Gazeta do Oeste

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Gazeta DO OESTE DIVINÓPOLIS•MG | TERÇA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2011 | ANO XIX | N.º 1.647 | R$ 2,50 Alunos revoltados com a greve que dura quase três meses e que recomeçou em Divinópolis, fazem manifestação pela cidade contra o governo estadual. Os alunos invadiram uma conferên- cia que estava acontecendo na Câmara dos Vereadores e foram aplaudidos. PÁGINA 04 A chácara João Paulo II, única clínica especializada em tratamento para jovens usuários de drogas do município, corre o risco de fechar as portas por falta de verba. O tratamento é gratuito e a clínica só sobrevive através de doações. PÁGINA 05 Setor de venda direta bate recorde e contribui para a economia do país Moradores lacram janelas de casa por causa de barulho de bar “FOrA ANAStASIA” PÁGINA 04 Clínica de tratamento para jovens usuários de drogas pode fechar Carro capota no centro Dois carros provocaram um acidente na manhã de ontem na esquina das ruas Goiás e Mato Grosso. Com a batida, um dos veículos capotou. Testemunhas alegaram que um dos veículos estava em alta velocidade. Os motoristas tiveram apenas escoriações. PÁGINA 21 Luciano Eurides Letícia Menezes Morador da Avenida Divino Espírito Santo teve que lacrar as janelas de casa por causa do barulho vindo de um bar que fica na mesma rua. A secretaria de meio ambiente declara que tem monitorado o local. PÁGINA 05 Flaviane Oliveira Carreta bate em dois carros, um poste, uma casa e mata duas pessoas tucanos convocam militantes, de olho no pleito presidencial Sem freio Eleições 2014 PÁGINA 21 PÁGINA 03

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edição 1647

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GazetaDO OESTE

DIVINÓPOLIS•MG | terça-feira, 30 de agosto de 2011 | ANO XIX | N.º 1.647 | r$ 2,50

Alunos revoltados com a greve que dura quase três meses e que recomeçou em Divinópolis, fazem manifestação pela cidade contra o governo estadual. Os alunos invadiram uma conferên-cia que estava acontecendo na Câmara dos Vereadores e foram aplaudidos. Página 04

A chácara João Paulo II, única clínica especializada em tratamento para jovens usuários de drogas do município, corre o risco de fechar as portas por falta de verba. O tratamento é gratuito e a clínica só sobrevive através de doações.

Página 05

Setor de venda direta bate recorde e contribui para a economia do país

Moradores lacram janelas de casa por causa de barulho de bar

“FOrA ANAStASIA”

Página 04

Clínica de tratamento para jovens usuários de drogas pode fechar

Carro capota no centro

Dois carros provocaram um acidente na manhã de ontem na esquina das ruas Goiás e Mato Grosso. Com a batida, um dos veículos capotou. Testemunhas alegaram que um dos veículos estava em alta velocidade. Os motoristas tiveram apenas escoriações. Página 21

Luciano Eurides

Letíc

ia M

enez

esMorador da Avenida Divino Espírito Santo teve que lacrar as

janelas de casa por causa do barulho vindo de um bar que fica na mesma rua. A secretaria de meio ambiente declara que tem monitorado o local. Página 05

Flaviane Oliveira

Carreta bate em dois carros, um poste, uma

casa e mata duas pessoas

tucanos convocam

militantes, de olho no pleito presidencial

sem freio

eleições 2014

Página 21

Página 03

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/1102 oPiNiÃo

Sendo a mente o principal dispositivo da psicologia humana, só nela é possível firmar a esperança lógica de poder experimentar uma mudança favorável e positiva na condução da vida para um futuro melhor, já que isso implicaria tomar contato com o conhecimento que dá ao homem o domínio dos elementos ou das forças que operam no cenário da existência humana. Esse domínio deve ser alcançado mediante contínuos esforços para não frustrar as ânsias do espírito, que busca o caminho de sua liberação pelo conhecimento. É a liberação de todas aquelas limitações que oprimem o homem e o inabilitam para possibilidades maiores no transcurso de sua caminhada pela evolução consciente; liberação da ignorância que adormece sua inteligência e das sombras que obscurecem sua razão, impedindo que o entendimento possa desfrutar a sublime felicidade que implica a posse de tão precioso poder.

Preparar a mente deve ser o alvo, o objetivo básico, e para isso terão de tender todos os empenhos da criatura humana, se quiser transformar sua vida limitada e exposta às contingências de uma luta extenuante, e predispor seu espírito a uma nova forma de vida que substitua seu destino incerto por um futuro pleno de ventura. Mas isso não se consegue pelo simples fato de ler um livro, ou dois, ou muitos, nem se aprofundando em teorias, ou seguindo métodos que não passam de belas palavras.

A Logosofia mostra que, para evitar desvios e perda de tempo, é preciso partir de um princípio inquestionável

Este princípio, que tem de ser sem dúvida alguma o que encaminhe os primeiros passos, está determinado pela lei que rege todos os processos. Isso quer dizer que, se buscamos uma solução X, não devemos obter por resultado uma solução Y. É a incapacidade, pela ausência de conhecimento, que faz os homens se perderem no labirinto de seus próprios pensamentos e idéias.

Caso se queira edificar uma existência fértil em produções de elevado benefício, e que todas as ações estruturem um destino melhor e coloquem o homem num lugar privilegiado no conceito do mundo, deve-se começar, como indica a Logosofia, por efetuar um reconhecimento no mundo interno individual, a fim de estabelecer quais são os valores permanentes e com que capacidade de conhecimento se pode fazer uso deles.

Se alguém pretende alcançar com êxito os fins do ideal concebido, será necessário munir-se daqueles elementos que propiciem a aquisição de novos valores e permitam dirigir a evolução para um campo de maiores possibilida-des. tais elementos viriam a ser a escolha do ambiente, dos semelhantes e de todas aquelas coisas que representem, para o cumprimento dos objetivos e aspirações, os verdadeiros meios de expressão com os quais se deve conviver e até identificar a própria vida.

A Logosofia, ao oferecer os elementos básicos para a realização feliz de cada processo individual, permite que todos não apenas encontrem os meios adequados de que necessitem, mas também obtenham o estímulo necessário para tornar mais grata a tarefa que cada um se impôs.

Trechos extraídos de artigo da Coletânea da Revista Logosofia, tomo 3, p. 15Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Da Sabedoria Logosófica

PreParaçÃo da meNte: iNdisPeNsável Para traNsformar a vida

LogosofiaFundação Logosófica Em Prol da Superação Humana

A mídia é frequentemente apontada como o 4º poder, numa alusão à tripartição proposta por Montesquieu. Ignácio ramonet, porém, opondo-se a essa idéia, sugere que observemos três poderes na sociedade contemporânea: o poder econômico, o poder político e o poder midiático. Fato é que toda transformação social que ocorre no mundo atual passa pelos meios de comunicação. Entretanto, a escola, na maioria dos casos, não proporciona ao aluno uma reflexão crítica adequada sobre a dimensão mediática do processo histórico.

Foi com o objetivo de inserir os estudos e os debates que envolvem a Comunicação Social nas diversas camadas sociais, econômicas e cul-turais que vários profissionais e professores dos cursos de Jornalismo e de Publicidade & Propaganda da Faculdade Pitágoras de Divinópolis criaram, em maio de 2010, o Observatório de Mídia. Um núcleo de estudos e análises que tem como missão promover e desenvolver, numa perspectiva multidisciplinar, os estudos sobre as mídias em geral, favorecendo a interação do Jornalismo, da Publicidade e da Propaganda com o mercado de trabalho e com as relações sociais como um todo. O núcleo completa 15 meses de trabalho com excelentes resultados e um novo e ambicioso projeto sendo alinhado.

O Observatório de Mídia nasceu pela carência de estudos e traba-lhos desenvolvidos na região Centro-oeste sobre o assunto. A origem da formação deste grupo de trabalho se deve à necessidade de se fomentar o intenso debate e disseminação de produções intelectuais, em várias esferas sociais, em relação ao caráter cultural e simbólico da mídia e, obviamente, de suas principais ferramentas (jornais, rádio, televisão, peças publicitárias, cinema, teatro, literatura, edição, criação e Internet) e sua influência no cotidiano da sociedade moderna.

A dedicação e o envolvimento dos professores já se reverteram em excelentes resultados em quase um ano de trabalho. Parceria acadêmica firmada com uma das maiores emissoras de rádio da cidade (rádio Divinópolis AM) deu origem ao Observatório de Mídia no rádio, um programa semanal de 30 minutos, exibido todas as quartas-feiras, às 8h15 da manhã. Além disso, parcerias firmadas com vários jornais da região já renderam mais de 150 artigos técnicos publicados pelos professores de Jornalismo e Publicidade, gerando conteúdo e democra-tizando as discussões sobre os papéis desenvolvidos pela Comunicação Social em toda a região. A parceria mais bem sucedida do núcleo é com o jornal Gazeta do Oeste, com mais de 70 artigos publicados todas as terças-feiras.

Os resultados desta importante iniciativa acadêmica podem ser acompanhados de várias formas. todos os artigos produzidos pelos professores estão disponíveis na web, no Blog do Observatório de Mídia (www.observatoriodemidia.blogspot.com), que é atualizado diariamente e já conta com um bom número de seguidores. Além disso, a inserção em comunidades sociais virtuais é uma das premissas do núcleo, extremamente engajado neste processo de convergência de mídias. O perfil do Observatório de Mídia no twitter pode ser acessado e seguido através do www.twitter.com/obsmidia. Agora, a intenção é disseminar essas discussões nas escolas do Ensino Médio.

O projeto pretende levar às escolas de Divinópolis e região palestras e debates sobre a influência da mídia em eventos relevantes no Brasil e no mundo. Observando-se os tópicos que fazem parte do programa da disciplina de História no Ensino Médio e Fundamental, serão preparados estudos sobre o modo como o jornalismo e a propaganda aparecem em cada acontecimento de maior destaque na história da civilização. O ob-jetivo do projeto é esclarecer e fomentar o debate sobre a influência da mídia em nossa sociedade, a partir da evidência do poder de mobilização e transformação que têm o Jornalismo e a Propaganda, especialmente agora com a Internet e a convergência de mídias. Por outro lado, a ideia e levar aos alunos um debate que terá sua atenção por tratar de temas que serão cobrados em provas e no vestibular, além de serem assuntos instigantes e que, por si, já despertam o interesse dos estudantes. Uma forma interessante de promoção da inclusão e do conhecimento através de debates envolvendo conteúdos essenciais para sua formação como profissionais e cidadãos.

Francisco Resende Costa NetoCoordenador dos cursos de Jornalismo e

Publicidade e PropagandaFaculdade Pitágoras

Divinópolis-MG

observatório de mídia Nas escolas

Observatório de Mídiawww.observatoriodemidia.blogspot.com | [email protected]

órgÃo do gruPo gaZeta do oeste de comuNicaçÃo ltda

FUNDADOr: Antônio Eustáquio rodrigues Cassimiro

(1947 2004)

admiNistraçÃo, redaçÃo e gráfica: rua rio Branco, 948 - Porto Velho • Divinópolis (MG) • CEP 35.500-430

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assessores JurídicosDr. Márcio F. Vaz • Dr. Mauro M. Nogueira • Dr. Breno M. de Faria

O JOrNAL NãO É SOLIDárIO COM CONCEItOS EMItIDOS EM COLUNAS E MAtÉrIAS ASSINADAS.

diretor PresideNteFernando Marcos rodrigues

diretor de marKetiNgLeonardo Marcos rodrigues

editora cHefeLiziane ricardo

o Brasil é especialista em parir inventores da roda. Mexe e vira aparece algum. Desta vez foi o Senado, tão zeloso em bisbilhotar as coisas alheias, mas comedido consigo mesmo. A Casa aprovou na quinta-feira, dia 25 último, Projeto de Lei que passa a considerar gravíssimo e pu-

nido com pontos na carteira de habilitação e multa de r$191,44 o transporte de bebidas alcoólicas em cabines de veículos.

Os nobres representantes do povo consideram que a proibi-ção irá inibir o uso do álcool ao volante. Isto quer dizer que se o cidadão vem do supeermercado portando as compras da família será punido se essas contiverem um litro de um bom Martini, ou do uisquezinho doméstico.

O projeto faz deixar de existir diferença entre estoques fami-liares e adega de ocasião, quando os alcoólatras avançam sobre calçadas e transeuntes com seus bólidos à qualquer hora do dia, mas principalmente à noite.

Esse Senado que foge como o diabo da cruz quando se trata de rever seus próprios salários de marajás e omite-se diante da reforma Política, é o mesmo que cria leis inexequíveis, como essa da proibição do transporte de bebidas, como se não tivesse outra coisa a fazer.

Damos o exemplo de Divinó-polis, onde 90% dos frequenta-dores de bares retornam tranqui-lamente pelas madrugadas seja em que altura for da manguaça. Não existe fiscalização alguma. E se houvesse, claro que faltariam bafômetros.

Entendemos que nos termos da conscientização a Lei Seca tem sido bastante proveitosa. Muita gente deixou o hábito de dirigir automóveis depois da inges-tão de bebidas alcoólicas. Mais avanços nesse sentido só mesmo através da divulgação das vantagens da sobriedade ao volante.

Com relação à liberação do transporte do líquido no porta--malas dos carros e proibição no interior dos veículos, saberia o ilustre leitor que diferença pode fazer? Estando o líquido no porta-malas não seria um simples exercício de abrir a quinta porta e fazer uso do precioso?

Como o projeto do Senado foi modificado pelo relator na CCJ, deputado Hugo Leal (PSC-rJ), o texto terá que retornar ao Senado para nova apreciação antes de seguir para a sanção presidencial. O relator retirou do texto do Senado o dispositivo que estabelecia, além da multa e dos pontos, a retenção veículo. Se o projeto virar lei, os motoristas só poderão transportar bebidas alcoólicas no porta-malas do veículo.

Certa ocasião o então vereador Jair Miguel, fez aprovar na Câ-mara uma Lei (que se encontra vem vigor até hoje) definindo que os bares e restaurantes fast food deveriam disponibilizar para os clientes apenas copos descartáveis. Ideia carregada das melhores intenções, porque é certo que as bactérias e microorganismos voam no território dos bares. Mas a Lei morreu no nascedouro. Apesar dos perigos, os usuários ainda preferem o bom e velho copo ame-ricano. Do mesmo modo que a Lei Seca não admite penduricalhos, o novo projeto passará em branco no que se refere ao uso. Alguém que foi ao bar, ao supermercado, apenas para abastecer a geladeira e inadvertidamente transportou a cerveja no interior do veículo não merece pena alguma. Pelo contrário, merece congratulações pelo hábito elogiável de consumir o produto dentro da própria casa.

O projeto desconexoeditorial

“Damos o exemplo de Divinópolis, onde 90% dos

frequentadores de bares retornam tranquilamente pelas madrugadas seja em

que altura for da manguaça. Não existe fiscalização

alguma. E se houvesse, claro que faltariam bafômetros.”

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/11 03Política

O PSDB de Minas Gerais convocou, no último sábado (27), as lideranças e militância do partido para encontros regionais, que foram realizados simultane-amente em 45 cidades do estado. Os encontros titulados, “PSDB Vivo”, exibiram mensagens em vídeo de parlamentes e lide-ranças políticas tucanas para os representantes de diretórios das cidades de cada região. Além de agradecimentos aos militantes, o tom dos discursos foi de con-vocação no intuito de trabalhar a base tucana em 2012 elegendo o maior número de prefeitos e vereadores, já de olho nas elei-ções 2014 com Aécio Neves como candidato a presidente do Brasil. Em Divinópolis, a reunião acon-teceu, na sede da AMVI, e contou com a presença do deputado federal, Domingos Sávio.

Cerca de 30 representantes

de diretórios das cidades vizi-nhas como Conceição do Pará, Camacho, Nova Serrana, Carmo do Cajuru, Pains, São Sebastião do Oeste, São Gonçalo do Pará, Perdigão e Pedra do Indaiá es-tiveram presentes no encontro regional realizado em Divinópo-lis. O presidente do diretório da cidade, Luiz Militão, destacou a idéia do PSDB Vivo afirmando que o foco é o fortalecimento, a interiorização e a promoção do contato com as lideranças regionais. “O PSDB percebeu que precisa mudar a faceta de um partido muito concentrado nas grandes cidades com o propósito de fortalecer o interior até para aumentar o número de prefeitos e vereadores”, declarou.

No vídeo, foram exibidas falas do governador Antônio Anastasia, do senador Aécio Ne-ves, do presidente do PSDB-MG, Marcus Pestana, da presidente do PSDB Mulher, Lenita Noman, do PSDB Jovem Caio Rodrigues,

entre outros que somaram onze depoimentos. Todos os discursos convocam a militância tucana já para trabalhar as eleições muni-cipais de 2012, construindo uma forte base para 2014, quando será lançado Aécio Neves para presidente da República.

AlternAtivAO deputado Domingos Sávio,

que é vice-presidente do PSDB/MG e um dos idealizadores do Programa PSDB Vivo, esteve presente no encontro regional de Divinópolis e destacou que o partido representa uma “alter-nativa de mudança” para o Brasil. Nesse contexto, ele avalia que é preciso: “combater a corrupção, que é hoje uma das vergonhas nacionais”; “implantar um ver-dadeiro pacto federativo”; “regu-lamentar a emenda 29”; e a “PEC 300 dando um salário digno para os policiais”.

O tucano criticou ainda a atual “troca de favores”, na Câma-

ra Federal, que cria uma maioria de parlamentares subserviente ao governo, o que prejudica a de-mocracia. “O governo construiu a maioria esmagadora na base da troca de favores. Essa maioria vira uma maioria subserviente, que não tem vontade própria e acaba não representando a von-tade do povo, mas só do Governo.

E isso está comprometendo a democracia brasileira”, disse.

Domingos destacou que nes-sa “missão” promover mudanças no Brasil, o PSDB já se organiza a partir de agora fortalecendo a base para posteriormente alcançar as eleições estaduais e federais de 2014. “O PSDB tem que estar organizado nos

municípios, participando das eleições municipais, elegendo vereadores e prefeitos para estar bem preparado, robusto e forte para enfrentar o grande desafio das eleições estaduais e federais em 2104”, declarou.

PeriodicidAdeQuestionado se os encontros

seriam frequentes, o deputado afirmou que ideia do PSDB Vivo é um estímulo da Executiva Esta-dual de modo que nos diretórios locais as reuniões dos militantes se tornem uma rotina. “Uma das sugestões é que cada diretório de acordo com a sua realidade faça sua agenda e que inclua se possíveis reuniões semanais para que tenhamos uma dinâmica na-quele município bem forte, tra-zendo candidatos a vereadores e definindo uma candidatura a prefeito. Ou seja, uma boa alian-ça para ganharmos as eleições municipais no maior número de cidades possível”, disse.

O Jornal Pinga Fogo e a Real Casa Gravatá promoveram na última sexta-feira 26, na Câma-ra Municipal de Divinópolis, a entrega da Medalha Centenário a 50 cidadãos, como reconheci-mento pelos trabalhos realizados em prol do município. A soleni-dade, que lotou o plenário do Legislativo Municipal resgatou memórias e trouxe lágrimas aos olhos de muitos homenageados. De acordo com o idealizador, jornalista Itamar de Oliveira, a entrega da homenagem, Meda-lha Centenário, “vem valorizar os costumes e tradições do mu-nicípio”; e no primeiro semestre de 2012 mais 50 pessoas serão agraciadas, completando os 100 homenageados do Centenário.

Dentre os agraciados da noite, estiveram o nome de 40 homenageados vivos e dez in memoriam. De acordo com

Itamar de Oliveira, a escolha dos homenageados vem sendo feita há mais de dois anos e todos os nomes são ou foram figuras históricas, que vivenciaram, na sua maioria, os últimos 50 anos da cidade, acompanhando a sua evolução, participando dos seus eventos marcantes, e que se destacaram como cidadãos

conscientes de suas responsa-bilidades sociais. “Nós temos essa confraria, que se encontra com bastante frequência, que é a chamada Real Casa de Gravatá, um reino fictício, de mais de 100 pessoas, que junto com o jornal Pinga Fogo está promovendo a entrega da Medalha do Centená-rio. A escolha dos homenageados vem sendo feita há mais de dois anos, onde fizemos várias listas, acrescentando, tirando até che-gar a esses agraciados ilustres, e digo ilustres no melhor sentido, porque não fizemos na escolha nenhum tipo de discriminação social ou política”, declarou.

Entre os homenageados, esteve presente a esposa do fundador da Gazeta Oeste, Maria Marcus Rodrigues, que emocio-

nada agradeceu a escolha de seu nome como uma das agraciadas da noite. “Gostaria de agradecer ao Itamar e a sua equipe pela es-colha do meu nome. Ofereço essa homenagem a minha família, aos meus filhos e em particular a meu esposo Antônio Eustáquio Rodrigues”, disse.

O empresário Mayrink Aguiar, que recebeu a homena-gem em nome de seu pai, elogiou a iniciativa . “É muito importante para as famílias dessas pessoas já falecidas receberem esse reco-nhecimento é como um alento e para os que recebem em vida é uma força a mais. O Itamar está de parabéns, homenagem igual a essa tem que ser valorizada”, destacou.

Compuseram a mesa e rea-lizaram a entrega das Medalhas aos homenageados: o ex- prefei-to Galileu Machado; o presidente da Câmara Municipal, Pastor Paulo César (PRB); o dentista Eduardo Passos Coelho; o jor-nalista Itamar de Oliveira e seu colaborador João Ribeiro; os ve-readores Roberto Bento (PTdoB), Heloísa Cerri (PV), Edson Sousa (sem partido), Adair Otaviano (PMDB) e Antônio Paduano (DEM).

Confira no site da Gazeta do Oeste (www.g37.com.br), seção coberturas, as fotos de todos os homenageados ou de seus familiares.

A “Ficha Limpa”, como pré--requisito para os políticos bra-sileiros concorrem às eleições, corre o risco de não valer para a eleição municipal de 2012 e nem para os futuros pleitos no Brasil. De acordo com informações da imprensa paulista, os ministros do Supremo Tribunal Federal estão pessimistas e prevêem que a Corte poderá declarar a regra inconstitucional ao julgar três ações, que tramitam há alguns meses no Tribunal. A aplicação da lei nas eleições de 2010 foi rejeitada pelo STF, agora a Corte analisa a constitucionalidade e com a aposentadoria da ministra Ellen Gracie - que era a favor da norma - a Lei da Ficha Limpa poderá cair.

Por seis votos a cinco, em março desse ano, o STF decidiu que a Ficha Limpa não teria va-lidade pra a eleição de 2010, uma vez que foi aprovada com menos de um ano de antecedência do período eleitoral. Na ocasião, os ministros somente analisaram o aspecto temporal da lei agora eles deverão debater, nos futuros julgamentos, se a regra está ou não de acordo com a Constituição Federal ao, por exemplo, estabele-cer uma punição (inelegibilidade do político), antes de uma conde-nação definitiva da Justiça.

A ala contrária a esse tipo de punição alega que a Ficha Limpa desrespeita o princípio constitu-cional da presunção da inocência, ou seja, que ninguém será consi-derado culpado até uma decisão

judicial definitiva e sem chances de recursos. O entendimento do Supremo será fixado durante o julgamento conjunto de três pro-cessos: duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) e uma ação direta de inconstitucio-nalidade (ADI).

Existem dois pontos mais polêmicos da lei e que devem consumir grande parte do futuro julgamento no Supremo: o que afasta da disputa eleitoral can-didatos condenados, entretanto, que ainda têm chance de recorrer, e o que proíbe a candidatura de políticos condenados antes da entrada em vigor da norma

SAídAA saída da ministra Ellen

Gracie do Tribunal, uma vez que a mesma se aposentou no início desse mês, é um dos fatos que mais preocupa os ministros favo-ráveis à lei, já que Gracie era uma das maiores defensoras da regra no julgamento. A presidente Dil-ma Rousseff ainda não escolheu o substituto e é provável que o assunto Ficha Limpa seja debati-do entre integrantes do governo e candidatos à vaga antes da in-dicação do novo membro do STF.

eleiçõeS Ministros do STF defendem

que as ações sobre a Ficha Limpa sejam julgadas antes do registro dos candidatos que disputarão a eleição de 2012, uma vez que isso evitará a confusão instalada no ano passado, onde o Supremo apenas em março, ou seja, cinco meses depois da eleição que a lei não valeria para 2010.

Encontro do PSDB Vivo, em Divinópolis, reuniu cerca de 30 participantes de diretórios regionais

Tucanos iniciam mobilização de olho nas eleições presidenciais de 2014 com Aécio NevesPrograma “PSDB VIVO” convoca militantes para trabalhar base do partido nos municípios em 2012flávia braNdÃ[email protected]

Flávia Brandão

Emoções e memórias marcaram a noite de entrega da Medalha CentenárioCinquenta nomes receberam a homenagem por fazerem parte da história de Divinópolis

flávia braNdÃ[email protected]

Maria Rodrigues, esposa de Antônio Eustáquio Rodrigues, fundador da Gazeta do Oeste, recebeu emocionada a homenagem

Jornalista Itamar de Oliveira, idealizar da homenagem afirmou que em 2012 mais 50 pessoas serão agraciadas

Flávia Brandão

StF poderá inviabilizar aplicabilidade da “Ficha Limpa”flávia braNdÃ[email protected]

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/1104 cidades

Os alunos da Escola São Tomás de Aquino realizaram na tarde de ontem uma manifesta-ção a favor dos professores que estão em greve reivindicando o fim do subsídio. A greve que já dura quase três meses, estava sem força em Divinópolis, mas esta semana a Escola São Tomás paralisou as aulas e mais três devem aderir ao movimento.

Os estudantes de todas as turmas fizeram a concentração na porta da escola onde prepa-raram cartazes. A aluna Camila Jorge afirmou saber que a culpa não é dos professores, porém está preocupada com a sua educação. “A culpa nós sabemos que não é dos professores pela greve, mas nós queremos que o governo pague melhores salários para que eles possam dar aula, pois estamos há três meses parados e começou novamente, enquanto o governo não pagar, eles vão continuar de greve. Eu estou no terceiro ano acho que não vou formar. Vamos explicar para o povo o que está acontecendo. O professor quer dar aula mas o governo não paga o que ele merece. O aluno tem que ter voz e o aluno tem que brigar pela causa” manifestou. Camila disse que os alunos estarão presentes

na Assembleia que irá acontecer em Belo Horizonte.

A professora Lúcia Moura acompanhou a movimentação e ficou emocionada em ver os alu-nos organizando um movimento estudantil. “É importantíssimo ver o movimento estudantil sendo resgatado, pois temos que lutar juntos. Uma boa escola é interesse das duas partes. Tem muito interesse que fez a greve não ser forte em Divinópolis. Alguns professores colocam interesses particulares acima do coletivo e se não arriscar a luta não consegue nada” provocou.

Os alunos passaram na porta de outras escolas estaduais para propagar o movimento. O ponto alto da manifestação foi quando os alunos invadiram a Câmara dos Vereadores, onde estava acontecendo uma Conferência Municipal. Os participantes da

Conferência ficaram assustados com o barulho, mas quando os alunos invadiram o plenário, foram aplaudidos por todos pela iniciativa. Gritos como “Fora Anastasia” ecoaram pelo corre-dor da Câmara. A coordenadora de departamento e políticas sociais do Sind-UTE, Maria Ca-tarina, que lidera a greve em Di-vinópolis, estava na Conferência e ficou surpresa com a manifes-tação. “Ficamos emocionados, pois a dimensão da greve atingiu o aluno que sabe que o problema não é do professor” disse.

Governo Se PoSicionA Sobre A Greve

O governador do estado, Antônio Anastasia, se pronun-ciou ontem sobre a greve dos professores. Ele disse que a remu-neração do sistema da educação em Minas Gerais é um sistema muito antigo. “Esse sistema é um sistema pouco claro, é um siste-ma que não permite uma clareza total em relação à remuneração como um todo. Ele se compõe de um vencimento básico acrescido de diversas parcelas, diversas gra-tificações e adicionais, formando um verdadeiro emaranhado remuneratório, de difícil compre-ensão e que leva também a mui-tas dúvidas de natureza jurídica e de interpretação e até mesmo de difícil aplicação pelo sistema da Secretaria da Educação e do Planejamento” disse.

Em seu pronunciamento, o governador disse que a subsídio é

a melhor opção para os professo-res e ainda agradeceu aos profis-sionais que não aderiram a greve. “Em síntese, gostaria que as pes-soas observassem, em primeiro lugar, o governo está permanen-temente aberto para negociação com o sindicato, aliás, foi assim e tem sido assim com os diversos sindicatos de todas as categorias de servidores públicos. Todavia, essa negociação deve ser feita de boa fé, com base na realidade da responsabilidade fiscal e com base na possibilidade de paga-mento do Estado. Aliás, vivemos hoje, no Brasil e no mundo, um momento de atenção com a crise econômica que se avizinha. E, por fim, agradeço muito à grande maioria dos professores, 90% deles, que estão em salas de aula, mantendo a regularidade da nossa educação pública em Minas, que é de excelente quali-dade. Muito obrigado”

Maria Catarina, do Sindicato dos trabalhadores em educação SIND-UTE, diz que o governo está desesperado, pois o Superior Tribunal Federal publicou um acórdão explicando a legalidade do piso. “Já discutimos com mais seis escolas, duas irão aderir a greve, a escola Miguel Couto, São Vicente e outras cinco estão estu-dando a adesão ao movimento e a publicação do acórdão falando do piso, os professores come-çaram a manifestar . O governo não esperava, quando mais de 60% escolheu o sistema antigo” comemorou Catarina.

Os participantes da Conferência ficaram assustados com o barulho mas quando os alunos invadiram o plenário, foram aplaudidos por todos pela iniciativa

Estudantes se manifestam contra o governo estadualOs alunos apoiam os professores na luta contra o subsídioaNdré [email protected]

R$ 26 bilhões, este foi o fatura-mento no setor de vendas diretas no último ano de 2010.

Noventa e cinco por cento des-te valor são referentes ao comércio de produtos de higiene pessoal e beleza.

Como fonte principal de renda familiar ou complementar o setor de vendas diretas bateu recorde no último ano. Isto mostra o quanto este setor se torna importante para economia do país.

A ABEVD (Associação Brasilei-ra de Empresas de Vendas Diretas) divulgou em seu site dados que mostram que no ano 2010 este setor de fechou 17,2% maior que o ano de 2009. O número de reven-dedores também aumentou junto com a produtividade.

Durante o período de 2010, cerca de 2,74 milhões de famílias que tem a Natura como renda principal ou apenas complemento no orçamento tiveram alta em seu orçamento, ou seja, 12,2% maior que o ano anterior.

A venda direta funciona de forma alternativa, pois o custo é baixo e não precisa de formação específica. Este é um setor com-posto por empresas de diversos segmentos como, por exemplo, cuidados pessoais, matérias para o lar, serviços e suplementos nu-tricionais.

Não é necessário montar um comércio para revender estes produtos, a pessoa vai à procura

do cliente de casa em casa e assim começa a aumentar seu ciclo de venda e atingindo seu público alvo.

Você é quem faz seu horário, é quem vende, entrega; enfim é seu próprio patrão.

Cássia Coimbra é consultora revendedora e orientadora da Natura em Divinópolis.

Começou a revender os pro-dutos para ajudar a irmã e há sete anos e meio atua no setor de vendas diretas. Além de revender ela orienta cento e trinta e sete consultoras na cidade e faz disso sua fonte de renda. “Comecei no ramo como forma de complemen-tar meu orçamento, mas resolvi me dedicar após uma das minhas filhas decidir estudar fora.Hoje ela faz Engenharia Elétrica em Belo Horizonte e com minha renda ajudo a sustentá-la” contou Cássia

No seu trabalho como orien-tadora ela sempre usa uma frase para as revendedoras. “Se você faz da Natura um complemento de vendas você terá somente um complemento no final do mês, mas se você faz dele um negócio ele será seu negócio. Este é meu negócio este é meu trabalho!” reforçou Cássia.

Deste de 2000 o setor de ven-das diretas vem se desenvolvendo, mas foi 2010 que teve seu melhor desempenho. Neste setor as em-presas oferecem suporte o que facilita o trabalho dos revendedo-res, pois é uma forma de levar às pessoas de todo canto do país os produtos e divulgá-los.

A segunda Conferência Mu-nicipal da Mulher foi realizada na tarde de ontem para discutir a re-alidade da mulher no município e foi realizada na Câmara dos Ve-readores. A Conferência acontece a cada três anos e as propostas aprovadas ontem serão levadas para a conferência estadual.

Mais de 150 pessoas estive-ram no plenário da Câmara para participar da Conferência que teve como tema “Uma questão

de direitos humanos”. Doutora Gorete Rios, responsável pela delegacia de mulher e Eliana Piola fizeram uma palestra no início, abordando as conquistas das mulheres pela história. Após as palestras, os participantes discu-tiram propostas para serem vota-das. Hélio Alves, gerente de apoio aos conselhos explicou que dez grupos criaram as propostas. “Dez grupos elegeram três propostas e duas tem que estar dentro do plano de políticas públicas para mulheres, que será levado para a conferência estadual” explicou.

Foram feitas análises da rea-lidade brasileira, mineira e local abordando economia, política e cultural e os desafios para igualdade de gênero frisando a autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres além da erradicação da pobreza extrema.

Um dado levantado na con-ferência é que em Divinópolis existem mais de 30mil mulheres trabalhando em confecções e no encontro foram questionadas as condições de trabalho, saúde e lazer das mulheres no município.

As propostas votadas servirão de referência para o governo nos próximos três anos onde aconte-cerá uma nova conferência além de serem levadas para os encon-tros estadual e nacional.

A dona de casa Maria de Lour-des participou da conferência e disse que as discussões serão importantes para o futuro da mulher. “Ainda existe preconceito contra a mulher no trabalho e com esse encontro podemos discutir as necessidades da mu-lher no município em quesito de saúde, trabalho e lazer. É muito

importante que a população participe de conferências como esta” disse.

No último domingo, 28, foi re-alizada também a segunda Con-ferência Municipal da Juventude.

Autonomia da mulher é discutida em conferênciaaNdré [email protected]

Doutora Gorete Rios, responsável pela delegacia de mulher e Eliana Piola fizeram uma palestra no início, abordando as conquistas das mulheres pela história

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Os estudantes de todas as turmas fizeram a concentração na porta da escola onde prepararam cartazes

André Bernardes

Há sete anos Cássia Coimbra trabalha como revendedora

Setor de vendas diretas teve melhor desempenho em 2010

letícia meNeZesDa redação

Letícia Menezes

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/11 05cidades

O projeto Missão Maria de Nazaré, única entidade em Di-vinópolis com atendimento especializado em jovens depen-dentes químicos, corre o risco de encerrar os tratamentos a partir de setembro por falta de recursos financeiros. A casa que comporta até 25 usuários, está atendendo apenas 8 pois de-pende de doação para manter o funcionamento.

O projeto começou há de-zesseis anos com o grupo de jovens Maria de Nazaré da igreja do Santuário. Em 2005, o fun-dador do grupo Eduardo Riveli regularizou o grupo com CNPJ e formalizando utilidade pública, tornando então comunidade católica missão Maria de Nazaré.

De acordo com o coordena-dor da chácara, Matheus Henri-que Dias, o centro de reabilitação

era um sonho antigo do grupo. “Sempre tivemos o sonho de ter um centro de reabilitação, pois trabalhamos com jovens. Em 2008, uma senhora que sabia deste sonho ligou para o Eduardo e falou que tinha uma chácara a venda que se a gente tivesse interesse ela ia comprar e passar pra nós. O Eduardo falou que ti-nha, mas não deu muito crédito. Passou alguns meses ela ligou e disse pra nós buscarmos a chave. Pegamos a chave, reformamos e em março de 2008 começamos a receber os dependentes quími-cos” lembrou Matheus. Nestes três anos, mais de 250 jovens já passaram pela chácara.

Os internos desempenham diversas atividades. Eles cuidam da limpeza da chácara, da horta e animais. Eles são disciplinados com horários para dormir, acor-dar e se alimentar Limites que antes eles não respeitavam. “O tratamento é aproximadamente

nove meses, a gente divide em três etapas de três meses cada uma, no final de cada etapa o jovem pode ser aconselhado a ficar mais um pouco. Então o tratamento pode passar até um ano. Nós dividimos os doze passos dos narcóticos anôni-mos em quatro pra cada etapa. Trouxemos pra uma linguagem mais jovem, incrementamos passagens bíblicas, um filme, pra fixar melhor na cabeça deles” contou Matheus.

O atendimento do jovem usuário de droga precisa ser diferenciado e com apoio psi-cológico. O interno mais novo da clínica tem doze anos. Como os profissionais da assistência social e psicólogos da clínica são voluntários, os adolescentes não têm o acompanhamento necessário. Atualmente, o gasto mensal da clínica gira em torno de R$10 mil. “Nós já estamos ten-tando ajuda junto a prefeitura,

secretaria de desenvolvimento social, há muito tempo e hoje vivemos através de doações da população, pelo fato de nossa casa ser nova, quando ligamos pedindo doação, as pessoas já ajudam outras instituições. Ga-nhamos muita cesta básica, sem-pre ganhamos comida, mas os custos de monitores, assistente social, psicólogos, energia, água telefone, reformas, melhorias não temos. Chegamos em um ponto de não conseguir manter a casa”

Muito se falou da “Operação Candidés” que retirou os usuá-rios de droga do Carrapateiro. Muitos estão de volta às ruas, pois algumas clínicas não têm verba para desenvolver o traba-lho com eficácia. “Criaram a se-cretaria antidrogas, e eles disse-ram que não teriam como ajudar. Fomos até o gabinete do prefeito por quatro vezes tentamos mar-car uma reunião com ele para

mostrar a importância da casa, a secretária anotava e nunca retornava. Diante de tudo isso, não adianta querer ficar com a casa se ela fica se endividando. Sou ex-dependente químico, sei da importância, é possível mudar estes jovens, mas a casa não vai viver exclusivamente de amor. Para trabalhar com adolescente, é preciso de psicólogo, eles pre-cisam de um acompanhamento diário. Nós não cobramos o atendimento pois sabemos que geralmente são famílias sem condições” disse Matheus.

Procuramos o secretário adjunto de Políticas Antidrogas Adriano Siqueira. O secretário não quis se pronunciar sobre o caso. Já o secretário de Desen-volvimento Social Paulo dos Prazeres alegou não conhecer a Chácara, porém entrou em con-tradição ao dizer que o problema da clínica é falta de documen-tação. “Acontece que hoje pela

Constituição e pelo Estatuto da Criança e Adolescente, todas as entidades precisam cumprir alguns requisitos para que sejam cadastradas é preciso uma série de documentação. Não é pos-sível o financiamento público sem que elas cumpram alguns passos de regulamentação e de organização. Na conversa entre o Matheus e o secretário Adriano foi falado isso. Eu não conheço o Matheus mas se eu tivesse co-nhecimento de tão importante trabalho, eu já teria contactado esse rapaz, certamente a secre-tária já saberia do trabalho que ele faz” disse.

Caso a clínica não consiga regularizar a situação, os traba-lhos devem ser encerrados até o fim de setembro e os internos poderão ser mandados de volta para casa. Quem quiser ajudar o trabalho da Chácara João Paulo II pode entrar em contato pelo telefone 3212-0818.

Jovens dependentes químicos podem ficar sem espaço para tratamentoaNdré [email protected]

Janelas lacradas, cômodos abafados, noites de insônia e provas de concurso perdidas. É assim que pode ser resumida a situação que vive Rodrigo Fer-reira e outros vizinhos de um bar que fica na avenida Divino Espírito Santo. Há dois anos as reclamações contra o bar são constantes e após vários registros de boletins de ocorrência e várias reclamações junto à prefeitura, Rodrigo se sente desrespeitado e a espera de uma solução que não chega.

Rodrigo fala da dificuldade e burocracia que ele e vizinhança enfrentam para chegar à solu-ção do problema “Eu e um dos vizinhos de frente que enfrenta

o mesmo problema já fizemos cerca de 25 boletins de ocorrên-cia, uns dez protocolos feitos na prefeitura municipal no setor de Meio Ambiente, uma séries de idas a secretaria de Meio Ambiente sem protocolo, devemos ter ido umas oito vezes ou mais e não adiantou nada” contabilizou.

O morador contou que a vizinhança do bar já organi-zou inclusive um abaixo assina-do com a assinatura de repre-sentantes de mais de 15 famílias

que moram nas proximidades do bar, porém acusam a prefei-tura de não tomar medidas para

solucionar o problema, “Fil-magem temos várias e o fis-cal diz que isso não tem valor para ele. Então o que tem va-lor para ele? Ele não vai sair da casa dele, igual n ó s f i z e m o s aqui um dia um boletim de ocorrência as duas de meia da manhã, numa

noite de quinta para sexta por causa de jogo de baralho no passeio” lamentou.

Entre as principais recla-mações dos moradores estão os carros com som alto, música alta, televisores colocados no passeio, transmissão de jogo de futebol e o excesso de mesas no passeio. “Outra coisa que não é cumprida de forma nenhuma: Só pode ter um toldo por estabelecimento comercial e ele só pode ter 1/3 da largura do passeio que está no código de posturas e não é cumprido de forma nenhuma. Já reclamamos e a fiscalização não veio. Outro dia fui reclamar com o fiscal e ele disse que vai vir aqui no dia que ele quiser” revoltou-se Rodrigo.

Ele mostrou à reportagem vários documentos que compro-vam a inviabilidade de funciona-mento do bar. De acordo com o exposto no Código de Posturas do município, nem mesmo o número de mesas no passeio do estabelecimento está dentro do considerado correto.

“A quantidade de mesas con-tinua, o horário de funcionamen-to continua do mesmo jeito. No sábado, por exemplo, mesa só pode ser colocada no passeio após as 16h, que está na lei 4242. Nunca foi respeitado. O fiscal esteve aqui no dia 18 de junho. Tinha que ter autuado o bar por causa do horário das mesas, tinha que ter autuado por causa dos tocos colocados na calçada e nada. O fiscal saiu e tudo ficou da mesma forma” revelou Ferreira.

O morador declarou ainda que se caso a situação não for resolvida, irá entrar uma ação contra a prefeitura por preva-ricação.

o oUtro lAdoA reportagem entrou em

contato com o secretário de Meio Ambiente, Pedro Coelho para saber qual a situação do bar. De acordo com Pedro a lei permite o funcionamento do bar e toda a discussão se trata de um con-flito de vizinhança, "A secretaria de Meio Ambiente tem acom-panhado esse problema junto com a promotoria para resolver esse conflito. Nós estipulamos o número de mesas menor para o proprietário pôr no passeio. Também providenciamos uma reunião junto ao dono do bar para informar sobre o barulho que está sendo ocasionado e evitar que pessoas fiquem nas mesas no lado externo após certo

horário da noite para evitar que se incomode à vizinhança e tem sido feito um monitoramento e vistorias e emitimos relatórios quase semanais quanto ao fun-cionamento do estabelecimen-to" afirmou o secretário.

O secretario afirmou ainda que está sendo realizado um monitoramento do local e des-conhece qualquer informação do Ministério Público para que o bar seja fechado, "Temos novos rela-tórios e nesses novos relatórios a gente não conseguiu analisar que realmente está causando impacto na vizinhança, ou seja, que estava dentro da normalida-de de funcionamento e a gente vai fazer esse acompanhamento semanalmente" finalizou.

“A gente vai lá faz protocolo e é feito de palhaço? Eu acho que estamos sendo feitos. Eu acho que tem alguma proteção na

prefeitura, porque depois de uma série de protocolos. Eu tenho

um protocolo em que eu recebi a resposta no dia 8 de junho de 2010 que seria tomada a

providência dentro de 10 dias. A tal da licença apareceu no dia 8

de julho de 2011, um ano depois” (Rodrigo Ferreira)

Som alto e muito barulho fazem com que moradores lacrem janelas de casaO problema que já dura dois anos parece estar longe de ser resolvidoflaviaNe [email protected]

Rodrigo mostra a cama cheia de documentos

O bar fica aberto todas as noites

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/1106 geral

Relatório da Administração

Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do 1º semestre de 2011 da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE, na forma da legislação em vigor.

1. Política Operacional

Em 20 de julho o SICOOB CREDIVERDE completará 23 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No 1º semestre de 2011, o SICOOB CREDIVERDE obteve um resultado de R$735.593,99 (setecentos e trinta e cinco mil, quinhentos e noventa e três reais e noventa e nove centavos) representando um retorno semestral sobre o Patrimônio Líquido de 9,43%.

3. Ativos

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$20.698.010,59 (vinte milhões, seiscentos e noventa e oito mil, dez reais e cinqüenta e nove centavos). Por sua vez a carteira de créditos representava R$17.636.261,66 (dezessete milhões, seiscentos e trinta e seis mil, duzentos e sessenta e um reais e sessenta e seis centavos).

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Carteira Rural R$2.880.797,21 16,33%Carteira Comercial R$14.755.464,45 83,67%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2011 o percentual de 31,20% da carteira, no montante de R$5.953.176,27 (cinco milhões, novecentos e cinqüenta e três mil, cento e setenta e seis reais e vinte e sete centavos).

4. Captação

As captações, no total de R$30.665.778,14 (trinta milhões, seiscentos e sessenta e cinco mil, setecentos e setenta e oito reais e quatorze centavos), apresentaram uma evolução em relação ao semestre anterior de 31,57%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista R$11.219.994,37 36,59%Depósitos a Prazo R$19.445.783,77 63,41%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2011 o percentual de 23,08% da captação, no montante de R$7.012.963,42 (sete milhões, doze mil, novecentos e sessenta e três reais e quarenta e dois centavos).

5. Patrimônio de Referência

O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIVERDE era de R$7.754.300,71 (sete milhões, setecentos e cinqüenta e quatro mil, trezentos reais e setenta e um centavos). O quadro de associados era composto por 4.872 Cooperados, havendo um acréscimo de 6,65% em relação ao semestre anterior.

6. Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.

O SICOOB CREDIVERDE adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682, havendo uma concentração de 93,29% nos níveis de “A” a “C”.

7. Plano de Negócios

No exercício de 2007 a cooperativa elaborou o plano de negócios e estudo de viabilidade econômica com vistas à concessão de autori-zação para funcionamento ou alteração estatutária para cooperativa de livre admissão, em conformidade com o disposto no artigo 8º da Resolução CMN nº 3.321, com texto mantido no artigo 11º da Res. CMN nº 3.442.

O plano de negócios foi elaborado com projeções para os exercícios de 2008, 2009 e 2010.

O SICOOB CREDIVERDE participa como as demais singulares do Sistema CREDIMINAS do Projeto Empresarial para o ciclo – 2011/2014.

8. Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação SICOOB e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

9. Conselho Fiscal

Eleito anualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2012, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administra-ção. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2010, os membros do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pela SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

10. Código de Ética

Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIVERDE aderiram por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

11. Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No 1º semestre de 2011, a Ouvidoria do SICOOB CREDIVERDE já registrou 02 (duas) manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

Das 02 (duas) reclamações, 02 (duas) foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

12. Gerenciamento de Risco

I - Risco Operacional

O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE objetiva garantir

a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

Conforme preceitua o art. 11, da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do SICOOB, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseada na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva, coordenação do Departamento de Controles e Riscos e a atuação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle Interno e Risco.

Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle Interno e Risco.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

II - Risco de Mercado

O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

Conforme preceitua o art. 11, da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do SICOOB, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (BANCOOB), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR).

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

III - Risco de Crédito

O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CRE-DIVERDE aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do SICOOB, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (BANCOOB), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança, aos membros do Conselho de Administração e Fiscal, aos dirigentes e aos nossos colaboradores pela dedicação e comprometimento.

Divinópolis (MG), 30 de junho de 2011.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA

COOPERATIVA DE CRÉDITO DA REGIÃO DE DIVINÓPOLIS LTDA. - SICOOB CREDIVERDEBALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E DE 2010

Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. - SICOOB CREDIVERDE

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OSSEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. - SICOOB CREDIVERDE, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20 de julho de 1988, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Coope-rativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispões sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CREDIVERDE possui cinco Postos de Atendimento Cooperativo (PACs), nas seguintes localidades: dois em Divinópolis, sendo: um no Bairro Bom Pastor e um no Niterói, um em São Sebastião do Oeste, um em Perdigão e um em Itapecerica - MG.

O SICOOB CREDIVERDE tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 19 de junho de 2008 ocorreu a transformação do SICOOB CREDIVERDE para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil – BACEN em 08 de maio de 2008.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresenta-das conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração em 29 de julho de 2011.

Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são:CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/08;CPC 03 – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/08;CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/09;CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/11;CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3.973/11; eCPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

Atualmente, não é possível estimar quando o BACEN irá aprovar os demais Pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a sua utilização será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses Pronunciamentos nas demonstrações financeiras da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré--fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários, relações interfinanceiras e relações interdependências, de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalentes de caixa compreendem:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010Caixa e depósitos bancários 493.495,45 484.634,00Relações interfinanceiras – centralização financeira e correspondente no país 20.698.010,59 15.854.792,62Relações Interdependências – numerário em trânsito 362.000,00 -TOTAL 21.553.506,04 16.339.426,62

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.A Resolução CMN nº 2.682/09 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (rico mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registra-dos pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de até 10 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como prati-camente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

k) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”).

l) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

m) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento funda-mentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

r) Valor de recuperação de ativos - impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. A Cooperativa revisa o valor contábil dos ativos, com o objetivo de determinar a deterioração em bases periódicas ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicam que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. São feitas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos e medir a perda no valor recuperável. Em 30 de junho de 2011 não existem indícios de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

4. Relações interfinanceiras

Referem-se a depósitos efetuados na centralização financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no artigo 37º da Resolução CMN nº 3.859/2010. Os recursos são remunerados pelo resultado da aplicação destes em uma cesta de ativos que busca como benchmark a taxa do CDI (CETIP).

5. Operações de crédito

a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:

Nível / Percentual Emprést. / Financiamentos Financ. Total em Provisões Total em Provisõesde Risco / Situação Tít. Desc. * Rurais 30/06/2011 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2010 AA Normal - - - - - - -A 0,5% Normal 2.693.406,11 1.361.161,64 1.029.189,20 5.083.756,95 25.418,78 4.654.319,82 23.271,60 B 1% Normal 4.362.181,50 835.814,11 1.070.082,41 6.268.078,02 62.680,78 5.545.256,12 55.452,56 B 1% Vencidas 39.488,49 67.133,57 2.267,82 108.889,88 1.088,96 69.378,43 693,78 C 3% Normal 4.134.334,02 420.384,78 617.193,24 5.171.912,04 155.157,46 2.917.802,87 87.534,09 C 3% Vencidas 392.389,75 59.767,08 5.852,52 458.009,35 13.740,38 166.091,75 4.982,75 D 10% Normal 356.878,98 103.861,86 106.289,68 567.030,52 56.703,05 561.729,66 56.172,97 D 10% Vencidas 42.323,16 - - 42.323,16 4.232,32 130.087,15 13.008,72 E 30% Normal 180.212,02 17.852,09 12.252,85 210.316,96 63.095,09 125.606,73 37.682,12 E 30% Vencidas 16.735,76 - - 16.735,76 5.020,83 93.045,55 27.913,67 F 50% Normal 57.214,15 38.346,28 11.184,72 106.745,15 53.372,58 76.029,92 38.014,96 F 50% Vencidas 33.428,15 - - 33.428,15 16.714,08 60.175,32 30.087,66 G 70% Normal 21.291,47 - 26.484,77 47.776,24 33.443,47 45.771,21 32.039,85 G 70% Vencidas 39.757,51 - - 39.757,51 27.830,26 32.950,00 23.065,06 H 100% Normal 81.065,66 - - 81.065,66 81.065,66 25.813,86 25.813,86 H 100% Vencidas 79.184,43 5.569,03 - 84.753,46 84.753,46 94.894,91 94.894,91Total Normal 11.886.583,91 2.777.420,76 2.872.676,87 17.536.681,54 530.936,87 13.952.330,19 355.982,00Total Vencido 643.307,25 132.469,68 8.120,34 783.897,27 153.380,28 646.623,11 194.646,55Total Geral 12.529.891,16 2.909.890,44 2.880.797,21 18.320.578,81 684.317,15 14.598.953,30 550.628,55Provisões (540.595,92) (70.723,89) (72.997,34) (684.317,15) (550.628,55)Total Líquido 11.989.295,24 2.839.166,55 2.807.799,87 17.636.261,66 14.048.324,75

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.

b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 TotalEmpréstimos 2.106.072,86 3.505.415,93 1.035.764,68 6.647.253,47Títulos Descontados 4.799.534,02 209.721,79 - 5.009.255,81Financiamentos 403.256,28 1.014.152,46 1.492.481,70 2.909.890,44Financiamentos Rurais 1.048.703,32 1.421.177,22 410.916,67 2.880.797,21Total 8.357.566,48 6.150.467,40 2.939.163,05 17.447.196,93Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

c) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 30/06/2011 % Carteira Total 30/06/2010 % Carteira TotalMaior Devedor 988.422,56 5,18% 396.791,80 2,67%10 Maiores Devedores 4.137.267,86 21,68% 2.593.686,43 17,46%50 Maiores Devedores 9.106.851,33 47,72% 6.287.499,13 42,33%

d) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010Saldo início do Semestre 1.072.922,94 682.945,80Valor das operações transferidas no período 232.699,18 624.258,57Valor das operações recuperadas no período (174.391,07) (187.748,58)Total 1.131.231,05 1.119.455,79

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010Avais e Fianças Honrados 226,33 -Rendas a Receber (a) 32.905,71 147.754,93Adiantamentos e Antecipações Salariais 38.081,38 31.084,90Adiantamentos Para Pagamentos de Nossa Conta 2.235,64 3.700,27Adiantamentos Por Conta de Imobilizações 26.384,36 24.193,96Devedores Por Compra de Valores e Bens (b) 2.100,00 30.700,00Devedores por Depósitos em Garantia (c) 842.133,91 831.253,56Impostos e Contribuições a Compensar 76,15 22,78Títulos e Créditos a Receber (d) 59.714,59 72.260,00Devedores Diversos – País (e) 365.569,72 10.648,04(-) Provisão Para Outros Créditos (236,83) (153,50)Total 1.369.190,96 1.151.464,94

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: serviços prestados a receber (R$6.039,60), rendas de convênios a receber (R$2.505,49), rendas convênios a receber – INSS (R$6.972,57) e outras (R$17.388,05);

(b) Refere-se a venda a prazo de bens não de uso, recebidos como dação em pagamento de dívidas (R$2.100,00);

(c) Em Devedores por Depósitos em Garantia estão registrados: depósitos judiciais para PIS sobre Atos Cooperativos (R$127.034,13), PIS sobre folha de pagamento dos funcionários (R$59.632,20), COFINS sobre atos cooperativos (R$468.217,14), CSLL sobre atos cooperativos (R$169.815,70), INSS patronal sobre cédulas de presença dos conselheiros (R$12.528,16) e contribuição sindical dos funcionários (R$4.906,58);

(d) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$59.714,59);

(e) Em devedores diversos estão registrados: diferença de caixa (R$687,73), pendência a regularizar (R$3.707,06), plano de saúde a receber (R$353.104,29) e pendências a regularizar do BANCOOB (R$8.070,64).

7. Outros valores e bens

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$148.000,00 (cento e quarenta e oito mil reais), referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$34.461,72 (trinta e quatro mil, quatrocentos e sessenta e um reais e setenta e dois centavos), referentes a prêmios de seguros, contribuição cooperativista, IPTU, IPVA e processamento de dados.

8. Investimentos

O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e aquisição de ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS 1.167.134,07 1.134.496,21Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB 39.392,00 39.392,00TOTAL 1.206.526,07 1.173.888,21

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação 30/06/2011 30/06/2010Imobilizações em Curso - 66.954,38 -Terrenos - 256.973,00 256.973,00Edificações 4% 432.593,40 432.593,40Instalações, Móveis e Equipamentos 10% 469.316,51 428.761,56Sistema de Processamento de Dados 20% 394.466,05 323.723,90Sistema de Comunicação 10% 21.975,60 23.527,73Sistema de Segurança 10% 59.207,27 28.264,91Sistema de Transporte 20% 153.696,33 58.095,99TOTAL 1.855.182,54 1.551.940,49Depreciação Acumulada (652.056,88) (549.604,45)TOTAL 1.203.125,66 1.002.336,04

10. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.

Descrição Taxa de Amortização 30/06/2011 30/06/2010Benfeitorias 10% - 43.055,78Fundo de Comércio 10% 8.654,81 8.654,81Programa de Computador - Software 20% 48.403,85 48.403,85TOTAL 57.058,66 100.114,44Amortização Acumulada (52.787,16) (92.012,97)TOTAL 4.271,50 8.101,47

11. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Descrição 30/06/2011 30/06/2010Depósito à Vista 11.219.994,37 9.780.445,33Depósito Sob Aviso 1.567.754,57 2.069.026,06Depósito a Prazo 17.878.029,20 11.458.964,93TOTAL 30.665.778,14 23.308.436,32

Os depósitos, até o limite de R$60.000,00 (Sessenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema SICOOB, regido por regulamento próprio.

Além das garantias prestadas pelo FGS, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui o seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos – FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio, às operações de crédito realizadas entre as Cooperativas participantes e instituições como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, BDMG, BANCOOB e outros bancos parceiros e nas hipóteses de descentralização, liquidação e/ou exclusão.

12. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 30/06/2011 30/06/2010Banco BANCOOB 1,50% a 7,25% a.a. 02/08/2011 a 1.608.300,65 1.667.335,29 20/05/2012 Banco SAFRA 6,75% a.a. 28/12/2012 34.426,56 84.316,21Total 1.642.727,21 1.751.651,50

13. Obrigações sociais e estatutárias, fiscais e previdenciárias

Descrição 30/06/2011 30/06/2010Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 48.102,89 66.664,26FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social 851.973,00 676.215,15Gratificações e Participações a Pagar 15.912,00 -Cotas de Capital a Pagar 12.395,28 5.227,36Fiscais e Previdenciárias 139.018,02 68.282,42Total 1.067.401,19 816.389,19

O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

14. Outras obrigações - Diversas

Descrição 30/06/2011 30/06/2010Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos - 2.361,00Obrigações Por Prestação de Serviços de Pagamento 40.945,77 28.400,83Despesas de Pessoal 298.121,29 274.436,98Outras Despesas Administrativas (a) 99.405,17 106.987,77Ordem de Pagamento – Encerramento de c/c - 6.393,57Recursos Vinculados a Operações de Crédito 44.047,98 61.219,57Credores Diversos – País (b) 385.147,32 40.083,21Cheques Descontados (c) 222.669,61 218.588,55Credores Diversos – Liquidação Cobrança 28.340,17 46.378,66Total 1.118.677,31 784.850,14

(a) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás (R$1.658,88), aluguéis (R$5.277,30), auditoria externa (R$1.782,82), comunicações (R$12.384,16), processamento de dados (R$8.813,46), propaganda e publicidade (R$1.500,00), segurança e vigilância (R$16.696,33), transporte (R$6.261,00), seguro (R$698,62), viagens a serviço (R$822,80), serviços de compensação (R$31.743,14), contribuições a pagar (R$7.661,76) e outras (R$4.104,90);

(b) Em credores diversos estão registrados: pendências a regularizar (R$2.685,87), diferença de caixa (R$5.625,50), pagamentos a processar (R$2.230,22), pendências a regularizar do BANCOOB (R$16.853,98), créditos de terceiros (R$4.500,07), rateio de despesas da Cooperativa Central (R$12.000,00), saldos credores – encerramento de c/c (R$3.816,77), seguro de terceiros a pagar (R$69,46), plano de saúde de terceiros a pagar (R$337.365,45);

(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2011 (R$222.669,61).

15. Outras obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários

Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010PIS sobre Atos Cooperativos (a) 127.034,13 127.034,13PIS sobre Folha de Pagamento dos Funcionários 59.632,20 48.751,85COFINS sobre Atos Cooperativos (a) 468.217,14 468.217,14CSLL sobre Atos Cooperativos 169.815,70 169.815,70INSS Patronal s/ Cédulas de Presença dos Conselheiros 12.528,16 12.528,16Contribuição Sindical dos Funcionários 4.906,58 4.906,58Complemento de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa - PCLD - 921,68Total 842.133,91 832.175,24

(a) PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

16. Instrumentos financeiros

O SICOOB CREDIVERDE opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinan-ceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.

17. Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 40%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 26 de março de 2011, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/11 07geral

COOPERATIVA DE CRÉDITO DA REGIÃO DE DIVINÓPOLIS LTDA. - SICOOB CREDIVERDEBALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E DE 2010

com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, no valor de R$620.939,29 (seiscentos e vinte mil, novecentos e trinta e nove reais e vinte e nove centavos).

18. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no 1º Semestre de 2011:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total 263.513,01 1,49% MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total - -

Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2011:

OPERAÇÕES ATIVASNATUREZA DA OPERAÇÃO VALOR DA PCLD (PROVISÃO % DA OPERAÇÃODE CRÉDITO OPERAÇÃO PARA CRÉDITO DE DE CRÉDITO EM RELAÇÃO DE CRÉDITO LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA) À CARTEIRA TOTALConta Corrente – Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial 66.683,97 207,93 0,38% e Conta Garantida Crédito Rural 209.368,87 1.696,74 1,19% Empréstimo 74.793,84 887,45 0,42% Títulos Descontados 18.548,50 212,53 0,11%

OPERAÇÕES PASSIVASNATUREZA DA OPERAÇÃO VALOR DA OPERAÇÃO % EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTALAplicação Financeira 361.668,99 1,18%Depósito à Vista 38.070,23 0,12%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques des-contados, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS TAXAS APLICADAS TAXA APROVADA PELOOPERAÇÕES ATIVAS EM RELAÇÃO ÀS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / E PASSIVAS PARTES RELACIONADAS DIRETORIA EXECUTIVACheque Especial 6,95% a.m. 6,95% a.m.Conta Garantida 6,50% a.m. 6,50% a.m.Desconto de Cheques 2,57% a 2,95% a.m. 1,40% a 2,95% a.m. Empréstimos 1,71% a 2,00% a.m. 1,40% a 4,50% a.m. Crédito Rural - Repasses 6,75% a.a. 6,75% a.a. Aplicação Financeira 80% a 98% do CDI 80% a 98% do CDI

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO 1º SEMESTRE DE 2011Conta Corrente (adiantamento a depositantes, cheque especial e conta garantida) 0,38% Empréstimos e Financiamentos 0,33% Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,58% Credito Rural 0,20% Aplicações Financeiras -

No semestre corrente, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, cédulas de presença e provisão para gratificação de final de ano, apresentando-se da seguinte forma:

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS 1º SEMESTRE DE 2011 (R$)Honorários, Cédulas de Presença e Provisão para Gratificação de Final de Ano 166.416,95

19. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS

O SICOOB CREDIVERDE, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiado à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB CREDIVERDE responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2010, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 09 de março de 2011, com opinião sem modificação.

20. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 30 de junho de 2011, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$494.267,48 (quatrocentos e noventa e quatro mil, duzentos e sessenta e sete reais e quarenta e oito centavos) e em 30 de junho de 2010 o valor de R$695.145,04 (seiscentos e noventa e cinco mil, cento e quarenta e cinco reais e quatro centavos), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

21. Cobertura de seguros

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Admi-nistração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

22. Índice de Basiléia

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$4.420.883,74 (quatro milhões, quatrocentos e vinte mil, oitocentos e oitenta e três reais e setenta e quatro centavos), em 30 de junho de 2011.

23. Contingências Passivas

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIVERDE, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificados como perdas possíveis 03 (três) processos, totalizando R$34.514,38 (trinta e quatro mil, quinhentos e quatorze reais e trinta e oito centavos).

Divinópolis (MG), 30 de junho de 2011.

________________________________ ________________________________ Osvaldo Henriques Guimarães José Maria Mendes Henriques Diretor - Presidente Diretor - Financeiro

________________________________ ________________________________ Leno Carlos Gontijo Sheila Carmen de QueirozDiretor – Administrativo Contadora – CRC/MG 089.914

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/1108 geral

COOPERATIVA DE CRÉDITO DA REGIÃO DE DIVINÓPOLIS LTDA. - SICOOB CREDIVERDEBALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E DE 2010

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração, Administração e Cooperados daCOOPERATIVA DE CRÉDITO DA REGIÃO DE DIVINÓPOLIS LTDA.SICOOB CREDIVERDEDivinópolis - MG

Prezados Senhores:

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE é responsável pela elaboração e adequada apresen-tação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas opera-ções e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 26 de agosto de 2011.

Alexandre Marx Victor RodriguesContador CRC MG 068.570/O-1CNAI 190

Parecer do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE, reunido em 26/07/2011, em cumprimento do art. 40, alínea II, do Estatuto Social, declara para os devidos fins legais e estatutários, que procedeu a minuciosa análise em todos os documentos e peças contábeis, que compreendem o Balanço Geral, relativo ao semestre encerrado em 30 de junho de 2011, tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem.

Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito da Região de Divinópolis Ltda. – SICOOB CREDIVERDE, em 30 de junho de 2011.

Assim, somos unânimes e favoráveis à aprovação, das contas apresentadas pela Diretoria Executiva, referente ao período de 01 de janeiro a 30 de junho de 2011.

Divinópolis, 26 de julho de 2011.

CONSELHEIROS FISCAIS EFETIVOS

Mauro Lino de Araújo Filho José Milton Brandão César Tavares da SilvaCoordenador do Conselho Fiscal Secretário do Conselho Fiscal Conselheiro Fiscal

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/11 09cidades

Nascido em Minas Gerais, filho de pais nordestinos e criado em São Paulo. Esta é a vida do cantor, compositor e percussio-nista Lenis Rino que apresenta na próxima quarta feira, 31, no Teatro Municipal Usina Gravatá. O cantor irá apresentar seu pri-meiro trabalho solo, o CD “Cabeça de Pipa” onde coloca toda sua experiência cultural em uma mistura de ritmos.

Lenis Rino é pesquisador da música tradicional do Brasil e da música eletrônica e já rodou alguns lugares do país e morou quinze anos em São Paulo onde tocando bateria, deu início ao seu aprendizado musical em escolas eruditas. Em seu trabalho, a mis-tura da percussão de raiz, samba de roda, pontos, canções bem brasileiras em bases eletrônicas, pesquisa de timbres, rap, dub e reggae. O show contará com apresentações de vários instru-mentistas de renome nacional como; Felipe Fantoni (baixo), Marcelo Guerra (guitarra) e Le-nis Rino (bateria, percussão e voz). Em entrevista ao portal UAI, Lenis Rino conta que no CD “Cabeça de Pipa” está um pouco de sua biografia artística. Como o convívio com pernambucanos e participação no movimento hip-hop, nos tempos em que morou em São Paulo e mixagens

que soam antigas, praticadas por jamaicanos de Londres além das participação de cantoras e de instrumentistas, amigos em alguns casos de infância.

Outro destaque do show será a participação da cantora Marina Machado. Grande revelação da música independente mineira cantando informalmente desde o fim da adolescência, Marina tornou-se profissional atuando em dois musicais, "Hollywood Bananas" e "Nas ondas do Rádio", peças encenadas em Belo Hori-zonte. Em 1999 lançou também seu primeiro disco solo, "Baile das Pulgas" além de grandes

parcerias como o cantor Milton Nascimento.

Os dois grandes talentos divi-dirão o palco e prometem surpre-ender o público com música ino-vadora e uma mistura de ritmos.

A apresentação faz parte do Projeto Agenda Gravatá 2011, que é viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo a Cultura, por meio da Sociedade Amigos da Biblioteca (SAB), com a co-produção da Secretaria Municipal de Cultural (Semc), com gestão da Patmoss Gestão em Projetos Culturais. A programação completa pode ser conferida no www.teatrogravata.com.br.

Projeto “Toda Terça Gravatá” continua com o humor em alta. Hoje à noite, no Teatro Municipal Usina Gravatá, em Divinópolis, às 20 horas, tem mais uma exi-bição da peça “Dois é Demais”.

Para a diversão de todo o público que gosta de uma boa comédia e agora tem a opor-tunidade de rolar de rir com as inusitadas situações contadas neste espetáculo de Stand Up Comedies. Quem for ao Teatro Municipal Usina Gravatá vai curtir uma divertida comédia recheada de causos e muitas histórias pra lá de engraçadas.

“Dois é Demais” é um verda-deiro show de humor com dois atores, que se faz uma ótima pedida para quem quer fugir da rotina, se livrar dos problemas cotidianos e ter uma noite re-laxante e desestressante. Com texto e direção de Hamilton Cos-ta; sonoplastia de Christopher Costa; iluminação de Ito Costa; e elenco composto por Ricardo Silva e Hamilton Costa.

Os ingressos antecipados podem ser comprados na sorve-teria Slep da Praça do Santuário por R$ 10, ou pelo mesmo valor até uma hora antes da apresen-tação na bilheteria do Teatro. Para quem deixar para comprar na hora do espetáculo, pagará R$ 20 inteira e R$ 10 por meia entrada.

Stand Up Comedy com muito humor na agenda do “toda terça Gravatá”

Divulgação

Outro destaque do show será a participação da cantora Marina Machado

Lenis Rino apresenta CD de estreia no Teatro GravatáaNdré [email protected]

Divulgação

Nova Serrana, conhecida como “a capital nacional do calçado”, já começou a movi-mentação para a Febrac 2011. A Feira de Máquinas e Compo-nentes para Calçados, realizada pelo Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova), trará para ao polo calçadista mineiro, hoje, amanhã (31) e 1º de setembro, as principais novidades tecnoló-gicas do setor calçadista, com a apresentação de 120 expositores nacionais e internacionais. A expectativa do Sindinova é que nesta edição haja um crescimen-to de 12% no volume de negócio do evento, atingindo a marca de R$ 9 milhões.

Intitulada a maior feira de máquinas e componentes para calçados no Estado, a Febrac segue uma linha ascendente de desenvolvimento e vem atraindo a atenção de importantes indús-trias do segmento. “A Febrac tem

se consolidado como um dos grandes eventos da indústria calçadista brasileira e, por isso, firmamos novas parcerias para esta edição, que apresentará as principais novidades em maqui-nário e produtos do setor”, afirma Ramon Alves, presidente do Sin-dinova, que atraiu para a feira 40 novos expositores. Para Rodolfo Bogliacino, diretor da Phoenix, o evento será a porta de entrada da empresa no polo calçadista de Minas Gerais, “Acabamos de inaugurar, em parceria com a Las, uma filial da Phoenix na cidade de Divinópolis e acreditamos que nossa participação na Febrac será fundamental para apresentar a empresa e realizar grandes negó-cios com os produtores da região”.

Nestes três dias de feira, os produtores da indústria do cal-çado poderão conferir de perto as tendências maquinárias do setor, que tem como carro chefe equipamentos de produção e

acabamentos a laser, além da grande novidade do mercado: as máquinas ultrassônicas. “Esta nova tecnologia, ultrassônica, veio para substituir o laser na confecção e acabamento dos componentes do calçado, como a palmilha e a sola. Desenvol-vido com tecnologia de ponta, este maquinário traz ao cliente vantagens com relação ao custo benefício da produção, já que com o laser era possível operar por 1500 horas e o ultrassom permite uma alta performance a partir da troca da matriz utili-zada”, explica Igor Ponath, res-ponsável pelo desenvolvimento e manutenção de softwares da Garudan do Brasil. Segundo Ponath, o equipamento oferece outros importantes diferenciais, voltados, principalmente, para a criação dos calçados, o que tem conquistado a preferência dos estilistas, que ganham novas pos-sibilidades a partir das variações.

Febrac movimenta polo calçadista de Minas Gerais

Como diz o ditado, quem pode, pode! O ex-jogador Ro-naldo não estava satisfeito com o estado de conservação do prédio, onde é proprietário de uma cobertura de 900 metros quadrados, no Leblon, na Zona Sul do Rio. De acordo com a re-vista Veja, o Fenômeno decidiu bancar sozinho a obra de me-lhoria do edifício, que vai mudar

a fachada e melhorar a garagem e os sistemas elétricos e hidráuli-cos do imóvel, que fica de frente para o mar. A publicação destaca que o custo total da obra será de aproximadamente R$ 1 milhão, que somados aos R$ 2 milhões da reforma do apartamento de Ronaldo chega a R$ 3 milhões. A cobertura do ex-jogador tem oito suítes e piscina.

Parece que fazer um reality show dentro de casa não é uma ideia tão barata assim. Ana Hi-ckmann levou dez meninas para sua mansão em Itu, interior de São Paulo, para escolher apenas uma como sua nova repórter e o que parecia bem divertido está pensando no bolso da apresen-tadora: a conta de luz chegou a R$ 6 mil. As informações são de um jornal paulista.

Recentemente, o reality show A Casa da Ana Hickmann, que é um quadro do Tudo É Possível, da Record, perdeu uma concorren-te, pois Wasthi, de Uberlândia, Minas Gerais, é Adventista do Sétimo Dia, ou seja, ela fica im-possibilitada de realizar ativida-des na sexta a noite até o por do

sol no sábado. A apresentadora, inclusive, chorou muito com a decisão da participante.

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/1110 variedades

Bom dia para levantar as mãos para os céus e fazer as suas orações e seus pedidos.

As coisas podem não estar tão ruins como você avalia, lembre-se que a fé também ajuda.

Dê um basta no baixo astral, erga a cabeça e procure forças maiores em sua religião.

Sensibilidade aflorada e percepção extrassensorial ampliada. Acesso ao mundo espiritual.

Possível instabilidade emocional e dificuldade nos relacionamen-tos. Agarre-se em sua fé.

As pessoas podem estar olhando você meio torto, mande esse azar embora! Recorra à sua fé.

Problemas com comunicações e certas fantasias podem deixar você afastada das pessoas.

Ótimas oportunidades de se destacar perante o público, use um pouco de criatividade.

Alto astral e criatividade para resolver as situações. Fortes in-tuições vindas do alto.

Quem manda no dia hoje são coisas que você não entende direito: criatividade e fé.

O dia não está para conversas furadas, profundidade e compro-misso nos seus contatos.

Dia de ser arrebatada pela sua espiritualidade. Sensibilidade e criatividade ampliadas.

cordel eNcaNtadoGlobo - 18h

tesouro em seu quarto. A disputa pelo

papel de atriz para o filme fica empatada

entre Téinha e Lilica. Timóteo flagra Úrsula,

Baldini e Nicolau em seu quarto. Setembrino

e Quiquiqui ficam chocados ao saberem que

Jesuíno foi capturado e decidem entrar na luta

para salvá-lo. Herculano chega à Vila da Cruz e

promete libertar Jesuíno.

morde e assoPraGlobo - 19h

Abner tenta confortar Naomi na cadeia.

Ícaro desconfia que Julia esteja com o dossiê.

Amanda vê Ícaro beijando Júlia. Minerva

descobre que a renda do show de Áureo

será revertida para a campanha eleitoral de

Isaías. Áureo entra no palco. Isaías não gosta

da apresentação do filho e Minerva aproveita

a oportunidade para apoiar Áureo. Xavier pro-

cura Elaine/Élcio na fazenda de Abner e flagra

o farsante colocando seu disfarce.

fiNa estamPaGlobo - 21h

Mirna promete a Antenor que não irá mais

se embriagar. Tereza Cristina fica perturbada

depois de receber uma ligação de sua tia Íris.

Paulo confidencia a Renê que não pode ter

filhos. Crodoaldo recebe uma visita misteriosa

em sua casa. Um curto-circuito deixa o Le

Velmont às escuras e Renê resolve procurar

Griselda. Paulo fala para Esther que a apoiará

em sua decisão de ter um filho. Antenor entra

em pânico quando vê Renê em sua casa.

amor e revoluçÃoSBT - 22h15

Ana conta que Filinto foi baleado e está in-

ternado no hospital. Lobo Guerra questiona

Telmo a respeito de seu sumiço. O general

exige informações sobre os subversivos. Vio-

leta afirma a Ana que quer fazer uma visita a

Filinto no hospital. Filinto recobra a consciência

e revela a Dr. Ruy que Feliciana tentou matá-lo.

Lobo Guerra pressiona Telmo. Borges afirma

que Telmo está protegendo Nina. O general

ameaça fazer mal à família de Telmo.

vidas em JogoRecord - 22h15

Sem saída, Andrea cede à chantagem de

Cleber. Regina liga para Francisco e diz que sua

filha passou mal. Sem saída, Francisco decide

ir e deixa Rita em sua casa. Maurício consegue

entrar no flat de Cleber e instala uma escuta

no local. Francisco conversa com Patrícia, que

tenta fazer chantagem. Cleber afirma a Lucas

que o matará junto com Andrea se tentarem

alguma vingança. Lucas volta para casa e

encontra Andrea encolhida, apontando uma

arma para a própria cabeça.

Horóscopo Novelas

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora,

estando sujeitos a eventuais alterações.

eNfreNtaNdo o orgulHoEm rodas de conversas quando o assunto é sobre o orgulho, cada um

tem posicionamento próprio na maneira de defini-lo.É comum a todos dizerem que não são orgulhosos.A confusão entre a palavra orgulho e simplicidade causa inúmeras

distorções.Muitos falam que não são orgulhos, pois tem uma vida simples de re-

cursos e são simples também na maneira de ser.Mas o que é orgulho afinal?Ele está interligado a varias questões dentre elas a pretensão de não ter

que precisar de ninguém.Ele comanda a vida de todos nós quando sentimos que temos que dar a

última palavra em uma discussão. Quando achamos que temos obrigação de corresponder expectativas dos outros.

À medida que o orgulho dominaa vida de alguém, essa pessoa sofre muito.

Outra complicação advinda do orgulho acontece com pessoas que fazem muito pelos outros, são solidárias o tempo todo, mas não conseguem pedir favor. Acham que tem por obrigação dar conta de tudo sozinha.

Então carregam o mundo nas costas e não se permite enfraquecer em nenhum momento, mesmo quando sentem que não estão bem e necessitam de ajuda.

E a vida é feita de trocas afetivas. Ajudando e se permitindo ser ajudado.Quem tem um grau elevado de orgulho não admite cometer erros. Assim

como também não aceita se sentir indeciso.

Já ter simplicidade é assumir que não sabemos tudo, que precisamos uns dos outros.

É saber que em muitos momentos na vida teremos que parar, refletir e redefinir a caminhada, reorganizando pensamentos e atitudes. Pois a vida é processo continuo de mudanças.

Ser simples é compreender que não temos que estarmos endurecidos por dentro.

O orgulho paralisa qualquer possibilidade de bom convívio com alguém.É lamentável ver quantos casais, famílias e relações de amizade estão

se desfazendo, porque um ou alguns “não dão o braço a torcer”.A simplicidade contribui para viver com mais alegria e disposição a vida. Fomos criados para desenvolver mais o orgulho do que a simplicidade.Desde a mais tenra idade a educação repassada é que devemos ser os

melhores,vencedores e competitivos.Meninos são ensinados a não levarem desaforo para casa. Meninas são

ensinadas a terem que aguentar tudo com orgulho e resignação. tudo isso são formas de orgulho de ter que ser forte a todo custo.

Desta maneira o orgulho predomina e a vida torna-se uma batalha a ser vencida.

Exercitamos a simplicidade de cada dia...

Jiham Souki é psicólogaBlog:psicologianavidajihamsouki.blogspot.com

Jiham Souki

[email protected]

Depois de anunciar a gravi-dez no tapete vermelho do VMA, Beyoncé não fez mais questão nenhuma de esconder a felicida-de que sente por esperar seu pri-meiro filho com o marido Jay-Z.

Durante a apresentação da premiação, a cantora, que vestiu um terninho de paetê justo por causa da barriguinha, acariciou o ventre, levando o público ao delí-rio. "Eu quero que vocês sintam o amor que está crescendo dentro de mim", disse ela no palco.

Beyoncé anuncia gravidez no VMA

ronaldo gasta r$ 3 milhões em reforma de prédio, no rio

Ana Hickmann paga 6 mil reais em conta de luz

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/11 11variedades

A busca constante de aperfeiçoamento profissional torna-se uma atividade incan-sável de especialistas que estão em sintonia com as novidades do mercado ortodôntico, seja em técnicas que diminuam o tempo de tratamento bem como materiais inovadores, feitos com material al-tamente tecnológico com os fios ortodônticos termoativados , apa-relhos transparentes, quase invisíveis. Foi com esta proposta que optamos por realizar um curso na renomada NeW YorK uNiver-sitY – college of deNtistrY, que será ministrado pelos profes-sores do Departamento de Ortodontia da New York University, Harvard Dental College, Boston College of Dental Medi-cine, e é para lá que ire-mos quando Setembro

chegar ... É importante saber e mais válido conhecer o que se sabe...

Dentre as novidades dos ultimos anos incluem apare-lho em cerâmica transparente de alta resistencia, o invisalign ( placas transparentese remo-víveis e que são desenvolvidas utilizando de uma moderna tecnologia de computação tri-dimensional), e os braquetes autoligáveis, que dispensam a “borrachinha” e tornam o aparelho metálico mais dis-creto, para alinhar os dentes às suas posições ideais, são utilizados fios ortodônticos leves de titânio, que reduzem a pressão nos dentes e per-mitem a movimentação de forma mais confortável. Neste aparelho, o fio tem ‘memória’, quando fica à temperatura da boca, toma o formato que o ortodontista pré-determinar para alinhar os dentes. Isto permite um alinhamento mais controlado e também mais rápido. Complementando o sistema, a utilização de adesivos com flúor ajuda a

prevenir o aparecimento de manchas brancas ou cáries. Com este sistema, elimina-se em mais de 80% dos casos a necessidade de remoção de dentes, pois o aparelho passa a atuar movimentando o den-te juntamente com o osso. E não para por ai, estes novos aparelhos são tão acessíveis economicamente como os convencionais.

A Ortodontia Lingual também é uma técnica mo-derna, que foi desenvolvida nos Estados Unidos e in-troduzida no Brasil a pou-co tempo . Trata-se de um aparelho fixo para correção dentária, que é colocado por trás dos dentes, ficando totalmente invisível e que acaba com aquele incômodo visual dos aparelhos con-vencionais.

Já para a meninada, os fashion braquetes são uma alternativa para os aparelhos metálicos tradicionais, pois eles vem em formatos diver-sos, como flores, carinha do mickey e etc.

carol corrê[email protected]

Carol CorrêaAdministradora, Chef de Cozinha

Proprietária do La cuisine Corrêa - (37) 8838-8825

os viNHos e suas cáPsulas

DRA. KARLA [email protected]

CONHECiMENTO NUNCA É DEMAiS...

Bom dia, leitores!!! Como vão??

Comentei na última coluna que havia toma-do um vinho com o meu grande amigo e gênio Marcelo Mattar, e ele, ao abrir a garrafa de vinho, havia me questionado se o correto é retirar apenas a parte superior da CáP-SULA, aquele material que encobre o gargalo e o pescoço da garrafa, onde se localiza a rolha.

Antes de aqui res-ponder à pergunta dele, vamos à explicação sobre as CáPSULAS.

Primeira questão: por que existem cápsulas nos vinhos? A primeira justificativa para tal é a proteção da bebida con-tra o ataque de animais (como roedores), de pra-gas e mofo. Como o vinho respira, pois é uma bebida “viva”, e como antiga-mente a maior parte das rolhas era de cortiça (que

possui “buraquinhos” para que o ar penetre na bebida), havia também a necessidade de co-locar um outro material sobre a rolha, já que antigamente não havia tanta exigência e cuidado com a armazenagem como há hoje. Daí criou-se a CáPSULA.

As boas cápsulas dos bons fabricantes possuem 4 bura-quinhos, para que o ar possa sim penetrar e o vinho respirar e amadurecer.

As cápsulas podem ser de chumbo (antigamente a mais usada), alumínio, estanho, PVC, plástico, alupoli e até de cera. Os bons vinhos possuem dese-nhos, logotipos e seus nomes impressos nas cápsulas, por isso, neste caso, não convém retira-la por inteiro, apenas a parte mais superior da mesma (que quase sempre é de alumí-nio, mesmo as cápsulas sendo de outro material).

Para cada tipo de cápsula, uma maneira de retirá-la, e ai vem a resposta `a pergunta do meu amigo Marcelo. Por exem-plo, chumbo é tóxico, portanto,

há a necessidade de retirar toda a cápsula, para que não conta-mine a bebida.

As cápsulas de cera preci-sam ser antes derretidas com uma vela, isso normalmente feito na frente do cliente pelo sommelier, dando mais charme ao serviço.

Um bom modo de analisar se o vinho é bom, alem de observar bem seu rótulo, é também analisar a cápsula. As empresas que desembolsam pouca verba para arcar com a cápsula, item fundamental ao bom vinho, com certeza tam-bém não embolsam muito bom a bebida, sendo esta inferior. O que ocorre com as cápsulas de plástico e PVC, mais baratas e por isso piores. Exemplificando, vinhos doces de mesa normal-mente possuem cápsulas de plástico.

Mais curiosidades e conhe-cimento no curso de vinhos que estou preparando com muito carinho!

Um grande beijo e boa se-mana a todos!Dra. Karla Faria

Especialista em OrtodontiaMestre em Ortodontia pela SLM – Campinas – SP

Membro da Associação Brasileira de Ortodontia(37) 3222.7932

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marco aurélio [email protected]

Av. 21 de Abril, 700 • Centro • (37) 3221-4424

Coleção Verão 2012

Boutique feminina

Regina Salomão

IbizaO assunto de quem realmente interessa no

meio sócio-cultural do circuito Londres-Ibiza é a festa de aniversario que Olivier Mourão está preparando para o próximo dia 10. A comemo-ração será no próximo dia 10, na sua mansão El Mosquetero, em Ibiza, na Espanha, para 250 convidados. Sua irmã, a também artista plástica Denise Mourão já está por lá auxiliando nos preparativos. Em tempo: Olivier foi convi-dado, e aceitou desenhar duas estampas para a coleção inverno 2012 europeu da estilista e amiga pessoal do divinopolitano, Daniela Issa, a mesma que fez o célebre vestido azul da prin-cesa da Inglaterra.

revistaO divinopolitano Cesar Magalhães anda causando co-

mentários na mídia nacional com os editoriais de moda que tem feito para a sua revista Styllus. Esta semana ele clicou a ex-namorada do cantor Felipe Dylon, a modelo Mariana Fusco, que sairá na edição de setembro. As fotos foram clicadas em uma boate da Barra da tijuca, no rio de Janeiro.

UFCtamanho não é documento, diz o ditado popular. No último

sábado, rousimar “toquinho” Palhares , mesmo mais baixo, ganhou do norte-americano Dan Miller na luta de UFC, no rio de Janeiro. O divinopolitano Iran Brasileiro foi corner do campeão desta luta.

Armazém Brasil StoreDepois do sucesso que foi a inauguração da mega loja da

Armazém Brasil Store, na rua Minas Gerais quase esquina com rua São Paulo, os empresários Miguel e Cristine resende, pro-prietários da marca, foram esta semana para São Paulo, onde conferem as novidades da 43ª House and Gift Fair South América. Os itens garimpados pelo casal na feira já estarão nas lojas no próximo mês.

BaliSucesso absoluto a coleção verão 2012 da Bali Brasil. As

bolsinhas de cristais Swarovski com o fecho em formato de “ca-veira” e uma variedade de pulseiras com nós “sumiram” da vitrine em pouquíssimas horas. tudo feeling de Adriana trindade que, com seu olhar antenado, consegue garimpar o que há de mais moderno nos grandes centros e trazer para a cidade.

CDO músico, maestro e compositor túlio Mouräo lançou o CD

“ Em Oferta”, onde convidou grandes nomes do mercado para gravar ao seu lado. O novo trabalho está a venda na loja Garden Angels, na avenida 21 de abril, 1070, centro.

Amanda Gontijo clicada por Mateus Dias

Rodrigo Bessa

Zuleica, Camila e Irani

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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda. - Sicoob DivicredBalanço Patrimonial levantado em 30/06/2011

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Relatório da Administração

Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do 1º semestre de 2011 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda. – Sicoob Divicred, na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional

Em 2010, o Sicoob Divicred completou 14 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No 1º semestre de 2011, o Sicoob Divicred obteve um resultado de R$ 487.165,58 representando um retorno semestral sobre o Patrimônio Líquido de 2,4%.

3. Ativos

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 18.791.114,14. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 54.058.575,13.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Empréstimos R$ 27.160.376,23 50,2%Financiamentos R$ 21.228.322,50 39,3%Títulos Descontados R$ 5.669.876,40 10,5%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2011 o percentual de 35,6% da carteira, no montante de R$ 19.267.830,51.

4. Captação

As captações, no total de R$ 52.802.897,87, apresentaram uma evolução em relação ao exercício anterior de 41,1%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista R$ 14.234.462,98 27,0%Depósitos a Prazo R$ 38.568.434,89 73,0%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2011 o per-centual de 34,4% da captação, no montante de R$ 18.151.173,57.

5. Patrimônio de Referência

O Patrimônio Líquido do Sicoob Divicred era de R$ 20.427.100,79. O quadro de associados era composto por 3.177 cooperados, havendo um acréscimo de 5% em relação ao exercício anterior.

6. Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do As-sociado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

O Sicoob Divicred adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 94,8% nos níveis de “A” a “C”.

7. Plano de Negócios

No exercício de 2010 a cooperativa elaborou o plano de negócio e estudo de viabi-lidade econômica com vistas à concessão de autorização para funcionamento ou alteração estatutária para cooperativa de livre admissão, em conformidade com o disposto no artigo 11º da Resolução CMN nº 3.859.

O plano de negócio foi elaborado com projeções para os exercícios de 2011, 2012 e 2013 Atualmente o desempenho é satisfatório, estando amplamente atingidas todas as unidades projetadas, com exceção do patrimônio líquido e das sobras acumuladas.

Acompanhamento BacenProjeções para Livre admissão

Descrição Projetado Realizado – 06/2011Disponibilidades 22.893.976,79 21.393.024,85Operações de Crédito 39.930.147,00 54.058.575,13Outros Créditos 1.079.523,82 1.122.776,72Outros Valores e Bens 33.663,88 746.672,99Permanente 3.156.137,83 2.620.394,86Ativo total 67.093.449,32 79.941.444,55Depósitos 37.250.500,00 52.802.897,87Relações Interfinanceiras 86.421,39 92,67Empréstimos/Repasses 4.493.943,28 4.457.381,71Outras obrigações 1.980.649,82 2.253.971,51Patrimônio Liquido 23.211.934,83 19.939.935,21Capital 17.620.261,12 17.756.726,08Reservas 2.478.162,89 2.978.726,90Sobras 3.113.510,81 487.165,58Passivos totais 67.093.449,32 79.941.444,55

8. Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, in-ternos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervi-sionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Coope-rativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela Confederação SICOOB e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o geren-ciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são funda-mentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

9. Conselho Fiscal

Eleito a cada 02 (dois) anos na AGO, com mandato até a AGO de 2013, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Admi-nistração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2011, todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pela SICOOB CENTRAL CECREMGE, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

10. Código de Ética

A cooperativa possui Código de Ética para nortear a conduta de seus conselheiros e profissionais, cuja apresentação do mesmo é realizada no momento do ingresso na Cooperativa.

11. Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumpri-mento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No 1º semestre de 2011, a Ouvidoria do Sicoob Divicred já uma ma-nifestação de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. A reclamação foi considerada procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

12. Gerenciamento de Risco

I - Risco Operacional

O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

Conforme preceitua o art. 11, da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred, aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do SICOOB, centralizada na Confederação Nacional das

Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseada na metodologia Controll Self Assessment (CSA), pro-cesso por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva, coordenação do Departamento de Controles e Riscos e a atuação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle Interno e Risco.

Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle Interno e Risco.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred, possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços ofe-recidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

II - Risco de Mercado

O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

Conforme preceitua o art. 11, da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do SICOOB, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (BANCOOB), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR).

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mi-neiro Ltda – Sicoob Divicred possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

III - Risco de Crédito

O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os risco envolvidos nos negócios de crédito por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do SICOOB, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (BANCOOB), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Co-operativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred, possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Divinópolis, 30 de junho de 2011.

Conselho de Administração e Diretoria

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda. - Sicoob DivicredBalanço Patrimonial levantado em 30/06/2011

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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda. - Sicoob DivicredBalanço Patrimonial levantado em 30/06/2011

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda.

Sicoob Divicred

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS

SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

(Em R$)

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda - Sicoob Divicred, é uma

cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 22/07/1996, filiada a Central

das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente

da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. Tem sua constituição e o

funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias,

Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Com-

plementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº

3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispões sobre a constituição e funcionamento de cooperativas

de crédito. A Cooperativa integra o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – SICOOB, em conjunto com

outras cooperativas singulares e centrais.

O Sicoob Divicred possui Postos de Atendimento Cooperativo (PACs) nas seguintes localidades: Divinópolis

e Carmo do Cajuru.

O Sicoob Divicred tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda

mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos,

concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras

instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem

emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 30/06/2010 ocorreu a transformação do Sicoob Divicred para entidade de “Livre Admissão de Associados”;

aprovada junto ao Banco Central do Brasil – BACEN em 23/09/2010.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e aprovadas em 19/07/2011, consideradas as alterações

exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às

normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil

das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e

relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronuncia-

mentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração em 19 de julho de 2011.

Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e

suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas

às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos

contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são:

CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/08;

CPC 03 – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/08;

CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/09;

CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/11;

CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3.973/11; e

CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

Atualmente, não é possível estimar quando o Bacen irá aprovar os demais Pronunciamentos contábeis do CPC e

tampouco se a sua utilização será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar

os impactos contábeis da utilização desses Pronunciamentos nas demonstrações financeiras da Cooperativa.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito

com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao

período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios

de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método

exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As

operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de

competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas

quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas

e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto

de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos

ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, esti-

mativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do

ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem

apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no

mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos

bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de

valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010

Caixa e depósitos bancários 987.230,34 936.535,22

Relações Interfinanceiras (Centralização Financeira) 18.791.114,14 16.231.405,64

Total 19.778.344,48 17.167.940,86

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por

conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas

“pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos

valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes,

a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos

apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras

para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA

(rico mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas

contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os

valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE, avaliadas pelo método de

custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos,

benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da

depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus

valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração

a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares

adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente,

e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo

método linear no período de 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente,

os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes

em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção

da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente

amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangí-

veis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou

quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários,

caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável,

quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos

dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto

é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”).

m) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando

aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são

demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes

encargos e das variações monetárias incorridos.

n) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos

passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As

provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável

o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para

liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As

ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis

e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro

instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em

operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com

cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos

superiores, no longo prazo (não circulante).

4. Títulos e valores mobiliários

Em 30 de junho de 2011 e 2010, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários do Sicoob Divicred estavam

assim compostas:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010

Títulos de Renda Fixa 1.614.080,37 2.026.040,89

Os recursos foram aplicados no Sicoob Central Cecremge com o objetivo garantir operações firmadas junto

ao BDMG.

5. Relações interfinanceiras

Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB

CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

6. Operações de crédito

a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº

2.682 de 21/12/1999:

Nível / Percentual Empréstimos e Financiamentos Total em Provisões Total em Provisões

de Risco / Situação Títulos Descontados 2011 2011 30/06/2010 30/06/2010

A 0,5% Normal 12.175.154,64 2.833.615,53 15.008.770,17 75.043,85 5.963.306,93 29.816,53

B 1% Normal 31.976.953,69 2.441.643,90 34.418.597,59 344.185,98 26.310.648,58 263.106,49

B 1% Vencidas 623.230,56 276.943,27 900.173,83 9.001,74 1.784.014,15 17.840,14

C 3% Normal 3.598.015,67 55.908,79 3.653.924,46 109.617,73 4.028.862,45 120.865,87

C 3% Vencidas 108.218,02 29.504,96 137.722,98 4.131,69 1.330.288,21 39.908,65

D 10% Normal 87.735,09 - 87.735,09 8.773,51 225.025,10 22.502,51

D 10% Vencidas 26.299,06 - 26.299,06 2.629,91 220.098,35 22.009,84

E 30% Normal 94.221,09 - 94.221,09 28.266,33 82.662,32 24.798,70

E 30% Vencidas 356.075,13 - 356.075,13 106.822,54 128.969,72 38.690,92

F 50% Normal 85.118,28 - 85.118,28 42.559,14 71.792,65 35.896,33

F 50% Vencidas 17.935,86 18.440,36 36.376,22 18.188,11 1.142.669,33 571.334,67

G 70% Normal 9.272,24 - 9.272,24 6.490,57 10.147,85 7.103,50

G 70% Vencidas 0,30 - 0,30 0,22 6.727,63 4.709.34

H 100% Normal 344.023,40 - 344.023,40 344.023,40 30.321,55 30.321,55

H 100% Vencidas 1.869.279,91 13.819,59 1.883.099,50 1.883.099,50 394.625,73 394.625,73

Total Normal 48.370.494,10 5.331.168,22 53.701.662,32 958.960,50 36.722.767,43 534.411,47

Total Vencido 3.001.038,84 338.708,18 3.339.747,02 2.023.873,70 5.007.393,12 1.089.119,26

Total Geral 51.371.532,94 5.669.876,40 57.041.409,34 2.982.834,21 41.730.160,55 1.623.530.74

Provisões (2.915.878,12) (66.956,09) (2.982.834,21) 1.623.530,74

Total Líquido 48.455.654,82 5.602.920,31 54.058.575,13 40.106.629,81

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.

b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total

Empréstimos 5.008.735,69 19.031.645,93 4.338.219,82 28.378.601,44

Títulos Descontados 20.647.601,81 966.576,54 - 21.614.178,35

Financiamentos 761.622,47 1.998.829,70 2.909.424,23 5.669.876,40

Total 26.417.959,97 21.997.052,17 7.247.644,05 55.662.656,19

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010

Saldo Inicial (1.765.773,98) (1.871.233,61)

Constituições / Reversões no Semestre (1.802.556,80) (459.175,40)

Transferência / Reversões para Prejuízo no Semestre 585.496,57 706.878,27

Total (2.982.834,21) (1.623.530,74)

d) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 30/06/2011 % Carteira Total 30/06/2010 % Carteira Total

Maior Devedor 2.220.692,42 3,89 1.725.095,05 4,13

10 Maiores Devedores 13.278.691,46 23,22 11.063.065,91 26,51

50 Maiores Devedores 29.496.517,36 51,59 23.036.932,0 55,20

e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010

Saldo início do exercício 3.659.357,59 3.212.465,67

Valor das operações transferidas no período 585.496,57 706.878,27

Valor das operações recuperadas no período (308.144,79) (277.952,28)

Total 3.936.709,37 3.641.391,66

7. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no

país, conforme demonstrado:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010

Rendas a Receber (a) 202.144,25 164.701,18

Adiantamentos e Antecipações (b) 67.877,72 53.179,89

Devedores por Depósito e Garantia (c) 687.933,27 654.350,34

Títulos e Créditos a Receber (d) 141.099,65 112.754,30

Devedores Diversos (e) 89.682,49 182.476,37

(-) Provisão p/ outros créditos (f) (65.960,66) (33.396,15)

Total 1.122.776,72 1.134.065,93

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB

CENTRAL CECREMGE no montante de R$ 162.504,06, e outras rendas de menor valor.

(b) Em adiantamentos encontra-se registrado adiantamento de 13.º salário, no montante de R$57.890,66,

além de outros adiantamentos, tais como, despesas de viagem, despesas de cartórios, Unimed e fundo fixo.

(c) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: COFINS sobre Atos

Cooperativos que vem sendo questionado judicialmente.

(d) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados: cheques descontados devolvidos a receber no valor de

R$ 136.348,63 e os valores a receber de tarifas;

(e) Refere-se a pendências de compensação e diferenças de caixa.

(f) Refere-se a provisão de credito de liquidação duvidosa para recebimentos de cheques descontados devolvidos.

8. Outros valores e bens

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 700.000,00, referente a bens recebidos como dação

em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 46.672,99, referentes a prêmios

de seguros, contribuição cooperativista, IPTU, vale alimentação e vale transportes.

9. Investimentos

O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB

CENTRAL CECREMGE e outros investimentos, conforme demonstrado:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010

SICOOB CENTRAL CECREMGE 1.377.700,09 1.290.396,93

ANNELLUS Administradora e Corretora de Seguros S/A. 100,00 -

TOTAL 1.377.800,09 1.290.396,93

10. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo

método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação 30/06/2011 30/06/2010

Terrenos - 248.000,00 248.000,00

Edificações 4% 395.425,10 395.425,10

Móveis e Equipamentos 10% 454.337,85 406.148,02

Sistema de Processamento de Dados 20% 513.818,11 338.660,36

Sistemas de Comunicação 10% 23.061,08 19.401,54

Sistema de Segurança 10% 40.799,74 45.221,82

Sistema de Transporte 20% 50.000,00 48.437,50

TOTAL 1.725.441,88 1.501.294,34

Depreciação acumulada (641.539,74) (586.498,20)

TOTAL 1.083.902,14 914.796,14

11. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos,

registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.

Descrição Taxa de Amortização 30/06/2011 30/06/2010

Benfeitorias 105.211,46 105.211,46

Programa de Computador - Software 18.114,49 18.114,49

Instalação e Adaptação de Dependências 9.696,66 8.900,00

TOTAL 133.022,61 132.225,95

Amortização acumulada 10% ou 20% (111.522,20) (97.207,23)

TOTAL 21.500,41 35.018,72

12. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção

da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Descrição Taxa de Amortização 30/06/2011 30/06/2010

Sistema de Processamento de Dados - 174.224,13 169.838,16

TOTAL 174.224,13 169.838,16

Amortização acumulada 10,00% (37.031,91) (18.751,05)

TOTAL 137.192,22 151.087,11

13. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Os depósitos, até o limite de R$60.000,00 (Sessenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo

Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema SICOOB regido

por regulamento próprio.

14. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados

junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da

Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos

dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 30/06/2011 30/06/2010

Sicoob Central Cecremge 110% CDI 05/12/11 3.346.550,69 2.657.004,57

BDMG TJLP + 1,5% a.a. 15/04/14 1.110.831,02 1.514.954,18

Total 4.457.381,71 4.171.958,75

15. Outras Obrigações

a. Outras Obrigações - Sociais e estatutárias

Descrição 30/06/2011 30/06/2010

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social 64.131,60 164.042,58

Cotas de capital a pagar - 19.256,45

Total 64.131,60 183.299,03

O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus

familiares e empregados da cooperativa, sendo constituídos pelo resultado dos atos não-cooperados

e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em

contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro

Nacional – COSIF.

b. Outras Obrigações – Diversas

Descrição 30/06/2011 30/06/2010

Cheques administrativos (a) 204.785,40 150,52

Obrigações por aquisição de Bens e Direitos (b) 38.132,90 -

Obrigações por prestação de serviços de pagamentos (c) 73.688,37 50.595,92

Despesas de Pessoal (d) 298.254,19 253.291,80

Outras Despesas Administrativas (e) 93.116,86 108.223,15

Outros Pagamentos - 650.828,73

Credores Diversos – País (f) 204.669,95 200.733,08

Cheques Depositados Descontados (g) 353.070,65 331.278,85

Total 1.265.718,32 1.595.102,05

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados

até a data-base de 30/06/2011.

(b) Referem-se à Capital a integralizar no Sicoob Central Cecremge, no montante de R$ 35.662,25, e paga-

mentos de fornecedores.

(c) Refere-se a obrigações por prestação de serviços de conta salário, e outros de menor valor.

(d) Refere-se ao saldo das provisões acumuladas de Férias, 13º Salários, encargos sociais e obrigação com

crédito consignado descontado em folha referente junho/2011.

(e) Refere-se a provisão para pagamento de despesas como água, energia, gás, processamento de dados,

transporte, auditoria externa, serviços de compensação, comunicações, segurança e vigilância e outras.

(f) Refere-se a pendências a regularizar no montante de R$145.181,01, diferenças de caixa e outros.

(g) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até

a data-base de 30/06/2011.

c. Outras Obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários e trabalhistas

Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados

questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as

seguintes provisões:

Descrição 30/06/2011 30/06/2010

COFINS 687.933,27 654.350,34

Outras 1.202,24

Total 689.135,51 654.350,34

COFINS - quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a

legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do COFINS.

Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a

julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na

rubrica Depósitos em garantia.

16. Instrumentos financeiros

O Sicoob Divicred opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, títulos e

valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos

e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os

quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.

17. Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus

cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do

número de suas cotas-partes.

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas

e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Reserva de expansão

Constituída pela destinação das sobras na AGO 2011, cujo objetivo é montar e estruturar PACs do Sicoob Divicred.

d) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior

deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular

nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e

utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 10/02/2011, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital

social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, no valor de R$1.313.106,01.

18. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar,

dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições

estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa,

e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância

irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes,

aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e

alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no 1º Semestre de 2011:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total

R$ 2.827.555,62 5,25%

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total

R$ 460.280,00 12,17%

Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2011:

OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 30/06/11

NATUREZA DA VALOR DA PCLD (PROVISÃO % DA OPERAÇÃO

OPERAÇÃO OPERAÇÃO PARA CRÉDITO DE CRÉDITO EM

DE CRÉDITO DE CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO RELAÇÃO À

DUVIDOSA) CARTEIRA TOTAL

Cheque Especial 16.883,41 168,83 0,99%

Conta Garantida 5.459,09 54,59 0,33%

Empréstimo 837.411,73 8.374,11 2,50%

Títulos Descontados 580.680,62 5.806,80 2,69%

OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 30/06/11

Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - %

1.511.603,70 3,92% 100% cdi

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta

garantida, cheques descontados, empréstimos, dentre outras, à taxa / remuneração relacionada no quadro

abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS TAXAS APLICADAS TAXA APROVADA PELO

OPERAÇÕES EM RELAÇÃO ÀS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO /

ATIVAS E PASSIVAS PARTES RELACIONADAS DIRETORIA EXECUTIVA

Cheque Especial 6,5% 6,5%

Conta Garantida 6,5% 6,5%

Desconto de Cheques 1,468% à 3,09% 1,468% à 3,09%

Empréstimos 1% à 3,39% 1% à 3,39%

Aplicação Financeira 93% à 110% cdi 93% à 110% cdi

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL – MOVIMENTAÇÃO NO 1º SEMESTRE DE 2011

Conta Corrente (ad. a depositantes, cheque especial e CG) 1,32%

Empréstimos e Financiamentos 2,50%

Títulos Descontados e Cheques Descontados 2,69%

Aplicações Financeiras 3,92%

No semestre corrente, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por

honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS – 1º SEMESTRE DE 2011

Honorários R$ 250.402,83

19. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE

A Cooperativa de Credito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred, em

conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de

Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas filiadas perante

as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum

em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares),

integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos

na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização

recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das

atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos

recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que

acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, em 31 de dezembro de 2010, foram auditadas

por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis,

datado 24 de fevereiro de 2011, com opinião sem modificação.

20. Cobertura de seguros

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada

suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de

riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis,

conseqüentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

21. Índice de Basiléia

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos

ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 20.406.420,18, em 30 de junho de 2011.

22. Contingências Passivas

Segundo a assessoria jurídica do Sicoob Divicred, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo,

foram classificadas como perdas possíveis 1 (um) processo totalizando R$ 3.000,00.

Divinópolis, 30 de junho de 2011.

___________________________ ___________________________

Urias Geraldo de Sousa Nodge Carlos Teixeira

Diretor Presidente Diretor Financeiro

___________________________ ___________________________

Aderi Antônio da Silva Filho Fernanda Oliveira Faleiro Melo

Diretor Administrativo Contador – CRC nº: 95.207

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/11 17geral

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda. - Sicoob DivicredBalanço Patrimonial levantado em 30/06/2011

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração, Administração e Cooperados daCooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda. - SICOOB DIVICREDDivinópolis - MG

Prezados Senhores:

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedi-mentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região Central e Oeste Mineiro Ltda. em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 09 de agosto de 2011

Júlio César Toledo de CarvalhoContador – CRC MG 069.261/OCNAI 1953

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/1118 geral

Relatório da Administração

Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do 1º semestre de 2011 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. – SICOOB COPERMEC, na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional

Em 2010 o SICOOB COPERMEC completou 12 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No 1º semestre de 2011, o SICOOB COPERMEC obteve um resultado de R$ 1.794 (mil R$) representando um retorno semestral sobre o Patrimônio Líquido de 6,58%.

3. Ativos

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 12.177 (mil R$). Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 52.387 (mil R$).

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Em mil R$Empréstimos R$ 22.286 42,69%Financiamentos R$ 14.485 27,75%Títulos Descontados R$ 15.413 29,53%Carteira Rural R$ 18 0,03%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2011 o percentual de 18,06 % da carteira, no montante de R$ 52.387 (mil R$).

4. Captação

As captações, no total de R$ 36.983 (mil R$) representaram uma evolução em relação ao exercício anterior de 22,66%.

As captações encontravam-se assim distribuídas: Em mil R$Depósitos à Vista R$ 8.571 23,18 %Depósitos a Prazo R$ 28.412 76,82 %

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2011 o percentual de18,97% da captação, no montante de R$ 36.983 (mil R$).

5. Patrimônio de Referência

O Patrimônio de Referência da SICOOB COPERMEC era de R$ 26.882 (mil R$) O quadro de associados era composto por 6.148 Cooperados, havendo um acréscimo de 29,68% em relação ao exercício anterior.

6. Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré--estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

A SICOOB COPERMEC adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 91,62 % nos níveis de “A” a “C”.

7. Plano de Negócios

No exercício de 2010 a cooperativa elaborou o plano de negócio e estudo de viabilidade econômica com vistas à concessão de autorização para funcionamento ou alteração estatutária para cooperativa de livre admissão, em conformidade com o disposto no artigo 11º da Resolução CMN nº 3.859.

O plano de negócio, elaborado com projeções para os exercícios de 2011, 2012 e 2013. Atualmente o desem-penho é satisfatório, estando atingidas todas as unidades projetadas.

8. Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Coo-perativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação SICOOB BRASIL e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais e está atenta para a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

9. Conselho Fiscal

Eleito na AGO de 2011, com mandato até a AGO de 2013, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2011, todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pela SICOOB CENTRAL CECREMGE, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

10. Código de Ética

A cooperativa possui Código de Ética para nortear a conduta de seus conselheiros e profissionais, cuja apre-sentação do mesmo é realizada no momento do ingresso na Cooperativa.

11. Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No 1º semestre de 2011, a Ouvidoria SICOOB COPERMEC já registrou 03 (três) manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia 01 reclamação e 02 sugestões relacionadas ao atendimento.

A reclamação, foi considerada procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

12. Gerenciamento de Risco

I - Risco Operacional

O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

Conforme preceitua o art. 11, da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito ... aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do SICOOB, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseada na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva, coordenação do Departamento de Controles e Riscos e a atuação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Execu-tiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle Interno e Risco.

Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle Interno e Risco.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

II - Risco de Mercado

O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

Conforme preceitua o art. 11, da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do SICOOB, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (BANCOOB), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR).

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

III - Risco de Crédito

O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os risco envolvidos nos negócios de crédito por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do SICOOB, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (BANCOOB), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Cláudio, 30 de junho de 2011.

Conselho de Administração e Diretoria

HÉLIO ALVES DE REZENDE TOMBERTO MITRE FILHODiretor-Presidente Diretor-Administrativo

MARCÍLIO DE OLIVEIRA ARTUR APARECIDO DE FREITAS GONÇALVESDiretor-Financeiro Conselheiro Administrativo – Efetivo

DEMERSON BERNARDES DE SOUSA HERIBERTO FRANCISCO DA SILVA RABELOConselheiro Administrativo – Efetivo Conselheiro Administrativo – Efetivo

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. - SICOOB COPERMECDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 30 DE JUNHO DE 2010

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/11 19geral

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. – SICOOB COPERMEC

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OSSEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

(Em Mil R$)

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. – SICOOB COPERMEC é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20/10/1997, filiada a Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda.. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Coope-rativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispões sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. A Cooperativa integra o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – SICOOB, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais.

A SICOOB COPERMEC possui Postos de Atendimento Cooperativo (PACs) nas seguintes localidades: Bairro Bela Vista e Distrito de Monsenhor João Alexandre, nesta cidade de Cláudio/ MG.

A SICOOB COPERMEC tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

I. praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras, públicas e ou privadas bem como aplicações de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e rentabilizar os recursos.II. proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados em suas atividades específicas, com a finalidade de fomentar a produção e a produtividade dos associados;III. a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito, bem como da difusão de informações técnicas que visem o aprimoramento da produção e qualidade de vida;

Em dezesseis de julho de 2010 ocorreu à transformação da SICOOB COPERMEC para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em vinte de setembro de 2010.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaborados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresenta-das conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração em 19/01/2011.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré--fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Em Mil R$ Descrição 30/06/2011 30/06/2010Caixa e depósitos bancários 557 410Relações Interfinanceiras (Centralização Financeira) 12.178 13.303Total 12.735 13.713

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (rico mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registra-dos pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como prati-camente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Relações Interfinanceiras

São reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”).

m) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os

rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

n) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento funda-mentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

4. Relações interfinanceiras

Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de crédito

a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:

Em Mil R$Nível / Percentual Emprést. / Financiamentos Financ. Total em Provisões Total em Provisõesde Risco / Situação Tít. Desc. * Rurais 30/06/2011 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2010 AA Normal 0 0 0 0 0 0 0A 0,50% Normal 20.975 8.703 18 29.696 149 20.380 102B 1% Normal 6.810 2.932 0 9.742 97 5.380 54B 1% Vencidas 366 259 0 625 6 158 2C 3% Normal 6.037 1.114 0 7.151 215 7.087 213C 3% Vencidas 365 416 0 781 23 415 12D 10% Normal 1.906 391 0 2.297 230 2.717 272D 10% Vencidas 170 217 0 387 39 244 24E 30% Normal 222 73 0 295 88 276 83E 30% Vencidas 115 46 0 161 49 129 39F 50% Normal 1 30 0 31 15 63 32F 50% Vencidas 154 33 0 187 93 74 37G 70% Normal 14 8 0 22 16 27 19G 70% Vencidas 58 157 0 215 150 65 46H 100% Normal 244 28 0 272 272 248 248H 100% Vencidas 446 79 0 525 525 421 421Total Normal 36.209 13.279 18 49.506 1.082 36.178 1.021Total Vencido 1.674 1.207 0 2.881 885 1.506 581Total Geral 37.883 14.486 18 52.387 1.967 37.684 1.602Provisões 1.495 472 0 1.967 1.602Total Líquido 36.388 14.014 18 50.420 36.082

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.

Em cumprimento às orientações do Banco Central do Brasil, no primeiro semestre de 2011 o Sistema Sicoob concluiu o cro-nograma de implantação da exigência contida no artigo 3º da Resolução CMN nº 2.682, que estabelece que a classificação das operações de crédito de um mesmo cliente ou grupo econômico deve ser definido considerando aquela que apresentar maior risco.

b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):Em Mil R$

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 TotalEmpréstimos 2.822 6.405 9.848 19.075Títulos Descontados 14.837 576 0 15.413Financiamentos 1.857 3.954 8.648 14.459Financiamentos Rurais 0 4 15 19Total 19.516 10.939 18.511 48.966Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito:

Em Mil R$Descrição 30/06/2011 30/06/2010Saldo Inicial 1.602 2.081Constituições/Reversões no Exercício 440 1.002Transferência/Reversões para Prejuízo no Exercício (75) (1.481)Total 1.967 1.602

d) Concentração dos Principais Devedores:Em Mil R$

Descrição 30/06/2011 % Carteira Total 30/06/2010 % Carteira TotalMaior Devedor 1.224 2,26% 1.554 3,97%10 Maiores Devedores 6.503 12,01% 5.507 14,09%50 Maiores Devedores 15.988 29,53% 12.483 31,93%

e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:Em Mil R$

Descrição 30/06/2011 30/06/2010Saldo início do exercício 3.485 1.536Valor das operações transferidas no período 75 1.482Valor das operações recuperadas no período (15) (35)Total 3.545 2.983

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Em Mil R$Descrição 30/06/2011 30/06/2010Rendas a Receber (a) 121 111Devedores por Depósito e Garantia (b) 144 136Títulos e Créditos a Receber (c) 1 0Devedores Diversos 16 5Diversos 1 2Total 283 254

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CECREMGE (R$ 117), rendas a receber da previdência social – INSS (R$ 3) e outras (R$ 1);

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia está registrado depósito judicial para: PIS sobre Atos Cooperativos

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas.

7. Outros valores e bens

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 618, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 1, referentes a prêmios de seguros e assinaturas de periódicos.

8. Investimentos

O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE e aquisição de ações do BANCOOB e outros investimentos, conforme demonstrado:

Em Mil R$Descrição 30/06/2011 30/06/2010Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda.. – SICOOB CENTRAL CECREMGE 1.945 1.756Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB 359 359TOTAL 2.304 2.115

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com

base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Em Mil R$Descrição Taxa de Depreciação 30/06/2011 30/06/2010Terrenos - 202 202Edificações 4% 1.353 1.353Instalações 10% 2 3Móveis e Equipamentos 10% 425 375Sistema de Comunicação 10% 26 26Sistema de Processamento de Dados 20% 475 410Sistemas de Segurança 10% 44 28Sistemas de Transporte 10% 44 2TOTAL 2.571 2.399Depreciação acumulada (746) (624)TOTAL 1.825 1.775

10. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.

Em Mil R$Descrição Taxa de Amortização 30/06/2011 30/06/2010Benfeitorias 20% 73 73Programas de Computador 20% 0 0TOTAL 73 73Amortização acumulada (41) (27)TOTAL 32 46

11. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Em Mil R$Descrição Taxa de Amortização 30/06/2011 30/06/2010Sistema de Processamento de Dados – Software 0 0Direito de Uso 20% 193 161Outros Ativos Intangíveis 0 0TOTAL 193 161Amortização acumulada (87) (72)TOTAL 106 89

12. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Em Mil R$Descrição 30/06/2011 30/06/2010Depósito à Vista 8.571 6.683Depósito Sob Aviso 3.082 4.371Depósito a Prazo 25.330 17.550TOTAL 36.983 28.604

Os depósitos, até o limite de R$60.000,00 (Sessenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema SICOOB regido por regulamento próprio.

13. Relações interfinanceiras

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Em Mil R$Instituições Taxa Vencimento 30/06/2011 30/06/2010BANCOOB Entre 9,93% a.a. e 12,01% a.a. 03/05/2016 18 0,00Total 18 0,00

14. Outras Obrigações

a) Outras Obrigações - Sociais e estatutáriasEm Mil R$

Descrição 30/06/2011 30/06/2010FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social 199 248Cotas de capital a pagar 46 31Total 245 279

O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

b) Outras Obrigações - DiversasEm Mil R$

Descrição 30/06/2011 30/06/2010Cheques administrativos (*) 0 59Despesas de Pessoal 200 109Outras Despesas Administrativas (**) 85 98Credores Diversos – País 1.792 971Cheques Descontados (***) 666 660Total 2.743 1.897

(*) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data--base de 30/06/2011.

(**) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás (R$ 4), processamento de dados (R$ 5), transporte (R$ 2), plano de saúde (R$ 1) e outras (R$ 73);

(***) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2011.

c) Outras Obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários e trabalhistas

Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

Em Mil R$Descrição 30/06/2011 30/06/2010PIS e COFINS 863 825Total 863 825

PIS e COFINS - quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em garantia.

15. Instrumentos financeiros

O SICOOB COPERMEC opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações inter-financeiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

s instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.

16. Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Reserva de Expansão

Representada pelas destinações das sobras à disposição da assembléia e aprovadas para custeio de investimentos de expansão da cooperativa.

d) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. - SICOOB COPERMECDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 30 DE JUNHO DE 2010

17. Provisão de Juros ao Capital

A Cooperativa vem provisionando juros ao capital, com a expectativa de que ao final do exercício, remunere o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração será limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Carta Circular BACEN nº 2.739, artigo 3º.

18. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no 1º Semestre de 2011:

Em Mil R$ MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total R$ 1.785 3,65 % MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total R$ 456 1,61 %

Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2011:Em Mil R$

OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 30/06/11NATUREZA DA VALOR DA PCLD (PROVISÃO PARA % DA OPERAÇÃO DE CRÉDITOOPERAÇÃO DE CRÉDITO OPERAÇÃO CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO EM RELAÇÃO ÀDE CRÉDITO DUVIDOSA) CARTEIRA TOTALCheque Especial 50 1 2,48% Conta Garantida 106 2 8,87% Empréstimos e Financiamentos 1.541 24 4,59% Títulos Descontados 353 10 2,29%

Em Mil R$OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 30/06/11

Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - %R$ 413 1,45% 0,95 %

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS OPERAÇÕES TAXAS APLICADAS TAXA APROVADA PELOATIVAS E PASSIVAS EM RELAÇÃO ÀS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / PARTES RELACIONADAS DIRETORIA EXECUTIVACheque Especial DE 1,0% + CDI ATÉ 4,9% DE 1,0% + CDI ATÉ 4,9%Limite até R$ 50.000,00 Conta Garantida DE 1,0% + CDI ATÉ 4,9% DE 1,0% + CDI ATÉ 4,9%Limite até R$ 100.000,00 Desconto de Cheques 1,5% 1,5%Limite até R$ 1.500.000,00 Empréstimos 1,29% ATÉ 2,49% 1,29% ATÉ 2,49%Limite até R$ 1.500.000,00 Aplicação Financeira(RDC pós fixada) 100% CDI 100% CDIAté R$ 9.999.999.999,99

Em Mil R$DOAÇÕES – 1º SEMESTRE DE 2011

Pessoa Física R$ 0 Pessoa Jurídica R$ 0

No semestre corrente, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:

Em Mil R$BENEFÍCIOS MONETÁRIOS – 1º SEMESTRE DE 2011

Honorários R$ 172

19. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE

A SICOOB COPERMEC, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas filiadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, em 31 de dezembro de 2010, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado 24 de fevereiro de 2011, com opinião sem modificação. A auditoria de suas demonstrações financeiras de 30 de junho de 2011 está em andamento.

20. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 30 de junho de 2011, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 3.077 (mil R$) (30/06/2010 - R$ 0,00), referentes a aval prestado em diver sas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

21. Cobertura de seguros

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Admi-nistração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

Cláudio, 30 de junho de 2011.

HÉLIO ALVES DE REZENDE MARCÍLIO DE OLIVEIRADiretor-Presidente Diretor-Financeiro

TOMBERTO MITRE FILHO ALINE ALVES OLIVEIRADiretor-Administrativo Contadora – CRC nº: 96.046

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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. - SICOOB COPERMECDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 30 DE JUNHO DE 2010

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração, Administração e Cooperados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda.SICOOB COPERMEC Cláudio – MG

Prezados Senhores:Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. – SICOOB COPERMEC, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. – SICOOB COPERMEC é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Circuito Campos das Vertentes Ltda. – SICOOB COPERMEC em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Os valores correspondentes relativos às demonstrações contábeis do semestre findo em 30 de junho de 2010, não foram auditados, pois à época não havia obrigatoriedade legal, por se tratar de cooperativa de crédito mútuo, sendo que sua transformação em coope-rativa de livre admissão foi aprovada junto ao Banco Central do Brasil no segundo semestre de 2010, conforme nota explicativa nº 1.

Belo Horizonte, 26 de Agosto de 2011

Antonio Alberto SicaContador CRC-MG 080.030/O-0CNAI 1845

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:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/11 21Polícia

Uma carreta desgovernada matou duas pessoas em Carmo do Cajuru. A suspeita é que o ve-ículo tenha perdido o freio e des-cido o morro atingindo as duas vítimas, dois carros, dois postes de iluminação vindo a parar ao bater em uma residência. O fato ocorreu na tarde desse domingo, 28 de agosto.

De acordo com moradores que viram o acidente, a carreta estava estacionada no alto da Rua J, no bairro Nossa Senhora do Carmo. O veículo perdeu o freio e desceu três quarteirões, des-governado. Durante o percurso atingiu Itamar Fabiano Ribeiro, de 48 anos, o qual morreu na hora. A outra vítima é a esposa de Itamar, Maria Aparecida Ben-fenatti Ribeiro, 50 anos, que foi socorrida mas não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer no Pronto Socorro Regional.

Segundo informações da as-sessoria de Comunicação do 10º Batalhão de Bombeiros Militar depois que o motorista estacio-nou a carreta, esta veio a descer a rua e no trajeto colheu dois veículos, sendo uma Hilux e um Fiat Uno. Junto destes veículos

encontravam-se quatro pessoas duas eram Itamar e Maria Apare-cida. As informações repassadas pelos Bombeiros apontam que a carreta passou por cima do tórax e da cabeça de Itamar, que faleceu na hora. Depois disto a carreta derrubou um poste com alta e baixa tensão. A carreta só parou quando destruiu a varanda da casa do Sr. Osmair Bernardo da Silva, que residia na mesma rua. Por sorte não havia ninguém dentro do imóvel na hora do acidente. Assim que o caminhão atingiu o poste, vários fios de alta tensão caíram e provocaram uma explosão. A polícia confirmou a versão dos moradores de que não havia ninguém dentro do veículo.

O motorista da carreta per-

tencente a uma empresa da cidade de Itaúna, prestou depoi-mento na delegacia de Carmo do Cajuru ontem, 29 de agosto. De acordo com o delegado que investiga do caso, Domingos Sávio Calixto, o condutor da carreta foi bastante claro em seu depoimento, e não ocul-tou nenhuma informação a ser acrescentada no processo. “O motorista foi bastante claro, ele nos relatou que estacionou em frente a casa da sogra, durante uns 15 minutos para deixar uma encomenda e por ser rápida a parada, não teria nem retirado a chave da ignição. Porém devido o caminhão estar em uma rua de grande declive com uma carga de 27 mil quilos de ferro gusa, os freios não suportaram o peso e desceu cerca de 80 metros de distância” contou Calixto.

Em relação a pena que o motorista deverá cumprir, o delegado foi bastante enfático ao analisar, “no Brasil ninguém é preso por homicídio culposo, e na maioria dos casos prestam serviços a comunidade”, frisou. O motorista será julgado e caso seja condenado poderá prestar serviços a comunidade no perí-odo de 4 a 6 anos.

Um acidente entre dois car-ros na manhã desta segunda-fei-ra (29) deixou o trânsito compli-cado no Centro de Divinópolis. O acidente foi na esquina das

ruas Goiás e Mato Grosso. Com a batida, um dos veículos capotou. Os motoristas tiveram apenas escoriações.

O acidente ocorreu por vol-ta das 07 horas da manhã. De acordo com testemunhas um dos veículos vinha pela Rua Mato

Grosso para cruzar a Rua Goiás, em direção à Rua Pernambuco, quando se deparou com o outro carro subindo. Quem presenciou o acontecimento alegaram que o veículo que subia a Goiás estava em alta velocidade. Com o im-pacto o carro que subia a Goiás

passou por cima do outro veiculo e capotou. Nenhum dos dois mo-toristas ficou ferido gravemente.

Sobre as diversas ocorrências que já ocorreram no local, os funcionários do posto de gaso-lina localizado na esquina do cruzamento dizem temer pelo

pior, que a qualquer hora ocorra um acidente de grandes pro-porções naquele local, que um veículo perca a direção e vá para cima das bombas de gasolina, causando uma grande explosão, de dimensões incalculáveis. Os funcionários e o proprietário do

posto pedem providências. Afir-mam que toda semana tem aci-dente no local. Há uma semana um senhor de aproximadamente 80 anos foi atropelado por uma motocicleta no local. O senhor atropelado morreu depois de alguns dias no hospital.

As estradas de Perdigão, Pará de Minas, Pitangui e Papagaios foram palcos de acidentes de trânsito e registraram seis mortes nesse final de semana. Próximo a Divinópolis, uma carreta tombou e um homem morreu na MG-252, sentido Perdigão a BR-494.

O tombamento ocorreu na tarde de sábado, 27 de agosto. O caminhão seguia de Perdigão sentido BR-494. A mercadoria, aproximadamente oito tone-ladas de frango, seria entregue em Betim. O condutor de outro veículo que fazia o mesmo trajeto acompanhou o acidente. A sus-peita é que numa curva no km 26, da MG-252, a carga do caminhão tenha tombado e com isso o mo-torista teria perdido o controle do veículo e caído numa travessia de gado, às margens da rodovia. O motorista do caminhão morreu na hora. A carga ficou espalhada às margens da rodovia. A Polícia Militar fez a segurança no local e a perícia foi acionada. O moto-rista foi identificado como Tiago Geraldo de Freitas, de 23 anos, da cidade de Papagaios.

Também em Perdigão, foi encontrado no fim da manhã desse domingo, 28 de agosto em um córrego próximo a Perdi-gão, o corpo de Eloísio Ferreira Amaral, de 28 anos, que estava desaparecido desde a noite de sábado (27) após um acidente. De acordo com informações dos bombeiros de Nova Serrana que atenderam a ocorrência, o motorista do veículo teria per-dido o controle em uma curva e capotado cerca de quatro vezes, sendo que a vítima acabou sendo lançada no córrego. Outras duas pessoas que estavam no carro ti-veram ferimentos, uma delas foi

transferida para Belo Horizonte.

PArá de MinASUm grave acidente foi re-

gistrado na BR 262 próximo a Matinha, na tarde do último sá-bado. Ao chegar ao local, a guar-nição do Corpo de Bombeiros se deparou com a caminhonete capotada no canteiro central da rodovia, com as rodas para cima. O condutor Renato Rodrigues Barbosa conhecido como “ma-carrão” perdeu o controle do veículo e durante o capotamento foi projetado para fora a uma dis-tância aproximada de 20 metros, vindo a falecer no local. Já a pas-sageira Maísa de Cássia Santos, 23 anos, encontrava-se presa às ferragens sendo necessário o uso do desencarcerador para sua retirada. A vítima foi imobilizada e conduzida ao Hospital Nossa Senhora da Conceição onde ficou aos cuidados da equipe médica de plantão.

PitAnGUiUma pessoa morreu e outra

ficou gravemente ferida em um acidente na BR-352, próximo a Pitangui. Dois motociclistas bateram de frente com uma caminhonete. O piloto de uma das motos morreu na hora e o passageiro que estava com ele ficou gravemente ferido.

PAPAGAioSDuas pessoas morreram e

duas ficaram feridas em um acidente no fim da tarde desse domingo (28) na MG-260, qui-lômetro 152, próximo a Papa-gaios. De acordo com a polícia, o motorista do carro perdeu o controle do veículo e atingiu um grupo de ciclistas que chegava à cidade, depois capotou. Três ci-clistas foram atingidos, um deles, Emanuel William da Silva, de 23 anos, morreu na hora. Leandro de Souza Melo teve ferimentos mais graves e foi atendido no Hospital de Pará de Minas, o outro teve ferimentos leves. O motorista do carro, Geraldo Di-vino Maciel Lopes, de 39 anos, também morreu no local.

Após colidir, veículo que subia a Goiás em alta velocidade segundo testemunhas, veio a capotar na via

Carro capota na Goiás em pleno horário de pico

Natalia [email protected]

Luciano Eurides

Duas pessoas morrem ao serem atingidas por carreta desgovernada

Seis pessoas morrem em acidentes nas estradas da região

O veículo não suportou o peso de 27 mil quilos de ferro gusa

Natalia [email protected]

A carreta só veio a parar depois de atingir uma residência

TV Integração

Natalia [email protected]

Em Pitangui, o condutor da moto que ia ao sentido Pitangui-Brumado, estava em alta velocidade e, ao tentar fazer a curva, chocou-se de frente com uma caminhonete

Tina Barcelos

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/1122 esPortes

Chico Maia

[email protected]

estraNHoCuca tem pouco tempo de

comando, mas repete erros que Dorival Junior caiu por cometer: triguinho chegou, nem treinou e foi titular na derrota para o Bota-fogo pela Sul-Americana. Depois de conhecer seus companheiros e realizar pelo menos um coletivo; no clássico, o titular foi Eron. O novo contratado, nem no banco!

Deu para ver apenas o primei-ro tempo e apesar do jogo nervoso, como todo clássico, o Cruzeiro mostrava o entrosamento de outros tempos, com Montillo fa-zendo o gol e a diferença.

iNteressesO primeiro turno terminou

do jeito que interessa à Globo e aos seus principais patrocina-dores, com paulistas e cariocas dominando as primeiras posições. Corinthians, Flamengo, São Paulo e Vasco, nas primeiras posições é a classificação dos sonhos globais, para maior faturamento nas tVs aberta e fechada. Botafogo e Pal-meiras vêm em seguida; o Santos já está garantido na próxima Libertadores, e qualquer um, fora do eixo, que chegar depois, será bem vindo a esses interesses de mercado: Cruzeiro, Inter e até um Figueirense.

Hora de reagirO returno é recomeço e mu-

danças radicais na classificação não são anormais desde a adoção do sistema de pontos corridos, em 2003. Os números das estatísticas mostram que transformações como essas não são muitas, po-rém, ocorrem em boa quantidade. Últimos colocados costumam reagir e primeiros, caem. Depen-de da qualidade do elenco e das mudanças feitas pelo comando de cada clube.

tem que acreditarA derrota de virada do Améri-

ca foi uma ducha fria geral, mexen-do com o mais humilde torcedor ao mais importante dirigente, passando por jogadores e impren-sa. Paralelamente ao trabalho do técnico Givanildo Oliveira com os jogadores, todos que querem ver o Coelho na Série A de 2012, precisam ajudar a levantar o astral e apostar na reação.

salvaçÃoO Atlético tem mais bala na

agulha para sair dessa, e neste contexto, fez bem o Alexandre Kalil em se posicionar logo como candidato à reeleição. A sua ges-tão é de salvação do Atlético. tem apanhado no futebol, mas vai acertar. Dedica 80% do seu tempo à salvação econômica, porque não há outra saída. Quando passar a se dedicar mais ao futebol, a situação vai mudar.

returNo é Para recomeçar

Impossível falar na coluna de hoje de um jogo que começa às 18 horas. Lamentavelmente, o nosso maior clássico foi “premiado” com este horário ontem, por determinação da Globo, que fatura alto com os direitos de transmissão e a venda d pacotes do Premiere, da Globosat.

Quando eu terminava de escrever o Cruzeiro vencia por 1 x 0, depois de uma perda de bola do Pierre, e o gol de muita categoria do Montillo.

De qualquer forma o Atlético terminou muito mal o primeiro turno, e o América, pior ainda, na lanterna do Campeonato.

O clássico Atlético x Cru-zeiro, vencido pela raposa por 2x1, com dois gols de Montillo e o Galo descontando com Fillipe Soutto, encerra o turno do Campeonato Brasileiro de Futebol. O Cruzeiro evolui mui-to, vai para a sétima colocação. O Atlético, é o vice-lanterna da competição.

O Cruzeiro começou me-lhor, mas caiu de rendimento, muito se deveu a substitui-ção de Wellington Paulista por Charles. O Atlético errou muito. O gol cruzeirense nasceu de um erro de Richarlyson. O técnico Cuca ao utilizar Caio, em vez de Daniel Carvalho, foi duramente criticado. O Cruzeiro recuou de-pois do gol. Ainda perdeu Diego Renan, que saiu machucado e Roger terminou o primeiro tempo sentindo uma pancada. O elenco atleticano fez uma boa apresentação no segundo tem-po, chegou ao gol com um belo chute de Fillipe Soutto. A estrela da festa era argentina. Montillo, no final da partida, quando tudo caminha para o empate, recebe

a bola e marca o gol de número 500 do campeonato Brasileiro.

O meia Roger fez uma boa leitura do jogo. “Fomos felizes, o Montillo deu o resultado para a gente. Começamos bem, perdemos um atacante, o Joel priorizou a marcação. Em uma jogada individual, ele (Montillo) nos deu a vitória”, analisou.

O dono da festa não quis saber de elogios e dividiu a atuação de gala com os compa-nheiros. “Importante é ganhar o clássico. Vencemos, o time é quem vence, sem eles não tem vitória. O time jogou bem e ganhamos no final”, garantiu.

O atacante Anselmo Ramon não descartou ter muita von-tade de fazer o gol no clássico, mas se rendeu ao talento de Montillo. “Conseguimos uma boa vitória, e vamos pensar no Figueirense. Foi difícil, suada, sempre tive confiança que irí-amos sair no contra-ataque e o grupo está de parabéns. Uma vitória dessa, no clássico, passa-mos a pensar na Libertadores. O Cruzeiro estar em sétimo não é interessante, tem de estar entre os primeiros”, declarou.

O treinador Joel Santana

elogiou o adversário e ressal-tou as dificuldades por mudar o time duas vezes, ainda no primeiro tempo por contusão. O técnico garantiu ter no es-quema tático esse momento de preparar o ataque, chamar o adversário para abrir espaços e disse ser a vitória fruto de detalhe. “Era a casa do Atlético e jogamos bem e a vitória foi de quem teve mais tranquilidade, não estávamos em desespero. Ganha quem sabe aproveitar as chances. Vencer o clássico é sempre bom e entra para a história” avaliou.

Pelo lado atleticano o trei-nador Cuca não escondeu a insatisfação. “Não jogamos bem o primeiro tempo. No segundo o time dominou, criou as melho-res oportunidades. O auxiliar foi muito infeliz, foram lances duvidosos e capitais. Pesou e fez a diferença”, criticou e ain-da falou da má campanha. “O momento é delicado. A bola que vem entra”, desabafou.

Cuca fez seis jogos sob o comando do Atlético Mineiro, quatro pelo Brasileirão e dois pela Sul-Americana, nenhuma vitória. Para sair dessa situação

o time tem de provocar uma recuperação incrível. Marcar 30 pontos em 19 jogos.

Fábio SUSPenSoO goleiro Rafael terá, com

o goleiro Fábio suspenso por três cartões amarelos, a chance de atuar com a camisa celeste, quarta-feira, às 20h, em Ipa-tinga. “Na única oportunidade que eu tive nessa competição, infelizmente, saí de campo der-rotado. Mas já ajudei o time, no ano passado, contra o Guarani, a sair com a vitória. Espero que, contra o Figueirense, essa história se repita”. Rafael é natural de Coronel Fabriciano, cidade vizinha a Ipatinga. Com isso, o goleiro terá uma torcida especial no Vale do Aço. “Com certeza, terão familiares lá. Es-pero fazer uma grande partida e ajudar ao Cruzeiro a conquistar mais três pontos. E, diante da família, será melhor ainda”.

No Campeonato Mineiro, Rafael atuou contra América--TO e, após a partida, foi para o exame antidoping, que detec-tou a substância “Predisona”, contida em um colírio contra conjuntivite.

Cruzeiro vence o clássico e Galo vai ao fundo do poço

luciaNo [email protected]

Jogadores do Atlético prometem lutar até o fimNinguém segurou Montillo e ele fez dois gols no clássico

Bruno CantiniWashington Alves/Vipcomm

:: gaZeta do oeste :: DIVINÓPOLIS - TERÇA-FEIRA, 30/08/11 23esPortes

A natação reuniu no último sábado, os melhores nadadores da região, no Centro Esportivo Olímpico (CEO), em Carmo do Cajuru. Esta foi a penúltima oportunidade para índices do es-tadual de natação da Federação Aquática Mineira (FAM). A última será em outubro.

Os atletas tiveram de enfren-tar algumas pequenas dificul-dades. A primeira foi chegar a Cajuru, houve atrasos, o Lavras Tênis Clube (LTC) quase não teve tempo para se aquecer no início da manhã. O vento frio e a água quente dava um contras-te interessante para avaliar as condições físicas, já que todas as delegações estão em pré--temporada.

Dentro da água os atletas ten-taram passar para os treinadores os conhecimentos adquiridos na parte técnica, o físico ainda em evolução acabou neutralizando a velocidade e o resultado foi uma excelente oportunidade para se trabalhar a partir das avaliações feitas.

Os atletas do CEO, em uma parceria com o Divinópolis Tênis Clube (DTC) filmaram as apre-sentações para rever e corrigir, assim não repeti-los em outubro. Segundo Fernando Camargos, treinador da parceria Cajuru/Di-vinópolis o evento foi importante para ver e analisar o desenvolvi-mento físico e técnico dos atletas. “Temos muito a evoluir e esse é o ponto de partida. Em outubro os atletas estarão em situação de avaliação, inclusive nos tempos de prova e já buscando o cam-peonato nacional e estadual”, avaliou.

O treinador do Estrela do Oeste Clube (EOC), Bruno Tava-res também viu de forma positiva as apresentações e em especial o mirim. “Pelo treinamento pesado para as competições de final de semestre, está bom. Essa etapa nos dá base para sabermos o ne-cessário a ser feito no por vir. Os mais novos, que vão para o mirim e petiz, um trabalho desenvolvi-do pelo professor Roberto, neles temos uma expectativa muito boa”, considerou.

Francisco Nunes, treinador do Divinópolis Clube avaliou

estar dentro do esperado e sem resultado ruim. “Estão dentro do tempo, os piores mantiveram o tempo, e muitos melhoraram. Isso é absolutamente dentro do esperado nessa fase do trei-namento. Na semana que vem inicia-se os treinos de velocidade e então avaliaremos os resulta-dos”, disse.

O atleta é sempre mais rigo-roso com ele mesmo. Jardel, do CEO/DTC queria já as melhorias. “Nós treinamos pouco e pude-mos nos esforçar muito com a orientação do Fernando. Cai um pouco o rendimento e quero trei-nar mais, melhorar ainda mais para outubro”, ressaltou.

cobrAnçAAs condições de treino,

exemplos positivos, motivação e todas as ações fora da água refletem dentro da piscina. As cidades de Divinópolis e Carmo do Cajuru são historicamente celeiros de bons nadadores e ainda não apareceu aquele ídolo da atualidade. Para Jair Miranda, nadador que repre-sentou a cidade de Divinópolis internacionalmente é um mo-mento difícil por falta de infra-estrutura. “Já tivemos melhores tempos, vejo com muitas dores no coração, pois podíamos estar disputando em situações muito melhores. Divinópolis está dei-

xando a desejar para cidades vizinhas, bem menores, com infraestrutura melhor. Temos de dar uma volta por cima na natação e outros esportes”, avaliou.

revelAçÃoO professor Jair Miranda

acompanhou Tiago Elói Gonti-jo, 10 anos, morador do bairro Interlagos e mereceu elogios do treinador. “Ele saiu do zero. Não sabia nadar e vem se destacando. Eu vejo com um bom futuro, essa é a segunda competição dele, e por insistência da família está inscrito, é um menino que vai dar o que falar”, garantiu.

A cidade de Divinópolis é um centro de formação de atletas de excelente qualidade. Mesmo com pouca infraestrutura física, sem-pre encaminha jovens talentos ao início de uma caminhada rumo ao futebol profissional. Na tarde de sábado foi a despedida de dois desses garotos que passam a ser esperança de grandes clubes do Brasil. Felipe, da categoria infan-til foi para o América Mineiro e Lucas, do mirim, para o Atlético Mineiro. Na festa, não faltou go-leada rubro-negra, venceram as três categorias frente o Cruzeiro do bairro Esplanada, em jogos válidos pela Copinha Divinópolis de Futebol.

Na partida da categoria in-fantil, Felipe atuou, quem sabe pela última vez, com a camisa do Flamengo. O atleta está no Améri-ca Mineiro e fez a despedida dele no 3x2 frente o Cruzeiro do bairro Esplanada. Ele jogou apenas o segundo tempo, mas o Flamengo começou vencendo. Antônio Car-los recebeu a bola pela esquerda e na saída do goleiro abriu o placar com um toque de muita classe. Kaíque ampliou depois do cru-zamento de Antônio Carlos, ele concluiu de cabeça, fazendo 2x0.

No segundo tempo, já com

Felipe em campo, o Cruzeiro diminuiu com Victor. Um minuto depois, Túlio voltou a ampliar a vantagem no marcador e come-morou muito, segundo ele pre-cisa desse gol. “Não fazia gols há muito tempo e tive de agradecer a Deus”, disse e acrescentou ter faltado atenção e por isso o time do Esplanada teve boas chances. “Com mais seriedade tudo vai dar certo”, considerou.

O Cruzeiro do Esplanada melhorou muito no jogo e con-seguiu um pênalti, na primeira cobrança Matheus defendeu, mas a arbitragem alegou que ele se adiantou e na segunda opor-tunidade Yuri diminuiu, final 3x2. Felipe assim se despede dessa primeira etapa da carreira dele com vitória e segue para o Coelho com desejo de muitas felicidades dos companheiros. No vestiário,

o Gustavo zagueiro preparou um balde de água para ser jogado no atleta que se despedia, pena que ele acertou foi o Gabriel, mas a intenção era boa.

lUcAS PArA vAi o GAloO meia Lucas, destaque do

Flamengo na categoria mirim. Atleta que conquistou a torcida divinopolitana. O menino do bem, sério, educado, sorridente,

extremamente leal e compa-nheiro. Adjetivos que garantiram uma emoção maior na volta do intervalo, um corredor de compa-nheiros e os aplausos da torcida. A demonstração de carinho por tudo que fez pelo Flamengo e o desejo de muita felicidade junto ao Atlético Mineiro.

O garoto Lucas, a inteligência a serviço da bola, falou da se-mana trabalhada junto ao Galo

e aproveitou para agradecer aos companheiros e diretoria. “Tenho de agradecer o Flamengo, se não fosse ele não estaria hoje jogando no Atlético, fechei com chave de ouro, marcando dois gols e uma assistência é bola para frente e torcer para tudo dar certo”, ob-servou e falou estar feliz no Galo. “Depois que se chega é fácil fazer amizade, daqui para frente é tra-balhar bem”, acrescentou.

Ter Lucas no time é certeza de vitória e essa foi para perder as contas. O rubro negro goleou por 9x0 o Cruzeiro do Esplanada. Lucas com 10 minutos de jogo marcou o primeiro, com 15 acer-tou o travessão em um bom chute da intermediária. Lucas colocou a bola com carinho para Andinho na saída do goleiro fazer o segun-do do Flamengo. Aos 22 minutos, só dava ele, Lucas, recebeu a bola na entrada da área, com talento, colocou a bola no cantinho e fez o terceiro. No segundo tempo Andinho fez mais dois, Bernardo dois e Vinícius deixou a marca dele, que também acertou a trave em uma cobrança de falta.

PrÉ-MiriMA copinha é uma competição

realizada e organizada pela pre-feitura municipal de Divinópolis, através da Secretaria de Esportes e Lazer.

Nadadores entram na reta final para índicesluciaNo [email protected]

Tiago é uma das promessas da natação regional

Atletas de toda a região se reuniram no Centro Esportivo Olímpico de Carmo do Cajuru

Luciano Eurides

Lucas deixa o Flamengo para ir jogar no Clube Atlético MineiroFelipe deixa o Flamengo para se dedicar ao futebol no América Mineiro

tarde de despedidas no Mendes MourãoluciaNo [email protected]

Luciano Eurides

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