Atendendo a solicitação do professor, Rodrigo Santaella da disciplina, Extensão

Rural, no auditório do IFCE- Campus Crateús, assistimos a palestra do professor

Alexandre Araujo Costa (Bacharel em Física pela Universidade Federal do Ceará,

Mestre em Física pela Universidade Federal do Ceará, Doutor em Ciências

Atmosféricas pela Colorado, com Pós-Doutorados pela Universidade Federal do Ceará,

e pela Universidade de Yale). Onde por meio de seu conhecimento e experiência, falou

um pouco sobre as mudanças climáticas que o nosso planeta vem sofrendo.

Durante sua apresentação, o professor Alexandre nos falou um pouco sobre as

possíveis causas dessas mudanças climáticas e o aquecimento global, entre elas o

grande aumento de dióxido de carbono (CO2), causado principalmente pela queima de

gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. E que o

“combatente” natural para controlar o dióxido de carbono, são as árvores, na realização

da fotossíntese, mas pelo excesso do desmatamento e queimadas, esse processo natural,

não estar tendo êxito. Dentre os efeitos dessa mudança que o nosso planeta vem

sofrendo, está, a irregularidade e a falta de chuvas, afetando até mesmo cidade como,

Colorado nos Estados Unidos, que não é natural acontecer.

Dado a importância que a falta de chuvas vem trazendo, o professor Alexandre

destacou o desperdício da água, que na falta da chuva vem trazendo a população, alguns

transtornos, e afirmando que, os maiores vilões do desperdício desse bem tão precioso

que é a água, estão o agronegócio, indústrias automobilísticas e indústrias petrolíferas.

Após sua apresentação, foi dado ao publico presente a oportunidade de perguntas, e

como de se esperar, a maioria das perguntas foi destinadas a falta de água e a

importância dada a isso.

Ao termino, depois da reflexão feita durante e pós-palestra, foi possível ver, o

quão errado estamos tratando nosso planeta, e os recursos nele presentes, de maneira

irresponsável e inconseqüente. Com um olhar mais serio, e um tom mais forte, o

professor, falou que ainda há tempo para mudarmos esse cenário, cuidando melhor dos

nossos recursos naturais, e acabando com o extrativismo do mesmo.