Geologia Geral GE 305 Apostila

download Geologia Geral GE 305 Apostila

of 54

Transcript of Geologia Geral GE 305 Apostila

Introduo

Conceito e Divises da Geologia Cincia que estuda a terra: composio, estrutura, histria e sua vida (animal e vegetal) passada Divises Geologia Fsica materiais constituintes da terra estrutura e feies superficiais da terra processos envolvidos na estrutura aparncia Geologia Histrica Histria da terra (idade e vida passada) Idade da Terra Claire Patterson (1956): Admitiu Terra mesma idade de meteoritos Idade precisa em meteoritos: 4,55 0,07 Ga (Pb-Pb) Semelhana entre idade de sedimentos do fundo dos oceanos (composio da crosta) Mesma idade e evoluo de istopos Meteoritos Terra Confirmaes posteriores Ar-Ar e Sm-NdGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 1/47

e

Minerais e Rochas

Definio de Mineral, Mineralide e Rocha Mineral: Substncia homognea (uniformidade e constncia nas propriedades qumica, fsica e tica qualidades e caractersticas possibilitam identificao) Composio qumica bem definida (pode ser representada por frmula qumica) Arranjo de tomos geometricamente ordenado (estrutura cristalina) Produzido por processos inorgnicos naturais Mineralide: Qualquer slido ou lquido que ocorre naturalmente, sem arranjo sistemtico de tomos (estrutura cristalina) Rocha: Agregado natural e multigranular formado de um ou mais minerais e/ou mineralides

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

2/47

Propriedades Fsicas e Morfolgicas dos Minerais Funo de composio qumica e estrutura cristalina Hbito Cristalino: Forma geomtrica externa habitual (reflete estrutura cristalina) Tipos: Prismtico, Fibroso, Acicular, Tabular, Equidimensional, Botroidal, Esferoidal, Pulverulento Transparncia: Transparentes, no absorvem ou pouco a luz Translcidos, absorvem consideravelmente a luz Opacos, absorvem totalmente a luz Brilho: Quantidade de luz refletida pela superfcie do mineral Metlico: reflete > 75 % da luz incidente No-metlico: reflete < 75 % - Vtreo (brilho da fratura fresca do vidro) - Gorduroso (brilho do azeite) - Sedoso - Terroso Cor: Resultado da absoro seletiva da luz Fatores que colaboram para absoro: - Elementos de transio (Fe, Cu, Ni, Cr, V) - Defeitos na estrutura atmica - Pequenas incluses de minerais IDIOCROMTICOS: cor caracterstica (enxofre) ALOCROMTICOS: cor variada (turmalina, quartzo)Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 3/47

Trao: Cor do p do mineral Minerais opacos ou ferrosos: traos coloridos (vermelho, marron, amarelo) Maioria translcidos e transparentes: trao branco Minerais de dureza > 7 ( porcelana): moagem Dureza: Resistncia que apresenta ao ser riscado Fratura: Superfcie irregular e curva, aps quebra do mineral Controlada por estrutura atmica Tipos: irregular e conchoidal Clivagem: Superfcie de quebra em planos regulares Tipos: perfeita, boa ou imperfeita Denominadas por faces de slidos geomtricos: cbica, rombodrica Densidade relativa: Quantas vezes volume do mineral mais pesado que igual volume de H2O ( 4 oC ) Maioria dos minerais formadores de rocha 2,5 < d < 3,3 g/cm3 Minerais com elementos de peso (Ba, Pb, Sr) d > 4 g/cm3 Geminao: Propriedade de intercrescerem regularmente Tipos: simples e mltiplaGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 4/47

Propriedades eltricas: No condutores (ligaes inicas e covalentes): maioria Condutores (ligaes metlicas): metais elementos nativos (Au, Ag, Cu) Semi-condutores (ligaes parcialmente metlicas): sulfetos PIEZOELETRICIDADE, transforma mecnica em carga eltrica (quartzo) PIROELETRICIDADE, (turmalinas) eletricidade pelo presso calor

Propriedades magnticas: Magnetita (Fe3O4) e pirrotita (Fe1-XS): nicos atrados por campo eltrico Magntico, Paramagntico e Diamagntico Tenacidade: Frgil Sctil Malevel Flexvel Elstico

quebra ou pulveriza facilmente cortado com faca moldado entre placa

Estrutura: Mode de se agregar, ou como grupos de cristais ou de gros intercrescem Tipos: granular, compacto e terroso

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

5/47

Propriedades Qumicas dos Minerais Ligaes Qumicas: Ligaes Forma / Observaes Qumicas Inicas Exemplos

Unio ctions e nions Halita (NaCl), Na +1 e Cl 1

Covalentes Compartilhamento de tomos de C no diamante eltrons entre tomos Metlicas Compartilhamento Metais ou elementos nativos (eltrons livremente de (Au, Ag, Cu, Al) tomo para tomo)

Van Waals

der Mais fraca. Une Grafita: camadas de tomos molculas e unidades de C (covalente), unidas estruturais quase entre si (Van der Waals) neutras. Rara

Compostos: maioria dos Minerais (quartzo, SiO2) Elemento qumico: metal (Au, Ag, Cu, S), no-metal (C) Solubilidade: carbonatos extremamente solveis em cido, silicatos nem tanto

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

6/47

Escala de Mohs Mineralogista Australiano, F.Mohs: dureza de minerais comuns Mineral Padro Talco Gipsita Calcita Fluorita Apatita Ortoclsio Quartzo Topzio Corndon Diamante Composio Qumica Mg3Si4O10(OH)2 CaSO4.2H2O CaCO3 CaF2 Ca5(F,Cl,OH)(PO4)3 KAlSi3O8 SiO2 Al2SiO4(F,OH)2 Al2O3 C Dureza Padro Secundrio 1 2 2,5 3 3,5 4 5 5,5 6 7 8 9 10 Unha Moeda de Cu Alfinete Canivete (5 5,5) Vidro Porcelana ()

Isomorfismo e Polimorfismo Isomorfismo: Mesma estrutura cristalina, diferente composio qumica (ou varivel dentro de intervalo) Calcita (CaCO3) Magnesita (MgCO3) Siderita (FeCO3) Soluo slida, intercmbio de elementos na estrutura, gerando composio intermediria em intervalo Olivina (Forsterita, Mg2SiO4 Faialita, Fe2SiO4) Plagioclsio (Albita, NaAlSi3O8 - Anortita, CaAl2Si2O8) Polimorfismo: Diferente estrutura cristalina (diferentes propriedades fsicas e morfolgicas), mesma composio qumica Grafita e Diamante / Calcita e Aragonita / Quartzo eGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 7/47

Minerais Formadores de Rocha Constituintes essenciais de rocha comuns, dentre ca. 4.000 Silicatos Mineral Olivina Piroxnios Anfiblios Micas Composio Qumica (ideal) (Mg,Fe)2SiO4 (Mg,Fe)SiO3 (Ca2Mg5)Si8O22(OH)2 KAl3Si3O10(OH)2 K(Mg,Fe)3Si3O10(OH)2 KAlSi3O8 NaAlSi3O8 - CaAl2Si2O8 SiO2 Al4Si4O10(OH)8 (MgX,Fe1-X)Al2Si3O10(OH)8 Mg6Si4O10(OH)8

Muscovita Biotita Feldspatos Ortoclsio (Microclina, Sanidina) Plagioclsio (Albita-Anortita) Quartzo Caolinita Clorita Serpentina No-Silicatos Mineral Calcita Dolomita Gipsita Anidrita Halita

Composio Qumica (ideal) CaCO3 CaMg(CO3)2 CaSO4.2H2O CaSO4 NaCl

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

8/47

Estrutura Interna da Terra

As ondas ssmicas e sua importncia no estudo das camadas da Terra Furo de sondagem mais profundo: 12 km (Rssia) Raio da Terra = 6.370 km estrutura interna do planeta estudada de forma indireta Ondas Ssmicas Principais (i) Longitudinal ou P (ii) Transversal ou S Anlise da propagao das ondas ssmicas deduo das caractersticas internas do planeta Anlise de milhares de terremotos (dcadas) construo curvas tempo-distncia de ondas refratadas e refletidas no interior da terra deduo da estrutura principal e propriedade de cada camada

CROSTA

MANTO

NCLEO EXTERNO

NCLEO INTERNO

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

9/47

Composio das Camadas da Terra CROSTA: rochas sedimentares, metamrficas e gneas (nveis rasos a profundos) Rochas granticas crosta continental Rochas baslticas crosta ocenica MANTO: Superior com peridotito (olivina + piroxnio) e eclogito (granada + piroxnio) Inferior ferromagnesianos densos (silicatos Ca-Al e xidos Mg, Fe,Al) NCLEO EXTERNO: liga metlica Fe-Ni (densidade < que ligas naturais deve conter elemento de nmero atmico baixo, H, O, Na, Mg, S) NCLEO INTERNO: liga metlica Fe-Ni, slido (= meteoritos) densidade calculada = densidade dessa liga Descontinuidades ssmicas e sua importncia para a definio das camadas da Terra Descontinuidades na propagao das ondas ssmicas Mudanas de estado fsico e composicionais Limites entre camadas da Terra Descontinuidades (i) Conrad, limite crosta continental superior (menos densa) crosta continental inferior (mais densa) (ii) Moho (Mohorovicic), limite crosta-manto (iii) Gutenberg, limite manto-ncleo externo Caracterizao ssmica das camadasGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 10/47

CROSTA: 25-50 km nos continentes e 5-10 nos oceanos MANTO (abaixo da crosta at 2.950 km): aumenta velocidade (8 km/s) de propagao ondas P NCLEO EXTERNO (2.950 5.100 km): velocidades ondas P diminuem, ondas S no se propagam estado lquido (material metlico em estado de fuso) NCLEO INTERNO (5.100 6.370 km): velocidades ssmicas em relao parte externa Terra: Massa total + momento de inrcia densidade do ncleo > manto Densidade e velocidades ssmicas ncleo predomina Fe Astenosfera Litosfera: limite gradual, mudanas nas propriedades fsicas ( T, fuso parcial, viscosidade) Densidade, Presso e Temperatura na Terra Densidade (g/cm3) 2,5 3,0 3,2 3,7 4,0 5,0 10 11,5 Camada da Terra Crosta (grantica basltica) At 400 km (Manto Superior) De 650 km at limite Manto-Ncleo Ncleo Externo Ncleo Interno

Presso Camada da Terra (kbar) Varivel, mas no de forma uniforme com profundidade

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

11/47

Temperatura ( C) 700 800 800 3.900 3.900 4.300 (6.000, estudos recentes) 4.300

Camada da Terra Crosta Manto Ncleo Externo Ncleo Interno

Low Velocity Zone (LVZ) e sua importncia para o Movimento das Placas Tectnicas Entre a Moho e 400 km (Astenosfera) substrato plstico que possibilita movimentao dos blocos rgidos da litosfera (placas tectnicas) Placas Tectnicas vs. Camadas da Terra Placas tectnicas so compostas por Litosfera (crosta + manto superior) material slido e rgido Movimentam-se sobre Astenosfera (manto superior: 100 - 700 km) material quente, plstico, fluxo Zonas de gerao de magma na Terra 200 km de profundidade, manto superior

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

12/47

T e c t n i c a de P l a c a s

Histrico sobre o Surgimento da Teoria 1620: Francis Bacon, perfeito encaixe entre Amrica do Sul e frica continentes unidos no passado Sculos seguintes: idia retomada, sem suporte cientfico 1915: Alfred Wegener (A origem dos continentes e oceanos, 1912), comprovar idia Amrica do Sul e frica, mas todos continentes se encaixariam Mega-Continente (Pangea) Continentes juntos separados DERIVA CONTINENTAL Fragmentao 220 Ma at Presente Observaes para suporte cientfico: (i) Montanhas E-W da Serra do Cabo (frica do Sul) continuao na Sierra de la Ventana (Argentina) (ii) Planalto na Costa do Marfim (frica) continuidade no Brasil (iii) Coincidncia espacial entre regies com fsseis frica Brasil (iv) Evidncias de glaciao (estrias de geleiras) 300 Ma, SE do Brasil, S frica, ndia, W Austrlia e Antrtica Geleiras ausentes no Hemisfrio N, florestas tropicais, depsitos de carvo PaleoEquador Questes remanescentes: (i) Que foras moveriam blocos continentais ? (ii) Como deslizar duas crostas rgidas (continental e ocenica), uma sobre outra, sem quebr-las ? Ausncia de respostas, teoria inaceitvel e esquecida ...

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

13/47

Desconhecimento: astenosfera e fundo dos oceanos Anos 50 (Ressurgimento da Teoria da Deriva Continental): sonares militares assoalho ocenicos ativos (cadeias de montanhas, fenda, fossas, trincheiras profundas) Dcadas 40 e 50: mapeamento do fundo ocenico, dorsais meso-ocenicas, "rifts" associados, fluxo trmico, atividades ssmica e vulcnica zona de ruptura (cicatriz) da separao continental ? Anos 60: geocronologia revela assoalho ocenico jovem ( 200 Ma) contraria idias da poca Zonao simtrica de Idades = jovens prx. cadeias, mais velhas continentes; repetio do dois lados da cadeia Paleomagnetismo movimento dos continentes Geofsicos comeam a admitir Deriva Continental Final dos anos 50 (Teoria da Tectnica Global): F.J. Vine e D. H. Mathews, bandas magnticas nas rochas registro do campo magntico poca da extruso de lavas 1962: Harry Hess, expanso do assoalho ocenico material quente nas dorsais correntes de conveco assoalho Fenda na dorsal no aumenta novo material prenche ciclo Deriva continental + Expanso do assoalho ocenico Correntes de Conveco A Teoria da Tectnica de PlacasGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 14/47

Dorsais: material quente correntes de conveco assoalho Deriva continental, expanso do assoalho ocenico Outras pores: destruio da crosta (Zonas de subduco profundidade de sismos), material sofre fuso e incorporao ao manto CICLO Litosfera (100 km) compartimentada por falhas e fraturas profundas PLACAS TECTNICAS, movem-se sobre Astenosfera ( 100-350 km profund.) Principais Placas e Modelamento da Crosta Principais Placas Tectnicas Importncia no modelamento da Crosta Contraste de material na crosta continental / ocenica: (i) Composio litolgica cido - ultrabsico, granodiorito - diorito / bsica, basalto (ii) Composio qumica (iii) Morfologia (iv) Estruturas (v) Idades (3,96 Ga. / 200 Ma.) (vi) Espessura (30-40 km / 6-7 km) (vii) Dinmica Tipos de Contatos entre Placas vs. Gerao de Magmas, Vulcanismo e TerremotosGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 15/47

Tipos de contatos: Divergentes (cadeias meso-ocenicas) Convergentes (zonas de subduco ou de Benioff) Conservativos ou Transformantes Importncia na Gerao de Magmas, Vulcanismo e Terremotos: Limites de placas atividade geolgica do planeta: - Magmatismo Convergentes Andestico (material de raz crustal + fuso da crosta ocenica + sedimento subductado) Divergentes Basltico (material proveniente da fuso parcial da astenosfera) - Vulcanismo Convergentes (80 %), Divergentes (15 %) e Intraplaca (5 %) - Terremotos (Conservativos e Convergentes) Formao e Fragmentao de Massas Continentais durante a Evoluo da Terra Ciclo de Wilson Formao de Crosta Fragmentao da Crosta Hot spot (pluma do manto) rompimento em fraturas 120 (juno ou ponto trplice) Configuraes Passadas dos Continentes

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

16/47

Rochas gneas ou Magmticas

Magma Definio Material rochoso fundido, pastoso, mobilidade potencial

Constituio Lquido: Slido: Gases: material rochoso fundido minerais cristalizados + fragmentos de rocha volteis (H2O + CO2)

Propriedades Fsicas: Viscosidade: facilidade de fluir sob tenso cisalhante Viscosidade SiO2 T oC % Volteis SiO2 [SiO4]-4 tetraedros polimerizam Viscosidade T oC destri polmeros [SiO4]-4 Viscosidade H2O dissolvida Viscosidade Temperatura: 750 1.200 oC

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

17/47

Diagrama SiO2 vs. Viscosidade Teixeira et al. 2001

Qumicas: Composio depende de: (i) rocha geradora (ii) condies e taxa da fuso (iii) evoluo da origem consolidao Silictica (= crosta e manto) e carbontico e sulfetados Silicatos (Si, O, Al, Na, K, Ca, Fe, Mg) + volteis (H2O + CO2)

Diagrama de Setor com Composio para 3 tipos de Magmas Teixeira et al. 2001

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

18/47

Origem e Zonas de GeraoMagma: fuso material mantlico ou da crosta inferior (at 200 km) Fuso: T oC P conf variao % fluidos

Ascendem por diferena de densidade

Zonas: (i)Convergentes: fuso sedimento+crosta ocenica (andestico) fuso crosta continental (grantico) (ii)Divergentes: litosfera afasta, P, T fuso mantlica (basltica) (iii)Intraplaca (continente ou ilhas):

Limites de Placas Tectnicas vs. Gerao de Magma Lutgens e Tarbuck 1989, pg. 70

Rochas MagmticasGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 19/47

Rochas gneas (magmticas) cristalizao do magma

TiposProfundidade de formao: (i) Plutnicas (ii) Vulcnicas

Textura Rocha Plutnica vs. Vulcnica Teixeira et al. 2001

Classificaondice de cor (M = Mficos / Flsicos): Rochas no ultramficas (M < 90) Diagrama Q-A-P-F Classificao de Rochas gneas Teixeira et al. 2001

Rochas ultramficas (M > 90) Classificao de Rochas Ultramficas Ver Figura Apostila Adauto

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

20/47

Rochas Metamrficas

Metamorfismo e a Origem das Rochas Metamrficas Processo que conjunto de modificaes (mineralgicas, texturais e estruturais) transformando rocha (protlito), por reaes no estado slido e em resposta a mudanas de T e P, em outra distinta No h fuso Fatores condicionantes do metamorfismo: T - P - Fluidos (H2O e CO2) - t Tipos de Metamorfismo Metamorfismo Regional (ou Dinamotermal) Extensas regies, nveis profundos na crosta, ligados a cintures orognicos Acompanhado de deformao estrutura planar (foliao, xistosidade) Metamorfismo de Contato (ou Termal) Elevao de T C nas encaixantes em torno de intruses, em forma aurola Rochas Livres de deformao Metamorfismo Cataclstico (ou Dinmico) Faixas longas e estreitas nas adjacncias de falhas ou zonas de cisalhamento presses dirigidas causam movimentao e ruptura Modifica textura e estrutura das rochas (microbandamento e laminaes), cominuio mecnica de gros, com recristalizao e/ou cristalizao MILONITOS E CATACLASITOS Outros Tipos de Metamorfismo Soterramento, hidrotermal, fundo ocenico e de impactoGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 21/47

Principais Tipos de Rochas Metamrficas Ardsia Filito Xisto: Ardsia, grau metamrfico, granulao muito fina, com muscovita-clorita-quartzo Filito, relativo grau metamrfico, granulao relativamente maior, com muscovita-clorita-quartzo Xisto, aumento do grau metamrfico, granulao fina-mdia, com feldspatos (< 20 %), quartzo, muscovita-clorita e/ou biotita, estrutura planar e/ou linear boa (xistosidade) Gnaisse: Predominantemente feldspatos ( 20 %), quartzo e < minerais filitosos que o xisto Textura variada (fina, mdia, grossa/porfiride), bandamento usual (bandas de mficos intercaladas com flsicos) Mrmore: Metamorfismo sobre carbonatos, bandados ou macios, essencialmente carbonatos Acessrios: tremolita, diopsdio, olivina, wolastonita, talco Quartzito: Metamorfismo de arenitos, essencialmente quartzo

Anfibolito:

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

22/47

Metamorfismo gneas bsicas (basaltos e gabros), ou de margas (paraderivados), macias e foliadas Granoblstica a grano-nematoblstica, plagioclsio, actinolita ou hornblenda (granada, quartzo, biotita ou epidoto) Milonito: Termo textural para rochas de metamorfismo cataclstico

Classificao das Rochas Metamrficas Estrutura Textura e Composio Mineral Grosseira feldspatos, quartzo, outros silicatos, mica e anfiblio Grosseira mica e outros silicatos placosos e alongados (quartzo e feldspatos) Mdia rocha miccea representando transio de xisto para ardsia Muito fina minerais micceos, quartzo e impurezas Feldspatos e outros silicatos Gros de quartzo e cimento de quartzo Calcita ou dolomita Serpentina Talco Hornblenda Argila Piroxnio e Granada Nome da Rocha Gnaisse Xisto Filito Ardsia Granulito Quartzito Mrmore Serpentinito Pedra sabo Anfibolito Hornfels Eclogito

Paralela

Macia

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

23/47

Composio Mineralgica, Textura e Estrutura das Rochas Metamrficas Composio mineralgica: Monominerlica (Quartzito e mrmore) Metapelitos (biotita, muscovita, minerais de alumnio) Metabsicas (anfiblios, grau; piroxnio, grau) Carbonticas magnesianas (diopsdio, tremolita, talco, olivina, wollastonita, granada, anortita) Ultramficas (Mg: serpentina, talco e clorita, grau; tremolita e antofilita, diopsdio e enstatita e olivina) Textura: Granoblstica, lepidoblstica, nematoblstica, porfiroblstica Estrutura: Xistosa (orientao de minerais placosos) Gnissica (orientao de feldspatos e quartzo)

Rochas Paraderivadas e Ortoderivadas Rochas Ortoderivadas: rochas gneas so protlitos Rochas Paraderivadas: rochas sedimentares so protlitos

Rochas

Sedimentares

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

24/47

Definio: Rochas formadas pela ao fsica e qumica dos agentes do intemperismo sobre rochas pr - existentes, cujos produtos se depositam mais a jusante. Processos que Controlam a Origem e Evoluo das Rochas Sedimentares Processos que Controlam a Origem: Detrtica (Terrgena): Intemperismo, eroso, transporte, sedimentao (deposio, acumulao) Fatores que controlam o aporte terrgeno: clima (disponibilidade de gua), tectnica (relevo na rea fonte) e rocha fonte (gerao de solutos) Qumica (Carbontica): dissoluo, transporte inico (soluo), precipitao qumica ou biognica Fatores: Baixa latitude e clima quente Processos que Controlam a Evoluo: Para ambos DETRTICA e QUMICA Diagnese (em graus variados para cada tipo de rocha) e Litificao Processos e Produtos da Diagnese Diagnese: conjunto de processos, incluindo ... Compactao (mecnica ou qumica), Dissoluo, Cimentao e Recristalizao Diagentica Produtos da Diagnese (feies produzidas): (i)Na Compactao, empacotamento intergranular e quebra ou deformao de grosGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 25/47

(ii)Na Dissoluo (ou compactao qumica), morfologia do tipo de contato intergranular (de pontual a suturado) e estrutura sedimentar de interprenetao (estillitos) (iii)Na Cimentao, ndulos e concrees (iv)Na Recristalizao Diagentica, mais evidente em clastos carbonticos, transformao de aragonita em calcita e carbonato em slica Mineralogia e Classificao das Rochas Sedimentares Detrticas ou Terrgenas Textural Granulao (rudito ou psefito; arenito ou psamito; lutito ou pelito) Proporo de matriz (arenito, wacke, lamito) Arredondamento (conglomerado, brecha)Intervalo de Nome da Nome do Rocha Tamanho Partcula Sedimento Detrtica (mm) > 256 Mataco 64 256 Bloco ou Conglomerado Calhau Cascalho ou Brecha 4 64 Seixo 24 Grnulo 0,062 2 Areia Areia Arenito 0,004 0,062 Silte Silte Siltito < 0,004 Argila Argila ArgilitoTextura Nome Sedimento Tamanho Partcula do Caractersticas e da Nome Rocha da

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

26/47

Cascalho > 2 mm

Clstica

Areia 0,062 2 mm

Argila < 0,062 mm

Fragmentos de Rocha arredondados Fragmentos angulares Predomina Quartzo Quartzo com Feldspato considervel Escura; Quartzo com Feldspato considervel, argila e fragmentos de rocha Dividido em finas camadas Quebra na forma de torres ou blocos

Conglomerado Brecha Arenito Quartzoso Arcsia

Grauvaca

Argilito folheado Argilito

Mineralgico Proporo Qz, Felds, Lticos (qz rudito, rudito feldsptico, rudito ltico) Diversidade ou pureza composicional (conglomerado poli e oligomtico / argilito folheado carbontico, silicoso, marga, porcelanito) Geomtrico (fissilidade, argilito folheado; ritmicidade, ritmito)

Qumicas

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

27/47

Grupo

Textura Clstico ou No Clstico Clstico ou No Clstico

Composio Calcita, CaCO3 Dolomita, CaMg(CO3)2 Quartzo microcristalino, SiO2 Halita, NaCl Gipsita, CaSO4.2H2O Calcita, CaCO3 Quartzo microcristalino, SiO2 Resqucios de plantas alteradas

Nome Rocha Calcrio Dolomito Chert Evaporito Evaporito Calcrio Chert Carvo

da

Inorgnica

No Clstico No Clstico No Clstico Clstico ou No Clstico

Bioqumica

No Clstico No Clstico

* Rochas Carbonticas Textural Granulao (calcirrudito, calcarenito, calcilutito) Tipo de gro / Tipo de material intersticial (combinao de ooes, intra, bio, pel + esparito e micrito) Mineralgico Relao calcita - dolomita (calcrio, dolomito)

Estruturas Sin- e Ps-SedimentaoGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 28/47

Estruturas sin-sedimentao: Marcas onduladas Estratificao cruzada Estratificao plano-paralela Gretas de contrao Estruturas ps-sedimentao: Fissilidade (passa a laminao e acamamento) Ritmicidade (estratificao plano-paralela, com alternncia repetitiva de estratos de duas litologias diferentes)

Importncia do Estudo das Rochas Sedimentares Recursos que possuem: Giz, argilitos, caulinita, argilominerais (tecnologia, indstria eletrnica, construo civil, engenharia aeronutica) Argilitos, arenitos e calcrios (construo civil) Depsitos de placers (ilmenita, rutilo, cassiterita, monazita, ouro, diamante, gemas) Carvo, petrleo, gs natural e gua Fsseis: Origem e evoluo da vida, paleoambientes

Estruturas Geolgicas

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

29/47

Tipos de Deformao de Rochas Baseia-se em T e P profundidade na crosta terrestre Rptil: quebra e descontinuidade Dctil (Slido-Plstico e Lquido-Viscoso): deformao plstica sem perda de continuidade Dobras Deformaes dcteis ondulaes de dimenses variadas, quantificadas por amplitude e comprimento de onda Elementos Geomtricos de uma dobra: 1. Superfcie Axial 2. Linha de Charneira 3. Linha de Inflexo 4. Zona de Charneira 5. Flanco Classificao: *Atectnicas (Dinmica externa) (flambagem e cisalhamento) e Tectnicas

*Geometria: -Linha de Charneira (Horizontais, Verticais e Inclinadas) -Superfcie Axial (Normal, Recumbente e Inversa) -Superfcie Dobrada (ngulo inter-flancos = ) Dobra Suave Aberta Fechada ApertadaGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

ngulo Inter-Flancos () 120 180 70 120 30 70 0 3030/47

Isoclinal

0

-Critrios Geomtricos (Sinforme e Antiforme, sentido de fechamento da superfcie dobrada) -Critrios Estratigrficos (Sinclinal e Anticlinal) Zonas de Cisalhamento Deformaes dcteis superfcies contnuas com deslocamento ao longo das mesmas ( cm - 100 km) Falhas Deformaes rpteis superfcies descontnuas com deslocamento ao longo das mesmas ( cm - 100 km) * Se deslocamento perpendicular Fraturas Elementos de uma Falha: 1. Plano de Falha (Espelho) 2. Blocos de Falha (Muro-Lapa e Teto-Capa) 3. Estrias de Falha 4. Rejeito de Falha 5. Escarpa de Falha Classificao: *Geomtrica -Mergulho da Superfcie de Falha (Alto ngulo e Baixo ngulo, > e < 45 ) -Forma da Superfcie de Falha (Planares e Curvas, ou Lstricas) -Movimento relativo entre BlocosGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 31/47

(Normal, Inversa, Transcorrente e Oblqua) *Mecnica - Falha Normal (esforo ou tenso vertical) - Falha Inversa (esforo horizontal e ortogonal) - Falha Transcorrente (tenso horizontal e oblqua, < 45) Influncia no Relevo (Falhas normais e transcorrentes): expresso topogrfica gera relevo (escarpas, vales geomtricos e depsitos coluvionares) relevo estruturado e alinhado vales alongados de fundo plano ajuste regional de drenagem *Clima tropical feies acentuadas ( intemperismo) *Falhas normais, expresso topogrfica: Grabens blocos rebaixados Horsts blocos elevados Importncia das Falhas: -Evoluo Tectnica da Litosfera (magmatismo, sedimentao, modelado atual do relevo) -Minerao -gua subterrnea -Petrleo e Gs natural -Engenharia Civil (barragens, tneis, estradas)

Dinmica Externa da Terra

Ao Geolgica:Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 32/47

Capacidade de um conjunto de processos modificar materiais terrestres (minerais, rochas e feies terrestres) Agentes da Ao Geolgica: Capacidade de eroso, transporte deposio transformao da paisagem, esculpimento contnuo do relevo Ao Geomrfica gua (superficial, subterrnea e ocenica): Eroso: meandros (stios de eroso e deposio) Transporte: Soluo, Suspenso e Carga basal Competncia: medida do tamanho mximo de partculas capaz de transportar Capacidade: carga mxima que pode transportar Deposio: velocidade do rio competncia (i) Alvio, partculas depositadas por competncia (ii) Delta, partculas atingem oceano ou lagos * gua subterrneaProcesso Produto Pedognese (intemperismo Cobertura de solos qumico) Solifluxo Escorregamento de encostas Eroso interna, solapamento Boorocas Relevo crstico, cavernas, Carstificao (dissoluo) aqiferos de condutos

Gelo Eroso glacial: abraso, remoo e gua de degelo Feies: estrias (largura at 5mm), sulcos e cristas Transporte: Partculas e fragmentos ... sobre a superfcie da geleira (supraglacial)Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 33/47

no interior (englacial) na base (subglacial) Deposio: Prximo ou afastado das geleiras (gua de degelo)Depsito Glacial Sedimento Diretamente das Till Geleiras Sem implicao Diamicto gentica Rocha Tilito Diamictito

Vento Atividade elica conjunto de fenmenos de eroso, transporte e sedimentao promovidos pelo vento Modela superfcie PARTICULARMENTE nos desertos Movimento de Partculas por Processos Elicos (i) Suspenso: poeira < 0,125mm (silte e argila) < fraes susceptveis de transporte mecnico > volume de material transportado e depositado (ii) Saltao: 0,125 2mm (areia), transporte limitado formao de dunas gerao de marcas onduladas e estratificao cruzada (iii) Arrasto: > 0,5mm (areia grossa, grnulos e seixos) transporte (-) significativo e (+) restrito peso das partculas e atrito com substrato Intemperismo: Definio Conjunto de modificaes de ordem fsica (desintegrao) e qumica (decomposio) que as rochas sofrem na superfcie Tipos de IntemperismoGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 34/47

Intemperismo fsico: atuao de mecanismos modificadores das propriedades fsicas dos minerais e rochas (morfologia, resistncia, textura, etc.) Desagregao das rochas, separao e fragmentao de gros minerais material descontnuo e frivel atuao de mecanismos Intemperismo qumico: modificadores das propriedades qumicas dos minerais e rochas (composio qumica e estrutura cristalina) Intemperismo fsico-biolgico ou qumico-biolgico: ao de organismos vivos ou matria orgnica oriunda da decomposio deles Distribuio Global (Regies) do Intemperismo Sem alterao qumica (14% da superfcie continental) Carncia total de gua: plos e desertos Com alterao qumica (86% da superfcie continental) (i) Zona de Acidlise total (16 % da superfcie continental) Frias e com vegetao que se degrada lentamente Solos ricos em quartzo e matria orgnica (ii) Zona de Alitizao (13,5 % da superfcie continental) Tropical, precipitao(>1.500mm),vegetao exuberante Oxi-hidrxidos Fe (Goetita) e Al (Gibbsita) (iii) Zona de Monossialitizao, Si/Al=1 (18% continentes) Tropical sub-mido, precipitao > 500mm e T mdia anual > 15oC (NE do BRASIL) Caulinita e oxi-hidrxidos Fe (Goetita) (iv) Zona de Bissialitizao, Si/Al=2 (39% continentes) Temperada e rida, pouca alterao e lixiviao, formao de argilominerais secundrios SiGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 35/47

Esmectitas c/ Alcalinos + Alc.-terrosos(Amb. hidroltico) Emectitas aluminosas (Ambiente Acidlise parcial) Intemperismo e Formao de Solo PEDOGNESE modificaes intempricas nas rochas, alm de qumicas e mineralgicas, sobretudo estruturais, com reorganizao e transferncia de minerais formadores do solo (e.g. Argilominerais e Oxi-Hidrxidos Fe e Al) entre nveis superiores do manto de alterao Fauna-Flora (solo) papel importante (realizam suas funes vitais, modificam e movimentam material, mantm aerao e renovao do solo superficial Reaes Qumicas Associadas ao Intemperismo Min. 1 + Sol. de alterao Min. 2 + Sol. de lixiviao 1) Hidratao: CaSO4 + 2H2O CaSO4.2H2O 2) Dissoluo: CaCO3 Ca2+ + CO3 2NaCl Na+ + Cl3) Hidrlise: Silicatos + 2H2O H4SiO4 + (NaOH, KOH, Ca(OH)2, Mg(OH)2) Indissocivel + Muito dissociada Soluo alcalina Hidrlise Total (Si e K eliminados, Al e Fe permanecem) KAlSi3O8 + 8H2O Al(OH)3 + 3H4SiO4 + K+ + OHHidrlise Parcial (Si e K parcilamente eliminados) 2KAlSi3O8 + 11H2O Si2Al2O5(OH)4 + 4H4SiO4 + 2K+ + 2OHGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 36/47

4) Oxidao: 2 FeSiO3 + 5 H2O + O2 2 FeOOH + 2 H4SiO4 Piroxnio Goetita Desidratao 2 FeOOH Fe2O3 + H2O Goetita Hematita 5) Acidlise: (particularmente em ambientes com gua com pH < 5; ambientes frios, decomposio da matria orgnica no total, forma cidos orgnicos) Acidlise Total (pH < 3, todos elementos em soluo) KAlSi3O8 + 4 H+ + 4 H2O 3 H4SiO4 + Al 3+ + K+ Acidlise Parcial (5 < pH < 3, remoo parcial do Al) 9KAlSi3O8+32H+3Si7AlO20Al4(OH)8+ 1,5Al3++ 9K++ 6,5H4SiO4 Fatores que Controlam o Intemperismo 1)Clima: se expressa na variao sazonal da T C e na distribuio das chuvas 2)Relevo: influi no regime de infiltrao e drenagem das guas pluviais 3)Fauna-flora: Matria orgnica para reaes, remobilizam materiais 4)Rocha fonte: em funo de sua natureza, resistncia diferenciada alterao intemprica 5)Tempo de exposio da rocha aos agentes intempricos

Tempo Geolgico

Histrico sobre Evoluo das Cincias Geolgicas:

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

37/47

Gregos (Thales, Aristteles, etc., 2300 anos): escritas filosficas (sem observaes): fsseis, gemas, terremotos, vulces Sculos XVI: Leonardo da Vinci (1452-1519) reconheceu e determinou origem de fsseis (restos de plantas e animais), iniciou observaes de campo Georg Bauer (Agrcola) escreveu De re metlica (1556), pai da mineralogia, tratado de minerao e metalurgia Sculos XVII e XVIII (Catastrofismo): paisagens terrestres desenvolvidas por catstrofes (montanhas e canyons formados por desastre freqentes e repentinos, causas desconhecidas e que no operariam mais) Nicolaus Steno (1667) descrever observaes e raciocnio indutivo, representou pela 1a vez evoluo geolgica de uma regio atravs de perfis geolgicos Final do Sculo XVIII: James Hutton (primeiro a citar observaes verificveis para suportar idias) lana doutrina do Uniformitarismo ("o Presente a chave do Passado", conceito fundamental da Geologia moderna) Leis fsicas, qumicas e biolgicas que operam hoje, operaram no passado foras e processos modelando o planeta hoje, atuam desde longo tempo 1830-1872: Charles Lyell mostrou mais convincentemente Uniformitarismo, difundiu o conhecimento para a sociedade Presente: apesar dos processos terem essencialmente permanecido, velocidade e intensidade indubitavelmente variou no tempo geolgico (ex. glaciaes) Netunismo vs. Plutonismo: Netunismo (NETUNO, Deus do Mar) Abraham Gottlob Werner (1750-1817): (i)Rochas da crosta precipitadas de um oceano universal (ii)Relevo terrestre explicado por uma causa sedimentar (iii)Origem sedimentar para todas as rochas, rochas vulcnicas (origem aqutica), granito (depsito primitivo)Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 38/47

Plutonismo (PLUTO, Senhor dos Infermos) Nicholas Desmarest (1782-1815), Jean Franois D'Aubuisson (1769-1819), Christian Leopold Von Buch (1774-1853): Rochas formadas a partir de um magma (origem gnea) Relevo terrestre explicado por fenmenos internos (i)Se um violento tremor de terra fizer subir o solo, ele engendra uma montanha Avicena (ii)Vapores expelidos do interior do globo erguem, no esforo que fazem para escapar, massas montanhosas A l b e r t o "O Grande" (iii)Subidas de matria em fuso pela crosta e origem gnea intrusiva do granito James Hutton Tentativas de Determinao da Idade da Terra: Sculo XVII: terra formada em alguns dias, h poucos milhares de anos (idia bblica) 1654: Arcebispo James Ussher, 6000 anos (4004 AC) Mais tarde, Lightfoot (estudante bblico) mais "preciso": 9 horas do dia 26 de Outubro de 4004 AC Final Sculo XVIII: James Hutton (1726-1797), terra imensuravelmente velha, quase eterna idia at Sculo XIX 1859: Charles Darwin perodo longo para sua teoria, usou taxa de eroso marinha para estimar 300 Ma. para expor rochas fossilferas do Cretceo (Uniformitarista) idade do planeta seria de bilhes de anos Sculo XX: gelogos e fsicos influenciados pelos modelos precisos de Lorde Kelvin (1862) ncleo terrestre incandescente e quente, terra resfriada gradualmente por conduo trmica, at atingir T C atual da superfcie) idade de dezenas a poucas centenas Ma. Meados do Sculo XX: descoberta e refinamento dos mtodos de datao radiomtrica de idade 4,5 Ga.Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 39/47

Claire Patterson (1956) terra = idade de meteoritos 4,55 0,07 Ga. (Pb-Pb) Datao Relativa e Absoluta: Datao Relativa: Rochas colocadas na sua prpria seqncia ou ordem Variao e mudanas no contedo fossilfero em camadas de uma seqncia correlao temporal com camadas de outra seqncia (Princpio da Sucesso Bitica ou Faunstica) Datao Absoluta: Resultado de datao radiomtrica datas especficas para rocha, representao de eventos no passado Aponta tempo na histria geolgica de acontecimentos Principais Mtodos para Datao de Rochas: Mtodo238

Tempo de Meia-Vida (t ) Variao do Mtodo Pb-Pb Pb-Pb Ar-Ar

U-206Pb 4,47 Ga 235 207 U- Pb 704 Ma 232 208 Th- Pb 14,01 Ga 87 87 Rb- Sr 48,8 Ga 40 40 K- Ar 1,3 Ga 147 143 Sm- Nd 106 Ga 187 187 Re- Os 42,3 Ga Rochas mais Antigas do Planeta: Groelndia: 3,8 Ga migmatitos W Austrlia (2001): 4404 8 Ma (U-Pb)Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

40/47

zirces detrticos metaconglomerado NE Brasil: 3412 8 Ma (U-Pb e Sm-Nd, 1998) gnaisse-migmatito, Macio So Jos de Campestre (RN) 3403 5 Ma (U-Pb, 1993) gnaisse tonaltico, Sete Voltas (BA)

A Escala de Tempo Geolgico: Histria geolgica subdividida em unidades de magnitude varivel Maiores unidades delineadas no Sc. XIX (W Europa e Inglaterra) dataes relativas (s/ dados absolutos) Subdiviso principal ERAS: Paleozica (vida antiga) Mesozica (vida intermediria) Cenozica (vida recente) Baseada em profundas mudanas globais das formas de vida (e.g. extines em massa de espcies) ERAS subdivididas em PERODOS: Caracterizados por mudanas relativamente pronunciadas nas formas de vida menos

PERODOS subdivididos em POCAS: Apenas a Era Cenozica possui esta subdiviso Demais Eras, pocas so : Inferior, Mdia e Superior ou, como recentemente adotado Paleo, Meso e NeoGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 41/47

Detalhamento da Escala de Tempo Geolgico somente a partir da Era Paleozica Perodo Cambriano (570 Ma) Os 4 Ga anteriores so referidos como Pr-Cambriano no se conhece em detalhe O Pr-Cambriano engloba os EONS Arqueano Proterozico (ou Criptozico: registro fossilfero obscuro) Demais Eras EON Fanerozico (vida visvel: abundante, diversificada e facilmente reconhecvel)

Tempo Geolgico e o Surgimento da vida na Terra: Mais antiga vida: Microfssil filamentoso (cianobactria ou bactria), 3,5 Ga (Austrlia) Exploso de vida: 570 Ma, Cambriano (primeiro Perodo, Era Paleozica)

Noes de Paleontologia

Tipos de fossilizaoGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 42/47

Petrificao (transformao em pedra) pequenas cavidades internas e poros da estrutura original preenchimento matria mineral Permineralizao preenchimento de poros (ossos, conchas, substncias minerais (CaCO3, SiO2, ...)

...)

Substituio paredes das clulas e outros materiais slidos removidos e substitudos por matria mineral Carbonizao sedimento fino engloba relquias de um organismo com tempo presso expulsa componentes lquidos e gasosos resduo fino de carbono * particularmente efetivo para preservar folhas e formas animais delicadas (e.g. abelhas)

Condies favorveis preservao registro fossilfero: *soterramento rpido *presena de partes duras (ossos, dentes, conchas, carapaas, ...) *sedimento fino Tipos de fsseis Petrificao Moldes

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

43/47

concha, qualquer outra estrutura soterrada em sedimento dissolvida por gua em profundidade cavidade gerada preenchida por matria mineral Contramoldes concha, qualquer outra estrutura soterrada em sedimento deixa impressa forma externa no sedimento Marcas Fsseis Traos pegadas feitas por animais em sedimento mole litificado

Correlao Paleontolgica Correlao registro geolgico que se aplique Terra toda rochas de idade similares em diferentes regies relacionadas * Com base estratos apenas pequenas distncias correlao para

* Fsseis correlao para distncia maiores, entre reas bastante separadas ou entre continentes Correlao Paleontolgica Mesmo conjunto de fsseis aparecem na mesma ordem estabelecer equivalncia temporal entre estratos

Fssil Cosmopolitano ampla distribuio geogrfica Fssil Endmico distribuio geogrfica restritaGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto 44/47

Fssil Guia (ndice) Cosmopolitano limitados a curto perodo de tempo geolgico comparao de idade de terrenos de diferentes regies (e.g. conodontes, amonitas, ...) Microfsseis fsseis microscpicos microfauna (foraminferos, ostracides, ...) , microflora (polens e esporos) em lmina ou, extrao por lavagem dos sedimentos Paleoecologia exame detalhado de fsseis indicador ambiental

Princpios Aplicados Escala Relativa de Tempo Lei da Superposio (Nicolaus Steno, 1669) sedimentos depositados em camadas mais velhas na base mais novas sucessivamente sobrejacentes Princpio da Horizontalidade Original depsitos sedimentares se acumulam em camadas sucessivas, dispostas horizontalmente Princpio do Truncamento intruses gneas ou falhas interceptam rochas mais antigas Princpio da Incluso pedaos de uma rocha no interior de outras Xenlitos (corpos estranhos) j existiam no momento que cedeu fragmentos Princpio da Sucesso Faunstica

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

45/47

organismos fsseis sucedem uns aos outros ordem definida e determinvel todo intervalo de tempo pode ser reconhecido pelo seu contedo fossilfero Correlao Fossilfera (Bioestratigrfica) mesmo conjunto de fsseis (restos e vestgios (traos ou moldes) de animais e plantas preservados nas rochas) aparecem na mesma ordem equivalncia temporal entre seqncia de estratos * Por que a sucesso bitica permitiu subdividir o registro sedimentar e o tempo geolgico ? mecanismos da evoluo biolgica preservao dos organismos e grau de

Importncia da Paleontologia no estudo da Evoluo das Espcies na Terra Fsseis mostram progressiva mudana simples para complexo avano da vida com o tempo Fsseis no so distribudos aleatoriamente nem por acaso basta se observar a lei de superposio de rochas onde ocorrem

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

46/47

ANEXOS Fichas de Descrio de Minerais e Rochas

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

47/47

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCINCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA

FICHA DE DESCRIO MACROSCOPICA DE MINERAISPropriedades Fsicas Hbito Cristalino Transparncia Brilho Cor Trao Dureza Fratura Clivagem Densidade Geminao Tenacidade Nome do Mineral Composio Qumica Mineral 1 Mineral 2 Mineral 3 Mineral 4

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCINCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIARochas gneas ou magmticas - Classificao das Rochas gneas Plutnicas e Vulcnicas 1 - Quanto ao Modo de Ocorrncia A)Extrusivas: resultantes da solidificao de uma lava na superfcie. Ex.: basalto, riolito. B)Intrusivas: originadas pela solidificao de uma lava vulcnica no interior da crosta. Ex.: gabro, granito. Quanto ao modo de ocorrncia, podem ser principalmente como Corpos: (i) Concordantes (sill ou soleira) (ii) Discordantes (diques e veios) 2 - Quanto Presena de Quartzo A)cidas: quando a % quartzo > 60% Ex.: granito, riolito B)Intemedirias: quando a % 45% < quartzo < 60% Ex.: sienito, andesito. C)Bsicas: quando a % quartzo < 45% Ex.: basalto, gabro. 3 - Quanto ao ndice de Cor Quanto ao ndice de cor (proporo entre mficos e flsicos, (M, nmero puro correspondente ao ' %), as magmticas podem ser: (i) Hololeucocrtica (M < 10) (i) Leucocrtica / Flsica (10 < M < 30) (ii) Mesocrtica / Intermediria (30 < M < 60) (iii) Melanocrtica / Mfica (60 < M < 90) (iv) Ultrarmelanocrtica / Ultramficas (M > 90) 4 - Quanto CristalinidadeGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

Grau de cristalinidade: diz respeito participao da fase vtrea como constituinte representativo de uma rocha vulcnica A)Cristalina: quando a > parte dos minerais formada por cristais. Ex.: granito. B)Vtreo-Cristalina: quando parte dos minerais formada por cristais. O restante formado por material vtreo, isto , na forma no cristalina. Ex.: basalto, andesito, riolito. C)Vtrea: quando a maior > parte formada por minerais na forma de vidro. Ex.: pedra pmice. Classificao das Rochas Vulcnicas quanto ao Grau de Cristalinidade Holocristalinas, rochas isentas de vidro e constitudas essencialmente de fases cristalinas (minerais) Vtrea, rochas constitudas predominantemente por vidro vulcnico 5 - Quanto ao Tamanho dos Minerais A)Afantica: quando a > % dos minerais invisvel a olho nu. Ex.: basalto,riolito,andesito. B)Sub-Afantica: quando parte dos minerais visvel a olho nu. Ex.: diabsio. C)Fanertica: quando a totalidade dos minerais visvel a olho nu. Ex.: granito, gabro, sienito. 6 - Classificao quanto ao Tipo de Estrutura A)Macia: no apresenta vazios na amostra. Ex.: granito - alguns basaltos. B)Vesicular: apresenta vazios na amostra. Ex.: basalto. C)Amigdaloidal: apresenta vazios preenchidos parcialmente por minerais secundrios. Ex.: basalto.

- Textura e Estrutura das Rochas gneas VulcnicasGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

Textura: caractersticas e relaes entre fases minerais (dimenses absolutas e relativas, hbitos e formas, padres de arranjo; definidos normalmente em amostra de mo e/ou microscpica) constituintes de uma determinada rocha Quanto textura (granulao da rocha), as gneas podem ser: (i) Afanticas (muito fina a vtrea) (ii) Fanertica (fina, mdia, grossa, porfirtica) Textura piroclstica (fragmentos erupo violenta), vtrea, porfirtica ejetados durante

Estrutura: arranjo de pores distintas de uma rocha (ex. bandada ou macia), bem como suas feies macro a mesoscpicas (escala de amostra de mo a escala de afloramento), sem ponderar relaes entre os constituintes fundamentais (minerais) Macia Lavas cordadas (pahoehoe): fluxo Vesculas (vazias) e amgdalas (preenchidas): escape de gases Pmices (esponjosa / celular): alto ndice de vazios, escape de gases - Termos Texturais e Estruturais das Rochas gneas Plutnicas Quanto textura (granulao da rocha), as gneas plutnicas podem ser: Fanertica (fina, mdia, grossa, muito grossa, porfirtica: fenocristais imersos em matriz mais fina) Estrutura: Macia Orientao de cristais tabulares de feldspatos em sienito: fluxo - Tipos de Lava Lavas Baslticas (45 % < SiO2 < 52 %), 1.000 oC < T < 1.200 oC Lavas Almofadadas: acumulaes subaquticas em forma de almofadas (pillow) Lavas pahoehoe e aa: em corda e em blocos, respectivamente aa possui um escape de gases maior, aumento rpido da viscosidade da parte superficial, mais lento Lavas Riolticas (SiO2 > 66 %) e Andesticas (52 % < SiO2 < 66 %), 800 oC < T < 1.000 oC, fluidez e viscosidade

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

FICHA DE DESCRIO MACROSCPICA DE ROCHAS GNEASAMOSTRA 1 Hbito Cristalino Transparncia Brilho Cor MINERAIS Trao Dureza Fratura Clivagem Densidade Relativa Geminao Tenacidade Nome do Mineral Composio Qumica COR Qto. Gnese CLASSIFICAO Qto. Presena Quartzo Qto. ndice de Cor TEXTURA Qto. Cristalidade Qto.Tamanho Minerais ESTRUTURA NOME DAROCHA Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto AMOSTRA 2

FICHA DE DESCRIO MACROSCPICA DE ROCHAS SEDIMENTARESCLSTICAS (DETRTICAS/TERRGENAS) Cor Textura Granulao Proporo de matriz Grau de arredondamento Mineralogia (% Quartzo, Feldspatos, Fragmentos Lticos) Classificao Geomtrica (fissilidade, ritmicidade) Estruturas Sin-sedimentao Ps-sedimentao Nome da Rocha AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 AMOSTRA 3

QUMI AMOSTRA 1 Cor Textura (Granulao) Mineralogia (% minerais) Inorgnica clsticos no clsticos Bioqumica clsticos no clsticos Estruturas Sin-sedimentao Ps-sedimentao Nome da RochaGeologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto

AMOSTRA 2

AMOSTRA 3

FICHA DE DESCRIO MACROSCPICA DE ROCHAS METAMRFICASAMOSTRA 1 Cor Composio Mineralgica (% dos minerais constituintes) Textura Grano, lepido, nemato, porfiro + blstica Granulao (fina, mdia, grosseira) Foliao (xistosidade), Bandamento, Macia AMOSTRA 2 AMOSTRA 3

Estrutura

Xistosa (orientao de minerais placosos) Gnissica (orientao de minerais granulares, prismticos, tabulares) Nomenclatura Minerais em % crescente + nome da rocha da rocha (textura) Meta, Orto e Para Gnese (Para e ortoderivada)

Geologia Geral DGEO / CTG / UFPE Prof. Joo Adauto de Souza Neto