Geografia Urbanização

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URBANIZAÇÃO MUNDIAL

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URBANIZAÇÃO MUNDIAL

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INTRODUÇÃO

Durante a apresentação iremos conceituar sobre o fenômeno da URBANIZAÇÃO, a urbanização nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos comentar sobre seus benefícios e prejuízos, vamos também comentar sobre a forma em que cada um se processa e seu Resultado.

Seguindo o conceito de desenvolvido e subdesenvolvido, também vamos Comentar sobre: Metrópoles, Megalópoles, Cidades Globais e Megacidades .

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CONCEITOA urbanização resulta

fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural (campo) para o meio urbano (cidade). Assim, a ideia de urbanização está intimamente associada à concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na substituição das atividades primárias (agropecuária) por atividades secundárias (indústrias) e terciárias (serviços).

Entretanto, por se tratar de um processo, costuma-se conceituar urbanização como sendo "o aumento da população urbana em relação à população rural", e nesse sentido só ocorre urbanização quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da população rural.

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INFLUÊNCIA URBANA NO CAMPO

Foram implantados novas fontes de vidas na zona rural, o que antesera apenas um lugar vazio que só servia para plantação e passar o tempo de baixo de uma árvore, hoje significa aproveitar o que tem melhor com tecnologia e informaçãotornando assim o modo de vida da zona rural típica da vida urbana.

Uns dos benefícios que podemos citar é a mecanização no campo quando a máquina substitui o lugar do agricultor (original) facilitando assim mais rapidez e agilidade. E como consequência é um dos fatores que contribui para a urbanização a Mão-de-obra é trocada pela “mão mecanizada” fazendo com que o trabalhador Vá buscar trabalho na grandes cidades.

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METRÓPOLE E CIDADES GLOBAISMetrópole é um termo que pode designar a cidade principal

ou capital de um determinado país ou província, ou ainda, alguma cidade que, por algum motivo, exerce influência (cultural, social, econômica) sobre as demais cidades da região metropolitana. Pode designar, também, de forma oficial, a cidade principal de um conjunto de cidades que encontram-se unidas geograficamente. A esse processo de junção das cidades devido ao crescimento horizontal das mesmas, dá-se o nome de “conurbação”. E à região onde ocorre a conurbação, chama-se de “região metropolitana”.

Rio de Janeiro

Xangai - china

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As cidades globais, também conhecidas como metrópoles mundiais, são grandes aglomerações urbanas que funcionam como centros de influência internacional. Estão no topo da hierarquia urbana. São dotadas de técnica e conhecimento em serviços de elevada influência nas decisões vinculadas à economia globalizada e ao progresso tecnológico.

Nessas cidades, há grande concentração e movimentação financeira, sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de transnacionais, importantes centros de pesquisas, presença de escritórios das principais empresas mundiais em consultoria, contabilidade, publicidade, bancos e advocacia, além das principais universidades.

Vale apena ressaltar que as 30 maiores cidades globais abrigam 4% da população mundial e são responsáveis por 16% da riqueza produzida

Paris

São Paulo

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CIDADES E URBANIZAÇÃO NO MUNDO DESENVOLVIDO

Os fatores atrativos da urbanização, em países desenvolvidos, estão ligados basicamente ao processo de industrialização em sentido amplo, ou seja, às transformações provocadas na cidade pela indústria, notadamente quanto à geração de oportunidades de empregos, seja no setor secundário, seja no setor terciário, com salários em geral mais altos. Essas condições surgiram primeiramente nos países de industrialização antiga, os países desenvolvidos.

Nesses países, além das transformações urbanas, houve, como consequência da Revolução Industrial, também uma revolução agrícola, ou seja, uma modernização da agropecuária que, ao longo da história, foi possibilitando a transferência de pessoas do campo para a cidade, principalmente como resultado da mecanização da agricultura.

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A urbanização que ocorreu nos países desenvolvidos foi gradativa. As cidades foram se estruturando lentamente para absorver os migrantes, havendo melhorias na infra-estrutura urbana – moradia, água, esgoto, luz, etc. – e aumento de geração de empregos. Assim, os problemas urbanos não se multiplicaram tanto como nos países subdesenvolvidos. Além disso, pelo fato de gradativamente haver um aumento nos fluxos de mercadorias e pessoas, o processo de industrialização foi também se descentralizando geograficamente. Como resultado, há nos países desenvolvidos uma densa e articulada rede de cidades.

Houve crescimento das metrópoles e aumento da população e da importância econômica das cidades vizinhas aos grandes centros urbanos. Esse processo resultou na formação das megalópoles, imensos aglomerados urbanos entre duas ou mais metrópoles, praticamente contínuos, resultado de várias conurbações.

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BOS-WASH: Compreende a área entre Boston E Washington e inclui importantes cidades, comoNova York.

CHI-PITTS: Se estende de Chicago a Pittsburgh.

TOKKAIDO: megalópole localizada no sudeste do Japão. Possui a maior concentração urbana do mundo, com mais de 80 milhões de habitantes. Abrange as seguintes metrópoles: Tóquio, Kawasaki, Nagoya, Quioto, Kobe, Nagasaki e Osaka

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CIDADES E URBANIZAÇÃO NO MUNDO SUBDESENVOLVIDOJá os fatores repulsivos são típicos de países subdesenvolvidos, sem

indústrias ou com um baixo nível de industrialização. Estão ligados fundamentalmente às péssimas condições de vida existentes na zona rural, em função da estrutura fundiária bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de apoio aos pequenos agricultores, do arcaísmo, das técnicas de cultivo, etc. Assim, há uma grande transferência de população para as cidades, notadamente para as grandes metrópoles, criando uma série de problemas urbanos. Tais problemas são resultado de um fenômeno urbano característico de muitos países subdesenvolvidos: a macrocefalia urbana.

É importante que as metrópoles de São Paulo, de Nova Iorque e de Xangai, que estão entre as cinco maiores do mundo, têm um percentual baixo em relação à população total e urbana de seus países. Porque o total da população do Brasil, dos Estados Unidos e da China é muito grande. Por outro lado a população do Uruguai e da Líbia é muito pequena. Por isso Montevidéu e Trípoli, cidades bem menores, têm um peso tão grande na população total e urbana de seus países. Assim a macrocefalia deve ser entendida como o resultado da grande concentração das atividades econômicas, principalmente dos serviços, e, portanto, da população em algumas cidades, que acabam se tornando muito grandes relativamente.

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Embora esse fenômeno ocorra também em países desenvolvidos, ele assume proporções maiores nos subdesenvolvidos. Nos países desenvolvidos, como o crescimento das cidades foi lento e bem-estruturado, o fenômeno não assumiu proporções tão grandes como em muitos países subdesenvolvidos, onde o crescimento das cidades foi, além de muito concentrado espacialmente, rápido e desordenado. A consequência foi uma série de problemas facilmente percebidos na paisagem urbana desses países.

O crescimento rápido de algumas cidades, que acaba culminando no fenômeno da metropolização, é resultado da incapacidade de criação de empregos, seja na zona rural, seja em cidades pequenas e médias, o que força o deslocamento de milhões de pessoas para as cidades que polarizam a economia de cada país. Acrescente-se a isso o fato de esses países, com raras exceções, apresentarem altas taxas de natalidade e, portanto, alto crescimento demográfico, e está formado o quadro que explica o rápido crescimento das metrópoles no mundo subdesenvolvido.

PLANEJAENTO NOS PAISES SUBDESENVOLVIDOS

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Mesmo o centro dinâmico dos países subdesenvolvidos não tem capacidade de absorver tamanha quantidade de migrantes, e logo começa a aumentar o número de pessoas desempregadas. Muitos desempregados permanentes, para poder sobreviver, acabam se refugando no subemprego, que é toda forma de trabalho remunerado ou prestação de serviços que funciona à margem da economia formal, compondo, por isso a economia informal ou subterrânea. É a economia que não aparece nas cifras oficiais, pois não tem nenhum tipo de registro e não recolhe nenhum tipo de imposto. Como os rendimentos, em geral, são muito baixos, mesmo para os trabalhadores da economia formal, muitos não tem condições de comprar sua moradia nem de alugar uma casa ou apartamento para viver. Assim. Proliferam cada vez mais as submoradias: favelas, cortiços, pessoas abrigadas debaixo de pontes e viadutos, quando não vivendo ao relento. Essa é a face mais visível do crescimento desordenado das cidades.

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Cria-se, assim, um meio social extremamente favorável à

proliferação de outro problema que atormenta o cotidiano de milhões de

pessoas nas grandes cidades dos países subdesenvolvidos: a violência

urbana. Roubos, assaltos, sequestros, assassinatos etc. atingem milhares de

pessoas todos os anos, fazendo muitas vítimas fatais. Sem contar ainda a

violência no trânsito, que faz tantas outras vítimas de acidentes. É por essas

razões que o estresse é o "mal do século", atingindo principalmente os

habitantes das grandes metrópoles, tanto nos países subdesenvolvidos

como nos desenvolvidos, pois muitos desses problemas também ocorrem

em metrópoles de países ricos.