GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: ESTUDO DE … · estados sólidos ou semi-sólidos, bem como...

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1 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: ESTUDO DE CASO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS, CAMPUS GOVERNADOR VALADARES Marina Abade Lopes, aluna do 5º período de Tecnologia em Gestão Ambiental do IFMG, campus Governador Valadares, [email protected] Luiz Fernando da Rocha Penna - Professor Msc. do IFMG, campus Governador Valadares, [email protected] RESUMO Um dos grandes problemas ambientais discutidos na sociedade atualmente é a geração de resíduos sólidos e seu rápido descarte, que por muitas das vezes não tem uma destinação correta. Este trabalho tem como objetivo geral realizar um diagnóstico das fases iniciais do gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no IFMG-GV. Com base em análises bibliográficas, entrevista e visitas in loco para a elaboração do mesmo. Notou-se a necessidade de iniciar uma campanha de educação ambiental com os servidores e estudantes no sentido de sensibilizar a todos para a segregação dos resíduos sólidos na fonte geradora. Esta prática é importante, pois facilitará as etapas seguintes do gerenciamento. Palavras-chave: educação ambiental; gerenciamento; resíduos sólidos; ABSTRACT The major environmental problems discussed in society today is the solid waste generation and its rapid disposal, which often do not have a correct destination. This paper aims to conduct a general diagnosis of early stages of the management of solid waste generated in the IFMG-GV. Based on Literature reviews, interviews and site visits to prepare the same. It was noted the need to start an environmental education campaign with the servers and students in order to sensitize everyone to the segregation of solid waste at the source. This practice is important to facilitate the next steps of management. Keywords: environmental education, management, solid waste.

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: ESTUDO DE

CASO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS, CAMPUS GOVERNADOR

VALADARES

Marina Abade Lopes, aluna do 5º período de Tecnologia em Gestão Ambiental do

IFMG, campus Governador Valadares, [email protected]

Luiz Fernando da Rocha Penna - Professor Msc. do IFMG, campus Governador

Valadares, [email protected]

RESUMO

Um dos grandes problemas ambientais discutidos na sociedade atualmente é a

geração de resíduos sólidos e seu rápido descarte, que por muitas das vezes

não tem uma destinação correta. Este trabalho tem como objetivo geral realizar

um diagnóstico das fases iniciais do gerenciamento dos resíduos sólidos

gerados no IFMG-GV. Com base em análises bibliográficas, entrevista e visitas

in loco para a elaboração do mesmo. Notou-se a necessidade de iniciar uma

campanha de educação ambiental com os servidores e estudantes no sentido

de sensibilizar a todos para a segregação dos resíduos sólidos na fonte

geradora. Esta prática é importante, pois facilitará as etapas seguintes do

gerenciamento.

Palavras-chave: educação ambiental; gerenciamento; resíduos sólidos;

ABSTRACT

The major environmental problems discussed in society today is the solid waste

generation and its rapid disposal, which often do not have a correct destination.

This paper aims to conduct a general diagnosis of early stages of the

management of solid waste generated in the IFMG-GV. Based on Literature

reviews, interviews and site visits to prepare the same. It was noted the need to

start an environmental education campaign with the servers and students in

order to sensitize everyone to the segregation of solid waste at the source. This

practice is important to facilitate the next steps of management.

Keywords: environmental education, management, solid waste.

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1. INTRODUÇÃO

O desenvolvimento das cidades e a crescente ampliação das áreas urbanas

vêm contribuindo para o crescimento de impactos ambientais. No ambiente urbano,

determinados aspectos culturais como o consumo de produtos industrializados e a

necessidade da água como recurso natural vital à vida, influenciam na qualidade

ambiental. Os costumes e hábitos de uso da água e a geração de resíduos sólidos

pelo exacerbado consumo de bens materiais são responsáveis por parte das

alterações e impactos ambientais (MUCELIN E BELLINI, 2008).

Observa-se que a questão ambiental é uma preocupação mundial e atualmente

assunto muito discutido pelas autoridades. Nesse sentido, tem-se buscado criar novas

Leis e iniciar um processo de conscientização da população sobre importância do

consumo consciente e diminuindo a geração de resíduos sólidos.

Em relação aos resíduos sólidos, em 2010 foi sancionada a Política Nacional

dos Resíduos Sólidos (PNRS) Lei 12.305/2010, a qual define resíduos sólidos como:

Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólidos ou semi-sólidos, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviável em face da melhor tecnologia disponível. (PNRS, 2010, p.3)

A mesma Lei, no Art. 13 classifica os resíduos sólidos segundo a sua origem

como: a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências

urbanas; b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de

logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) resíduos sólidos

urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; d) resíduos de estabelecimentos

comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os

referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; e) resíduos dos serviços públicos de

saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea

“c”; g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme

definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do

SNVS; h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos

e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e

escavação de terrenos para obras civis.

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Segundo Ribeiro e Morelli (2009), o crescimento das áreas urbanas não

considerou a necessidade de adequação de locais específicos para depósitos e

tratamento dos resíduos sólidos gerados. Surge assim a necessidade de um melhor

gerenciamento desses resíduos gerados.

Ainda em relação PNRS, a mesma definiu gerenciamento de resíduos sólidos –

GRS, é definido como:

Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei. (PNRS, 2010, p.2)

Pereira Neto (2007), afirma que o gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos

– GRSU começa em nossas residências, ou seja, separação/segregação na fonte

geradora e acondicionamento correto preparando-o para a coleta. Se, desde a sua

origem, o resíduo sólido for tratado com critério, ele deixará, por certo, de ser um

grande problema.

Pode-se dizer então que o IFMG-GV não foge à problemática do

gerenciamento de resíduos sólidos. De acordo com Tauchen e Brandli (2006), estes

locais podem ser comparados com pequenos núcleos urbanos, envolvendo diversas

atividades e locais de geração de resíduos sólidos.

O correto seria que os resíduos sólidos fossem segregados na fonte geradora e

preparados para a coleta acondicionando-os em recipientes apropriados, compatível

com o tipo e a quantidade de resíduos sólidos gerados, de forma sanitariamente

adequada (MONTEIRO, 2001). A segregação e o acondicionamento adequado dos

resíduos sólidos na fonte geradora favorecem para que boa parte seja reciclado.

De acordo com Monteiro (2001), 65% do lixo gerado no país é matéria

orgânica, sendo que essa matéria orgânica pode ser transformada em composto

orgânico e utilizada na agricultura, já o resíduo seco está em torno de 35% e a maior

parte pode ser reutilizada ou reciclada servindo de matéria-prima na fabricação de

outros produtos.

O resíduo sólido acondicionado em recipientes apropriados, com segurança e

vedação facilita o manuseio pela equipe de coleta, já que o resíduo acondicionado de

uma maneira incorreta pode acarretar a presença de vetores e doenças para a

população que ali freqüenta, como por exemplo, a dengue.

No gerenciamento dos resíduos sólidos destacam-se as questões de

responsabilidade e de envolvimento dos setores da sociedade em relação à geração

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de resíduos associando às medidas de prevenção e correção dos problemas

ambientais, vislumbrando a preservação dos recursos naturais, a economia de

insumos e energia e a minimização da poluição (PAVAN, 2008 apud GOMIDES,

2009). Neste sentido, é preciso que o IFMG-GV atente para as normas legais e

legislação vigentes no tocante aos resíduos sólidos.

O Decreto Presidencial nº 5.940 de 25 de outubro de 2006 institui: “A

separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da

Administração Pública Federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação

às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis” (BRASIL, 2006,

p.1).

A Resolução do CONAMA 275/2001 estabelece o código de cores para os

diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores, bem como

nas campanhas informativas para a coleta seletiva, como se pode observar na Tabela

1.

Tabela 1. Significados das cores usadas para coleta seletiva

Padrões de Cores Significados

Azul

Vermelho

Verde

Amarelo

Preto

Laranja

Branco

Roxo

Marrom

Cinza

Papel / Papelão

Plástico

Vidro

Metal

Madeira

Resíduos Perigosos

Resíduos Ambulatórias e serviços de Saúde

Resíduos Radioativos

Resíduo Orgânico

Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou

contaminado não passível de separação

Fonte: Resolução CONAMA 275/2001

Dentre os resíduos sólidos, os da construção civil (RCC’s) tornaram-se uma

classe que também tem chamado a atenção nas cidades, uma vez que, traz consigo

um grande impacto no meio ambiente desde a sua geração até sua disposição final

inadequada. Segundo a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente

(CONAMA) Lei 307/2002, os RCC’s são definidos como:

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Resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. (CONAMA, 2002, p.1)

De acordo com o CONAMA Lei 307/2002 Art. 4º destaca-se que os geradores

de RCC’s devem ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos, a redução, a

reutilização, a reciclagem e a destinação final. No Plano Nacional dos Resíduos

Sólidos – PNRS (2011) consta que no Brasil a quantidade de RCC’s coletados no ano

de 2010 foi de 99.354 t/dia.

Nesse contexto, o resíduo gerado no Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de Minas Gerais, Campus Governador Valadares – IFMG-GV for

classificado como RSU, o mesmo deve ser segregado na fonte geradora e

acondicionado adequadamente até que a coleta seja realizada. Por outro lado, se os

resíduos sólidos gerados forem classificados como resíduos da construção civil – RCC

que deve dar destino final aos mesmos é o gerador, ou seja, o IFMG-GV.

Nas ultimas décadas, com a era da informática e do apelo ao consumismo de

equipamentos onde se faz o uso de pilhas e baterias tem se tornado um problema

bastante acentuado. Conforme a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e

Eletrônica ABINEE – (2012), o Brasil consome 1,2 bilhões de pilhas e baterias por ano.

A população por falta de conhecimento deposita pilhas e baterias de forma

inadequada, o que representa riscos a saúde e ao meio ambiente. Segundo Günther

e Reidler (2002), esses produtos contêm metais pesados como mercúrio, chumbo,

cádmio, níquel e outros potencialmente perigosos. Esses metais, sendo

bioacumulativos depositam-se no organismo, afetando suas funções. Outras

substâncias tóxicas, presentes nesses produtos, podem atingir e contaminar os lençóis

freáticos, comprometendo a qualidade desses meios e seu uso posterior, como fontes

de abastecimento de água e produção de alimentos.

Todo estabelecimento necessita da energia elétrica para seu funcionamento e

muitos utilizam as lâmpadas fluorescentes. Essas lâmpadas, no momento do descarte,

merecem uma atenção especial, pois possui mercúrio que lançado ao meio ambiente

de forma inadequada podem gerar contaminação.

Sem informações a população prossegue descartando as lâmpadas sem

quaisquer cuidados misturando as lâmpadas com os demais resíduos sólidos. Este

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procedimento é inadequado, pois acabam tornando resíduos perigosos todos os

demais itens constituintes presentes no coletor. (NAIME e GARCIA, 2004).

Para evitar esse tipo de acidente recomenda-se embalar a lâmpada queimada,

quando possível com a embalagem da nova, para evitar quebra no transporte e

vazamento de materiais tóxicos. Segundo Zavariz (2007), No Brasil, a produção,

importação e comercialização de lâmpadas fluorescentes somam um total de

aproximadamente 40 milhões de lâmpadas por ano.

Pilhas e lâmpadas fluorescentes são consideradas pela PNRS como resíduos

especiais, portanto devem ter também um gerenciamento especial.

Outra questão a ser levantada é o uso de óleo vegetal nos restaurantes, bares,

lanchonetes, entre outros que após seu uso pode ser lançado na rede de esgoto. Se

descartado nas pias e nos ralos pode acarretar vários problemas como entupimento

das tubulações, poluição hídrica, impermeabilização do solo, exalação de mau cheiro

e encarecimento dos processos de tratamento de água e esgoto (MEIRA, 2010).

Um ponto importante relacionado aos resíduos sólidos é a geração de matéria

orgânica, como exemplo a poda dos gramados, que nem sempre é reaproveitada. De

acordo com Pereira Neto (2007), a compostagem é um processo biológico, que trata

de transformar a matéria orgânica em húmus, para uso agrícola, é também uma forma

de reciclagem.

Quando submetidos à compostagem (processo de decomposição biológica

controlada), esses resíduos apresentam grande potencial de produção de

condicionadores de solo, o composto orgânico. Quando tratados em biodigestores,

podem gerar energia. Em condições adversas de degradação, nos aterros e lixões, por

exemplo, forma excesso de chorume, líquido de cor escura, com odor desagradável e

elevado poder de poluição (MEIRA, 2010).

Como qualquer outro estabelecimento o IFMG-GV produz vários tipos de

resíduos sólidos. Neste sentido o trabalho se justifica para verificar como as fases

iniciais do gerenciamento desses resíduos (geração, separação na fonte geradora e

acondicionamento) estão sendo realizados no campus, se existe a coleta seletiva e a

participação dos servidores e estudantes nesse processo.

O presente trabalho tem como objetivo geral realizar um diagnóstico das fases

iniciais do gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no IFMG-GV, e como objetivos

específicos buscar dados através da entrevista realizada com o Diretor Administrativo

e de Planejamento do IFMG-GV, identificar as formas de acondicionamento dos

resíduos sólidos gerados na instituição, identificar alguns pontos de geração e propor

ações para contribuir a redução e descarte correto desses resíduos sólidos gerados no

IFMG-GV.

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2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

2.1 Caracterização da área de estudo

O IFMG-GV está localizado na Avenida Minas Gerais, nº 5.189 no bairro Ouro

Verde, como mostra a Figura 1.

Figura 1 - Vista panorâmica do IFMG – Campus Governador Valadares, MG

Fonte: Arquivo pessoal, Prof. Luiz Fernando da Rocha Penna, Fev. 2013

O IFMG-GV oferta cinco cursos: dois cursos de Nível Médio/Técnico Integrado

em Meio Ambiente e em Segurança do Trabalho, Técnico Subseqüente em Segurança

do Trabalho, dois cursos superiores: Engenharia de Produção e Tecnólogo em Gestão

Ambiental. O quadro de funcionários do campus conta com 30 professores, 21

técnicos administrativos em educação e 550 alunos regularmente matriculados.

O campus ainda está em processo de implantação, possuindo uma área de

aproximadamente 142.000 m2, com uma área construída de 3.750m2 formada por três

prédios: ensino, administração e sociabilidade.

No administrativo conta-se com um total de 9 salas, sendo: coordenação de

ensino, sala de reuniões, sala do diretor e ante-sala, coordenação de pesquisa e

extensão, coordenação de administração e planejamento, sala de tecnologia de

informação e sala de recursos áudios-visuais, almoxarifado, possuindo também 1

banheiro masculino, 1 banheiro feminino e 2 para portadores de necessidades

especiais.

No prédio de ensino possui um total de 21 salas com aproximadamente 72 m2,

contendo o hall de entrada; 11 salas de aula; 1 laboratórios de biologia e química; 1

laboratório de física e matemática; 1 sala de estudo; 1 sala dos professores, 1 sala de

coordenação, 1 biblioteca, 2 laboratórios de informática e 2 salas em reforma. Temos

também 2 cômodos utilizados como almoxarifados e 2 banheiros masculinos, 2

femininos e 1 para portadores de necessidades especiais.

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No prédio onde está situada a cantina há: 2 almoxarifados, 2 banheiros

masculinos, 2 femininos e 2 para portadores de necessidades especiais.

2.2 Tipo de estudo

O presente trabalho de pesquisa é qualitativo de caráter exploratório e

descritivo. A pesquisa qualitativa se preocupa com representatividade numérica, mas,

sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma

organização, (GOLDENBERG, 1997 apud GERHARD E SILVEIRA, 2009).

A pesquisa exploratória é definida por Cervo et. al. (2007), como: designada

por quase científica ou não científica, é normalmente o passo inicial no processo de

pesquisa pela experiência e um auxílio que traz a formulação de hipóteses

significativas para posteriores pesquisas.

A pesquisa exploratória não requer a elaboração de hipóteses a serem

testadas no trabalho, restringindo-se a definir objetivos e buscar mais informações

sobre determinado assunto de estudo. Tais estudos têm por objetivo familiarizar-se

com o fenômeno ou obter uma nova percepção dele e descobrir novas idéias.

Segundo Cervo et. al. (2007), a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e

correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Procura descobrir, com

a maior precisão possível, a freqüência com que um fenômeno ocorre, sua relação e

conexão com outros, sua natureza e características. Busca conhecer as diversas

situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e demais

aspectos do comportamento humano, tanto do individuo tomado isoladamente como

de grupos e comunidades mais complexas. A pesquisa descritiva desenvolve-se,

principalmente nas ciências humanas e sociais, abordando aqueles dados e

problemas que merecem ser estudados, mas cujo registro não consta de documentos.

Os dados, por ocorrerem em seu hábitat natural, precisam ser coletados e registrados

ordenadamente para seu estudo propriamente dito.

2.3 Técnica de coleta dos dados

Durante o trabalho de campo foram identificados alguns pontos de disposição

inadequada na instituição. Foram feito registros fotográficos e uma entrevista com o

Diretor Administrativo e Planejamento do IFMG–GV a fim de buscar dados sobre o

assunto.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Segundo o entrevistado o IFMG-GV não possui nenhuma campanha de

educação ambiental para sensibilizar servidores e estudantes sobre as etapas iniciais

do gerenciamento adequado dos resíduos sólidos, ressaltando a importância da

participação dos servidores e estudantes sobre atitudes básicas relacionadas a esse

gerenciamento. Na Figura 2 observa-se resíduos sólidos secos descartados em

coletor para resíduos orgânicos o que confirma a resposta do entrevistado.

Figura 2 - Resíduos sólidos secos descartados em coletor para resíduos

orgânicos

Fonte: Própria, Fev. 2013

Durante a pesquisa observou-se que no Prédio da Sociabilidade possuía

coletores com as cores preconizadas pela Resolução CONAMA 275/2001. Esses

coletores foram disponibilizados pelo terceirizado da cantina com o intuito que os

servidores e estudantes freqüentadores do local depositassem os resíduos de forma

adequada. Entretanto, observou-se que os resíduos são descartados

inadequadamente, ou seja, resíduos orgânicos no coletor destinado a papel, por

exemplo, com isso os resíduos se misturam e sua segregação se torna quase

impossível. Assim, observa-se a inexistência de coleta seletiva no IFMG-GV e

consequentemente o não atendimento ao Decreto 5.940 de 2006. Esse fato evidencia

a importância de se fazer uma campanha de educação ambiental para sensibilizar a

comunidade escolar para dar início à coleta seletiva no IFMG-GV. A Figura 3 também

confirma o que disse o entrevistado e a pesquisa realizada.

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Figura 3 - Coletores disponibilizados no Prédio da Sociabilidade.

Observar detalhe abaixo onde os resíduos são descartados sem observância

da Resolução CONAMA 275/2001

Fonte: Própria, Fev. 2013

Dentre os cursos oferecidos pelo IFMG-GV estão o Técnico Integrado em Meio

Ambiente e o superior em Tecnologia em Gestão Ambiental, nesse sentido Furiam e

Gunter (2006) afirmam que essas escolas precisam praticar aquilo que ensinam.

De acordo com o entrevistado, atualmente todo serviço relacionado ao

gerenciamento dos resíduos sólidos do IFMG-GV é executado por uma equipe

terceirizada, responsável pela coleta interna e acondicionamento temporário desses

resíduos. Até dezembro de 2012 os resíduos sólidos urbanos gerados no IFMG-GV

eram acondicionados temporariamente em latões ou tambores de plástico (Figura 4).

Figura 4 - Latão e Tambor de plástico para acondicionamento temporário dos resíduos

sólidos gerados no IFMG-GV

Fonte: Arquivo pessoal, Prof. Luiz Fernando da Rocha Penna, Nov. 2012

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Analisando a Figura 4, pode-se dizer que esses recipientes não são adequados

para o acondicionamento temporário dos resíduos, uma vez que, não são

padronizados, não possuem tampas o que pode favorecer o aparecimento de vetores

de doenças e não atendem a Resolução do CONAMA 275/2001.

De acordo com o entrevistado em janeiro de 2012 chegaram quatro

containeres de coleta seletiva de mil litros para acondicionar os resíduos sólidos de

forma sanitariamente adequada. Os mesmos foram disponibilizados próximos ao

Prédio Administrativo e ao Prédio da Sociabilidade, para acondicionar

temporariamente esse resíduo até a coleta ser realizada pela empresa contratada da

prefeitura. A Figura 5 registra os containeres.

Figura 5 - Containeres usados atualmente para o acondicionamento temporário

de resíduos sólidos

Fonte: Própria, Fev. 2013.

Ainda segundo o entrevistado atualmente todo resíduo sólido gerado no

campus é coletado por uma empresa contratada pela prefeitura de Governador

Valadares três vezes na semana. Os materiais recicláveis que são mais volumosos

(basicamente caixas de papelão) só são recolhidos quando o IFMG-GV entra em

contato com Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis Natureza Viva

Governador Valadares – MG (ASCANAVI). Segundo Salvador (2012), que realizou um

estudo sobre a composição gravimétrica dos resíduos sólidos no IFMG-GV, 96,5% dos

resíduos gerados no IFMG-GV pode ser potencialmente reciclados.

De acordo com o entrevistado o IFMG-GV adquiriu em dezembro de 2013 dez

jogos de coletores de cem litros para resíduo seco e úmido. Os mesmos se encontram

disponibilizados no interior do Prédio Administrativo e no interior do Prédio de Ensino

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que são dois locais de geração de resíduos no IFMG-GV, totalizando quatro jogos

instalados (Figura 6).

Figura 6 - Coletor localizado no Prédio de Ensino

Fonte: Própria, Fev. 2013.

Entretanto, observou-se durante o trabalho de campo ausência desses

coletores no exterior dos Prédios. A existência desses coletores é necessária para que

as pessoas que ali freqüentam não descartem os resíduos de forma inadequada.

Outra observação foi à disposição inadequada dos resíduos sólidos nesses novos

coletores, pois foi identificado resíduo seco em coletores para resíduo úmido (como

garrafas pet e copos descartáveis), o que caracteriza a não segregação na fonte

geradora e isso dificulta o possível envio à ASCANAVI. Este fato pode ser entendido

pela ausência de uma campanha de educação ambiental conforme relatou o

entrevistado.

Uma questão levantada pelo entrevistado relacionado a resíduos sólidos no

IFMG-GV são os restos de poda dos gramados, que não são aproveitados e só são

recolhidos quando a Administração do IFMG-GV entra em contato com o Serviço

Municipal de Obras e Viação (SEMOV). Esse tipo de resíduo poderia ser utilizado para

um processo de compostagem e o composto produzido poderia ser utilizado no próprio

gramado ou jardins do campus. A compostagem apesar de não representar a solução

final do saneamento ambiental, pode contribuir significativamente como elemento

redutor dos danos causados pela disposição final inadequada de resíduos sólidos,

além de propiciar a recuperação de áreas degradas e solos agrícolas (PEREIRA

NETO, 2007).

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A Figura 7 registra os resíduos orgânicos derivados da poda do gramado no

campus.

Figura 7 - Restos de poda dos gramados

Fonte: Própria, Fev. 2013

O Prédio de Ensino é um dos pontos onde acontece uma grande geração de

resíduos, pois é o local que professores e estudantes passam a maior parte do tempo,

com isso há uma grande diversidade de resíduos que são gerados. De acordo com

Salvador (2012), foi possível avaliar qual dos prédios (Ensino, Administrativo e

Sociabilidade) possui a maior geração de resíduos sólidos, o Prédio de Ensino se

destacou com 48% dos resíduos gerados, o que equivale a 49,9Kg de resíduos sólidos

(Figura 8).

Figura 8 - Total de resíduos sólidos gerados no IFMG-GV em porcentagem no período

de 20 a 24/08/2012

Fonte: Salvador, 2012

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Em relação ao acondicionamento observou-se que os resíduos sólidos gerados

nas salas de aula e banheiros são feitos de forma improvisada em baldes que são

utilizados para descarte de todo tipo de resíduos sólidos (seco e úmido), que por sua

vez são encontrados misturados, formando possíveis pontos de acumulo do resíduo.

(Figura 9 e 10).

Figura 9 - Baldes improvisados como lixeiras em salas de aula do IFMG-GV e resíduos

sólidos misturados no seu interior

Fonte: Própria, Dez. 2012

Figura 10 - Baldes improvisados como lixeiras nos banheiros do IFMG-GV

Fonte: Própria, Dez. 2012

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No trabalho de campo, pode-se observar no banheiro do Prédio de Ensino, o

acúmulo de papel toalha dispostos na pia e no chão devido à ausência de coletores

(Figura 11).

Figura 11 - Papel toalha descartados no chão do banheiro

Fonte: Própria, Fev. 2013

Observou-se em algumas salas de aula lâmpadas fluorescentes queimadas,

que devem ser retiradas e acondicionadas corretamente e deve-se dar um destino

final correto para esse tipo de resíduos.

O IFMG-GV faz o uso de equipamentos nos quais necessitam de pilhas e

baterias para seu funcionamento, com o tempo esses produtos passarão a ser um

resíduo sólido e terá que ser descartado. Por isso é de suma importância um

programa de educação ambiental para que ocorra um descarte correto, pois como

citado anteriormente esses materiais lançados ao meio ambiente de forma errônea

pode acarretar sérios problemas à saúde humana e ao meio ambiente.

É importante ressaltar que no Prédio da Sociabilidade se faz o uso do óleo de

cozinha para preparação dos alimentos. Segundo a funcionária da cantina o óleo após

o seu tempo de uso, retorna a empresa terceirizada para que seja reaproveitado.

No período de realização desta pesquisa o campus não estava em obras,

entretanto, foram encontrados RCC’s gerados em sua construção. A Figura 12 mostra

RCC’s espalhados no campus onde é possível observar alguns materiais como:

madeiras, tubulação e capacetes.

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Figura 12 - Resíduos de construção civil dispostos inadequadamente no IFMG-GV

Fonte: Própria, Out. 2012

Foram identificados na área do campus restos de louça (vaso sanitário), vidros,

cerâmicas, pedaços de telhas, entre outros. Na Figura 13 pode se observar esses

resíduos dispostos de forma inadequada.

Figura 13 - RCC’s dispostos no IFMG-GV de forma inadequada

Fonte: Própria, Out. 2012

Segundo Meira (2010), toda e qualquer intervenção (pinturas externa e interna,

reformas, adaptações, serviços elétricos e hidráulicos, cobertura, mudanças de piso e

revestimentos, instalações de condicionadores de ar, dentre outras) a ser executada

nas edificações do Campus, qualquer que seja a origem do recurso a ser utilizado,

deve, obrigatoriamente, ser comunicada à Diretoria da Unidade com antecedência. Os

resíduos devem ser separados no próprio local de geração pela empresa para

reutilização, reciclagem ou encaminhamento às áreas de aterro de resíduos da

construção civil, segundo classificação de resíduos definida na Resolução CONAMA

307/2002.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da entrevista realizada com o Diretor de Administração e Planejamento

do IFMG-GV detectamos a necessidade de iniciar uma campanha de educação

ambiental com todos os servidores e estudantes no sentido de sensibilizar a todos

para a segregação dos resíduos sólidos na fonte geradora. Esta prática é importante,

pois facilitará as etapas seguintes do gerenciamento.

No início dessa pesquisa observou-se que as lixeiras utilizadas no campus

eram improvisadas (baldes e caixa de papelão) e as formas de acondicionamento

encontradas no campus não eram adequadas, pois os resíduos sólidos eram

acondicionados em latões e, com a chegada dos contêineres o acondicionamento dos

resíduos passou a ser nesses recipientes o que melhorou consideravelmente essa

etapa. Torna-se necessário a disponibilização dos coletores que ainda permanecem

guardados nas salas de aula e banheiros.

Em relação aos pontos de geração de resíduos sólidos no campus,

consideramos pontos fixos os Prédios Administração, Ensino e Sociabilidade (cantina).

E consideramos os pontos dispersos toda área do campus onde foram encontrados os

restos de poda do gramado (resíduo orgânico) e RCC’s. Sugere-se que os restos de

poda dos gramados sejam utilizados em uma compostagem, ou simplesmente

distribuí-los na base das mudas de arvores e plantas ornamentais plantadas no

campus servindo de exemplos para os estudantes. Em relação aos RCC’s sugere-se

que seja feita uma limpeza geral no campus e que as novas obras que forem

realizadas se atente para redução da geração e uma vez gerado que o destino final

seja ambientalmente correto.

É importante que o IFMG-GV inicie a coleta seletiva dos resíduos sólidos

atendendo o Decreto nº 5.049/2006. Neste sentido recomenda-se fazer um contrato

formal com a ASCANAVI, para o recolhimento dos resíduos recicláveis atentando para

a responsabilidade sócio-ambiental.

Por fim, sugerimos que o IFMG-GV elabore e implante o Plano de

Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (PGIRS) que contemplará todas as

etapas, ou seja, a não geração até a disposição final ambientalmente adequada dos

resíduos gerados no campus.

O sucesso de todas essas práticas depende do envolvimento da administração

dos funcionários terceirizados, professores e estudantes, pois o gerenciamento

adequado de resíduos sólidos depende da participação de todos em busca da

sustentabilidade. Através de pequenos gestos podemos melhorar o gerenciamento de

resíduos sólidos no IFMG-GV e ser exemplo para a sociedade.

18

5. REFERÊNCIAS

Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica - ABINEE. Disponível em <http://www.abinee.org.br. acesso em: 07 de abril de 2013. BRASIL, Casa Civil. Decreto Presidencial nº 5.940 de 25 de outubro de 2006. Brasília: Casa Civil, 2006. “A separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.” Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5940.htm> acesso em 12 de novembro de 2012. ________. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. RESOLUÇÃO nº 275 de 25 de abril de 2001. “Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.” Disponivel em: <http://www.mp.ba.gov.br/atuacao/ceama/material/legislacoes/residuos/resolucao_CONAMA_275_2001.pdf > acesso em 05 de janeiro de 2013. ________. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA. Resolução CONAMA n.307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Brasília, 2002. ________. POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS. LEI nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 Ago. 2010. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm> acesso em 05 de fevereiro de 2013.

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