GAZETA MAIQUINIQUENSE

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Frase acima proposta resume muito bem a atual situação político-social em que se encon- tra a nossa cidade, pois quando quem está no governo se nega a prestar contas de suas despe- sas custeadas pelo povo é este o pensamento que se deve vigorar. Nesta edição especial do Gazeta maiquini- quense, os cidadãos leitores desse jornal poderá ter acesso a boa parte das denún- cias feitas pelo MCCM (movimento de combate a corrup- ção de Maiquinique). Esse trabalho contou com a participação de vários cidadãos, pelo vereador Juliano Sil- veira e pela equipe do Gazeta Maiquiniquen- se, afinal essa é uma ação a ser feita em equipe. Mobilizamos o maior número de pessoas possível. O apoio de gente notória e insuspeita na comunidade nos ajudou e tem nos ajudado muito, e após várias pesquisas, investigações e apurações, constata- ram boquiabertos o ROMBO assombroso que vem acontecendo nos cofres público de Maiqui- nique. Tamanho não foi o nosso espanto ao consta- tarmos que roubar dinheiro público é muito fá- cil, a julgar pela quantidade de corruptos flagra- dos a toda hora no país. Provas coletadas em vários casos revelam que os mecanismos de controle da administração pública ainda são frá- geis e muitos se aproveitam disso sem a menor cerimônia. Os vestígios encontrados pelo MCCM indicam que os corruptos de nossa cida- de agem como cupins. Estão sempre em bando e fazem apodrecer as estruturas democráticas de nossa cidade. Mas estamos vendo o que está acontecendo com a cidade vizinha de Itarantim, onde o pre- feito daquele município responde a vários pro- cessos na justiça federal e no TCM, sendo ainda que o mesmo já fora afastado do cargo por duas vezes. Em Maiquinique também já tivemos nos- so exemplos de gestores condenados pela justi- ça, exemplo disso são os ex-prefeitos Nivaldo Souza Guimarães e José Francisco de Lacerda (Zé Tupete). Também já foram pegos pela justiça funcio- nários públicos e vereadores mancomunados para meter a mão no dinheiro público, exemplos disso são os vereadores Adilson Martins e Luciano Oliveira, processados pelo TCM, e o atual Secretário de admi- nistração Gimaldo Bispo dos Santos (Escurinho), também processado pelo TCM. Isso tudo são exemplos feios que nenhuma cidade, com certeza quer ter. Mas ao nos mostrarmos “indiferentes” e passi- vos a esses atos de corrupção, damos in- diretamente carta branca para que esses porcos continuem a agir dessa maneira. Voltando ao caso de Maiquinique por e- xemplo, temos o ve- reador Luciano Oli- veira, que também consta nessas denún- cias, e que como já havíamos dito fora processado pelo TCM. No entanto o mesmo fora reeleito vereador dessa cidade, sem ne- nhuma manifestação de desaprovação ou de repúdio por parte dos cidadãos pelo seu vergonhoso ato. Pes- soal, precisa de mais o que? Temos um processo do TCM provando que esse indivíduo não prestou conta do nosso dinheiro! Esse dinheiro foi para algum lu- gar, e com certeza não foi para o município. Precisamos mudar isso. Mais do que isso, precisa- mos acabar com esse tipo de atitude. Fizemos o nos- so papel, fiscalizamos, denunciamos, trouxemos a luz da justiça o rosto dos que emporcalham a nossa cida- de e fere a ética e a moral da população Maiquini- quense. Agora cabe a você, cidadão eleitor, que tem consciência do seu papel e reconhece a força que tem em mãos lutar conosco para por fim a esses absurdos. Levante-se e grite, sua cidade preci- sa de você! Aqui você vive e aqui criará seus filhos, e eles os seu netos. É mais do que justo que queira uma cidade mais justa, éti- ca, bela, saudável, se- gura, limpa... PENSEM NISSO! Volume 9 edição 9 29 de Junho 2010 EDIÇÃO ESPECIAL Gazeta Maiquiniquense Confira nesta edição Tiragem 1200 exemplares Sobrinho do prefeito humilha... Pg.2 Crônica do leitor Pg. 3 Biblioteca itinerante Pg. 3 A cultura do eucalipto Pg. 4 O mapa da corrupção Pg. 6 Uma piada séria Pg. 7 DENÚNCIAS Pg8. E muito mais denúncias... COMEÇA A REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA "NÃO PERGUNTE O QUE SUA CIDADE PODE FAZER POR VOCÊ, MAS O QUE VOCÊ PODE FAZER POR SUA CIDADE" A

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O JORNAL MAIS QUE MAIS SE LÊ EM MAIQUINIQUE, É TAMBÉM O QUE NUNCA SE VENDEU.

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Frase acima proposta resume muito bem a atual situação político-social em que se encon-tra a nossa cidade, pois quando quem está no governo se nega a prestar contas de suas despe-sas custeadas pelo povo é este o pensamento que se deve vigorar.

Nesta edição especial do Gazeta maiquini-quense, os cidadãos leitores desse jornal poderá ter acesso a boa parte das denún-cias feitas pelo MCCM (movimento de combate a corrup-ção de Maiquinique). Esse trabalho contou com a participação de vários cidadãos, pelo vereador Juliano Sil-veira e pela equipe do Gazeta Maiquiniquen-se, afinal essa é uma ação a ser feita em equipe. Mobilizamos o maior número de pessoas possível. O apoio de gente notória e insuspeita na comunidade nos ajudou e tem nos ajudado muito, e após várias pesquisas, investigações e apurações, constata-ram boquiabertos o ROMBO assombroso que vem acontecendo nos cofres público de Maiqui-nique.

Tamanho não foi o nosso espanto ao consta-tarmos que roubar dinheiro público é muito fá-cil, a julgar pela quantidade de corruptos flagra-dos a toda hora no país. Provas coletadas em vários casos revelam que os mecanismos de controle da administração pública ainda são frá-geis e muitos se aproveitam disso sem a menor cerimônia. Os vestígios encontrados pelo MCCM indicam que os corruptos de nossa cida-de agem como cupins. Estão sempre em bando e fazem apodrecer as estruturas democráticas de nossa cidade.

Mas estamos vendo o que está acontecendo com a cidade vizinha de Itarantim, onde o pre-feito daquele município responde a vários pro-cessos na justiça federal e no TCM, sendo ainda que o mesmo já fora afastado do cargo por duas vezes. Em Maiquinique também já tivemos nos-so exemplos de gestores condenados pela justi-ça, exemplo disso são os ex-prefeitos Nivaldo

Souza Guimarães e José Francisco de Lacerda (Zé Tupete). Também já foram pegos pela justiça funcio-nários públicos e vereadores mancomunados para meter a mão no dinheiro público, exemplos disso são os vereadores Adilson Martins e Luciano Oliveira, processados pelo TCM, e o atual Secretário de admi-nistração Gimaldo Bispo dos Santos (Escurinho), também processado pelo TCM.

Isso tudo são exemplos feios que nenhuma cidade, com certeza quer ter. Mas ao nos mostrarmos

“indiferentes” e passi-vos a esses atos de corrupção, damos in-diretamente carta branca para que esses porcos continuem a agir dessa maneira. Voltando ao caso de Maiquinique por e-xemplo, temos o ve-reador Luciano Oli-veira, que também consta nessas denún-cias, e que como já havíamos dito fora processado pelo TCM. No entanto o

mesmo fora reeleito vereador dessa cidade, sem ne-nhuma manifestação de desaprovação ou de repúdio por parte dos cidadãos pelo seu vergonhoso ato. Pes-soal, precisa de mais o que? Temos um processo do TCM provando que esse indivíduo não prestou conta do nosso dinheiro! Esse dinheiro foi para algum lu-gar, e com certeza não foi para o município.

Precisamos mudar isso. Mais do que isso, precisa-mos acabar com esse tipo de atitude. Fizemos o nos-so papel, fiscalizamos, denunciamos, trouxemos a luz da justiça o rosto dos que emporcalham a nossa cida-de e fere a ética e a moral da população Maiquini-quense. Agora cabe a você, cidadão eleitor, que tem consciência do seu papel e reconhece a força que tem em mãos lutar conosco para por fim a esses absurdos. Levante-se e grite, sua cidade preci-sa de você! Aqui você vive e aqui criará seus filhos, e eles os seu netos. É mais do que justo que queira uma cidade mais justa, éti-ca, bela, saudável, se-gura, limpa... ”PENSEM NISSO!

Volume 9 edição 9

29 de Junho 2010 EDIÇÃO ESPECIAL

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Confira nesta edição

Tiragem 1200 exemplares

Sobrinho do prefeito humilha... Pg.2

Crônica do leitor Pg. 3

Biblioteca itinerante Pg. 3

A cultura do eucalipto Pg. 4

O mapa da corrupção Pg. 6

Uma piada séria Pg. 7

DENÚNCIAS Pg8.

E muito mais denúncias...

COMEÇA A REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA "NÃO PERGUNTE O QUE SUA CIDADE PODE FAZER

POR VOCÊ, MAS O QUE VOCÊ PODE FAZER POR SUA CIDADE"

A

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redação do Gazeta Maiquini-quense, sempre abriu espaço para que o cidadão possa participar da constru-ção deste jornal.

E essa participação se faz por meio de denúncias, críticas ou elogios a atual situação político-social pela qual passa nossa cidade.

Foi através dessa participação que funcionários do hospital munici-pal e alguns cidadãos de nossa cidade pediram que publicássemos aqui uma reportagem sobre um fato revoltante que aconteceu no hospital.

Gostaríamos de ir logo direto ao ponto e expressar aqui, não a minha, mas a revolta da maioria dos maiqui-niquenses, que viram a menos de um ano e meio nossa cidade ser in-vadida por parentes do atual prefei-to, que entraram de sola na adminis-tração de nossa cidade, e o resulta-do é o que estamos vendo agora. Bom, isso agente pode até tolerar, ainda que a muito contragosto.

Mas o que não podemos tolerar aqui em NOSSA cidade é que “filhinhos de papai” vindo não se sabe de onde, humilhe os nossos conterrâneos da maneira como a-conteceu no dia 15 de maio no Hos-pital municipal de nossa cidade, quando um Jovem, sobrinho da pri-meira Dama e que se mostrava visi-velmente desequilibrado, agrediu de maneira vexamatória e humilhante, funcionários daquela repartição.

O Código Penal Brasileiro, que fala sobre desacato, diz em seu Art. 331 que “Desacatar funcionário públi-co no exercício da função ou em ra-zão dela é crime, imputando ao autor da agressão e ofensa a pena de deten-ção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

A ofensa constitutiva do desacato é qualquer palavra ou ato que redunde em vexame, humilhação, desprestígio ou irreverência ao funcionário. É a

grosseira falta de acatamento, poden-do consistir em palavras injuriosas, difamatórias ou caluniosas, vias de fato, agressão física, ameaças, gestos obscenos, gritos agudos etc.

Um cidadão que estava presente no local, e alguns funcionários daque-le hospital, procuraram a redação do gazeta, e clamaram por justiça. Uma vez que a maioria dos funcionários que estavam presentes no dia das a-gressões são contratados, e tiveram receio de reclamarem seus direitos, afinal, vivemos uma ditadura em nos-sa cidade hoje.

Descreveremos abaixo o texto entregue a nós por esses cidadãos.

Regra dos hospitais em qualquer lugar do mundo é manter os pacientes que estão em observação ou interna-dos em devido repouso. Mas, segun-do esses cidadãos que nos procura-ram, no dia 15 de maio quarta feira, deu entrada no Hospital Municipal um indivíduo de nome Maicon, sobri-nho do prefeito, aparentemente com problema de saúde. No momento que o mesmo chegou ao hospital, o médi-co não se encontrava no local. Foi quando o mesmo visivelmente trans-tornado começou a gritar e humilhar com palavras injuriosas os funcioná-

rios daquele hospital, dando OR-DENS para que as auxiliares e Técni-cas de enfermagem o atendesse de imediato.

Mas talvez o que esse rapaz, que é estudante de fisioterapia, não saiba é que o pré-atendimento em um hospi-tal deve ser feito pelo médico e não por auxiliares.

Mas esse jovem mal educado não parou por aí, e achando pouco o ver-gonhoso teatrinho encenado por ele, após ter sido internado o mesmo nu-ma atitude de total desrespeito ao re-gimento do hospital saiu do quarto

onde estava e foi se sentar-se do lado de fora das dependências da enfermaria, para ficar se vanglorian-do com algumas amigas suas, dizen-do que queria um leito exclusivo para ele. Com a chegada do pai da CRIANÇONA, sendo que a mãe do mesmo é irmã da primeira Da-ma, este fora transferido para a ob-servação pediátrica, ala destinada exclusivamente a CRIANÇAS!

Tal situação seria cômica se não fosse trágica e provocasse tanta in-dignação, pois, um homem de mais de 20 anos de idade já deixou de ter o privilégio de ficar na pediatria...

As mães que estavam acompa-nhando seus filhos e os demais paci-entes daquele Hospital acharam isso uma covardia, já que o mesmo não se encontrava em nenhum hospital parti-cular, e além do mais todos os pacien-tes são iguais, ou melhor, deveria ser.

Aqui cabe uma reflexão, simples e direta. É justo?

Não sabemos onde isso vai parar, mas nós do Gazeta, assim como o povo de nossa cidade estamos perple-xos com tal desrespeito. Afinal são nossos pais, mães, irmãs, tias filhos, avós que trabalham e freqüentam a-quele hospital, e não podemos admitir que irresponsável nenhum os humilhe desta forma como foi dita acima.

Sobrinho do prefeito humilha funcionários do hospital municipal de Maiquinique!!!

Página 2 GAZETA MAIQUINIQUENSE

A

o dia 24 de Maio deste ano, o prefeito da cidade vizinha de Itaran-tim, Gideão Mattos, fora afastado do cargo de executivo que ora ocupava naquele município. A justiça federal determinava ainda que ficaria suspen-so por 10 (dez) anos os direitos polí-ticos deste (ex) prefeito, além do que, o mesmo teria que pagar multa de 50.000,00 (cinqüenta mil reais) dentre

outras implicações. Isso tudo se deve as irregularidades

denunciadas anos atrás, por cidadãos e autoridades políticas Itarantienses, que perceberam o rombo que esse prefeito vinha fazendo nos cofres pú-blicos, quando o mesmo exercia seu mandato de prefeito em 2004, 2005, 2006, 2007 e anos posteriores.

Agora eu lhes trago uma pergunta:

O que podemos nós, Maiquiniquen-ses, aprender com isso tudo?

Estamos vendo a história dessa ci-dade vizinha se repetir aqui em nossa cidade, resta saber se, assim como os itarantienses, teremos também cora-gem para fiscalizarmos e denunciar-mos as irregularidades vigentes em nosso município. Pensem nisso. A responsabilidade é de todos nós.

RAPIDINHAS N

Page 3: GAZETA MAIQUINIQUENSE

VOLUME 9 EDIÇÃO 9

ou leitor do Gazeta des-de as primeiras edições, sempre elogiei o fato de nos-sa cidade agora ter um jornal impresso que pudesse infor-mar e conduzir o povo a uma reflexão acerca de nossa po-lítica, nossa cultura e nosso social. Às vezes discordo de alguns pontos aqui proposto, e outras vezes, concordo. Adoro a leitura prazerosa desse jornal e o trabalho que esses rapazes vêm fazendo. Por isso resolvi escrever esse texto ao Gazeta Maiquini-quense para expressar um profundo sentimento de tristeza pelo que aconteceu em nossa câmara dia 8 do mês corrente. Peço perdão aos leitores que ora a lêem, por eu não ter aqui me identifi-cado com o meu verdadeiro nome, é que sou funcioná-rio da prefeitura contratado, e de maneira nenhuma gos-taria de me expor. Assistindo a sessão da câmara de “vereadores” (?) de nossa cidade pude notar que o úni-co compromisso desta câmara é com o Prefeito Jesulino Porto, a subserviência dos vereadores da situação é ta-

manha, que eles ignoram completa-mente o seu papel institucional, não fiscalizam e as proposições legisla-tivas são pautadas na agenda do e-xecutivo, comportamento que enfra-quece o poder legislativo. A única coisa que eles fazem são aprovar projetos de leis, que são pedidos absurdos que o executivo manda para o legislativo, e propaganda po-lítica de candidatos apoiados pelo

prefeito, numa câmara onde se deveria discutir os as-suntos que interessam a nossa cidade. Então percebi

que de uma Câmara como essa não se pode esperar grande coisa, pois, a maioria dos vere-adores pensam apenas nas mi-galhas que o prefeito lhes ofe-recem (alguns empregos, alu-guéis de carros e imóveis, aten-dimento a pedidos pessoais...), que ao que tudo indica são so-bras do banquete e da farra que o executivo municipal vem re-alizando com o dinheiro públi-co, tudo com a conivência da maioria dos edis daquela casa. Maiquinique, neste momento que completará 48 anos de e-mancipação, tem muito pouco

a comemorar, a dívida social refletida na violência, no sucateamento da saúde e da educação, na falta de políti-cas públicas voltadas para as crianças, juventude e ido-sos, a falta de saneamento básico e de infra-estrutura na maioria dos bairros e a corrupção desenfreada que asso-la o município, demonstra que Maiquinique precisa re-solver muitos problemas, ganhar muitos “presentes” para comemorar seu aniversário com festa e alegria.

Como disse no começo desse “texto desabafo”, sou funcionário contratado do prefeito, admiro-o como pes-soa, mas enquanto gestor, este tem deixado muito a de-sejar. Espero que as coisas mudem daqui pra frente, pois me sinto envergonhado em olhar nos olhos daque-les que, outrora eu havia pedido votos para o atual ges-tor, e que me olham com olhar de cobranças querendo uma explicação do por que as coisas estarem assim, explicação essa que eu não tenho, e talvez não a tenha. Quero agradecer a redação deste jornal por me oferecer este espaço para esse desabafo, mas a indignação que estava presa dentro de mim, acabava por me envenenar a alma e me fazer mal. Precisava desse “grito”, para me aliviar.

CRÔNICA DO LEITOR por: anônimo

BIBLIOTECA ITINERANTE GAZETA MAIQUINIQUENSE Gazeta Maiquiniquense tem o

prazer de disponibilizar para o acesso público a sua biblioteca. A biblioteca possui um acervo com mais de 800 volumes de livros diversos ( Roman-ces, Crônicas, Contos, Auto ajuda, Religiosos, Espirituais, Sociologia, Filosofia, História, Psicologia, dentre outros), vários DVDs com filmes para entretenimento e estudo, deze-nas de teses e artigos científicos, re-vistas e jornais para pesquisas, além de aulas e assistências para a realiza-ção de pesquisas, trabalhos escolares e acadêmicos. A biblioteca será insta-lada no novo escritório do Gazeta Maiquiniquense, próximo ao Hospi-

tal Municipal. Para ter acesso a esse “círculo cultu-ral” você não paga nada. Basta pre-encher a ficha de cadastro que serão

distribuídas nas escolas e comércios de nossa cidade, além de poder reali-zar a inscrição na própria biblioteca. A data para a inauguração da Biblio-teca está prevista para ocorrer até o dia 5 de julho, mas os amantes da leitura que quiserem um tira gosto desse delicioso projeto, já poderão pegar o seu livro. Basta acessar o B l o g d o G a z e t a (maiquiniquevista.blogspot.com) o-lhar a lista de livros disponível nesse blog, escolher o que lhe agradar, e procurar por Rafael, Juliano ou Vi-cente para preencher a ficha de ca-dastro e pegar o seu livro.

S Página 3

“(...)a subservi-ência dos vere-adores da situa-ção é tamanha, que eles igno-ram completa-mente o seu papel institu-cional, não fis-calizam(...)”

O

Page 4: GAZETA MAIQUINIQUENSE

uando unimos nos-sas esperanças com a von-tade de vencer, não há nada que possa nos impe-dir de realizar os nossos sonhos.Cada um acredita naquilo que pode ser, e em busca desta concreti-zação, muitas vezes luta-

mos, perdemos, caímos e levantamos, mas o importante é que nunca devemos deixar de acreditar que podemos ser sempre além daquilo que a vida nos obriga a ser. Apesar das dificuldades encontradas, tanto financeira quanto soci-al, ou até mesmo na educação adquirida, nunca irei deixar de acreditar que posso ser sempre algo mais...se eu não chegar onde sempre quis, tenho a certeza de que bem per-to eu chegarei, o que não posso e voltar de mãos vazias. Ainda não consegui o que quero, mas já estou com os meus pés nesta grande estrada, dando os meus primeiros passos.

Aqui estão os meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que me ajudaram dar inicio a minha caminhada.

Agradeço a todos vocês que acreditam em mim! Ao Gazeta Maiquiniquense, a prefeitura de Maiquinique, aos vereadores que assim contribuíram, aos comerciantes pela

grande ajuda, aos amigos e colegas, a minha família e a meu Deus por ter usado todos vocês para mim ajudarem!

Obrigado, e que Deus possa me ajudar a fazer valer esse apóio e essa confiança que vocês depositaram em mim

Mateus Rodrigues e o cientista norte-americano ga-nhador do prêmio Nobel de química em 2008!

QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 4

“O que motiva o homem é a esperança

De concretizar seus sonhos . E um homem motivado

Deixa de ser Um mero expectador da vi-

da Para fazer a historia .” (Willian Figueiredo)

Q

“Sonhar é ser sempre um pouco mais....”(MATEUS

RODRIGUES ROCHA DUARTE)

assados 17 anos do início do plantio de eucaliptos no extremo sul da Bahia, estudo pedido pelo Ministério Público Estadual ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) – órgão estadual responsável pela preservação e fiscali-zação ambiental – afirma que há “uma grave falta de governança, seja regional ou local, para lidar com a situ-ação (dos plantios), que, de longe, ultrapassa os limites do controle ambiental”.

Esse é um trecho de entrada de uma reportagem feita pelo jornal A TARDE de vitória da Conquista no dia 28 de fevereiro de 2009. E é evidente que tema tão polêmi-co quanto esse e que está causando diversas opiniões em nossa cidade, não poderia deixar de ter seu espaço aqui no Gazeta.

Na tumultuada sessão, do dia 8 de junho do corrente ano, na câmara de vereadores de nossa cidade, o profes-sor e ambientalista Ivan, que vem fazendo junto com alguns amigos e simpatizantes, um trabalho exemplar de

DISCUSSÃO ( a cultura do eucalipto em Maiquinique)

proteção ambiental, falou acerca dessa, se a ocasião me permite, “PRAGA” da cultura do eucalipto. Não quere-mos aqui julgar se o plantio desse tipo de cultura (plantio) trará muitos ou poucos empregos para nossa cidade. Nem se ele trará muitos ou poucos investimen-tos, ou se nossa cidade será ou não melhor infra-estruturada depois dessa cultura. Mas apenas para mos-trar, com DADOS BEM REAIS E VISÍVEIS, os MALES e DANOS, muitas vezes IRREPARÁVEIS que esse plantio trouxe para as cidades onde ele foi aceito.

Aqui segue mais um trecho da reportagem do A TARDE, onde pode-se perceber o quanto é preocupan-te essa situação, que já é considerada de descontrole.

Estudando ainda mais a fundo o polêmico assunto, podemos perceber que o descontrole no plantio não é

P

“Descontrole - O promotor João Alves Silva Neto é categórico em afirmar que o governo do Estado sempre soube que o plantio de eucalipto no extremo sul estava se desenvolvendo de forma descontrolada e sem obser-var as normas ambientais, sobretudo as que estavam nas condicionantes das licenças ambientais concedidas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA). Ele garante já ter denunciado o problema diversas vezes.

Silva Neto afirma que a expansão está tão grande que as feiras de Eunápolis estão sendo abastecidas com pro-dutos agrícolas de Vitória da Conquista (sudoeste baiano) e de cidades do Espírito Santo. “Foi feito um levanta-mento com base em dados do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE) e É ESTARRECEDORA A SI-

TUAÇÃO”, garante.”

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VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 5

á dissemos aqui em outra edição deste jornal que a função básica do Gazeta é contar histórias reais, das mais felizes até as mais tristes ou cheias de corrupção. É mostrar para a sociedade o que está acon-tecendo em nossa cidade. Para alguns pode não ser importante, para outros qualquer pessoa po-de escrever ou falar sobre isso ou aquilo. Mas nós aprendemos o quanto que temos de ser imparci-ais, o quanto que temos que segu-rar os nossos sentimentos para não chorarmos diante de notícias tristes ou xingar alguém quando escrevemos algo sobre falcatrua ou corrupção. O campo de Jorna-lismo do Gazeta tem maturidade para reivindicar uma área própria, um espaço nas agências de pes-quisa para que se faça justiça à sua importância e se reconheça o seu objeto. Podemos afirmar aqui q u e o G a z e -ta Maiquiniquense hoje, tem uma função essencial na nos-sa sociedade. Ele é o divisor de águas, é o fiel escudeiro da demo-cracia. Ele tem condições de denun-ciar onde estão ocorrendo os erros, de averiguar onde acontecem os fa-tos que interferem no regime demo-

crático e tem a função básica de e-ducar a sociedade. E já há muito tempo nossa cidade se fazia carente de um jornal que tomasse a direção. Nós não somos “fazedores de cabe-

ças” como disse um certo vereador, pois, não consideramos o povo co-mo indivíduos sem opiniões, inca-pazes de pensar. Somos apenas lapi-dadores de palavras. Nós tratamos o

povo como cidadãos capazes de to-mar para si as informações aqui prestadas e moldá-las conforme seu grau de interesse. A função do jor-nalismo do Gazeta é trabalhar a in-

formação, transmitindo-a de for-ma limpa, sólida e de uma manei-ra que cada pessoa possa usá-la para formação de idéias. Até mes-mo por que, se alguém se sentir ofendido pelo conteúdo publicado aqui no Gazeta, tem o livre direito de resposta, além de poder adotar procedimentos legais frente a jus-tiça para defender sua honra e in-tegridade. Porém, até o presente o Gazeta não respondeu nenhum procedimento jurídico por suas publicações, o que caracteriza que até o momento estamos cami-nhando com a verdade, pois as publicações desse Jornal segue uma linha de transparência que GANHOU O RESPEITO até mes-mo dos CORRUPTOS que o odei-a por falar a verdade! Quem dirá o respeito do povo, que nos consi-dera uma imprensa genuína que

tem o papel de informar com exati-dão, formando assim, neles pró-prios, os leitores, o processo gera-dor de CONHECIMENTO CONS-CIENTE.

o único agravante desse tipo de cultura, a desertificação

do solo onde se faz esse plantio é uma das principais

conseqüência. Tanto assim que os locais onde se nota

esse tipo de “PRAGA” são conhecidos por DESERTO

VERDE, que é uma expressão utilizada pelos ambienta-

listas para se referir à monocultura do eucalipto e seus

nefandos impactos socioambientais. Entre os princi-

pais efeitos deste crime ambiental, perpetrado na maio-

ria das vezes com o apoio do poder público, destacam-

se: Desertificação, erosão dos solos, morte à biodiver-

sidade (em florestas de eucalipto, normalmente só há

formigas e caturritas), destruição de biomas (como é o

caso da região sul baiana), concentração de terras

(agravando a questão fundiária no Brasil) para cultivo

de vastas extensões, atendendo à ânsia por lucros cada

vez maiores por parte do capital estrangeiro, representa-

do pelas corporações que detêm esse “poder”.

A associação de proteção ao meio ambiente em Mai-

quinique, que tem como membros, cidadãos de grande

importância em nossa cidade, respeitados e muitos deles

professores formadores de opinião, em sua luta constan-

te para a proteção desse nosso BEM MAIOR, se mos-

tram sobretudo preocupados mais ainda quando a ques-

tão da monocultura do eucalipto atinge diretamente o

nosso Rio Maiquinique, que como já foi dito em edi-

ções anteriores do Gazeta, corre o risco de desaparecer.

Com uma luta árdua, sem interesse algum, que não o

de preservar o meio ambiente para as futuras gerações,

eles vêm mostrando que não estão para brincadeiras,

afinal, desafiar empresas multinacionais e poderosas

como essas que querem o plantio em nossa região, não

é nada fácil, acreditem.

E o gazeta apóia esta iniciativa, estamos aqui não só

no papel, afinal esta luta também é nossa.

INFORMAÇÃO AMIGA J

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O MAPA DA CORRUPÇÃO EM MAIQUINIQUE VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 6

s Denúncias feitas pelo vereador Juliano Silveira

com o apóio do Gazeta Maiquiniquense e do

MCCM (Movimento de combate a corrupção em

Maiquinique) caíram como uma BOMBA no colo do

executivo e dos demais vereadores, que agora se vê-

em acuados pela espada afiada da Justiça e da demo-

cracia. Mas antes de enumerarmos as denúncias de

corrupção do atual

“DESGOVERNO PARTICI-

PATIVO ”, o Gazeta resol-

veu traçar o Mapa da corrup-

ção que assola e enlameia a

democracia de nossa cidade,

para que o leitor tenha uma

idéia mais clara de como, on-

de e quando a corrupção a-

contece, e assim poder tirar

uma reflexão acerca dos tex-

tos que se seguirão

Depois de alguns estudos

realizados pelo Gazeta, che-

gamos a conclusão de que

OS SINAIS EXTERIORES

DE RIQUEZA são as evidên-

cias mais fáceis de serem percebidas e as que deixam

mais claro que algo de errado ocorre na administra-

ção pública. Vemos isso diariamente em nossa cidade

e esses sinais são perceptíveis quando o grupo de

amigos e parentes das autoridades municipais exi-

be bens de alto valor, adquiridos de uma hora pa-

ra outra, como carros e imóveis, e também na osten-

tação por meio de gastos pessoais incompatíveis com

suas rendas, como viagens, festas, patrocínios,

CONSTRUÇÃO E REFORMA DE CASAS, den-

tre outras coisas. Alguns passam a ter uma vida soci-

al intensa. Os corruptos assumem feições diversas.

Há o do tipo GROSSEIRO e sem-vergonha, que en-

contra prazer em fazer demonstrações ostensivas de

poder e riqueza, exibindo publicamente acesso a re-

cursos extravagantes, tais como, CARRÕES DE LU-

XO, MANSÕES IMPONENTES, dentre outros, a-

lém de realizarem FESTINHAS E CHURRASCOS

PARA SEUS CÚMPLICES PUXA-SACOS EM SU-

A HUMILDE MANSÃO. Geralmente, não se preo-

cupa em ser discreto, pois necessita alardear o seu

sucesso econômico e sua nova condição, mesmo

quando os que estão a sua volta possam perceber que

o dinheiro exibido não tem procedência legítima.

Com esse tipo de corrupto, a apropriação de recursos

públicos é associada a um desejo incontrolável de

“subir” socialmente e de exibir essa ascensão. Como

não encontra maneiras de enriquecer honestamente,

recorre a meios ilícitos. Já o fraudador discreto tem

formas de agir que tornam mais difícil a descoberta

do ilícito. O dinheiro é subtraído discretamente, por

meio de esquemas bem articulados com os fornecedores,

o que torna sua descoberta mais difícil. O resultado dos

golpes é aplicado longe do domicílio. Em geral, utiliza-se

de "laranjas" (pessoas que, voluntariamente doam seus

nomes e dados pessoais, para serem usados por esses la-

drões), para contratarem com empresas fantasmas, lavar

dinheiro sujo, ou se passar por dono de empresa desse

mesmo gestor corrupto.

Mas primeiro esse

„GESTOR” precisa de uma

garantia de que aqueles que

podem lhe denunciar, não o

faça...e, uma forma de pre-

feitos corruptos obterem

apoio aos seus esquemas é

buscando, de forma explíci-

ta ou sutilmente, o compro-

metimento dos vereadores

com o desvio de dinheiro

público.

O envolvimento pode dar-se

de forma indireta, por meio

de compras nos estabeleci-

mentos comerciais do verea-

dor, o qual por sua vez é ameaçado pela interrupção des-

sas aquisições e por isso, muitas vezes, faz vistas grossas

aos atos do prefeito ( isso nos lembra algo?). Outras

maneiras que o prefeito usa para ganhar a “simpatia” de

vereadores é pelo oferecimento de uma “ajuda de cus-

to”, pela nomeação de parentes dos membros do legis-

lativo municipal para cargos públicos e outras práticas

de suborno e nepotismo, o que também nos lembra algo.

Há, ainda, os casos em que os verea-

dores participam diretamente do es-

quema de corrupção, sendo recom-

pensados por seu silêncio com uma

importância mensal “doada” pelo pre-

feito. Não é de admirar, assim, que

tais vereadores sejam contrários a

qualquer tipo de investigação que

se proponha contra o prefeito.

Qualquer apoio desses vereadores a

processos que apurem irregularidades na prefeitura

(como criação de CPIs, processos de cassação etc.) tra-

ria como conseqüência a revelação do seu envolvimen-

to. E assim, caros leitores, eles gralham, eles riem, eles

debocham da inteligência do povo. Pois pensam que, bas-

ta fazer uma ou duas obras superfaturadas, e algumas pro-

pagandas demagógicas para que o povo fique cego a tudo

isso dito acima, e que o povo tampe o nariz pra não sentir

o mal cheiro dessa lama fedorenta que suja a nossa prefei-

tura...Será mesmo assim? Dia 3 de Outubro essa pergunta

terá uma resposta, e espero, com a sincera esperança de

que não seja ela positiva.

A

“Não é de admi-rar, assim, que tais vereadores sejam contrá-rios a qualquer tipo de investi-gação que se proponha con-tra o prefeito.”

Page 7: GAZETA MAIQUINIQUENSE

arece piada, mas não é. Analisando a relação dos fun-cionários da prefeitura, que se encontra disponível no site do TCM (www.tcm.ba.gov.br, para aqueles mais descren-tes) nos atentamos para um detalhe que talvez tenha passa-do desapercebido aos olhos dos fiscais dessa respeitável repartição, mas como nada escapa aos olhos sempre atentos do Gazeta, vimos na relação o nome da coordenadora pe-dagógica Andréia Santos Silva, irmã do (secretário?) de educação André Silva. Até aí tudo bem, mas quando olhamos na mesma lista a data de admissão dessa funcionária, não poderíamos deixar de achar graça de tamanho despautério. È que a mesma aparece nesta lista como se tivesse sido contratada em 1º de Janei-ro de 1998!!! Agora imagine vocês que essa funcionária deva ter em torno de 25 e 26 anos, logo ela teria mais ou menos uns...14 ou 15 anos quando começou a trabalhar na prefeitura!!!

Fico feliz em saber que o prefeito de nossa cidade esteja dando oportunidade para que nossos jovens ingressem no mercado de trabalho cada vez mais cedo. Imagine vocês uma jovem de 14 anos coordenando uma escola? Isso que é “pogresso”. E ainda dizem que essa administração não tem competência. Hum! Bom, até aí acreditávamos se tratar de um erro ou coisa parecida com o sistema do TCM, e até

pensamos em comunicar o fato aos nossos amigos, para que estes o corrigisse. Mas mudamos de opinião rapidi-nho quando vimos que o nome da Ilustríssima senhora Elenice Barros dos Santos, esposa do secretário de administração Gimaldo Bispo dos Santos (Escurinho),

também figurava como sendo contrata-da desde 2 de janeiro de 1997, ou seja, 13 anos atrás. Mas sabemos que essa senhora não desempenhou nenhuma função na prefeitura durante os anos de 2004 a 2008, período em que fora “dispensada” do cargo que ocupava como contratada. Sem dizer que ela trabalha hoje, de forma irregular, pois a mesma, como eu disse acima, é esposa do secretário de administração, o que configura NEPOTISMO. Nós do Ga-zeta suspeitamos que a alteração dessa data de admissão seja proposital por

parte da prefeitura, para que assim o NEPOTISMO des-sa senhora, e da irmã do secretário de educação passe despercebido aos olhos da lei, pois se elas foram admiti-das antes de seus parentes (irmão e marido) terem assu-mido o cargo de secretarias, o nepotismo não se confi-guraria. Mas existe provas de que isso tudo não passa de armação para enganar a lei e o bom senso do povo, e o Gazeta também denunciou mais essa irregularidade.

UM GESTO DEMOCRÁTICO VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 7

onstesquieu, quando do lan-çamento da clássica divisão

e independência dos poderes, nunca imaginaria que nos recantos desta cidade chamada Maiquinique, os interesses financeiros e econômicos poderiam sobrepor-se aos interesses dos poderes municipais que ema-nam do povo e em seu nome devem ser exercidos. Sendo assim, o Gaze-ta Maiquiniquense, o vereador Juli-ano Silveira e demais cidadãos que amam essa cidade vem apresentar a todos os cidadãos de Maiquinique, fatos e documentos que demons-tram o lamaçal de irregularidades que está imerso o poder executivo de nossa cidade. Esclarecemos que, a fonte de muitas das informações que mostraremos aqui, estão nos documentos das prestações de con-tas das receitas e despesas do Muni-cípio de Maiquinique ao TCM (Tribunal de Contas dos Municí-pios) referente ao exercício do ano de 2009.

Ainda de forma introdutória e apenas para esclarecer algumas das muitas dificuldades que impuse-ram a nós no exercício de fiscaliza-ção das contas públicas, uma vez

que não se pudemos contar com a-póio dos demais vereadores da câ-mara municipal de nossa cidade, pois se assim fosse, já teríamos a-berto uma Comissão Parlamentar de Inquérito, trazemos ao conhecimen-to dos caros leitores que nossa pri-meira vitória das denúncias feitas, foi no que se refere as contas do e-xercício de 2009 que estavam dis-poníveis na prefeitura para que a população as olhassem e conferisse seus conteúdos. Porém, o Executivo Municipal de forma arbitrária e con-trariando a Lei Complementar Esta-dual nº 6/91 colocou à disposição as contas do exercício 2009 apenas por duas horas diárias em total afronta à esta Lei, sendo que as referidas con-

tas devem ficar à disposição do con-tribuinte durante os sessenta dias e no horário regular de funcionamen-to do órgão municipal; como se não bastasse, para espanto do vereador Juliano Silveira, tendo comparecido à Secretaria Municipal de Adminis-tração, fora informado pelo Secretá-rio Sr. Gimaldo Bispo dos Santos (Escurinho) que o exercício de fis-calização previsto no edital somente lhe seria permitido apenas uma úni-ca vez durante os sessenta dias, o que seria cômico, se não fosse trági-co, pois não existe a menor possibi-lidade de um cidadão vistoriar 12 (doze) lotes de documentação em apenas duas horas!. Mas afinal, o que havia de tão misterioso nessas pastas que o secretário não queria que a população visse?

Nós encontramos essa resposta ao analisarmos as pastas, depois que a promotora mandou um ultimato obrigando a prefeitura e o senhor secretário a aumentar o número de horas que as pastas ficariam dispo-níveis ( de 2 horas para 5 horas!) e por quantos dias o cidadão quisesse analisá-las, dentro dos 60 dias que duraria o prazo.

UMA PIADA SÉRIA

P

M

Page 8: GAZETA MAIQUINIQUENSE

entre as várias denúncias que o MCCM (Movimento de Combate a Corrupção de Maiquinique) fez, uma é

de causar nojo.

É sabido que o salário do servidor público, de acordo as determinações da lei trabalhista deve fazer jus a uma remu-neração que corresponda a uma prestação do serviço exe-cutado para o órgão público; a quebra desta prestação (serviço-salário) provoca um dano irreparável aos cofres público municipal, visto que o servidor, embora não pres-tando serviços a que deveria se submeter, vem recebendo regularmente, obrigando a administração pública ter que contratar ou deslocar outros servidores que são de sua res-ponsabilidade, a exemplo citamos os servidores abaixo:

ZILDETE OLIVEIRA GAMA, fiscal de tributos, atualmente no exercício do mandato de vereadora, rece-bendo um salário de R$ 1.915,00 (um mil novecen-tos e quinze reais!!!), e aqui eu chamo a atenção dos leitores para um fato estarrecedor que aconteceu na sessão do dia 8 de junho deste ano, na câmara municipal, pois, quando citado pelo vereador Juliano Silveira que o nome desta vereadora figurava na lista de funcionários que rece-bem sem trabalhar, esta, vermelha de vergonha, (se é que ela sabe o que é isso...) e não tendo argumentos para justi-ficar tamanho absurdo, começou a choramingar e a usar problemas de saúde da neta dela como desculpas do por que de ela não exercer o cargo e mesmo assim receber o salário, tentando com essa cena lamentável, comover a po-pulação que ali se fazia presente. O que só a deixou mais enrolada, pois, a população sacou na hora que aquilo tudo que ela dizia não passava de encenação para que a mesma tentasse se livrar das acusações. Está feito, as denúncias foram protocoladas, e esperamos ansiosos pelo veredicto que com certeza obrigará essa senhora a devolver aos co-fres públicos o que foi subtraído deste por ela indevida-mente.

Mas, acreditem, a vereadora Zildete não é a única edil que recebe sem trabalhar. O presidente da câmara munici-pal de Maiquinique, Leonardo Levy Lacerda Campos, o “Léo de Minininha” também tira as suas “Pontinhas” des-sa farra com o dinheiro público

Leonardo Levy, recebe dos cofres públicos o equiva-lente a um salário mínimo (R$ 510,00) como auxiliar de serviços gerais

O CINISMO EM PESSOA VOLUME 9 EDIÇÃO 9

Página 8

D prova O QUANTO ESTAMOS PERDENDO COM ESSA FARRA COM O NOSSO DINHEIRO. Uma máquina de Ultra Som como esta que você vê na foto ao lado, é uma das mais modernas do mercado hoje, e custa em média R$ 34.900,00( Trinta e quatro mil e no-vecentos reais). Dados encontrados no site (www.fisiomed.com). Vemos diariamente mulheres grávi-das tendo de se deslocar de nossa cidade para a cidade de Itapetinga ou

Vitória da Conquista para poder realizar um enxame de ultra-som, sendo ainda que essas mulheres gastam um absurdo para a realização desse enxame, que deveria ser lhes oferecido de graça! Mas a matemática não mente; se somássemos os valores do salário de R$ 1.915,00 que a vereadora Zildete Gama recebe indevidamente e descaradamente sem trabalhar, somente nestes 1 ano e mei-o de desgoverno participativo, tería-mos um montante de R$ 36,385,00 ( Trinta e seis mil oitocentos e noventa e cinco reais), ou seja, daria para ad-quirir essa máquina de ultra-som e ainda sobraria muito dinheiro Há ainda um outro ponto impor-tante que pede uma reflexão mais pro-funda do leitor. Uma sessão convencional de hemodiálise tem, em média, a duração de 4 horas e freqüência de 3 vezes por semana. Entretanto, de acordo com as necessidades de cada paciente, a sessão de hemodiálise pode durar 3 ho-ras e meia ou até mesmo 5 horas, e a freqüência pode variar de 2 vezes por semana até hemodiálise diária para casos seletos. Quem precisa passar por esse tipo de tra-tamento ou quem tem algum parente ou ente querido que trave essa batalha diária pela vida, sabe muito bem o quanto é difícil lidar com essa situação. Há em Mai-quinique muitos cidadãos que precisam desse tratamen-to quase que diariamente para sobreviver, e esses cida-

dãos têm que se deslocarem de Mai-quinique para a cidade de Vitória da Conquista vários dias na semana, o que só duplica o seu sofrimento e tor-na mais dura a sua luta. Agora perce-bam o cúmulo do absurdo e do des-respeito a essas pessoas. Cada máquina de hemodiálise como esta da figura ao lado, custa em torno de R$ 24 mil, da-dos disponível em (www.fmc-ag.com.br). Novamente se somarmos os valores do salário que o vereador “Léo de Minininha” e o vigilante Re-nato Jardim, recebem sem trabalhar,

teríamos um valor total de R$ 24,890 (Vinte e quatro mil oitocentos e noventa reais!!!). O que daria para compra essa máquina de hemodiálise e sobraria dinheiro para se comprar ainda 3 cestas básicas para dar a famílias carentes. Pensem nisso.

A dos funcionários que recebem sem trabalhar!

Mas a farra não para por aí, na “BIZARRA” folha de pagamento da prefeitura aparece ainda alguns outros fun-cionários que também levam seu “salarinho” sem no en-tanto ter que mover um dedo para o merecer. É o caso do senhor Renato Cardoso Jardim, vigilante, que por sua vez é irmão do Secretário de Esporte Cultura e Lazer, Sr. Romildo Cardoso Jardim, neste caso o “servidor”, além de não prestar os serviços ao Município, ainda recebe um sa-lário em valor superior àquele pago aos ocupantes do car-go de vigilante, recebendo um salário de R$ 800,00 (oitocentos reais), enquanto que os demais ocupantes des-te cargo recebem apenas um salário mínimo. Para que os leitores tenham uma idéia mais clara do que isso representa de negativo para a nossa sociedade e para o nosso bem estar, apresentaremos aqui dados que em tese

(...)Vemos dia-riamente mu-lheres grávidas tendo de se deslocar de nossa cidade para a cidade de Itapetinga ou Vitória da Conquista(...)

Page 9: GAZETA MAIQUINIQUENSE

Jucicássia Moreira Pinto de Souza Ajuda de custo no valor de R$ 250, 00 reais. Marineuza Fonseca Pinheiro Ajuda de custo no valor de R$ 145,00 reais Mirilene Brito dos S. Lacerda Ajuda de custo no valor de R$ 150,00 reais Nacimar dos Santos Brito Ferraz Ajuda de custo no valor de R$ 145,00 reais Nicilângela Patrícia S. Campos Aju-da de custo no valor de R$ 367,00 reais Noelí Pires do nascimento Ajuda de

custo no valor de R$ 170,00 reais Renata Cardoso Jardim Ajuda de custo no valor de

R$ 367,00 reais Rogéria Jaciane Santana Meira Ajuda de custo no

valor de R$ 167,00 reais Sileni Bleza Cunha Oliveira Ajuda de custo no valor

de R$ 200,00 reais Silvano Leal de Oliveira Reis (Silvano da rádio) Aju-

da de custo no valor de R$ 350, 00 reais Valdelício Antunes da Luz Ajuda de custo no valor

de R$ 180,00 reais Valéria dos Santos Vieira Ajuda de custo no valor de

R$ 350,00 reais Valéria Ferreira Silveira Moreira Ajuda de custo no

valor de R$ 315,00 reais Zivana Lima Silveira Ajuda de custo no valor de R$

367,00 reais

DAS AJUDAS DE CUSTO ABUSIVAS E ILEGAIS VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 9

as inúmeras irregularidades encontradas pelo MCCM

(Movimento de Combate a Cor-rupção em Maiquinique) no FUNDEB-60, as ajudas de custo são as que mais comprovam a exclusão político-social que a atu-al gestão impôs aos profissionais de educação de nossa cidade. A ajuda de custo não tem natu-reza salarial, qualquer que seja o valor pago, por se tratar de verba indenizatória com a fi-nalidade específica de cobrir despesas do emprega-do em decorrência de mudança do local de traba-lho. O parágrafo 2º, Artigo 457 da CLT (consolidação das leis do trabalho) por sua vez firma que:

§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo,

assim como as diárias para viagem que não excedam

de 50% do salário percebido pelo empregado." Mas o que se vê nas pastas da prestação de contas da

prefeitura é de causar nojo. A ajuda de custo paga aos profissionais da área de educação vem sendo lamenta-

velmente feita de forma ilegal e pesso-al, ferindo de morte os princípios acima citados; isto porque o prefeito de Mai-quinique, embora sem nenhuma previ-são legal, vem desprezando de forma escandalosa aqueles a quem deseja, haja vista que a referida ajuda de custo não é distribuída de forma igualitária dentre os profissionais que tem direito. Mas quando analisadas essas pastas, identifi-

camos que dentre mais de cem profissionais que traba-lha na área educacional, apenas 24 destes receberam a dita “ajuda de custo”, os quais são:

Josele Fernanda P. Dias Moreira Ajuda de custo no valor de R$ 145, 00 reais.

Adriana Fontes Cunha Ajuda de custo no valor de R$ 279,00 reais

Alene Oliveira Guimarães Ajuda de custo no valor de R$ 305,00 reais

André Santos Silva Ajuda de custo (diária) no va-lor de R$ 800,00 reais

Andréia Santos Silva Ajuda de custo no valor de R$ 367,00 reais

Averaldo Alves Lacerda Ajuda de custo no valor de R$150,00 reais

Dulcera Ferreira Cruz Azevedo Ajuda de custo no valor de R$ 230,00 reais

Edna Pires Novaes Santos Silva Ajuda de custo no valor de R$ 250,00 reais

Eliza Brito Lacerda Ajuda de custo no valor de R$ 150,00 reais

Geórgia Souza Batista Ajuda de custo no valor de R$ 363,00 reais

Gionete Oliveira Silva Santos Ajuda de custo no valor de R$ 367,00 reais

“(...)a referida ajuda de cus-to não é dis-tribuída de forma iguali-tária dentre os profissio-nais que tem direito(...)”

D

Assim, após ler essa vergonhosa lista percebemos que

há nitidamente uma preferência do prefeito com relação aos servidores citados acima, pois conforme dito anterior-mente, o senhor prefeito distribui a verba do fundeb 60-/40 a seu bel prazer, ignorando completamente os princí-pios que regem a administração pública, e todo e qualquer princípio ético e moral que rege a nossa sociedade. E é sa-bido de todos que essa pouca vergonha nada mais é do que um resultado de barganha política e dos compromissos eleitorais assumidos dois anos atrás. Esse tipo de barganha política gera um prejuízo, se mantidas as médias mensais, de R$7.659,00 (sete mil seiscentos e cinqüenta e nove re-ais)!!! O que em um ano e meio de governo, se mantidas as médias dessas “ajudas de custos”, daria um total exorbitan-te de R$ 137.862,00 (CENTO E TRINTA E SETE MIL OITOCENTOS E SESSENTA E DOIS RE-AIS)!!! Com todo esse dinheiro aplicado na cidade, poderí-amos ter hoje uma Patrol, que tanto se especula, e não pre-cisaria a prefeitura vender o nosso patrimônio. Poderíamos a essa hora ter uma BIBLIOTECA PÚBLICA que tanto se necessita em nossa cidade. Poderíamos também ter a dis-posição no Hospital Municipal uma MÁQUINA DE RAI-O X, que tanto se prometeu em épocas de eleições. Mas a reflexão do que poderíamos fazer com todo esse dinheiro que é DADO a apadrinhados políticos da atual gestão, fica a critério do amigo leitor, que tem aqui a oportunidade de esclarecer suas dúvidas e refletir se isso é correto, ético, moral e humano....Pensem Nisso.

PASTA DE FEVEREIRO/MARÇO 2009

Page 10: GAZETA MAIQUINIQUENSE

O dia 12 de Fevereiro de 2010, o prefeito de Maiqui-nique assinou um termo de conduta com a promotoria federal do trabalho, que o intimava a realizar o concurso público no prazo de até noventa dias, 3 meses. Mas o pre-feito preocupado com seus parentes, e com parentes de seus secretários que mamam ás custas da prefeitura, recorreu a todos os recursos judiciais possí-veis, adiando esse prazo para mais 90 dias. Com essa manobra antiética e imoral, o prefeito ga-rantia os cargos aos seus apadri-nhados políticos e estes não cor-reriam o risco de perderem sua vaga para algum cidadão mais capaz e maior instruído. Gostaria de parabenizar o nosso renovado e experiente “Ali Babá” por ter conseguido impedir mais uma forma de progresso para nossa cidade, sem falar do quanto esse ato foi imoral e injusto. Mas o Gazeta e o MCCM não se dão por vencidos tão fácil assim.

Começamos uma verdadeira operação de “CAÇA AS BRUXAS”, analisando pasta por pasta com a relação dos servidores públicos municipais disponível no site do TCM (www.tcm.ba.gov.br), e a partir do sistema de a-companhamento de pagamento de pessoal – SAPPE – do Tribunal de Contas dos Municípios, encontramos o que já era de nosso conhecimento e aposto que de todos os leitores do Gazeta, que o Prefeito Municipal tem nomea-do e contratado para ocupar cargos públicos seus paren-tes, bem como alguns secretários também têm contratado parentes para cargos dessas secretarias.

Francisco Roberto S. Coutinho – Motorista contra-tado, cunhado da primeira dama, Srª Eliane da Paz Lira, Secretária de Assistência Social.

Ariana Dias Aguayo Souza Santos – Professora Ní-vel II (Contratada), esposa de Marcos Aurélio Souza San-tos, nomeado Secretário de Obras

Geórgia Souza Batista e Leandro Souza Batista, sobrinhos do prefeito Jesulino Souza Porto nomeados para os cargos de Coordenador Pedagógico. Embora os dados apresentados pelo TCM apontem Geórgia e Lean-dro como efetivos, apenas Geórgia fora aprovada em concurso público, mas para o cargo de auxiliar adminis-

trativa, porém ambos foram nomeados para exercer o cargo de coordenador pedagógico. Mas o mais impres-sionante é que Leandro Souza Batista não exerceu um dia sequer a sua profissão, pois o mesmo nunca fora visto em escola alguma trabalhando, o que também o

caracteriza como funcionário fantasma. Agora a piada: Lean-dro recebeu no mês março de 2009 R$ 227,94 reais de aulas extras. Só se ele estiver ensinan-do na escola do Gasparzinho fantasminha camarada! Andréia Santos Silva, Coorde-nadora Pedagógica, irmã do Se-cretário de Educação, André Santos Silva e do Vereador Adri-ano Santos Silva. Essa, como foi dito na página 7 desta edição, está contratada desde 1º de ja-neiro 1998, quando a mesma ain-da tinha apenas 14 anos de idade!

Amanda Silva Leite, fisioterapeuta, contratada pela Vitafision, cunhada da Secretária de Saúde Aline Olivei-ra Guimarães.

Helenice Barros dos Santos, Auxiliar de Serviços Gerais, esposa do secretário de administração Gimaldo Bispo dos Santos.

Além dos fortes indícios de nepotismo acima apon-tados é de conhecimento do gazeta, do MCCM e da comunidade local que ainda trabalham no Município de Maiquinique, cujo vínculo trabalhista ainda não pude-mos identificar as pessoas de: Dernilson Souza Porto e Daíres Souza Porto, irmãos do prefeito, Elizabete da Paz Lira, irmã da primeira dama e Secretária de A-ção Social. Apenas pra melhor esclarecimentos dos fa-tos, chamamos a atenção do amigo leitor para o fato de que muitas dessas nomeações não passam de meros contratos para tentar enganar a lei e a justiça, o que não deixa de ser um ato BURRO, uma vez que é de conhe-cimento de todos que todos esses cidadãos acima cita-dos, trabalham para a prefeitura. É... Caríssimos compa-nheiros as nossas opções são; ficar no espeto ou cair na brasa com essa atual gestão, o que nos serve como con-solo é que nessas eleições de outubro temos a chance de dar um basta em todas essas irregularidades e acabar de vez com esses absurdos, que fere tanto a imagem de nossa cidade, e assim limparmos o antro que se tornou a prefeitura

DA PRÁTICA DO NEPOTISMO VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 10

N

A LISTA “GENEALÓGICA”

Nas favelas, no senado Sujeira pra todo lado Ninguém respeita a constituição Mas todos acreditam no futuro da nação Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? No Amazonas, no Araguaia iá, iá, Na Baixada Fluminense

Mato Grosso, nas Gerais e no Nordeste tudo em paz Na morte eu descanso, mas o Sangue anda solto Manchando os papéis, documentos fiéis Ao descanso do patrão Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse?

Que país é esse? Terceiro mundo, se for Piada no exterior Mas o Brasil vai ficar rico Vamos faturar um milhão Quando vendermos todas as almas Dos nossos índios num leilão Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse?

PARA REFLETIRMOS

Page 11: GAZETA MAIQUINIQUENSE

FEBEACI 3 VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 11

bre espaço que “nois tá chegano”. “É nóis é nóis é

nóis de nooovo!” E eles chegam e entram de sola

nesse festival de besteiras que assola a cidade nº 3

(FEBEACI 3). Como assim, de quem nós estamos falan-

do? Ora minha senhora, estamos falando das

“OTORIDADES PULÍTICAS” de nossa querida e ado-

rável cidade, que sempre dão um jeitinho de sair aqui no

FEBEACI. E não por acaso, é cada besteira que agente

aqui na nossa humilde inteligência nos sentimos verda-

deiros “Einstein”.

Mas como disse o vereador

Carlito Barbosa, leitor assíduo

do Gazeta, na sessão do dia 8

de junho na câmara de nossa

cidade: “não podemos ter

esse “eogoísta”.(????) Com isso ele quis dizer... É...

Deixa prá lá.

Mas o que realmente importa

é o apóio desse vereador ao

meio ambiente, onde o mesmo

falou uma frase que encheu de

lágrimas, os olhos daqueles

que o ouviam naquela ocasião; “sem ALGA não há vi-

da”.... Bom...A “alga” também tem sua importância não

é pessoal.

Mas tudo bem. Pensar nunca foi o forte daquela casa

legislativa mesmo.

Falando em casa, quem entende muito bem desse assun-

to mesmo, é o vereador Luciano Oliveira, que na mesma

sessão do dia 8 de maio, respondendo as denúncias do

MCCM de que o mesmo tem uma casa alugada á prefei-

tura no valor de 800 reais, diz: “parece que A CASA

MINHA já está condenada, que na realidade não é

minha, nunca foi minha, então parece até que estou

ganhando dinheiro dentro de MINHA CASA... (...) Me

desculpe o meu ânimo mas quando se falou da MI-

NHA CASA realmente fiquei chateado...

Mas afinal, a casa é ou não é do senhor? Bom, todos

sabem a resposta, e isso pode até ser relevante, mas daí

o vereador Luciano dizer que “(...) Existem coisas er-

radas e elas devem ser corrigidas(...)E é normal de

qualquer administração que ela tenha erros...”

Mas e quando esses erros custam milhões aos cofres

públicos? E quando esses erros representam o mal fun-

cionamento da saúde de uma cidade? Ou o mal funcio-

namento de serviços básicos e

de assistência social?

Tudo bem caro edil, suas descul-

pas serão analisadas pelo povo,

e ele perdoará, se conveniente,

essa sua afirmação.

Mas resposta danada mesmo as

denúncias do MCCM, quem deu

foi a vereadora Zildete Oliveira

Gama, que recebe um salário de

R$ 1915,00 reais, sem trabalhar!

Palavras da edil daquela casa;

“eu “tô” tranqüila..., eu “tô”

perfeitamente tranqüila, pois

eu sou uma serva do senhor, e eu sou conhecedora da

palavra EU SEI O QUE É CERTO EU SEI O QUE

É ERRADO., EU TENHO CONCIÊNCIA DISSO”.

De qual deus ela está falando mesmo? Do meus Deus

que não é!

Afinal de contas, o meu Deus é justo e é ético, e receber

um salário de 1915,00 reais por mês indevidamente às

custas do povo não é nada justo e nem tão pouco ético.

E assim o festival de besteiras que assola a cidade vai se

estendendo cada vez mais. E o “circo dos animaizinhos”

vai dando sua contribuição para a destruição da demo-

cracia de uma cidade maltratada e humilhada por indiví-

duos que têm como único compromisso, o enriqueci-

mento próprio.

A

enunciamos aqui na edição passada (8ª edição) o des-caso da prefeitura municipal para com os garis e varredo-res de ruas de nossa cidade. Como fora colocado por esse jornal, através de fatos confirmados pelos próprios trabalhado-res, estes vinham sofrendo diversas hu-milhações do atual secretário de limpeza urbana, Senhor “José Biribico”, que in-clusive chegava a agredi-los e a assediá-los moralmente, não reconhecendo a grande importância que esses profissio-nais desempenham em nossa sociedade.

Uma das irregularidades com os garis e varredores faladas aqui no Gazeta 8, foi no que diz res-peito ao fardamento destes, pois, todos os trabalhadores desse setor não possuíam nenhuma farda que os mesmos pudessem usar para se proteger da poeira ou dos perigos de contaminação com o contato constante do lixo urbano e industrial. A farda veio ( calça/shorte, camisa/camiseta)

mas pela sua simplicidade não chega nem perto de um fardamento decente, com todos os requisitos básicos pre-

enchidos para a segurança e o conforto desses trabalhadores. A secretaria de limpeza urbana ainda está muito longe de reconhecer e respeitar os garis e var-redores de nossa cidade como profissio-nais, pois se isso já tivesse ocorrido, jun-to com o fardamento mixo que os mes-mos demoraram 1 ano e meio para faze-rem, viriam também, luvas, botas, bo-nés, protetores solares, isso só o básico. Sem falar ainda no adicional de insalu-

bridade, que até agora não foi nem cogitado pelo senhor prefeito.

Enquanto isso, vemos funcionários sem necessidade alguma receberem absurdos de ajudas de custo, ao passo que nossos garis continuam a ser oprimidos. Mas o gazeta continuará a lutar por esse profissionais.

MAIS UMA VITÓRIA DA DEMOCRACIA! D

Page 12: GAZETA MAIQUINIQUENSE

cinismo vai ao alto na administração municipal, quando falamos dos vereadores que mantêm contratos com o município, seja por meio de aluguéis de imóveis, seja por meio de aluguéis abusivos de veículos, ou pelo recebimento de propinas e vantagens para parentes dos mesmos.

O art. 45 da Lei Orgânica Municipal em simetria com o artigo 85 da Constituição Estadual, proíbe o ve-reador de manter contrato com a prefeitura, ou qualquer órgão público. Mas o que todos os cidadãos maiquini-quenses vêem é os vereadores de Maiquinique se farta-rem com contratos absurdos e ilegais com a prefeitura de nossa cidade.

Dos vários vereadores que recebem vantagens do prefeito municipal, dentre eles se destacam o vereador: Fabrício Brito Lacerda, que é proprietário de um veí-culo automotivo marca VW, mode-lo Kombi, cor branca, placa JOI 4607 utilizada no transporte escolar, tendo como motorista o senhor Leô-nidas Cardoso Farias. Todos tem conhecimento de que esse veículo é do vereador Fabrício Lacerda, no entanto alertamos os caros leitores para a possibilidade de que o referi-do veículo tenha sido transferido para um “laranja” com o objetivo de burlar a legislação, o que poderá ser facilmente comprovado caso algum cidadão queira procurar no DETRAN o histórico de proprietá-rios do referido veículo; a posse e talvez a propriedade do veículo em nome deste vereador é fato notório na cidade de Maiquinique, uma vez que este sempre é encontrado na posse do veículo e muitas vezes empres-ta o mesmo para outras pessoas.

Celi Ferraz de Souza, é proprietário do veículo, caminhão Mercedes Bens, cor vermelha, placa MYL 0110, contratado ao Município no transportes de feiran-tes, neste caso, o absurdo é tão gritante que o vereador, talvez ciente de sua ilegalidade teve o disparate de for-jar um contrato de locação do referido veículo com seu

próprio irmão, portanto, os pagamentos feitos pelos cofres público ao vereador tem como credor o seu irmão Juracy Ferraz de Souza, num valor de R$ 4.217,59 mensalmente.

Carlito Barbosa Caires: Esse é o cinismo em pessoa. É de conhecimento de toda a população que o mesmo possui um veículo de placa policial Nº JRF-4764 tipo ônibus, que faz o transporte de estudantes para a cidade de Itapetinga. No entanto esse vereador faz-se de dissimulado quando alguém lhe pergunta sobre a posse do referido ônibus.

Outro vereador que leva o cinismo ao extremo é o nobre edil, Luciano Oliveira. Este, como também é de conhecimento de todos os cidadãos, possui uma casa alugada absurdamente á prefeitura pelo valor de 800 reais mensal! Mas se alguém fala dessa casa dele, o mesmo logo fica nervoso, e se diz injustiçado por tal comentário, pois, segundo ele, “ aquela casa tinha

muito barulho e eu não estava suportando ficar ali, então alu-guei ela, e aluguei outra casa em um lugar mais tranqüilo.” Gostaria de saber quando tudo isso começou? Não éramos as-sim. Em algum momento o teci-do da vergonha municipal co-meçou a “rasgar”. Tínhamos vergonha quando éramos cha-mados pela professora para mostrar o dever de casa e não o tínhamos feito; quando convi-dávamos a namorada para to-mar sorvete e faltava dinheiro para pagar a conta; quando es-quecíamos de levar presente numa festa de aniversário;

quando cometíamos alguma indelicadeza com alguém – sem querer ou querendo. Hoje as pessoas erram e nem se tocam em corrigir, fazem serviço com defeito e não estão nem aí, mentem, sem nenhum remorso, roubam o dinheiro de crianças, do povo, e nem se dignam em “disfarçar”

Sim, realmente, em Maiquinique a vergonha pare-ce está acabando. E se a vergonha acabar…

DOS VEREADORES QUE CONTRATAM COM O MUNICÍPIO VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 12

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OS “ espertinhos”