Gato malhado e andorinha sinhã

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Personagens

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Olhos pardos que reflectiam maldade, feio, corpanzil forte e ágil, de riscas amarelas e negras. Tinha meia-idade, egoísta, mau humorado, convencido. Vivia como se fosse um vagabundo, carente de carinhos.

A caracterização indirecta verifica-se pela maneira como as personagens reagiam após o Gato ter conhecido a Andorinha, porque, até então, ninguém lhe dava atenção e afecto. Escrevia-lhe sonetos (plagiados), falava bem com aqueles que ele tratava mal. Mesmo assim, a sua fama de mau persegue-o até ao fim da obra.

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A Andorinha é risonha, alegre, aventureira, bela, gentil, uma jovem que adora conversar e mantinha boas relações com todos. A sua vida era cristalina até que conheceu o Gato Malhado.

A Andorinha viu-o como um desafio: ouvira falar muito mal dele, e até fora proibida de chegar perto dele, mas essa situação aguçou-lhe mais a vontade de conhecê-lo melhor. O narrador acha-a “louquinha” por esta querer falar com o inimigo.

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É belo, gentil, raça volátil. É o professor de canto da Andorinha e pretendente. É com ele que a Andorinha vai casar. Ele desperta ciúmes no Gato, porque é uma ave.

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Tinha passado algum tempo num seminário e dava aulas de religião. Por debaixo da capa religiosa, é um hipócrita, covarde e devasso, que fazia propostas indecentes ao público feminino. É o único que falava "a língua dos homens".

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O Galo, polígamo, “maometano”, devasso orgulhoso (nota-se até no nome!). Foi o juiz do casamento da Andorinha e do Rouxinol.

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Companheiro do Vento, o Sapo é quem conta a história da obra ao narrador. Ele é visto como um ilustre, um intelectual, um académico, que vai denunciar para o leitor

que o Gato plagiou sonetos.

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Fazia longas viagens, levando a correspondências do parque. Tinha boa índole, mas era visto como um tolo porque a Pomba-Correio traia-o com o Papagaio

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É vista como uma figura com muito prestígio, respeitada por todos, pois era descendente de um touro argentino. É tranquila, circunspecta, um pouco solene e irónica.

No entanto, possuía um temperamento vingativo e um humor variável. Sua língua é uma mistura de português com espanhol para dar um certo prestígio, mas a sua língua é o português.

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É um animal que, por si só, tem uma carga simbólica poderosa e importante. É o animal mais temível de todos. Morava fora do parque e foi afugentada pelo Gato.

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Sabia a vida de todos no parque e é com ela que o Gato falava mais.

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Serviam para ajudar a compor o ambiente do parque.

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Ajudam a compor o ambiente no que diz respeito à vida social do parque. Uma das frases que estas personagens acham importante para ilustrar a condenação do amor do Gato e da Andorinha vista pelas personagens é dita pela Pata: “pata com pato, [...] andorinha com ave, gata com gato”.

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