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    RESUMO

    - A Psicologia da Gestalt: O homem no percebe as coisas isoladas e sem relao, mas as

    organiza no processo perceptivo como um todo signiicativo! " #estalt $ uma orma, umaconigurao, o modo particular de organizao das partes individuais %ue etram em suacomposio!&odos os comportamentos so governados pela homeostase'processo atrav$sdo %ual o organismo satisaz suas necessidades, onde o organismo mant$m seu e%uil(brio esa)de sob condi*es diversas+! O processo homeosttico pode ser chamado de processo deauto-regulao! " necessidade dominante do organismo se torna a igura de primeiro plano eas outras necessidades recuam, pelo menos temporariamente, para o segundo plano, undo!

    - O estudo do modo %ue o ser humano unciona no seu meio $ o estudo do %ue ocorre nafronteira de contato entre ele e o seu meio!

    - " Fronteiratem duas un*es: ierenciar o sel do outro e conectar o sel com o outro! .saudvel %ue se perceba as novidades no ambiente, as nutritivas e as t/0icas, e assimilar asnutritivas e re1eitar as demais! Sendo assim, a ronteira deve ser mantida permevel de orma%ue possa 2peneirar3 o %ue vale assimilar e o %ue deve ser mantido de ora em nome daautonomia! 4uando essa permeabilidade $ perdida, a nitidez $ perdida ou a pr/pria ronteiradesaparece, a distino entre o sel e o outro se perde, podendo resultar em polaridadesopostas: Confluncia 'uso - a ronteira $ perdida e perde-se a distino entre o sel e ooutro+5 Isolamento'a ronteira torna-se impermevel, tornando o indiv(duo cego 6 import7nciados outros para o sel!+5 Retroflexo'Resist8ncia a aspectos do sel pelo pr/prio sel!Substituio do sel pelo meio, como se estivesse praticando com o sel o %ue gostaria depraticar com os outros, ou azendo para si o %ue gostaria %ue outros izessem! 9eva aoisolamento! " iluso da auto-suici8ncia $ um e0emplo da substituio do sel pelo ambiente!ntrospeco $ outro e0emplo de retrole0o!+5 Introjeo' Material e0terno $ absorvido semdiscriminao ou assimilao! ;ria uma personalidade 2como se3 e rigidez de carter! Osvalores intro1etados so impostos ao sel! O "SSM9"O, nomastigado, a partir do momento em %ue se mastiga, se assimila, esse material, dei0a de serintro1eo!+5 Projeo ';onuso de sel e outro! "tribuio ao meio e0terno algo %ue $verdadeiramente do sel!+5 Deflexo' Evitao de contato ou de a?areness, es%uivando-se!=o encarar uma pessoa, verborragia, ideias vagas e alar a respeito ao inv$s de com!+

    - Regulao rgan!smica'baseada num reconhecimento acurado e completo da%uilo %ue $!

    "prendizado e escolha acontecem de orma hol(stica com integrao natural de sentimento,pensamento, corpo, mente, deliberao e espontaneidade!E0ige %ue o habitual se tornepercept(vel %uando necessrio+ e Regulao "De#er!smica$ 'baseada na imposio arbitrriada%uilo %ue algum controlador acredita %ue deveria ser ou no! ;ognio impera!+!

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    - A%areness&Estar em contato com a pr/pria e0ist8ncia, com a%uilo %ue $! "?areness total $ oprocesso de estar em contato vigilante com todos os eventos mais importantes do campoindiv(duo@ambiente, com apoio sensoriomotor, emocional, cognitivo e energ$tico! O insight$uma orma de a?areness %ue consiste na percepo /bvia imediata de uma unidade deelementos %ue no campo aparentam ser d(spares! " a?areness $ acompanhada de aceitao

    'processo de conhecimento do controle, escolha e responsabilidade dos pr/prios sentimentos ecomportamentos+, de orma %ue %ual%uer tipo de negao pode ser uma perturbao 6a?areness, sem a aceitao, a pessoa pode estar atenta ao ambiente e 6 situao, mas noao poder %ue ela tem! " a?areness $ cognitiva, sensorial e aetiva! " pessoa %ue estconsciente sabe o %ue az, como az, %ue tem alternativas e %ue escolhe ser como $!Aawareness compreende o conhecimento do ambiente, a responsabilidade pelas escolhas, o

    autoconhecimento, a auto aceitao e a capacidade de contato.

    - "s pessoas soRes'ons(#eispor suas escolhas - agentes undamentais na determinao deseu pr/prio comportamento!

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    - &odas as pessoas administram sua energia de modo a obter um bom contato com seuambiente ou para resistir ao contato! ;aso no consigam elas iro conrontar seu ambiente! Seainda assim seus esoros no conseguirem o %ue dese1a, ela entra num im'asse %ue vemacompanhado de uma lista de sentimentos perturbadores como raiva, conuso, ressentimento,assim por diante! Ela precisar redirecionar sua energia de diversos modos, mas todos

    reduzem seu contato com o ambiente! Os C principais canais de interao resistente sointroduo, pro1eo, conlu8ncia, retrole0o e dele0o!

    - Introjeo: ncorporao passiva do %ue o ambiente proporciona! Baz pouco esoro praespeciicar suas e0ig8ncias e preer8ncias! 4uando o mundo no o satisaz ele reune asenergias para satisazer-se, conormar-se! &erreno $rtil para ansiedade e deensividade%uando o mundo a sua volta se transorma! Manipula sua pr/pria energia de modo a apoiar ospadr*es intro1etados, ao mesmo tempo tenta manter-se dentro do %ue seu senso pr$-abricadode certo e errado prop*e! " pessoa %ue utiliza de intro1eo minimaliza as dierenas entre o%ue est engolindo e o %ue de ato aria parte de seus gostos e opini*es se osse oerecida aescolha! Mesmo %uando a intro1eo $ bem sucedida, ou se1a, consistente com a realidade da

    pessoa, o preo a pagar ainda $ alto devido ao sacri(cio da pr/pria liberdade de escolha! "tarea primria ao desazer a intro1eo $ ocar em estabelecer dentro do indiv(duo um sensodas escolhas dispon(veis a ele e estabelecer seu poder para se dierenciar do outro! Umaorma de azer isso seria pedir a ele para ormar uma rase %ue comeasse com 2Eu acredito%ueD3 e depois elaborasse como essas sentenas poderiam representar suas pr/priascrenas, sua e0peri8ncia pessoal e %uantas delas so restos envelhecidos de outra pessoa emsua vida!

    - Projeo: Ren)ncia a aspectos de si mesmo, atribuindo-os ao ambiente! ndiv(duo %ue nopode aceitar seus sentimentos e a*es por%ue no 2deveria3 se sentir ou agir desta orma 'o2deveria3 $ a intro1eo bsica %ue rotula seu sentimento ou ao como desagradvel ouerrado+! "o inv$s de reconhecer seu ato perturbador como seu ele o liga a outra pessoa!Ocorre como conse%u8ncia uma ciso entre as caracter(sticas reais do indiv(duo e o %ue eletem consci8ncia a respeito, mas ele tem consci8ncia delas nas outras pessoas! A 'essoa +ueintrojeta entrega sua identidade, a +ue 'rojeta a distriui em 'edacinhos."s diiculdadesaumentam %uando as pro1e*es ormam uma auto-sustentao paranoide, a( a pessoa %uepro1eta e0periencia as pessoas estando ou contra ou a seu avor!

    - Retroflexo: "bandono de %ual%uer tentativa de inluenciar seu ambiente, tornando-se unidadeseparada e auto-suiciente! O indiv(duo volta contra si mesmo a%uilo %ue ele gostaria de azercom outra pessoa, ou az consigo mesmo o %ue gostaria %ue outra pessoa izesse com ele! Se

    o conte)do gen$rico intro1etado or 2Eu no deveria icar com raiva deles3 ao retroletir a pessoavolta a raiva contra si mesma! 4uando uma pessoa retrolete recorrentemente, ela blo%ueiaseus impulsos para o mundo e permanece presa por oras opostas, mas estagnadas!

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    com algo e0terno! "s resist8ncias a liberar a atividade retroletida e0istem em dois tipos deto0icidade: =o primeiro a pessoa pelo menos az a si mesmo o %ue precisa! "lgu$m %ue precise deaconchego pode aconchegar a si mesmo! =o segundo a pessoa est em guarda contra %ual%uer rendio ao contato, mesmo %ue se1a

    entre partes distintas dele pr/prio! Ele no s/ no se aconchega num outro, como no seaconchega no mundo, nem mesmo consigo pr/prio!

    - Deflexo: Manobra pra evitar contato direto com outra pessoa, retirar o calor do contato real, o%ue pode ser eito atrav$s de alar em rodeios, linguagem e0cessiva, risadas, desvio do olhar,ser sub1etivo ao inv$s de espec(ico, dar e0emplos ruins ou nenhum, polidez ao inv$s de alardiretamente, linguagem estereotipada, e0primir emo*es brandas ao inv$s das intensas, alarsobre o passado %uando a relev7ncia $ o presente, alar sobre algu$m ao inv$s de com algu$me desconsiderar a import7ncia do %ue oi dito! " pessoa dele0iva ao dar uma resposta agecomo se tivesse um escudo invis(vel e e0periencia a si pr/pria como im/vel, entediada,conusa, vazia, c(nica, no amada, sem import7ncia e deslocada! " pessoa %ue delete no

    colhe os rutos de sua atividade, ela pode alar e ainda assim se sentir intocada ou malcompreendida! "pesar de ser auto-limitadora, a dele0o tamb$m pode ser uncional, 1 %uee0istem situa*es %ue so naturalmente 2%uentes demais3 para se lidar com elas e $necessrio esse aastamento!

    - Confluncia: Relacionamento usionado! Submeter seu estilo de vida pr/prio pra desempenharum papel designado numa atividade em e%uipe, como um time de utebol, $ uma doaotemporria do eu para uma unidade mais ampla! sso diere da conlu8ncia por%ue o senso deeu do indiv(duo mant$m-se como igura, ele continua deinido segundo seu consentimentopessoal! . um contrato de no discord7ncia entre os indiv(duos envolvidos, uma tentativadessas pessoas de uncionar como um s/! O indiv(duo no az as coisas por%ue gosta, 1 %ueno est em contato suiciente consigo pra saber %uando gosta do %ue az, ele preocupa-se emsaber se o outro conluente gosta do %ue ele az! 4uando uma das partes de um contratoconluente sente %ue violou a conlu8ncia, ela se sente obrigada a pedir desculpas ou a pagaruma indenizao pelo rompimento do contrato 'em orma de punio+! " culpa $ um dosprincipais sinais de %ue a conlu8ncia oi perturbada! Os ant(dotos para conlu8ncia socontato, dierenciao e articulao, o indiv(duo precisa e0perienciar escolhas, necessidades esentimentos %ue se1am seus sem coincidir com os do outro!

    - =osso senso de unio depende parado0almente de um senso ampliado da separao, e $ esteo parado0o %ue buscamos constantemente resolver! " uno %ue sintetiza a necessidade de

    unio e de separao $ o Contato! Mediante este cada pessoa tem a oportunidade deencontrar o mundo e0terno de um modo nutridor! "penas atrav$s do contato %ue a percepode nossas identidades pode se desenvolver plenamente! " mudana $ um produto inevitvel docontato por%ue apropriar-se do %ue $ assimilvel ou re1eitar o %ue $ inassimilvel na novidadeir inevitavelmente causar mudanas! mplicitamente ele $ incompat(vel com permanecer omesmo! o mesmo modo %ue o todo no se resume meramente 6 soma de suas partes, ocontato $ mais do %ue a soma de todas as un*es poss(veis %ue poderiam ser inclu(das nele!Ele e0iste na interao com ob1etos inanimados e animados! O %ue distingue o contato da

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    intimidade ou unio $ %ue o contato acontece na fronteira' ponto em %ue o indiv(duoe0periencia o 2eu3 em relao ao 2no-eu3+ em %ue $ mantido um senso de separao para %uea unio no ameace sobrecarregar a pessoa! Envolve no s/ um senso de 2eu3, como da%uilo%ue vem a colidir com a ronteira, e o risco de perda de identidade ou separao!

    - "s fronteiras do euso determinadas por toda a amplitude de suas e0peri8ncias de vida e porsuas capacidades internas de assimilar a e0peri8ncia nova ou intensiicada! " ronteira do eude uma pessoa $ a ronteira da%uilo em %ue, para ela, o contato $ permiss(vel! . composta detoda a amplitude de ronteiras de contato e deine as a*es, ideias, pessoas, valores,ambientes, imagens, mem/rias, etc, com os %uais ela est disposta e livre para se envolvertanto com o mundo e0terno a ela %uanto com as reverbera*es internas %ue podem serdespertadas por este envolvimento! sso envolve tamb$m os riscos %ue ela est disposta acorrer, ainal, mesmo %ue as oportunidades de sucesso se1am grandes a partir disto, asconse%u8ncias podem trazer novas e0ig8ncias com as %uais a pessoa pode ou no ser capazde lidar! O modo como uma pessoa ou blo%ueia ou permite a a?areness e a ao na ronteirade contato $ a orma de manter o senso de seus pr/prios limites seguros! 4uando as ronteiras

    so estabelecidas de modo r(gido o indiv(duo teme sua e0panso ou por%ue sente %ue poderiae0plodir se houver sensao ou ativao demasiadas para serem contidas, ou por outro lado,por%ue teme sentir-se vazio, murcho ou insigniicante! " ameaa a essas ronteiras ativarea*es de emerg8ncia %ue tem uno de preservar as ronteiras!

    - Fronteiras do cor'o: Sua a?areness corporal! " a?areness da sensao de algumas partesou un*es de nossos corpos $ restrita ou colocada ora dos limites e permanece ora de sensode si mesmas, o resultado $ %ue essas pessoas permanecem ora de contato com partesimportantes de si mesmas!

    - Fronteiras de #alor: Sua ronteira de valor est estabelecida de orma r(gida %uando ela no tedei0a espao pra azer contato a menos %ue este1a uncionando dentro da ronteira do eu!E0emplo: O garotinho %ue acredita %ue estar interessado $ undamental, lhe $ passado umtrabalho %ue no $ interessante e ele mal consegue se manter na escola ap/s recusar-se aazer esse trabalho pra no romper sua crena, seus valores! Ele teria %ue ampliar suasronteiras de valor para incluir novos valores! =o precisaria desistir de seus valores, mas serianecessrio lidar com a situao em %uesto!

    - Fronteiras da familiaridade: "%uilo %ue lhe $ amiliar, conhecido! =o s/ a morte, mas apr/pria mudana evoca o terror e az com %ue algumas pessoas se restrin1am a uncionar emambientes limitados, mas mais amiliares, %ue tragam mais segurana!

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    ser um vazio $rtil capaz de produzir novas oportunidades e perspectivas!

    - Fronteiras ex'ressi#as: Os tabus contra o comportamento e0pressivo comeam cedo! =oto%ue, no incomode, no chore, no se masturbe, no urine5 e assim as ronteiras sodelineadas! Maneiras aprendidas de ormas de e0presso %ue podem ser ruto de um blo%ueio,

    um 2no aa3 na ase de criana!

    - Fronteiras de ex'osio: Relut7ncia %uanto a ser observado ou reconhecido! Um indiv(duopode saber o %ue valoriza e pode no ter ob1eo a assumir essa postura! Ele pode e0pressare at$ mesmo agir de modo apropriado a isso, mas insiste em az8-lo anonimamente ou emparticular!