Geologia 2

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GEOLOGIA Professora Carolina Corrêa

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GEOLOGIA

Professora Carolina Corrêa

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Forças endógenas;

Forças exógenas;

Tectônica de placas;

Hot Spot.

Conteúdos

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O planeta se encontra em constante

transformação. Algumas destas, podem

ser observadas na superfície da crosta

que é modificada pelas forças exógenas

e endógenas.

O Planeta em Constante

Transformação

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Forças exógenassão as quemodelam o relevoe resultam dadinâmica daatmosfera, dahidrosfera e daatividade biológicana superfície daTerra.

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Que processos exógenos são esses?

Os processos exógenos são

intemperismo, erosão, transporte e

deposição que atuam através da ação dos

seus agentes que são as chuvas, os rios, o

gelo, a gravidade e o vento. Existe uma

tendência constante de nivelamento da

superfície terrestre.

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Forças

endógenas são

as responsáveis

pela

estruturação das

formas de relevo.

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Resultam da dinâmica interna

da Terra, que envolve a estrutura

da Terra, a dinâmica da litosfera e

os fenômenos magmáticos,

metamórficos, tectônicos,

orogenéticos e epirogenéticos.

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Geodinâmica Interna

Os processos endógenos envolvem

todos os fenômenos magmáticos,

metamórficos e tectônicos que estão

ligados à tectônica de placas e à

dinâmica da litosfera.

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Fenômenos magmáticos: são

aqueles relacionados à gênese,

evolução e solidificação do magma.

Quando ocorrem no interior da

crosta são intrusivos ou plutônicos e

quando ocorrem no exterior são

chamados extrusivos ou vulcânicos.

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Fenômenos metamórficos:

ocorrem sob altas temperaturas e/ou

pressões e provocam recristalização e

deformação das rochas ígneas,

sedimentares e metamórficas, com

mudanças de suas características

mineralógicas e texturais.

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Fenômenos tectônicos: geram

falhamentos e dobramentos devido à

movimentação das placas. A

incidência de tensões de diferentes

tipos e magnitudes sobre as rochas da

litosfera, gera deformações e

movimentos em larga escala.

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Os fenômenos tectônicos podem

ser de dois tipos: orogenéticos e

epirogenéticos.

Orogenias ou orogêneses –

processos tectônicos pelos quais

vastas regiões da crosta são

deformadas e elevadas formando

grandes cinturões de montanhas (Ex:

Alpes, Andes, Himalaias).

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Epirogenias ou epirogêneses –

movimentos lentos de subida ou

descida de grandes áreas da crosta

terrestre. É um reajustamento

isostático afetando grandes regiões,

sem perturbar significativamente a

disposição e estrutura das formações

geológicas antigas.

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A Teoria da Tectônica Global

revolucionou as Geociências do mesmo

modo que a Seleção Natural modificou as

Biociências e as teorias da Relatividade e

da Gravitação Universal mudaram os

conceitos da Física.

Tectônica Global

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Em 1620, Francis Bacon, filósofo

inglês, apontava o perfeito encaixe

entre o contorno da América do Sul e

da África e aventava, pela primeira vez,

a hipótese da união destes dois

continentes no passado.

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Alfred Wegener foi Visionário alemão que

se dedicava a meteorologia,

astronomia, geofísica e paleontologia.

1880 - 1930

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Ele propôs a Teoria da DerivaContinental em seu livro A origem doscontinentes e oceanos, publicado em1915.

Ele sugeriu que, a cerca de 200milhões de anos atrás, existia umsupercontinente que ele chamou dePangea (do latim pan=todo e gea=terra).

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Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD

e TAIOLI - São Paulo, 2ª Ed., Companhia Editora Nacional,

2009.

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Triássico Inferior

PANGÉIA

Fonte : PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, John;

JORDAN, T. H. Para Entender a Terra. São

Paulo:Bookman, 2006.

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A coincidência do contorno entre a América

do Sul e a África.

Evidências que contribuíram para a

hipótese da Deriva Continental

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Evidências fósseis

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www.cite-sciences.fr

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24Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD

e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.

Associaçãoentre ostipos eestruturasde rochas.Glaciaçãohá 300milhões deanos.

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A pesar das evidências, Wegener não

coseguiu responder adequadamente

questões fundamentais como:

Que forças seriam capazes de movimentar

os continentes?

Como uma crosta continental poderia

deslizar sobre a oceânica sem que ambas

fossem quebradas pelo atrito?

Com a morte de Wegener em 1930, sua

teoria caiu no esquecimento.

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Seu livro foi considerado por parte

dos cientistas, principalmente pelos

geofísicos, como uma “poesia”, uma obra

irrelevante.

Alfred Wegener morre em 1930 e

apesar dos esforços de alguns (Alexander

Du Toit) em tentar prová-la, sua teoria cai

no esquecimento.

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Durante a Segunda Guerra

Mundial houve a necessidade de

orientar o movimento dos submarinos e

então expedições de pesquisas

começaram a mapear o assoalho

oceânico Atlântico.

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O que eles encontraram?

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Que idade tinham as

amostras das rochas

coletadas?

Na década de 50 os avanços da

geocronologia permitiram datar as

amostras coletadas.

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As rochas oceânicas não eram as

mais antigas do planeta, na verdade

apresentaram idades bem jovens não

ultrapassando 200 milhões de anos.

Fonte: Decifrando a Terra, pág. 100.

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Na década de 60 Herry Hess, da

Universidade de Princeton, relacionou as

estruturas do fundo oceânico a

processos de convecção do manto.

Enfim, surgia um mecanismo plausível

para a Deriva Continental.

Mas como é esse processo?

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Tectônica de Placas

Do grego tektonikés “a arte deconstruir”.

Esta teoria é um a dasmanifestações mais tangíveis dadinâmica interna da Terra e se baseiano deslocamento de placas rígidas nasuperfície do planeta que deslizamsobre um material plástico.

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São 13 grandes

placas e

algumas

menores que se

movem

lentamente sobre

a astenosfera

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Movimentação das placas

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Ambientes

Extensionais

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Ambientes

Compressionais

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Limite Divergente ou Construtivo

Limite Convergente ou Destrutivo

Limite Transformante ou

Conservativo

Tipos de limites entre placas

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Limite Divergente ou Construtivo

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Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD e

TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.

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Limite Convergente ou Destrutivo

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Entre duas placas oceânicas

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Entre uma placa oceânicas e

uma continental.

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Entre duas placas continentais.

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Limite Transformante ou Conservativo

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Falha de

Santo André

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Alguns vulcões ocorrem no meio das

placas nas áreas chamadas "hotspots"

(pontos quentes).

Ou seja, pontos de anomalia termal no

interior da terra, ligados a sistemas de

convecção do manto e responsáveis pelo

vulcanismo que ocorre no interior de placas

tectônicas (CPRM).

Hotspots

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Os vulcões havaianos fornecem o

melhor exemplo de uma corrente vulcânica

de "intra-placa", desenvolvida no interior da

Placa Pacífica que passa sobre "um ponto

quente", relativamente estacionário, o qual

fornece o magma para alimentar os novos

vulcões.

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A Islândia é a maior parcela de terra

inteiramente de origem vulcânica, formada

por planaltos de lava expelida através de

fraturas ou por grandes vulcões de forma

cônica. O complexo vulcânico da Islândia

cobre uma área de, aproximadamente,

100.000 quilômetros quadrados atingindo,

em certos locais, alturas de mais de 2

quilômetros acima do nível do mar.

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Erupção fissural na Islândia.

Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/vulcoes_7.html

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Em virtude da sua posição em relação

à Dorsal Meso-Atlântica a Islândia está em

contínua expansão, sendo as duas metades

estiradas pela expansão dos fundos

oceânicos

Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/vulcoes_6.html

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O círculo de Fogo do

Pacífico, mostrando os

vulcões ativos ( ) e

terremotos ( )

Regiões com atividades vulcânicas e sísmicas

associadas a convergência e a distribuição de

placas.

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A Movimentação dos Continentes

Proterozóico Superior

Rodínia formou-se há cerca de 1,1 B.a e começou a fragmentar

há cerca de 750 M.a.

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Ordoviciano Médio

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Devoniano Inferior

Page 64: Geologia 2

Triássico Inferior

PANGÉIA

Page 65: Geologia 2

Jurássico Inferior

Fragmentação do Pangéia

Page 66: Geologia 2

Jurássico Superior

Page 67: Geologia 2

Cretáceo Superior e Terciário Inferior ,

Page 68: Geologia 2

O Mundo Moderno

Page 69: Geologia 2

Próximos 50 Ma, no futuro

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Referências

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo:

Edgard Blücher, 2. ed., 1980.

GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma

atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2. ed., 1995. 472 p.

LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral. São Paulo:

Nacional, 1980.

PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia.

Rio de Janeiro: IBGE, 1974. 185 p.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.;

TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de

Textos, 2000.