Gerenciamento de Riscos Resumo Frio1

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Gerenciamento de riscos físicos - frio

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  • Curso Tcnico Segurana do Trabalho

    Gerenciamento de RiscosGerenciamento de RiscosFrio

  • Frio

    As atividades ou operaes executadas no interior de cmaras frigorficas, ou

    em locais que apresentem condies similares, que exponham os

    trabalhadores ao frio, sem a proteo adequada, sero consideradas

    insalubres em decorrncia de laudo de inspeo realizada no local de

    trabalho.

    NR 15 Atividades e Operaes Insalubres - Anexo n 09 - Frio

    Uma grande diversidade de ocupaes pode levar a exposies ocupacionais

    ao frio, tais como trabalho a cu aberto em regies frias, trabalho em cmarasao frio, tais como trabalho a cu aberto em regies frias, trabalho em cmaras

    frias ou navios frigorificados, trabalho de embalagem e armazenagem de

    carne, frutas, sorvetes, pesca, mergulho e muitas outras ocupaes

    profissionais.

  • Frio

    Patologias

    As doenas e ferimentos causados pelo frio ocorrem quando a perda de calor

    do corpo excede a produo do calor. As leses produzidas pela ao do frio

    afetam principalmente as extremidades e reas salientes do corpo, como ps,

    mos, face e outras. As principais doenas dermatolgicas causadas pelo frio

    so:

    1. Ulceraes;

    2. Frostbite;

    3. Fenmeno de Raynaud

    4. P de imerso;

    5. Urticria pelo frio;

    6. Enregelamento dos membros.

  • Frio

    Limites de Tolerncia

    Alm do estabelecido na NR15 em seu Anexo 09, podemos nos basear no Artigo 253 da

    CLT, referente a servios frigorficos:

    Para os empregados que trabalham em cmaras frigorficas e para os que movimentam

    mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 hora e

    40 minutos de trabalho contnuo, ser assegurado um perodo de 20 minutos de

    repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

    Alm do estabelecido na NR15 em seu

    Anexo 09, e no Artigo 253 da CLT,

    podemos tambm nos basear nos limites

    de tolerncia estabelecidos pela ACGIH

    em funo da velocidade do ar, em

    temperatura de bulbo seco, obtendo-se

    ndice de temperatura equivalente de

    resfriamento.

    Os limites de tolerncia citados so

    propostos pela ACGIH, Threshold Limit

    Values (TLVs), de 1999, com o sentido de

    proteger os trabalhadores dos efeitos da

    exposio ocupacional ao frio e definir

    parmetros para esta exposio, sob os

    quais a maioria dos trabalhadores possa

    estar protegida dos efeitos adversos

    sade.

  • Tabela Poder de Resfriamento do Vento sobre o Corpo Exposto

    Velocidade

    do Vento

    Temperatura do Ar

    10 4 -1 -7 -12 -18 -23 -29 -34 -40 -46 -51

    m/s Km/h Temperatura de Esfriamento Equivalente

    Calmo 10 4 -1 -7 -12 -18 -23 -29 -34 -40 -46 -51

    2,24 8 9 3 3 -9 -14 -21 -26 -32 -37 -44 -49 -56

    Frio

    Limites de Tolerncia

    4,47 16 4 -2 -9 -16 -23 -31 -36 -43 -50 -57 -64 -71

    6,71 24 2 -6 -13 -21 -28 -36 -42 -50 -58 -65 -73 -80

    8,94 32 0 -8 -16 -23 -32 -39 -47 -55 -63 -71 -79 -85

    11,18 40 -1 -9 -18 -26 -34 -42 -50 -59 -67 -76 -83 -92

    13,41 48 -2 -11 -19 -28 -36 -44 -52 -67 -70 -78 -87 -96

    15,66 56 -3 -12 -20 -29 -37 -46 -55 --63 -72 -81 -89 -98

    17,88 64 -3 -12 -21 -29 -38 -47 -56 -65 -73 -82 -91 -100

    Risco Baixo Risco Mdio Risco Alto

  • Frio

    Limites de Tolerncia

    Risco Baixo

    Para exposies menores que 1 hora

    com a pele seca. O maior risco est na

    falsa sensao de segurana

    Risco Mdio

    Risco de congelamento da parte do

    corpo exposta em 1 minuto

    Risco Alto

    A parte do corpo exposta pode

    congelar em 30 segundos

    Ps de imerso podem ocorrer em qualquer ponto deste grfico

  • Frio

    Limites de Tolerncia

    Regime de Trabalho Descanso para Ambientes Frios

    Faixa de

    Temperatura

    (Tbs) C

    Mxima exposio diria permissvel para pessoas adequadamente

    vestidas para exposio ao frio

    15,0 a -17,9

    12,0 a -17,9

    10,0 a -17,9

    Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40 minutos,

    sendo quatro perodos de 1h40 alternados com 20 minutos de repouso

    e recuperao trmica fora do ambiente frio

    -18,0 a -33,9Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas, alternando-se 1h

    para recuperao trmica fora do ambiente frio.

    -34,0 a -56,9

    Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora, sendo em dois

    perodos de 30 minutos com separao mnima de 4h para recuperao

    trmica fora do ambiente frio.

    -57,0 a -73,0Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 minutos, sendo o

    restante da jornada cumprido obrigatoriamente fora do ambiente frio.

    Abaixo de -73,0No permitida a exposio ao frio , seja qual for a vestimenta

    utilizada.

  • Frio

    Aclimatizao: uma medida de controle para alguns trabalhadores que,

    gradualmente expostos a ambientes frios, segundo determinados gradientes

    trmicos e sob controle de velocidade do ar, tm boa adaptao;

    Medidas de Controle

    Vestimentas de Trabalho: necessrio que o isolamento do corpo pela

    vestimenta de trabalho seja satisfatrio e que a camada de ar compreendida

    entre a pele e a roupa elimine parcialmente a transpirao para que haja uma

    troca regular de temperatura;troca regular de temperatura;

    Regime de Trabalho: quando a exposio ao frio intensa, o trabalhador deve ter

    em mente que ser necessrio intercalar perodos de descanso em local

    termicamente superior ao local do frio, para manter um resposta termorreguladora

    satisfatria do corpo humano;

    Exames Mdicos: os exames mdicos admissionais devem levar em considerao a

    excluso de diabticos, fumantes, alcolatras que tenham doenas articulares ou

    vasculares perifricas. Nos exames admissionais deve-se atentar para o diagnstico

    de vasculopatias perifricas, ulceraes trmicas, dores articulares, perda de

    sensibilidade, pneumonias e infeces das vias areas superiores;