Gênero opinativo editorial tema e lixo
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Transcript of Gênero opinativo editorial tema e lixo
BY ALLENCAR RODRIGUEZ
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APRENDA COMO REDIGIR UM EDITORIAL: TEMA “e-lixo”
ARTIGO JORNALÍSTICO GÊNERO OPINATIVO - EDITORIAL
A característica desse texto é de ser veemente opinativo. Semelhante ao artigo de opinião a
credibilidade do editorial se dá pela argumentação concreta, factual e crítica à opinião embasada.
Isso, seguido de citações que corroboram o ponto de vista e argumentação do autor do editorial.
Então a objetividade e imparcialidade não são características dessa tipologia textual. Logo, as
opiniões e os argumentos são relatados sob a subjetividade do autor do editorial ou do grupo que
está por trás do texto comunicativo, pois os editoriais não são assinados por ninguém. Esse
gênero textual faz uso do tipo textual dissertativo, uma vez que fundamento numa idéia central
constrói-se opiniões e argumentos (opar).
nota: de forma geral editoriais de revistas são nominais e alguns textos trazem a foto do autor.
Para produzir um editorial siga as orientações abaixo:
a) Faça um projeto de texto de acordo com o propósito pedido. Crie argumentos contundentes
de acordo com o propósito pedido fundamentados em assuntos factuais presentes em jornais,
revistas e sites da internet.
b) Justifique que o assunto é preponderante. Coloque uma citação concreta que comprove sua
justificativa.
A estrutura textual:
1º parágrafo:
Apresente o tema ao leitor enfatizando o seu posicionamento de forma contundente e crítica.
Não deixe impressões pessoais posicionadas no “lugar comum” e não faça uso da linguagem oral.
Isso não estimula interesse no leitor e por outro lado seu texto perde força textual na avaliação
da grade holística.
2º parágrafo:
Use os contextos do item (a) do seu Projeto de Texto.
3º parágrafo:
Use o contexto do item (b) do seu Projeto de Texto.
4º parágrafo:
A conclusão deve ter um posicionamento crítico e enfático procurando impressionar o leitor
articulando opiniões e argumentos relacionados ao tema.
Nota: O texto editorial exige também um título. Na questão da linguagem um jornal de
grande circulação exige uma linguagem formal.
ALLENCAR RODRIGUEZ
PRÁTICA ESCRITA
ANALISE O SIMULADO APLICADO PELA UNICAMP
ALLENCAR RODRIGUEZ
ALLENCAR RODRIGUEZ
“E-lixo”: crescimento e problemas
Atualmente, verifica-se, não apenas no Brasil como em todo mundo, um crescimento
generalizado do chamado “e-lixo”. São chips e fios, pilhas e baterias, lâmpadas,
celulares e rádios, CD’s, computadores e televisores. Tais equipamentos e aparelhos,
compostos em boa parte por substâncias tóxicas (metais pesados, essencialmente)
normalmente são tratados como lixo comum, sendo atirados aos montes em lixões e
aterros sanitários, fato extremamente danoso ao meio ambiente – já que ocorre
contaminação dos solos, lençóis freáticos e ar – e à saúde humana. Essas
conseqüências, oriundas do acúmulo desses elementos em locais inadequados a seu
tratamento, têm causado crescente preocupação das autoridades em geral e de
organizações ligadas à conservação ambiental, que têm procurado meios de conter os
problemas daí surgidos.
Ora, a solução mais eficiente e óbvia para evitar maiores transtornos com o lixo
eletrônico é a sua coleta seletiva para reciclagem, como ocorre com outros materiais. Aí
reside o problema mais difícil de ser solucionado. A reciclagem não faz parte de nossa
cultura. Poucos estão acostumados a ela. Por quê? Por falta de informação, por preguiça,
pelo custo de latas de lixo com tal fim... os motivos são muitos e diversos. Deles, no
entanto, percebe-se qual seria, talvez, o modo de iniciar o bom tratamento do “e-lixo”:
conscientizar melhor a população acerca do problema, apontando riscos e formas de
atuação. E incentivá-la mais, também, a reciclar outros materiais (vidro, alumínio, papel,
plástico, restos orgânicos). Seria, como diz a sabedoria popular, “matar dois coelhos
com uma cajadada só”. E, mais que isso: seria benéfico ao planeta, ao ambiente e,
como conseqüência, a todos nós.
Compare as redações acima com o Texto 3 – Acima da Média, apresentado pela
Comvest
Nota: Se esta redação teve conceito acima da média, isso significa que teve um
conceito, no mínimo, 5 pontos em 8 o que dá uma média 6,25 e veja se foi
seguido a estrutura básico do gênero textual EDITORIAL
AGORA VEJA UM EXEMPLO QUE SEGUIU FIELMENTE A ESTRUTURA DO
GÊNERO EDITORIAL
ALLENCAR RODRIGUEZ
E - agora?
Como nada é privado de uma conseqüência, também é assim com o avanço
tecnológico. Apesar de trazerem muitos benefícios para o homem, as tecnologias
passaram a significar alguns problemas. O chamado e-lixo (equipamentos eletrônicos
descartados) vêm crescendo e provocando um debate de contexto no mínimo
preocupando quando não assustador. O assunto são as causas provocadas pelo seu
descarte que gera degradações ambientais e danos à saúde.
Os materiais estão sendo depositados, ou melhor, jogados em áreas naturais e
agravando ainda mais os problemas ambientais atuais. Rios, florestas, campos, estão
todos sendo ocupados pelos lixos eletrônicos uma vez que não há a fiscalização
adequada, cultura dos cidadãos ou programas de conscientização seja pelo governo ou
pelas empresas produzem equipamentos eletrônicos. Somado a degradação ambiental o
fato tem influência direta nas questões de saúde pública.
Por apresentarem substâncias tóxicas, os lixos infectam o meio e, conseqüentemente,
as pessoas. Como o homem possui extrema relação com o meio, somos nós mesmos os
principais prejudicados por essa degradação. É preciso encontrar outro fim para esses
produtos.
O melhor a se fazer é reciclar o e-lixo, não poluindo e ainda movimentando a
economia já que precisaria de mão-de-obra para fazer a atividade. Os materiais
reciclados ainda poderiam ser reutilizados pelas empresas de tecnologia. Cabe ao
governo montar uma política de coleta dos produtos descartados em parceria com as
empresas envolvidas no ramo, uma vez que ambos obtêm altíssimos lucros com através
da venda e dos impostos que também são altíssimos.
O tema precisa ser tratado com mais seriedade pelas autoridades do setor para que as
tecnologias não sejam apenas produzidas, mas também recicladas. Eles precisam parar
de usufruir apenas do farto lucro que o produto promove engordando suas contas
bancárias. É extremamente necessário que tanto o governo quanto as empresas tirem a
cápsula da incompetência que cobrem seus cérebros e que tenham uma visão de futuro
de desenvolvimento e progresso. Caso contrário o contexto da preocupação com o que
fazer com o e-lixo será um real e assustador problema que nem mesmo altos lucros e
altos impostos terão condição de reverter.
Lucas Folster
E aí... gostaram? – então sigam o modelo do Lucas e sua média será excelente.