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  • MINISTERIO MOLDANDO VIDAS

    PASTOR EDSON DE OLIVEIRA CEL 11 9520 8417

    ESCOLA TEOLOGICA

    PLENITUDE

  • TEOL.PLENITUDE

    COMO ESTUDAR TEOLOGIA

    A grande dificuldade de aprender est ligado a maneira que o aluno se coloca para o estudo.

    Para que voc possa tirar um bom proveito deste estudo basta seguir as sugestes:

    1- PEA SABEDORIA DIVINA importante a comunho com o Esprito Santo na hora de estudar a Palavra de Deus. Afinal Ele quem conhece as profundezas de Deus.

    2- ESTEJA MUNIDO DE MATERIAL DE ESTUDO a) Bblias b) Dicionrios bblicos c) Dicionrios da lngua Portuguesa d) Concordncia Bblica e) Manual Bblico f) Cadernos para anotaes, resumos e questionrios g) Dicionrio teolgico

  • Obs: Todo este material pode ser adquirido um a um conforme o decorrer do curso.

    3- TENHA UMA VISO PANORMICA a) Em primeiro lugar, d uma olhada na apostila, lendo apenas os

    ttulos e subttulos. b) Faa uma leitura atenta de toda a apostila, sem se preocupar se

    esta aprendendo ou no. c) Faa uma segunda leitura, agora com mais ateno.

    4- TENHA UMA VISO MINUCIOSA DA APOSTILA a) Leia a apostila grifando-a e fazendo anotaes segundo seu

    entendimento adquirido. b) Pergunte para voc mesmo porque certos textos da apostila e

    da Bblia voc no entendeu.

    5- TIRE UMA VERDADE PRATICA

    De tudo que voc esta estudando veja se alguma coisa se aplica na sua vida, se voc j pode fazer uso desta verdade, seja para melhorar sua vida, ou seja, para auxiliar algum a encontrar a Cristo.

    Bons Estudos.

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  • BSICO EM TEOLOGIA

    Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade;e pela tua verdade;e pela tua verdade;e pela tua verdade; pois engrandeceste pois engrandeceste pois engrandeceste pois engrandeceste

    a tua palavra acima de todo o teu nome.a tua palavra acima de todo o teu nome.a tua palavra acima de todo o teu nome.a tua palavra acima de todo o teu nome. (Salmos 138:2 ACF)

    ( PASTOR EDSON DE OLIVEIRA)

  • Ficha tcnica

    CORPO ADMINISTRATIVO Presidente - Pr. Edson de Oliveira

    Apresentao Deus tem feito despontar nos ltimos tempos, obreiros voluntrios,

    que se lev

    Precisamos acompanh-los bem de perto, e fomentar ainda mais o fogo dessas fascas, trazendo para dentro do braseiro do Ministrio, e apoi-los como homens de Deus.

    O Pastor Edson, juntamente com a equipe de Reviso Teolgica e outros companheiros, tm sido algumas dessas fascas, pois os mesmos, tm feito muitos esforos pessoais para levantar a bandeira do ensino em nosso Estado, na confeco de vinte matrias, para nosso prprio seminro. Dessa forma, sei que estas matrias serviro para o bem de todos obreiros e obreiras que querem ampliar seus conhecimentos bblicos.

    Que Deus ilumine a todos quantos se aprofundam nas riquezas que a Palavra de Deus nos oferece.

    Pastor Edson de Oliveira

    1 Geografia Bblica

    Pr:Edson de Oliveira

    Fone (011)95208417

  • 1. 1 - Uma Viso Panormica do assunto Geografia bblica a parte da geografia geral que tem por objetivo o

    conhecimento das diferentes reas da superfcie da terra relacionadas com a Bblia.

    1. 2 - Importncia: Sua importncia est no auxilio que ela nos oferece na apreciao, compreenso e interpretao dos fatos bblicos, pois trata-se do cenrio terreno e humano da revelao Divina. Localizando, fixando e documentando os relatos sagrados, geografia bblica d a esses relatos mais consistncia e autenticidade, bem como uma perspectiva mais viva.

    1. 3 - Fontes: A fonte principal do estudo da geografia bblica est na prpria Bblia, uma vez que ela que nos fornece nomes de lugares, de povos, de circunstncias e de acontecimentos relacionados s civilizaes e aos povos bblicos. As outras fontes so a histria geral, que a dividimos em sagrada e profana, e a arqueologia. Para um estudo proveitoso da geografia bblica so indispensveis, alm das fontes mencionadas, os mapas das respectivas reas em estudo.

    1. 4 - O mundo antigo O mundo antigo, ou bblico, compreende todos povos antigos que

    habitavam a rea banhada pelos mares Mediterrneo (Grande Mar), Negro (Auxino), Cspio (tambm chamado de mar Setentrional), Golfo Prsico (ou mar Meridional) e Vermelho (denominado pelos romanos de mar Eritreu). O relato bblico de ambos os Testamentos abrange uma rea que, no sentido Oeste-Leste, vai desde a Espanha, o ponto mais ocidental do programa de atividades missionrias do Apstolo Paulo, at a Prsia, pas mais oriental com que esteve relacionado o povo de Israel. No sentido Norte-Sul, essa rea vai desde o ponto, provncia mais setentrional da sia Menor, que ficava ao Sul do mar Negro cujo povo esteve representado em Jerusalm no dia de Pentecostes (At. 2. 9) at o extremo sul da Arbia onde, provavelmente, ficava a lendria terra de Ofir, tantas vezes mencionadas na Bblia. Portanto, podemos afirmar que as expresses o mundo antigo e o mundo bblico so praticamente sinnimas.

    2 Montanhas Ao estudarmos a geografia da Palestina em seus detalhes, trataremos neste tpico das montanhas extrapalestinicas do mundo antigo relacionadas com a histria bblica. Desta, as cinco mais importantes so:

  • 2. 1 - Arar - Fica no sudeste da Armnia. Conhecida pelo encalhe da arca de No, esta montanha tem cerca de 5.000 metros de altitude. Devemos notar, entretanto, que o texto bblico em Gn. 8. 4, diz que a arca parou sobre os montes de Arar. Portanto, ignora-se o local exato do pouso da arca, embora a tradio aponte a montanha mais alta da regio como tal, e cujo nome Arar.

    2. 2 - Sinai ou Horebe - Localizado no extremo sudoeste da sia, na pennsula do Sinai, tem forma triangular e banhada por dois braos do mar Vermelho chamados de Golfo de Suez e Golfo de caba ficando este do lado oriental da pennsula e aquele do lado ocidental. No monte Sinai Moises recebeu a Lei com o qual firmou a aliana entre Deus e o povo de Israel, originando-se, assim, a nacionalidade hebraica com seus aspectos religioso e civil.

    2. 3 -Lbanos - A cordilheira dos montes Lbanos, que corre paralelamente costa oriental do Mediterrneo, fica na parte ocidental da Sria, ao norte da Palestina, e se apresenta em duas divises: a) Lbano e b) Ante-Lbano. Esta diviso no conhecida na Bblia Sagrada, mas vem do tempo da dominao grega, e persiste at hoje.

    2. 4 - Hermom - Este monte fica no extremo sul da cadeia dos montes Ante-Lbano, no limite sul da Sria e extremo norte da Palestina, tambm conhecido como monte Srion e monte Senir. Devido sua altitude, que atinge mais de 3.000m, e sua escassa vegetao (exceto nas encostas inferiores onde a vegetao extremamente rica), bem como sua cobertura permanente de neve e gelo, este monte se reveste de uma imponncia majestosa, podendo ser avistada por quase toda a Palestina, Sria, Arbia, Fencia e Mediterrneo. Quanto verdadeira altitude do Hermom, bom salientar que dados oferecidos por vrios estudiosos, divergem consideravelmente, variando entre 3.050m e 3.365m. Durante o inverno, o enorme vu de neve desce monte abaixo at cerca de 1.500m. medida que avana o vero a neve vai derretendo, formando fios de gua e riachos que descem pelas encostas e rega as partes inferiores do monte e os vales. Acredita-se que a transfigurao de Jesus teve lugar em algum ponto da encosta sul deste monte, embora a tradio aponte o Tabor, na Galilia.

    2. 5 - Seir - Na realidade, Seir no um monte isolado, mas uma cadeia de montanhas que se estende na direo norte-sul na regio de Edom, na Arbia Ocidental. Esta regio montanhosa, que durante a dominao romana foi denominada de Arbia Ptrea, localiza-se entre o sul do mar

  • Morto e o extremo norte do Golfo da Acaba. A altitude varia entre 300 e 2.000m.

    Atividades de Apoio Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, fazendo

    corresponder o monte com suas caractersticas. (1) Arar ( ) Local onde Moiss recebeu a Lei (2) Sinai ou ( ) Cobertura permanente Horebe de neve e gelo (3) Lbanos ( ) Encontra-se na Arbia Ocidental (4) Hermom ( ) Pousou a arca de No (5) Seir ( ) Paralelo costa oriental do Mediterrneo

    3 Rios Nesta vasta rea do Mundo Antigo podemos considerar quatro rios importantes: Nilo, Tigre, Eufrates e Jordo.

    3. 1 - Nilo - Com cerca de 6.500 quilmetros de comprimento, o rio Nilo o primeiro do continente africano e o segundo do mundo, tendo suas nascentes na regio dos grandes lagos da frica Equatorial, por onde se estende os seus braos chamados Nilo Branco e Nilo Azul, e seus afluentes. O Nilo corre na direo sul-norte atravs do Egito, desaguando no Mediterrneo em um vasto esturio de 250 quilmetros de largura, formado pelos trs braos (que antigamente eram sete), denominado Delta.

    3. 2 - Tigre ou Hidquel - (grego e hebraico respectivamente). Este o rio que nascendo nas montanhas da Armnia, corre na direo sudeste, banhando o lado oriental da Mesopotmia at juntar-se com o rio Eufrates, cerca de 160 quilmetros do Golfo Prsico.

    3. 3 - Eufrates - Tambm conhecido como o grande rio. Suas nascentes acham-se no macio das montanhas da Armnia. De incio, o rio corre para o ocidente, chegando a uma distncia de apenas 93 quilmetros do Mediterrneo. Depois toma a direo sudeste, atravessando a clebre cidade de Babilnia cerca de 140 quilmetros do seu esturio. 3. 4 - Jordo - Jordo este o rio da terra santa muitas vezes referido nas Escrituras Sagradas. formado por varias nascentes nas encostas: noroeste e oeste do monte Hermom, sendo as quatro principais a Breighit, a de Hasbani, Leda e Bahias e corre na direo norte-sul. No seu percurso total de cerca de 340 quilmetros pelo leito sinuoso, atravessa dois lagos o de Merom (atualmente chamado Hel) e o da Galilia, desaguando no mar Morto.

  • A peculiaridade do Jordo que este o nico rio do mundo cujo leito inferior ao nvel do mar. A depresso comea desde trs quilmetros ao sul das guas de Merom e continua cada vez mais acentuada at chegar a 426m no mar Morto, cuja profundidade chega a 400m. Portanto, trata-se de uma depresso de 826m, sendo a mais profunda do globo terrestre. Pesquisas cientificas revelam que as cidades de Sodoma e Gomorra foram destrudas por erupes vulcnicas, formando uma grande cratera no seu lugar, que foi ocupada pelo mar Morto. A Palavra de Deus diz que as referidas cidades foram consumidas por fogo descido do cu. Assim sendo, no h duvidas de que os efeitos do fogo Divino sobre aquelas cidades foram idnticos ao de um poderoso vulco. A concluso dos pesquisadores baseou-se nos vestgios com caractersticas vulcnicas existentes no local. Entretanto, convm salientar que uma das caractersticas elementares sair dos topos das montanhas ou, quando no o caso, ele mesmo forma no local uma montanha ou ilha (quando no mar) com o material (magma) extrado do interior da terra. De qualquer modo, o surgimento de um vulco sempre formar uma elevao geogrfica, devido a grande quantidade de material expelido. A cratera formada proporcionalmente pequena e localiza-se no centro da montanha por ele criada. No caso em apreo, ao contrrio de uma montanha, formou-se uma enorme cratera no local das duas cidades. Isso prova que o fogo que subverteu as cidades no veio debaixo e, sim, de cima, confirmando a verso bblica.

    4 Desertos A idia de deserto entre os judeus abrangia trs aspectos distintos, a saber:

    Yeshimon deserto absoluto, onde no h possibilidades de sobrevivncia animal ou vegetal.

    Heraboth lugar devastado e desrtico em conseqncia de destruio. o caso de cidades destrudas pela guerra.

    Midbar ou Arabah deserto com grandes possibilidades de vida animal e vegetal que, na poca das chuvas anuais, transforma-se em campo vioso, procurado pelos pastores para pastagens de seus rebanhos. Os Israelitas peregrinaram por quarenta anos em desertos deste tipo.

    4. 1 - Shur - (x. 15. 2), que alguns identificam como o deserto de Etam (x. 13. 20), estende-se pelo noroeste da pennsula do Sinai, ao largo da fronteira nordeste do Egito e costa oriental do mar Vermelho (Golfo de Suez), altura do seu tero superior. 4. 2 - Sin - que o prolongamento do anterior na direo sul da costa oriental do mesmo mar, abrangendo o tero mdio da mesma.

  • 4. 3 - Sinai - que abrange toda a parte sul da pennsula, incluindo o monte Sinai, bem como a parte da mesma at o fundo do Golfo de caba. 4. 4 - Par - que cobre todo o centro da pennsula, deslocando-se um pouco para o nordeste da mesma. 4. 5 - Cades, ou Cades Barnia, pequena rea ao norte do Par, a leste de Shur e de Cades. Estes dois ltimos desertos constituem o limite sul da Palestina, tambm conhecido pelo nome de Negueve. 4. 6 - Berseba - Esse o pequeno deserto em torno da cidade de Berseba, o marco meridional da Terra Santa. A expresso De Dan a Berseba era a maneira de definir a extenso norte-sul do territrio palestnico.

    5 Cidades

    5. 1 - Viso Panormica. Entende-se por cidades bblicas aquelas que de alguma forma so relacionadas com a histria bblica, ainda que no mencionadas especificamente. Quanto ao planejamento das cidades antigas, o elemento fundamental era o muro protetor que abrigava a cidade dos ataques inimigos. A altura variava de acordo com a importncia e o tamanho da cidade; igualmente, a sua largura. A parte principal no interior da cidade era o palcio real, localizado geralmente bem no centro, de forma retangular, em estilo de fortaleza muito resistente. Sobre os muros do palcio e da cidade havia torres com vigias permanentes. As portas eram poucas em cidades menores e numerosas em cidades maiores. Junto delas, em praas ou lagos, faziam-se feiras livres e outras transaes comerciais, bem como as assemblias dos cidados e os julgamentos. Em algumas cidades a praa central, junto do palcio real, que servia para todos esses fins As ruas das cidades antigas eram estreitas e geralmente escuras, devido s pontes que ligavam as casas de ambos os lados, e eram tambm muito midas e sujas por causa do lixo das casas que nelas eram despejados. A no ser em cidades grandes, as ruas no obedeciam a qualquer planejamento. O material empregado na construo das grandes cidades dependia do predominante na regio. Na Babilnia, por exemplo, predominava o barro, ou seja tijolos de barro secados ao sol ou queimados. J no Egito era a pedra o material principal, na Palestina os dois elementos eram comuns nas construes das cidades, embora as pedras eram mais usadas.

    Cidades principais do grupo extrapalestnico

  • 5. 2 - Ur Situada ao sul da Babilnia ou Caldia, hoje chamada de Mugheir. Cidade natural do patriarca Abrao, centro industrial, agrcola e comercial de grande importncia; porto martimo, segundo as descobertas arqueolgicas antediluvianas (o Golfo Prsico antigamente se estendia at Ur).

    5. 3 - Nnive Segundo as Escrituras, foi uma das mais antigas cidades da Assria (Gn. 10.11). Tornou-se a capital do mundo no perodo ureo do imprio assrio. Ficava margem oriental do Tigre. Foi tomada pelos Babilnicos em 612 a.C., terminando assim sua glria.

    5. 4 - Damasco Segundo os historiadores, a cidade viva mais antiga da terra. Localiza-se ao sul da Sria, no planalto oriental do Ante-Libano. Atravs dos sculos tem sido a capital da Sria.

    5. 5 - Mnfis Os hebreus a conheciam pelo nome de Nofe (Is. 19. 13). A cidade mais importante do Egito Setentrional que, segundo Herdoto, teria sido edificada por Menes, primeiro rei do Egito mencionado na histria; localizada na margem ocidental do Nilo, cerca de 20 quilmetros ao sul do Cairo, atual capital do Egito. 5. 6 - Babilnia a antiga e bela capital do imprio babilnico, notvel pelos seus maravilhosos palcios, jardins suspensos, muralhas quase intransponveis, etc. Segundo Herdoto, historiador grego as muralhas que cercavam a cidade maravilhosa do mundo antigo eram duplas e tinham cerca de 28 metros de larguras e at 112m de altura e 96 quilmetros de extenso, construdas com tijolos de argamassa e betume, com 250 torres de vigia e 100 portes de cobre.

    As suas origens pr-histricas remontam aos dias de Nimrode (Gn. 10. 10). Foi na cidade de Babilnia que Alexandre, o Grande, terminou seus dias de vida em 323 a.C..

    5. 7 - Ar Pouco se sabe desta cidade. Porm sabemos que ficava na regio chamada Pad-ar, no planalto setentrional da Mesopotmia, onde permaneceram por algum tempo Ter e seus filhos depois de deixarem Ur.

    5. 8 - Tiro Cidade antiga e muito importante na Fencia. Conforme relatos de escritores e historiadores antigos, sua fundao remonta a 2.750 anos a.C.. O nome moderno desta cidade Sur.

    5. 9 - Sidom Outra cidade muito importante e antiga na Fencia, localizada h 30 quilmetros ao norte de Tiro, e freqentemente referida na Bblia. Foi arrasada, muitas vezes, pelos conquistadores, e reconstruda. Atualmente seu nome Said.

  • 5. 10 - Atenas Este o nome da capital tica, um dos estados da Grcia, fundada em 1.156 a.C., e em 1834 tornou-se a capital de todo o reino da Grcia. H 9 quilmetros do mar Pireu, e seu porto comercial mais prximo Falero.

    5. 11 - feso Cidade mais importante da costa ocidental da sia Menor, cuja origem remonta ao sculo XI a.C.. Localiza-se na margem direita do rio Caister, na provncia de Ldia. Paulo reconheceu a importncia estratgica de feso e ficou ali dois anos e trs meses (At. 19. 8-10), entre os anos 54 e 57 d.C., realizando seu maior trabalho missionrio.

    5. 12 - Roma Uma das mais antigas cidades da pennsula itlica, edificada sobre sete colinas, na margem esquerda do rio Tigre. A data de fundao aceita, 753 a.C.. Roma ficou famosa por ter sido a capital poltica e cultural do mundo durante vrios sculos. Ao tempo do apstolo Paulo a cidade Eterna - como chamada j possua cerca de um milho de habitantes. O apstolo esteve preso em Roma durante dois anos, e dali escreveu quatro cartas: Efsios, aos Filipenses, aos Colossenses e a Filemom.

    6 Palestina

    6. 1 - Geografia Fsica da Palestina A regio que ns conhecemos pelo termo Palestina tem recebido, atravs dos tempos, nomes diferentes, bem como tem sofrido alteraes quanto sua extenso.

    Cana ou Terra de Cana o nome mais antigo, por se tratar da terra habitada pelo neto de No, Cana e sua descendncia.

    Terra dos Amorreus outro nome antigo. Terra dos Hebreus nome que muitos atribuem a Hber, patriarca

    de quem descende Abrao. Terra de Israel ou terra dos Israelitas. Terra de Jud ou Judia. Terra da Promessa ou Terra Prometida. Palestina Este nome deriva-se do termo Filstia, ou seja, a terra

    habitada pelos filisteus. Na Bblia, este nome dado a uma faixa de terra ao sudoeste de Cana, ao longo do Mediterrneo at o Egito. Posteriormente, figuras como Plnio e Josefo passaram a chamar por este nome toda a regio de Cana. E desde os tempos do domnio romano at os dias que precederam a fundao do moderno Estado de Israel, Palestina era o nome mais usado .

  • Terra Santa a designao dada pelo profeta Zacarias (2. 12) e pelos cristos desde a idade mdia, por ter sido palco das maravilhas Divinas, particularmente do nascimento, ministrio e sacrifcio redentor do Filho de Deus em favor dos homens.

    6. 2 - Localizao Localizada no continente asitico, a 30 de latitude norte, banhada pelo mar Mediterrneo (extremo leste) em toda extenso de seu limite ocidental, mais ou menos eqidistantes dos pontos principais do Mundo Antigo, a Palestina constituiu-se num centro de gravidade para o mundo e as civilizaes da antiguidade. Do ponto de vista comercial ficava na rota do trfego entre o oriente e o ocidente, bem como entre o norte e o sul. Do ponto de vista poltico, era passagem inevitvel dos exrcitos conquistadores das grandes potencias ao seu redor, razo pela qual estas se interessavam por suas conquistas e fortificao. Da as devastaes sofridas pela Palestina em repetidas ocasies durante a sua histria.

    6. 3 - Limites A Palestina limita-se ao norte, com a Sria e Fencias; ao leste, com parte da Sria e parte da Arbia (deserto Arbico); ao sul, com Arbia, e ao oeste com o mar Mediterrneo.

    6. 4 - Superfcie O territrio de Israel variou consideravelmente com o decorrer dos tempos; era extensa nos dias dos reis Davi e Salomo, que por conquista anexaram vrios territrios vizinhos, e era reduzido quando invadido por reinos vizinhos. Em mdia, a superfcie de Israel era de cerca de 30.000 quilmetros quadrados. Comparando com os estados brasileiros, esse territrio seria pouco maior que o estado de Sergipe.

    6. 5 - Topografia De uma forma geral os topgrafos modernos costumam dividir a Palestina em quatro seces longitudinais:

    Plancie da costa do mar Mediterrneo; Regio montanhosa central; Vale do Jordo; Planalto oriental, ou zona montanhosa de Galaad, a Transjordnia.

    Para um estudo mais detalhado da topografia da Palestina, recomendamos o esquema abaixo:

  • 6. 6 - Plancies

    Plancie do Aco regio do extremo noroeste da costa palestnica, ao sul da Fencia e que estende at o monte Carmelo.

    Plancie do Saron regio compreendida entre o monte Carmelo e a cidade de Jope, alargando-se na direo das montanhas da regio central medida que avana para o sul. Esta regio conhecida pelos famosos lrios e outras variedades de flores.

    Plancie da Filstia (ou martima) a faixa de terra habitada pelos filisteus, entre Jope e Gaza.

    Plancie de Sefel regio situada entre a plancie da Filstia e as montanhas de Jud ao oriente.

    Plancie de Jesreel ou Esdraelon tambm chamada de Armagedon. Embora possa tambm ser classificada como vale, pela sua extenso e aspecto. Confluncia de trs vales, dos quais o central Jesreel o mais

    importante. A plancie que traz este nome considerada a maior da Palestina e a

    mais formosa. Devido sua posio estratgica, via de comunicao natural entre Damasco e o Mediterrneo, a plancie foi palco de inmeras batalhas desde os dias de Gideo, na poca dos juizes. O rio Quison (Kishon) atravessa a plancie longitudinalmente, desde o leste ao oeste, desembocando no Mediterrneo ao norte do monte Carmelo. O nome proftico desta plancie Armagedon (Ap. 16. 16) que significa Montanha de Margedom ou Megedo.

    6. 7 - Vales A Palestina terra de muitos vales; mas aqui vamos enumerar e localizar os principais:

    Vale do Jordo este o maior vale da Palestina; comeando ao sop do monte Hermon, no extremo norte, porta ou pas longitudinalmente at o mar morto, no extremo sul. No seu ponto inicial muito estreito, cerca de 100 metros, alargando-se para 3 quilmetros logo abaixo do mar da Galilia, chegando a quinze quilmetros da regio de Jeric e tornando a estreitar-se pouco antes de chegar ao morto, seu ponto final. Por este vale corre o clebre rio Jordo. o vale que chega maior profundidade de toda a face da terra 426m abaixo do nvel do mar Mediterrneo, numa distancia de 215 quilmetros em linha reta desde o Hermon at o mar Morto.

    Vale de Jesreel no se deve confundir este vale com a plancie do mesmo nome; confuso que ocorre freqentemente, e por isso alguns

  • autores chamam a plancie tambm pelo nome de Vale de Esdraelon.

    Vale de Acor Este fica entre as terras de Jud e Benjamim, ao sul de Jeric, onde ocorreu o apedrejamento e queima de Aca e toda sua famlia.

    Vale de Aijalon situa-se na regio de Safel, a 24 quilmetros de Jerusalm, onde se deu a batalha de Josu com os amorreus quando o sol parou sobre Gabaon e a lua sobre o vale de Aijalon.

    Vale do Escol a oeste de Hebrom, famoso pela sua fertilidade, especialmente a dos vinhedos. Segundo Nm. 13. 22-27, foi deste vale que os espias levaram a Moiss um cacho de uvas to pesado que foram necessrios dois homens para transport-lo.

    Vale de Hebrom ou Manre fica cerca de trinta quilmetros a sudoeste de Jerusalm, no qual se levanta a conhecida cidade de Hebrom, em cujas cercanias fixou-se por longo tempo a famlia de Abrao.

    Vale da Sidim Conforme Gneses 14. 3 -10, tudo faz crer que este o vale onde se encontra hoje o mar Morto, especialmente a parte sul do mesmo, provvel regio de Sodoma e Gomorra.

    Vale de Siqum Situado no centro de Cana, entre os montes Gerizim ao sul e o monte Ebal ao norte, tem cerca de 12 quilmetros de comprimento, estendendo-se em direo a cidade de Siqum, chamada Nablus atualmente. Neste vale se encontra o famoso poo de Jac, beira do qual Jesus falou samaritana.

    Vale de Bas Este vale no se encontra citado na Bblia, mas suas referncias encontram-se registrada em outras literaturas. Provavelmente trata-se do vale por onde corre o rio Yarmuque, no noroeste da Palestina.

    Atividades de Apoio Faa uma pesquisa sobre o vale de Aijalon, descreva um pouco mais, sobre a grande batalha que ocorreu nesse vale.

    7 - Planaltos Dois so os planaltos centrais da Palestina: O Planalto Central, que como a continuao dos montes Lbanos e corre pelo centro do pas na direo norte-sul; e o Planalto oriental que pode ser considerado como continuao do Ante-Libano, correndo na mesma direo do anterior. A altitude de ambos varia entre 650 e 1.300m.

    7. 1 - Montes Palestnicos O estudo dos montes obedecer subdiviso dos planaltos j estudados. Assim teremos os montes de Naftali, os de Efraim e os de Jud

  • no Planalto Central; depois, os monte de Bas, os de Gileade e os de Moabe no Planalto Oriental.

    7. 2 - Os Montes de Naftali

    Monte Hatin fazendo parte do pequeno conjunto chamado Cornos de Hatin, localiza-se pequena distncia a oeste do mar da Galilia.

    Monte Tabor com 615m de altitude, localiza-se tambm na Galilia, na parte nordeste da Plancie de Jesreel ou Esdraelo.

    Monte Gilboa Este fica a sudoeste da plancie de Jesreel e tem forma alongada, medindo 13 quilmetros de comprimento e 5 a 8 de largura por 543m de altitude. Seus flancos so ngremes e escarpados. Notabiliza-se pela morte do rei Saul e seu filho Jnatas na batalha contra os filisteus.

    Monte Carmelo Seu nome significa campo frtil, jardim isto provavelmente devido proverbial fertilidade que nos tempos idos cobria vastas reas de sua cobertura. Na realidade o Carmelo uma pequena cordilheira com cerca de 30 quilmetros de comprimento por 5 a 13 de largura, que pende do Mediterrneo para o sudeste da Palestina. Nota-se que este monte ou serra forma uma barreira entre as plancies Esdraelon e Saron, apresentando varias cavernas que pela sua conformao interna parecem ter sido habitadas. Uma delas assinalada como a gruta de Elias, que hoje um santurio mulumano.

    7. 3 - Montes de Efraim Os mais importantes destes montes so Ebal e Gerizim, tambm conhecido como monte da Beno, porque Josu, conforme determinao de Moiss (Dt. 11. 29 / 27. 1-13), reuniu seis tribos num monte e seis no outro ficando a arca, os sacerdotes, os levitas e os ancios no vale. De um dos montes o Gerizim foram lidas as bnos para os que guardam a Lei do Senhor, respondendo o povo das seis tribos reunidas no Ebal com um amem; e deste monte o Ebal, fosse pronunciadas as maldies que viriam para os infiis, respondendo, por sua vez com um amem as tribos reunidas no Gerizim (Js. 8. 30 - 34). Dizem os que tem visitado o vale de Siqum que os dois montes de fato formam uma espcie de anfiteatro, e que os efeitos acsticos permitem distinguir num dos montes e no vale o que se fala no outro monte.

    Monte Ebal Situado ao norte de Nablus, antiga Siqum, tem uma altitude de mais de 300 metros acima do vale e 1.015 acima do nvel do mar, e spero e escarpado.

    Monte Gerizim Fica ao sul do vale de Siqum. Possui uma histria peculiar, que, depois do cativeiro babilnico dos judeus, os

  • samaritanos, sobre o comando de Sambal, construram um templo rival ao de Jerusalm, constituindo a Manasss sumo sacerdote do mesmo. Este era o genro de Sambal, o governador, e fora expulso do sacerdcio judaico de Jerusalm por ter despojado uma mulher estrangeira (Ne. 13. 28). Embora mais tarde, em 129 a.C., o templo fosse destrudo por Joo Hircano, nos dias de Jesus, ainda os samaritanos continuavam a celebrar cultos do alto do monte Gerizim (Joo 4), como se deduz da conversa entre Jesus e a mulher samaritana, junto ao poo de Jac, que ficava beira da estrada que passava pelo vale de Siqum.

    7. 4 - Os Montes de Jud

    Monte Sio um monte com cerca de 800m de altitude, e o mais alto dos montes da cidade de Jerusalm. Tendo Davi levado para Sio a arca, este monte passou a ser considerado monte sagrado.

    Monte Mori Fica ao leste de Sio, separado deste pelo vale Tiropeon. de forma alongada e pende na direo norte-sul. Tem a altitude entre, 798 e 900m. Salomo construiu neste lugar o famoso templo de Jerusalm (2Cr. 3. 1).

    Monte das Oliveiras Este monte faz parte de uma pequena cordilheira, com cerca de 3 quilmetros de comprimento. Tem 820m de altitude acima do nvel do mar. Na sua base ocidental fica o jardim de Getsmane, e nos francos h abundancia de Oliveiras. Para este monte, Jesus por varias vezes se dirigia.

    Monte da Tentao Ou da quarentena, que a tradio assinala como o local onde Jesus foi tentado, logo aps seu batismo, fica cerca de 20 quilmetros a sudoeste de Jerusalm, com apenas 98m acima do nvel do mar.

    8 - Hidrografia

    8. 1 - Mar Mediterrneo Tambm conhecido na Bblia como o mar Grande e mar ocidental. Este mar banha toda a costa ocidental da Palestina. Nas encostas palestinicas de pouca profundidade, no permitindo assim a aproximao de grandes navios, razo pela qual o Mediterrneo no funcionava para Israel como caminho martimo, antes o isolava do mundo. 8. 2 - Mar Morto - Conhecido, tambm como mar Salgado , mar Oriental , mar de L, mar do Arab e mar da Plancie (Dt. 3. 17 / 2 Rs. 14. 25). Fica na foz do rio Jordo, entre os montes de Jud e os montes de Moabe, na mais profunda depresso do globo. Um dos mais visitados na

  • atualidade por turistas do mundo todo. No h vida neste mar, tendo em vista o grande teor de sal nas suas guas. 8. 3 - Mar da Galilia - Tambm conhecido pelos nomes de Quinerete (Nm. 31.11), mar Tiberades (Jo 21. 1) e lago de Genezar (Lc. 5. 1). Na verdade trata-se de um lago de gua doce, formado pelo rio Jordo, mas devido as suas dimenses avantajadas e temporais violentos que freqentemente o agitam, as populaes o chamam de mar.

    9 - Lagos

    Um nico lago encontrado no territrio palestnico o lago de Merom, tambm conhecido como guas de Merom (Js. 11. 5 - 7), e modernamente como de Hul (nome rabe).

    10 - Rios Os rios palestnicos so distribudos em duas Bacias hidrogrficas: a

    Bacia do Mediterrneo e Bacia do Jordo. Belus Segundo se cr, trata-se de Sior Libnate referido em Josu

    19. 26. Quison (ou Kishon) Este o maior rio da Bacia do Mediterrneo e

    o segundo da Palestina. Foi junto deste rio que Elias matou os profetas de Baal depois do clebre desafio no monte Carmelo (1Rs 18. 40).

    Cana wadi ou torrente dos meses de chuvas, que nasce perto de Siqum e, atravessando a plancie de Saron, desgua no Mediterrneo.

    Gas outro ribeiro, wadi, que atravessa a regio de Saron na direo leste-oeste e desgua no Mediterrneo perto de Jope.

    Sorec Nascendo nas montanhas de Jud, este wadi, despeja suas guas no Mediterrneo entre Jope e Ascalon, ao norte da Filstia.

    Besor Este o mais volumoso de todos os wadi que tambm desemboca no Mediterrneo.

    10. 1 - Bacia do Jordo

    Jordo Este o principal rio da Palestina e corre na direo norte-sul, assim dividindo o pas em duas partes distintas Cana propriamente dita e a Transjordnia. Seu nome significa declive ou

  • o que desce. O Jordo origina-se da confluncia de quatro pequenos rios.

    Querite Na realidade no se trata de um rio perene, e sim de uma chuva wadi, torrentes das pocas de chuvas, que desce dos montes de Efraim e desemboca no Jordo.

    Cedrom Tambm este no um rio perene, no entanto em pocas de chuvas, suas torrentes so impetuosas.

    Larmuque Este o principal afluente oriental do Jordo, embora no esteja mencionado na Bblia.

    Jaboque conhecido, por fazer parte da histria de Jac, quando lutou com o anjo do Senhor, na ocasio em que Jac teve seu nome mudado para Israel.

    Aron Nasce nas montanhas de Moabe, a leste do mar Morto, despejando neste as suas guas.

    11 - Clima Palestnicos

    A Palestina, embora pequena em extenso, apresenta um clima muito variado. Isso se deve a cinco fatores fundamentais:

    Posio geogrfica Encontrando-se o pas entre 3 e 33 de latitude Norte, o clima subtropical ou temperatura branda. Porm esta condio bsica em parte modificada por outros fatores.

    Topografia acidentada Os altos montes e os vales profundos, especialmente o vale do Jordo, causam profundas modificaes no clima com as suas correntes areas frias e quentes.

    A proximidade do Mediterrneo Este o fornecedor de nuvens para a Palestina que os montes altos como o Hermom condensam, a ponto de precipit-las em forma de chuva.

    A proximidade dos desertos Ao leste e ao sul as correntes quentes dos desertos contribuem com a sua parcela na variedade do clima na Palestina.

    Os ventos As correntes midas do mar, as frias das montanhas do norte e as quentes dos desertos, completam a formao do clima. H uma corrente area seca e quente que vem do deserto da Arbia, chamada Sir, que to quente e que quando prevalece, queima toda a plantao. Em Lucas 12. 54 - 55 Jesus referiu-se orientao popular pelos ventos. Geadas e neve sobre as montanhas da Palestina so comuns no inverno.

    12 - Geografia econmica da Palestina

    Devido variedade do clima e do solo, a Palestina oferece tambm abundante variedade de produtos nos trs reinos da natureza: vegetal,

  • animal e mineral. As referencias bblicas aos diferentes produtos e fartura dos mesmos nos tempos antigos convence-nos dos santos propsitos de Deus em dar aquela terra em herana perptua a seu povo. Entretanto, sendo Israel um povo teocrtico, a produo da terra estaria intimamente ligada religio, isto , tanto a abundncia como a escassez seriam proporcionais ao estado espiritual do povo (Dt. 28).

    12. 1 - Reino Vegetal, No reino vegetal os produtos mais comuns eram o trigo, a azeitona, e a uva. Estes eram os elementos bsicos da alimentao dos hebreus e formavam o trimnio to repetido na Bblia po, azeite, e vinho. Tambm eram comuns cevada, lentilhas, feijo, pepino, alho, figo, melo, tmara e rom. Das plantas silvestres podemos citar: lrio do campo e rosa de Saron.

    12. 2 - Reino Animal Os animais palestnicos mais importantes no uso domstico, no trabalho ou para alimento, eram: o co, o cavalo, o camelo, o cabrito, a ovelha, a vaca, a corsa, a lebre, o lobo, a raposa, e ainda as aves e os peixes (cerca de 43 espcies). Referncia especial merece o gafanhoto que at hoje consumido como alimento, especialmente pela classe pobre, e do qual Joo Batista se alimentou. Arrancando-lhe as asas e ps, puxa-se a cabea, comprimindo ao mesmo tempo o corpo, assim retirando-lhe os intestinos. Depois o corpo do gafanhoto secado ao sol, tostado no fogo ou frito no azeite, e est pronto para o consumo.

    12. 3 - Reino Mineral, Entre os metais, os mais abundantes parece ser: a prata, o cobre, o estanho, o chumbo, o betume e o ouro.

    13 - Geografia Humana da Palestina

    13. 1 - Os habitantes primitivos da Palestina Bem nos primrdios da histria tnica da Palestina, antes da chegada de Abrao terra ento chamada Cana, a regio era ocupada por diversas tribos conhecidas pelo nome de Cananeus (Gn. 12. 6 / 24. 3-37). H quem opine que essas tribos eram dez a princpio, reduzindo-se a sete ao tempo da conquista (Gn. 15. 18 / Dt. 7. 1). 13. 2 - Cananeus Ainda que esta designao seja aplicada, na linguagem bblica, a todos os povos da Palestina primitiva, no sentido mais restrito se limitava aos descendentes de Cana que habitavam na costa do Mediterrneo. 13. 3 - Amorreus outro povo descendente de Cana, filho de Co, embora alguns historiadores, baseados em Nmeros 14. 45 e Deuteronmio 1. 44, o classifiquem como cananeus.

  • Foi o povo que ofereceu a mais tenaz oposio ao avano dos Israelitas, haja vista a batalha difcil em Gibeom, quando Josu pediu a Deus que o sol e a lua se detivessem (Js. 10. 4-5). 13. 4 - Heteus Tambm este povo era camita, pois descendia de Hete, filho de Cana e neto de Co (Gn. 10. 15). Hoje so conhecidos como hiteus e hititas, nos registros histricos e arqueolgicos. 13. 5 - Heveus Segundo Gneses 10. 15-17, este povo tambm era camita, pois descendia da famlia de Cana, filho mais novo de Co. Pouco se sabe de sua histria. Parece que no era muito numeroso. Nos dias de Jac uma colnia deles encontrava-se em Siqum, onde um heveu ultrajou Din, filha de Jac (Gn. 34). Outra comunidade de heveu achava-se em Gibeo, que escapou de ser exterminado por Josu, pois usou de astcia para fazer um tratado de paz, que de fato foi consumado. 13. 6 - Jebuseus Jebus ou Jerusalm era o nico lugar onde habitava este pequeno povo, pois no mencionado em outra rea qualquer ocupada por eles. Porm, ainda que pequeno, era um povo valente. Encastelado na cidade de Ofel, (Sio) resistiu os ataques de Josu e seus exrcitos (Js. 10. 23-24). S muito mais tarde, nos dias do rei Davi, que foram expulsos de sua fortificao. Quando Jerusalm foi proclamada capital do reino de Israel (2Sm 5. 6 - 9). Entretanto, os Jebuseus no foram completamente exterminados e continuaram a habitar entre os hebreus. A rea em que Salomo mais tarde edificou o famoso templo, foi comprada por Davi de um jebuseu de nome Arana (2Sm. 24. 18-26). 13. 7 - Periseus Este era um dos povos que habitavam na terra de Cana e que parece no ter origem camita, primeiramente por no constar o seu nome na lista dos filhos de Co, tambm no tinha o costume de murar as suas cidades, uma vez que sua ocupao era a agricultura, como provam escavaes arqueolgicas, levando, portanto, um tipo de vida diferente. 13. 8 - Refains Tambm conhecidos anaquins e emins (Js. 11. 21 / Dt. 2. 10 11). Tambm estes no parecem possuir parentesco com os cananeus. Habitavam algumas regies de ambos os lados do Jordo e de Hebrom, pertencente a uma raa aborgene de gigantes (Dt. 2. 10). Ao leste do mar da Galilia, na regio de Bas, os israelitas, sob o comando de Moiss, derrotaram o Ogue, o rei de Bas, que era um remanescente dos gigantes, cuja cama de ferro media nove cvados de comprimento e quatro de largura (Dt. 3. 11), ou seja, aproximadamente 4m por 1, 80m. 13. 9 - Girgaseus Segundo Gneses 10. 16, eram camitas. So vrias vezes mencionados na Bblia, mas no se sabe em que parte da Palestina habitavam. Alguns admitem que tenham ocupado alguma rea na margem ocidental do Jordo, ou a oeste de Jeric.

  • 14 - Os habitantes vizinhos da Palestina ao tempo de sua conquista pelos hebreus

    14. 1 - Amalequitas Freqentemente citados na Bblia; sempre hostis ao povo de Deus; de origem incerta. 14. 2 - Edomitas ou Idumeus Estes so semitas, pois so parentes dos hebreus, descendentes de Esa, irmo de Jac. 14. 3 - Moabitas Segundo Gneses 19. 37, os moabitas eram descendentes de Moabe, filho de L, que era sobrinho de Abrao. 14. 4 - Midianitas Eram semitas, pois descendia de Midi, filho de Abrao com Cetura (Quetura), segundo Gneses 25. 1-6. 14. 5 - Amonitas Igualmente semitas, descendentes de L (Gn. 19. 38), viviam nmades na regio da Transjordnia, ao norte do rio Arnon, entre o Jordo e o deserto arbico. 14. 6 - Srios A nordeste e norte da Palestina ficavam os domnios da Sria, cuja relao com o povo de Deus foram hora amigvel, hora hostil. Sabemos que os srios (ou arameus), os quais ao tempo do reino unido de Israel eram organizados em pequenos reinos independentes, sempre conhecidos pelo nome de sua cidade principal, eram de estirpe semita. 14. 7 - Fencios Este grande povo habitava a estreita faixa de terra ao norte da Palestina, entre os montes Lbanos e o mar Mediterrneo, desenvolvendo, pela navegao e comercio, uma vasta riqueza (Ez. 27). Este povo era camita (Gn 19. 16-19), embora sua lngua pertencesse ao grupo semita. 14. 8 - Filisteus Este povo, cuja origem desconhecia (embora pela referencia de Juizes 14. 3, em que os Filisteus so chamados incircuncisos, possa concluir-se que, no sendo semitas, deveriam ser camitas) ocupava uma rea de terra no extremo sul da costa Palestinica e era extremamente belicoso, razo pelo que Deus no permitiu que o seu povo por ocasio do xodo seguisse o caminho mais curto para Cana, que passava pelas terras dos Filisteus (Ex. 13. 17). As cinco cidades fortificadas dos filisteus representavam os cinco estados independentes, mais confederados, e cujos nomes eram Asquelom, Gaza, Gate, Azdote e Ecrn.

    15 - Cidades Palestnicas

    Geralmente as cidades da Palestina antiga, eram construdas sobre elevaes ou mesmo montes, cercadas de muros de defesa, de altura e largura variadas, com portas pesadas providas de trancas seguras, com torres de vigias sobre os muros e ainda uma vala circulando a cidade por fora dos muros (Dt 3. 5 / 1Rs. 11. 24).

  • 15. 1 - Jeric Segundo alguns pesquisadores, de Jeric, seno a cidade mais antiga do mundo, certamente a mais antiga de Cana. Como prova disto so apresentados os vestgios de vida humana da idade da pedra encontrada nas camadas mais profundas das suas runas. Fica localizada na parte inferior do vale do Jordo, a oito quilmetros deste na direo oeste, a doze quilmetros do Mar Morto e vinte e quatro quilmetros de Jerusalm na direo leste; e, ainda, a duzentos setenta e dois metros abaixo do nvel do mediterrneo, junto fonte de Elizeu ou Ain es-Sultan.

    15. 2 - Hebrom Situada ao sul das montanhas de Jud, a oeste do mar Morto, a 32 quilmetros de Jerusalm, figura tambm entre as cidades mais antigas do mundo. Seu nome primitivo foi Kiriath-Arba (Js. 21. 11). Abrao, ao chegar a terra de Cana permaneceu por algum tempo em Hebrom (Gn. 13. 18). Foi l que ele adquiriu a cova de Macpela dos heteus para sepultar sua mulher Sara, lugar este que se tornou verdadeiro cemitrio dos patriarcas, pois mais tarde ali foram sepultados tambm o prprio Abrao, seu filho Isaac e sua mulher Rebeca, bem como Jac e sua mulher Lia (Gn 23. 9-17 / 25. 9-10 / 49. 29 / 50. 13). Sculos depois Davi foi ungido Rei em Hebrom e ali reinou durante sete anos e seis meses sobre todo o Israel (2Sm. 2.11), e em seguida Jerusalm passou a ser a capital do reino. Hebrom no mencionada no novo testamento. Existe at hoje, com o nome de El-Khalil, habitada em sua grande maioria por maometanos que construram sobre a antiga cova de Macpela uma mesquita, onde vedada a entrada aos cristos.

    15. 3 - Belm Tambm uma das mais antigas cidades da Palestina. Situada a 10 quilmetros ao sul de Jerusalm, na estrada que vai para Hebrom, numa colina de 700m de altitude nas montanhas de Jud, numa regio sobre modo frtil. Seu nome bblico Bethlehem Efrata (que significa casa de po) ou tambm de Jud, para distinguir de outra cidade do mesmo nome existente na plancie de Esdraelon. Foi ali que se realizou o casamento de Boaz com a Moabita Rute, uma estrangeira que se tornou bisav do rei Davi e, portanto ascendente de Jesus (Rute 4. 21-22). Tambm ali nasceu Davi, o notvel rei de Israel e Jesus, o filho de Deus e Salvador do mundo.

    15. 4 - Jope (Jafa ou Yafa). outra cidade antiga da Palestina e, segundo alguns escritores romanos, ate antediluviana. Jope sofreu muitos ataques e arrasamentos dos exrcitos inimigos atravs dos tempos, isto , egpcios, assrios, gregos, romanos, turcos, e franceses. Porm sempre voltou a prosperar, e hoje, junto da velha Jope, do

  • lado norte, ergue-se a moderna Tel-Aviv, o grande centro dos Sionitas judeus.

    15. 5 - Siqum Est mais uma das cidades antigas da Palestina, pois sua histria remonta a mais de 2000 a.C., quando das peregrinaes de Abrao. Fica situada entre os montes Ebal e Gerizim, na regio de Samaria, bem no centro geogrfico da Palestina, no frtil vale de Siqum. Abrao vindo de Ar, acampou em Siqum e ali erigiu o seu primeiro altar na terra de Cana aps apario do Senhor, que lhe declarou: tua semente darei a esta terra (Gn. 12. 6 7). Mais tarde Jac, ao voltar da Mesopotmia, fixou-se ali e levantou u altar ao Senhor (Gn. 33 18- 20). Nas cercanias de Siquem, Jac cavou um poo que se tornou conhecido pelo encontro que se deu junto do mesmo entre Jesus e a mulher samaritana. Tambm ali foram enterrado os ossos de Jos, trazidos do Egito (Js. 24. 32). A cidade foi destruda varias vezes. Modernamente chamada Neblus.

    15. 6 - Samaria Fundada em 921 a.C., por Onri, rei de Israel e pai de Acabe, esta cidade foi uma das mais importantes e influentes na vida de Israel. Situada a 8 quilmetros a noroeste de Siqum, num monte de cerca de 100m de altitude, rodeada por muralhas quase impenetrantes, foi capital do reino do norte durante anos. Caiu sob o poder da Asria em 722 a.C., depois de um prolongado cerco que comeou no tempo de Salmanasar V, e terminou no Sargo II. Hoje no local h uma pequena povoao por nome Sebustieh, rodeada de runas que esto sendo exploradas e estudadas por vrias entidades arqueolgicas. Notveis so os restos da chamada Colunata de Herodes, de dois quilmetros de extenso, que apesar dois mil anos decorridos l esto como testemunhas da antiga glria de Samaria.

    15. 7 - Nazar A 22 quilmetros do extremo sul do mar da Galilia, fica a cidade de Nazar onde transcorreu a infncia e a juventude de Jesus, razo pela qual ele era conhecido como Jesus de Nazar. Hoje a cidade da Palestina de maior proporo de cristos entre seus habitantes.

    15. 8 - Cesaria Fica a 75 quilmetros a noroeste de Jerusalm, entre Jope e o monte Carmelo, no litoral do Mediterrneo. Foi construda por Herodes, o Grande, no local da antiga cidadela dos filisteus chamada de Torre de Strato, e cognominada Cesaria em homenagem a Csar Augusto, Imperador Romano. Nos tempos do Novo Testamento foi a cidade mais clebre da Palestina, por tratar-se de sua capital poltica. L estava a sede da administrao civil e militar da provncia romana. Os grandes edifcios, o

  • templo, o anfiteatro, o hipdromo, as ruas pavimentadas, instalaes de gua e esgoto, etc, fizeram a glria da cidade, embora por pouco tempo. Nasceu ali o clebre Eusbio primeiro historiador da Igreja Crist e o primeiro gegrafo da Palestina.

    15. 9 - Cesaria de Filipo O tetrarca deu este nome antiga vila fincia de Baal-Gade em honra a Tibrio Cesar, seu protetor. E para distingui-la de Cesaria do Mediterrneo acrescentou-lhe seu prprio nome. Ampliando e embelezando a cidade que se encontra ao sop do monte Hermom, Felipe f-la uma espcie de estncia de veraneio para a aristocracia da poca.

    15. 10 - Tiberades Fica na margem ocidental do mar da Galilia (ao lago de Tiberades) a 8 quilmetros da extremidade sul do referido mar. A cidade no mencionada no Antigo Testamento, e uma s vez seu nome aparece no Novo Testamento (Joo 6. 23). Depois da destruio de Jerusalm, em 70 d.C., veio o centro do judasmo na Palestina. Para l foi transferido o Sindrio e construdas muitas sinagogas, fundado-se a clebre academia rabnica que preparou o Mischn, o Talmude Palestnico (tambm chamado de Talmude de Jerusalm), que uma coleo de tradies e interpretaes do Antigo Testamento.

    15. 11 - Capernaum - No h certeza absoluta do local exato de Capernaum. Sabemos, porm, que era a cidade da costa noroeste do mar da Galilia, a principal entre outras tantas da regio, posto militar romano (Mt. 4.13) e centro de recolhimento de impostos do imprio (Mt. 9. 9- 13). Mas o fato mais importante para os estudiosos da Bblia que Capernaum era uma cidade residencial de Jesus, bem como do seu discpulo Pedro. (Mt. 9. 1 / 8. 14-1). Foi nesta cidade que o Mestre realizou o maior numero de milagres e pronunciou os mais profundos ensinamentos.

    15. 12 - Jerusalm (que significa lugar de paz ou habitao segura). Entre as cidades mais clebres do mundo encontramos Jerusalm. E nos que diz respeito histria bblica ela ocupa o primeiro lugar. Essa posio privilegiada de Jerusalm no est em sua extenso, nem em sua riqueza ou expresso cultural e artstica, e sim, em sua profunda e ampla relao com a Revelao, ou seja, no sentido religioso. Ela foi, de um modo especial, o cenrio das manifestaes patentes e evidentes do poder, da justia, da sabedoria, da bondade, da misericrdia, enfim, da grandeza de Deus. Por isso as iluses proftica e apostlica a apresentam como o prprio smbolo do cu. (Is. 52. 1-4 / Ap. 21).

    16 - Localizao e Topografia

  • Jerusalm fica situada na parte sul da cordilheira central da Palestina, ou seja, nas montanhas de Jud, na mesma latitude do extremo norte do mar Morto, a 21 quilmetros do mesmo e 51 quilmetros a leste do Mediterrneo. Est edificada sobre um promontrio a 800m de altitude, subdividido em uma srie de montes e elevaes. A leste fica o vale de Josaf ou Cedrom que separa a cidade do monte das oliveiras. A oeste fica o vale de Hinom (Gehena, grego) que em certa poca da histria foi o vale da matana, assim chamado por causa dos sacrifcios das crianas em holocausto ao dolo Moloque (2Rs 23. 10 / Jr. 7. 31-34) e do fogo que ardia constantemente consumindo o lixo da cidade, os detritos dos holocaustos pagos, etc. Da, por analogia, a palavra Gehena, que significa vale de Hinom veio a designar o lugar de castigo dos condenados, o inferno (Mt. 13. 42 / Mc. 9. 43-48).

    16. 1 - Durante sua longa histria a cidade de Jerusalm conhecida por vrios nomes:

    Urusalim Encontrado nas cartas de Tel-el- Amarna escrita por volta de 1400 a.C., provavelmente o nome mais antigo;

    Salm o nome mais antigo que aparece na Bblia, j em uso nos dias de Abrao (Gn. 14. 18). Provavelmente trata-se de uma abreviao da palavra Jerusalm, a cidade devota de Shalem, antiga divindade semtica da paz e prosperidade;

    Jebus Assim era conhecida a cidade dos Jebuseus na poca dos Juizes (Jz. 19. 10-11);

    Jerusalm - o nome mais comum e que permanece at o presente; Sio Este era o nome de um dos montes da cidade; Cidade de Davi ou Cidade do Grande Rei Estes nomes

    relacionam-se com o ato herico de Davi na tomada da fortaleza, quando ento a cidade foi conquistada e feita a capital do reino de Israel (1Rs. 8.1 / 2Rs. 14. 20 / Sl. 48. 2);

    Cidade de Deus ou Cidade Santa Assim chamada por est ali o templo nacional, o local do culto centralizado (Sl. 46. 4 / Ne 11. 1);

    Cidade de Jud Ou seja, a capital do reino de Jud, a cidade principal do reino (2Cr. 25. 28);

    Aelia Capitolina Foi o nome dado pelo imperador romano Adriano que reedificou no segundo Sculo d.C.. Aelia em sua honra a Adriano, cujo primeiro nome era Aelius e Capitolina - por ter sido dedicada a Jpiter Capitolina, divindade suprema dos romanos;

    El-Kuds o nome que os rabes deram a Jerusalm. O seu significado a santa.

  • 17 - Costumes Orientais especialmente os Palestnicos.

    Os habitantes do oriente prximo, ou das terras bblica, sempre tiveram, como ainda tm, o seu estilo peculiar de vida, de expresso e de pensamento. Isso se deve s suas particularidades geogrficas, tnicas e religiosas.

    17. 1 - Casamento Os hebreus consideravam o casamento de origem divina e de importncia bsica para vida individual, social e nacional (Gn. 2. 18 / 1. 28). Segundo o ideal divino, o casamento havia de ser monogmico (Mt. 19. 1-8); a poligamia era tolerada no Antigo Testamento, porm no Novo Testamento inteiramente repudiada. A concubinagem era tolerada nos casos de esterilidade da mulher legitima, mas freqentemente tambm fora desta condio, especialmente entre os ricos, nobres e reis (Gn. 16. 22 / 30. 3 4, 9 / 1Sm. 1. 2 / 5. 13). A posio da concubina sempre era de uma esposa secundria, pois geralmente era uma serva (escrava) ou prisioneira de guerra, e poderia ser despedida em qualquer tempo e sem qualquer direito de amparo (Dt. 21. 10 - 14). Entretanto, a Bblia no esconde os males da poligamia e da concubinagem. O casamento misto era proibido em defesa da famlia, da tribo e da pureza da raa (Dt. 7. 1 - 4). Havia tambm o casamento por levirato, quando por morte do marido que no deixava filhos, o irmo deste deveria casar-se com a cunhada viva para suscitar a descendncia ao seu irmo falecido (Dt. 25. 5).

    17. 2 - Contrato de casamento Este, geralmente, era feito por terceiros pai do noivo, seu irmo mais velho, tio ou algum amigo muito chegado e s excepcionalmente pela me (Gn. 21. 21 / 24. 38 / 34. 8). Em alguns casos o prprio filho fazia sua escolha, ficando, porm, com terceiros as negociaes (Gn 34. 4). Estas consistiam nas consultas quanto ao destino dos bens por fora de enlace que no poderiam enfraquecer a tribo e nem expor a moa ao desamparo (Nm36); e nos acertos quanto ao dote que o noivo havia de pagar ao pai da moa (uma espcie de ddiva que compensava a perda da filha). Este geralmente oscilava entre 30 e 50 siclos e selava o contrato matrimonial, mas que podia ser efetuado tambm em forma de trabalho, como no caso de Jac (Gn. 29. 15-20 / 34. 12 / Ex 22. 17 / 1Sm 18. 25 / Gn 24. 25-53). O dote da concubina era o preo da compra (no caso de serva ou escrava). Os casamentos consangneos entre os hebreus eram proibidos (Lv 18. 1-18). Embora fossem comuns entre os caldeus (Gn 20. 12), os egpcios, os persas e outras naes orientais.

  • 17. 3 - Noivado - Este era o primeiro ato do casamento, porm to importante que somente a morte ou infidelidade podiam dissolv-lo. Desde o momento em que o noivo entregava noiva, ou ao representante dela, na presena de testemunhas uma moeda com a inscrio Seja consagrada (casada) a mim, uma espcie de juramento o jovem casal era (Rt. 4. 9-11 / Ez. 6. 8) considerado casado, porm a vida conjugal se efetuasse s depois das npcias (Mt. 1. 18) que poderia ocorrer um ms depois para as vivas e um ano depois para as virgens, (no caso de Jac durou sete anos). Durante o noivado o homem era isento do servio militar. Depois do exlio babilnico adotou-se o costume de se lavrar um compromisso escrito.

    17. 4 - Npcias A festa de npcias durava, geralmente sete dias e podia se estender at a catorze dias. O noivo sendo rico distribua roupas npcias aos convidados (Mt. 22. 11). Saindo de casa, ia casa dos pais da noiva, acompanhado de amigos e vestido de sua melhor roupa, com grinalda na cabea (Ct. 3.11 / Is. 6. 10), ao som de musicas e cnticos. Quando as npcias eram realizadas noite, as pessoas que o acompanhava muniam-se com tochas nas mos (lmpadas). Recebendo a esposa na casa dos pais desta, com o rosto coberto com um vu, e antes de partir com o esposo recebia as bnos do pai. O esposo ento, acompanhado de um grande cortejo, a levava para a casa de seus pais ou sua prpria casa, onde se servia o banquete e por fim eram levados a cmara nupcial (Mt. 2.1 / 25. 1-13). Nos dias subseqentes, as festas continuavam, embora mais resumida. A lua de mel durava um ano.

    17. 5 - Divrcio O divrcio entre os hebreus era permitido somente em casos de extrema gravidade. Tanto no Antigo como no Novo Testamento a Bblia repudia esta pratica. Jesus tambm repudiou o divrcio, exceto no caso de adultrio (Mt. 3-9). O divrcio tinha de ser efetivado por um documento escrito, chamado carta de divrcio, entregue mulher pelo marido (Dt. 24. 3 / Mt. 19. 7), para lhe dar o direito a um novo casamento. Se, porem, viesse a divorciar-se do seu segundo marido, ou mesmo se este viesse a morrer, j no poderia reconciliar-se com o primeiro, uma vez que se encontrava contaminada pela coabitao com outro homem (Dt. 24. 4).

    17. 6 - Filhos Estes eram considerados ddivas divinas (Sl. 127. 3-5), especialmente os do sexo masculino. Por isso a esterilidade era julgada como falta de favor de Deus. A herana era dividida entre os filhos do sexo masculino. As filhas s recebiam a herana na falta dos filhos herdeiros. As filhas solteiras eram sustentadas pelos irmos at que se casassem. Seu casamento s podia acontecer com algum da mesma tribo. A primogenitura era honrada e respeitada entre o povo Oriental. O

  • primognito recebia poro dobrada dos bens paternos; com a morte dos pais, assumia a direo da famlia e as funes sacerdotais da mesma (poca anterior doao da lei mosaica).

    Quanto educao, os pais eram responsveis em ensinar os filhos os meios de sobrevivncia, geralmente o filho seguia a profisso do pai.

    18 - Sobre a vida social Hebraica

    18. 1 - O lugar da Mulher na sociedade De um modo geral os orientais dos tempos antigos relegavam a mulher a uma condio bem inferior a do homem. Porm os hebreus asseguravam mulher o gozo de vrios direitos no encontrados nos costumes de outras naes. Entre os hebreus ela merecia lugar de honra e distino (Pv. 31. 12 / 10-31). A me era digna das mesmas honras que se deviam ao pai (Ex. 20. 12 / Pv. 1. 8). Perante as autoridades a mulher tinha o direito de requerer justia. (Nm. 27.1-1 / 1Rs. 3. 16-18). Quanto s ocupaes quase que no existia distino de sexo. Assim, mulher jovem pastoreava nos rebanhos (Gn. 29.6; Ex 2.16); trabalhava nos campos (Rt 2. 3) e carregava a gua das fontes para o abastecimento de casa. Entretanto, as principais obrigaes das mulheres eram os trabalhos domsticos, que eram bem mais complicados e difceis do que aqueles que as mulheres tm hoje. Elas moam o gro (Mt. 24. 41), preparavam as refeies (1Sm. 2.19). Na histria do povo hebreu h tambm uma juza (Jz. 4. 4) e pelo menos trs profetizas (x. 15. 20 / 2Rs. 22.14).

    18. 2 - Saudaes Estas sempre foram prolongadas no oriente. Jesus, por exemplo, mandou aos seus discpulos que a ningum saudassem pelo caminho justamente para poupar tempo (Lc. 10.4). A posio mais comum era a inclinao do corpo para frente e com a mo direita posta no lado esquerdo do peito (Gn. 18. 2 / 42. 6). As expresses mais comuns eram: Paz, Paz seja convosco, Paz seja nesta casa (1Sm. 25.6 / Lc. 24. 36 / 1Cr. 12. 18).

    18. 3 - Enterros Constatada a morte, o corpo do falecido era lavado e enrolado com faixas ou lenis impregnados de perfumes. Raramente eram usados esquifes ou caixes abertos. O enterro era feito no mesmo dia da morte, por exigncia do clima quente que favorecia a decomposio rpida e tambm por fora da lei que tornava imundo quem tocasse o defunto (Nm. 19. 11-16). O acompanhamento do cortejo fnebre era na seguinte ordem: as mulheres, as carpideiras (as lamentadoras profissionais, que recebiam dinheiro para chorar), o defunto, os parentes e amigos mais prximos, e o povo. Os tmulos dos pobres eram simples covas no cho cobertas por terra e marcadas por pedras, ao passo que os sepulcros dos

  • mais ricos eram cavados na rocha, com uma pedra arredondada, que servia como porta para fech-los.

    19 - Dinheiro

    19. 1 - Dinheiro

    Siclo ou Shekel ............= 16 g bulo ou gera ..............= 0,8 g Beca .............................= 8 g Arratel ..= 300 g Mina ou man ..............= 800 g Talento .........................= aprox. 50 Kg

    19. 2 - Moedas cunhadas

    Siclo ou Shekel ............................. = 16 g Dracma (grega e Denrio romano) = 4 g Estter (romana) ................................ = siclo (judaica)

    20 - Pesos So os acima referidos, ou seja, o bulo ou gera, ciclo ou shekel, a beca, o arrtel, a mina ou man e o talento.

    21 - Medidas

    21. 1 - De comprimento

    Cvado ou cbito ..................- 44 a 55 cm Dedo ou dgito .......................- 2 cm Mo ........................................- 8 cm Palmo .....................................- 23 cm Vara ou cana de medir-------- - 6 cvados (3m) Braa ......................................- 2, 20 m Estdio ...................................- 185m Milha ...................................... - 1.500m Caminho de um sbado ...........- aprox. 1.000m

    21. 2 - De Superfcie

    Geira ................................- em torno de 2.500m2

  • 21. 3 - De Capacidade

    Para secos

    Efa ...................................- 36 litros Alqueire, Se ou trs Medidas...- 12 litros mer ou Gmer .......................- 3,6 litros Cabo ou Medida .....................- 1,5 litros Coro ou Hmer ......................- 360 litros

    Para Lquidos

    Bato .........................................- 36 litros Hin ..........................................- 6,6 litros Logue ......................................- 1/2 litros Almude ou Metrata ..................- 36 litros

    22 - Calendrio Judaico

    22. 1 - Dia Pr do sol ao pr do sol do dia seguinte ou simplesmente o perodo da luz nas 24 horas. No Novo testamento o dia era subdividido em perodos de trs em trs horas, assim:

    Terceira hora 9 horas Sexta hora 12 horas Nona hora 15 horas Dcima-segunda hora 18 horas

    22. 2 - A noite era dividida em viglias, sendo que: Primeira viglia das 18 s 21 horas Segunda viglia das 21 meia noite Terceira viglia da meia noite s 3 horas Quarta viglia das 3 s 6 horas

    Semana sete dias

    Meses 29 e 30 dias, alternadamente. No coincide com os nossos meses, segue-se pela ordem: Abib ou Nis Zife ou Lar Siv Tamuz Ab Elul Etamim ou Tishri Bul Kislev Tebet Shebat e Adar.

    Anos Ano religioso, que comeava com a pscoa no ms de Abib (maro/abril). Ano civil, que se iniciava na festa das trombetas, no dia 2 de Tishri (setembro/outubro).

  • Atividades de Apoio Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, fazendo corresponder s caractersticas das medidas de comprimento.

    (1) - 8 cm ( ) - Estdio (2) - 185m ( ) - Caminho de um sbado (3) - 23 cm ( ) - Mo (4) -1.500m ( ) - Palmo (5) - aprox. 1.000m ( ) - Milha

    23 - Resumo Histrico da Palestina

    Depois do ano 70 da nossa era, destrudo o templo e arrasada a cidade de Jerusalm, devastadas as cidades e povoaes de toda a rea da Judia reduzidas a escravos fugitivos, a Palestina deixou de ter qualquer importncia poltica.

    S depois do ano 323 d.C., quando o imperador Constantino abraou o cristianismo e cessaram as perseguies aos judeus e cristo, que a Palestina gozou de alguma importncia. Com a decadncia do imprio romano (476 d.C.), entretanto, a Palestina foi relegada ao um longo esquecimento at quase o fim da primeira Guerra Mundial, quando os aliados invadiram e libertaram a Palestina do Imprio Otomano abrindo em seguida com a famosa Proclamao de Balfour (1.917), as portas para grande imigrao judaica. Desde a queda do imprio romano ocidental (AD) at os dias atuais a Palestina esteve sob as mais variadas influncias polticas, cujo quadro cronolgico apresentamos abaixo: De 634 a 750 governada pelos Califas (soberanos mulumanos) do reino de Damasco, conquistado pelos rabes. De 750 a 960 Torna-se parte do governo Srio dos domnios rabes De 960 a 1.095 A Palestina dominada pelo Califado Egpcio. De 1095 a 1.187 Perodo das cruzadas para libertar a terra santa das mos dos mulumanos. De 1.187 a 1.250 A Palestina tornou-se parte do imprio mulumano sob a chefia Saladino. De 1.250 a 1517 Governam a Palestina os mamelucos egpcios (foras militares egpcias formadas pelos escravos). De 1.517 a 1.914 A Palestina faz parte do imprio Otomano, estabelecido pelo suto Selim I. De 1.914 a 1.918 ps a invaso da Palestina pelos aliados, a Inglaterra, atendendo s aspiraes do movimento sionista em todo o mundo (sociedade de amigos de Sio, organizao judaica que desde 1.869 comeou a promover a colonizao da Palestina pelos judeus), emite uma declarao oficial em 2 de novembro de 1.917, pelo Secretario do Exterior Lord Balfour, apoiando a criao na Palestina, de um lar para o povo Judeu, e que empenhar o maximo esforo para conquista desse objetivo. Esta declarao passou a ser conhecida

  • como a Declarao de Balfour. J em 1.918 incrementou-se consideravelmente a imigrao dos judeus para Palestina. De 1.918 a 1.948 Por declaraes da liga das Naes, a Inglaterra assume, em 1.922 o Mandato da Palestina, cujo contedo responsabiliza a potencia mandatria por colocar o pas em condies polticas, administrativas e econmicas que garante a instalao do lar nacional judeu e o desenvolvimento de instituies autnomas. No mesmo mandato foram delimitadas as fronteiras do pas, excluindo a Transjordnia da Palestina. O mandato terminou em 15 de maio de 1.948 com a retirada da administrao britnica, que o cumpriu procurando restaurar o pas com a colaborao da Agncia Judaica, que foi a prpria organizao Sionista. De 1.948 a 1.949 A 29 de novembro de 1.947, a Assemblia das Naes Unidas (ONU), sobre a presidncia do eminente brasileiro Oswaldo Aranha, votou a resoluo que recomendava o estabelecimento na Palestina, de um Estado Judeu e de um Estado rabe. Os rabes palestinos no conformados com a partilha, logo deram inicio ao uma srie de hostilidade contra os Judeus, que resistiram heroicamente, liquidando em poucos meses as provocaes. E a 14 de maio de 1.948 foi Proclamado o Estado de Israel como a estrutura de Repblica Democrtica, o primeiro Governo autnomo judaico em mais de dois mil anos. No dia seguinte, exatamente quando terminava o mandato Ingls na Palestina, os estados da Liga rabe Jordnia, Sria, Lbano, Iraque, Egito e Arbia Saudita invadiram o territrio do estado de Israel com o propsito de liquid-lo. Estava deflagrada a guerra israelense de independncia, que s terminou em 1.949 com assinatura de Armistcios, em separado com o Egito, Jordnia, Lbano e Sria, depois de varridas as foras atacantes nas trs frentes, resultando na ampliao da rea do Estado alm das fronteiras propostas pelas Naes Unidas na chamada Resoluo da Partilha. De 1.949 a 1.967 J em 1.955 voltaram a registrar-lhe incurses de bandos armados Egpcios no territrio israelense, saqueando os bens e matando centenas de judeus, provocaes que resultou na invaso da Pennsula do Sinai por Israel em outubro de 1.956, terminando por vencer o inimigo e destruir suas bases de penetrao. J as Naes Unidas constrangeram as foras israelenses a se retirarem s suas fronteiras anteriores, sob promessa de levantar o Bloqueio Egpcio entrada no Golfo de caba, que impedia a navegao com o porto de Eilat no extremo sul do pas, e guarnecer, com fora internacional neutra, a fronteira com o Egito para fazer cessar as incurses provocadoras. Terminou assim a chamada a guerra do Sinai.

    De fato as promessas foram cumpridas, mas dez anos depois, a pedido do Egito (aliado a Sria, provocadora da tenso), as foras internacionais foram retiradas da fronteira Israelense, e em 5 de julho de 1.967 Israel foi invalido pelos quatro Pases rabes simultaneamente Sria, Jordnia, Egito e Arglia, arrastando com sigo mais de 8 Estados rabes. Israel enfrentou os inimigos em trs frentes da Sria, Jordnia e Egito; destruiu o poder beligerante dos mesmos em cerca de 100 horas e ocupou toda a rea ao ocidente do Jordo e quase toda pennsula do Sinai, devido a um apelo das Naes Unidas.

  • No sentido de cessar fogo, a luta terminou com grandes vantagens para Israel que, sozinho, derrotou uma aliana de doze Naes. Por proposta da Unio Sovitica, a ONU apelou para que as foras Israelenses voltassem s posies anteriores ao inicio dos conflitos, mas Israel respondeu que s aceitaria quaisquer condies de paz definitiva, direta e separadamente com seus vizinhos. O Estado de Israel, atualmente conta com uma superfcie de 21. 946 Km2, sendo sua populao de 4.097.100 habitantes, segundo estatstica de 1.983. A capital oficial Jerusalm, mas as embaixadas de quase todo os pases que mantm relaes diplomticas com aquele Estado tm suas sedes na cidade de Tel-Aviv.

    A lngua oficial dos Israelenses o hebraico. Com tudo, cerca de 15% da populao fala a lngua rabe, e o ingls, ao passo que idioma ingls muito usado no mundo dos negcios. A religio predominante o judasmo; a minoria rabe basicamente mulumana, sendo que os cristos rabes pertencem s Igrejas Catlicas Romana e Ortodoxas (no subordinadas ao Papa).

  • Questionrio de Geografia Bblica

    Nome___________________________________Data / / Professor________________________________

    Coloque ( V ), se a frase for Verdadeira e ( F ), se a frase for falsa.

    1- ( ) Geografia bblica a parte da geografia geral que tem por objetivo o conhecimento das diferentes reas da superfcie da terra relacionadas com a Bblia.

    2 - ( ) Segundo o ideal divino, o casamento havia de ser monogmico (Mt. 19. 1-8).

    3 - ( ) Hermom - Foi neste monte Moises recebeu a Lei com o qual firmou a aliana entre Deus e o povo de Israel, originando-se, assim a nacionalidade hebraica com seus aspectos religioso e civil.

    4 - ( ) Na vasta rea do Mundo Antigo podemos considerar quatro rios importantes: Nilo, Tigre, Eufrates e Amazonas.

    5 - ( ) Damasco - Segundo os historiadores, a cidade viva mais antiga da terra. Localiza-se ao sul da Sria.

    6 - ( ) Roma - Este o nome da capital tica, um dos estados da Grcia, fundada em 1.156 a.C., e em 1834 tornou-se a capital de todo o reino da Grcia.

    7 - ( ) Vale de Acor Este fica entre as terras de Jud e Benjamim, ao sul de Jeric, onde ocorreu o apedrejamento e queima de Ac e toda sua famlia.

    8 - ( ) Monte Sio um monte com cerca de 800m de altitude, e o mais alto dos montes da cidade de Jerusalm.

    9 - ( ) Um Talento representa aproximadamente 42 Kg.

    10 - ( ) De 1.187 a 1.250 A Palestina tornou-se parte do imprio mulumano sob a chefia Saladino.

  • Marque x na alternativa Certa.

    11 - Conhecido pelo encalhe da arca de No, este monte tem cerca de 5.000 metros de altitude. Estamos falando do Monte: 1- ( ) Falamos do Monte Tigre 2- ( ) Falamos do auto Monte Hermom 3- ( ) Falamos do Monte Arar 4- ( ) Todas alternativas esto certas

    12 - Segundo os historiadores, a cidade viva mais antiga da terra. Localiza-se ao sul da Sria. Estamos falando de: 1- ( ) Damasco 3- ( ) Jope 2- ( ) Jerusalm 4- ( ) Nenhuma alternativa

    13 - Segundo o calendrio Judaico, Nona hora, corresponde a: 1- ( ) 9 horas 3- ( ) 15 horas 2- ( ) 12 horas 4- ( ) Nenhuma alternativa

    14 - Segundo o calendrio Judaico, Quarta Viglia, correspondia: 1- ( ) da meia noite s 3 horas 3- ( ) das 3 s 6 horas 2- ( ) das 21 meia noite 4- ( ) das 18 s 21 horas

    15 - Foi cidade onde transcorreu a infncia e a juventude de Jesus 1- ( ) Jerusalm 3- ( ) Galilia 2- ( ) Belm 4- ( ) Nazar

    16 - Neste vale se encontra o famoso poo de Jac, beira do qual Jesus falou a samaritana: 1- ( ) Vale de Siqum 3- ( ) Vale de Aijalon, o vale da beno 2- ( ) Vale da Sidim 4- ( ) Todas as alternativas esto corretas

    17 - Foi o povo que ofereceu a mais tenaz oposio ao avano dos Israelitas, haja vista a batalha difcil em Gibeom, quando Josu pediu a Deus que o sol e a lua se detivessem (Js. 10. 4-5). 1- ( ) Amorreus 3- ( ) Periseus 2- ( ) Heveus 4- ( ) Todas as alternativas esto corretas

    18 - Cidade natural do patriarca Abrao. 1- ( ) Ur 3- ( ) Atenas 2- ( ) Uz 4- ( ) Damasco

  • 19 - Salomo construiu neste lugar o famoso templo de Jerusalm (2Cr. 3. 1). 1- ( ) Monte das Oliveiras 2- ( ) Monte Mori Monte da Tentao 3- ( ) Monte da Tentao 4- ( ) Todas as alternativas esto corretas

    20 - Qual o tema desta matria. 1- ( ) Arqueologia Bblica 3- ( ) Introduo Bblica 2- ( ) Bibliologia 4- ( ) Nenhuma alternativa

    Boa Sorte!!!