GED-33

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Tipo de Documento: Área de Aplicação: Título do Documento: N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página: SUMÁRIO 1. FINALIDADE ......................................................................................................................... 2 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ..................................................................................................... 3 3. DEFINIÇÕES ........................................................................................................................ 3 4. REQUISITOS GERAIS .......................................................................................................... 4 5. REQUISITOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 6 5.1 Requisitos para as Instalações do Acessante ............................................................ 6 5.2 Paralelismo Acidental ................................................................................................. 9 5.3 Requisitos para a Rede de Distribuição da CPFL ....................................................... 9 6. REQUISITOS PARA OPERAÇÃO EM PARALELO............................................................. 10 7. SISTEMA DE MEDIÇÃO DE FATURAMENTO ................................................................... 12 7.1 Geral ........................................................................................................................ 12 7.2 Transformadores de Instrumentos ............................................................................ 12 7.3 Medidores ................................................................................................................ 13 7.4 Cablagem................................................................................................................. 15 7.5 Interfaces de Comunicação e Sincronismo............................................................... 15 8. ANÁLISE DE VIABILIDADE E APROVAÇÃO...................................................................... 15 8.1 Aprovação da CPFL ................................................................................................. 15 8.2 Documentos para Análise Prévia ............................................................................. 16 8.3 Documentos para Análise Definitiva ......................................................................... 17 9. VISTORIA DAS INSTALAÇÕES.......................................................................................... 18 10. ANEXOS ........................................................................................................................... 18 11. REGISTRO DE REVISÃO ................................................................................................. 18 --------------------------------------------------------- Norma Técnica Distribuição Ligação de Autoprodutores em Paralelo com o Sistema de Distribuição da CPFL 33 Manual 1.8 Paulo Ricardo Bombassaro 30/10/2013 1 de 33 IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA

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CPFL

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    SUMRIO

    1. FINALIDADE ......................................................................................................................... 2

    2. MBITO DE APLICAO ..................................................................................................... 3

    3. DEFINIES ........................................................................................................................ 3

    4. REQUISITOS GERAIS.......................................................................................................... 4

    5. REQUISITOS ESPECFICOS ............................................................................................... 6

    5.1 Requisitos para as Instalaes do Acessante ............................................................ 6

    5.2 Paralelismo Acidental ................................................................................................. 9

    5.3 Requisitos para a Rede de Distribuio da CPFL....................................................... 9

    6. REQUISITOS PARA OPERAO EM PARALELO............................................................. 10

    7. SISTEMA DE MEDIO DE FATURAMENTO ................................................................... 12

    7.1 Geral ........................................................................................................................ 12

    7.2 Transformadores de Instrumentos............................................................................ 12

    7.3 Medidores ................................................................................................................ 13

    7.4 Cablagem................................................................................................................. 15

    7.5 Interfaces de Comunicao e Sincronismo............................................................... 15

    8. ANLISE DE VIABILIDADE E APROVAO...................................................................... 15

    8.1 Aprovao da CPFL ................................................................................................. 15

    8.2 Documentos para Anlise Prvia ............................................................................. 16

    8.3 Documentos para Anlise Definitiva ......................................................................... 17

    9. VISTORIA DAS INSTALAES.......................................................................................... 18

    10. ANEXOS ........................................................................................................................... 18

    11. REGISTRO DE REVISO................................................................................................. 18

    ---------------------------------------------------------

    Norma TcnicaDistribuio

    Ligao de Autoprodutores em Paralelo com o Sistemade Distribuio da CPFL

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    1. FINALIDADE

    1.1 A presente Norma estabelece os requisitos tcnicos mnimos a serem implementados nas

    instalaes de consumidores autoprodutores de energia eltrica, produtores independentes de

    energia e quaisquer outros acessantes ou usurios que possuam geradores eltricos, mesmo

    que em diferentes nveis de tenso e sob qualquer regime operativo, que venham a conectar-

    se em paralelo, ou possam provocar o paralelismo quando de manobras, com as redes

    trifsicas de distribuio primria de propriedade das Distribuidoras da CPFL Energia com sede

    no Estado de So Paulo, conforme indicado no seguinte quadro:

    EmpresaTenses de Rede

    Primria (kV)

    Cia. Paulista de Fora e Luz

    (CPFL Paulista)11,9 13,8

    Cia. Piratininga de Fora e Luz

    (CPFL Piratininga)13,8 23

    Cia. Luz e Fora Santa Cruz

    (CPFL Santa Cruz)11,4 13,8

    Cia. Jaguari de Energia

    (CPFL Jaguari)11,4

    Cia. Paulista de Energia Eltrica

    (CPFL Leste Paulista)6,6 11,4

    Cia. Luz e Fora de Mococa

    (CPFL Mococa)11,4

    Cia. Sul Paulista de Energia

    (CPFL Sul Paulista)11,4

    1.2 Valem as seguintes observaes sobre a tabela do Sub-Item 1.1 acima:

    Os valores nominais de tenso so eficazes e referem-se operao das respectivas redes;

    a frequncia nominal de operao 60 Hz;

    As redes de distribuio da CPFL Energia so trifsicas, com neutro eficazmente aterrado;

    Os valores nominais de tenso das redes primrias so fase-fase e as diferenas numa

    mesma Empresa correspondem a localidades geogrficas especficas; no caso da CPFL

    Santa Cruz, a tenso de 13,8 kV praticada apenas no municpio de Paranapanema de sua

    rea de concesso e no caso da CPFL Leste Paulista a tenso de 6,6 kV praticada em

    partes dos municpios de Caconde e Tapiratiba da sua rea de concesso;

    1.3 Esta Norma tem ainda, conforme aplicvel aos diferentes casos e situaes, o objetivo de

    fornecer os subsdios tcnicos para os estudos de viabilidade, a elaborao dos projetos, a

    definio das especificaes, as caractersticas construtivas e os aspectos de operao e

    manuteno dessas instalaes, bem como nortear a celebrao dos contratos de acesso que

    forem assinados entre os agentes envolvidos nas questes da conexo que implica no

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    paralelismo.

    1.4 Contudo, os acessantes com central geradora com potncia ativa at 1 MW e que

    queiram conectar-se s redes de mdia tenso da CPFL conforme o disposto na Resoluo

    Normativa ANEEL n 482/2012, de 17/04/2012, devero atender os requisitos da Norma

    Tcnica da CPFL GED n 15303 (Conexo de Micro e Minigerao Distribuda sob Sistema de

    Compensao de Energia Eltrica).

    2. MBITO DE APLICAO

    Diretoria de Engenharia; Diretoria de Operaes da Distribuio; Diretoria Comercial; Diretoria

    de Comercializao de Energia da Distribuio; Acessantes do Sistema Eltrico da CPFL.

    3. DEFINIES

    3.1 Entende-se por rede de distribuio primria aquela composta por circuitos alimentadores

    destinados ao transporte e fornecimento de energia eltrica entre as subestaes abaixadoras

    de tenso das Distribuidoras da CPFL Energia e os consumidores finais de eletricidade. Para a

    maioria destes consumidores, as tenses so novamente abaixadas para valores mais prticos

    e seguros por intermdio de transformadores instalados na rede primria, e os circuitos com

    estas tenses mais baixas (menores que 1000 V) constituem a assim denominada rede de

    distribuio secundria.

    Por sua vez, as subestaes e as linhas de transmisso que operam em tenses nominais que

    vo de 33 kV at 138 kV constituem o sistema de subtransmisso da CPFL, que se encontra

    conectado Rede Bsica (e/ou Complementar) do Sistema Eltrico Interligado Nacional (SIN),

    conforme definida pela ANEEL e operada de acordo com as normas e procedimentos do ONS

    (Operador Nacional do Sistema Eltrico).

    Neste documento, conforme aplicvel, o termo CPFL, ou Distribuidora, referir-se- a cada uma

    das Distribuidoras da CPFL Energia (Sub-Item 1.1 acima), ou ser aplicado de forma coletiva,

    quando no houver risco de interpretao indevida no contexto onde for utilizado. Excees,

    quando houver, sero sempre apontadas.

    3.2 O termo paralelismo aqui utilizado refere-se em geral condio permanente, isto , as

    instalaes do acessante que possui gerao prpria esto operando em sincronismo com a

    rede da Distribuidora por tempo indeterminado. So teis os seguintes conceitos:

    Autoprodutores com venda de excedentes: so consumidores que tm gerao prpria em

    paralelo com o sistema da CPFL e que vendem o excedente de sua gerao para a CPFL

    ou a terceiros, usando a rede desta;

    Autoprodutores sem venda de excedentes: so consumidores com gerao prpria em

    paralelo com o sistema da CPFL e que no possuem excedente para venda;

    Produtores independentes de energia: so pessoas jurdicas ou empresas reunidas em

    consrcio que recebem concesso ou autorizao para produzir energia eltrica destinada

    ao comrcio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco, utilizando a rede

    da CPFL para tanto.

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    Contudo, paralelismo designa, tambm, as situaes que prevejam as manobras necessrias

    s transferncias de fonte da Concessionria para outra qualquer, sem ocorrncia de

    interrupo de energia eltrica nas instalaes do acessante ou usurio, e vice-versa. este o

    caso dos autoprodutores com paralelismo momentneo, que so consumidores cuja gerao

    prpria ficar em paralelo com o sistema da CPFL somente pelo tempo necessrio para que os

    seus geradores assumam as cargas ou sejam aliviados das mesmas, algo que dura at 30

    segundos.

    4. REQUISITOS GERAIS

    4.1 Os requisitos aqui estabelecidos referem-se fundamentalmente aos aspectos de projeto

    eltrico, de proteo contra faltas na rede da CPFL, de operao do paralelismo e da qualidade

    do fornecimento de eletricidade por quaisquer das partes. de inteira responsabilidade do

    acessante do paralelismo a proteo e operao do seu sistema eltrico particular.

    4.2 Para a correta aplicao desta Norma Tcnica, dever ser consultado e seguido o

    conjunto de Normas Tcnicas da CPFL que padronizam o fornecimento de energia eltrica em

    tenso primria de distribuio, formado pelos seguintes 5 documentos do Acervo Eletrnico

    desta Concessionria (tambm denominado GED gerenciamento eletrnico de documentos):

    ns 2855, 2856, 2858, 2859 e 2861; e, tambm, o documento n 4732 Sistema CPFL de

    Projetos Particulares Via Internet Fornecimento em Tenso Primria. Tais documentos, bem

    como esta prpria Norma Tcnica (cujo nmero 33), podem ser obtidos na pgina da CPFL

    na Internet em arquivos do tipo pdf (portable file document), no seguinte caminho:

    http://www.cpfl.com.br/PublicacoesTecnicas/NormasTecnicas/tabid/1417/Default.aspx

    4.3 As tratativas formais para estabelecimento da conexo de paralelismo devero seguir as

    orientaes fornecidas no documento CPFL n 4732 acima apontado, segundo o local

    geogrfico das instalaes do acessante e sua caracterizao como entidade privada ou

    pblica, excetuados os seguintes dois pontos: as exigncias aqui estabelecidas nesta Norma

    Tcnica n 33 so aplicveis independentemente da carga consumida ou da potncia gerada

    nas instalaes do acessante e os prazos envolvidos sero aqueles tambm aqui prescritos

    (Sub-Item 8.1 frente).

    4.4 No caso de ampliao ou modificao de instalao do acessante j construda e em

    operao que envolva o paralelismo, seja em termos de demanda e/ou potncia, ou de

    alterao somente envolvendo o regime operativo, a CPFL reserva-se ao direito de analis-la

    previamente para determinar, a seu critrio, quais as caractersticas ou aspectos que devero

    sofrer adequao, total ou parcialmente, para que se garanta o cumprimento dos requisitos da

    presente Norma Tcnica e das que lhe so associadas.

    4.5 Outrossim, todos os requisitos aqui definidos aplicam-se integralmente situao de

    acesso temporrio s redes de distribuio da CPFL, em conformidade ao disposto na

    legislao vigente emanada da ANEEL. Os casos de acesso emergencial de unidade geradora

    s sero aceitos na hiptese de as eventuais no conformidades que surgirem em relao aos

    Procedimentos de Rede e de Distribuio, conforme estabelecidos pelo ONS e pela CPFL, no

    implicarem em comprometimento da segurana dos sistemas eltricos acessados.

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    4.6 O paralelismo permitido quando isto no resulte em problemas tcnicos e de segurana

    para outros consumidores em geral, ao prprio sistema eltrico e ao pessoal de operao e

    manuteno da CPFL. De modo algum poder haver prejuzo ao desempenho dos servios

    pblicos de energia eltrica a qualquer consumidor. O acessante responder civil e

    criminalmente pela inobservncia dos requisitos estabelecidos nesta Norma Tcnica, sendo

    responsvel pelos danos pessoais e materiais que venham a ser causados por manobras,

    operaes ou interligaes indevidas, provocando acidentes na rede eltrica da CPFL.

    4.7 A CPFL poder interromper o paralelismo de imediato quando constatar a ocorrncia de

    qualquer procedimento irregular ou deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes que

    ofeream risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive quanto a qualquer aspecto que

    ela entenda estar interferindo no funcionamento adequado do seu sistema eltrico.

    4.8 Ser permitido somente o paralelismo em corrente alternada trifsica equilibrada de 60

    Hz. Quando isto o for diretamente por geradores sncronos, independentemente da fonte

    primria de energia (hidrulica, trmica, cogerao, etc.), o acessante dever assegurar a

    correta atuao da sua proteo de interligao na condio de gerao mnima (mnima

    potncia a ser sincronizada, correspondente a um nmero mnimo de geradores em paralelo) e

    para a configurao operativa mais desfavorvel face s situaes de faltas, falhas e outras

    anomalias no sistema eltrico da CPFL.

    Quando a conexo for de central geradora cuja fonte primria seja baseada em energia solar

    fotovoltaica, elica, clula combustvel ou outra qualquer que resulte em gerao em corrente

    contnua, demandando a utilizao de inversores de frequncia para converso em corrente

    alternada, a CPFL reserva-se o direito de impor requisitos adicionais em quaisquer aspectos

    que entenda ser importantes para garantir a segurana da operao dos sistemas ento

    interligados, bem como para adequada qualidade da energia entregue ao servio pblico de

    distribuio, em conformidade com as disposies legais e regulatrias aplicveis.

    4.9 As especificaes tcnicas de todos os equipamentos e dispositivos necessrios ao

    paralelismo que sero instalados nas dependncias do acessante devem atender os requisitos

    mnimos previstos nesta Norma, sendo de total responsabilidade do acessante sua aquisio,

    instalao e operao. A CPFL reserva-se o direito de solicitar a substituio ou incluso de

    equipamentos adicionais aos aqui recomendados em funo de caractersticas particulares do

    sistema eltrico do acessante ou do seu prprio sistema.

    4.10 Os requisitos relativos medio do intercmbio de energia entre os sistemas da CPFL

    e do acessante esto expressos frente no Item 7 Sistema de Medio de Faturamento.

    4.11 O acessante totalmente responsvel pela proteo de seus equipamentos e

    dispositivos, de tal maneira que faltas, falhas, surtos atmosfricos, correntes de sequncia

    negativa, distrbios de tenso, frequncia ou outras perturbaes na rede da CPFL no

    causem danos s suas instalaes. O mesmo se aplica adoo de um eficiente esquema de

    rejeio das cargas no prioritrias e de abertura do disjuntor ou religador (interruptor) de

    paralelismo. A CPFL no assumir qualquer responsabilidade pelos danos que possam ocorrer

    em qualquer gerador do acessante, bem como em qualquer outra parte do seu sistema eltrico

    particular.

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    4.12 O acessante tem a total responsabilidade pela manuteno corretiva e preventiva de

    todas as instalaes e equipamentos de sua propriedade relativos ao paralelismo. Os relatrios

    das manutenes devem ser sempre conservados e estarem disponveis para consultas e

    anlises da Distribuidora. A CPFL no ser responsvel por danos causados a pessoas ou

    bens, decorrentes de defeitos nas instalaes internas do acessante, da m utilizao e

    conservao das mesmas ou do uso inadequado da energia, ainda que tenha procedido

    vistoria.

    4.13 Outros casos no previstos nesta Norma Tcnica sero objeto de anlise especfica por

    parte da CPFL e por ela decididos.

    5. REQUISITOS ESPECFICOS

    5.1 Requisitos para as Instalaes do Acessante

    5.1.1 Qualquer gerador nas instalaes do acessante que estiver em paralelo com a rede de

    distribuio primria da CPFL dever ser conectado por meio de um transformador de

    separao dos sistemas, denominado transformador isolador.

    Este transformador isolador dever ter seus enrolamentos conectados em tringulo no lado da

    CPFL e em estrela com neutro acessvel no lado do usurio. Outras conexes dos

    enrolamentos podero ser avaliadas pela CPFL, desde que no tragam prejuzo operao do

    seu sistema eltrico. No entanto, isto poder implicar em adequaes nas instalaes tanto da

    CPFL como do acessante, alm das indicadas nesta Norma.

    O transformador no poder ser protegido por meio de fusveis e as derivaes de quaisquer

    de seus enrolamentos sero definidas por ocasio da apresentao do projeto.

    5.1.2 obrigatria a existncia de um disjuntor ou religador (interruptor) de interligao,

    localizado de tal forma que separe a instalao particular do acessante da rede de distribuio

    primria (da CPFL ou dele prprio, como se ver no Sub-Item 5.1.15), denominado interruptor

    de entrada. Este interruptor remover do paralelismo com a Concessionria o gerador, ou

    geradores, do acessante quando da ocorrncia e localizao de alguns tipos de anomalia nas

    instalaes eltricas do acessante ou no sistema de potncia da CPFL (curto-circuito, queda de

    tenso pronunciada, variao de frequncia acentuada, falta de uma ou mais fases, etc.).

    5.1.3 O interruptor (disjuntor ou religador) de entrada dever ser manobrado por rel

    secundrio de proteo digital multifuncional exclusivo, totalmente independente das demais

    protees de outros equipamentos e sistemas do acessante, inclusive geradores. Este rel

    dever ter capacidade de registro de eventos e oscilografia, que permite anlise das

    perturbaes que afetarem o paralelismo. No mnimo as seguintes funes de proteo

    (conforme norma ANSI American National Standards Institute) devero estar contempladas

    por este rel digital:

    50/51 Sobrecorrente de fase com unidades instantnea e temporizada, que devero atuar

    para defeitos internos no acessante;

    50/51N Sobrecorrente de neutro com unidades instantnea e temporizada, que devero

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    atuar para defeitos internos no acessante;

    27 Subtenso;

    67 Sobrecorrente direcional, que dever atuar para defeitos na rede da CPFL;

    59 Sobretenso;

    59N Sobretenso de neutro;

    32 Direcional de potncia ativa;

    81 Sub e sobrefrequncia;

    25 Verificao de sincronismo, para superviso do fechamento do paralelismo.

    5.1.4 As funes de proteo ANSI 50/51, 50/51N e 27 acima especificadas devero

    necessariamente atuar no interruptor de entrada.

    5.1.5 As funes de proteo ANSI 67, 59, 59N, 32, 81 e 25 acima especificadas podero, a

    critrio do acessante, atuar em qualquer outro interruptor de suas instalaes que interrompa

    (e estabelea) o paralelismo com a CPFL. Elas podero, ainda, ser uma retaguarda que atue

    no interruptor de entrada.

    5.1.6 A sensibilizao das funes de proteo ANSI 50/51, 50/51N, 27, 67 e 59N acima

    especificadas dever ser por intermdio dos sinais de transformadores de corrente (TCs) e de

    potencial (TPs) instalados necessariamente junto ao interruptor de entrada, no lado da rede da

    CPFL.

    5.1.7 Todas as protees de sobrecorrente devero ser por curvas do tipo tempo-

    dependente. A proteo de sobrecorrente de terra (funo ANSI 51N) dever ser de forma a

    permitir ajustes de pick-up em 10 A primrios, ou menor.

    5.1.8 A manobra para estabelecimento do paralelismo s ser permitida quando

    supervisionada por funo de verificao de sincronismo (ANSI 25). Quaisquer outros

    equipamentos de manobra que possibilitem estabelecer o paralelismo com a rede da CPFL,

    como disjuntores, religadores, secionadores e chaves de operao em carga, mas que no

    possuem superviso por rels de verificao de sincronismo, devero possuir intertravamentos

    que os impeam de fechar o paralelismo.

    5.1.9 vedado o religamento automtico de qualquer interruptor ou equipamento de

    manobra do acessante que esteja no circuito que promova o paralelismo.

    5.1.10 As atuaes e ajustes das funes do rel digital multifuncional especificado no Sub-

    Item 5.1.3 acima, bem como de quaisquer outros rels que atuem de forma coordenada com

    este e/ou em qualquer circuito ou cargas que estejam no paralelismo com a Distribuidora,

    devero ser propostos pelo acessante e avaliados pela CPFL por ocasio da anlise do

    projeto. As funes de proteo exigidas independem de cada tipo de paralelismo. A CPFL no

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    autoriza o uso de controladores lgicos programveis (CLPs) em substituio ao rel digital

    acima especificado, para as funes de proteo requeridas no paralelismo.

    5.1.11 Ateno: Sob nenhuma hiptese a gerao particular poder energizar a rede de

    distribuio da CPFL quando ela estiver desenergizada, por qualquer motivo. A energizao

    indevida poder causar a perda de vidas humanas, danos ao sistema eltrico e prejuzos a

    instalaes de terceiros. Caso isso venha a ocorrer, o acessante ser responsabilizado civil e

    criminalmente, no cabendo CPFL qualquer nus ou culpa. Assim, imprescindvel que o

    acessante com paralelismo garanta que seu esquema de proteo e controle impea o

    fechamento do interruptor de entrada perante tal situao.

    5.1.12 No permitido o uso de fusveis nem de secionadores monopolares entre o

    interruptor de entrada e o gerador, ou geradores. O acessante poder instalar quaisquer outros

    rels e dispositivos de controle que queira, alm dos exigidos pela CPFL, caso no interfiram

    na operao normal do sistema.

    5.1.13 Quando houver alteraes no sistema do acessante ou, ainda, quando ocorrer um

    mau desempenho da proteo, ele dever rever o estudo de seletividade e coordenao e

    propor novos ajustes para as funes de proteo, submetendo-os anlise e aprovao da

    CPFL antes de implement-los.

    5.1.14 No caso de paralelismo permanente, em que a conexo em alimentador existente da

    CPFL, o acessante dever instalar um religador automtico trifsico no ponto de conexo,

    conforme a configurao mostrada na figura do Anexo A.1.

    O fabricante e modelo do religador devero estar tecnicamente qualificados e homologados

    pela CPFL. A instalao na rede dever seguir os padres tcnicos da CPFL, que dever ser

    consultada quanto a isto, conforme o modelo de religador efetivamente utilizado.

    A propriedade deste religador dever ser transferida para a CPFL, sem nus para ela, que ser

    responsvel pela sua operao e manuteno. Ele tem como objetivo atender as necessidades

    de superviso e controle em tempo real, permitindo a realizao de manobras de forma remota

    e automtica a partir do Centro de Operao da Distribuidora.

    5.1.15 No caso em que o ponto de conexo definido no barramento de mdia tenso da

    subestao (SE) da CPFL, no haver necessidade do religador acima mencionado, bastando

    o interruptor de interligao na SE (ver a figura do Anexo A.2). Entretanto, se no futuro houver

    mudana do ponto de conexo, o acessante dever concordar com o acima disposto no Sub-

    Item 5.1.14 e adequar a instalao do novo ponto de conexo, para incluir o religador

    automtico (ver a figura do Anexo A.1).

    Embora de propriedade do acessante, este interruptor de interligao na barra da SE dever

    atender integralmente a Especificao Tcnica da CPFL GED n 12990 (Interruptor de 15 e

    24,2 kV para Sada de Alimentador de Subestao), o mesmo aplicando-se a todas as

    caractersticas e funcionalidades requeridas e padronizadas para um vo de sada de

    alimentador de mdia tenso em SE da CPFL. Desta forma, os fornecedores e fabricantes do

    interruptor e de todos os materiais e componentes deste vo de sada de alimentador devero

    obrigatoriamente estar tcnica e comercialmente qualificados na CPFL.

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    Conforme j mencionado, se no futuro houver mudana do ponto de conexo, todo este vo de

    sada do alimentador com todos os seus componentes, bem como o prprio circuito

    alimentador, devero ter sua propriedade transferida CPFL (figura do Anexo A.1).

    5.2 Paralelismo Acidental

    5.2.1 Todo acessante da rede de distribuio primria e secundria da CPFL que for um

    consumidor sem qualquer previso de paralelismo, mas que possua geradores prprios para

    suprir suas cargas, no todo ou em parte, qualquer que seja o regime operativo, est obrigado a

    submeter seu projeto eltrico aprovao da CPFL. Esta exigncia decorre da possibilidade da

    gerao particular ficar em paralelo com a rede da CPFL, ainda que por manobra inadvertida

    dentro das instalaes do acessante.

    Neste projeto dever constar claramente a existncia de uma chave reversvel, de acionamento

    manual ou eltrico, automtica ou no, com intertravamento mecnico, que impossibilite o

    paralelismo da gerao particular com o sistema da CPFL. Ou, ento, o projeto dever mostrar

    que h total independncia dos circuitos que contenham a gerao prpria daqueles que tm

    cargas alimentadas pela Distribuidora.

    5.2.2 Se os requisitos deste Sub-Item 5.2 no puderem ser atendidos ou se a CPFL entender

    que possa haver risco de manobra acidental, o acessante estar obrigado a cumprir o que

    dispe o Sub-Item 5.1 acima, podendo ser dispensada ou adicionada alguma funo de

    proteo ou controle, conforme o caso, aps anlise e a critrio da CPFL.

    5.3 Requisitos para a Rede de Distribuio da CPFL

    5.3.1 A corrente simtrica total de curto-circuito em qualquer ponto da rede de distribuio da

    CPFL, tanto para a classe de 15 kV quanto para a de 24,2 kV, com todos os geradores do

    acessante em paralelo no poder exceder os 10 kA.

    5.3.2 Excetuado o caso de acessante com paralelismo momentneo (desde que no seja

    aplicvel a Nota ao final deste Sub-Item 5.3.2), o disjuntor ou religador (interruptor) na sada

    da subestao da CPFL que supervisiona o circuito alimentador que constitui a rede de

    distribuio primria, na qual se estabelece o paralelismo do acessante, dever ser dotado das

    seguintes funes de proteo adicionais:

    Bloqueio do religamento automtico se, quando o equipamento abrir, houver ainda tenso

    na rede proveniente do gerador particular;

    Sobrecorrente sensvel de terra (ANSI 51GS), em complemento s protees de

    sobrecorrente de falta terra (e, no caso da CPFL Piratininga, quando determinado por

    anlise especfica);

    Comando de abertura por rels que detectem faltas entre fases e entre fase e terra na linha

    de subtransmisso que alimenta a subestao da CPFL; a escolha do tipo de funo de

    proteo (ANSI 21, distncia, ou 67, sobrecorrente direcional, ou 59N, sobretenso de

    neutro) depender do nvel de curto-circuito de contribuio da gerao do acessante para o

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    lado da linha de subtransmisso.

    Nota: No caso de acessante com paralelismo momentneo com gerao total acima de 5 MVA,

    tambm obrigatria a implementao do bloqueio do religamento automtico no

    interruptor na subestao da CPFL se, quando ele abrir, ainda houver tenso na rede

    proveniente do gerador particular. As demais funes de proteo adicionais

    mencionadas esto dispensadas.

    5.3.3 Com relao subestao da CPFL qual se conecta o alimentador de distribuio

    primria que promover o paralelismo com o acessante, caso seu transformador seja protegido

    por fusveis de potncia, estes devero ser necessariamente substitudos por um disjuntor ou

    religador (interruptor) tripolar, para no haver comprometimento dos esquemas de proteo e

    da segurana das instalaes, inclusive da CPFL. A exceo a este requisito para o caso de

    acessante com paralelismo momentneo.

    5.3.4 A potncia ativa a ser exportada pelo autoprodutor com venda de excedentes ser

    definida por ocasio da anlise do pedido, considerando:

    Capacidade do sistema eltrico da CPFL;

    Limites de tenso de operao do sistema;

    Limite de perdas at 5% em relao potncia injetada no alimentador que atende o

    acessante;

    Reserva de capacidade;

    O consumo de potncia reativa pelo autoprodutor dever ser limitado a 20% da potncia

    ativa exportada.

    6. REQUISITOS PARA OPERAO EM PARALELO

    6.1 Para o bom desempenho da operao em paralelo, imprescindvel a presena

    constante de um operador na Sala de Controle da planta de gerao do acessante, enquanto

    os sistemas deste e da CPFL estiverem conectados. Existir um sistema de comunicao

    constitudo por um canal direto entre um ponto terminal da CPFL e a Sala de Controle do

    acessante. O ponto terminal ser definido pela CPFL em funo da localizao geogrfica da

    conexo entre os sistemas e dos recursos operativos da CPFL na regio.

    Para os produtores independentes de energia e autoprodutores, com ou sem venda de

    excedentes, o meio de comunicao dever ser eficiente, rpido e confivel, podendo ser uma

    linha telefnica da concessionria de telecomunicaes, providenciada pelo acessante, ou um

    rdio de comunicao, adquirido pelo acessante, conforme especificao tcnica da CPFL.

    Para acessantes com paralelismo momentneo, ser suficiente um telefone da concessionria

    de telecomunicaes.

    Outras formas de comunicao podero ser estudadas, a critrio da CPFL.

    6.2 O acessante ser o nico responsvel pela sincronizao apropriada do seu gerador, ou

    geradores, com o sistema da CPFL. Ainda, o controle de tenso e potncia dever ser

    automtico, sem a necessidade de interveno humana.

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    6.3 A CPFL manter o religamento automtico de suas linhas de subtransmisso e

    alimentadores da rede primria de distribuio conforme determinam suas normas operativas.

    O acessante dever ajustar suas protees de maneira a desfazer o paralelismo, caso este

    seja executado no instante em que se der um desligamento, antes que ocorra a subsequente

    tentativa de religamento. O tempo de religamento ser definido no Acordo Operativo especfico

    de cada acessante do paralelismo.

    6.4 A CPFL no permitir a execuo de quaisquer servios na sua rede primria de

    distribuio que opere, momentnea ou permanentemente, em paralelo com o acessante, com

    ou sem venda de excedentes, sem que antes seja aberto o interruptor de interligao dos

    sistemas e sejam tomadas as demais providncias para garantir a segurana de pessoas e

    instalaes.

    6.5 Devero ser acordados entre a CPFL e o acessante os procedimentos operativos que

    estabeleam as manobras, plano de operao, comunicao, treinamento de operadores, etc.

    A Gerncia de Operaes da CPFL elaborar um Acordo Operativo (AO), visando

    regulamentar e disciplinar os procedimentos operativos entre o acessante e a CPFL,

    relacionados tanto situao normal como emergencial, abrangendo ainda aspectos de

    segurana quando de manuteno e as formas de contato entre as partes, necessrios

    operao em paralelo, segundo as caractersticas prprias da conexo. Para isto, dever ser a

    ela encaminhado, no mnimo 30 dias antes da data prevista para o incio da operao em modo

    paralelo, o diagrama unifilar final aprovado das instalaes do acessante, incluindo nome,

    endereo e telefone do seu responsvel tcnico.

    Uma vez acertado entre as partes, o Acordo Operativo dever ser rigorosamente seguido.

    6.6 Quando ocorrer falta ou falha no sistema da CPFL que contm a rede que atende o

    acessante e isso provocar a abertura do interruptor da Distribuidora, com a consequente

    interrupo do paralelismo, e, logo aps, contrariamente ao estabelecido, o esquema de

    proteo nas instalaes do acessante no provocar a abertura do seu interruptor de entrada

    (de forma a isolar sua gerao particular), impedindo assim o subsequente religamento do

    interruptor da CPFL, esta reserva-se ao direito de inspecionar as instalaes do acessante, na

    presena deste, para detectar eventuais anomalias, principalmente quanto aos ajustes e

    parametrizaes aprovados para as protees.

    6.7 A CPFL poder suspender o paralelismo com o acessante nos seguintes casos:

    Durante os desligamentos programados;

    Durante emergncias no Sistema Eltrico;

    Quando uma inspeo nas instalaes do acessante revelar a existncia de condies

    perigosas, falhas de manuteno e condies operativas e/ou de proteo deficientes;

    Quando o equipamento de gerao do acessante reduzir a qualidade do servio fornecido a

    outros consumidores, ou quando prejudicar as condies operativas da CPFL;

    Quando os procedimentos operativos acordados entre a CPFL e o acessante no forem por

    ele cumpridos.

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    7. SISTEMA DE MEDIO DE FATURAMENTO

    7.1 Geral

    7.1.1 As instalaes da conexo de paralelismo devero possuir um sistema de medio do

    intercmbio de energia entre os sistemas da CPFL e do acessante, para fins de faturamento e

    de monitoramento da qualidade da energia. Tal sistema composto de: um conjunto de

    transformadores para instrumentos de mdia tenso (TCs e TPs) para medio; medidores de

    energia ativa, reativa e parmetros relacionveis qualidade; cablagem que interliga tais

    transformadores a estes medidores; interfaces de comunicao e sincronismo.

    7.1.2 Ficar a cargo do acessante a disponibilizao de linha telefnica discada

    telemedio (acesso via modem). Contudo, poder ser estudada entre as partes a adoo de

    outras solues em termos de comunicao de dados.

    7.1.3 Na instalao do sistema de medio dever ser seguido, em princpio, o padro da

    CPFL, cujas caractersticas principais esto aqui descritas, algumas mostradas nos desenhos

    dos Anexos B desta Norma Tcnica.

    7.1.4 Quando o paralelismo for previsto para injeo de potncia no sistema da CPFL, ser

    de total responsabilidade do acessante a aquisio do conjunto de transformadores de corrente

    (TCs) e de potencial (TPs) para medio, dos medidores de energia ativa, reativa e parmetros

    relacionveis qualidade, e da cablagem que interliga tais transformadores a estes medidores,

    seguindo estritamente as especificaes tcnicas da CPFL, fornecidas pela sua rea de

    medio da Gerncia de Engenharia de Smart Grids.

    7.1.5 Aps o recebimento dos TCs, TPs e medidores de energia, o acessante dever

    produzir evidncia de que os mesmos foram aprovados e atendem os requisitos das

    respectivas especificaes tcnicas da CPFL, para aferio da exatido e cargas nominais

    especificadas para os transformadores e para calibrao dos medidores, por meio da

    apresentao dos certificados de ensaios realizados em seus fabricantes, ou em instituio

    qualificada e autorizada pela CPFL para tanto. A energizao das instalaes s se dar

    quando o acessante tiver cumprido estas determinaes.

    7.1.6 A localizao adequada e recomendada dos transformadores, medidores e dispositivos

    acima citados est ilustrada no conjunto de normas tcnicas do Acervo Eletrnico (GED) da

    CPFL de ns 2855, 2856, 2858, 2859 e 2861 (denominadas, coletivamente, fornecimento de

    energia eltrica em tenso primria de distribuio), como j citado no Sub-Item 4.2 deste

    documento. O acesso fsico a estes equipamentos e componentes dever ser o mais fcil

    possvel ao pessoal autorizado da Distribuidora.

    7.2 Transformadores de Instrumentos

    7.2.1 O conjunto de transformadores para instrumentos composto por transformadores de

    corrente (TCs) e de potencial (TPs) de mdia tenso para medio, que efetuam a transduo

    de corrente e tenso no lado da rede de distribuio primria acessada da CPFL, para

    alimentao dos medidores que integralizaro os consumos e demandas de energia.

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    7.2.2 No permitido o uso de transformadores auxiliares nos secundrios destes TCs e

    TPs, nem fusveis nos secundrios destes TPs. Os secundrios devem ser exclusivos para

    medio de faturamento e devem ter classificao de exatido e cargas nominais, conforme a

    normalizao tcnica ABNT, de 0,3 C2,5 a C25 para os TCs e 0,3 P75 para os TPs (ou melhor)

    em todas as relaes nominais, sejam estas obtidas por meio de religao no primrio ou por

    derivaes no secundrio. As caixas de terminais dos secundrios destes TCs e TPs devem ter

    dispositivos que permitam lacrar os pontos de acesso aos circuitos de medio.

    7.2.3 No caso de medidores e/ou dispositivos alimentados atravs de um dos enrolamentos

    secundrios destes TPs, isto deve ser previsto na especificao tcnica deles. Os TCs devem

    ser especificados para uma corrente secundria nominal de 5 A e o fator trmico nominal

    dever ser o previsto para requisito do sistema ou situao de contingncia.

    7.3 Medidores

    7.3.1 Os medidores, inclusive de retaguarda, a serem conectados aos secundrios dos

    transformadores de instrumentos devem ser polifsicos a quatro fios, para medir e registrar as

    energias e demandas envolvidas no ponto de conexo para os possveis sentidos do fluxo de

    potncias ativa e reativa. Os medidores devem ser instalados em um painel ou quadro num

    compartimento exclusivo, localizado no posto ou cabine primria que conecta os sistemas

    eltricos da CPFL e do acessante, adjacente aos TCs e TPs de medio. O quadro ou painel

    deve ser diretamente conectado ao sistema de aterramento do posto.

    7.3.2 A medio de retaguarda de carter obrigatrio e deve ser composta de um medidor

    igual ou equivalente ao medidor principal, instalado no mesmo quadro, painel, ou

    compartimento com as mesmas informaes de corrente e tenso (mesmos enrolamentos

    secundrios dos transformadores para instrumentos). Deve atender as caractersticas tcnicas

    aqui especificadas, sobretudo aquelas relativas a comunicao. A medio de retaguarda no

    obrigatria nos pontos destinados a medio de gerao bruta por unidade geradora.

    7.3.3 Tanto a medio principal como a de retaguarda devem ser instaladas e comissionadas

    conforme os critrios estabelecidos nos Procedimentos de Rede do ONS.

    7.3.4 Os medidores so de propriedade da CPFL e sero por ela instalados quando o local

    de instalao estiver pronto e aprovado. O acessante ser responsvel, na qualidade de

    depositrio a ttulo gratuito, pela custdia dos equipamentos de medio da Distribuidora.

    7.3.5 Os detalhes do contrato de compra dos medidores adquiridos pelo acessante devero

    ser informados rea de medio da Gerncia de Engenharia de Smart Grids da CPFL, uma

    vez que cada medidor dever receber na linha de fabricao uma numerao codificada a ser

    informada pela Distribuidora. A especificao tcnica bsica dos medidores encontra-se no

    documento n 4311 Componentes do Sistema de Medio de Faturamento com Conexo ao

    Sistema Eltrico de Subtransmisso, do Acervo Eletrnico da CPFL (GED), e pode ser obtido

    acessando a pgina da Internet da CPFL, como j explicado.

    7.3.6 Os medidores devem ter os circuitos secundrios de corrente e de potencial aterrados

    em um nico ponto por circuito, o qual deve estar o mais prximo possvel do local de

    instalao dos TCs e TPs de medio. Os condutores de retorno desses circuitos devem ser

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    independentes.

    7.3.7 A cabine ou painel dos medidores deve possuir dispositivos ou chaves de aferio que

    permitam intervenes de manuteno, calibrao e ensaios nos medidores e na cablagem

    interna do painel ou cabine, sem que haja necessidade de desligamento dos circuitos.

    7.3.8 Os medidores devem ter garantia de inviolabilidade, atravs da colocao de selos

    eletrnicos (senhas) e/ou mecnicos, pelas partes envolvidas. Devem ter facilidades de

    software e hardware que permitam operaes de leitura, programao, armazenamento, carga

    e alteraes de parmetros, tanto de forma local quanto remotamente.

    7.3.9 Os medidores devem medir e registrar, de forma bidirecional, pelo menos a energia

    ativa, a energia reativa e a demanda, com pelo menos 4 registros independentes, 2 para cada

    sentido de fluxo (quatro quadrantes), possuindo memria de massa com capacidade de

    armazenar tais grandezas eltricas em intervalos de 5 minutos durante o perodo mnimo de 32

    dias, ou estarem associados a um equipamento de armazenamento externo, com as mesmas

    caractersticas de armazenamento mencionadas.

    7.3.10 Os medidores devem possuir um relgio ou calendrio interno com opo de

    sincronismo externo via comando por central de aquisio remota ou por sistema GPS (Global

    Positioning System). Devem, ainda, ser dotados de um sistema de preservao e salvamento

    dos registros durante as perdas de alimentao, armazenando os dados em memria no

    voltil por pelo menos 100 horas.

    7.3.11 Os medidores devem possuir mostrador digital com pelo menos 6 dgitos, para leitura

    local, indicando de forma cclica as grandezas programadas a serem medidas, associadas s

    suas respectivas unidades primrias, ou seja, levando em conta sua constante kh, e as

    relaes de transformao dos TCs e TPs. Devem permitir, atravs de interface serial ou porta

    ptica de comunicao, a leitura dos valores medidos e da memria de massa. A interface

    serial acoplada a uma unidade de comunicao (UCR e/ou modem) deve permitir acesso

    automtico, para a aquisio de leituras em tempo integral.

    7.3.12 Os medidores devem fornecer um registro com data e hora das ltimas 15 ocorrncias

    de falta de alimentao e 15 ocorrncias de alteraes realizadas na sua programao. Eles

    podero possuir sada de pulsos adequada para controlador de demanda e devem utilizar

    senha de segurana para permitir o acesso apenas aos usurios autorizados.

    7.3.13 Os medidores devem ser providos de rotinas de autodiagnose com alcance a todos os

    seus mdulos funcionais internos, com capacidade de localizar e registrar localmente

    (mostrador ou alarme) e remotamente qualquer anormalidade funcional. Os medidores devem

    permitir a programao de um cdigo de identificao alfanumrico com pelo menos 14 dgitos,

    padronizado na CCEE Cmara de Comercializao de Energia Eltrica.

    7.3.14 Os medidores devem permitir atualizao de hardware e software tal que possam

    medir, em um futuro prximo, os seguintes indicadores de qualidade de energia: desequilbrio

    de tenso, distoro harmnica, cintilao (flicker), valor eficaz de tenso, frequncia e

    variao de tenso de curta durao.

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    7.3.15 Os medidores devem ser adequados para alimentao auxiliar tanto em corrente

    alternada quanto em corrente contnua em baixa tenso. Neste ltimo caso, o valor nominal

    dever ser 125 V, com variao na faixa de +10% e 20% deste valor. A fiao que alimenta os

    medidores dever ser ininterrupta desde a sada no painel auxiliar at a cabine ou painel de

    medio, sem nenhum dispositivo intercalado, mesmo que de proteo (fusveis, interruptores,

    etc.). Qualquer dispositivo de proteo destes circuitos somente poder ser instalado no interior

    da cabine ou painel de medio.

    7.4 Cablagem

    Os condutores utilizados para interligao dos secundrios dos TCs aos elementos de corrente

    dos medidores devem ser especificados de modo que a carga total seja uma das cargas

    padronizadas dos mesmos. Para interligao dos elementos de potencial dos medidores aos

    secundrios dos TPs, os condutores devem ser especificados de modo a no introduzir um erro

    na medio superior a 0,05% para fator de potncia igual a 0,8. Alm disso, os cabos utilizados

    devem ser multicondutores blindados e os condutores no utilizados devem ser aterrados junto

    ao painel ou cubculo de medio.

    7.5 Interfaces de Comunicao e Sincronismo

    7.5.1 O sistema de medio, conforme mencionado no Sub-Item 7.1, requer a

    disponibilizao de um canal de comunicao dedicado para realizar a coleta remota dos

    dados de faturamento. Para tanto, faz-se necessria a utilizao de uma Unidade de

    Comunicao Remota (UCR), instalada junto aos medidores. Este dispositivo coleta dados da

    porta ptica dos medidores e os disponibiliza sob demanda a um sistema de gerenciamento

    remoto.

    Dependendo do meio de comunicao disponibilizado, outras interfaces podem ser

    necessrias, tais como modem, rdio, telefone celular, etc.

    7.5.2 O sincronismo da base de tempo dos circuitos de relgio dos medidores do acessante,

    destes com os demais medidores da rede de distribuio da CPFL e com os demais pontos de

    medio do mercado aberto de energia, obtido pelo uso de uma interface de GPS (Global

    Positioning System), controlada diretamente pelo medidor principal. O medidor de retaguarda,

    neste caso, conectado como escravo do medidor principal (conexo mestre-escravo).

    8. ANLISE DE VIABILIDADE E APROVAO

    8.1 Aprovao da CPFL

    8.1.1 O projeto das instalaes do paralelismo dever ser analisado e aprovado pela CPFL

    quanto conformidade aos requisitos estabelecidos na presente Norma Tcnica. A aludida

    aprovao restringir-se- unicamente comprovao de que estes requisitos esto sendo

    observados e aplicados ao projeto, no sentido de que as caractersticas prprias da conexo

    no venham criar qualquer situao de risco operativo e de segurana Distribuidora.

    8.1.2 Para todos os efeitos legais, a CPFL no tem qualquer responsabilidade sobre o projeto

    e a construo das instalaes. No h qualquer responsabilidade, relao ou implicao entre

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    a aprovao pela CPFL e a liberao do projeto junto a rgos de servios pblicos e

    cumprimento de requisitos legais (inscrio de engenheiros responsveis pelo projeto e pelas

    obras; credenciamentos no CREA; emisso de ARTs Anotaes de Responsabilidade

    Tcnica; obteno de licenas, etc.).

    8.1.3 No tocante ART do projeto, dever estar perfeitamente claro que o mesmo refere-se a

    conexo para operao em paralelo de gerador particular e a descrio dever conter os

    dizeres projeto eltrico das instalaes do cliente, projeto de proteo e comando, estudo

    de seletividade da proteo e projeto de conexo de geradores rede de distribuio da

    Distribuidora.

    8.1.4 O prazo mnimo para anlise do projeto pela CPFL de 30 dias, caso no haja

    necessidade de obras na rede de distribuio ou subestao acessada, ou 120 dias na

    ocorrncia desta hiptese, o que ser informarado ao acessante. O acessante tem um prazo

    de 60 dias para responder aos possveis questionamentos e/ou solicitaes de informao

    feitas pela CPFL, aps o que, no havendo manifestao, o processo de anlise do projeto de

    conexo ser automaticamente cancelado. Se ainda assim o acessante mantiver interesse no

    empreendimento, ele dever reiniciar o processo com todas as informaes e documentao

    necessrias, reiniciando-se a contagem de prazos.

    8.1.5 A documentao que a CPFL verificar est relacionada nos Sub-Itens 8.2 e 8.3 a

    seguir. Aps a aprovao definitiva, o acessante dever manter disposio da CPFL e dos

    organismos regulatrios oficiais a documentao tcnica completa das instalaes, inclusive

    atualizando-a prontamente a cada modificao, alterao ou adequao de quaisquer de suas

    caractersticas construtivas ou operativas.

    8.1.6 No caso de implementao de central geradora com potncia superior a 5 MW que seja

    termeltrica, elica ou de outra fonte alternativa de energia, o responsvel pela mesma dever

    remeter CPFL, quando do incio das obras, uma cpia da Licena de Instalao (LI) emitida

    pelo rgo licenciador ambiental, bem como uma cpia da respectiva autorizao da ANEEL.

    Aps sua implantao e incio da operao comercial, dever ser enviada CPFL para arquivo

    uma cpia dos seguintes documentos:

    Projeto Bsico;

    Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA) ou estudo

    ambiental formalmente requerido pelo rgo ambiental conforme legislao especfica de

    meio ambiente;

    Licena de Operao (LO), tambm emitida pelo rgo licenciador ambiental;

    Resultados dos ensaios de comissionamento.

    8.2 Documentos para Anlise Prvia

    Para a anlise prvia da viabilidade da conexo de paralelismo, o acessante dever enviar

    CPFL as seguintes informaes mnimas:

    Tipo de paralelismo: momentneo, permanente sem venda de excedentes, permanente com

    venda de excedentes (ainda que sazonalmente), etc.;

    Tempo de durao do paralelismo momentneo;

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    Diagrama unifilar simplificado do sistema que ir operar em paralelo, contendo:

    - Potncia e tenses nominais dos geradores;

    - Potncia, tenses nominais e impedncia srie dos transformadores, exceto os

    transformadores que atendero as cargas prprias do acessante;

    - Tipo de ligao dos transformadores e dos geradores;

    - Sistema de aterramento dos transformadores e dos geradores, com os valores das

    impedncias de aterramento.

    Reatncias de eixo direto (subtransitria, transitria e sncrona), de eixo em quadratura

    (sncrona), de sequncia negativa e de sequncia zero de cada gerador;

    Limites de tenso dentro dos quais o acessante poder operar;

    Potncia excedente a ser injetada na rede da CPFL, na ponta da carga e fora dela, no caso

    de autoprodutor com venda de excedentes ou produtor independente de energia;

    Demanda suplementar de reserva (reserva de capacidade);

    Curva diria de consumo e gerao de energia eltrica;

    Perodo, ou perodos, do paralelismo para acessante com sazonalidade;

    Demanda requerida na entressafra ou assegurada.

    8.3 Documentos para Anlise Definitiva

    8.3.1 Aps a anlise prvia acima referida e com a confirmao do interesse do acessante na

    continuidade do empreendimento, devero ser enviados CPFL para a definio das

    caractersticas da conexo de paralelismo as informaes abaixo relacionadas, alm daquelas

    exigidas no conjunto de documentos que padronizam o fornecimento de energia eltrica em

    tenso primria de distribuio (documentao eletrnica GED de ns 2855, 2856, 2858, 2859

    e 2861):

    Diagrama eltrico unifilar detalhado, indicando os equipamentos e circuitos de controle,

    proteo e medio de toda a instalao de mdia tenso e geradores, desde o ponto de

    conexo com a CPFL;

    Diagrama eltrico trifilar indicando os equipamentos e circuitos de controle, proteo e

    medio que envolvem o paralelismo, desde o ponto de conexo at os geradores;

    Diagrama funcional de comando e diagrama de fiao dos equipamentos envolvidos com o

    paralelismo; (Este diagrama poder estar contido no unifilar.)

    Memorial de clculo de ajustes dos rels para atender as funes de proteo exigidas pela

    CPFL (Item 5 acima), incluindo a representao grfica dos ajustes propostos e,

    sobrepostas, as curvas das protees de sobrecorrente do circuito alimentador da CPFL que

    atende o acessante. Em seu final, este memorial dever conter uma tabela com o resumo

    dos ajustes das protees;

    Memorial de clculo para dimensionamento dos transformadores de corrente (TCs) e de

    potencial (TPs) que sensibilizam as protees exigidas pela CPFL;

    Catlogos e instrues de instalao e manuteno dos rels exigidos pela CPFL;

    Conjunto de informaes do Anexo C desta Norma Tcnica; para agilidade do processo,

    recomenda-se que isto seja feito na etapa de anlise prvia (Sub-Item 8.2 acima).

    8.3.2 A CPFL poder, a qualquer tempo, exigir quaisquer informaes ou documentos

    adicionais que ela julgar necessrios para o perfeito esclarecimento e caracterizao da

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    conexo pretendida pelo acessante para fins de paralelismo.

    9. VISTORIA DAS INSTALAES

    9.1 O acessante dever fornecer os relatrios de aferio, calibrao e ensaios funcionais

    das protees, comando, etc., devidamente assinados pelo seu engenheiro responsvel. Essa

    documentao dever ser enviada CPFL com antecedncia da data de vistoria para

    possibilitar a comparao dos resultados com os ajustes previamente aprovados.

    9.2 A verificao nas instalaes do acessante compreender a comprovao da execuo

    fsica do projeto apresentado. A instalao no ser recebida se houver alterao, incluso ou

    excluso dos equipamentos previstos no projeto sem prvio consentimento e anlise formal da

    CPFL. Durante a vistoria sero realizados os seguintes servios:

    Comprovao de que todos os ajustes dos rels necessrios ao paralelismo esto de

    acordo com aqueles acertados com a CPFL;

    Comprovao de que todos os intertravamentos previstos esto implantados, por meio de

    testes a serem definidos aps anlise do projeto apresentado;

    Verificao do fechamento do paralelismo automtico em todos os interruptores

    supervisionados por rels de sincronismo.

    9.3 A CPFL reserva-se ao direito de verificar a qualquer momento, por meio de notificaes

    prvias, a documentao, calibrao, operao, registro de eventos e oscilografias de todos os

    dispositivos e equipamentos necessrios ao paralelismo, bem como inspecionar as instalaes

    do acessante, principalmente quando da ocorrncia de anomalias no sistema eltrico.

    10. ANEXOS

    Fazem parte integrante desta Norma Tcnica os seguintes anexos:

    Anexos A (A.1 a A.3) Unifilar Orientativo de Protees da Conexo

    Anexos B (B.1 e B.2) Painel de Medio

    Anexo C Informaes Detalhadas da Unidade Produtora

    11. REGISTRO DE REVISO

    Este documento foi revisado com a colaborao dos seguintes profissionais das Distribuidoras

    da CPFL Energia:

    Empresa Colaborador

    CPFL Paulista

    Enas Bittencourt Pinto

    Dirceu Jos Ferreira

    Carlos Alberto Cerqueira

    CPFL Piratininga Antonio Carlos de Almeida Cannabrava

    CPFL Santa Cruz Jos Roberto Paifer

    CPFL Jaguari, Leste Pta., Mococa e Sul Pta. Marco Antonio Brito

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    Alteraes efetuadas:

    Verso

    anterior

    Data da verso

    anteriorAlterao em relao verso anterior

    Fevereiro 2007

    Correo do caminho da pgina na Internet da CPFL onde

    est publicado este documento.

    Reviso dos Anexos B, com a adoo de novo painel de

    medio.

    1.3 23/02/2007

    As reas foram atualizadas de acordo com a nova estrutura

    da empresa;

    Foi atualizado o item Registro de Reviso.

    1.7 21/09/2012

    Unificao para as Distribuidoras da CPFL em So Paulo.

    Substitudo o requisito de UTR por religador (Sub-Item

    5.1.14).

    Includa a opo de conexo na barra de mdia tenso de SE

    da CPFL (Sub-Item 5.1.14).

    Acertos nos Anexos A por conta das modificaes acima,

    inclusive para acessos de geraes via inversores (solar,

    elica, etc.).

    /

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    ANEXO A.1 Unifilar Orientativo de Protees da Conexo: Acesso em Alimentador

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    ANEXO A.2 Unifilar Orientativo de Protees da Conexo: Acesso na Barra da SE

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    ANEXO A.3 Unifilar Orientativo de Protees da Conexo: Notas aos Anexos A.1 e A.2

    Nota 1:

    Todos os interruptores (disjuntores ou religadores) onde se fechar o paralelismo entre os

    sistemas da CPFL e do acessante devero ser supervisionados por rel de verificao de

    sincronismo (funo ANSI 25).

    Nota 2:

    Os interruptores sem superviso do rel de verificao de sincronismo devero possuir

    intertravamento que evite o fechamento do paralelismo entre os sistemas da CPFL e do

    acessante por tais interruptores.

    Nota 3:

    Os diagramas das figuras dos Anexos A.1 e A.2 so orientativos, sendo que a numerao l

    constante se refere codificao de funcionalidades de proteo e superviso conforme a

    normalizao tcnica ANSI.

    A indicao dessas funcionalidades tpica, no significando limitao em termos de

    concepo e/ou soluo dos requisitos adequados de seletividade e coordenao da proteo,

    conforme cada caso. A CPFL analisar cada situao, inclusive tendo em conta a evoluo de

    seu sistema eltrico, e do acessante, para aprovar a conexo, inclusive com solicitaes

    ulteriores, se isto for necessrio correta operao e segurana das instalaes.

    Nota 4:

    Todos os acessos com paralelismo de autoprodutores devem ser concebidos tendo em conta

    que no permitida a operao ilhada dos sistemas eltricos da CPFL que forem acessados,

    em qualquer situao operativa.

    Nota 5:

    Requisitos diferenciados e independentes dos constantes nesta Norma Tcnica podero ser

    exigidos no caso de a conexo da central geradora se dar sob a gide da Resoluo Normativa

    ANEEL n 482/2012, de 17/04/2012, que estabelece as condies gerais para o acesso de

    microgerao e minigerao distribuda aos sistemas de distribuio de energia eltrica, o

    sistema de compensao de energia eltrica, e d outras providncias.

    Em tais situaes, dever ser seguida a Norma Tcnica da CPFL GED n 15303 Conexo de

    Micro e Minigerao Distribuda sob Sistema de Compensao de Energia Eltrica, no que

    couber.

    /

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    ANEXO B.1 PAINEL DE MEDIO

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    ANEXO B.2 PAINEL DE MEDIO

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    ANEXO C INFORMAES DETALHADAS DA UNIDADE PRODUTORA

    Todos os campos das fichas tcnicas deste Anexo C devero ser preenchidos, de modo a

    descrever detalhadamente as caractersticas da unidade produtora de energia, conforme

    aplicvel, qualquer que seja o regime operativo previsto. Podero ser anexadas folhas

    separadas contendo quaisquer informaes que, pela sua extenso, no possam ser aqui

    inseridas (a elas referindo-se claramente), ou que incluam quaisquer outros detalhes de real

    interesse para a perfeita caracterizao da unidade produtora.

    A veracidade e aplicabilidade das informaes declaradas nestas fichas tcnicas conexo

    rede de distribuio da CPFL so de exclusiva responsabilidade do acessante. Elas so

    solicitadas conforme determinado pelas Resolues Normativas da ANEEL n 390 e 391,

    ambas de 15 de dezembro de 2009.

    1 CENTRAL GERADORA TERMELTRICA OU HIDRELTRICA, conforme aplicvel

    1.1 Identificao do Empreendimento:

    Denominao:

    Proprietrio:

    Endereo do proprietrio:

    Distrito:

    Municpio e Unidade da Federao:

    CNPJ ou CPF:

    Telefone/Telefax/E-mail:

    Nmero da Unidade Consumidora (UC):

    Coordenadas UTM (Universal Transverse Mercator):

    Finalidade:

    ( ) Produtor independente

    ( ) Autoprodutor

    Outra finalidade (descrever):

    1.2 Caracterizao do Local do Empreendimento:

    Endereo:

    Municpio e Unidade da Federao:

    Telefone/Telefax/E-mail:

    Coordenadas geogrficas (latitude e longitude):

    Altitude (m):

    Temperatura ambiente mdia anual (C):

    Umidade relativa mdia anual (%):

    Quadro de implantao e evoluo do empreendimento (preencher):

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    Perodo Potncia Instalada (kVA) Potncia Exportada (kW)

    Inicial

    De ...... /...... a ......./......

    De ...... /...... a ......./......

    De ...... /...... a ......./......

    De ...... /...... a ......./......

    1.3 Central Geradora:

    Potncia instalada total bruta (kW):

    Consumo interno (kW):

    N de unidades geradoras:

    Fator de disponibilidade:

    Na emergncia, a mnima potncia sincronizada do(s) gerador(es) mantida conectada em

    paralelo ao sistema da CPFL (kW):

    Combustvel principal:

    Heat rate da central geradora (kJ/kWh):

    Combustveis alternativos:

    Poder calorfico inferior - PCI (kJ/kg), com combustvel principal:

    Consumo de combustvel (kg/dia ou Nm3/dia):

    Densidade (kg/Nm3) ou (kg/m

    3) com combustvel principal:

    Transformador elevador dos geradores (discriminar para cada unidade, quando mais de

    uma, indicando a correspondncia para a unidade ou grupo de geradores ao qual se

    conecta):

    - Potncia nominal (kVA):

    - Alta tenso (kV):

    - Baixa tenso (kV):

    - Impedncia (%, indicando a base de potncia e o gerador, ou geradores, ao qual se

    conecta):

    - Resistncia do transformador elevador associado a cada unidade ou grupo de geradores

    (%, indicando a base de potncia e o gerador, ou geradores, ao qual se conecta):

    - Reatncia do transformador elevador associado a cada unidade ou grupo de geradores (%,

    indicando a base de potncia e o gerador, ou geradores, ao qual se conecta):

    - Grupo de ligao de cada transformador:

    Transformador para interligao (isolador) entre os sistemas do acessante e da CPFL

    (discriminar para cada um, quando do caso):

    - Potncia nominal (kVA):

    - Alta tenso (kV):

    - Baixa tenso (kV):

    - Impedncia (%, indicando a base de potncia e o gerador, ou geradores, ao qual se

    conecta):

    - Resistncia do transformador elevador associado a cada unidade ou grupo de geradores

    (%, indicando a base de potncia e o gerador, ou geradores, ao qual se conecta):

    - Reatncia do transformador elevador associado a cada unidade ou grupo de geradores (%,

    indicando a base de potncia e o gerador, ou geradores, ao qual se conecta):

    - Grupo de ligao de cada transformador:

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    Possibilidades de ampliaes futuras das exportaes (kW):

    1.4 Especificao dos Geradores Eltricos:

    Geradores ns (numerar sequencialmente, para referncia e indicao de quantidade):

    Potncia aparente nominal (kVA) de cada um:

    Tenso nominal (kV) de cada um:

    Fator de potncia de cada um:

    Frequncia (Hz) de cada um:

    Classe de isolamento de cada um:

    Rotao (rpm) de cada um:

    Reatncia sncrona de eixo direto (Xd) de cada um (%):

    Reatncia sncrona de eixo em quadratura (Xq) de cada um (%):

    Reatncia transitria de eixo direto (Xd) de cada um (%):

    Reatncia de sequncia negativa de cada um (%):

    Reatncia de sequncia zero de cada um (%):

    Reatncia transitria de eixo em quadratura (Xq), em % (para mquinas de rotor liso):

    Reatncia subtransitria de eixo direto (X"d), em % ( desprezado o efeito da salincia

    subtransitria, isto , considerado X"d = X"q):

    Reatncia de disperso da armadura (Xl), em %:

    Constante de tempo transitria de eixo direto em circuito aberto (T'do), em segundos:

    Constante de tempo transitria de eixo em quadratura em circuito aberto (T'qo), em

    segundos (s para as mquinas de rotor liso):

    Constante de tempo subtransitria de eixo direto em circuito aberto (T"do), em segundos:

    Constante de tempo subtransitria de eixo em quadratura em circuito aberto (T"qo), em

    segundos:

    Resistncia do enrolamento de armadura (Ra) de cada um (%):

    Constante de inrcia (HG), em segundos, de cada um (representa a relao entre a energia

    cintica armazenada no conjunto turbina-gerador, velocidade sncrona, e a potncia

    aparente nominal da mquina):

    Constante de amortecimento (D), em p.u./p.u., de cada um (representa a relao entre a

    potncia de amortecimento, em p.u. na base da mquina, e a variao da velocidade do

    rotor, em p.u. na base da velocidade sncrona):

    Aterramento por resistor fixo de cada um (), informando ainda a corrente suportvel e

    durao da mesma:

    Quantidade de unidades geradoras que so idnticas (agrupar, se for o caso):

    Curva de capacidade de cada unidade geradora:

    Potncia ativa mnima (kW) de cada unidade (para verificao de condies de operao

    em faixa proibida, como por exemplo a cavitao nas turbinas):

    Potncia ativa mxima (kW) de cada unidade (obtida da curva de capacidade):

    Potncia reativa mnima (kVAr) de cada unidade (obtida da curva de capacidade):

    Potncia reativa mxima (kVAr) de cada unidade (obtida da curva de capacidade):

    Curva de saturao da mquina (p.u.), do tipo y = Ag.e(Bg x 0,8)

    , onde Ag e Bg so parmetros

    passveis de determinao:

    Fabricante de cada um:

    Data prevista de entrada em operao comercial de cada um:

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    1.5 Especificaes do Sistema de Excitao e dos Reguladores de Tenso:

    Para cada unidade geradora devem ser fornecidos os diagramas de blocos referentes aos

    modelos matemticos do regulador de tenso e do sistema de excitao. Estes diagramas

    consideram a representao dos elementos no domnio da frequncia atravs das funes

    de transferncia das malhas de controle correspondentes. Devem ser fornecidos, tambm,

    de conformidade com os diagramas de blocos, os seguintes dados:

    - Ganhos:

    - Constantes de tempo:

    - Limitadores:

    Adicionalmente devem ser fornecidos:

    - Nome do fabricante dos equipamentos:

    - Tipos e modelos:

    - Curva de saturao referente ao sistema de excitao (se for o caso):

    - Manuais diversos dos equipamentos:

    - Diagramas de conexo dos componentes:

    1.6 Especificao do Regulador de Velocidade:

    Para cada unidade geradora devem ser fornecidos os diagramas de blocos referentes aos

    modelos matemticos da turbina e do regulador de velocidade. Estes diagramas consideram

    a representao dos elementos no domnio da frequncia atravs das funes de

    transferncia das malhas de controle correspondentes. Devem ser fornecidos, tambm, de

    conformidade com os diagramas de blocos, os seguintes dados:

    - Ganhos:

    - Constantes de tempo:

    - Limitadores:

    Constante de tempo de inrcia da Turbina (HT), em segundos:

    Adicionalmente devem ser fornecidos:

    - Nome dos fabricantes dos equipamentos;

    - Tipos e modelos;

    - Manuais diversos dos equipamentos.

    OBSERVAO: No caso de turbinas trmicas com vrios estgios de presso e/ou eixos,

    devem ser detalhados cada um deles.

    1.7 Especificao dos Equipamentos Motrizes:

    Equipamentos ns (numerar sequencialmente, para referncia e indicao de quantidade):

    Tipo:

    ( ) Turbina hidrulica

    ( ) Turbina a vapor

    ( ) Motor a pisto

    ( ) Turbina a gs industrial

    ( ) Turbina aeroderivada

    ( ) Ciclo trmico simples

    ( ) Ciclo trmico combinado

    ( ) Cogerao

    Potncia (kW):

    Rotao (rpm):

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    Fabricante:

    Indicar heat rate (kJ/kWh, baseado no poder calorfico inferior) ou consumo especfico

    (unidade por kWh):

    Sistema de resfriamento em:

    ( ) Ciclo aberto:

    - Vazo de gua na captao (m3/s):

    - Temperatura da gua (C):

    ( ) Ciclo fechado:

    - Vazo de gua de make-up (m3/dia):

    - Temperatura da gua (C):

    1.8 Especificao dos Geradores de Vapor:

    Geradores ns (numerar sequencialmente, para referncia e indicao de quantidade):

    Tipo:

    Produo de vapor para energia eltrica (t/h):

    Produo de vapor para processo (t/h):

    Presso de vapor (bar):

    Temperatura (C):

    1.9 Responsvel Tcnico pelas Informaes Declaradas:

    Nome:

    N do registro no CREA:

    Regio:

    Assinatura:

    2 CENTRAL GERADORA ELICA

    2.1 Identificao do Empreendimento:

    Denominao:

    Proprietrio:

    Endereo do proprietrio:

    Distrito:

    Municpio e Unidade da Federao:

    CNPJ ou CPF:

    Telefone/Telefax/E-mail:

    Nmero da Unidade Consumidora (UC):

    Coordenadas UTM (Universal Transverse Mercator):

    Finalidade:

    ( ) Produtor independente

    ( ) Autoprodutor

    Outra finalidade (descrever):

    2.2 Caracterizao do Local do Empreendimento:

    Endereo:

    Municpio e Unidade da Federao:

    Telefone/Telefax/E-mail:

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    rea de Aplicao:

    Ttulo do Documento:

    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    Coordenadas geogrficas (latitude e longitude):

    Altitude (m):

    Temperatura ambiente mdia anual (C):

    Umidade relativa mdia anual (%):

    Velocidade mdia anual do vento (m/s):

    Rugosidade mdia do terreno:

    Intensidade de turbulncia mdia anual:

    Intensidade de turbulncia mxima:

    Mxima rajada de vento local (m/s):

    Fator de Weibull K:

    Fator de Weibull c:

    Quadro de implantao e evoluo do empreendimento (preencher):

    Perodo Potncia Instalada (kVA) Potncia Exportada (kW)

    Inicial

    De ...... /...... a ......./......

    De ...... /...... a ......./......

    De ...... /...... a ......./......

    De ...... /...... a ......./......

    2.3 Central Geradora:

    Fabricante das turbinas:

    Tipo:

    Nmero de turbinas:

    Potncia instalada total (kW):

    2.4 Especificao das Turbinas Elicas:

    Turbinas ns (numerar sequencialmente, para referncia e indicao de quantidade):

    - Potncia nominal de cada turbina (kW, conforme numerao acima):

    - Potncia de referncia de cada turbina (kW, conforme numerao acima):

    - Mxima potncia gerada de cada turbina, mdia de 10 minutos (kW, conforme numerao

    acima):

    Controle de potncia:

    ( ) Passo fixo (stall)

    ( ) Passo varivel (pitch)

    ( ) Controle de escorregamento

    ( ) Conversor de freqncia

    Velocidade de vento (m/s):

    - Nominal:

    - Partida (cut in):

    - Mxima (cut out):

    Nvel de rudo na base da torre (dB):

    Rotaes de operao (rpm):

    Nmero de ps:

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    Comprimento das ps (m):

    2.5 Especificao das Torres:

    Torres ns (numerar sequencialmente, para referncia e indicao de quantidade):

    Altura (m):

    Tipo:

    ( ) Treliada

    ( ) Cilndrica

    Material:

    Peso (kgf):

    2.6 Especificao dos Geradores:

    Geradores ns (numerar sequencialmente, para referncia e indicao de quantidade):

    Potncia nominal aparente, para cada um (kVA):

    Rotaes de operao, para cada um (rpm):

    Rotao / Potncia, para cada um:

    Tenso para cada um (kV):

    Fator de potncia, para cada um:

    Classe de isolamento, para cada um:

    Data de entrada em operao, para cada um:

    Para unidades com dois geradores ou enrolamentos, nmero mximo de chaveamentos ou

    conexes do gerador em 2 horas durante a:

    - Entrada de operao do gerador ou enrolamento n 1 na velocidade de vento de partida da

    turbina elica (cut in):

    - Entrada de operao do gerador ou enrolamento n 2 na velocidade de vento de mudana

    de gerador ou enrolamento:

    2.7 Responsvel Tcnico pelas Informaes Declaradas:

    Nome:

    N do registro no CREA:

    Regio:

    Assinatura:

    3 CENTRAL GERADORA FOTOVOLTAICA

    3.1 Identificao do Empreendimento:

    Denominao:

    Proprietrio:

    Endereo do proprietrio:

    Distrito:

    Municpio e Unidade da Federao:

    CNPJ ou CPF:

    Telefone/Telefax/E-mail:

    Finalidade:

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    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    Outra finalidade (descrever):

    3.2 Caracterizao do Local do Empreendimento:

    Endereo:

    Municpio e Unidade da Federao:

    Telefone/Telefax/E-mail:

    Nmero da Unidade Consumidora (UC):

    Coordenadas UTM (Universal Transverse Mercator):

    Coordenadas geogrficas (latitude e longitude):

    Altitude (m):

    Temperatura ambiente mdia anual (C):

    Umidade relativa mdia anual (%):

    Quadro de implantao e evoluo do empreendimento (preencher):

    Perodo Potncia Instalada (kVA) Potncia Exportada (kW)

    Inicial

    De ...... /...... a ......./......

    De ...... /...... a ......./......

    De ...... /...... a ......./......

    De ...... /...... a ......./......

    3.3 Central Geradora:

    Potncia instalada total (kW):

    Nmero de arranjos:

    rea total da central geradora (m2):

    Fator de capacidade:

    Mdulos da central (numerar sequencialmente, para referncia e indicao de quantidade,

    associados a cada arranjo):

    - N. de placas por arranjo:

    - rea do arranjo (m2):

    - Potncia de pico (kW):

    - Energia produzida (kWh/ms):

    - Fabricante:

    Operao da corrente contnua (CC), para cada mdulo:

    - Tenso de operao (V):

    - Tenso de circuito aberto (V):

    - Corrente de curto-circuito (A):

    Potncia do Inversor (kW), para cada mdulo:

    Tenso do Inversor (V), para cada mdulo:

    Rendimento (%), para cada mdulo:

    Tenso de Conexo (kV), para cada mdulo:

    Data de entrada em operao, para cada mdulo:

    Regime operacional, para cada mdulo:

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    N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

    3.4 Responsvel Tcnico pelas Informaes Declaradas:

    Nome:

    N do registro no CREA:

    Regio:

    Assinatura:

    4 OUTRAS CENTRAIS GERADORAS

    Quando a forma de gerao de energia eltrica for diferente das acima indicadas neste Anexo

    C, o acessante dever produzir um anexo apropriado com todas as caractersticas tcnicas que

    descrevem seu processo particular, para anlise mais cuidadosa da CPFL.

    Especial ateno dever ser dada ao fornecimento das informaes mnimas para possibilitar

    os contatos com os responsveis pelo projeto, quando da necessidade do esclarecimento de

    eventuais dvidas, produo de detalhamentos explicativos, ou at de estudos mais

    aprofundados sobre o impacto que o tipo de gerao pode causar no sistema eltrico.

    /

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