GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

88
GENÉTICA GEOGRÁFICA: Estatística Espacial em Genética de Populações e da Paisagem JOSÉ ALEXANDRE FELIZOLA DINIZ FILHO LABORATORIO DE ECOLOGIA TEÓRICA & SÍNTESE Departamento de Ecologia, ICB, Universidade Federal de Goiás, Brasil ([email protected] ) THANNYA NASCIMENTO SOARES LABORATÓRIO DE GENÈTICA & BIODIVERSIDADE Departamento de Genética,ICB, UFG ( [email protected] )

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GENÉTICA GEOGRÁFICA:

Estatística Espacial em Genética de Populações e da Paisagem

JOSÉ ALEXANDRE FELIZOLA DINIZ FILHOLABORATORIO DE ECOLOGIA TEÓRICA & SÍNTESE

Departamento de Ecologia, ICB,Universidade Federal de Goiás, Brasil

([email protected])

THANNYA NASCIMENTO SOARESLABORATÓRIO DE GENÈTICA & BIODIVERSIDADE

Departamento de Genética,ICB, UFG([email protected])

Page 2: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Analise de Dados em

Genética Geográfica

Espacialmente

explícitas

Análises

Espacialmente

Implícitas

Page 3: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

COMPONENTE

ESPACIAL

Geografia

Economia

Geologia

Sociologia

Ecologia

Demografia

Genetica

Epidemiologia

Page 4: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

DADOS ESPACIAIS

Superfícies

Padrão de pontos

Page 5: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

0.14

0.12

0.1

0.08

0.06

0.04

0.02

0

-0.02

Interpolação...

DADOS

SUPERFICIE

-‘Real’ ?

- Processos ?

Page 6: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Dados em pontos de amostragem

Unidade espacial de análise

Page 7: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Visualização

‘Paisagem’

superficies

Page 8: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Descrever a relação espacial entre

as observações, com base nas

coordenadas X, Y

Matriz W(conectividade, adjacência ou

‘peso’ da ligação entre

unidades espaciais)

CONEXÕES ENTRE UNIDADES ESPACIAIS

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Matriz W

(Estrutura espacial)

distância

Adjacências

Conectividade (rede)

Page 10: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Distância Geográfica (espacial) entre as unidades amostrais

Longitude (X)

Lati

tud

e (

Y)

i

j

})(){( 22

jijiij yyxxd

(distância física verdadeira)

Page 11: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

A

B

Distância esférica

(em arco)

Distância em

corda

A questão das

distâncias esféricas ou

geodésicas

Latitude

Longitude

)]cos(coscossinarccos[sin6371

180

6371*

212121

km

km

D

ED

Page 12: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

1) Funções das distâncias espaciais

- Wij = 1 / dij

- Wij = 1 / dij2

- Wij = e (- dij

)

2) Estabelecer distância de truncamento (dT)

W

Distância

Relação funcional entre W e D

Page 13: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

A B C D E F

A 0

B 1 0

C 1.2 1.2 0

D 4 4 4 0

E 4 4 4 1.5 0

F 4 4 4 1.5 1 0

A B C D E F

A 0

B 1 0

C 1 1 0

D 0 0 0 0

E 0 0 0 1 0

F 0 0 0 1 1 0

dT = 2

Matriz de distâncias

geográficas

(km)

Matriz W

Page 14: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

3

2

1

6

7

4

5

8

Redes de conexão

Rede de Gabriel - este é um dentre os vários critérios possíveis para

estabelecer redes...

Barreira geográfica...

Page 15: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Modelos de conexão

Page 16: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Matriz W de conexão com base nas ligações da rede

1 2 3 4 5 6 7 8

1 x

2 1 x

3 0 1 x

4 0 0 0 x

5 0 0 0 1 x

6 1 0 0 0 0 x

7 0 0 0 1 0 1 x

8 0 0 0 0 0 0 1 x

Page 17: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

1. Posição dos pontos

Page 18: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

2. Rede de conexão

Page 19: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

3. Bi-setores perpendiculares

Page 20: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

4. Polígonos de Thiessen (regiões)A B

C D E

A B C D E

A 0

B 1 0

C 1 0 0

D 1 1 1 0

E 0 1 0 1 0Matriz W de adjacência

entre as regiões

Page 21: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Torre (Rook)

Rainha (Queen)

Bispo (Bishop)

Unidades geopolíticas em

Goiás - Brasil

Page 22: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Topologias alternativas e conexões

Page 23: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

- Temos agora uma matriz de distâncias

geográficas ou “pesos” ligando as populações,

então...

Como podemos associar essas

matrizes geográficas com as

distancias genéticas discutidas

anteriormente (Nei, FST, etc)?

Page 24: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

TESTE DE MANTEL

Nathan Mantel (1919 - 2002)

Mantel, N. (1967). Detection of disease clusteringand a generalized regression approach. CancerResearch 27 (2P1): 209-220.

SND = [Z – E(Z)] / VAR(Z)1/2

Mielke (Biometrics 34: 277-282, 1978)

PERMUTAÇÃO (ou aleatorização)

Page 25: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 26: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Sokal 1979

Peter Smouse

Page 27: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

1987 1992 1997 2002 2007 2012

YEAR

0

50

100

150

Nu

mb

er

of

pa

pe

rs

Web of Science => Mantel AND genet*

Page 28: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 29: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

TESTE DE MANTEL

p variables

n

n

n

n

i

n

j

ijij GEOGENZ1 1

*GEOGEN

Similarity/Dissimilarity (Nei distances, Identity, FST Rogers, Jaccard, Euclidian,

etc)

Distancias geográficas

Page 30: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

GEN A B C D E

A 0

B 0.0961 0

C 0.1595 0.0647 0

D 0.1542 0.0942 0.1019 0

E 0.0277 0.0859 0.1427 0.1518 0

GEO A B C D E

A 0

B 6 0

C 15 2 0

D 12 9 11 0

E 1 8 18 13 0

produto A B C D E

A 0

B 0.5766 0

C 2.3925 0.1294 0

D 1.8504 0.8478 1.1209 0

E 0.0277 0.6872 2.5686 1.9734 0

Mantel Z 12.175

n

i

n

j

ijij GEOGENZ1 1

*

Distancias

genéticas (Nei)

Distancias

geográficas (km)

(Ou 2* soma, se quiser considerar o

outro lado da matriz)

Page 31: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

n

n

GEOGEN

-Esse valor de Z depende do numero de elementos a serem

somados e do proprio valor em GEN e em GEO;

-O que o Mantel fez foi derivar uma formula para o valor esperado e

para a variancia (erro) dessa somatoria, de modo que

SND = Z – E(Z) / erro(Z)

pode ser testada por um desvio normalizado da distribuição normal

(standard normal deviate). Mas Mielke mostrou que só funciona bem

em alguns casos...

n

i

n

j

ijij GEOGENZ1 1

*

Page 32: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

n

i

n

j

ijij GEOGENZ1 1

*

Sendo X igual a GEO e Y igual a GEN...

O Z de Mantel é uma

parte do coeficiente de

correlação de Pearson

entre as matrizes;

A correlação r entre as

matrizes é uma teste Z

de Mantel “padronizado”

quando as matrizes são

normalizadas (média 0 e

sd = 1)

Mas é diferente

correlacionar um vetor Y

e X e matrizes de

distancias euclidianas

entre X e Y

Page 33: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

1 2 3 4 5

1 0,0000

2 0,0961 0,0000

3 0,1595 0,0647 0,0000

4 0,1542 0,0942 0,1019 0,0000

5 0,0277 0,0859 0,1428 0,1518 0,0000

Genetic

0.09610.15950.15420.02770.06470.09420.08590.10190.14280.1518

Geo (km)

6 15 121298111813

Pearson r = 0.903

Mas como testar essa correlação?

Page 34: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Teste de aleatorização

n

n

GEOGEN

n

i

n

j

ijij GEOGENZ1 1

*

-Embaralhar linhas e colunas;

-Recalcular o Z;

-Repetir 1000 vezes ou mais;

-Contar quantas vezes o Z

observado foi maior do que os

1000 valores de Z (isso é o valor

de P, ou erro tipo I)

Page 35: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Note-se que não é a mesma coisa embaralhar os elementos da matriz e

as linhas e colunas;

Page 36: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

-Sob essas aleatorizações (permutações), a média e a

variância são constantes, de modo que isso não afeta a

estandardização do Z para a correlação de Pearson entre

as matrizes

Constantes sob a permutação de

linhas e colunas

Page 37: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Quantas permutações?

Depende:

-Do n (para o máximo)

-Do P-valor desejado (para o mínimo)

Page 38: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 39: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 40: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 41: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 42: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Para as 25 populações de “Baru”

r = 0.487

Elevando-se o r ao

quadrado, tem-se que cerca

de 23.7% da variação nas

distancias geneticas pode ser

explicadas pelas distâncias

geográficas

Page 43: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

-0.3

5-0

.25

-0.1

5-0

.05

0.05

0.15

0.25

0.35

0.45

0.55

Mantel correlation

0

100

200

300

400P

erm

uta

tio

ns

0.259-0.192

2.5% da área2.5% da

área

95% da

área

Page 44: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

-0.3

5-0

.25

-0.1

5-0

.05

0.05

0.15

0.25

0.35

0.45

0.55

Mantel correlation

0

100

200

300

400P

erm

uta

tio

ns

- O valor observado de r = 0.487 é maior

dos que os 4999 valores aleatorizados,

de modo que a probabilidade encontrar

esse valor ao acaso é 1/5000;

-Separando-se os 125 valores maiores e

os 125 valores menores (5%), tem-se os

limites de 0.259 e -0.192 (esse é o

intervalo de confiança não paramétrico a

95%).

-O IC95 paramétrico está entre -0.236 e

0.235.

Page 45: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Teste de Mantel e “Isolamento-por-distancia” (IBD)

Page 46: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Interpretar Mantel e IBD conjuntamente requer modificações (não é

só a correlação, mas sim transformar FST/(1-FST) e log (distancias)

Page 47: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

r²: 0.196 y = 5.672 + 1.314*x

lnDIST

76.565.554.543.532.52

fstr

_quad

1.2

1.1

1

0.9

0.8

0.7

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0

-0.1

-0.2

-0.3

Page 48: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

http://ibdws.sdsu.edu/~ibdws/

Page 49: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 50: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Pierre Legendre

Marie Jose Fortin

Page 51: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

EXPANSÕES DO TESTE DE MANTEL

Correlograma de Mantel

Mantel parcial (correlação parcial e regressão parcial)

Page 52: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

A B C D E F

A 0

B 1 0

C 1.2 1.2 0

D 4 4 4 0

E 4 4 4 1.5 0

F 4 4 4 1.5 1 0

A B C D E F

A 0

B 1 0

C 1 1 0

D 0 0 0 0

E 0 0 0 1 0

A B C D E F

A 0

B 0 0

C 0 0 0

D 1 1 1 0

E 1 1 1 0 0

F 1 1 1 0 0 0

Distâncias entre 0

e 2Distâncias > 2

W1 W2

Calculo do Z ou r de Mantel Calculo do Z ou r de Mantel

Page 53: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

1 2 3 4 5

1 0,0000

2 0,0961 0,0000

3 0,1595 0,0647 0,0000

4 0,1542 0,0942 0,1019 0,0000

5 0,0277 0,0859 0,1428 0,1518 0,0000

W1

W2

W3

W4

YX

XYj

jj

jI

IDN ln

0 – 100 km

100 – 200 km

200 – 300 km

300 – 400 km

W matrices

MANTEL CORRELOGRAM

Page 54: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 55: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

A matriz de distâncias geográficas (simétrica e com n (n-1) / 2 observações)

pode ser desdobrada em diversas matrizes de conectividade Wk, cada uma

delas ligando pares sucessivos e exclusivos de locais de coleta distantes uns

dos outros por um intervalo crescente.

Questões:

- Número de classes?

n = 20 k = 4 ou 5 classes

- Regra de Sturge – No. de classes = 1 + 3.3log10[(n*n-1)/2]

(n = 20 8 classes)

- Como dividir a matriz de distâncias e criar as matrizes

W ?

Page 56: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Como dividir a matriz de distâncias?

1) Classes de distâncias iguais (mesmo intervalo);

Ex.: 0-100; 100-200; 200-300 km; etc

2) Número aproximadamente igual de conexões (W)

(I de Moran mais comparáveis e mais estáveis...);

W (Ik ) = [ n (n-1) ] / k

onde k é o número de classes

Ex: classes irregulares - 0-100; 100-250; 250-500; 500-980

km

Page 57: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

TESTE GLOBAL DO CORRELOGRAMA – critérios de Bonferroni

Para estabelecer a significância total do correlograma mantendo-se a Probabilidade

de Erro Tipo I a um nível de 5 % (por exemplo), é necessário utilizar o critério de

Bonferroni:

1) Testar a significância de cada um dos índices I a um nível de 0,05/k. Assim, o

correlograma como um todo será significativo se pelo menos um dos valores de I

for significativo a 0,05/k.

2) Usar o critério de Bonferroni sequencial:

r(1) = 0.05/1

r(2) = 0.05/2

r(3) = 0.05/3

...

r(k) = 0.05/k

Page 58: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Importante:

Note-se que a matriz W é uma matriz de similaridade, no qual o valor alto

(no caso 1) indica que as populações estão LIGADAS, ou seja, estão juntas.

Por outro lado, as matrizes de FST ou Nei etc, são matrizes de distância, no

qual o valor alto indica diferença!

Então, no caso de comparar uma matriz de SIMILARIDADE qualquer e uma

matriz de DISTANCIA, o Mantel dará uma correlação negativa quando

houver de fato uma “relação” positiva entre as matrizes (dependendo do

software, pode ser preciso inverter o sinal do Mantel). Por exemplo, se ao

invés de usar distância geográfica utilizar 1/D2, o Mantel dará uma forte

relação “NEGATIVA”

Page 59: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 60: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 61: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 62: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

A B C D E F

A 0

B 0.1 0

C 0.2 0.3 0

D 0.5 0.4 0.3 0

E 0.6 0.5 0.5 0.2 0

F 0.7 0.6 0.9 0.3 0.1 0

A B C D E F

A 0

B 1 0

C 1 1 0

D 0 0 0 0

E 0 0 0 1 0

A B C D E F

A 0

B 0 0

C 0 0 0

D 1 1 1 0

E 1 1 1 0 0

F 1 1 1 0 0 0

W1

W2

Médias das distâncias genéticas entre

populações próximas

Populações

geograficamente

distantes

Populações

geograficamente

próximas

Médias das distâncias genéticas

entre populações distantes = 0.2

Distâncias

genéticas

Page 63: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

A B C D E F

A 0

B 0.1 0

C 0.2 0.3 0

D 0.4 0.4 0.4 0

E 0.6 0.4 0.5 0.2 0

F 0.6 0.5 0.7 0.3 0.1 0

A B C D E F

A 0

B 1 0

C 1 1 0

D 0 0 0 0

E 0 0 0 1 0

A B C D E F

A 0

B 0 0

C 0 0 0

D 1 1 1 0

E 1 1 1 0 0

F 1 1 1 0 0 0

W1 W2

Médias das distâncias genéticas entre

populações próximas

Populações

geograficamente

distantes

Populações

geograficamente

próximas

Médias das distâncias genéticas

entre populações distantes = = 0.2 = 0.5

Distâncias

genéticas

Page 64: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

0.2

0.5

Classe de Distância Geográfica

W1 W2

“Distanciograma” ou “Distograma”

Page 65: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

0 80 160 240

Distância Geográfica (km)

0.00

0.02

0.04

0.06

0.08

0.10

0.12

0.14

0.16

0.18

Dis

tân

cia d

e N

EI

méd

ia

Page 66: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Figura 4. Distograma (Tanimoto) construído a partir das distâncias genéticas médias entre 32 plantas

(Dipteryx alata), coletadas em Icém - SP, distribuídas em nove classes de distâncias geográficas.

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

872 1745 2618 3490 4362 5235 6108 6980 7852

Observado

Média/ausência de

autocorrelação

Limite superior das classes de distância (m)

Dis

tân

cia

de

Tan

imo

to

Limite inferior do intervalo

de confiança (95%)

Limite superior do intervalo de

confiança (95%)

+

+

+0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

872 1745 2618 3490 4362 5235 6108 6980 7852

Limite superior das classes de distância (m)

Dis

tân

cia

de

Tan

imo

to

ç

Output SGS

Page 67: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

O uso do teste de Mantel a partir de uma matriz binária W de conexão abre

a possibilidade de utilizar o Mantel para testar qualquer efeito de variação

entre as localidades

Funciona assim como uma Analise de Variancia não-paramétrica

multivariada (AMOVA), na qual o teste (hipotese nula) é que as distâncias

entre os grupos são iguais às distancias dentro dos grupos. A idéia é que 1

indica que as populações estão no mesmo grupo e zero o que estão em

grupos diferentes

Page 68: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

TESTE DE MANTEL PARCIAL

Correlações parciais

-Correlação parcial de 1a. Ordem (ou ordens superiores)

-Correlação entre as variáveis 1 e 2 mantendo `fixo` o efeito da

variável 3 (r12.3) (controle estatístico)

2

23

2

13

2313123.12

11 rr

rrrr

Page 69: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Causa e Correlação

“This view is summed up in the mantra that is learnedt by almost every student

who has ever taken an elementary couse in statistics: correlation does not imply

causation. In fact, with few exceptions, correlation does imply causation...A

more accurate sound bite for introductory statistics would be that a simple

correlation implies an unresolved causal structure...” (Pat Shipley, 2000)

-Dados experimentais versus dados observacionais

-Controle Estatístico versus Controle Físico

Page 70: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Definições de ‘causa’ e ‘causalidade’

Conceitos operacionais: o que seriam relações causais?

AXIOMAS:

1. Relações transitivas – se o evento A causa o evento B, que por

sua vez causa o evento C, então A causa C;

2. As relações devem ser locais (condição Markoviana) – se A

causa C apenas por meio de B, então a influência de A sobre C

é bloqueada se o evento B é impedido de responder a A;

3. As relações devem ser irreflexivas – um evento não causa a ele

mesmo (exceto em ‘loops’ temporais);

4. As relações devem ser assimétricas – se A causa B, então B

não ser a causa de A simultaneamente.

Aristóteles

Page 71: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 72: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

AET

(b)

Riqueza

(c)

Latitude

(a)

Correlações...

0.889 0.776

0.737

Page 73: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

2

23

2

13

2313123.12

11 rr

rrrr

74388.0

737.01776.01

737.0776.0889.0

22/.

lataetriqr

AET

(b)

Riqueza

(c)

Latitude

(a)

Correlações...

0.889 0.776

0.737

0.889 0.744

Page 74: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 75: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 76: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

Fenótipo

(b)

Genetica

(c)

Geografia

(a)

0.585 0.286 0.720 0.582

0.584 0.289

Page 77: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG
Page 78: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

TESTE DE MANTEL E REGRESSÃO PARCIAL

A idéia central é ‘desdobrar’ a variação em diferentes componentes:

a = componente “puro”de variação em Y definido somente por X (história,

ambiente, etc);

b = componente de variação da sobreposição entre X e espaço;

c = componente “puro” de variação espacial;

d = resíduo

Page 79: GENÉTICA GEOGRÁFICA - UFG

a = componente de variação em Y definido somente por X;

b = componente de variação da sobreposição X e espaço;

c = componente de variação espacial;

d = resíduo

Para realizar o desdobramento, são necessários os coeficientes de

determinação (R2) de 3 modelos:

1) Mantel com as variáveis preditoras (X) (R2A) (a + b);

2) Mantel geográfico (R2G) (b + c);

3) Mantel geográfica + preditoras (R2T) (a + b + c)

A fração residual é dada por 1 – R2T. A fração ‘b’ (sobreposição) é dada por

b = R2A + R2

G - R2T

De modo que...

a = R2A - b

c = R2G – b

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Dist.Genéticas

“Isolamento”

Dist.Geograficas

Regressão parcial

Total: 64.7%

“IBD”: 4%

Barriers: 9%

Overlap: 51.7%

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Delineamento do Mantel como regressão múltipla

(R2, coeficientes etc)

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Multiple Regression on Distance Matrices (MRM)

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