Gazeta São Mateus - Edição 405

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA G S 1ª Quinzena de Novenbro de 2015 ANO XXII - Nº 405 M azeta ão ateus DE OLHO NOS FATOS 22 Parque São Rafael Iguatemi Página 4 Página 4 Monotrilho em debate Qual o futuro disso ? Ainda interessa ? J á não era sem tempo que as comunidades, dos distritos Iguatemi e São Mateus, e as situadas na Cidade Tiradentes deveriam cobrar do governo estadual uma série de explicações sobre um monumento incompleto que vem se transformando em novela infindável chamada monotrilho. Desde sua proposição inicial, muitos anos atrás, lideranças questionavam os porquês da opção por esse veículo leve e possivelmente mais ágil ao invés do modal metrô tradicional. Canalização do córrego ; O que era para se realizar como boa notícia conforme abordamos na primeira quinzena de outubro de 2013, quando, então, se apresentava promissora a promessa de conclusão das obras de canalização de um trecho importante do Córrego dos Germanos que iria das imediações da Rua André de Almeida até a Rua Baltazar dos Reis não se confirmou e hoje está em compasso de espera, parada, no Tribunal de Contas por conta de uma série de questionamentos quanto ao projeto encaminhado pela prefeitura para realização da licitação. Pior, o questionamento, ao invés de serem feitos pelo TCU de uma só vez, tem sido feitos separados tornando a tarefa da prefeitura licitar uma espécie de via sacra. Com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) o prazo está quase se encerrando, visto que a licitação tem que ser feita esse ano para que os recursos reservados para as obras não tenham que ser recolocados no orçamento geral da prefeitura como manda a regra. Ou a licitação é feita neste ano e as obras iniciam ou a boa notícia mencionada corre o risco de deixar de sê-la. Prefeitura quer fazer, mas TCU cria dificuldades ARTIGO As consequências da falta de Diálogo com o Prefeito F oram várias as tentativas de diálogo por parte da CDL-São Mateus no sentido de buscar soluções para a situação. O Subprefeito de São Mateus Sr. Fabio Santos recebeu inúmeras vezes os comerciantes de São Mateus e sempre foi muito solicito e aberto em buscar uma solução, entretanto a intransigência de algumas pessoas da secretaria de transportes da cidade de São Paulo barravam todas as possibilidades de diálogo com o Prefeito Fernando Haddad. EDITORIAL Micro reflexão sobre a crise econômica O Brasil passa por uma crise, não a primeira, nem a única, nem a última e qualquer um de nós, adultos, temos uma lembrança, aqui e ali, de crises que vieram e crises que foram embora com a vida continuando. 10 dicas de como economizar energia e diminuir o valor da conta de luz O planeta é responsabilidade de todos nós Audiência pública sobre o Monotrilho A Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal aprovou, dia 11 de novembro, a realização de audiência pública para tratar do atraso nas obras do monotrilho Linha 15 Prata para o Sapopemba e São Mateus. A audiência atende pedido da vereadora Juliana Cardoso (PT) e será realizada no dia 26 de novembro às 19h, no CEU Sapopemba. Página 3 Página 5

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Edição 405 do Jornal Gazeta São Mateus

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

G S1ª Quinzena de Novenbro de 2015ANO XXII - Nº 405

Mazeta ão ateusDE OLHO NOS FATOS22

Parque São Rafael Iguatemi

Página 4

Página 4

Monotrilho em debate Qual o futuro disso ? Ainda interessa ?

Já não era sem tempo que as comunidades, dos distritos Iguatemi e São Mateus, e as situadas na Cidade Tiradentes deveriam cobrar do governo estadual uma série de explicações sobre um monumento incompleto que vem se transformando em novela infindável chamada monotrilho. Desde sua proposição inicial, muitos anos atrás, lideranças questionavam os porquês da opção por esse veículo leve e possivelmente mais ágil ao invés do modal metrô tradicional.

Canalização do córrego ;

O que era para se realizar como boa notícia conforme abordamos na primeira quinzena de outubro de 2013, quando, então, se apresentava promissora a promessa de conclusão das obras de canalização de um trecho importante do Córrego dos Germanos que iria das imediações da Rua André de Almeida até a Rua Baltazar dos

Reis não se confirmou e hoje está em compasso de espera, parada, no Tribunal de Contas por conta de uma série de questionamentos quanto ao projeto encaminhado pela prefeitura para

realização da licitação.Pior, o questionamento, ao invés de serem feitos pelo TCU de uma só vez, tem sido feitos

separados tornando a tarefa da prefeitura licitar uma espécie de via sacra.Com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) o prazo está quase se

encerrando, visto que a licitação tem que ser feita esse ano para que os recursos reservados para as obras não tenham que ser recolocados no orçamento geral da prefeitura como manda a regra. Ou a licitação é feita neste ano e as obras iniciam ou a boa notícia mencionada corre

o risco de deixar de sê-la.

Prefeitura quer fazer, mas TCU cria dificuldades

ARTIGOAs consequências da falta de Diálogo com o Prefeito

Foram várias as tentativas de diálogo por parte da CDL-São Mateus no sentido de buscar soluções para a situação. O Subprefeito de São Mateus Sr. Fabio

Santos recebeu inúmeras vezes os comerciantes de São Mateus e sempre foi muito solicito e aberto em buscar uma solução, entretanto a intransigência de algumas pessoas da secretaria de transportes da cidade de São Paulo barravam todas as possibilidades de diálogo com o Prefeito

Fernando Haddad.

EDITORIALMicro reflexão sobre

a crise econômica

O Brasil passa por uma crise, não a primeira, nem a única, nem a última e qualquer um de nós, adultos, temos uma lembrança, aqui e ali, de crises que vieram e crises

que foram embora com a vida continuando.

10 dicas de como economizar energia e diminuir o valor da conta de luz

O planeta é responsabilidade de todos nós

Audiência pública sobre o Monotrilho A Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal aprovou, dia 11 de novembro, a realização de audiência pública para tratar do atraso nas obras do monotrilho Linha 15 Prata para o Sapopemba e São Mateus. A audiência atende pedido da vereadora Juliana Cardoso (PT) e será realizada no dia 26 de novembro às 19h, no

CEU Sapopemba.

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Lucy Mendonça jornalista responsável

pelo Jornal Gazeta São Mateus

MTB 43029-SP

P r o p o s t a q u e r d a r p r i v i l é g i o a s

i g r e j a s

Micro reflexão sobre a crise econômica

Marcelo Dória Empresário pós graduado em administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Especializado em Varejo pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas – Centro de Excelência em Varejo. Esta na condição de Presidente

da CDL-São Mateus

Poderia chamar de uma comissão de desmiolados, mas não o farei porque

miolos esse povo tem. E não é que a comissão especial para analisar a Proposta de E m e n d a à C o n s t i t u i ç ã o (PEC) 99/11 que concede a entidades religiosas de âmbito nacional poder propor ação direta de inconstitucionalidade e a ç ã o d e c l a r a t ó r i a d e constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) a aprovou!

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica e autor da proposta,deputado João Campos (PSDB-GO) conta com outros 14 parlamentares membros da bancada evangélica num universo de 18 e por isso recebeu apoio unânime da comissão; os outros quatro só pra não contrariar, seguiram juntos nessa esquisitice. A proposta segue agora para votação em dois turnos no Plenário da Casa onde, espero, os miolos estejam funcionando bem.

A proposta quer dar poder às instituições religiosas para questionar sobre leis que “venham a interferir direta ou indiretamente no sistema de liberdade religiosa ou de culto”, entretanto se eles tiverem a prerrogativa que você, eu e outros não temos, a não ser conseguindo milhares de assinaturas Brasil afora, para contestar toda e qualquer decisão do STF eles estarão acima dos pobres mortais

num suposto regime democrático que deixaria ainda mais de sê-lo.

O relator ainda teve a desfaçatez de argumentar que as questões de interesse moral em discussão na sociedade são mais bem entendidas ou focalizadas pelas lideranças religiosas, como se a religião ou os religiosos já tivessem em caráter vitalício ou sagrado saber sobre esses temais mais que qualquer outro. Não existe comprovadamente nenhuma garantia de que os parâmetros das religiões sejam as mais justas e adequadas aos tempos que correm. Se assim for poderemos estar trilhando um túnel escuro em direção a neutralização de um estado laico podendo desembocar sabe-se lá aonde.

Acho até que vale até o alerta de que o Estado Islâmico, movimento que tem cometido verdadeiras atrocidades em países do Oriente Médio, as justifica, à partir de preceitos e dogmas de suas crenças.

Pouco importa até que entre as alegações da proposta está a de não distinguirem grupos religiosos. Portanto católicos, e v a n g é l i c o s , j u d a i c o o u maometanos poderão contestar também, mas ai lembrarmos que sequer o restante das outras milhares de religiões, num universo de quase 2 mil, não foram citadas. Insisto que a religião não é chave sagrada que coloque os seus praticantes acima dos cidadãos e de outros setores

organizados da sociedade. Acho ainda que devemos

ter em conta que se essa aberração for aprovada e entrar em vigor isso permitirá que entidades como Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil e Supremo Concílio das Igrejas Presbiterianas do Brasil possam questionar a constitucionalidade de legislações contrárias às doutrinas religiosas.

Atualmente, só podem propor esse questionamento ao STF o p r e s iden t e da República, as Mesas do Senado e da Câmara, a Assembleia L e g i s l a t i v a d o D i s t r i t o Federal, os governadores das unidades federativas do país, o procurador-geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil , partidos políticos representados no Congresso e sindicatos ou entidades de classe.

Portanto, caro leitor, é hora de orar para aqueles que são de orar, e de ação, denúncia e protestos de quem ora e quem não ora. Não dá para aceitar essa regalia por parte dos religiosos, afinal a maioria deles está a milhas de distâncias de serem santos. (JM/LM)

O Brasil passa por uma crise, não a primeira, nem a única, nem

a última e qualquer um de nós, adultos, temos uma lembrança, aqui e ali, de crises que vieram e crises que foram embora com a vida continuando. Pois bem, nesse Brasil de agora, ocorre uma combinação de quatro fatores que isolados, mas principalmente juntos tem como resultado crise seja aqui ou em qualquer outro país.

Tenha ao mesmo tempo, um governo f raco , um Congresso conservador e extremamente subordinado ao poder econômico, um Judiciário que de tempos para cá é mais midiático que cerimonioso e uma imprensa tendenciosa. O resultado dessa combinação f l a m e j a n t e é t o r n a r o ambiente político e social confuso deixando atônita a população.

E m l i n h a s m u i t o gerais abordaremos alguns a s p e c t o s d a d i m e n s ã o econômica, não deixando de lembrar que junto à essa crise outras duas, a ética e política que ficarão para outra oportunidade.

O fato é que a presidente Dilma assumiu seu primeiro mandato muito interessada em reduzir a taxa de juros. Nesse intento ela modificou a forma de remuneração da poupança, orientou o Banco Central a abaixar a taxa Selic e os bancos públicos a reduzirem o spreed bancário.

O r e s u l t a d o f o i aparecendo , da mesma forma junto com o desgosto d o s i s t e m a f i n a n c e i r o que teve suas margens de lucros controladas ou reduzidas. Mecanismos de política econômica e das inst i tuições de governo para interferir na margem de lucro dos investidores do sistema financeiro é, para eles, uma agressão, uma violência contra uma regra sagrada do capitalismo. Os c idadãos e o s e to r p r o d u t i v o , e n t r e t a n t o , gostaram de pagar menos juros e não se somaram a choradeira do sistema financeiro.

Com o sucesso e o apoio

da maioria da população para essas medidas que t a m b é m u s u f r u í a m d e uma melhoria relativa das condições de vida e que já conseguia comprar e fazer emprést imos com j u r o s m a i s b a i x o s , o governo resolver ampliar o modelo para outras áreas da atividade econômica. Inicialmente onde tinha alguma inf luência ; nos setores que estavam sob concessão pública. Fixou metas, margem de retorno dos investimentos e limitou a margem de lucros em setores como rodovias , aeroportos, portos e da energia elétrica, além da mineração.

C o m a m e d i d a , o e m p r e s a r i a d o d e s s e s s e t o r e s , q u e a t é s e dispunham a contr ibuir no es fo rço de redução de t a r i f a s f i cou mui to incomodado em ter que registrar em lei ou contratos essa contribuição. Entre os argumentos destes, o fato de que as ações dessas empresas de ixar iam de ser atraentes por terem suas margens de luc ro previamente controladas, seja por governos ou por qualquer coisa. Em geral, a governança corporativa das empresas têm regras que impedem que e las comprem ações de outros e m p r e e n d i m e n t o s c o m m a rg e m d e l u c r o p r é -determinada ou controlada por governo ou por quem quer que seja.

Foi o que aconteceu, por exemplo, com o setor da energia elétrica. Dispunha-se a aceitar a redução do valor da tarifa conforme o desejo do governo, mas queriam conseguir isso pelo aumento da produtividade, pela gestão mais eficiente, enfim, dariam um jeito, mas não pretendiam que isso constasse em contrato, pois dessa forma inibiriam eventuais investimentos. Como o governo fez jogo duro e apesar da renovação dos contratos serem feitas por outros 30 anos, o setor decidiu por não investir enquanto durasse o mandato da atual presidente.

É p o s s í v e l q u e a

pres idente só percebeu que o mercado a estava enxergando como alguém contra o lucro, contra a in ic ia t iva pr ivada e de uma forma difusa contra o capitalismo, quando a presidente da Argentina, Cristina Kirchner pediu a Dilma que ela intercedesse junto a Vale do Rio Doce que havia fechado uma mina de potássio naquele país a rever essa decisão. A resposta do presidente da Vale foi que a empresa não iria rever o encerramento das atividades naquele país porque tem como regra que a empresa não fica em qualquer país, inclusive no Brasil, se lei ou contrato i n s t i t u i r p a r t i c i p a ç ã o especial ou reduzir sua margem de lucro.

Foi essa percepção do mercado acerca do governo da presidente Dilma que, em grande medida, é a r e sponsáve l pe la c r i se econômica que se vive.

Apesar disso o Brasil continua sendo importante c o m o d e s t i n o d o investimento estrangeiro, mas poderá deixar de ser tão atraente se os EUA modificarem sua política m o n e t á r i a e s e m a i s u m a a g ê n c i a d e r i s c o duvidar e retirar o selo de bom pagador do país. Já no setor empresarial interno a alegação é de que os investimentos não acontecem na intensidade que poderiam por temor que o governo interfira na margem de lucro.

S o m e - s e a i s s o o c o m p o r t a m e n t o d o s f u n d o s d e p e n s ã o , fortes investidores, que p r i o r i z a m a c o m p r a d e t í t u l o s d o g o v e r n o a o i n v é s d e i n v e s t i r n o s e t o r p r o d u t i v o . A c r e s c e n t e , a i n d a , o fato de que Petrobras e o BNDES, que estão como o s f u n d o s d e p e n s ã o , e m i n v e s t i g a ç õ e s n o C o n g r e s s o , r e d u z i r a m d r a s t i c a m e n t e o s investimentos.

Como se vê , a lguns e lementos que indicam que a crise econômica é realmente preocupante .(JMN)

As consequências da falta de Diálogo do Prefeito Fernando

Haddad.A um ano da disputa

pela ree le ição, o prefeito Fernando

Haddad (PT) enfrenta a pior avaliação de sua gestão, in ic iada em jane i ro de 2013. Segundo pesquisa Datafolha realizada no dia 28 de outubro, 49% dos paulistanos reprovam a atual administração da cidade de São Paulo, considerando-a ruim ou péssima. Outros 34% consideram a gestão regular e apenas 15% a avaliam como ótima ou boa.

Numericamente , é a p ior marca de Haddad, acima dos 47% de julho de 2014 e dos 44% de fevereiro passado, data da pesquisa anterior, porem todas essas taxas, porém, estão dentro da margem de erro do levantamento, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

E s t a r e a l i d a d e é consequência da falta de diálogo de alguns setores da Administração Publica com a Sociedade Civil, convém destacar, o exemplo da decisão adotada pela CET no d i a 27 /07 /2015 , da proibição total de estacionar

na avenida Mateo Bei em São Mateus, das 6:00hrs as 20:00hrs e aos sábados das 6:00hrs as 14:00hrs, inclusive impedindo muitos c o m é r c i o s d e r e c e b e r produtos para revender em suas lojas, pois a via não está adaptada para a carga e descarga, prejudicando diretamente o comércio local.

O p o r t u n o r e s s a l t a r que os Comerciantes de São Mateus representados pela CDL-São Mateus e os Comerciários representados p e l o S i n d i c a t o d o s Comerciários de São Paulo, apoiam todas as politicas de mobilidade urbana da cidade, inclusive as faixas de ônibus da avenida Mateo Bei, discute-se somente a flexibilização do horário, por conta da via ser o maior pólo gerador de emprego e renda da região.

F o r a m v á r i a s a s tentativas de diálogo por parte da CDL-São Mateus n o s e n t i d o d e b u s c a r soluções para a situação. O S u b p r e f e i t o d e S ã o Mateus Sr. Fabio Santos recebeu inúmeras vezes

os comerciantes de São Mateus e sempre foi muito solicito e aberto em buscar uma solução, entretanto a intransigência de algumas pessoas da secretaria de transportes da cidade de São Paulo barravam todas as possibilidades de diálogo com o Prefeito Fernando Haddad.

E x e m p l o s s i m p l e s como es te fundamentam os resultados das últ imas p e s q u i s a s d e o p i n i ã o . Espera - se que a lgumas pessoas que compõem a admin i s t r ação púb l i ca , i n c l u s i v e v e r e a d o r e s e d e p u t a d o s , t e n h a m a s e n s i b i l i d a d e d e p e r c e b e r q u e n ã o s e t r a t a a p e n a s d e u m a c o n s p i r a ç ã o , s e n d o que , pa ra r eve r t e r e s t a t r i s t e r e a l i d a d e , o P T d e v e r e s g a t a r v a l o r e s h i s t ó r i c o s , q u e o f izeram um dos maiores p a r t i d o s p o l í t i c o s d o Bras i l .

Melhor viver uma vida de luta e

batalhas do que

viver uma vida de

mentiras e

falcidade

Página 2 1ª Quinzena de Novembro de 2015Gazeta São Mateus

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Monotrilho em debate Qual o futuro disso ? Ainda interessa ?

Já não era sem tempo que a comunidade , p r i n c i p a l m e n t e a s

i n s e r i d a s n o d i s t r i t o Iguatemi em São Mateus, e as situadas na Cidade Tiradentes deveriam cobrar do governo estadual uma série de explicações sobre um monumento incompleto que vem se transformando em novela infindável chamada monotr i lho. Desde sua proposição inicial, muitos anos a t r á s , l i de ranças questionavam os porquês da opção por esse veículo leve e possivelmente mais ágil ao invés do modal metrô tradicional. Na ocasião mui to s s e v i am como

participes do lado frágil das escolhas governamentais, ou seja da periferia para onde o serviço público, não precisa, necessariamente ser da melhor qualidade. A afirmação se desprende d e u m a c o m p r e e n s ã o disseminada na sociedade.

Pois bem é hora e o momento do governo do estado dar satisfações _satisfatórias_ sobre como vai ficar e se vai ficar esse assunto, afinal, como sempre é dinheiro de nossos impostos.

Visi taram a redação algumas lideranças da região com a proposta que desde já a redação abraça e apóia de que é necessário provocar

essa discussão em todos as localidades envolvidas e ai é preciso incluir Sapopemba, S ã o M a t e u s e C i d a d e Tiradentes.

O fato é que a proposta de instalação do monotrilho iniciado e concluído até a Vila Prudente de onde seria ligado aos bairros citados era contestada entre outras razões pela expectativa que não conseguiria atender a d e m a n d a , p o r t a n t o , fadado, desde o início a se tornar um investimento que não resolveria. E mais, inicialmente orçado em 2 bilhões de reais para a obra toda já consumiu 7 bilhões e ainda está longe de ser

Como explicar porque o governo do Estado optou pelo monotrilho,

na época estimado em 2 bilhões alegando ser mais barato que o metrô, e já ter gasto 7 bilhões de reais com ele inconcluso? Erro de planejamento ou relapso?

"A obra tem deixado uma cicatriz horrível na nossa região. Insistimos que dever ia ser metrô , mas resistiram tanto que alguns compraram a ideia fantasiosa de que o modal apresentado em vídeos, animações, maquetes seria melhor. Deu no que deu. Já se sabia que haveria atraso. Estava previsto entrega de trechos importantes em 2018 às vésperas das eleições, mas nem isso está garantido. Agora querem privatizar para que o governo se omita ainda mais, além de tornar a obra, caso ela seja feita mais cara", "Já identificaram que pelo monotrilho ligando CT a Vila Prudente só vai resultar em congestionamento nos terminais e tornar tão penosa quanto já é a viagem até o centro de São Paulo", dizem as lideranças.

"Na época dizia-se que o monotrilho custaria 2 bi

e o metrô desejado, 5 bi. Pois bem, já se aumentou a despesas para 7 bi e parece que nem o monot r i lho vão conseguir entregar. O governo do Estado, o metrô ou seus prepostos tem que explicar para o movimento o que acontece e como vai ficar", Hamilton Clemente.

"Já são 6 anos de atraso, só estão chegando obras pontuais que pouco avançam. Algumas desapropriações foram feitas e os locais dão claros sinais de abandono com 105% a mais nos custos in ic ia is e a t rasos mais atrasos. A previsão inicial era chegar a Ragueb Chohfi em meados de 2009, 2010; São Mateus em 2011 e em 2012 na Cidade Tiradentes. Cadê?", Douglas Alves.

" Esse governo sem transparência conseguiu e n g a n a r a p o p u l a ç ã o vendendo gato por lebre como se o mono t r i lho pudesse atender a demanda tomando como parâmetro as 47 mil pessoas sentido/hora que o metrô realiza. Dizia-se que o monotrilho faria o mesmo. Não vai fazer, afirmar isso é enganar as pessoas. Só para se ter uma ideia, na China, mais

experiente nesse tipo de modal, o máximo que atende é de 30 mil passageiros, pois mais que isso a viagem fica muito arriscada",

"Com a indef in ição e a morosidade da obra até os prédios que foram desapropriados pelo Metrô ou pe la Prefe i tu ra por conta da obra estão sendo retomados irregularmente por parte de antigos e novos ocupan tes . Gen te que , inclusive está retomando os negócios. Em alguns trechos foram 12 desapropriações de áreas grandes com imóveis pagos. Se não iam ocupar porque desapropriou?", Ivo Martins.

" M o r o h á 3 0 a n o s n a C i d a d e Ti r a d e n t e s e nos ú l t imos 18 anos já anunciaram o modal como Fura Fila, Expresso Tiradentes e outros nomes e durante todo esse tempo a população sendo enganada e l e sada . Em pe r íodos eleitorais foram cometidos estelionatos pelo PSDB. E l e s i n t e r r o m p e m o b r a c o n t r a t a d a e n ã o conseguem nos convencer com relação a segurança no funcionamento desse modal em caso de acidentes.

Acrescente, ainda, a falta de privacidade dos moradores que estarão ao longo dos trechos suspensos com os passageiros olhando para dentro de suas casas.

"Estamos presenciando a d e g r a d a ç ã o d o s

concluída.Hoje, conforme pode

se r ve r i f i cado in loco o " m o n u m e n t o " v e m deixando cicatrizes por onde passa colocando ao re len to e ao abandono t r e c h o s i m p o r t a n t e s , impactando comércios e atividades empresariais de forma negativa e criando dificuldades aos moradores vizinhos. As lideranças ainda se lembram de uma série de apresentações em maquetes, vídeos e argumentações variadas sobre a viabilidade do modal, pouco disso se concretizou e é preciso, entendem as l ideranças rediscutir.

As promessas de entrega do modal, em funcionamento, era para esses dias para não constranger ainda mais esse governo com o fiasco; os recursos estão sendo consumidos; os recursos já estavam no orçamento e o realizado não corresponde ao previsto e prometido, razão mais que suficiente para que o governo se posicione e não apele para pedidos de sigilos, conforme o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vem adotando para uma área ou outra.

Boatos e mais boatos dão pistas de que o governo quer agora ampliar as Parcerias Público Privadas (PPPs) para a obra prometida e parada. Se por ai for pode-se prever que os custos vão continuar subindo e a compensação, ou seja o produto ou a obra entregue, se entregue for, continuará sendo a mesma.

As l ideranças es tão c o n v i c t a s q u e m u i t a s explicações são cabíveis e se todo o poder emana do povo, conforme previsto na constituição esse poder tem que ser exercido, portanto, o governo estadual tem que explicar e assumir a responsabilidade pelo que tem feito.

O c o n h e c i m e n t o das realidades locais das lideranças é evidente, tanto em termos de demandas, de funcionalidades, a ponto de alguns até esboçarem dúvidas sobre se é melhor ou não concluir a obra. Com tantos quest ionamentos querem fazer essa discussão em plenárias públicas com as comunidades, organizadas ou não das regiões envolvidas.

São muitos os dados e as ref lexões per t inentes e expostas pelas lideranças que não discuti-las é reforçar a desfaçatez desse governo com o assunto.

Contatado, Metrô co-responsabiliza prefeitura

Principal protagonista pelo governo do estado na questão a Companhia do Metrô, consultada pela redação esclareceu que a respeito da Linha 15- Prata, o trecho da Vila Prudente até São Mateus está com as obras em andamento e a conclusão dos serviços está prevista para 2018. Explicou ainda que a prioridade, neste momento, é a conclusão dos trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho.

E m s u a r e s p o s t a a assessor ia de imprensa do Metrô destacou que para estender a linha até a Cidade Tiradentes será necessário executar a obra do alargamento do viário, nas avenidas Ragueb Chohfi, Estrada do Iguatemi e dos Metalúrgicos e que essas ações estão em tratativas com Prefeitura de São Paulo, assim como desapropriações e a p o r t e d e r e c u r s o s financeiros.

Monotrilho em debateEstá feito o convite e a

provocação e a convocação para que os interessados participem do Movimento Monotrilho Em Debate. Para tanto acompanhe as nossas edições e informe-se como participar ligando para Hamilton Clemente, 7823-1932 / 99821-3926; Carlos Viera, 96737-9988; Douglas Alves, 98129-5080.

(JMN)

O que diz as lideranças a frente do Movimento Monotrilho em Debate

l o c a i s p o r o n d e e l e es tá p rev i s to passa r, a avenida Anhaia Melo é um exemplo, e só não está pior porque a prefeitura e s t á i m p l a n t a n d o u m a ciclovia que melhorou a circulação e a freqüência

do local. Sem estas vários trechos estavam fadados a servirem como abrigo e moradia de pessoas em situação de rua com todas s u a s c o n s e q ü ê n c i a s " , Carlos Vieira.

Carlos Vieira, liderança da Cidade Tiradentes, Ivo Martins, liderança do Iguatemi, Jurandir Nunes advgado, Dolglas Alves, presidente do Diretório do PT de São Mateus,

Hamilton Clement, Advgado e liderança comunitária.

Página 31ª quinzena de Novembro de 2015 Gazeta São Mateus

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O Jornal Gazeta São Mateus trará todas as quinzenas este espaço para debates e informações sobre preservação e consciência ambiental em meio urba-no, com ênfase especial a questão da destinação final de resíduos. Esta pagina conta com o apoio da EcoUrbis Ambiental S/A,concessionária publica

responsável pela coleta,transporte e destinação final de resíduos domiciliares e de saúde na Área Sudeste da capital paulista,que abrange 18 das 31 subprefeituras,e o objetivo e contribuir para ampliar cada vez mais a conscientização e educação ambiental da população.

Envie suas sugestões de pauta para [email protected] .

Esta pagina é toda sua. Participe, discuta e reflita!

O planeta é responsabilidade de todos nós

Dúvidas que você sempre teve sobre

reciclagemAs mudanças climáticas deixaram de ser uma ameaça apenas ao futuro do planeta. É uma emergência do hoje e exige ações imediatas. Mas até que ponto nos esforçamos para reduzir

os danos, nos âmbitos pessoal, empresarial e governamental?

Não ouvir a natureza tem um alto custo para a humanidade. Na

opinião de 95% da população brasileira, segundo pesquisa do Datafolha real izada este ano, os impactos das mudanças climáticas já estão sendo sentidos principalmente na crise de água e energia. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), com pesquisadores do mundo todo, afirma que as mudanças sentidas pela sociedade são consequência de a t iv idades humanas causadas por emissões da queima de combustíveis fósseis, agricultura e processos relacionados a desmatamento

e mudanças no uso do solo. O estudo da Datafolha

aponta a inda que cerca de 82% das 100 maiores empresas do país adotam ações de mitigação ou de adaptação às mudanças climáticas, que vão desde soluções para reduzir o consumo de água e energia (apontado por 40% das empresas) a ações para redução de poluentes (23%) e campanhas de educação e conscientização (12%). Dá para melhorar. O papel das empresas na redução do uso de recursos é fundamental.

Importante : o Bras i l merece destaque na defesa ambiental. É uma das nações

referência nas negociações ambienta is desde 1992. Reduzimos as emissões de gases no meio ambiente, p r i n c i p a l m e n t e c o m o combate ao desmatamento. Mas há muito a avançar. A começar pelo fortalecimento de políticas públicas.

No primeiro semestre deste ano, a presidente Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack O b a m a , a n u n c i a r a m c o m p r o m i s s o d o s d o i s países para combater as mudanças climáticas. O texto apresentado foi criticado pela falta de ambição. O Brasil não estabeleceu sua meta de redução de emissões

de gases de efeito estufa. Já Obama manteve o discurso dos últimos meses e reiterou a p r o m e s s a d e r e d u z i r em 28% as emissões. As projeções americanas – um dos países líderes na emissão destes gases - surpreendem, mas não são suficientes para evitar um aumento de 2ºC na média de temperatura do planeta.

A próxima Conferência do C l i m a , q u e r e u n i r á cientistas, ambientalistas, pol í t icos e empresár ios em dezembro, em Paris, e s e r á a m p l a m e n t e deba t ida em Seminár io L i d e S u s t e n t a b i l i d a d e , é essencial para a união de esforços globais pela sustentabilidade da Terra. A esperança é que de lá saia um acordo estratégico e factível para a redução de emissões de ca rbono – e deve rá impactar na maneira de como iremos realizar muitas atividades no futuro, desde a produção de automóveis até a de roupas, passando por alimentos e pela maneira como construímos as casas em que vivemos.

É h o r a d e m u d a r de pos tura . Enfrentar a real idade das mudanças ambientais e empreender esforços para a preservação d o s b i o m a s é a ú n i c a maneira de garant i r um planeta saudável para as próximas gerações. E este deve ser um compromisso de todos nós, hoje.

João Doria

Cerca de 12 mil toneladas de resíduos secos são reciclados na capital

paulista todos os dias, o que corresponde a 4% do lixo total da cidade. Segundo a Prefeitura de São Paulo, o número poderia ser maior se as pessoas criassem o hábito de separar os resíduos para reciclagem. Porém, muitas vezes, isso não é feito justamente porque os moradores não sabem como proceder na hora de descartar os materiais.

O q u e p o d e s e r reciclado?

J o r n a i s , r e v i s t a s , cadernos, livros, papel de seda, caixas de papelão, ca r to l inas , pape l k ra f t , ca ixas t ipo longa v ida , po tes , t ampas , gar ra fas P E T, e m b a l a g e n s d e p r o d u t o d e l i m p e z a ,

b a l d e s e u t e n s í l i o s d e cozinha, latas e objetos de alumínio, cobre, chumbo e bronze, fios, tampinhas, garrafas de vidro, copos de v id ro , p r a to s , en t r e outros objetos que você tem dentro de casa.

Quais materiais mais "inusitados" podem ser reciclados?

C a n e t a s s e m c a rg a , escovas de dente, sacos e sacolas, embalagens de marmitex, arames, chapas, canos, grampos e clips são alguns exemplos.

É p o s s í v e l re c i c l a r materiais eletrônicos?

Sim. Res íduos como pilha, bateria de celular, l â m p a d a s e a p a r e l h o eletroeletrônicos têm de ser levados em empresas q u e r e c i c l e m l i x o e l e t r ô n i c o . A s p e s s o a s podem de ixar es te t ipo de material nas lojas que vendem es tes produtos . Em sites como o Ecycle também dá para procurar pontos de coleta próximos.

P r e c i s a l a v a r a s embalagens?

Os dois especialistas c o n c o r d a m q u e n ã o p r e c i s a l a v a r o l i x o .

Vi l h e n a e x p l i c a q u e , principalmente em tempos de seca, o importante é só retirar o excesso de comida do ob j e to . M enezes dá algumas dicas.

O que fazer com o lixo orgânico?

S e g u n d o M e n e z e s , a maior parcela do l ixo domést ico é de res íduo o r g â n i c o e d á p a r a r e a p r o v e i t a r f a z e n d o c o m p o s t e i r a d e n t r o d e casa.

O professor ressalta que é impor tan te todas as prefeituras criarem um plano municipal de gestão i n t e g r a d a d e r e s í d u o s sólidos.

O que não dá para reciclar?

A Pre fe i tu ra de São Paulo não aceita alguns

m a t e r i a i s n a c o l e t a seletiva. Papéis: carbono, celofane, papel vegetal , papel fotográfico, fitas e etiquetas adesivas, papéis metalizados, parafinados o u p l a s t i f i c a d o s ; p l á s t i c o : a c r í l i c o s e m g e r a l , a d e s i v o s , t o m a d a s , e m b a l a g e n s com mater ia l cor ros ivo e t ó x i c o , e s p u m a s , p l á s t i c o s “ t e r m o f i x o s ” (ut i l izados em telefone, computadores, teclados); metais: esponjas de aço e latas de aerossol, tinta o u p e s t i c i d a s ; v i d r o : e s p e l h o s , l â m p a d a s , c r i s t a l , v i d r o p l a n o , cerâmica e porcelana.

D á p a r a r e c i c l a r medicamentos?

Não. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não é poss íve l r ec ic l a r r e m é d i o s . E m a l g u m a s c i d a d e s , h á i n i c i a t i v a s l o ca i s de co l e t a , como e m a l g u m a s r e d e s d e d r o g a r i a s . P o r é m , n ã o ex is te nenhuma le i que obr igue a s f a rmác ia s a recolherem medicamentos.

Por R7

10 dicas de como economizar energia e diminuir o valor da conta de luz

Dicas:

1. Prefira lâmpadas que economizam mais energia, como as LED - em uma lâmpada incandescen te comum, menos de 10% da energia que passa por ela é transformada em luz. Os outros 90% de eletricidade são perdidos na forma de calor, por isso as lâmpadas desse gênero ficam quentes quando ficam acessa por muito tempo. Enquanto uma lâmpada incandescente gasta certa de 60W para produzir uma determinada quantia de lúmem, um conjunto de LED precisa de apenas 20W;

2. Os aparelhos de ar condicionado de alta eficiência podem gerar uma economia de até 50%, pois atingem a temperatura desejada mais rapidamente.

Além disso, quando estiver usando, mantenha os filtros limpos, portas e janelas bem fechadas, para evitar a entrada de ar do ambiente externo, isso dificulta a troca térmica do gás com o ar, aumentando a pressão interna no sistema e consequentemente reduzindo a eficiência do aparelho;

3. Escolha uma máquina de lavar de alta eficiência e com capacidade para atender as necessidades da família. Espere acumular roupas para utilizar a máquina de lavar menos vezes. As máquinas para lavar roupas também são uma alternativa econômica para o serviço manual porque limpam mais peças de uma vez, com consumo menor de água e em menos tempo;

4. Aproveite ao máximo a luz do dia deixando cortinas

e portas abertas. Em caso de mesas de trabalho e de leitura, coloque-as próximas às janelas. Essa simples mudança nos cômodos pode gerar muita economia de energia no fim do mês;

5. Prefira geladeiras e freezers com eficiência energética, portanto, mais econômicos. Instale o aparelho em local bem ventilado e longe de fogões, aquecedores ou locais onde bate sol, para evitar gasto desnecessário de energia. Não abra a porta sem necessidade ou por tempo prolongado. Evite guardar líquidos em recipientes sem tampa ou forrar as prateleiras da geladeira com vidros ou plásticos, pois isto dificulta a circulação interna do ar frio;

6. Se possível, evite usar aparelhos elétricos durante o horário de pico, de maior

consumo de energia (das 18h às 21h);

7. Desligue a função de standby dos aparelhos quando não estiver usando. Retire os aparelhos da tomada e desligue as luzes dos cômodos quando não estiverem sendo utilizados;

8 . E v i t e o u s o d e benjamins . O acúmulo d e l i g a ç õ e s n a m e s m a tomada pode causar o seu aquecimento e aumentar as perdas elétricas;

9. Para o aquecimento de água dê preferência aos aquecedores solares. Além da economia na conta de luz, você estará ajudando a preservar o meio ambiente;

10 . Quando v ia jar, desligue a chave geral da casa para não gastar energia com coisas desnecessárias.

Fonte jornal da mulher

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Canalização do córrego ;Prefeitura quer fazer, mas TCU

cria dificuldades

O q u e e r a p a r a s e realizar como boa not íc ia conforme

abordamos na pr imeira quinzena de outubro de 2013, quando, então, se apresentava promissora a promessa de conclusão das obras de canalização de um trecho importante do Córrego dos Germanos que iria das imediações da Rua André de Almeida até a Rua Baltazar dos Reis não se confirmou e hoje está em compasso de espera, parada, no Tribunal de Contas por conta de uma série de questionamentos quanto ao projeto encaminhado pela prefeitura para realização da licitação.

Pior, os questionamentos, ao invés de serem feitos pelo TCU de uma só vez, tem sido feitos separados tornando a tarefa da prefeitura licitar uma espécie de via sacra.

Com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) o prazo está quase se encerrando, visto que a licitação tem que ser feita esse ano para que os recursos reservados para as obras não

tenham que ser recolocados no orçamento geral da prefeitura como manda a regra. Ou a licitação é feita neste ano e as obras iniciam ou a boa notícia mencionada corre o risco de deixar de sê-la.

P o r c o n t a d i s s o o subprefeito reuniu lideranças para esclarecimentos sobre onde está o problema, deixando claro que é no Tribunal de Contas do Município e para articular outra conversa que se realizou no dia posterior com o secretário adjunto da Secretaria das Subprefeituras Medeiros e o adjunto Jose Rubens no sentido de interpelarem o Tribunal de Contas do Município para resolver pendências e mostrar o quão esperada, necessária e justa é a obra que a prefeitura pretende realizar e o TCU tem levantado obstáculos.

Enquanto a pendência no TCU não se resolve os moradores correm risco de vida, foi dito pelas lideranças inúmeras vezes na reunião na subprefeitura. O subprefeito Fábio Santos informou que a verba de R$ 3,4 milhões

destinada as obras do Córrego dos Germanos está parada, enquanto o conselheiro Domingos Dissei, que está apreciando o caso, levanta obstáculos.As lideranças insistiam na necessidade da obra, visto que como relatado em reportagens anteriores algumas casas envolvidas no trecho e nas proximidades do córrego estão com suas estruturas comprometidas, r a c h a d u r a s c a u s a n d o transtornos permanentes aos moradores, sendo que grande parte deles, em dia, com seus impostos prediais junto a Prefeitura, Outras até já desabaram.

Presen te a r eun ião , Álvaro, chefe de gabinete da subprefeitura explicou que R$ 3,4 milhões estão disponíveis no orçamento para fazer parte da drenagem do córrego dos Germanos. Para se concretizar é necessário promover uma concorrência pública para selecionar a empresa com melhor preço e competência para executar a obra.

Disse ainda que o projeto leva em conta o traçado e as condições atuais do córrego que não permite nem é prudente que o serviço seja executado com maquinário

com os secretário Medeiros e Jose Rubens da Secretaria das Subprefeituras de onde participariam o subprefeito e as lideranças dos moradores: Marlene, Lourdes, Francinete, Dra. Cristina, Aparecido e Lucy Mendonça pelo jornal Gazeta São Mateus.

A reunião aconteceu. De lá a empreitada agora aguarda agendamento para uma comissão ir conversar com o conselheiro Domingos Dissei a fim de resolver as pendências e dar início, enquanto ainda dá tempo, as obras pelas quais tanto anseiam os moradores e o poder local. (JMN)

pesado. "O projeto está baseando em estudos para que seja feito de forma a não comprometer ainda mais a estrutura das casas, por isso maquinários pesados não

serão utilizados", enfatizou.O projeto executivo da

obra, parado no TCU indica que haverá concreto no leito, com um pouco de alargamento e com espaço paralelo lateral para que os troncos coletores de esgoto da Sabesp sejam colocados, ou seja, o córrego será refeito e os dejetos de esgotos não deverão passar por ele.

M o r a d o r e s , subprefe i tura de SM, secretária das subprefeituras versus TCU

Da reunião na subprefeitura ficou decidido por outra reunião

Secretário Luiz Antonio Medeiros, ouve atentamente os reclamos dos municipes

Os moradores do intorno do corrego do Germano se sentem desamparados

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