se encontram nas empresas industriais. Os gastos gerais de fabrico so em grande nmero e variam de empresa para empresa, de acordo com a sua natureza e dimenso.

  • Gastos Gerais de Fabrico Mo de obra indireta e seus encargos conjunto dos trabalhadores que desenvolvem a sua atividade no setor produtivo da empresa, mas que no operam diretamente com o bem em transformao. Incluem servios gerais tcnicos e de vigilncia da produo que no foram includos no gasto diretoIncluem, normalmente, gastos com trabalhadores ligados receo, expedio,verificao, armazenagem, portaria, vigilncia, transporte interno e limpeza.

  • Gastos Gerais de Fabrico

    Materiais indiretos incluem todos os gastos com materiais consumidos que no so incorporados no bem em transformao, pois no fazem parte diretamente do produto acabado. Exemplos: lubrificantes, peas de substituio e material de desperdicios.

  • Gastos Gerais de Fabrico

    Servios auxiliares gastos com servios e bens produzidos pela empresa ou adquiridos a terceiros que servem de apoio complementar relativamente produo desenvolvida.Exemplos: gastos com energia trmica e hidroeltrica, gs e gua.

  • Gastos Gerais de Fabrico

    Servios auxiliares gastos com servios e bens produzidos pela empresa ou adquiridos a terceiros que servem de apoio complementar relativamente produo desenvolvida.Exemplos: gastos com energia trmica e hidroeltrica, gs e gua.

  • Gastos Gerais de Fabrico

    Manuteno e reparao correntes so gastos suportados pela empresa com as manutenes e reparaes correntes de maquinaria, instalaes e equipamentos do setor fabril.

  • Gastos Gerais de Fabrico Gabinetes tcnicos gastos que a empresa suporta com estudos, projetos, desenhos e experincias. Assistncia social - gastos que a empresa suporta com o refeitrio, enfermaria, proteo social e formao profissional. Direo tcnica - gastos que a empresa suporta com dirigentes tcnicos. Depreciaes quotas de depreciao da maquinaria, equipamento e instalaes fabris. Outros gastos como seguros de incndio e alugueres de instalaes fabris.

  • Critrios de Imputao e Mensualizao No que respeita ao clculo do custo de produo, as empresas podem ser divididas em dois grupos:Empresas com produo descontnua e diversificada;Empresas cuja produo contnua, em massa, fabricando produtos semelhantes.

  • Empresas com produo descontnua e diversificada Diz-se que estas empresas trabalham por encomenda, pois a produo constituda por unidades bem diferenciadas. A encomenda constituda por um produto ou conjunto de produtos semelhantes bem diferenciados, em qualidade, tipo e dimenso. Exemplos: fbricas de mobilirio, estaleiros navais, empresas de construo civil e de artesanato. Os custos so imputados diretamente a determinada encomenda.

  • Caratersticas fundamentais do sistema A transformao tem incio quando imitida uma ordem de produo para uma encomenda; Cada encomenda deve ser claramente diferenciada das outras, sendo elaborada uma ficha de encomenda para cada ordem de produo; Em cada ficha de encomenda, devem ser registados todos os gastos respeitantes ao bem a produzir.

  • Custo Industrial O custo industrial de cada encomenda obtem-se somando:A matria prima utilizadaA mo de obra diretaUma parcela dos gastos gerais de fabrico.

  • Imputao dos Gastos Gerais As empresas utilizam um dos seguintes critrios de imputao:Gastos com mo de obra diretaGastos com matrias-primasCusto primoHoras/mquinas trabalhadasQuantidade de matrias-primas consumidasNmero de horas diretas trabalhadas

  • ExemploOs gastos gerais de fabrico da empresa EME, Indstrias, SA, a imputar a trs encomendas somam 20 000 .

    Faa a repartio dos gastos gerais de fabrico, utilizando os seis critrios de imputao.

    Encomenda n.Matrias-primas consumidasMo de obra diretaHoras- mquina3082 000 kg a 150 /kg8 000 h a 25,00 /hora4 000 h3096 000 kg a 100 /kg6 000 h a 27,50 /hora5 000 h3104 000 kg a 125 /kg10 000 h a 22,50 /hora6 000 h

  • Base de ImputaoJustificaoMo de obra diretaO gasto com a mo de obra direta superior ao dos outros fatoresExiste uniformidade nos salrios pagos Gastos com matrias-primasO gasto com matrias-primas superior ao dos outros fatoresAs quantidades de matrias gastas e a durao das tarefas so similaresCusto primoEvita os inconvenientes dos dois critrios anterioresHoras-mquinas trabalhadas usado quando os gastos de manuteno das mquinas, instalaes e equipamentos so elevados Quantidade de matria- prima consumida utilizado quando as quantidades de matrias utilizadas por encomenda so homogneasNmero de horas trabalhadas usado quando a quantidade de horas usadas na produo fundamental

  • Empresas cuja produo contnua, em massa, fabricando produtos semelhantes Neste tipo de empresas em que a produo continua e o custo do produto calculado indireta e periodicamente, em geral mensalmente, s se pode calcular o custo mdio de toda a produo, referida a determinado espao temporal. Estas empresas calculam o custo referente a um determinado centro de produo e verificam qual a sua incidncia sobre as unidades que o centro fabricou. Estas unidades a que se referem os custos recebem o nome de unidades de obra e podem ser expressas em quilos, litros, metros, tempo de trabalho, etc.

  • Clulas de Explorao O departamento de produo das empresas indutriais encontra-se dividido em clulas de explorao bem diferenciadas, em que se realizam determinadas atividades fabris.

  • Clulas de Explorao Cada clula de um departamento de produo apresenta as seguintes caractersticas: constituda por um agrupamento de meios que concorrem para um fim comum;Cada centro tem sua frente uma pessoa responsvelA sua atividade mede-se em quilos, litros, metros ou em tempos de trabalho Os centros de produo constituem seces homogneas.

  • Seces Homogneas So divises reais da empresa, agrupando as que concorrem para um objetivo comum e cuja atividade medida em unidades fisicas denominadas unidades de obra.

  • Anlise e apuramento do custo de produo Nas empresas industriais, o custo de produo o somatrio dos gastos.Tais gastos abrangem os custos de todas as fases por que as matrias e/ou produtos intermdios passam na fbrica at atingirem a forma de produto acabado.

  • Custo Industrial O custo industrial ou custo sada da fbrica o somatrio de trs grandezas:Matrias-primas todas as matrias ou materiais consumidos na fabricao que, aps as operaes de transformao, do origem a produtos acabadosMo de obra direta remuneraes e encargos com o pessoal fabril que trabalha diretamente na produo.Gastos gerais de fabrico todos os gastos fabris que no so nem matrias-primas nem mo de obra direta.

  • Gastos Gerais de Fabrico - exemplosDireo fabrilGabinetes tcnicosEletricidadeguaSeguro de incndioMo de obra indiretaMatrias subsidirias e materiais diversosExemplo: gasleo consumido no aquecimento dos fornos. DepreciaesEtc.

  • Embalagens As embalagens podem ou no ser consideradas no custo industrial.So consideradas no custo industrial quando os produtos no podem sar da fbrica sem estarem devidamente acondicionados em embalagens apropriadas.Exemplo Numa empresa de torrefao de caf, o custo industrial do caf empacotado inclui:Custo da matria-prima- caf verde ou cruCusto com operaes de torrefao e empacotamentoCusto das embalagens sacos de celofane, sacos de alumnio, caixas de carto, etc.

  • Custo Primo soma dos gastos com as matrias-primas consumidas e com a mo de obra direta aplicada chamamos custo primo, primrio ou direto.

  • Custo Industrial O Custo Industrial obtm-se pela soma do custo primo com os gastos gerais de fabrico.Ao custo industrial tambm se d o nome de preo de venda mnimo, ou seja, o preo abaixo do qual a empresa tem prejuizo.

  • Custo Direto Abrange os gastos suportados pela empresa que se identificam de forma direta com o produto:Matrias-primasMo de obra diretaCD = MP + MOD

  • Custo Industrial ou de Produo Soma de todos os gastos da rea fabril, que direta ou indiretamente, so necessrios para o fabrico dos produtos.

    CI = MP + MOD + GGFCI = CD + GGF

  • Custo de Transformao Soma dos gastos necessrios para transformar as matrias-primas em produtos acabados.

    CT = MOD + GGFisto ,CI = MP + CT

  • Custo de Compra O custo de compra de um inventrio inclui:O preo de compraDireitos de importaoImpostos que incidem sobre a aquisio dos bens e que no so recuperveisCustos de transporteGastos com o manuseamento dos bens Custos diretamente associados aquisio de produtos acabados e matrias.

  • Custo de Compra Ao preo de compra devem ser deduzidos:Descontos comerciaisAbatimentos e outros itens semelhantes.

  • Custo de Converso Designam-se como custos de converso dos inventrios todos os custos diretamente relacionados com as unidades de produo, como:Mo de obra diretaGastos gerais de produo, fixos ou variveis

  • Custo Industrial dos Produtos AcabadosCIPA = Custo das Matrias-Primas + Mo de Obra Direta + Gastos Gerais de Fabrico

  • Custo Industrial dos Produtos VendidosCIPV = Inventrio Incial de Produtos Acabados + Custo Industrial dos Produtos Acabados - Inventrio Final de Produtos Acabados

  • Gastos Gerais de Produo Os Gastos Gerais de Produo designam-se:Fixos quando se mantm relativamente constantes, independentemente do volume de produo. Exemplos:Depreciao e manuteno de imveis e de equipamentos fabrisCusto de gesto e administrao fabris.Variveis tambm designados custos indiretos de produo. So os que variam de forma direta ou quase direta com o volume de produo. Exemplo: matrias-primas.

  • Capacidade Normal Desigana-se como capacidade normal o volume ou valor que se espera que a entidade produza durante vrios perodos em condies normais de funcionamento.O valor dos gastos fixos a imputar a cada unidade produzida no deve ser aumentado ou diminuido como consequncia de variaes ocasionais ou anormais de produo.No deve ser aumentado como consequncia de uma baixa na produo.

  • Capacidade Normal Desigana-se como capacidade normal o volume ou valor que se espera que a entidade produza durante vrios perodos em condies normais de funcionamento.O valor dos gastos fixos a imputar a cada unidade produzida no deve ser aumentado ou diminuido como consequncia de variaes ocasionais ou anormais de produo.No deve ser aumentado como consequncia de uma baixa na produo.

  • Emprstimos ObtidosOs custos dos emprstimos obtidos devero ser includos no custo dos inventrios, desde que estejam diretamente relacionados com a produo do bem.

  • Custo dos inventriosNo devem ser incluidos nos custos dos inventrios e portanto no custo dos bens produzidos:Quantidades anormais de matrias danificadasGastos gerais administrativos que no contribuam para colocar as existncias no seu localCustos para efetivar a venda.