Ged parte iii
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Trabalho apresentado a disciplina Estudos em Gestão Educacional sob orientação da
Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOSFACULDADE DE EDUCAÇÃOPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO - MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Mestranda Kellcia Rezende Souza
Simone Vieira de Melo Shimamoto
Gestão escolar democrática: discursos de transformação ou conservação? (Parte III)
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD
Simone Vieira de Melo Shimamoto
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD
Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia (1987) e Mestrado em Educação pela mesma universidade (2011). Tem experiências nas áreas de educação básica e ensino superior, atuando na docência, gestão e capacitação de profissionais da educação.
Forma/conteúdo: componentes de conservação ou transformação
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD
AS TRANSFORMAÇÕES ACONTECEM NA PRÁTICA SOCIAL, NA FORMA E NO CONTEÚDO , NO CONCEBER E NO
REALIZAR.
Necessidade radical para a superação do modelo posto
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD
O método como sítio político
COMPROMISSO POLÍTICO E COMPETÊNCIA TÉCNICA
SEPARAÇÃO
Teoria-prática
Forma-conteúd
o
Discurso-
atuação
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD
Produção de homens adequados ao mercado de trabalho, adaptados à sociedade classista, reprodutores do status quo.
Toda proposta educacional escolar de dada sociedade possui, em sua metodologia, instrumental teórico-prático, que traz em si a inerência do caráter político.
A lucidez da não neutralidade direciona posicionamentos frente à realidade, resgata o tensionamento teoria/prática com vias a um pensar que supere o distanciamento entre o dito e o feito, descortinando a prática social objetiva.
DEMOCRACIA LIBERAL
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD
Pensar a GED numa concepção que não negue a democracia liberal, que não traga a práxis objetiva como divisor de águas induz a pensar em mecanismos não superadores, já que as amarras se mantêm concomitantes aos mecanismos individualizantes e fragmentados instituídos.
Discurso distorcidoLacuna
concepção/execução
Discurso propagado
Prática postaTeorizações camufladas
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É urgente rejeitar as propostas ideológicas de sociedade que desistoricizam as práticas instituídas, camuflando a real natureza da situação.
O casamento democracia e liberalismo tivesse construído par exclusivo, rechaçando todo e qualquer movimento de negação deste modelo tão naturalizado, tão arraigado de possibilidades de sucesso.
Pensar a escola enquanto espaço corresponsável pela transformação social exige descortinar o real saindo do risco da relativização adaptada.
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD
O ser político e o ser socioeducativo
Transformação social
Fenômeno educativo
Relação teoria/prática
Prática social objetiva
Prática social educativa
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Cada instância em seu espaço de ação, dialeticamente às demais instâncias, assume-se corresponsável pelo processo social mais amplo.
SavianiPrática social
com a alunos e professores
Problematização da prática social
InstrumentalizaçãoCatarse
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Políticas sociais competidoras: desviando o foco
Em nível governamental, desenvolvem-se inúmeras propostas de ação, que claramente deflagram a fragmentação e burocratização do processo, bem como a descaracterização de ações democratizantes.
Competição e
concorrência
Autonomia
Modelo de mercado
Escola de qualidade
Fragmentação
Individualização
Participação
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Pesquisas disseminadas em eventos acadêmicosdemonstram que as ações direcionadas à democratização da escola reduzem-se a:
Prestações de contas;
Elaboração pro forma do PPP;
Criação de mecanismos participativos nas escolas,
Processos seletivos para escolha dos gestores escolares...
A educação mercadorizada, competitiva, nada solidária, toma contornos cada vez mais elaborados, tendo nas leis do mercado capitalista as rédeas das decisões sociais e políticas.
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD
Não há caminhos para que a democratização de fato se processe - a GED jamais se efetivaria nas condições ali sugeridas.
Fazem críticas com vias a suplantar uma visão otimista do processo. Pensar a democratização da escola vendo-a parte integrante do todo orgânico social.
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A participação da sociedade civil é condição sine qua non à constituição de uma sociedade que opte pela democracia enquanto modelo político.
Descentralização
Modelos participacionist
as
Trama conceitual Maquiagem
Desconcentração
Ilusão democrática
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Roupagens democratizant
es
Peles burocratizante
s
Gestão participativa
GestãoAdministração
As roupagens semânticas ocultam os reais alcances das práticas da administração educacional desenvolvidas, o Estado cria a ilusão da sociedade de convivência pacífica, camuflando as relações de poder.
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Uma prática social evidenciada por composições recheadas de arranjos que engessam a participação e a autonomia dos sujeitos, criando padrões políticos pré-determinados que os limitam a um movimento reverenciado às necessidades impostas pela lógica de mercado.
A admissão de uma
modelagem gerencial e conciliadora
para construção da gestão
democrática
Uma discussão crítica que
nega tal possibilidad
e defendendo
a impossibilid
ade de implantação
da GED
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Pseudoparticipação Pseudoautonomia
Descentralização Democratização Apenas a partir de transformações no sistema macro e, em relação dialética, de transformações no sistema micro, seria possível que tal proposta se efetivasse de fato a GED.
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A crença de que o aparato legal existe de maneira inflada, como se por si só efetivasse e assegurasse a concretização da gestão democrática, produz certa dormência que direciona a uma morosidade das ações críticas politizadas da sociedade civil.
A práxis é o que de fato existe, mesmo que o estado de consciência sobre a tessitura que a sustenta seja inconsistente. Esta inconsistência é uma das causadoras do fortalecimento das informações moldadas em prol da manutenção do modelo há tempos instalado.
As transformações acontecem, portanto, na prática social, na forma e no conteúdo, no conceber e no realizar.
Não vemos a possibilidade efetiva de construção de uma escola democrática, se o contexto se apresenta em moldes de desconcentração e participacionismo.
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Não existe e não há possibilidade de se constituir a GED na prática social tal qual se organiza e se estrutura atualmente. Negar sua existência, assumindo esta impossibilidade é ponto de partida para desestabilizar, impelir a saída da zona de conformidade que tem imobilizado os sujeitos, tamanha a quantidade de amarras a serem trabalhadas dia a dia.
A construção de uma práxis escolar democrática é semente que requer outro solo, outro cultivo, outras mãos para fertilizar. A rediscussão das prioridades do sistema político, econômico, social e educacional é pedra angular que se situa na retomada da reflexão sobre a identidade humana.
Referências
SHIMAMOTO, Simone Vieira de Melo. Gestão escolar democrática: discursos de transformação ou conservação? Uberlândia, 2010. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Federal de Uberlândia, 2010.
Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD