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Gente Cuidando das guas

Meia dzia de toques e uma dzia de idias para um jeito diferente de ver, sentir e cuidar de gua

Copyright 2002 by Instituto de Resultados em Gesto Social e em Gesto Ambiental Todos os direitos reservados Organizao: Demstenes Romano Filho Patrcia Sartini Margarida Ferreira Reviso: Maria de Lourdes Costa de Queiroz (Tucha) Especialistas consultados: Maria do Carmo Zinato Maurcio Andrs Paulo Afonso Romano Capa e ilustraes das aberturas: Maurcio Manzo Formatao: Pablo Guimares

Romano Filho, Demstenes. Gente cuidando das guas / Demstenes Romano Filho, Patrcia Sartini, Margarida Maria Ferreira. 2.ed. Belo Horizonte: Mazza Edies, 2004. 208p. ISBN 85-89296-01-6 1. gua aspectos ambientais. I. Ttulo. II. Sartini, Patrcia. III. Ferreira, Margarida Maria CDD: 574.5 CDU:577.4

R759

Instituto de Resultados em Gesto Social e em Gesto Ambiental R. Silva Freire, 133 Bairro Horto 31035-070 Belo Horizonte-MG Telefax: (0xx31) 3481 1188 E-mail: [email protected] www.gentecuidandodasaguas.org.br

Produo grfico-editorial: Mazza Edies Ltda R. Bragana, 101 Bairro Pompia 30280-410 Belo Horizonte MG Telefax: (0xx31) 3481 0591 E-mail: [email protected] www.mazzaedicoes.com.br

Um jeito diferente de ver, sentir e cuidar das guas Raramente so os novos paradigmas que nos despertam para transformaes: a crena em transformao, a vontade de transformar e o compromisso tico, existencial e espontneo de sermos transformadores que nos levam a buscar novos paradigmas.

Metodologia: fontes e usos

As bases filosficas, conceituais e operacionais expressas neste livro so suportes e frutos do xito de um trabalho de mobilizao social que comeou em janeiro de 1994, na articulao cidad do Pacto de Minas pela Educao; se expandiu nas atividades do Movimento de Cidadania pelas guas, desde 22 de maro de 1996; ganhou consistncia no Projeto Cidados para o Sculo XXI, lanado em 10 de junho de 1997, em Belo Horizonte; passou a ter mais visibilidade na Central do Voluntariado de Minas Gerais, depois de 28/10/1997; se consolidou como Metodologia no Projeto Meu Quarteiro no Mundo e o Mundo no Meu Quarteiro, a partir de 04/04/2000, e desde 21/01/2002 est organizado, formatado e registrado no Instituto de Resultados em Gesto Social. Esta Metodologia tem sido aplicada em projetos sociais de resultados transformadores, em vilas, favelas, aglomerados, bairros, etc. e em gesto de guas, especialmente na articulao de uma rede de cidadania pelas guas. Este jeito diferente de ver, sentir e cuidar est sendo explicitado, neste livro, como tecnologia de mobilizao social til gesto cidad de guas, em livro, como parte do Convnio MMA 2001-CV-000136, assinado entre a Central de Voluntariado de Minas Gerais e o Ministrio do Meio Ambiente.

Agradecimentos

Um livro sempre tem a identificao de quem o escreveu, explicitando autoria . Neste, at onde foi possvel, esto citados muitos nomes em crditos de pensamentos, opinies e informaes . Impossvel dar crditos e agradecer a todos e tantos outros co-autores que possibilitaram esta obra, cada um no seu espao, no seu tempo e no seu jeito: quem nos oxigenou com generoso apoio, quem nos orientou de outras dimenses, quem nos animou na caminhada, quem falhou conosco e nos exigiu capacidade de superao, quem se ops a ns e nos fez testar convices, quem acreditou nesta linha de trabalho e acrescentou em nossa evoluo pessoal, profissional, cvica e espiritual. Assim, a todos e a tantos (a uns j ramos devedores de gratido antes deste livro e a outros somos gratos por esta oportunidade), queremos agradecer pela indescritvel sensao de estarmos mais perto de Deus, ao nos exercitarmos na fraternidade com as guas, no Amor Natureza e na evoluo do Ser Humano como o mais transcendente sentido da Vida . Os autores

INDICE

Apresentao Prefcio Parte I - Caminhante, o caminho so teus passos, nada mais Captulo I - O caminho se faz ao andar: uma viso cidad para a gesto de guas Parte II - gua, Amor, Deus, Homem, Terra, Vida Captulo II - Humanizar o Homem Captulo III - Transcender ao ideal para engrandecer o real Captulo IV - Cuidar da Terra ou cuidar de mim? Captulo V - A gua no precisa de ns. Ns que precisamos dela Textos: Entrevista com Masaru Emoto: Mais Mensagens na gua - Reiko Myamoto Dewey gua: Essencial para a Existncia - Dan Stewart e Denise Routledge O poder da gua - Jeanne Manning Parte III - A gesto das guas costuma se perder entre razes do passado, utilitarismo do presente e ameaas do futuro Captulo VI - Luzes, ferramentas e referncias em mudanas de paradigmas Textos: A verdadeira segurana - Joe Lewis Powell Onde estamos? Para onde vamos? A Fbula dos porcos assados Captulo VII - Mudanas de Paradigmas: retrovisor no passado e pra-brisa para o futuro Parte IV - Uma opo metodolgica que possibilite fluir aes como da Natureza fluir a gua Captulo VIII - Cada jeito de ver, sentir e cuidar precisa de um jeito diferente de fazer bemfeito Parte V - Resultados como compromisso tico: o jeito de fazer faz a diferena Captulo IX - Quem sabe faz a hora, no espera acontecer Captulo X - Um dilema para mudanas em gesto de guas: a atrao pela mesmice e a dificuldade de transcender Captulo XI - O rei est nu em Nascentes, Zonas de Recargas, Barraginhas, Lixo e Alternativas Econmicas Ecolgicas Captulo XII - Cuidar de gente: resultados dependem de conforto emocional dos participantes, sem sacrifcios e sem herosmo

Captulo XIII- Uma deciso pessoal: "Isto faz sentido", Isto EU POSSO fazer", "Isto EU VOU fazer". Captulo XIV - Meia dzia de toques para quem queira ser articulador nesta rede de inovao e transformao da gesto de guas Anexos: Prece Planeta gua Declarao Universal dos Direitos da gua Teste de Cidadania Complementariedade: os papis de cada um Quem faz o qu, onde? Parte VI - Rede de Cidadania pelas guas: ponto de encontro para sonhos possveis Captulo XV - Um abrigo novo neste jeito diferente de ver, sentir e cuidar Captulo XVI - Sugestes de livros e de endereos

ApresentaoIrrigar os governantes de cuidados ambientais

e fortalecer o cidado em suas potencialidades A essencial transversalidade das questes ambientais, alcanando todas as decises de governos, no acontecer s com boa vontade, mas sim criando instrumentos adequados para que isso acontea, j que as atuais estruturas tm funcionado na sua maioria de forma isolada. To essencial quanto irrigar as decises governamentais de cuidados ecolgicos fomentar a organizao e a articulao dos movimentos sociais, fazendo com que possam ter acesso a novas formas de ver, sentir e tratar da sustentabilidade e da autogesto nos processos evolutivos. Uma dessas formas abordada em Gente Cuidando das guas, com linguagem simples, profundidade conceitual, consistncia tica e, fundamental, com viso sistmica e holstica. uma proposta direta, includente e mobilizadora, que possibilitar ao cidado se fortalecer como ambientalista e como gestor. Marina Silva Ministra do Meio Ambiente

Uma reflexo comprometida Com a ao transformadora

Enquanto cientistas buscam por vestgios da existncia de gua em Marte, com as mais altas tecnologias, outros comprovam que a gua capaz de armazenar informaes, que afetada por vibraes provocadas por diversas fontes de energia e que tem uma capacidade muito grande de se renovar quando encontra as condies adequadas. Ao mesmo tempo em que a cincia nos surpreende com suas descobertas, gente de toda parte do mundo tem a oportunidade de mostrar como preserva os recursos hdricos. Fruns mundiais, redes internacionais, dilogos e tantos outros eventos tm sido ferramentas capazes de atrair e dar espao a lies aprendidas ao longo do tempo e em todo o planeta. O Ano Internacional da gua Doce, encerrado oficialmente pelas Naes Unidas em janeiro de 2004, contribuiu para mostrar que existe Gente Cuidando das guas por toda parte, em todos os nveis de governo, na iniciativa privada e na sociedade civil. O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos, composto pelos conselhos Nacional, Distrital e Estaduais e por Comits de Bacia em todo o territrio nacional, um sistema novo, em construo, que ir viabilizar aes pela melhoria da qualidade e do abastecimento no pas. O Sistema o canal de comunicao oficial entre todos aqueles que cuidam desse recurso natural e seus representantes, que transformam esses cuidados em propostas de manejo sustentvel em nvel nacional. Para alcanar o sonho de um Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos forte e dinmico, que realmente represente a sociedade brasileira, somos chamados a usar nossa palavra de maneira responsvel, levando a mensagem da gua a mais pessoas e compartilhando as tarefas que os desafios nos apresentam, em uma atitude cidad. Esta a grande contribuio deste livro: metodologia e informao que levam reflexo comprometida com a ao transformadora. Joo Bosco Senra Secretrio de Recursos Hdricos Ministrio do Meio Ambiente

O Governo pode muito, mas no pode tudo Os ltimos anos tm sido marcados pelas articulaes entre pases e instituies na busca de implementao dos conceitos e prticas para a melhoria da gesto ambiental.

So exemplos dessas iniciativas as Cpulas da Terra - Rio/92 e Rio+10, recentemente realizada na frica do Sul, em Joanesburgo. O Brasil, por suas iniciativas, tem sido reconhecido mundialmente no aprimoramento do aparato legal e institucional dos instrumentos relativos gesto ambiental. No que se refere gesto dos recursos hdricos, a edio de leis federais, como a "Lei das guas" e a Lei de criao da Agncia Nacional de guas, complementadas com leis estaduais relativas aos recursos hdricos, compem um arcabouo adequado adequado aos novos conceitos de gesto ambiental e s nossas caractersticas federativas e de marcante diversidade social, bitica, econmica, cultural e geogrfica. Minha convico de que os mecanismos de comando e controle estabelecidos na legislao vigente so suficientes para uma satisfatria gesto ambiental e das guas em especial. Reconheo, todavia, que a descentralizao, a integrao, a articulao e a democratizao desses instrumentos indispensvel. A participao das pessoas e das comunidades como protagonistas do processo de gesto participativa e compartilhada necessria. A raiz da sustentabilidade e da eficcia do processo de gesto ambiental , sem dvida, tambm de gesto social e at poltica. Tenho afirmado que sem quebrar o ciclo vicioso entre pobreza e degradao ambiental muitos problemas no tero soluo em nossa sociedade. Por isso, devem ser valorizadas, incentivadas e apoiadas as iniciativas de mobilizao social pela gua, que aparecem sempre como vetor de processos, revelando todos os impactos da forma de viver e agir da sociedade. GENTE CUIDANDO DAS GUAS mais do que uma metodologia. O livro, rico em conceitos e com base filosfica, mas de linguagem simples e clara, uma atualssima contribuio e estmulo para mudanas de comportamento e estabelecimento de postura tica em nossa relao com a natureza e nossos semelhantes. Reconheo que o governo pode muito, mas no pode tudo e que as aes dos cidados so fundamentais e complementares ao processo formal de gesto das guas. Cada vez mais, preciso reforar junto populao o conceito de que os nossos mananciais de gua ,como reservas de recurso natural essencial vida, constituem, tambm, uma reserva estratgica da Nao a merecer, de todos, ateno especial. No Gente cuidando das guas todo cidado encontrar orientao segura para iniciar ou fortalecer movimentos locais regionais e nacionais em defesa de nosso patrimnio hdrico, pois a proteo das guas uma tarefa to grande que no pode restringir-se ao de governos ou de instituies: tem que contar com a livre adeso de cada um de ns. Jos Carlos Carvalho Secretrio do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel

PREFCIO

Complementariedade na tica dos cuidados.

Para a ambientao do leitor com GENTE CUIDANDO DAS GUAS so teis duas indagaes: 1) voc est indignado com o estado das guas, do meio ambiente e da sociedade? 2) voc est disposto a se mobilizar para ser agente de mudanas e melhorar o mundo? Sendo positivas as respostas, voc est diante de possibilidades concretas de encontrar-se, a si mesmo e com outras pessoas, e iniciar ou evoluir em um processo onde seu poder de cidado e sua vontade de viver melhor sejam os elementos essenciais da construo de um novo modo de ser e agir. Nada a ver com auto-ajuda. Certamente, haver, em alguns momentos, o saudvel desintoxicador de uma boa jornada. GENTE CUIDANDO DAS GUAS ajuda e orienta no processo de mobilizao pelas guas com exemplos do dia a dia associados necessria profundidade do trato das coisas transcendentais. A fora da cidadania realada como caminho da to sonhada autogesto. Seu poder libertador capaz de espantar mazelas, como o paternalismo e a acomodao. Importante a nfase e o equilbrio com que tratada a participao cidad na perspectiva de complementariedade no processo de gesto das guas. Perguntas simples e necessrias devem ser repercutidas: quem melhor do que voc, do que sua comunidade, para preservar uma nascente, reconhecendo-a como bero das guas? Ao articular o Movimento de Cidadania pelas guas, em 1996, como 1 Secretrio de Recursos Hdricos do Ministrio do Meio Ambiente, eu expressava, como membro do governo, a convico da essencialidade da participao das pessoas na gesto das guas. "Cada pessoa em cada momento e lugar buscando o melhor modo de cuidar da gua". apropriado, merecido e necessrio falar do cuidado com a gua, como fazemos com outros seres at menos vulnerveis do que ela, como gente, animais ou plantas. Por que no cuidaramos bem da gua, que tambm Vida? Com isso estaremos exercitando a "tica dos cuidados", proposta por Leonardo Boff, e fortalecendo os valores da fraternidade e da solidariedade, onde a emoo est sempre presente. E, no processo de mobilizao social, enquanto a "emoo move a razo organizada". GENTE CUIDANDO DAS GUAS prope vrias entradas para quem quiser participar em processos de gesto de gua e gesto social. No momento em que estudiosos, como o dr. Emoto, demonstram a singularidade da gua como ser sensvel, nada mais oportuno do que nos mobilizarmos para cuidar dela generosa e amorosamente. Uma reflexo: a gua renovvel no plano global. A quantidade a mesma ao longo dos tempos. Mas, e a gua prxima de ns que minguou, o riacho que secou? Ou aquela que de to poluda no mais gua? Estas guas migraram, fugiram dos maus tratos, assim como pessoas tambm fogem. Por fim, GENTE CUIDANDO DAS GUAS, mostra que pessoas devem se relacionar com a gua no apenas por sua utilidade, mas por sua transcendncia de tambm ser Vida. Paulo Afonso RomanoArticulador do Movimento de Cidadania pelas guas

Parte I

Caminhante, o caminho so teus passos, nada mais; caminhante, no h caminho: o caminho se faz ao andar.Antonio Machado

Captulo IO caminho se faz ao andar Uma viso cidad para a gesto de guas

Se quero chegar em algum lugar que no conheo, tenho que percorrer caminhos que tambm desconheo.So Joo da Cruz

O contedo deste livro foi organizado, experimentado e agora editado, porque este jeito de caminhar tem servido, em gesto cidad de guas e em gesto de projetos sociais de resultados transformadores a quem quer evoluo, inovao, transformao e resultados, com simplicidade ao abordar temas complexos, com ousadia ao propor novas formas de ver, sentir e cuidar de situaes antigas e com coerncia, consistncia e conseqncia ao tratar de participao popular, incluso, democratizao, auto-sustentabilidade e cidadania como fatores de sucesso em gesto cidad de guas. Na sua inteno geral, este livro parte de algumas obviedades nem sempre consideradas, pelo menos na prtica, em gesto de guas: Futuramente, quando historiadores e analistas tiverem iseno para estudar gesto de guas e gesto de Gente dos ltimos sculos at hoje, esta fase da Humanidade dever ser apontada como uma das mais obscurantistas de toda a histria do Homem. O paradoxo que temos recursos suficientes (leis, tecnologias, conhecimentos acadmicos, informaes, dinheiro, estruturas administrativas, etc.) e os resultados no so proporcionais ao volume de recursos aplicados. rotina, na imprensa, informaes sobre recordes de assassinatos, de seqestros e de outras formas de autodestruio do Homem, e ns divulgamos e comentamos detalhes como se isso no estivesse acontecendo conosco, comigo, com a essencialidade de minha espcie, com a Vida. E, se acontece assim com gente, acaba acontecendo tambm com outros elementos essenciais como as guas. Por que to poucas pessoas cuidam de guas, gente, harmonia, equilbrio e Paz como cuidam de roupas, de tartarugas, de Poder, de mico-leo-dourado, de equipamentos eletrnicos, de cachorros de estimao, etc., etc., etc.? Um dos pressupostos neste livro que muitos burocratas, muitos tecnocratas, muitos acadmicos, muitos militantes, muitos polticos e, por conseqncia, muitas leis e muitas instituies corporativistas procuram fazer do cuidado oficial e legal com as guas e com Gente uma reserva de mercado. Ainda que no propositadamente, essas foras institucionais inibem o cidado comum, no seu cotidiano, de ser um guardio e um agente ativo, por no ter cargo, autoridade governamental, especializaes, registro profissional, carto de visita ou crach de alguma organizao governamental ou no- governamental; Conceitualmente, dois pressupostos irrigam este livro: o primeiro o de que a emoo move e a razo organiza; o segundo, sustentado no primeiro, o de que uma gesto de guas s dar grandes saltos qualitativos e quantitativos quando se caracterizar mais por libertao do que por dominao, mais por civilidade do que por legalidade, mais por abundncia do que por escassez, mais por autonomia do que por burocracia e mais por "empowerment" do que por infantilizao. A partir destes pressupostos e em coerncia com eles, todas as pginas explicitam, reforam e detalham conceitos e informaes que possibilitam melhoria de resultados na gesto de guas e de projetos sociais. Enfim, eis o que sintetiza a proposta deste livro: METODOLOGIAS QUE ASSEGUREM TRANSFORMAES, GEREM AUTOSUSTENTABILIDADE E SEJAM REEDITVEIS ONDE O LEITOR QUISER, EM SEU MUNICPIO, EM OUTRAS REGIES, OUTROS ESTADOS E AT EM OUTROS PAISES; RESULTADOS COMO COMPROMISSO TICO, EXISTENCIAL, ESSENCIAL, NATURAL E PRAZEROSO.

A idia bsica a convico de que dificilmente chegaremos a essa sntese de proposta sem passarmos, naturalmente, por quatro pontos estratgicos essenciais: Primeiro ponto Misso, viso, objetivo geral, imaginrio, ideal, horizonte, sonho, onde quero chegar, o que eu quero alcanar, etc. claro que todo empreendedor minimamente conseqente sabe, desde tempos remotos, que vento algum favorvel a quem no sabe para onde ir. Mas aqui comea o desafio de discernir o que meio e o que fim, o que processo e o que produto, o que febre e o que termmetro. Exemplos: vender drogas s um meio para o narcotraficante que busca dinheiro e poder como fins; dar aulas pode ser apenas uma forma de manter um emprego e uma remunerao para um professor que no consegue antecipar um futuro na vida de seus alunos; fazer o discurso de educao ambiental somente um meio, quando bemfeito, para aes ambientais; cuidar adequadamente de qualidade e quantidade de guas no deve ser apenas um fim: a grandeza deste cuidado ser um meio de vivermos num Mundo melhor. E, na gesto cidad de guas, qual o nosso imaginrio, qual a nossa viso, qual o nosso objetivo, onde queremos chegar? Queremos cuidar efetivamente do que mais afeta a quantidade e a qualidade das guas (contaminaes de guas subterrneas, usos e ocupaes inadequados de solos em reas de recarga, falta de coleta de guas de chuvas, agrotxicos e elementos qumicos no biodegradveis, etc., etc.) ou preferimos ficar no sofrimento da escassez em pouco eficazes campanhas de economia dos cidados, pessoas fsicas, quando os maiores gastadores, predadores e poluidores so pessoas jurdicas, muitas vezes governamentais? Em resumo, este primeiro ponto estratgico enfatiza a necessidade de no confundirmos meios, instrumentos, tticas e tcnicas com fins, misso, ideal, sonho. E tambm clama por grandeza: em vez de gastarmos energias com a mesmice, com o que outros j fazem, com o que est esclerosado e desgastado, cuidemos de gua e de Gente de um jeito diferente, no qual sejam claros, explcitos e impactantes os avanos em Evoluo, Inovao, Transformao e construo de uma nova ordem ambiental, social e econmica. Segundo ponto Nenhum resultado ser efetivamente inovador, transformador e significativo no processo de evoluo e construo de uma nova ordem se no tiver Autogesto e Auto-sustentabilidade no mais alto grau que se conseguir alcanar (veja no Captulo VIII o conceito de autogesto e auto-sustentabilidade utilizado neste livro). Terceiro ponto Este ponto cuida do que to essencial em bons resultados na gesto cidad de guas e na gesto de projetos sociais de resultados transformadores como so essenciais a gua e o Oxignio para o corpo humano: sentido da vida, transcendentalidade, civismo, cidadania, humanismo, virtudes e valores permanentes da Humanidade, espiritualidade e resultados como compromisso tico. O pressuposto que a emoo move. E aqui, neste terceiro ponto estratgico de gesto, tudo emoo, sentimento, abstrao, intangibilidade. Vale destacar uma obviedade comumente negligenciada: os principais atos do Ser Humano so praticados por Amor ou por desAmor. Da a diferena entre cuidar das guas pela grandeza do Amor ou pela obrigao de um emprego, pela convenincia de um cargo ou pela responsabilidade de uma representao. Dificilmente darei grandeza s respostas s questes Onde quero chegar? e o que quero alcanar? se no vivo em funo do por que chegar? Se no priorizo, valorizo e engrandeo o por qu? antes do como? como? antes do o que?, do onde, do quando e do quem , quase inevitvel eu perder de vista o sentido da vida e a eterna, saudvel e mobilizadora dvida sobre de onde vim, onde estou e pra onde vou? ou quem eu era, quem eu sou e quem eu serei? E, sem o tempero filosfico destas indagaes, com nfase no por qu?, passo a ser mais um nufrago nas ondas da burocracia, da competio, das vaidades, dos cimes, das exibies e da mesmice.

Quarto ponto A mesma relevncia do terceiro ponto estratgico ao tratar da EMOO QUE MOVE, tem o quarto ponto ao cuidar da RAZO QUE ORGANIZA. E os dois so praticamente indissociveis, porque um motor convencional de um veculo tambm convencional no consegue mover o veculo sem combustvel e nem o combustvel o move sem motor. o que ocorre com Emoo e Razo: os terroristas que derrubaram as torres do World Trade Center no teriam chegado ao que chegaram sem a racionalidade dos treinamentos, das falsificaes de identidades, dos planejamentos de detalhes e das simulaes operacionais, mas tambm teriam desistido dos seus compromissos racionais a qualquer momento que lhes faltasse a emoo de colocar suas vidas e milhares de outras vidas a servio de uma misso, por Amor e por desAmor.A emoo ensinou o homem a pensar.Luc de Vaudenargues

Este livro no foi escrito com a inteno de "fazer a cabea" de ningum e, menos ainda, de "chover no molhado" em conceitos e informaes convencionalmente vistos em educao ambiental. Para isto existem bons especialistas e boas obras especializadas. Ele foi escrito com o propsito de prestar um servio de "empowerment" (fortalecimento, empoderamento, energizao) a quem esteja querendo ser um novo ator e um novo autor, num jeito diferente de ver, sentir e cuidar da gesto cidad de guas. bem provvel que ele mais sirva em duas situaes extremas: a quem esteja desconfortvel por achar que no participa de aes ambientalistas como deveria participar, ou a quem participa muito e est incomodado por no ver resultados proporcionais ao seu esforo e aos recursos empenhados. Uma das principais intenes deste livro esta: ponderar aos que se consideram lderes, experientes, especialistas, etc., que experimentem deixar de dizer o que fazem e acontecem, que experimentem deixar de cobrar para aumentar o sentimento de culpa dos outros, que experimentem deixar de ser heris e sofredores e experimentem passar a ter a nobre misso de serem articuladores e animadores de novos atores que entrem em cena dizendo Isto faz sentido, Isto EU POSSO fazer, Isto eu quero fazer , Isto EU VOU fazer. Basicamente, no um texto para aumentar sentimentos de culpa, para desassossegar com ameaas, para repetir que voc tambm responsvel. O ttulo de capa deste livro, Gente cuidando das guas "meia dzia de toques e uma dzia de idias para um jeito diferente de ver, sentir e cuidar de gua" quer dizer, como nas prosas do interior de Minas Gerais, que "meia dzia" uma medida para expressar "uns poucos", "alguns", "um punhadinho". J "uma dzia" expressa um modo de falar "uma boa quantidade", "um conjunto de", "uma quantidade razovel", "um punhado". E "toques" e "idias" no querem dizer regras, concluses e nem mesmo sugestes, porque aqui no se trata de receiturio tipo "Dez passos para...", "Declogo do ...", "Dez razes para...", "Dez regras de ouro para..." Em palavras mais cruas, este livro pouco vai servir a quem esteja satisfeito consigo, com suas idias e com suas realizaes na gesto de guas, achando que s no est melhor por falta de dinheiro, de poder institucional e de mais leis, decretos, portarias e instrues normativas. Em compensao, deve servir dona de casa que nunca foi devidamente considerada na "hierarquia" ambientalista, deve servir a cidados que at hoje no passaram de coadjuvantes em projetos apregoados como democrticos e tambm deve servir a angustiados mobilizadores sociais procura de bases conceituais e referncias metodolgicas que assegurem mais e melhores resultados no cuidado com as guas.O mundo no vai superar sua crise atual usando o mesmo pensamento que criou essa situao.Albert Einstein

Parte I I

gua, Amor, Deus, Homem, Terra, Vida

Como cuidar bem da gua sem cuidar bem do Planeta Terra? Como cuidar bem do Planeta Terra sem cuidar bem do Homem? Como cuidar bem do Homem sem cuidar bem de mim? Como cuidar bem de mim sem um sentido para a minha vida? Como cuidar do Sentido da Vida sem transcender a mim, ao Homem, gua e ao Planeta Terra? Como cuidar bem de transcendncia sem cuidar bem do processo de Evoluo que me possibilite cuidar de mim, da gua, da Terra, do Homem e da essencialidade da Vida?

Captulo IIHumanizar o HomemAo longo deste sculo, vm ocorrendo mudanas sociais, polticas e tecnolgicas sem precedentes. Mudanas mais profundas esto nossa frente. Para tomarmos as decises que nos sero exigidas, devemos compreender a natureza da prpria mudana - suas causas e seus efeitos -, os riscos e possibilidades que ela traz. urgente e vital saber como criar um futuro mais desejvel e mais humano.Instituto Smithsoniano

The Phenomenon of Change

De onde vim, para onde vou? A falta de resposta a esta pergunta leva o Homem ao paradoxo de, ao mesmo tempo, querer a resposta e negar a validade da pergunta. E a se manifesta o paradoxo dos paradoxos: o Homem se desumanizando na prtica de ser Homem. Faltando o projeto arquitetnico da sua prpria Razo de Ser, pela indefinio de quem ele quer ser, deve ser, pode ser ou consegue ser, o Homem costuma partir para a engenharia do viver como um Animal que parece s ter uma certeza: a negao do Homem como animal Homem. Ento, com indesejvel freqncia, ele se alimenta como uma hiena, marca seu espao como um leo, tenta se proteger como um cgado, repete outros como papagaio, traioeiro como escorpio, esconde-se da realidade como avestruz, ameaa como cascavel, aproveita-se da fraqueza de outros como abutre e acaba passando a vida como um pato que na gua no consegue nadar como peixe, no ar no consegue voar como pssaro e no solo no consegue correr nem como galinha. E, nessa desastrada engenharia do viver, mais marcante ainda no Homem o seu instinto canibal e autofgico: certamente, entre todos os animais, o Homem o que mais agride e elimina os elementos de sua prpria espcie, fisicamente (matando), economicamente (dominando) e emocionalmente (excluindo, rejeitando). A melhor das hipteses, para alguns homens parecer um terrqueo humano ao cuidar da ararinha-azul, da baleia branca, do mico-leo-dourado, do cozinho de estimao, de seu cavalo marchador, de sua vaca leiteira ou do que nem vida tem: drogas, computador, telefone, conta bancria, poder institucional, etc., etc. E Homem que no cuida bem da Humanizao dele e de sua espcie vai cuidar bem de gua? No toa que os Homens utilitaristas, de olhos dominadores, de tentculos escravizadores e de convices materialistas, que reduzem seus semelhantes ao plano econmico de Recursos Humanos, so os mesmos que tratam a gua como Recursos Hdricos, como instrumento de Poder, como valor econmico, como insumo de produo, e no como Ser. Por isso, ter Homens Humanos fator de sucesso quando se quer um jeito diferente de ver, sentir e cuidar de uma boa gesto cidad de guas. Da a necessidade de busca de transio de uma cultura tecnicista, utilitarista, para uma cultura humanista, naturalista.A vida cheia e transbordante do novo. Mas necessrio esvaziar o velho para dar espao entrada do novo.Eileen Caddy Footprints on the Path

Captulo IIITranscender ao ideal para engrandecer o realSomos os criadores da nossa prpria vida. A nossa vida o fruto de tudo o que fazemos."Joseph Campbell The Power of Myth

Leonardo Boff disse que transcendncia talvez seja o desafio mais escondido do ser humano, quando ele se recusa a aceitar a realidade na qual est mergulhado, porque se sente maior do que tudo que o cerca. Com seu pensamento, ele habita as estrelas e rompe todos os espaos. Essa capacidade o que ns chamamos de transcendncia, isto , transcende, rompe, vai alm daquilo

que dado. Numa palavra, o ser humano um projeto infinito. Ningum segura os pensamentos, ningum amarra as emoes. Elas podem nos levar longe no universo. Rompemos tudo, ningum nos aprisiona. Mesmo os escravos mantidos nos calabouos so livres nas emoes, porque sua essncia est na liberdade. Transcender dar alma ao sentido da vida. Quase sempre, s transcendendo o cego v, s transcendendo a mediocridade d lugar grandeza, s transcendendo a mesmice cede espao mudana e s transcendendo o mundo restrito das certezas se abre para ser oxigenado no infinito das possibilidades. Foi isso que o psicoterapeuta Vitor Frankl registrou nos campos de concentrao de Auschwitz e Dachau. Ele relata que prisioneiros famlicos, com a pele nos ossos, se levantavam cambaleantes e se jogavam em cercas eletrificadas para morrerem eletrocutados, procurando o fim de seu sofrimento. Na mesma situao de penria, de humilhao e de indignidade, outros prisioneiros faziam o contrrio: esperavam com altivez a sua hora de serem levados ao forno crematrio e, quando iam, reuniam suas reservas finais de energia para cantar canes de resistncia, de Amor, de louvor, de transcendncia. tambm um pouco do que disse Fernando Pessoa, ao versejar que "tudo vale a pena se a alma no pequena". Essa transcendncia que d grandeza e alma ao sentido de vida do Homem um toque de Deus, um sopro de mistrio e uma carcia do Criador. A diferena entre fazer pelas razes dos homens (com minsculo 'h' de hipoatrofiado) e fazer pelas razes do Homem (com maisculo 'H' de Honra) a diferena entre consagrar o jeito ao que transcende ou reduzir o jeito ao que no engrandece. Exemplos: um homem na mesmice de dirigir um nibus ou um Homem que consagra seu trabalho de motorista ao nobre objetivo de facilitar o ir e vir das pessoas; um homem que professor no ensino de conhecimentos convencionais ou um Homem que professor para antecipar a viso de futuro, com Paz, Harmonia, Felicidade; um homem que ensina profisso de pobre para pobre, a pretexto de necessidades imediatas ou um Homem que identifica talentos e realiza potencialidades em comunidades de baixa renda e baixa escolaridade; um pedreiro que trabalha na construo de uma parede como uma obra qualquer ou um pedreiro que faz a mesma parede com a percepo e o prazer de estar erguendo uma catedral. Na transcendncia ningum faz s por si e nem faz por outras pessoas. Eu transcendo necessariamente quem eu sou na evoluo ao que desejo ser. E o meu processo de evoluo ser to mais continuado quanto mais for um constante ritual de consagrao a um mundo melhor. Esta viso de transcendncia nos cuidados do Homem com o Planeta Terra e com a gua uma esperana de um novo tempo de respeito Vida.

Venham para a beira, disse ele. Eles disseram: temos medo. Venham para a beira, disse ele. Eles foram. Eles os empurrou... e eles voaram.Guillaume Apollinaire

Captulo IVCuidar da Terra ou cuidar de mim?Ns, seres humanos, podemos ser o sat da Terra, como podemos ser seu anjo de guarda bom.Leonardo Boff

Voc j notou que ao nos referirmos aos planetas do Sistema Solar (Marte, Vnus, Terra, Urano, Jpiter, Mercrio, Saturno, Netuno e Pluto) ns, os terrqueos, tratamos o nosso como feminino (dizemos a Terra e no o Terra)? Inconscientemente, o consideramos nossa me e nossa morada, que tambm so femininas. Na verdade, no apenas uma questo de considerarmos ou no: o nosso corpo efetivamente uma nfima parte deste Planeta que se constitui, como o nosso corpo, de slidos, lquidos e gases. Da o gravssimo equvoco de quase todos os terrqueos que no prestam ateno nisso, quando a realidade absoluta e concreta que todos ns no apenas estamos na Terra, ns somos da Terra, ou melhor, ns tambm somos a Terra. Segundo Marcelo Barros, em seu livro "O Esprito vem pelas guas", ... a concepo da Terra como um ser vivo com propriedades divinas vem do mundo antigo e se concretizou no mito grego de Gaia, a deusa terra. H alguns anos, o cientista ingls James Lovelock lanou a tese de que esse mito tem fundamentos cientficos. Essa pesquisa foi retomada e completada pro William Golding. Assim se chegou a "hiptese Gaia". Os cientistas descobriram que a biosfera da terra, junto com a atmosfera, os oceanos, as gua dos rios e lagos, enfim, tudo o que constitui o sistema de vida na Terra, se revela como um nico e complexo sistema, uma espcie de "organismo", capaz de conservar o planeta nas condies favorveis vida e a uma vida garantida pela assuno da energia solar. O sistema terra dispe de um eficiente sistema de segurana que o protege de associaes genticas danosas vida. Dispe de uma inteligncia superior e uma memria acumulada no curso de milhes de anos. Hoje se fala numa "sabedoria do corpo" (body wisdom)... Creio que essa hiptese Gaia pode contribuir para nossa forma de conviver com a gua. Oferece uma base para a "espiritualidade ecolgica": a convico de pertencermos orgnica e espiritualmente terra e gua, como a todo o seu contexto vital... Crer nessa "pertena" pode nos ajudar a no nos comportarmos como donos (as) da terra, do crrego que passa atrs de casa e da caixa d'gua que fornece gua cozinha e ao banheiro. Somos participantes e elementos integrante do universo." Segundo Fritjof Capra, a ecologia profunda centraliza-se em valores holsticos e, mais propriamente, ecocntricas (centralizados na Terra como um sistema vivo, Gaia). Nesta acepo, todos os seres vivos so membros de comunidades ecolgicas ligadas umas s outras numa rede de interdependncias, formando uma rede de vida dinmica e auto-consistente. Alis, com estas caractersticas, a prpria rede parece ser um organismo. Neste sentido, o homem no melhor ou pior que qualquer outra espcie, mas um componente fundamental desta rede, criado por ela, mantido por ela, influenciado por ela e tendo o poder de influenci-la (tanto positiva quanto negativamente) tanto quanto influenciado por ela. Alis, somos meros ndulos da rede da vida, juntamente com todas as outras espcies vivas, tendo a nica diferena de sermos complexamente racionais, o que nos faz quase sempre nos identificarmos apenas com esta qualidade, esquecendonos de que o organismo, comum todo, possui uma racionalidade ainda mais sbia que a racionalidade intelectual. ESSA DISTORO UMA DAS RAZES QUE LEVAM TANTA GENTE AO NO MENOS EQUIVOCADO CONCEITO DE SALVAR O PLANETA TERRA, COMO SE, NESTE CASO, COUBESSEM O NS E ELE. PIOR AINDA: ALM DE NEGAR A EVIDNCIA DE QUE SOMOS ELE OU PELO MENOS A CLAREZA DE QUE SOMOS DELE, AINDA NOS POSICIONAMOS COMO SUPERIORES A ELE, AO NOS PROCLAMARMOS SALVADORES DELE. Tambm por isso que tanta gente comete o engano de dizer jogar fora ao tirar coisas de uma moradia ou de um veculo de transporte para jogar dentro de algum espao (rio, mar, rua, praa, lote vago, pasto ou lavoura), que mais natural e original da Terra do que uma casa ou um carro, que so artificiais no Planeta.

So observaes assim que apontam para uma hoje dramtica e amanh promissora circunstncia: cada um de ns, terrqueos, vai melhorando seus cuidados com o Planeta Terra quanto mais tiver a humildade e sabedoria de se colocar ativamente como parte de um sistema que no corre riscos, porque apenas se transmuta, colocando em risco, sim, o frgil Homem ao provocar tantas mutaes. Se pensarmos, por exemplo, numa lata velha que jogada fora acabe no fundo do leito de um ribeiro, o que isso representa para o Planeta Terra, para a gua e para o Homem? E se o lixo for um prego, um pra-choque de caminho ou qualquer outro objeto fabricado a partir de ferro, alumnio ou outra matria-prima mineral? Como na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, segundo Lavoisier, o que deve acontecer para o Planeta Terra que estes materiais um dia, ainda que em dcadas ou sculos ou milnios depois, se transformaro. Ento, se o lixo polui e atrapalha o curso da gua, agrava as condies de assoreamento do leito, contribui para as enchentes, em forma de excedentes do lquido na calha do ribeiro, QUEM PERDE, DE IMEDIATO, SO O HOMEM E OUTROS SERES VIVOS DIRETAMENTE AFETADOS, NO O PLANETA TERRA E NEM A GUA, EM SI. Cientistas dizem que as primeiras vidas no Planeta Terra (a vida nele, no ele) comearam h mais de 3.800.000.000 (trs bilhes e oitocentos milhes) de anos. E elas no se extinguiram todas (como se extinguiram os dinossauros) nem quando o Planeta sofreu poucos, mas fortssimos choques de asterides, cometas e outros corpos do sistema planetrio. Num desses choques, o que chamamos de Continente Africano separou-se do que consideramos ser Amrica do Sul. Em outro choque, o que hoje chamamos de ndia saiu de perto de onde atualmente a Austrlia e se chocou com a sia, formando, pela coliso, o Himalaia, com o Monte Everest e sua cadeia de nove dos mais elevados picos do mundo."A civilizao existe por consentimento geolgico, sujeito a mudana sem aviso prvio.Will Durand

Enfim, ns passaremos (eu passarei, voc passar, ns passaremos), como tantos passaram, e a Terra continuar reciclando tudo, incluindo eu, voc, ns. Antes que um acomodado pergunte: "Ento, no h o que fazer?", antes que um desanimado afirme "Ento, eu no preciso fazer" ou antes que um fatalista se comporte passivamente apenas como material reciclvel, eu grito junto com outros e espero que o eco de nosso grito seja referncia para um belo espetculo de som da Vida: "EU SOU ENERGIA, EU SOU VIDA, EU SOU MILHES DE MOLCULAS DE GUA, SOU SUBSTNCIAS DA TERRA, EU SOU PRESENA DO HOMEM, EU SOU ESSNCIA DO CRIADOR!" A enorme diferena entre cuidar da Terra para "salv-la" ou cuidar da Terra pelo Amor Vida que o cuidado pelo Amor Vida um cuidado transcendente, consistente, coerente, conseqente, puro, essencial, permanente.Estamos todos neste planeta, por assim dizer, como turistas. Nenhum de ns pode morar aqui para sempre. O maior tempo que podemos ficar so aproximadamente cem anos. Sendo assim, enquanto estamos aqui, deveramos procurar ter um bom corao e fazer de nossas vidas algo de positivo e til. Quer vivamos poucos anos ou um sculo inteiro, seria lamentvel e triste passar este tempo agravando os problemas que afligem as outras pessoas, os animais e o ambiente.Dalai-Lama

Captulo VA gua no precisa de ns. Ns que precisamos delaA exploso de um fsforo to maravilhosa quanto o funcionamento de um crebro; a unio de dois tomos de hidrognio e um de oxignio numa molcula de gua to maravilhosa quanto o crescimento de uma criana. A natureza no classifica suas obras em ordem de mrito; para ela, cada coisa to fcil quanto as outras: ela pe toda a sua ateno em tudo o que faz... [ela] vive atravs de toda vida, se estende por toda extenso, se espalha individida, trabalha sem se esgotar.Stephen Paget

Uma obviedade pouco considerada: quem est mais tempo no Planeta Terra, o leitor deste texto ou a gua? E qual dos dois vai ficar mais tempo na sua configurao fsica e qumica atual? A gua no s est na Terra antes de ns como vai continuar depois de ns: nosso corpo nem teria a forma que tem sem ela, j que ela constitui cerca de 70% do corpo humano e de 50% a 90% de quase todas as frutas, vegetais e outros alimentos consumidos por ns todos os dias. Agora, prestemos ateno nesta obviedade que, geralmente, fingimos no saber, como se fosse possvel escond-la de ns mesmos: A GUA NO PRECISA QUE EU A SALVE. EU QUE ESTOU AMEAADO. Ento, eu que trate de cuidar da gua com muito empenho, com muita urgncia, com muito respeito s vidas que ela abriga e s vidas dos seres que asseguram a presena dela prxima a mim. O INTERESSE MEU. EU QUE PRECISO DE GUA PARA VIVER. A GUA NO PRECISA DE MIM. A necessidade vital da gua para mim e para todo ser vivo, todos ns sabemos, at por instinto de sobrevivncia, independente de nossa escolaridade, de nossos conhecimentos de qumica, de fsica, de cincias biolgicas. Agora de outro ngulo, vejamos como a gua livre, leve e solta, comigo ou sem mim, conosco ou sem ns. Comecemos pelo que dizem doutores nesta matria: 1) a menor poro de gua uma molcula de H2O . 2) H2O uma molcula formada por dois tomos de hidrognio ligados a um tomo de oxignio. 3) Uma gota d`gua contm cerca de 3.000.000.000.000.000.000.000 de molculas de H2O . 4) Uma mesma molcula muda seu estado fsico, quando, por exemplo, ela sozinha ou toda uma gota em estado lquido se evapora (como gs) ou se solidifica como gelo. E assim, esta mesma molcula tambm muda sua localizao fsica, s vezes ficando num rio, s vezes ficando na atmosfera, s vezes ficando debaixo da terra, numa geleira ou num oceano, ou num animal ou num vegetal. 5) Segundo Art Sussman, em seu Guia para o planeta Terra, de uma perspectiva global de longo prazo, vemos que as mesmas molculas de gua so usadas indefinidamente. A hidrosfera, o sistema de gua do planeta Terra, um sistema fechado. Nenhuma gua nova entra na hidrosfera. Nenhuma gua usada sai da hidrosfera. A mesma gua passa de um reservatrio a outro, circulando continuamente, e sugerindo o nome que damos a este fenmeno - Ciclo da gua. RESERVATRIOS DE GUA DA TERRA VOLUME EM

RESERVATRIO Oceano Calotas polares/geleiras gua subterrnea Lagos Solos Atmosfera Rios Biosfera TOTAL

% DO TOTAL 97,25% 2,05% 0,68% 0,01% 0,005% 0,001% 0,0001% 0,00004% 100%

QUILMETROS CBICOS 1.370.000.000 29.000.000 9.500.000 125.000 65.000 13.000 1.700 600 1.408.700.000

Para exemplificar o pargrafo anterior, ilustrando o Ciclo da gua, o Dr. Art explica o vaivm das molculas de H2O, s que em medidas de unidades: No caso do oceano, 434 unidades (cada unidade igual a 1.000 quilmetros cbicos de gua) saem dele anualmente, atravs da evaporao. Entretanto, 398 dessas unidades retornam diretamente a ele como precipitao (chuva). As 36 unidades restantes se dispersam e caem sobre o solo, principalmente como chuva ou neve. Se estas no voltassem ao oceano, ele aos poucos perderia gua. Mas no isso o que acontece. No decorrer de um ano, 36 unidades de gua escoam da terra para o mar. Assim, exatamente a mesma quantidade de gua que sai do oceano volta a ele, o que deixa seu volume total inalterado. A quantidade de gua na atmosfera tambm, permanece constante porque o volume que entra igual ao volume que sai.6)

7) Deixando ao leitor a provocao de imaginar as molculas das guas que banharam Clepatra, ou as que Joo Batista usou para batizar Jesus, ou as que compuseram o sangue contido num pernilongo, o dr. Art Sussman tambm fala do Ciclo das guas com uma didtica simples e bem-humorada: Outra maneira de entender o ciclo da gua: pense num dos nossos ancestrais que viveram na frica um milho de anos atrs; ou num dinossauro que viveu h 70 milhes de anos; ou, ainda, imagine um bfalo que vagava no meio-oeste americano milhes de anos antes da chegada de seres humanos. Seja o que for que voc resolva levar em considerao, esse organismo bebeu gua durante toda a sua vida. Essa gua estava presente em cada gole, cada gro, peixe ou carne que ele consumia. As molculas de gua se tornaram parte do corpo desse organismo e dele voltaram para a Terra como sangue, suor, urina e vapor dgua exalado. Mas...encha um copo com gua. Esse copo que voc segura nas mos hoje contm mais de dez milhes de molculas de gua que um dia passaram pelo corpo do bfalo, mais de dez milhes de molculas de gua que percorreram o corpo do dinossauro e mais de dez milhes de molculas de gua que estiveram em contato com os nossos ancestrais africanos! A gua que ns bebemos nos une estreitamente aos seres vivos que habitaram o planeta antes de ns, aos que nele vivem atualmente e aos que estaro aqui no futuro". Ento, por estas palavras do dr. Art Sussman e pelos conhecimentos disponveis sobre este tema, A GUA NO VAI ACABAR NO PLANETA TERRA. Repetindo: A GUA DO PLANETA TERRA NO EST DIMINUINDO E NO VAI ACABAR. Numa analogia bem simples, est acontecendo com a gua ao nosso alcance o que costuma acontecer entre ns e um cachorro ou outro animal: o que ns maltratamos, acaba fugindo de ns, ficando longe de ns, nos evitando. Assim, A GUA DO PLANETA TERRA NO EST DIMINUINDO NEM UMA MOLCULA E NEM VAI DIMINUIR NO RESERVATRIO TOTAL DOS OCEANOS, DAS GELEIRAS, DOS RIOS, DOS SUBSOLOS E DA ATMOSFERA: ela s est ficando mais longe

dos que no cuidam de Nascentes, de guas de chuvas e de reas de recargas. Ela s foge de quem no zela por sua qualidade, como um cachorro corre de quem o maltrata. Da ser crescente a quantidade de pessoas que evoluem na gesto cidad de guas , sabendo que devemos cuidar bem delas por ns mesmos, por nossas razes de fraternidade (as guas so criaturas do nosso reino espiritual, da nossa irmandade), por nossas razes de civilidade (afinal, somos seres sociais, em coletividades), por nossas razes de sobrevivncia (sem ela no temos negcios, no temos lucros, no temos servios, no temos Poder, no temos vidas). Essas razes so verdadeiras, so universais, so permanentes; so to minhas quanto suas e to nossas quanto de todos os seres vivos do Planeta Terra. E servem s pessoas espiritualizadas como servem s materialistas, tanto quanto servem aos crdulos e aos cticos ou aos doutores e aos de baixa escolaridade. E a natureza dessas razes, em sua essncia, implicita e intrinsecamente, caracteriza-se como natureza de libertao, de "empowerment", de fortalecimento, de empoderamento, de energizao. Se cuido das guas por essas razes, cuido porque EU POSSO CUIDAR, cuido porque EU QUERO CUIDAR. Cuido por minhas razes, por uma tica existencial, e no por razes dos outros, por convenincias ou por obrigaes que me so impostas, explicita ou subliminarmente, em forma de campanhas terroristas (o fim da gua no Planeta Terra), de "marquetagens" manipuladoras ("salvar" os rios e no ns mesmos), de sentimentos de culpa (assumir responsabilidade ao invs de cuidar por oportunidade). Sintetizando, em destaque, com nfase: CUIDAR DA GUA, SIM; MAS CUIDAR COM A LEVEZA, A GENEROSIDADE E A EMPATIA QUE UMA PESSOA EVOLUDA DEDICA AOS SERES VIVOS QUE ELA MAIS VALORIZA. Em nossa cultura ainda no h espao confortvel para se admitir naturalmente que "a GUA POSSUI TRS CORPOS: O FSICO, O EMOCIONAL E O MENTAL". Quem diz e prova isto no um leigo acobertado por sua ignorncia e nem um esotrico alando em sua fuga ao convencional o cientista Jean Pierre Garel, bilogo molecular, diretor de pesquisas honorrio do Centro Nacional de Pesquisas Cientficas (CNRAS) de Clermont Ferrand, na Frana. Ele costuma ser didtico e acessvel ao falar de seus estudos e de suas concluses sobre o tema "A gua como Vetor de Informao". No incio da dcada de 1990, Garel recebeu especial ateno de acadmicos de todo o mundo por estas concluses: "A gua se comporta como um meio de comunicao supramolecular, capaz de captar informaes, armazen-las e restitu-las, como um emissor-receptor. Alm do mais, este comportamento de conjunto sintonizado como o de um sistema no linear ou global onde cada molcula de cada casulo informada do estado do conjunto de casulos. Os fsicos falam de um efeito laser ou de coerncia eletrodinmica. Deixemo-los com seus modelos e retenhamos isto: de acordo com a nossa imagem biolgica de um organismo evoludo, esta dimenso da rede ressonante constituir 'o corpo sensvel ou emocional' da gua. Ele anlogo ao nosso sistema nervoso. Por mais espantoso que isso possa parecer, existe um terceiro nvel de comunicao atravs da gua. Exames clnicos e teraputicos realizados por numerosos especialistas, utilizando o pulso do dr. Nogler de Lyon mais conhecido como reflexo aurculo cardaco (RAC) corroborados por experincias biomdicas utilizando aparelhos alemes tipo Mora ou Veja, demonstram a existncia de um sinal ou de uma transferncia de informaes altamente especfica induzida por uma soluo aquosa, a curta distncia (algumas dezenas de centmetros)". Na mesma linha de observao, ainda oportuno considerar as seguintes observaes de Jean Pierre Garel:

"A gua capaz de se associar a si mesma, mas tambm a qualquer tipo de composto, de carga positiva, negativa ou neutra. No estado slido, como gelo, ela se condensa sobre si mesma para constituir conjuntos slidos altamente ordenados. Por outro lado, em estado gasoso ou de vapor ela completamente dissociada: neste estado, a frmula H2O tem um sentido. Em estado lquido, ela infinitamente mais complexa. Encontramos flocos de neve na gua, cadeias lineares ou poligonais, mais curtas medida que a temperatura mais elevada. Esta capacidade de formar conjuntos supramoleculares altamente variados em tamanho e forma se baseia numa particular forma de ligao entre a flecha e a cpula: a ligao fraca ou ponte de Hidrognio. Ela se funde a cerca de 70 graus, como as cadeias do DNA". Para facilitar o entendimento a leigos e para possibilitar comprovao a cticos sobre "A gua como Vetor de Informao", Jean Pierre Garel prope um exerccio de fotos de cristais de gua em situaes ambientais diversas, registrando nas fotos formas simtricas, "bonitas" e "harmnicas" quando a gua fotografada est em ambiente harmnico e em condies harmnicas, e registrando formas "desordenadas" quando a gua est submetida a condies de estresse, de muito barulho, de desordenao, de poluio. A propsito, Garel faz a seguinte afirmao sobre a gua como um bioindicador de impactos ambientais e estresse: A gua de torneira exposta por alguns minutos a uma tela de TV se torna txica quando observada por uma bateria de mtodos diferentes, como a sobrevivncia de flores cortadas. Ressonncia magntica nuclear (istopo 170) mostra a desordem da conformao supermacromolecular de casulos ou aglomerados e redes hdricas. Ligaes de hidrognio so parcialmente quebradas. Organismos vivos se recusam a absorver esta gua desestruturada e no biocompatvel, mesmo quando a sua composio qumica permanece a mesma. Alm disso, esta gua modificada por irradiao aparece numa base clnica pronta para induzir estresse neurovegetativo. Ela pode ser balanceada pelo uso de um barro especificamente modificado ou por cermica. Estes materiais so capazes de reorganizar a estrutura super macromolecular da gua e faz-la biocompatvel. Ela pode vantajosamente ser utilizada para neutralizar o estresse causado pela tela de TV, melhorar a resistncia de plantaes e de animais, adocicar guas, aumentar a idade de vinhos, melhorar o gosto de alimentos. gua estruturada = gua saudvel. Outra forma ainda mais simples que Jean Pierre Garel encontrou para provar que "a gua est indissoluvelmente associada vida" e que " sem gua no h vida biolgica", o teste da salsinha, um exerccio que qualquer pessoa pode fazer em casa ou no seu trabalho. Para fazer o teste da salsinha, pegue dois copos iguais e encha-os de gua da mesma origem, na mesma medida e na mesma hora, de maneira que as condies sejam iguais (melhor que a gua seja natural e pura, sem tratamento qumico e com um mnimo de tempo de envazamento). Paralelamente, pegue dois ramos de salsinha, de um mesmo p e em condies semelhantes, e coloque-os cada um em um dos copos cheios dgua. Imediatamente depois disso, leve um dos copos para um ambiente prximo ao natural de uma fonte dgua, de uma nascente (um jardim, um canteiro ou pelo menos um banheiro que seja limpo, arejado, tranqilo) e leve o outro para um local de rudos e de ondas eletromagnticas, perto de equipamentos de TV, de computao e de sons que fiquem normalmente ligados. Entre vinte e quatro e quarenta e oito horas depois, veja o que acontece com um ramo de salsinha e com outro: o que est na gua preservada se nutre dela e vive muito mais do que o outro que adoece e morre com a doena e "morte da gua estressada. Outros trabalhos tm sido realizados nesta linha de constatar que a gua um ser semelhante ao Homem, s plantas e aos animais. A seguir, foram selecionados alguns deles, para exemplificar melhor o que estamos dizendo. Uma pesquisa sobre como as palavras, sentimentos, pensamentos e energias vibracionais humanas afetam a estrutura molecular da gua do japons Masaru Emoto, 59 anos. Masaru Emoto, nasceu no Japo, na cidade de Yokohama, em julho de 1943. Ele formou-se na Universidade Municipal de Yokohama, no departamento de Cincias Humanas, com nfase em Relaes Internacionais. Em 1986 ele abriu a IHM Corporation em Tokyo. Em outubro de 1992,

recebeu a certificao da Universidade Aberta Internacional como doutor em Medicina Alternativa. Apresentado ao conceito de microaglomerados de gua na Tecnologia de Anlise de Ressonncia Magntica dos Estados Unidos, ele comeou a busca para descobrir o mistrio da gua. Ele se comprometeu a fazer pesquisas extensivas sobre gua pelo Planeta no tanto como um cientista, mas voltado perspectiva de um pensador original. Durante suas pesquisas, ele descobriu que pela forma de cristal congelado que a gua nos mostra a sua verdadeira natureza, avanando seus estudos nos parmetros considerados por Jean Pierre Garel. .Chefe representativo do International Hado Fellowship, ele criou a Organizao WISE Crystal em Zurique, na Sua (Instituto Mundial de Energia Sutil) e divide o seu tempo entre o Japo e um circuito de conferncias pelo mundo. Em seu livro A Mensagem da gua, ele revela um ensaio fotogrfico de beleza mpar. Emoto descobriu diferenas fascinantes nas estruturas cristalinas das mais diferentes fontes de gua ao redor do Planeta. impressionante como sons, smbolos arquetpicos, imagens vivas, a msica e a natureza provocam uma intensa modificao na estrutura molecular da gua, criando formas exticas, belas e estranhas. A Nascente de gua pura que jorra da montanha mostra maravilhosos desenhos geomtricos em padres cristalinos. guas poludas e txicas de reas industriais e povoadas, guas estagnadas das tubulaes e represadas mostram estruturas cristalinas definitivamente distorcidas e formadas aleatoriamente. Msicas clssicas emitem vibraes que cristalizam formas magnficas, ao passo que a msica heavy metal produz formas medonhas.

Entrevista com Masaru EmotoEntrevistador: Reiko Myamoto Dewey

Mais mensagens na guaPergunta: Ns lemos o seu livro A Mensagem da gua e o apresentamos no nosso website (veja Cristais de gua Conscientes: o poder da orao se tornou visvel). Este tem sido o nosso artigo mais popular, com a sua leitura crescendo toda semana, e suscitou muitas questes. Voc mencionou no seu livro como escrevia palavras em um pedao de papel e as colava em uma garrafa e via como a gua reagia a elas, observando que tipos de cristais eram formados pelas palavras. Da sua pesquisa, voc pde discernir se a reao da gua veio da vibrao das palavras que foram coladas nas garrafas ou se a inteno da pessoa que estava colando as palavras na garrafa influenciou este experimento de alguma forma? Dr. Emoto: Esta uma das reas mais difceis de entender. Porm, na continuao desses experimentos, chegamos concluso de que a gua que est reagindo s palavras. Na nossa viagem Europa, por exemplo, ns tentamos usar as palavras "obrigado" e "voc tolo" em alemo. As pessoas da nossa equipe que tiraram as fotografias dos cristais de gua no conheciam a expresso em alemo para "voc tolo" e mesmo assim ns obtivemos exatamente o mesmo tipo de resultado nas diferentes formaes de cristal baseado nas palavras usadas. Pergunta: Voc descobriu se a distncia fez alguma diferena quando as pessoas oraram para a gua? Por exemplo, se as pessoas no Japo fossem orar para a gua na Rssia, isso seria diferente das pessoas rezando para a gua que est bem diante delas?

Dr. Emoto: Ns s experimentamos isso uma vez para o livro. Mas, nesse experimento, a distncia no pareceu importar. A inteno e as oraes das pessoas continuaram influenciando a gua. Ns ainda no tentamos mais experimentos de longa distncia. Porm, imagino que a distncia no faria muita diferena. O que faria a diferena a pureza da inteno da pessoa que est fazendo a orao. Quanto maior for a pureza da inteno, menor ser a diferena que far a distncia. Pergunta: Voc percebeu alguma diferena entre uma pessoa orando para a gua contra um grupo inteiro orando para a gua? Dr. Emoto: Desde que a gua reflete a energia composta do que est sendo mandado para ela, a estrutura cristalina reflete as vibraes compostas do grupo. Ento, uma pessoa rezando reflete a energia da inteno daquela pessoa. Em termos do poder que o efeito pode ter, se voc tiver uma pessoa orando com um senso profundo de clareza e pureza, a estrutura cristalina ser clara e pura. E mesmo se voc tiver um grande grupo de pessoas, se a inteno deles, como um grupo, no coesa, isso resulta em uma estrutura de gua incoesa. Porm, se todos esto unidos, juntos, voc encontrar um harmnico e bonito cristal como um criado por uma orao de uma pessoa com grande pureza. Em um de nossos experimentos, tnhamos um pouco de gua em uma mesa e 17 participantes, todos em p, em um crculo em volta da mesa, segurando as mos. Ento, cada um dos participantes disse uma palavra bonita de sua escolha para a gua. Palavras como unidade, Amor e amizade. Tiramos fotos antes e depois e pudemos obter algumas bonitas estruturas de cristais como resultado. Pergunta: A gua influenciada imediatamente ou tem um intervalo para reao? Dr. Emoto: Nesses casos ns observamos a gua imediatamente, ento ns podemos dizer que a gua mudada instantaneamente. Pergunta: Voc alguma vez j testou lquidos humanos, como sangue, saliva, urina, etc.? Dr. Emoto: Sim, porm os lquidos com outros elementos como gua do mar, sangue e urina no formam cristais. Mas ns pudemos dilu-los com gua destilada para alguma coisa em torno de 10 para -12 ou -20. Isso dilui o componente dos outros elementos a ponto de podermos congelar uma amostra e obter cristais. Pergunta: Ento voc pode ver o efeito na energia curadora que tem uma orao em uma pessoa olhando os cristais formados pelo seu sangue ou urina? Dr. Emoto: At onde dizem os experimentos relatados com o corpo humano, existem vrias influncias sutis que tambm devem ser levadas em considerao. Apesar de estarmos observando isso, ns no publicamos nenhuma informao ainda. Mas voc vai ouvir falar nas nossas descobertas sobre isso no futuro. Pergunta: Se pudermos contaminar gua com a energia de vrias palavras, por exemplo, com a palavra "sade", ento poderemos ter a gua com essa vibrao e us-la para coisas como regar plantas, cozinhar, etc.? Dr. Emoto: No tentamos isso, mas algumas pessoas que leram o livro esto experimentando, rotulando garrafas com gua de torneira com palavras como "Amor" e "gratido" e usando essa gua para regar as plantas ou colocando flores na gua. Eles esto descobrindo que as flores duram muito mais e as plantas neste jardim esto muito mais radiantes. Pergunta: Uma vez que uma certa vibrao apresentada gua, por quanto tempo a gua se "lembra" desta estrutura cristalina? Dr. Emoto: Isso ser diferente, dependendo da estrutura original da gua. A gua de torneira perde a sua memria rapidamente. Ns nos referimos s estruturas de gua cristalina como "aglomerados". Quanto menor o aglomerado, mais tempo a gua retm a memria. Se existe muito espao entre os aglomerados, outra informao pode facilmente se infiltrar nesse espao, tornando difcil para os aglomerados manterem a integridade da informao. Outros microorganismos tambm podem entrar nesse espao. Uma estrutura mais prxima mantm melhor a integridade da informao.

Pergunta: Que tipos de palavras criam aglomerados menores e que tipos de palavras criam aglomerados maiores? Dr. Emoto: Palavras de insulto, como "estpido", destroem aglomerados. Voc no ver qualquer tipo de cristal nesses casos. Palavras e frases negativas criam grandes aglomerados ou no os formaro. E palavras e frases positivas e bonitas criam aglomerados pequenos e prximos. Pergunta: Voc disse que algumas palavras negativas no formam aglomerados, mas vimos nas suas fotos que elas ainda assim formam padres caractersticos. Como voc classifica estes modelos? Dr. Emoto: Pense nisso em termos de vibrao. fcil entender que a lngua a lngua falada tem uma vibrao. Palavras escritas tambm tm uma vibrao. Se eu fosse desenhar um crculo, a vibrao do crculo seria criada. Tudo na existncia tem uma vibrao. O desenho de uma cruz vai criar a vibrao de uma cruz. Ento, se eu escrever as letras A M O R, estas letras formaro a vibrao de Amor. A gua pode imprimir essas vibraes. Palavras bonitas tm vibraes bonitas e claras. Mas palavras negativas colocam vibraes feias e incoerentes, que no formam aglomerados. A lngua no algo artificial, mas alguma coisa que existe naturalmente. Acredito que a lngua criada pela natureza. Pergunta: Isso significa que toda palavra tem a sua prpria assinatura de vibrao ou aglomerado que nico? Dr. Emoto: Sim. Durante a nossa evoluo, ns aprendemos quais sons so perigosos, quais sons so calmantes e seguros, quais sons so prazerosos e assim por diante. Ns, vagarosamente, aprendemos sobre as vrias vibraes das leis da natureza. Ns aprendemos isso pelo instinto e pela experincia. Ns acumulamos estas informaes pelos tempos. Comeamos por sons simples como "a" ou "u" ou "e", que foi se envolvendo em sons mais complexos como "Amor". E estas palavras positivas criaram estruturas cristalinas "naturais" que so todas baseadas no hexgono. De fato, a estrutura de toda evoluo na natureza, de uma perspectiva informacional, baseada no hexgono. A razo pela qual o hexgono formado tem a ver com a reao qumica do anel de benzeno. Assim como uma estrutura hexagonal sinal de vibrao positiva, acredito que a falta de estrutura bsica hexagonal, de acordo com as leis da natureza, contm uma vibrao destrutiva. Ento, quando olhamos para coisas que no existem naturalmente coisas que so artificialmente criadas muitas delas tm a falta dessa estrutura hexagonal e ento elas tm, acredito, uma vibrao destrutiva. Esse princpio o que penso que torna palavras de xingamento e insulto destrutivas. Essas palavras no esto de acordo com as leis da natureza. Ento, por exemplo, eu penso que voc provavelmente achar taxas mais altas de crimes violentos em locais onde muita linguagem negativa est sendo usada. Assim como diz a Bblia, primeiro veio a palavra, e Deus criou toda a criao da palavra. Ento as palavras convertem as vibraes da natureza em som. E cada lngua diferente. O idioma japons tem o seu prprio conjunto de vibraes que difere do ingls. A natureza na Amrica diferente da natureza no Japo. Um cedro americano diferente de um cedro japons, ento as vibraes que vm dessas palavras so diferentes. Dessa forma, nada contm a mesma vibrao que a palavra arigat. Em japons, arigat significa "obrigado. Mas mesmo quando existe um mesmo significado, arigat e obrigado criam diferentes estruturas de cristais. Toda palavra em toda lngua nica e existe somente naquela lngua. Pergunta: Voc j deparou com uma palavra ou frase na sua pesquisa que identificou como a que mais ajuda a limpar as guas do mundo? Dr. Emoto: Sim. Existe uma combinao especial que parece perfeita para isso, que Amor mais a combinao de obrigado e reconhecimento refletidos na palavra gratido. Somente uma delas no suficiente. Amor precisa ser baseado em gratido, e gratido precisa ser baseada no Amor. Essas duas palavras juntas criam a mais importante vibrao. E ainda mais importante que entendamos o valor dessas palavras.Por exemplo, ns sabemos que a gua descrita como H20 . Se olharmos para Amor e gratido como um par, gratido o H e o Amor o O . gua a base que no apenas apia, mas permite a experincia da vida. No meu entendimento da

concepo de Yin e Yang, da mesma forma que existem um O e dois Hs, ns tambm precisamos de uma parte Yang/Amor para duas partes de Yin/gratido, para chegar em um lugar de equilbrio na equao. Para a palavra gratido uma combinao de reconhecimento e obrigado existe uma qualidade de desculpa. A palavra em japons para gratido kansha, consistindo em dois caracteres chineses: kan, que significa sentimento, e sha, desculpa. Est vindo de um espao de reverncia, dando um ou dois passos para trs. Eu acredito que o Amor vindo desta forma Amor otimista e pode at levar ao fim de guerras e conflitos no mundo. Kan-sha inerente substncia H2O um elemento essencial para a vida. Pergunta: Ento, se desenvolvssemos um carro que andasse com gua ao invs de gasolina e devolvssemos a gua para a atmosfera que subseqentemente, voltaria ao espao dessa forma, esta seria uma forma de cumprir nossa tarefa? Dr. Emoto: Penso que seria maravilhoso, e em considerao preservao da Me Natureza esta a direo que precisamos ir. Porm, desde que a gua o espelho que reflete o nosso nvel de conscincia, uma grande porcentagem das pessoas no planeta, pelo menos 10% delas precisam da conscincia do Amor e do kansha. Quando eles o fizerem, ento chegar o tempo que a gua pode ser usada para substituir a gasolina. E a razo de eu dizer que 10% que esta taxa refletida na natureza. Quando olhamos para o mundo das bactrias, por exemplo, existem 10% de bactrias boas, 10% de bactrias ruins e a maioria, 80%, composta por bactrias oportunistas que podem ir em qualquer uma das duas direes. Olhando para os vrios assuntos ambientais com que deparamos e as tarefas que precisamos cumprir para o planeta, se pudermos ter mais de 10% das pessoas conscientes, acredito que poderemos trazer os 80% nessa direo. E tambm acredito que as pessoas que seguem um caminho espiritual esto promovendo paz para o Planeta e para as outras pessoas. Se pudermos apenas unir neste nvel de conscincia, ento estaremos l. Sinto que o meu livro A Mensagem da gua est dando nascimento a uma mensagem convincente por uma lngua comum para o mundo inteiro. No porque eu o escrevi, mas porque sei que ele nasceu atravs de kan-sha pela humanidade.Fonte: site http://www.spiritofmaat.com/archive/nov1/cwater.htm "Natureza! Encontramo-nos cercados e acolhidos por ela; incapazes de nos separarmos dela... Ela no tem linguagem nem discurso; mas cria lnguas e coraes, por meio dos quais sente e fala... Ela todas as coisas.Goethe

gua: Essencial para a ExistnciaDan Stewart e Denise Routledge A sociedade est rapidamente se tornando mais consciente de sua sade. Muitas pessoas prestam mais ateno agora para o que elas oferecem aos seus corpos. Vitaminas, ervas e comidas orgnicas esto crescendo regularmente. A gua, porm, essencial para todos os seres vivos, freqentemente ignorada ou tratada principalmente por sistemas de filtragem. A gua a base de toda a vida na Terra. A gua o sangue da vida do nosso Planeta, o fludo que d a vida a todos os organismos, plantas, animais e humanos. Nossa existncia est intimamente conectada com a qualidade da gua disponvel para ns.

"Cerca de 25% do corpo humano feito de matria slida e 75% est no estado de gua", diz F. Batman Ghelidji, autor de Seu Corpo Chora por gua. " sabido que o crebro 85% de gua". O sangue humano 90% de gua, os msculos so 75% de gua, o fgado 82% de gua e nossos ossos so 22% de gua. Todas as partes do corpo humano dependem de gua. Se as nossas glndulas e rgos no so nutridos com gua boa e limpa, as suas funes comeam a se deteriorar. vital que nos preocupemos, no s com a sade, a vitalidade e a qualidade da gua que bebemos, mas tambm com a sua fonte original e com o tratamento que ela recebe. Se a gua de qualidade e vitalidade to importante para ns, por que continuamos a adicionar-lhe qumicos e toxinas? A tecnologia moderna est rapidamente destruindo as capacidades geradoras de vida da gua. Aumento da populao, lixo industrial e agrotxicos da agricultura esto contaminando as nossas fontes dgua. Exemplos podem ser encontrados nos derramamentos de qumicos, saturao de terras, excesso de uso de herbicidas e pesticidas, lixo qumico e fertilizantes e nitrato espalhados que afetam nossos lagos, aqferos subterrneos e rios. A revista Time diz que "mais de 4000 produtos qumicos j foram encontrados na gua potvel. Os governos, em todos os nveis, esto agindo muito devagar. Enquanto isso, mais e mais produtos qumicos esto aparecendo nos reservatrios dgua das cidades americanas". Todo ano, nos Estados Unidos, aproximadamente 9 bilhes de quilos de produtos qumicos so soltos na atmosfera, solo e guas superficiais. Dos milhares de qumicos encontrados na gua, a Agncia de Proteo Ambiental (EPA) considera seguros apenas 60. Mesmo entre esses produtos qumicos, a EPA considera que quase a metade dos reservatrios municipais de gua dos Estados Unidos anualmente viola os padres federais de sade. De poucos anos para c, srias violaes j afetaram mais de 120 milhes de pessoas. Os poos no esto muito melhores, com dois teros deles violando pelo menos um padro da Lei da gua Potvel. A condio sofrvel da gua nos Estados Unidos refletida em discurso do expresidente Clinton de que 40% dos cursos dgua nos Estados Unidos no servem para nadar e no so suscetveis vida. O naturalista Viktor Schauberger (1885-1958) antecipou este problema nos anos 40 e tentou alertar o governo da poca. Schauberger conhecido como o pai da observao da gua. Ele iniciou seus trabalhos com energias naturais observando os frios e puros crregos montanhosos. Ele disse que, "via de regra, a clorao julgada satisfatria para obter gua pura, cristalina e sem germes". " difcil encontrar uma cidade onde a gua no desinfetada ou esterilizada pela adio de cloro, compostos de prata ou irradiao com lmpadas de quartzo. Se a gua tratada bebida continuamente, ento, o mesmo processo da esterilizao da gua vai tambm acontecer nos nossos corpos. Conseqncias pavorosas podem resultar do consumo constante desta gua. Quando apenas a esterilizao levada em conta, h o crescimento de vrias formas de doena que ns, coletivamente, chamamos cncer", diz Richard C. Sweeting, que vai alm: "Quando o cloro entra em contato com o material orgnico ou dissolvido em gua nos intestinos, muitos compostos de halognio so formados". O Dr. Joseph M. Price afirma que "o cloro o maior destruidor e matador dos tempos modernos. um veneno insidioso. A maioria das pesquisas mdicas nos levaram a acreditar que era seguro, mas agora ns estamos vendo o resultado do difcil aprendizado de que quando pensamos que estvamos prevenindo uma epidemia de uma doena, estvamos criando outra". O autor do livro Energias Vivas, Callum Coats, diz: "Os mtodos de tratamento da gua utilizados matam a gua...o que destri os organismos constantemente forados a beb-la. Ns esterilizamos nosso sangue quando bebemos gua clorada, iniciando um processo de doena". Ele tambm radical em relao fluoretao da gua, que tambm gera conseqncias to perigosas sade quanto a clorao. Infelizmente, o uso de flor na gua quase to comum quanto o uso de cloro. Apesar de o fluoreto de clcio ser encontrado em algumas guas de superfcie, estudos demostraram que ele benfico para a preveno dos dentes. Apesar disso, o fluoreto de sdio

que adicionado gua que bebemos. um derivado txico criado pela fundio do alumnio. "Mas o que fazer com esta quantidade crescente de veneno? No podemos meramente descarreglo nos rios ou us-lo indiscriminadamente na agricultura, porque ele mata os peixes, a vida selvagem e as plantaes... Como e porque o fluoreto de sdio foi utilizado na pasta de dente um mistrio. Talvez algum burocrata enganado pensou que teria o mesmo efeito benfico que o fluoreto de clcio e solicitou sua adio gua potvel. O Departamento de Sade de Nova Jersey fez um estudo recente dizendo que a fluoretao est ligada ao aparecimento de um tipo raro de cncer nos ossos conhecido como osteossarcoma", diz Callum Coats. Os municpios esto lentamente questionando a adio de fluoreto nos reservatrios de gua. O Conselho da cidade de Calgary (Canad) recebeu um estudo de professores universitrios, em abril de 98, recomendando uma reduo de 30% de fluoreto adicionado gua. Em muitos municpios onde o fluoreto no adicionado gua potvel, este tema regularmente debatido e as pessoas so rotineiramente convidadas a votar sobre esse assunto. Ser que a presso pela fluoretao vem do lobby das grandes companhias qumicas? O Departamento de Sade do Canad disse em um jornal local que "o processo de purificao da gua utilizado nas cidades do pas, desde o incio do sculo, deve ser melhorado para eliminar o aumento do risco de cncer ligado aos clorofrmios (Edm. Journal, 7 de maio de 92). Uma reportagem de 1992, do governo do Canad, indicou que a gua fresca do pas est sob estresse de costa a costa e sua deteriorao a maior preocupao para a sade dos homens (Edm. Journal, 9 de abril de 1992). Apesar de todas estas consideraes, muitas pessoas no do ateno suficiente nossa gua. A sociedade constantemente espera que a gua 'limpa saia de nossas torneiras. Nossa gua "quimicalizada" com cloro e fluoreto aceita sem restries como a melhor para ns. Mesmo os nossos mdicos recomendam oito copos dgua por dia. Muitos pensam que a nossa gua segura e limpa para beber. Agora, a sade e vitalidade da nossa gua envolve ainda mais que apenas remover a contaminao fsica. A gua carrega informao que afeta diretamente a nossa sade. Um dos pioneiros nesta rea de pesquisa foi Samuel Hahnemann (1755-1843). Conhecido atualmente como o pai da homeopatia, ele observou que a doena era uma alterao da informao que ocorria no seu nvel mais alto. Em 1796, ele descobriu os princpios da homeopatia que agora so conhecidos como a "lei dos similares". Hanemann acreditou que dosagens diludas de remdios eram tanto mais efetivas quanto mais fossem cruzadas com a doena. O desenvolvimento e a aceitabilidade da homeopatia baseado no fato de que a gua carrega informao. O doutor Klaus Kronenberg (Universidade Politcnica do Estado da Califrnia) diz que "gua quimicamente neutra, mas um dos melhores solventes conhecidos do homem. Ela tem a habilidade de envolver outras substncias. Em outras palavras, a gua tende a se ajuntar em volta de toda partcula que no seja gua, formando conglomerados ou complexos. Thelma MacAdam, da Health Action Network Society, fala da estrutura aberta da gua e sua habilidade de combinar com quase tudo que entra em contato, permitindo absorver outros elementos e dissolv-los". Wolfgang Ludwig, mdico e conselheiro da Fundao Mundial de Pesquisas, vai a detalhes quando diz que a gua tem a capacidade de armazenar informaes que foram impressas anteriormente nela, em um nvel de freqncia, e de transferir suas informaes para outros sistemas. Ele constatou que a gua pode ser purificada quimicamente e livrada de bactrias, mas ela ainda vai conter oscilaes eletromagnticas em certos comprimentos de onda, que podem ser ligadas precisamente aos contaminantes. Mesmo aps a purificao, a gua contm sinais que podem ser prejudiciais sade. Sim, a gua tem memria. Ele continua a explicao: "Uma vez que a gua prejudicada com metais pesados (nitrato, etc.), permanece perigosa mesmo aps um minucioso processamento (por qumicos ou filtrao), por causa de vibraes, informaes, que uma vez foram armazenadas e esto preservadas". A memria da gua foi tambm pesquisada pelo professor Jacques Benveniste, do Instituto Nacional Francs de Sade e Pesquisa Mdica da Universidade de Paris. Ele conduziu vrios experimentos para confirmar isso. Os experimentos e pesquisas se constituram no estudo dos efeitos de repetidas diluies de substncias em gua destilada. O fsico terico, Lynn Trainer,

da Universidade de Toronto, fez experimentos paralelos e admitiu que estas reaes podem ser o resultado de uma memria "fsica" deixada na gua. O dr.. Horst Felsch, oficialmente indicado como autoridade legal para a proteo ambiental, diz que "no h dvida de que exista relao entre informao e sade". "De acordo com testes feitos por Engler e Kokoschinegg, em 1988, a gua tem memria estrutural e variabilidade estruturveis e, por isso, ela pode armazenar informaes adquiridas por um longo perodo de tempo e pode lev-las ao corpo", continua Felsch. Existe uma grande probabilidade para os dois conceitos: 'gua transporta informao' e 'gua tem memria'. O terceiro conceito de 'apagar informao' tambm bem documentado. Para entend-lo, vamos primeiro olhar de perto como tratamos nossa gua e como "apagar informaes" est ligado energia da gua. O autor do livro Em Busca do Segredo da gua, Hans Kronberger, diz: "As agresses natureza comeam por pequenas coisas. Por exemplo, a gua de torneira levada aos consumidores por encanamentos convencionais. De acordo com os naturalistas, a gua perde sua energia original pela frico nos canos e no tipo de transporte sem muitas curvas... No coincidncia que os romanos construram sistemas de transporte de guas longos e abertos em construes sinuosas, usando materiais naturais: madeira, rochas e pedra". Em condies normais a gua flui, seja pela superfcie ou pelo subsolo, e sempre procura um curso natural. No nosso sistema de abastecimento, porm, a gua coletada e forada por encanamentos sob presso. Nesse estgio, a gua sofre srias agresses pela primeira vez. As altas presses so altamente prejudiciais ao lquido. Depois, a gua contaminada pela adio de poderosos qumicos como o cloro. Apesar do uso desses produtos, a gua eventualmente encontra seu caminho de volta natureza pelos escoamentos. Ns utilizamos a gua limpa da natureza e a devolvemos suja e doente. "A maioria das pessoas, atualmente, perdeu todo o conhecimento sobre o que realmente acontece natureza" diz o inventor e naturalista austraco, Johann Grander. " por isso que eu desejo que as pessoas comecem a pensar por si prprias sobre os processos da natureza novamente e, atravs disso, aprendam a respeit-la outra vez". Ele sente que este conhecimento foi perdido porque "em tempos de constante crescimento econmico e progresso tcnico as pessoas tentam nos convencer que a pesquisa cientfica oferece solues que tornam suprfluas as observaes das leis da natureza". Depois de dcadas de pesquisas, Johann Grander teve sucesso colocando energia natural e universal de volta gua. Imploso o ponto-chave na cincia de revitalizao da gua, ou da eliminao de informao. Mas o que imploso? Muito simples: o oposto de exploso. "Todas as nossas tecnologias contemporneas e reservas de energia so baseadas na 'expanso' pela gerao de calor, pela queima de materiais brutos ou refinados" diz Hans Kronenberger, autor de Em Busca do Segredo da gua. "Exploso e expanso so foras centrfugas enquanto imploso trabalha para dentro, ou centripetamente. A imploso concentra a sua fora no centro, onde ela se torna mais forte". A natureza leva este sistema perfeio. Podemos observar estes processos nos movimentos que so feitos na natureza. O sistema atual de confinar a gua por quilmetros e quilmetros de canos est em contradio direta com as teorias de Schauberger. Como pode ser mantida a alta energia positiva da gua natural quando ela confinada a estes sistemas restritivos? Ele estudou os efeitos da natureza na gua por muitos anos. "A gua precisa de liberdade. A gua viva procura sua fonte de energia por conta prpria. Ela flui pela terra, dentro da terra e faz longas voltas". Ele declara que "at ns reconhecermos as interconexes perfeitas e a mtua dependncia dos quatro elementos - terra, gua, ar e fogo...podemos imaginar quo destrutiva ser a interferncia com a natureza e quanto os distrbios afetaro a balana da ordem das coisas". A gua o elemento essencial que gera toda a vida, seja vegetal ou animal, com as energias essenciais da vida. Mas de onde a gua consegue a sua energia? As propriedades da gua esto mudando perpetuamente.

Naturalistas descobriram que a gua transporta energia e informao em propores imensas. Na natureza, corpos d gua que no so incomodados pelo homem se movimentam por si prprios, atravs do vento, de curvas, bolhas, espumas, esguichos e cascatas. As guas intocadas tm a capacidade de rejuvenescer o resduo que adicionado a elas e so revitalizadas. A gua absorve energia. A gua carrega energia. A gua emite energia. Olaf Alexanderson, autor do livro gua Viva (Living Water), mostra como Viktor Schauberger tambm acreditou nisso. Ele estudou a gua e as suas curvas e construiu toras para utilizar melhor as curvas da natureza. As teorias de Schauberger so baseadas no movimento da gua. Na natureza, a gua est continuamente se movendo: constantemente balanando, de lado a lado, se dobrando, se curvando, se espiralando, fluindo pelas pedras . Destes movimentos, uma forte renovao acontece. O trabalho de Johann Grander tem envolvido trs princpios fundamentais: 1) a gua transporta informao, 2) a gua tem memria, 3) informaes negativas podem ser removidas da gua. Ele desenvolveu um processo de renovao da estrutura da gua. A sua pesquisa o levou a encerrar um concentrado eletromagntico melhorado, que renova a alta energia de vibrao da natureza na estrutura da gua. O processo de Grander muda a polaridade da gua do negativo para o positivo durante o processo de imploso dinmica. Ao modificar a polaridade negativa para positiva, a quantidade de oxignio dissolvido aumentada. Isso permite que compostos prejudiciais a ela passem pelos nossos corpos sem causar danos. A gua normal de torneira se transforma em uma gua semelhante gua da nascente de uma montanha. O dr. Horst Felsch estudou a gua para examinar se continha coisas como bactrias e nitratos. Originalmente, o dr. Felsch no pde tirar concluses definitivas sobre a gua revitalizada ento, ele se concentrou na higiene. Ele logo se tornou curioso. A questo lgica para o cientista naturalista era: "Ser que a gua Grander tem uma estrutura energtica diferente da gua normal de beber e, se sim, isto pode ser provado?". "Eu acho que fui o primeiro a olhar seriamente para a microbiologia da gua Grander. Eu fiz testes de rotina de contagem de germes para checar a reduo de viscosidade e a dissoluo de molculas perigosas. E altamente surpreendente que o estado energtico do lquido ativado preservado, no se apaga". O estudo de Felsch tambm incluiu a contagem de germes usando o mtodo de filtrao da membrana (dimetro de 45 milmetros). Em qualquer amostra de gua normal, os microorganismos (bactrias) esto distribudos sem simetria e caoticamente na membrana do filtro. Na gua revitalizada, os microorganismos reduzem sua chance de distribuio e se alinham simetricamente. Ele diz que o processo de reenergizar a gua simplesmente seguir as leis da natureza e "o fato de que para tantas pessoas parece ser um segredo indica o quo longe a cincia se distanciou da natureza". A cincia, no entanto, dominou completamente o fato de que a gua como transportadora da vida viva e precisa ser mantida nessa condio para cumprir a sua funo natural. A origem da vida a gua. gua vida. Precisamos de ateno imediata para retificar os problemas que ns criamos pela falta de cuidados, poluio e tcnicas de modernizao. Revitalizar a gua a soluo para esses problemas. Por meio da revitalizao, ela retorna ao seu estado natural: clara, pura, cristalina e completa, com suas energias vitais criadas pela Me Natureza. Nossa existncia depende disso.Fonte: Artigo extrado do site www.wellnessgoods.com "A sobrevivncia da humanidade depende de toda a nossa disposio para compreender de maneira sensvel a maneira como a natureza funciona.Buckminster Fuller

O poder da guaJeanne Manning Nosso aparato de pensamento funciona na gua e nosso corpo fsico dois teros de gua. Ento, obviamente, a sua qualidade pode curar-nos ou nos prejudicar. Agora sabemos que a gua parece lembrar e depois transferir "informao". No de impressionar que a fronteira mais dinmica da cincia atualmente a pesquisa da gua. Ou uma repesquisa, acho, aps encontrar cientistas que mostram como a neurocincia tende a confirmar os conceitos medievais sobre memria, imaginao e razo nas cavidades de gua do crebro. Experimentos com transferncia da gua para ns, da energia da vida chi, tambm chamada de prana pelos tempos ou estudos que mostram canos dgua especialmente desenhados usados pela antiga cultura Minoan em Creta, mostram como as emanaes das mos de curandeiros modificam a gua. Medidas as qualidades fsicas da "gua-benta", ou efeitos da inteno consciente sobre a estrutura cristalina da gua, estamos construindo prottipos de invenes feitas para utilizar a gua como fonte de energia. Alguns estudam o quadro geral, como os que afirmam que os rios se auto-organizam e energeticamente se recarregam, a si prprios, por meio de movimentos giratrios. E algo aponta para as bem conhecidas anomalias da gua que mais densa a 4 Celsius, estranhamente se expande quando esfriada um pouco mais e, em estado slido, flutua em cima do estado lquido. A gua como solvente universal se mistura com quase todo elemento. Hidrognio, o principal elemento da gua, est espalhado pelas galxias, e gelo encontrado em nuvens de poeira pelo espao. Todo esse assunto sobre a gua o que Marilyn Ferguson chama, em seu livro Conspirao de Aqurio, de "a coisa mais estranha por a . Aprender sobre os mistrios da gua evoca um conhecimento primordial, como uma memria racial, talvez pr-cincia, alguma coisa que j sabamos h muito tempo. Antes de a nossa era materialista perder as habilidades para sentir as energias sutis, a gua era central em rituais sagrados e simbolismos: Batismo, o Rio Sagrado, vises espirituais do Oceano de Amor, Mitos do dilvio ou da criao, beber guas sagradas quando for visitar um orculo ou santurio. O deus sumrio Inanna tinha um vaso no lugar do corao, onde flua gua milagrosa. A civilizao da Idade do Bronze do Rei Minos na sua cidade de Knossosna, ilha de Creta, aparentemente viveu pelo princpio de que a gua deve retornar terra nas mesmas condies em que foi emprestada, tratando-a como sagrada. Em contraste, as pessoas de nossa era tratam rios e oceanos como lixes, e deparamos com cada vez menos gua potvel. O dr. Karl Marel previu que a gua se tornar a moeda no novo sculo. Enquanto isso, os pesquisadores dos mistrios da gua lutam por fundos. Ferguson diz: "a busca para entender a gua no levantou o capital tanto quanto o glamour da pesquisa espacial, apesar de ter mais consequncia para as nossas vidas. Enquanto os humanos queimam as florestas tropicais e alteram outros fatores que mantm nosso habitat mido, devemos nos lembrar da aborrecida suspeita de que Marte foi um dia um planeta aqutico". Deixe a gua se mover, mantenha-a fria Tivemos grandes alertas. O guarda florestal austraco, Viktor Schauberger (1885-1958), alertou sobre as terras degradadas que apareceram e vo aparecer no nosso planeta quando as vastas florestas desaparecerem. Ele observou que h interao entre gua e floresta e tambm h vitalidade de frio em gua pura de crregos protegidos por rvores. Ele ensinou: "compreenda a natureza e ento copie a natureza". Ele pensou a gua como uma substncia rtmica, viva. Na maturidade, ela se d para tudo o que precisa de vida. A gua, porm, pode se tornar doente, se mal manejada. gua morta perigosa para animais e plantas. Esteja em uma barragem ou em uma garrafa, guas estagnadas e mornas comeam a se deteriorar. Se convertida a uma temperatura de 4 Celsius, a gua, quando se move, mais densa, mais forte e tem mais capacidade de transporte. Os rios selvagens tm mecanismos inerentes de autocontrole, se deixados sozinhos, para criar sua prpria homeostase, se se mantiverem frescos e

cobertos por vegetao, se puderem serpentear por curvas e rodopiar em movimento livremente. A viso curta da engenharia humana, cortando florestas, com megabarragens e rios confinados em canais, mexeu com o sistema circulatrio do nosso planeta. Com a interveno no ciclo hidrolgico, ns acabamos provocando inundaes, secas e outros extremos do clima. Olaf Alexanderson no seu livro guas com Vida nos apresenta as idias de Schauberger sobre o trato com os rios, aparelhos movidos a gua e energia. Seu sucessor o livro de Callum Coats, "Energias Vivas", que pode ser o livro de uma nova ecotecnologia, para encorajar processos que trabalham em harmonia com a natureza ao invs de lutar contra ela. Ele, por duas dcadas, estudou as descobertas de Schauberger sobre o controle de inundaes de florestas para a fertilidade do solo e purificao da gua. Hidrologistas podem aprender, lendo este livro, quo cruciais so as pequenas variaes na temperatura de um rio e como o movimento de rodopio da gua se recarrega de energias sutis. Poder da gua sem barragens Os ecos dos alertas que deram os naturalistas atravs das dcada perduram: "A tecnologia prevalecente usa as formas erradas de movimentos". Prova disso so as mquinas do sculo XXI, que deixaram para trs lixo de produtos porque os seus processos usam a metade destrutiva do ciclo de criao/destruio da natureza: movimento centrfugo de aquecimento, radiao e exploso. Eles canalizaram ar, gua e combustveis no sentido de movimento que a natureza usa para decompor matria. Schauberger observou que a fora centrpeta espiral