IMPERIAL GAZETA

Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Junho de 2016 Ano XXI Número 245 www.brasilimperial.org.br

Surrealismo Republicano

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O adesivo “Restaure a ordem! Monarquia” estava na gráfica quando foi lançado o novo logotipo do governo federal com os embolorados dizeres republicanos “Ordem e Progresso”. Coincidência ou não, ambos chamam a Nação à “ordem”. Mas não nos esqueçamos que foi a “ordem” republicana que, depois de 127 anos, conduziu o País à atual anarquia. A verdadeira “ordem” só poderá ser estabelecida com a Restauração Monárquica. Isso por uma razão muito simples: na Monarquia o soberano é o símbolo vivo da nação, personifica sua tradição histórica, lhe dá unidade e continuidade, é educado desde criança para reinar com honestidade e competência, enquanto na República o presidente é um funcionário público cuja origem sabe-se lá qual é, substituído a cada quatro anos, quando não despejado antes. VAMOS ENTÃO LUTAR PELA NOSSA ORDEM! Se cada monarquista colar o adesivo no pára-choque de seu carro e o distribuir a outros, supondo que cada veículo seja visto diariamente no mínimo por 10 pessoas, multiplicaremos de modo explosivo a visibilidade de nossa nobre causa. O adesivo pode ser adquirido na loja virtual da Livraria Editora (pacotes com 10): http://www.livrariapetrus.com.br/Produto.aspx?IdProduto=305&IdProdutoVersao=316

CAMPANHA "RESTAURE A ORDEM! MONARQUIA"

Da Redação

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A realidade republicana de cada dia tem se mostrado cada vez mais surreal, e temos a certeza de que o nosso povo não merecia isso. Mas temos que deixar claro que os monarquistas brasileiros não estão chocados nem perplexos com a surrealidade republicana brasileira, antes disso estamos confirmando tudo aquilo que não nos cansamos de repetir há quase 127 anos, qual seja: que esta, nada mais é do que uma república de ladrões. Em 11/08/1992 em carta ao Jornal do Brasil, eu já perguntava: Quando a república não foi uma caverna de Ali Baba? E tenho a certeza de que a quantidade de ladrões já era infinitamente maior do que os 40 das Mil e uma Noites. Como eu havia comentado anteriormente, as reputações não ilibadas de alguns membros do governo Temer seriam um problema, o que posteriormente se mostrou real, que o diga o senador Jucá. Mas nessa trajetória do inesquecível ano de

O Surrealismo Republicano Brasileiro de cada dia.

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

2016, devemos registra o capítulo das gravações do Sr. Sérgio Machado, o homem bomba II, gravações essas que a atual oposição, se apegam como prova do golpe, mas na verdade foi uma grande jogada do ex-presidente da Transpetro, pois ao entabular diálogos sobre como evitar as delações premiadas que se estavam materializando, ele na verdade estava, no seu entendimento, criando provas para escorar as suas afirmações, em conversas com os “amigos” do peito, a quem ele “ajudou” muito, os diálogos falando em estancar a sangria da Lava Jato, são meros pretextos para puxar afirmações comprometedoras outras , pois se houvesse como um governo pós impeachment acabar com a Operação de Curitiba, a própria presidente afastada teria feito. O surrealismo das gravações de Machado é interessantíssimo, pois o tempo todo ele se preocupa com as delações dos outros e no fim ele acabou fazendo a sua, que certamente tem que ser provada ou comprovada, mas que vai nos fornecer muitas histórias para contar, esperemos os próximos capítulos, pois o capítulo do pedido de prisão dos coronéis Sarney(domiciliar) e Calheiros e do Escudeiro Jucá, formulados pelo Procurador Geral da república foram suprimidos pelo ministro Zavascki. Devemos recapitular que aquilo que Machado afirma de que a “a Petrobras é a madame mais honesta dos cabarés do Brasil”,

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só vem confirmar aquilo que eu afirmo há muito tempo, de que não deveriamos ser ingênuos de achar que o problema se restringia apenas à Petrobras, e que em função disso, as estatais todas devem ser auditadas, bem como os fundos de pensões das estatais, pois tenho certeza que descobriremos que o estrago foi grande, muito grande, e a punição para os protagonistas e os coadjuvantes desses estragos tem de ser exemplares. O governo Temer tem encaminhado coerentemente alguns ajustes na área econômica, cuja equipe formada merece nosso aplauso, o mesmo não podemos falar de algumas outras áreas, pois o PMDB, como partido fisiológico, não ajuda muito, haja vista que até pouco tempo estava fechado com os petralhas. Algumas propostas que o governo tem colocado merecem atenção, tais como a moralização das indicações, agora profissionalizadas, dos executivos da estatais, para acabar com a farra de se nomear ilustres incompetentes com a finalidade de espoliar as mesmas; isso se efetivando será um elemento positivo para o governo, até para frustrar as ambições dos partidos da base de apoio que já hoje querem cargos nas estatais e nos fundos de pensão, e sabemos porque eles querem esses cargos. Outro item a ser mencionado é a limitação dos gastos públicos, o que será positivo para se disciplinar os gestores públicos a buscarem eficiência e produtividade na administração direta e indireta. Um dado que o governo deveria pensar e efetivar é a formulação de metas a serem atingidas nos serviços públicos, com

rebaixamento de gestores ineficientes, com redução de salário, caso não sejam capazes de prestarem serviços (ele e suas equipes) satisfatórios para a população. Uma medida humanitária criada pelo atual governo deve ficar registrada, a de deixar um avião da FAB de prontidão em caso de haver a necessidade de transporte de órgãos humanos doados para salvar vidas. A oposição como vimos na delação de Sérgio Machado também é chegada numa doação de “empreiteiras amigas”, assim em nada se diferenciam dos outros, alegam o que os outros alegam de que só receberam doações legais aprovadas pela justiça eleitoral, ou seja, não viram o disco, e se dizem surpresos, pois não sabiam que as doações eram de dinheiro desviado (roubado) dos contratos superfaturados; esquecem-se de que ninguém dá nada sem uma retribuição, e as “empreiteiras amigas” muito menos. Ou então vão ter que provar que a sua ingenuidade chegava a tanto, mas como velhos comunistas isso será difícil. O tempo comprovará que nessa história não existem santos, só demônios de todos os lados, demônios republicanos como tanto gostam de afirmar. Suas manifestações contra o “golpe”, são manifestações de claque, financiada pela CUT, com o dinheiro dos trabalhadores, e do próprio governo anterior, que financiava também o MST e a interessante instituição chamada Juventude Socialista, que ninguém sabe para que serve. Junto aos trios elétricos com as bandeira vermelhas com a foice o martelo, que eles tiraram da lata de lixo da história, se mostram solidários com a “presidenta”, e o ex-quase ministro e ex-presidente Lula, tem feito ameaças etílicas de se candidatar em 2018, mas até lá muita história vai rolar, e quem sabe morando na Papuda ele não possa

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dar expediente no Planalto e assim não se candidata. Outro capítulo cujo fim se aproxima é o da cassação do deputado Eduardo Cunha, após várias procrastinações. Um dado a se confirmar é o fato do referido deputado ter

declarado é que não cairia sozinho, e que levaria consigo diversos parlamentares que teriam o rabo preso e nisso devemos apoia-lo, pois ele já vai tarde e levando outros picaretas como ele será melhor ainda.

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No dia 17 de maio, realizou-se no Auditório Sena Madureira na sede do Clube Militar, na cidade do Rio de Janeiro, sob presidência do Cel. Claudio Moreira Bento Presidente da FAHIMTB), a cerimônia da Academia de História Militar Terrestre do Brasil/ Rio de Janeiro - Marechal João Baptista de Mattos, da posse do seu 1° presidente de honra, o Gen. Ex. Fernando Azevedo da Silva (Comandante Militar do Leste), sendo este oficial de infantaria paraquedista. Nessa mesma solenidade tomou posse na Cadeira Especial General Plínio Pitaluga, o Gen. Div. Gilberto Rodrigues Pimentel (R1), presidente do Clube Militar, oficial de cavalaria, que fez um dicurso emocionado do grande aprendizado profissional adquirido ao longo do convívio com o referido Gen. Pitaluga, que foi comandante da cavalaria da FEB entre outras missões. Compareceram à esse evento diversas personalidades, entre elas destacamos o V. Alte. (EN) Sena Bittencourt chefe da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, além dos diversos sócios da AHIMTB e da Federação da Academias de História Militar Terrestre do Brasil, entre estes o Conselheiro Luís Severiano Soares Rodrigues (sócio correspondente), que levou aos empossados os votos do Instituto Brasil Imperial, de sucesso nesta jornada de contribuir para engrandecimento da história militar brasileira.

Posse na Academia de Historia Militar Terrestre do Brasil - AHIMTB

Da Redação

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No dia 20 de maio, no salão de exposições do Ateliê Belmonte, se deu a noite de autógrafos do lançamento do livro: Princesas Isabel e Leopoldina - Mulheres Educadas para Governar, editora Appris. Da historiadora prof. mestra. Jaqueline Vieira de Aguiar, livro que enfoca a educação das filhas de D. Pedro II, no seu aspecto particular das filhas do governante estar preparadas para exercerem as funções de governo, no caso de Isabel por ser a herdeira do trono e no caso de Leopoldina como consorte de um duque alemão. Para esse evento o Ateliê Belmonte, do arquiteto Luciano Cavalcanti de Albuquerque, localizado no centro histórico do Rio de Janeiro, preparou uma exposição com o acervo pessoal do proprietário, de fotografias da família imperial e cartas trocadas entre suas antepassadas e as duas princesas estudadas no livro em questão. Em nota devemos esclarecer que o referido Luciano Cavalcanti é descendente da condessa de Belmonte, do visconde de Magé e do barão de Pirapama. O evento foi prestigiado por alguns dos mais destacados militantes monarquistas brasileiros, tais como o barão de Saboia Bandeira de Mello, subprocurador geral da república; o conselheiro Luís Severiano Soares Rodrigues, do Instituto Brasil Imperial; o prof. Bruno de Cerqueira, presidente do Instituto Cultural D. Isabel I. A Redentora; o prof. Claudio Prado de Mello, presidente do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro; entre os demais convidados.

Lançamento de Livro sobre a educação das Princesas.

Da Redação

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No último dia 4, foi realizado, no Windsor Florida Hotel, no Rio de Janeiro, o XXVI Encontro Monárquico Nacional, tradicional evento que reuniu veteranos e jovens e ardorosos monarquistas, vindos de todas as partes do Brasil. Em nossa primeira publicação acerca do Encontro Monárquico, feita no dia, deixamos de publicar algumas fotos, referentes às primeiras atividades do evento, incluindo o momento, antes da abertura dos trabalhos, em que os presentes entoaram o Hino da Independência. Na abertura dos trabalhos, o Príncipe Dom Rafael do Brasil, 4º na Linha de Sucessão ao Trono Brasileiro, leu a mensagem pessoal de seu tio, S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, impossibilitado de comparecer, a todos os monarquistas presentes e aos que assistiam à transmissão. Em seguida, Sua Alteza proferiu seu próprio discurso, onde reafirmou seu compromisso de estar sempre a serviço da Nação. Ato contínuo, seguiu-se a palestra “Uma visão transcendente da Monarquia”, ministrada pelo Prof. Dr. Ibsen Noronha, destacado monarquista natural de Brasília, que leciona História do Direito e História da Administração Pública na Universidade de Coimbra, em Portugal.

O XXVI ENCONTRO MONÁRQUICO NACIONAL

Da Redação

A mesa de honra do XXVI Encontro Monárquico Nacional, composta pelo Príncipe Imperial do Brasil Dom Bertrand de Orleans e Bragança (centro), ladeado pelo Abade Emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, Dom José Palmeiro Mendes, OSB, e pelo Procurador Geral do Estado de Goiás, Dr. Ronald Bicca (esq.), pelo Corregedor Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina, Dr. Gilberto Callado, e pelo cientista político português Dr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca.

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Pintor, cenógrafo e professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes, da qual foi um dos fundadores, Debret retratou a Família Real, registrou grandes eventos políticos, como a “Aclamação de D. João VI” e a “Coroação de D. Pedro I”, escolheu as cores do Brasil, desenhou coroas, ordens honoríficas, cetros e moedas, além de criar cenários para as festividades e teatros oficiais; mas foi como fino e livre documentarista que revelou, para a Europa e o Brasil, a nova nação, miscigenada e contrastante. Nos 15 anos passados no Brasil, como registrou Lygia Cunha, a maior especialista da Biblioteca Nacional no acervo iconográfico sobre o Brasil do século XIX, Debret produziu o mais vasto e notável documentário sobre usos, costumes, vistas e acontecimentos históricos em nossa terra, publicando-o depois de voltar para a França em 25 de julho de 1831, e o fez “com uma paleta profundamente influenciada pela natureza brasileira”. Segundo Gilberto Freyre, ele nos legou “as primeiras observações de interesse a um tempo artístico e sociológico”. A edição lançada pela Imesp – a primeira feita a partir das litogravuras aquareladas originais – foi organizada pelo sociólogo e filósofo francês Jacques Leenhardt,

Reedição de obra histórica de Debret conta com apoio da Biblioteca Nacional

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também responsável pela primeira edição do livro na França, publicada no ano passado e autor do estudo “Um olhar transversal sobre a construção da nação brasileira”, que acompanha a obra. Com 652 páginas, esta edição é a primeira feita no

Brasil em um único volume. Segundo a Imesp, o livro pode ser adquirido no site de sua livraria, http://livraria.imprensaoficial.com.br/ e em livrarias das principais capitais do país.