GEOGRAFIA 9º ANO PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. …9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL. Unidade III...
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GEOGRAFIA PROF.ª ANDREZA XAVIER
PROF. WALACE VINENTE9º ANOENSINO FUNDAMENTAL
Unidade IIIDesigualdades InternacionaisAula 18Revisão e avaliação
REVISÃO DOS CONTEÚDOS
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IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
• Indicador criado em 1990 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
• Objetivo: medir o grau de desenvolvimento dos países.
• Seu índice varia de 0 a 1.
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Indicadores utilizados para se calcular o desenvolvimento dos países.
• Desenvolvimento econômico: produção de bens e serviços, uso de tecnologia, modernização das atividades econômicas, rendimento das pessoas.
• Desenvolvimento social: qualidade de vida da população: expectativa de vida, escolaridade, distribuição de renda, saúde, educação, acesso à água tratada, rede de esgoto, meio ambiente sadio.
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Produto Interno Bruto – PIB • Soma de bens e serviços produzidos por um país em um
período de tempo. • Sua produção de riquezas. • Considera apenas sua produção interna.
Produto Nacional Bruto – PNB • Produção interna de um país, mais os recursos vindos
do exterior, menos os recursos enviados ao exterior.
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Renda per capita • Renda média da população. Calcula-se dividindo-se o
PNB pelo número de habitantes.
País Renda média (em dólar)
Renda dos 10% mais
ricos
Renda dos 60% mais
pobres
Japão 43 140 21,7% 42,4%
México 9 140 41% 22,4%
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Como e por que surgiu o IDH? • Final da Segunda Guerra Mundial, decadência das
potências europeias e descolonização em massa na África e Ásia.
• Criação da ONU (1945): Manter a paz no mundo e promover o desenvolvimento das nações mais pobres.
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Como e por que surgiu o IDH?1990 – criação do IDH.
• Consiste na média aritmética de três fatores: economia (renda per capita), saúde (expectativa de vida) e educação (média de anos de estudo de um adulto). Varia de 0 a 1.
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• Países desenvolvidos: IDH próximo de 1
• Países subdesenvolvidos: IDH próximo de zero
• Países em desenvolvimento: IDH em nível médio.
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Origem das desigualdades internacionaisQuando as desigualdades se acentuaram?
• Antes da Revolução Industrial, (século XVIII) as desigualdades entre países eram praticamente insignificantes.
○ O Reino Unido possuía, aproximadamente, o dobro da riqueza média africana.
○ EUA possuem hoje, uma renda per capita 32 vezes maior que a média da África.
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Etapas da Revolução IndustrialPrimeira Revolução Industrial
• Iniciada no século XVIII, na Inglaterra.
• Predomínio da máquina a vapor e a indústria têxtil.
• Fonte de energia: carvão mineral.
• Quase não existiam grandes empresas.
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Fases da Revolução Industrial1. ARTESANATO2. MANUFATURA3. INDÚSTRIA
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Segunda Revolução Industrial • A partir do final do século XIX. • Estados Unidos se tornam a
principal potência mundial. • Expansão da eletricidade
e invenção dos motores elétricos.
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Segunda Revolução Industrial • Desenvolvimento de grandes
empresas. • Substituição do carvão pelo
petróleo. • Indústrias siderúrgicas,
metalúrgicas, petroquímicas e automobilísticas se tornam as mais importantes.
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Terceira Revolução Industrial • Revolução Técnico-científico-informacional. • A partir da segunda metade da década de 1970. • Informática, robótica, telecomunicações, biotecnologia e
engenharia genética.
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O colonialismo e o subdesenvolvimento • Países subdesenvolvidos: economia baseada na
agropecuária e mineração. • Industrialização fraca ou nula. • De maneira geral, ainda vivem a Primeira Revolução
Industrial. • O atraso econômico e tecnológico de muitos países
do Sul pode ser explicado, também, por outro fator: a colonização, que explorou riquezas e destruiu culturas e tradições.
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Colônias de exploração • Atendia aos interesses econômicos das nações
colonizadoras. • O bem-estar dos povos colonizados pouco importava. • Função das colônias: era fornecer riquezas minerais ou
produzir gêneros agrícolas a preços baixos. • Mão de obra barata: índios e escravos.
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Os três mundos: economias de mercado e planificada • A economia de um país consiste da produção e
circulação de bens e serviços. • Dois tipos de economia moderna: economia de mercado
(capitalista) e economia planificada (socialista). ○ A diferença está no papel do Estado na economia e na sociedade.
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Capitalismo SocialismoEstabelecimento do domínio dos meios de produção, como fazendas, indústrias, comércio e serviços pela iniciativa privada.
Controle dos meios de produção pelo Estado.
Capitalismo x Socialismo
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Capitalismo SocialismoO controle do mercado é desempenhado pela livre concorrência e a competição.
Monopólio do Estado.
Altos investimentos designados ao desenvolvimento dos setores produtivos provenientes de capital privado.
Direcionamento de investimentos provenientes de órgãos estatais.
Capitalismo x Socialismo
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Capitalismo SocialismoSociedade dividida em classes, com um grupo denominado elite ou burguesia, que controla os meios de produção e um grupo denominado proletariado, que é formado por pessoas que trabalham para os donos dos meios de produção.
Sem distinção de classes, todas as pessoas são donas dos meios de produção.
Capitalismo x Socialismo
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Economia de mercado (capitalista).
• A maior parte das empresas é privada – pertencem a um dono, vários sócios ou inúmeros acionistas.
• Decisões econômicas são norteadas pela lei da oferta e da procura.
○ Economia de mercado determina um Estado menos poderoso.
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Economia de mercado (capitalista) • Intervenção do governo, para manter o equilíbrio.
○ Preço mínimo ao produtor (para evitar crise no setor). ○ Preço máximo de venda (para proteger o consumidor). ○ Fiscalização e controle do mercado (evitar o monopólio, o oligopólio e a formação de cartéis), para proteger o consumidor.
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Economia planificada (socialista) • Decisões econômicas são
determinadas por um planejamento centralizado, feito pelo Estado.
○ Planos quinquenais: planos econômicos traçados pelo Estado para um determinado período de tempo (cinco anos).
○ A imensa maioria das empresas pertence ao Estado.
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Economia planificada (socialista) • Os preços não obedecem à lei da oferta e da procura.
São determinados pelas autoridades. ○ Surgimento de mercados clandestinos. ○ Frequente modificação do plano quinquenal pelo governo em função de acontecimentos inesperados.
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Os três mundos • Primeiro Mundo: conjunto de países indiscutivelmente
desenvolvidos, capitalistas, industrializados e elevado padrão de vida de suas populações.
○ Abrange apenas 15% da população terrestre, mas consome a maior parte dos recursos do planeta, e concentra mais de 70% da produção e dos rendimentos mundiais.
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Os três mundos • Segundo Mundo: englobava os países socialistas, de
economia planificada. ○ Até 1988, abrangia 33% da população mundial, mas atualmente encontra-se em via de extinção. Poucos países ainda adotam esse modelo de economia. Ex. Coreia do Norte.
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Os três mundos • Terceiro Mundo: corresponde às nações capitalistas
mais pobres, os chamados países subdesenvolvidos. ○ Engloba praticamente todos os países da África, Ásia, América Latina e Oceania (menos Austrália e Nova Zelândia).
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Os três mundos
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Industrialização clássica • Primeira industrialização ocorrida no mundo, em
meados do século XVIII. • Espalhou-se pela Europa e outros continentes no século
XIX. • Países de industrialização clássica atravessaram as três
fases da Revolução Industrial.
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Industrialização planificada • Ocorreu somente no século XX nos países socialistas. • Predomínio de empresas estatais e ênfase na indústria
pesada ou de meios de produção (siderurgia, metalurgia, petroquímica, etc.), em detrimento das indústrias de bens de consumo.
• Foi incapaz de acompanhar a terceira revolução industrial.
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Industrialização tardia • Iniciou-se apenas no final
do século XIX em alguns países, ou no século XX, na maioria dos países do Sul.
• Grande participação de capital e tecnologia estrangeira.
• Maior desenvolvimento das indústrias de bens de consumo.
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O que é pobreza? • É a condição de vida
na qual os indivíduos estão incapacitados de suprir as necessidades mínimas indispensáveis para seu desenvolvimento normal, tanto como biológico quanto como cidadão.
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A Incidência da Pobreza • É mais acentuada na população das áreas rurais (39%)
que na população das áreas urbanas (28%). • No Brasil, a pobreza tem um forte componente regional,
e a região mais pobre é também a que apresenta maior proporção de pessoas vivendo no meio rural.
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0
42,8
22,8
17,6
50,3
69,8
49,7
41,8
24,9
29,9
19,5
11,7
6,9
34,0
42,4 43,4
28,8
20,9
10,5
37,0
17,5
11,6
18,0
13,6
5,5
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Brasil
10
20
30
40
50
60
70
80
Absoluta em 1995 Absoluta em 2008 Extrema em 1995 Extrema em 2008
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Pobreza absoluta e pobreza relativa • Pobreza absoluta: é uma situação de miséria ou penúria. • Pobreza relativa: é uma situação de carência em termos
relativos.
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Índices de Linha de Pobreza • O Banco Mundial, em seu Relatório de Desenvolvimento
Mundial de 1990, estabeleceu que a linha de pobreza mundial é de menos de 1 dólar por dia.
• Quanto à linha nacional de pobreza, não há consenso sobre qual critério deve ser adotado (cada país adota seu próprio critério).
○ No Brasil, o Governo Federal adota como medida de extrema pobreza familiar rendimentos mensais abaixo de R$ 70 por pessoa.
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Causas da pobreza • Fatores políticos legais: corrupção, inexistência ou mau
funcionamento de um sistema democrático. • Fatores econômicos: sistema fiscal inadequado,
representando um peso excessivo sobre a economia ou sendo socialmente injusto.
• Fatores socioculturais: reduzida instrução, discriminação social relativa ao gênero ou à raça, valores predominantes na sociedade, exclusão social, crescimento muito rápido da população.
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Causas da pobreza • Fatores naturais: desastres naturais, climas ou relevos
extremos, doenças. • Problemas de Saúde: adição a drogas ou alcoolismo,
doenças mentais, doenças da pobreza como a Aids e a malária; deficiências físicas.
• Fatores históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político.
• Insegurança: guerra, genocídio, crime.
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Consequências da pobreza • Fome; Baixa esperança de vida; Doenças; Falta de
oportunidades de emprego; Carência de água potável e de saneamento; Maiores riscos de instabilidade política e violência; Emigração; Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis; Existência de pessoas sem-abrigo; Depressão.
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Tipos de Exclusão SocialExclusão Social de ordem econômica
• Caracterizado por más condições de vida, com baixos níveis de instrução e qualificação profissional, e pelo emprego precário, ou desemprego.
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Tipos de Exclusão SocialExclusão Social de ordem social
• Exclusão ao nível dos laços sociais.
• Privação de relacionamento, caracterizada pelo isolamento. Exemplos: idosos e pessoas com deficiências motoras e/ou psicológicas.
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Tipos de Exclusão SocialExclusão Social de ordem cultural
• Exclusão relacionada a fatores culturais, em fenômenos como racismo, xenofobia, dificuldade de integração social de minorias étnicas.
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Tipos de Exclusão SocialExclusão social de ordem patológica
• Situações de origem patológica do indivíduo, de natureza psicológica ou mental, podendo, neste caso, ser causa de ruptura familiar. Ex: doentes psiquiátricos.
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Tipos de Exclusão SocialExclusão Social por comportamentos autodestrutivos
• Está relacionada com os grupos de indivíduos que por uma ou outra razão se colocaram numa situação prejudicial para eles.
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• Exemplos: alcoolismo, prostituição, consumo de drogas, entre outros, o que gera a exclusão desses indivíduos.
• Geralmente tem origem na pobreza.
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