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  • 8/18/2019 Gênero Textual 01

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    Gênero textual 01: Crônica01. O que é uma Crônica?Por ser feita preferencialmente para a publicação em jornais e revistas, a Crônica é um tetocurto cuja ess!ncia é um flas" #o coti#iano trabal"a#o se$un#o a opinião #o escritor.0%. &ual é a tipolo$ia #e base #a Crônica?

    'uas tipolo$ias pre#ominam nesse tipo #e teto, #epen#en#o #o tipo #e crônica que sepreten#e #esenvolver. (o entanto, nosso foco estar) volta#o para a crônica narrativa, queutili*a como tipolo$ia base a narração, e para a crônica ar$umentativa, que utili*a comotipolo$ia base a ar$umentação.0+. &ue lin$ua$em se usa na Crônica?em #-vi#a, a crônica mo#erna se recusa a vestirse #e lin$ua$em eru#ita. / mo#ali#a#e quel"e cai bem é a coloquial, criativa, metafrica, repleta #e subjetivi#a#e e #o estilo #o escritor.0. Como encamin"ar as i#eias na Crônica?'iferentemente #e um /rti$o #e Opinião ou #e um 2#itorial, a Crônica não tem uma sequ!nciaestrutural pré#efini#a. 3u#o na crônica, inclusive a or#em em que os acontecimentos sãoabor#a#os, acontece se$un#o a l$ica e a vonta#e #o escritor. 2ssa soltura prpria #o $!nerofa* que a crônica seja inusita#a. /pesar #isso, é poss4vel #elinear al$umas su$est5es paraquem não tem muita intimi#a#e com esse $!nero6

     34tulo a c"ave #e interpretação para o teto

    ituação inicial o flas" #o coti#iano que motivou a refleão7efleão o ponto #e vista #o escritor sobre o flas"

    Conclusão o pro#uto #a refleão 8o fec"o #a refleão9

     :nformaç5es relevantes sobre as crônicas6

    1.  Narrativa• 3eto breve com o foco em -nico fato coti#iano;• Presença #e poucos persona$ens, #iretamente envolvi#os com o fato principal #o

    teto;• 3empo cronol$ico muito curto, um #ia ou uma "ora;•

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    apenas uma palavra para #efinir a fi$urin"a6 um pentel"o. Como muito bem #efine o Eouaiss6=Pessoa que easpera com sua presença, que importuna, que não #) pa* aos outros>. /li estava o pentel"in"o no au$e #e sua pentel"ação. &uanto mais #emorava, mais ele seaprimorava. 2 a mãe ao la#o, impass4vel. C"e$ou uma "ora em que o $aroto começou a meer nas compras #os outros. 3irar leite con#ensa#o #e um carrin"o e colocar no outro. 0. Como encamin"ar as i#eias na Carta /r$umentativa?19 Local e Data6 em $eral, no canto superior #ireito ou esquer#o #a fol"a.%9 Destinatário6 escreva o nome #o #estinat)rio #a carta no canto esquer#o #a fol"a. (ãoesqueça #e usar o tratamento a#equa#o.+9 Vocativo6 abaio #o #estinat)rio, escreva uma epressão que sirva para abrir a interlocução.3ratase #o vocativo, que torna evi#ente com quem voc! est) #ialo$an#o. O vocativo #evepreferencialmente vir se$ui#o #e v4r$ula.9 Corpo a Carta6 para escrever o teto principal #a carta, voc! po#er)6

    1. a9 fa*er uma autoapresentação, a apresentação #o assunto e #o objetivo #a carta;

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    %. b9 #efen#er o ponto #e vista evi#encia#o no in4cio #a carta, utili*an#o ar$umentosconsistentes e eemplos eluci#ativos. H importante manter aberta a interlocução ao lon$o#o teto to#o.

    +. c9 concluir o teto reafirman#o os propsitos que o levaram a escrever a carta.J9 Despeia e Assinatura6 sempre em alin"amento com o local e #ata, #espeçase formal ouinformalmente 8#epen#en#o #e quem é o interlocutor9 e assine a carta. (a situação #e

    vestibular, verifique os coman#os que foram #a#os nesse senti#o e si$aos risca. / #e Beitor 

    2m lin"as $erais, a Carta #e Beitor se$ue as mesmas especificaç5es #a Carta /r$umentativa,$!nero assemel"a#o. Porém, a finali#a#e #a Carta #e Beitor é o contato com um jornal ou umarevista, posicionan#ose e comentan#o al$um assunto que foi manc"ete nesse ve4culo #ecomunicação. 'esse mo#o, a Carta #e Beitor po#e se #estinar aos #iri$entes #o r$ão #eimprensa, por eemplo, ao e#itor #e um jornal, ou ain#a aos leitores #esse jornal. ustenta#apela tipolo$ia #issertativa, essa mo#ali#a#e #e carta po#e se prestar a #iversos fins, comoopinar, reclamar, #iscor#ar, su$erir, efetuar correç5es, em $eral a al$o que se leu em #a#o jornal ou revista.obre a lin$ua$em que #eve ser utili*a#a na Carta #e Beitor bem como sua or$ani*açãoestrutural, vale o mesmo que foi menciona#o em relação Carta /r$umentativa.

     / #e 7eclamação

     / Carta #e 7eclamação #eve ser re#i$i#a se$un#o os mesmos parLmetros que a Carta /r$umentativa e a Carta #e Beitor. O toque especial nessa mo#ali#a#e #e carta é o seuobjetivo6 queiarse #e al$o 8por eemplo, um pro#uto pelo qual voc! pa$ou e apresentou um#efeito9 e ei$ir reparação ou eplicaç5es.

    2emplos6 Carta argumentativa

    Campinas, %F #e fevereiro #e %000.2mo. r. 'eputa#o,(as -ltimas semanas, ten"o acompan"a#o atentamente o #ebate que tem se #esenrola#o nopa4s em relação criação #a /$!ncia (acional #a D$ua 8/(/9 e, ciente #e sua posiçãocontr)ria ao sur$imento #e tal r$ão, lanço mão #e min"a con#ição #e ci#a#ão e #irijome aosen"or não somente com a intenção #e persua#ilo #o contr)rio, como também #e convenc!loa participar ativamente na criação #o mesmo.

    Provavelmente sua resist!ncia criação #e um r$ão #essa nature*a ven"a #a crença,profun#amente arrai$a#a no subconsciente #e to#o brasileiro, #e que ao nosso pa4s na#a faltaou faltar). 3o#avia, constataç5es feitas nas -ltimas #éca#as t!m #erruba#o sistematicamenteto#as as nossas convicç5es #e que a (ature*a neste la#o #a /mérica é ines$ot)vel6 mesmo a /ma*ônia, infinito e majestoso ver#e pairante sobre nosso territrio, mostrou ser etremamentefr)$il s nossas investi#as, além #e contar com um solo contra#itoriamente infértil. Com relação questão #os recursos "4#ricos a situação não é #iferente6 nos -ltimos anos, temospresencia#o, atônitos, o sur$imento #e um fenômeno que jamais acre#itar4amos ser poss4velno Mrasil6 a #esertificação, ocorren#o não s no (or#este, como também em )reas que ")muito tempo abri$avam euberantes florestas tropicais.2ntretanto, o maior risco ime#iato para nosso meio ambiente, sr. 'eputa#o, não é sequer oaterrori*ante avanço #a #esertificação. Como o sen"or #eve saber muito bem, nesta #éca#a,um fato not)vel no cen)rio in#ustrial #o pa4s é o crescimento acelera#o #a presença #e

    in#-strias no c"ama#o =interior> G conjunto #e ci#a#es #e mé#io porte não conturba#as como$ran#es metrpoles6 $ran#es centros urbanos não atraem polos in#ustriais como anti$amente,fa*en#o com que estes se #ispersem por #iversas ci#a#es. :sso implica um aumentoverti$inoso #e focos #e poluição, que inclui também fortes a$ress5es s fontes #e recursos"4#ricos G tais como rios e mananciais , complican#o o trabal"o j) ineficiente #e fiscali*açãoeecuta#o pelo 2sta#o. 3al #ispersão in#ustrial acarretar), ain#a, a necessi#a#e #e criação,por parte #as ci#a#es atin$i#as por essa in#ustriali*ação, #e novas *onas #e ocupação urbanapara suprir as necessi#a#es #e mora#ia #a força #e trabal"o que ir) c"e$ar com as in#-strias.(ão sei se o sen"or tem ci!ncia #o se$uinte fato, mas eu certamente não #eiarei #emencion)lo6 frequentemente as Prefeituras #e #iversas ci#a#es t!m permiti#o ou i$nora#o aocupação #e )reas #e mananciais, o que si$nifica ain#a mais um risco para nossa reserva #erecursos "4#ricos.(esse cen)rio, a criação #a /(/ é in#ispens)vel, posto que a atuação #os atuais r$ãosrespons)veis pelo $erenciamento #a )$ua no pa4s mostrase ineficiente e lenta ante tantas

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    mu#anças. / capaci#a#e que a /(/ teria para resolver tais situaç5es, sen"or 'eputa#o, éine$)vel.2speran#o t!lo convenci#o #a importLncia #a /(/, tomo a liber#a#e, ain#a, #e oferecer al$umas su$est5es que o sen"or po#eria, oportunamente, a#otar como parte #o pro$rama aser eecuta#o pela a$!ncia, caso o sen"or ven"a a participar ativamente #e sua criação.:nicialmente, sen"or 'eputa#o, seria necess)ria a re$ulamentação #a Bei #o Nso #as D$uas

    8.++9, incluin#o taas a serem cobra#as #e usu)rios tais como in#-strias, "i#relétricas eoutros G afinal, a cobrança #e tais taas seria um recurso valioso para estimular o uso criteriosoe otimi*a#o #a )$ua por parte #as in#-strias G principalmente qu4micas e petroqu4micas G noque #i* respeito ao controle #a poluição #e rios e mananciais. /lém #isso, acre#ito que seria in#ispens)vel a inclusão #e uma pol4tica #e pressão sobrePrefeituras #e to#o o territrio nacional, no senti#o #e obri$)las a impe#ir a ocupação urbana#e )reas #e mananciais.Certo #e sua atenção e #a criteriosa an)lise #e min"as su$est5es, #espeçome cor#ialmente. /.A.7.

    Carta e Leitor Carta #e leitor em resposta matéria6 Aeu t!nis é mais caro que o seu, #e 7osel aão,veicula#a na Publiol"a.ortale*a, %1 #e abril #e %01J.

    Caro e#itor #o site Publiol"a,  /o ler o teto =Aeu t!nis é mais caro que o seu> #e 7osel aão, acre#ito realmenteque "oje estamos viven#o em um mun#o completamente consumista, em que o ter  é maisimportante #o que o ser .  /ps prestar bastante atenção em meu fil"o, tive #e concor#ar com a autora emal$uns pontos e ven"o #i*er que realmente as crianças são jul$a#as pelo que usam e aquelasque não possuem o que est) =na mo#a> são "umil"a#as. 3u#o isso é culpa #a m4#ia que lançaum pro#uto, apresentan#oo como mel"or e que, caso o a#olescente não o ten"a, ele é jul$a#ocomo nin$uém.  Portanto, na min"a opinião, para isso parar #e acontecer, o primeiro passo tem #eser nosso, #os pais, ao ensinar a nossos fil"os que o car)ter é mais importante #o que o quese veste.  Obri$a#o pela atenção.

    Beitor. Carta e !eclama"#oCampinas #o ul, % #e evereiro #e %00. /ssunto6 computa#or entre$ue com estra$os aparentes.2mo8s9. en"or 8es9,(o -ltimo #ia 0J #e evereiro, #iri$ime ao seu estabelecimento, situa#o na 7ua #o equ4voco,nQ %, como en#ereça#o, a fim #e comprar um computa#or. /ps escol"er o mo#elo que meinteressou, solicitei que a merca#oria fosse entre$ue na min"a casa. Para tanto, assinei a nota#e encomen#a e pa$uei a taa para que fosse reali*a#o o serviço. (o #ia 10 #o mesmo m!s,foime entre$ue o computa#or encomen#a#o, no entanto, aps li$ar o aparel"o na toma#aconstatei que o mesmo emitia mais #e F apitos e não funcionava.'iante #este fato, recusei o computa#or e solicitei que me fosse envia#o outro eemplar emecelente esta#o, o que faria jus ao valor j) pa$o. 2ntretanto, até a presente #ata continuo

    espera. O atraso na resolução #o problema vem ocasiona#o v)rios transtornos ao meucoti#iano. Por este motivo, #eman#o que outro computa#or #e mesma marca e mo#elo sejaentre$ue, sem falta, #entro #e + #ias -teis. Caso contr)rio, anularei a compra e eijo o #in"eiro#o pa$amento #e volta.em mais,Consumi#or.

    Gênero textual: $ani%esto01& ' (ue ) um $ani%esto*3ratase #e uma #eclaração p-blica através #a qual se assume uma posição sobre um assunto#e interesse $eral. Po#e ser escrito por uma -nica pessoa ou por um $rupo, por um parti#opol4tico, por um movimento social, por uma cate$oria profissional. O manifesto é uma forma #e

    ser amante na socie#a#e, interferin#o em seus rumos pela participação.02& +ual ) a tipologia e ,ase o $ani%esto*

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    O Aanifesto é claramente #e nature*a ar$umentativa. ua sustentação tipol$ica é a#issertação.0-& +ue linguagem se usa no $ani%esto*O Aanifesto #eve privile$iar a lin$ua$em formal, valen#ose #a mo#ali#a#e escrita pa#rãopara, em interlocução #ireta com o p-blico a que se #estina, fa*erse claro e bemcompreen#i#o.

    0.& Como encamin/ar as ieias no $ani%esto*Ioc! po#e or$ani*ar as i#eias no Aanifesto #o se$uinte mo#o61 tulo: #eve conter #e forma clara e #ireta o objetivo #o Aanifesto, ou seja, ele #eve utili*ar palavras que #efinam a problem)tica trabal"a#a no teto.2 Corpo: #eve conter o #etal"amento #o propsito #o Aanifesto e as justificativas.- Local e ata3 assinatura8s9 ou i#entificação #a enti#a#e que se manifesta.

     2emplos #e Aanifesto

    1Aanifesto pelos #ireitos #os animais

    (s, #o $rupo Ii#a /nimal 8i#entificação #e quem manifesta9, viemos por meio #estemanifestar nosso rep-#io s aç5es que claramente se confi$uram como maustratos aos

    animais, como a eliminação #e animais #oentes e o uso #e cobaias em testes farmac!uticos.8(este par)$rafo é apresenta#o o motivo #o manifesto9  2nten#emos que a vi#a #eve ser preserva#a e que não ") justificativa para taman"acruel#a#e. 8/ justificativa para a eist!ncia #este manifesto9  2i$imos a revisão #e leis que tratam #o assunto, uma ve* que as que temos no momentonão aten#em mais s #eman#as #o mun#o atual. 8(este par)$rafo é apresenta#a umasu$estão #e solução para a problem)tica apresenta#a no primeiro par)$rafo #o manifesto9ão Paulo, +0 #e abril #e %01. 8:#entificação #o local e #ata9 s fi*eram aumentar osproblemas. O encarceramento #as mul"eres cresce assusta#oramente e, com relação scrianças e a#olescentes, o que se v! são os mesmos problemas #os estabelecimentos#ireciona#os aos a#ultos6 superlotação, pr)ticas #e tortura e violaç5es #a #i$ni#a#e #a pessoa"umana.7e#u*ir a maiori#a#e penal é inconstitucional e representa um #ecreto #e fal!ncia #o 2sta#o

    brasileiro, por #eiar claro socie#a#e que a Constituição é letramorta e que as instituiç5esnão t!m capaci#a#e #e reali*ar os #ireitos civis e sociais previstos na le$islação.

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    RSTPor isso, somos contr)rios re#ução #a maiori#a#e penal e #efen#emos, para resolver osproblemas com a se$urança p-blica, que o 2sta#o brasileiro faça valer o que est) naConstituição, especialmente os arti$os relaciona#os aos #ireitos sociais.Mras4lia, %F #e maio #e %01+.Ci#a#ãos brasileiros.

    Gênero textual: 4itorialO eitorial é um tipo #e teto utili*a#o na imprensa, especialmente em jornais e revistas, quetem por objetivo informar, mas sem obri$ação #e ser neutro, in#iferente.H comum se ter uma seção c"ama#a 2#itorial na m4#ia impressa.2ntão, a objetivi#a#e e imparciali#a#e não são caracter4sticas #essa tipolo$ia tetual, uma ve*que o re#ator #isp5e #a opinião #o jornal sobre o assunto narra#o.Bo$o, os acontecimentos são relata#os sob a subjetivi#a#e #o reprter, #e mo#o que evi#enciea posição #a m4#ia, ou seja, #o $rupo que est) por tr)s #o canal #e comunicação, uma ve* queos e#itoriais não são assina#os por nin$uém. /ssim, po#emos #i*er que o e#itorial é um teto mais opinativo #o que informativo.O e#itorial possui um fato e uma opinião. O fato informa o que aconteceu e a opinião transmite

    a interpretação #o que aconteceu.Pelas caracter4sticas aponta#as acima, po#emos #i*er que o e#itorial é um teto6 #issertativo,pois #esenvolve ar$umentos basea#os em uma i#eia central; cr4tico, j) que ep5e um ponto #evista; informativo, porque relata um acontecimento.Para escrever um 2#itorial, os articulistas se$uem o epe#iente a se$uir6

    • 5ntrou"#o: é eposta #a tese ou ponto #e vista #o jornal ou revista sobre oassunto, ou seja, uma s4ntese #o assunto comenta#o, assim como a opinião queser) #efen#i#a.

    • Desenvolvimento: é eplicito os ar$umentos, coment)rios e opini5es quefun#amentam a tese, e a lin"a #e pensamento #o jornal sobre o assunto.

    • Conclus#o: apresentase uma solução para o problema focali*a#o, levan#o olevan#o o leitor a refletir sobre o assunto. Po#em ser feitas citaç5es.

    Gêneros textuais: 6á,ula7 8ará,ola e Ap9logo2sses tr!s tipos #e teto são frequentemente confun#i#os #evi#o s $ran#es semel"anças quepossuem, mas po#emos #iferenci)los também através #e al$umas caracter4sticas. Iejamosal$uns conceitos6 6á,ula6 teto liter)rio muito comum na literatura infantil. abular W criar, inventar, mentir. /lin$ua$em utili*a#a é simples e tem como #iferencial o uso #e persona$ens animais comcaracter4sticas "umanas. 'urante a f)bula é feita uma analo$ia entre a reali#a#e "umana e asituação vivi#a pelas persona$ens, com o objetivo #e ensinar al$o ou provar al$uma ver#a#eestabeleci#a 8lição moral9.

    • Ntili*a persona$ens animais com caracter4sticas, personali#a#e e comportamentosemel"antes aos #os seres "umanos.

    • O fato narra#o é al$o fant)stico, não corriqueiro ou inusita#o. / f)bula é uma narrativa fi$ura#a, na qual as persona$ens são $eralmente animais quepossuem caracter4sticas "umanas. Po#e ser escrita em prosa ou em verso e é sustenta#asempre por uma lição #e moral, constata#a na conclusão #a "istria. / f)bula est) presente em nosso meio ") muito tempo e, #es#e então, é utili*a#a com finse#ucacionais. Auitos provérbios populares vieram #a moral conti#a nessa narrativa ale$rica,como, por eemplo6 =/ pressa é inimi$a #a perfeição> em =/ lebre e a tartaru$a> e =Nm ami$ona "ora #a necessi#a#e é um ami$o #e ver#a#e> em =/ ci$arra e as formi$as>.Portanto, sempre que re#i$ir uma f)bula lembrese #e ter um ensinamento em mente. /lém#isso, o #i)lo$o #eve estar presente, uma ve* que se trata #e uma narrativa.Por ser eposta também oralmente, a f)bula apresenta #iversas vers5es #e uma mesma"istria e, por esse motivo, #)se !nfase a um princ4pio ou outro, #epen#en#o #a intenção #o

    escritor ou interlocutor.

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    H um $!nero tetual muito vers)til, pois permite #iversas situaç5es e maneiras #e se eplorar um assunto. H interessante, principalmente para as crianças, pois permite que elas sejaminstru4#as #entro #e preceitos morais sem que percebam.2 outra motivação que o escritor po#e ter ao escol"er a f)bula na aula, no vestibular ou em umconcurso que ten"a essa mo#ali#a#e #e escrita como opção é que é #iverti#a #e se escrever.Po#ese utili*ar #a ironia, #a s)tira, #a emoção, etc. Bembran#ose sempre #e escol"er 

    persona$ens inanima#os eXou animais e uma moral que nortear) to#o o enre#o.8ará,ola6 #eriva #o $re$o parabole 8narrativa curta9. H uma narração ale$rica que se utili*a#e situaç5es e pessoas para comparar a ficção com a reali#a#e e através #essa comparaçãotransmitir uma lição #e sabe#oria 8a moral #a "istria9.

    •  / par)bola transmite uma lição ética através #e uma prosa metafrica, #e umalin$ua$em simblica.

    • 'iferenciase #a f)bula e #o /plo$o por ser prota$oni*a#a por seres "umanos.•

    Ap9logo6

    • NA!!AD'!6 H quem conta o fato. Po#e ser em primeira pessoa, o qual por participar #a "istria é c"ama#onarra#orpersona$em, ou em terceira pessoa, oqual não participa #os fatos, e é #enomina#o narra#orobserva#or.

    • 2 al$uns elementos que aju#am na construção #o enre#o6• 5N!'D

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    • CL>$A?6 O cl4ma é o momento c"ave #a narrativa, #eve ser um trec"o #inLmico eemocionante, on#e os fatos se encaiam para c"e$ar ao #esenlace.

    • D44NLAC46 O #esenlace é a conclusão #a narração, on#e tu#o que ficoupen#ente #urante o #esenvolvimento #o teto é eplica#o, e o =quebracabeça>, que#eve ser a "istria, é monta#o.

    Para que no seu teto estejam presentes esses elementos, é necess)rio que na or$ani*ação

    #o teto voc! faça al$uns questionamentos6 O qu! aconteceu 8enre#o9, quan#o aconteceu?8tempo9, on#e aconteceu? 8espaço9, com quem aconteceu? 8persona$ens9, como aconteceu?8trama, cl4ma, #esenlace9. /ps fa*er essas per$untas e respon#!las, po#ese iniciar a re#ação #a narrativa, on#e sãoinclu4#os to#os esses itens eplica#os acima. Para uma re#ação escolar o mel"or é que se#istribuam as informaç5es #essa forma65ntrou"#o: Com quem aconteceu? &uan#o aconteceu? On#e aconteceu?Desenvolvimento: O que aconteceu? Como aconteceu? Por que aconteceu?Conclus#o: &ual a consequ!ncia #esse acontecimento?

    ipologia textual: A Descri"#o / #escrição consiste na recriação, por meio #a lin$ua$em verbal, #e al$o que o autor #e um

    teto quer #ar a con"ecer a seu leitor. 2ssa tipolo$ia tetual se caracteri*a, principalmente, por não apresentar passa$em #e tempo e, #iferentemente #a narração e #a #issertação, a#escrição não é uma forma absolutamente autônoma, ou seja, não se encontra, via #e re$ra,um teto apenas #escritivo.'escrever um objeto, uma pessoa ou um lu$ar requer observação cui#a#osa, para tornar o quevai ser #escrito um mo#elo inconfun#4vel; não se trata, porém, #e enumerar uma série #eelementos, mas #e transmitir sensaç5es, sentimentos. H criar o que não se v!, mas se percebeou se ima$ina, sem sobrepor ima$ens, ou seja, acumular #etal"es supérfluos; é não copiar friamente uma ima$em, mas #ei)la rica, pois o ser e o ambiente são aspectosimportant4ssimos na #escrição.Os tetos #escritivos não t!m uma estrutura preestabeleci#a. (ormalmente, confi$uramse emtorno #as caracter4sticas #o objeto, pessoa ou lu$ar #escrito, or$ani*an#ose em cate$oriasque, #epen#en#o #o que é retrata#o, po#em ser f4sicas, sociais, psicol$icas, visuais,

    arom)ticas, sonoras, funcionais, sociais, econômicas, etc.u$est5es para se or$ani*ar um teto #escritivo, conforme a professora Mranca

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    =/penas #a i$reja avistaram o cortejo, o sineiro, que j) estava espreita, pôs em obra as liç5esmais complica#as #o seu of4cio, enquanto uma $irLn#ola entremea#a #e al$uns fo$uetessoltos, anunciava s nuvens #o céu que o impera#or #o 'ivino era c"e$a#o. (a i$reja "ouveum rebuliço $eral apenas se anunciou que era c"e$a#o o impera#or. Nm mestre #e cerimôniasativo e #esempena#o ia abrin#o alas, com $ran#e #ificul#a#e, porque o povo ansioso por ver afi$ura #o tenentecoronel a$lomeravase #esor#ena#amente e #esfa*ia a obra #o mestre #e

    cerimônias /final aconteceu o que sempre acontece nessas ocasi5es; as alas foramse abrin#opor si mesmas, e ain#a que com al$um custo, o tenentecoronel atravessou a multi#ão,prece#i#o e acompan"a#o pela irman#a#e até c"e$ar ao trono que se levantava ao la#o #oaltarmor. ubiu com firme*a os #e$raus #o trono, e sentouse nele, tão or$ul"oso como se$overnasse #ali to#os os impérios juntos #o mun#o.>8Aac"a#o #e /ssis. Eistrias #a meianoite9O autor mostranos a reali#a#e #a c"e$a#a #o :mpera#or #o 'ivino, na festa que era reali*a#ano interior #e

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    tulo: antecipa para o leitor a questão que ser) analisa#a no teto.'l/o: eplicita a perspectiva anal4tica que ser) #efen#i#a pelo autor. (o caso, (elson /sc"er analisa o que v)riasinterpretaç5es sobre o massacre revelam sobre a socie#a#e americana. O autor #o ol/o não costuma ser o articulisim o e#itor #o jornal ou revista em que o teto ser) publica#o. 

    (o #ia 1Z #e abril #e %00U, C"o eun$"ui, estu#ante sulcoreano #e %+ anos, cuja fam4lia seestabelecera em 1% nos 2N/, matou a tiros, entre cole$as e professores, +% pessoas no:nstituto Politécnico #a Iir$4nia 8Iir$inia 3ec"9, on#e estu#ava Betras. Por que o rapa*, arma#ocom #uas pistolas que a#quirira, perpetrou esse massacre e como isso foi poss4vel?1 parágra%o6 contetuali*ação #a questão que ser) analisa#a.O par)$rafo termina com a eplicitação #e uma per$unta retrica que #) in4cio ao #esenvolvimento #a an)lise. 2ssestraté$ia ar$umentativa fa* que o leitor focali*e o que, para o autor #o teto, é o ponto #e parti#a #e sua an)lise. / resposta é simples, bvia e s não a aceitam aqueles que se #eiaram voluntariamente ce$ar por al$um tipo #e propa$an#a maliciosa.2 parágra%o: in4cio #a an)lise #o autor, marca#a pelo uso #e termos que epressam ju4*os #e valor. /#jetivoa#vérbios, nesse caso, #efinem a opinião #e (elson /sc"er sobre as pessoas que não aceitam os motivos quserão epostos a partir #o primo par)$rafo.M %ácil a(uirir armas e %ogo nos 4staos

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     @untas* 9 numa multipliciae e universos paralelos& e /á pouco e s)rio a iJer so,re C/o e o massacre7 a varieae (uase in%inita e en%o(ues e interpreta"Kes aponta7por)m7 para algo interessante&8oucas coisas espertam tanto a curiosiae /umana como o crime7 principalmente osassassinatos em massa7 os /eionos e os inexplicáveis& Caa inivuo ou grupo osinterpreta e maneira a (ue %a"am sentio na sua vis#o mais ampla e muno7 mas e

    moo tam,)m a (ue n#o a re%utem nem contraigam& Como o mist)rio mais %ascinanteneste vale e lágrimas7 naa revela t#o ,em as cren"as e a ieologia e uma pessoa(uanto o moo seguno o (ual ele ou ela ,usca explicar a criminaliae em geral e7 emparticular7 o /omicio.

    onte6 "ttp6XX[[[1.fol"a.uol.com.brXfspXilustra#Xfq%+0%00U1."tm 8a#apta#o9Q e I parágra%os Fconclusão6 os par)$rafos finais tra*em a eplicitação #a análise o articulista para #ef sua tese, 8antecipa#a no ol/o, pelo e#itor9 G ca#a in#iv4#uo, consi#era#as sua perspectiva i#eol$ica e suasconvicç5es pessoais, vai encontrar uma eplicação #iferente, =que faça senti#o na sua visão mais ampla #e

     / -ltima afirmação feita por (elson /sc"er é uma retoma#a #essa tese6 =na#a revela tão bem as crenças e a i##e uma pessoa quanto o mo#o se$un#o o qual ele ou ela busca eplicar a criminali#a#e em $eral e, em particular,"omic4#io>.  O leitor compreen#e, #iante #a eplicitação e #a reiteração #a tese, por que o articulista enumerou, nos par)$raZ, tantas ra*5es #iferentes para o massacre e tantas ima$ens contra#itrias #o seu eecutor. 2ssas enumeraç5es,

    associa#as tese #efen#i#a no teto, tornamse ar$umentos para sustent)la. aceitan#o que as eplicaç5es sãprojeç5es #e #iferentes vis5es #e mun#o, compreen#eremos porque elas po#em ser tão numerosas e contra#itria

    % /rti$o #e Opinião6

    4uca"#o !eprovaaBa Buft

    E) quem #i$a que sou otimista #emais. E) quem #i$a que sou pessimista. 3alve* eu tenteapenas ser uma pessoa observa#ora "abitante #este planeta, #este pa4s. Nma colunista comtemas repeti#os, a", sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, s ve*es osque me encantam particularmente. Nma #as $ran#es preocupaç5es #e qualquer ser pensantepor aqui é a e#ucação. alase muito, $ritase muito, escrevese, "aja teorias e reclamaç5es. /ção? Auito pouca, que eu perceba. Os males foramse acumulan#o #e tal jeito que é #if4cil

    reor$ani*ar o caos.E) cerca #e trinta anos, eu ain#a professora universit)ria, receb4amos as primeiras levas #ealunos sa4#os #e escolas enfraqueci#as pelas provi#!ncias ne$ativas6 tiraram um ano #eestu#o #a menina#a, tiraram latim, tiraram franc!s, foram tiran#o a serie#a#e, o trabal"o6 era amo#a #o =apren#er brincan#o>. (a#a #e esforço, punição nem pensar, portanto recompensasper#eram o senti#o. Contaramme recentemente que em muitas escolas não se #eve mais falar em =reprovação, reprova#o>, pois isso po#e traumati*ar o aluno, marc)lo #esfavoravelmente.2ntão, por que estu#ar, por que lutar, por que tentar?'e to#os os mo#os facilitamos a vi#a #os estu#antes, #eian#oos ca#a ve* mais#esprepara#os para a vi#a e o merca#o #e trabal"o. 2mpresas reclamam #a #ificul#a#e #eencontrar mão #e obra qualifica#a, mé#icos e a#vo$a#os quase não sabem escrever, alunos#e universi#a#es t!m problemas para articular o pensamento, para ar$umentar, para escrever o que pensam. ão, #e certa forma, analfabetos. /li)s, o analfabetismo #evasta este pa4s. (ão

    é alfabeti*a#o quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaio #e um teto queleu e enten#eu. Portanto, a porcenta$em #e alfabeti*a#os é incrivelmente baia. /$ora sai na imprensa um relatrio alarmante. Aeta#e #as crianças brasileiras na terceira série#o elementar não sabe ler nem escrever. (ão enten#e para o que serve a pontuação numteto. (ão sabe ler "oras e minutos num rel$io, não sabe que cent4metro é uma me#i#a #ecomprimento. &uase a meta#e #os mais a#ianta#os escreve mal, l! mal, quase Z0V t!m#ificul#a#es $raves com n-meros.

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    #os esta#os a e#ucação, como a sa-#e, tivesse uma posição privile$ia#a. (ão ") #in"eiro,#i*em. Aas pol4ticos aumentam seus sal)rios #e maneira ver$on"osa, a coisa p-blica $astanem se sabe #ireito on#e, enquanto preparamos $eraç5es #e i$norantes, cria#os sem limites,na#a l"es é ei$i#o, #evem apren#er brincan#o. (ão l"es impuseram a mais elementar #isciplina, como se não soubéssemos que escola, fam4lia, a vi#a sobretu#o, se constroem emparte #e erro e acerto, e esforço. Aas, se não po#emos reprovar os alunos, se não temos

    mesas e ca#eiras confort)veis e teto sli#o sobre nossa cabeça nas salas #e aula, como ei$ir aplicação, esforço, #isciplina e limites, para o natural crescimento #e ca#a um?Cansei #e falas $ran#iloquentes sobre e#ucação, enquanto não se fa* quase na#a. alar j)$astou, j) cansou, j) #esilu#iu, j) per#eu a $raça. Precisamos #e atos e fatos, orçamentos emque e#ucação e sa-#e 8para po#er ir escola, prestar atenção, estu#ar, ren#er e crescer9ten"am um peso consi#er)vel6 fora isso, não "aver) solução. / e#ucação brasileira continuar),como a$ora, escan#alosamente reprova#a.