Geografia a 10ºano

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Geografia A. By: Miss Manson. Processo de circulação contínua da água entre os oceanos, a atmosfera e os continentes, por efeito da energia solar, que permite a passagem da água de um estado físico a outro. Ciclo hidrológico Evaporação das águas superficiais, da água libertada pela respiração e pela transpiração dos seres vivos. Evapotranspiração Passagem do estado gasoso ao estado liquido. Condensação Pressão atmosférica – Força exercida pela atmosfera por unidade de superficie.

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Geografia A. By: Miss Manson.

• Processo de circulação contínua da água entre os oceanos, a atmosfera e os continentes, por efeito da energia solar, que permite a passagem da água de um estado físico a outro.

Ciclo hidrológico

• Evaporação das águas superficiais, da água libertada pela respiração e pela transpiração dos seres vivos.

Evapotranspiração

• Passagem do estado gasoso ao estado liquido.

Condensação

Pressão atmosférica – Força exercida pela atmosfera por unidade de superficie.

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Suporte e vidaA água é um componente essencial dos sistemas naturais e

um recurso imprescindível para a vida humana e para a maioria das actividades econónicas.

Actividades económicas:

Agricultura: Depende do abastecimento de água doce para rega, sendo o sector que mais água consome.

Indústria:A água tem inúmeras aplicações, desde a incorporação nos produtos até à utilização nos sistemas de limpeza e refrigeração.

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A água é utilizada na produção de energia, na construção e em muitas actividades de

turismo e lazer, sendo um factor de acessibilidade.

A água é um factor condicionante do desenvolvimento económico e do bem-estar

social. Daí a necessidade de se adaptarem políticas que garantem a sua preservação e

gestão sustentável.

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A água na Terra• Dos recursos hídricos existentes, apenas

uma parte se encontra disponível, os oceanos contém mais de 97% da água que existe na Terra e mais de metade da água doce encontra-se nas calotes polares e nos glaciares. As águas continentais, repartidas por lagos, cursos de água, solo e toalhas freáticas, representam menos de 1% da água do planeta.

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A água em movimento• A atmosfera, pela capacidade de absorção,

transporte e libertação da água é o elemento fundamental nas transferências de água entre os oceanos e os continentes, através do ciclo hidrológico.

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Ciclo Hidrológico• Processo de circulação da água entre os oceanos, a atmosfera e os

continentes, por efeito da energia solar, que permite a passagem da água de um estado físico a outro.

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A energia solar provoca a evaporação da água presente nos oceanos e nos continentes, que passa, para a atmosfera sob o estado gasoso. Este processo quando ocorre sobre os continentes, dá-se o nome de evapotranspiração.

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Evapotranspiração

• Evaporação das águas superficiais, da água do solo e da água libertada pela respiração e pela transpiração dos seres vivos.

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A água na atmosfera

• A humidade da atmosfera provém da evaporação e da evapotranspiração. A capacidade do ar de absorver e reter vapor de água depende da temperatura. (slide seguinte)

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Quanto mais elevada é a temperatura do ar, maior é

a sua capacidade de absorver e reter o vapor de

água.

Quanto mais baixa é a temperatura do ar, menor

é a sua capacidade de absorver e reter o vapor

de água.

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O arrefecimento do ar provoca a condensação do vapor de água presente na atmosfera formando nuvens e tronando possível a ocorrência de precipitação.

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Os factores que mais influenciam o clima

português

Inverno - Baixas pressões subpolares, as massas de

ar frio polar e os anticiclones de origem

térmica formados sobre o continente

Verão – As altas pressões subtropicais (o anticiclone dos

Açores), as massas de ar quente tropical e as

depressões barométricas que se formam sobre o

continente.

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Tanto no Inverno como no Verão, faz-se sentir a influência dos ventos de Oeste.

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Deslocação latitudinal dos centros de pressão

• Inverno mais a sul• Verão mais a norte

Maior humidade = Ar mais pesado

Menor humidade = Ar menos pesado

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Centro de baixas pressões (depressão barométrica):

A pressão diminui da periferia para o centro. O

movimento do ar, à superfície, é convergente e o

movimento vertical é ascendente. Ao subir, a

temperatura do ar diminui, o que provoca a condensação do vapor de água, formando-

se nuvens que podem originar precipitação (mau

tempo).

Centros de altas pressões (anticiclones): A pressão aumenta da periferia para o centro. O movimento vertical do ar é

descendente e, à superficie é divergente. Ao descer, a temperatura do ar aumenta, não se dando a condensação do vapor de

água. Os centros de altas pressões associam-se a céu limpo e tempo seco.

Centros de baixas e altas

pressões

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• Origem dos centros de baixas pressões (depressões barométricas)

Térmica – O aquecimento do ar, pelo

contacto com a superficie da Terra

muito quente, torna-o menos denso,

provocando a ascensão. Acontece, no Verão, no Interior dos continentes e na Península Ibérica.

Dinâmica – A ascensão é provocada pela convergência de ar proveniente da direcções opostas. Os centros de baixas pressões subpolares formam-

se deste modo, resultando do encontro das massas de ar frio

provenientes das regiões polares com as massas de ar quente tropicais.

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• Origem dos centros de altas pressões (Anticiclones)

Térmica – O arrefecimento do ar, pelo contacto com a superficie da

Terra muito fria, torna-o mais denso e pesado. É o acontece no Inverno, no Interior dos continentes e sobre

a Península Ibérica.

Dinâmica – Resultam do movimento descendente do ar

frio que se encontra a maior altitude. As altas pressões tropicais formam-se deste

modo.

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• Centros Barométricos (1013 HPA)

Centros de baixas pressões (depressões)

• Inferior a 1013 HPA• Movimento do ar à superficie = Convergente• Movimento vertical do ar = Ascendente• A pressão diminui da periferia para o centro. Ao subir a temperatura do ar diminui, provocando a condensação do vapor de água,

fomentando nuvens originando precipitação = mau tempo

Centros de altas pressões (anticiclones)

• Superior a 1013 HPA• Movimento vertical do ar à superficie = Divergente• Movimento vertical do ar = Descendente• A pressão aumenta da periferia para o centro. Ao descer, a temperatura do ar aumenta, não se dá o vapor de água. Os centros de altas

pressões associam-se a céu limpo e tempo seco.

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PN / PS – Zonas geladas (Altas pressões polares)Equador – Zonas Quentes (Baixas pressões equatoriais)Zona Temperada (Baixas Pressões) Zonas Quentes (Altas pressões subtropicais)

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Conclusão (slide anterior)

• Os centros barométricos medem a temperatura de cada zona.

• Os centros barométricos podem ser: Origem dinâmica Origem Térmica: - Invernos = altas pressões - Verões = baixas pressões

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A circulação geral da AtmosferaEquador – Devido à elevada

temperatura, o ar sobe, formando-se baixas pressões. Em altitude, o ar, já mais frio,

dirige-se para as regiões subtropicais.

Regiões subtropicais – O ar desce, originando altas pressões

e, à superfície, diverge em direcção ao equador e às

latitudes médias (40º a 60º N e S)

Latitudes Médias – O ar tropical encontra-se com o ar

que vem dos pólos, provocando um movimento ascendente e a formação de baixas pressões.

Pólos – Devido às baixas temperaturas, formam-se altas pressões, por isso, o ar diverge à superfície, a

partir dessas duas regiões.

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A circulação geral da atmosfera origina ventos contantes ou dominantes que sopram durante todo o ano com a mesma direcção:

Alísios – Ar que se desloca das altas pressões

subtropicais para as baixas pressões equatoriais.

Ventos de Oeste – Ar que se desloca das altas pressões subtropicais para as baixas

pressões subpolares, sentido influenciado pelo movimento de rotação da Terra, de Oeste

no hemisfério morte.

Ventos polares – Ar que se desloca das

altas pressões polares para as baixas

pressões subpolares.

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A Frente polar do hemisfério norte

Frente Fria

• é o ar frio que avança, introduzindo-se como uma cunha por baixo do ar quente, obrigando-o a subir.

Frente Quente

• É o ar quente que avança, sobrepondo-se ao ar frio.

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Perturbações FrontaisUma perturbação frontal é

constituída por um sector de ar tropical quente, entre dos

sectores de ar polar frio (anterior e posterior), verificando-se uma dupla ascensão dinâmica do ar:

Frente Fria – Efeito da interposição do ar frio por baixo do ar

quente.

Frente Quente – Sobreposição do ar quente ao ar frio.

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Tipos de precipitaçãoPrecipitações Frontais – Formam-

se pela ascensão do ar quente numa superficie frontal. A

intensidade e a duração das precipitações são diferentes

consoante se trate de um frente fria ou de uma frente quente.

Precipitações Convectivas – Formam-se quando se verifica um processo de convecção, devido a um intenso aquecimento do ar

que se torna menos denso e sobe, formando-se baixas pressões. Ao

subir , o ar arrefece, provocando a condensação do vapor de água e a

formação de que originam precipitações abundantes e de curta duração: Aguaceiros. Este tipo de precipitação é frequente

nas regiões tropicais e nas regiões temperadas, devido à formação de

depressões barométricas no interior dos continentes, no verão

se verifica um intenso aquecimento.

Precipitações Orográficas – Formam-se por acção do relevo. As vertentes das montanhas

constituem uma barreira de condensação, obrigam o ar a subir, desencadeando o processo de arrefecimento que conduz à condensação do

vapor de água, formando-se nuvens e precipitação. A ocorrência deste tipo de

precipitação é frequente nas áreas de montanha, nas vertentes opostas, o ar desce e aquece, a

precipitação é menos frequente, o que explica a secura dessas áreas.

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Condições para haver precipitação: - Humidade

- O ar tem que ter movimento ascendente: - Devido à formação de frentes =

precipitações frontais- Devido ao relevo = precipitações orográficas

- Aquecimento da superfície da Terra = precipitações convectivas. - Núcleo de condensação.

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Ritmos e distribuição da precipitação em Portugal:

A distribuição da precipitação em Portugal, caracteriza-se por uma irregularidade temporal e

espacial.

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Irregularidade anual e interanual: Registam-se, em todo o território português, diferenças

na distribuição da precipitação ao longo do ano. Os valores de precipitação mais elevados ocorrem no

final do outono, durante o inverno e no inicio da primavera, registando-se os valores mais baixos no verão.

As deslocações em latitude das baixas pressões subpolares e das altas pressões subtropicais não são

iguais todos os ano, registam-se diferenças na distribuição interanual da precipitação – de ano para ano.

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Irregularidade na distribuição espacial: A precipitação diminui da Norte para Sul e do

Litoral para o Interior. No noroeste e nas áreas de valores de

precipitação, os mais baixos no vale superior do Douro e no Sul do país.

O contraste Norte-Sul deve-se à influência da latitude, a perturbação da frente polar afecta com maior frequência o Norte do país. O Sul

recebe uma maior influência das altas pressões subtropicais, é mais seco e luminoso.

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O relevo na distribuição da precipitação:- Nas áreas mais elevadas do Noroeste e do Centro, nas

vertentes voltadas ao mar, as precipitações orográficas reforçam as frontais.

- Interior Norte, a precipitação reduzida deve-se à barreira do sistema montanhoso do Noroeste que, impede a penetração

dos ventos húmidos do Atlântico.- Disposição da Cordilheira Central permite a penetração dos

ventos húmidos de Oeste, o contraste litoral – interior é menor.- Serra Algarvia, registam-se valores de precipitação mais

elevadas do Sul do país.- Regiões Autónomas, a precipitação é abundante nas áreas de

maior altitude e nas vertentes mais expostas aos ventos húmidos.

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Precipitação em PortugalRegime: é muito irregular.- diferencia-se no espaço (é diferente nas R.A.A, R.A.M e no continente entre Norte/Sul e o Litoral/Interior.- diferencia-se no Tempo:- Ao longo do ano: + precipitação / – inverno / + AbrilPrecipitação + verão - De ano para ano: - Anos húmidos- Anos secos.

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Precipitação Média Anual:

Soma das precipitações médias de cada mês.

Precipitação Média Mensal:

Soma das precipitações médias diárias a dividir pelo número de meses.

Precipitação Média Diárias:

Soma das precipitações recolhidas a dividir pelo

número de recolha.

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Conclusão do slide 31Em portugal a

precipitação muda ao longo