Gestão Custos Logísticos

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Piracicaba/SP 2012 Universidade Anhanguera – Uniderp Centro de Educação a Distância ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA Gestão de Custos Logísticos Curso Superior Tecnologia em Logística Professor Tutor a Distância: Marco Antônio Maia Ribeiro

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Universidade Anhanguera – UniderpCentro de Educação a Distância

ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADAGestão de Custos Logísticos

Curso Superior Tecnologia em Logística

Professor Tutor a Distância: Marco Antônio Maia Ribeiro

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Fabiana de Toledo RA 2370471772

Renata Tamae RA 2625482887

Myreille Salvaia RA 2603478975

Danielle Santim RA 2348459568

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ETAPA 1

Processos Logísticos

A gestão empresarial está focada para os processos, que são compostos por um

conjunto de subprocessos, atividades e tarefas inter-relacionadas, visando agregar valor e

gerar bens e serviços, conseqüentemente o atendimento dos clientes internos ou externos.

As empresas através dos processos estão gerenciando sua produção, sendo que os

processos de negócios agregam valor ao cliente, por meio dos movimentos internos, para além

das fronteiras organizacionais, e estão se considerando empresas cada vez menos autônomas e

mais como um elo da cadeia de valor.

A Logística pode ser vista como um macroprocesso que se dividido em três

processos básicos :

1) Abastecimento (obtenção de materiais e componentes nacionais e importados), abrange

atividades realizadas para colocar os materiais e componentes disponíveis à produção ou

distribuição, utilizando técnicas de armazenagem, movimentação, estocagem, transporte e

fluxo de informações, também compreende relações com o ambiente, no que diz respeito á

obtenção de insumos, no país e no exterior, envolvendo atividades realizadas, desde o ponto

de origem (fornecedores) até a sua entrega no destino (empresa);

2) Planta (suporte à manufatura) - envolve atividades realizadas no suporte logístico à

produção, envolvendo todo o fluxo de materiais e componentes na manufatura dos produtos

em processo, até a entrega dos produtos acabados para a Logística de Distribuição;

3) Distribuição (entrega do produto ao cliente, tanto no mercado nacional como no externo,

incluindo as atividades relacionadas ao pós venda), a distribuição é uma parte do composto de

Marketing (produto, preço, promoção e distribuição), tem seu processo inicial com o

subprocesso de Armazenagem, recebendo e estocando os produtos acabados oriundos da

fábrica, como, também, as embalagens adquiridas de terceiros.

Os três processos supracitados em algumas empresas realizam-se sob

responsabilidade de um ou mais gestores, que tem como objetivo a administração de todo

sistema logístico. No macroprocesso de Logística está inserido um dos maiores desafios, que

é gerenciar cada um desses processos, de maneira coordenada, tendo como principal atender

aos objetivos do sistema logístico.

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Na gestão dos processos logísticos é relevante que se reconheça o tratamento das

diversas atividades neles existentes como um sistema integrado, bem como suas interações

com outras atividades da empresa, agregando valor a clientes e acionistas.

Estudo da Empresa Rosfrios Alimentos Ltda no contexto logístico

Entrevistado: Sr. Roberto Carlos Zaratin – Diretor Comercial.

1) Qual é o nome fantasia da empresa? Rosfrios Alimentos Ltda.

2) Qual é o ramo de atividade, segmento e o mercado que a empresa atua?O ramo de atividade é de Indústria e Comércio. O segmento e alimentício. E a empresa atua no estado de São Paulo, parte de Minas Gerais e Belém do Pará.

3) Qual ou quais são os produtos comercializados e/ou produzidos?Salsichas de diversos tipos, presuntos e apresuntados, linguiças frescas e defumadas, bacon, costelas, pertences de feijoada e mortadelas.

4) A estrutura organizacional da empresa é adequada às suas necessidades logísticas?

Sim, o processo logístico deve estar conectado ao conceito da logística, compreender as áreas

operacionais (suprimento, produção e distribuição), desde as fontes de matéria prima até o

produto acabado acessar as mãos do consumidor final, buscando a minimização dos custos

envolvidos e garantindo a melhoria dos níveis de serviço.

5) Há um esforço constante para redução de custos da cadeia de produção na empresa? Como isso ocorre?Sim, cada dia mais buscamos a redução de custos. Tentando produzir produtos com baixo custo, sem perda de qualidade.

6) A empresa tem planos claros e realistas que mostrem quais são seus objetivos a longo e a curtos prazos e como fará para atingi-los? Quais são eles? Sim, mas no momento estamos preocupados em manter se no mercado, e reestruturar financeiramente a empresa.

7) A empresa tem fontes seguras e estáveis de suprimento de matérias primas para fornecimentos, há parcerias ou terceirizações?Sim, todos nossos fornecedores cumprem com prazos de entrega e qualidade na matéria prima.

8) A empresa adota controles que possam orientar a eficiência das atividades de produção com resultados eficazes?Sim, constantemente.

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9) A empresa mantém banco de dados de produção e consumo para prospecção futura?Sim, necessitamos desse controle para produção diária e futura.

10) De que forma é feita a estocagem dos produtos na empresa? Qual o critério adotado? Em câmaras frias, separadas por tipo e validade

11) Como a empresa mede seus custos relacionados ao transporte e armazenagem?O custo do transporte total, dividido pelo peso da carga, e obteremos o custo por Kg.

12) A empresa tem um sistema de custos eficiente em registrar, agrupar, classificar, atribuir os custos e orientar os rateios de forma coerente, objetiva e justa? Tal sistema permite a obtenção rápida de informações que possam ser necessárias à análise de discrepâncias e à tomada de decisões?Sim, sem elas não teríamos informações precisas. 13) A empresa desenvolve alguma atividade para verificação de necessidades, tendências e atitudes dos consumidores para o desenvolvimento de novos produtos, reformulação de produtos existentes, estabelecimento de políticas de preço, orientação de esforços publicitários, etc.? Sim, constantemente fazemos verificações no mercado consumidor para o desenvolvimento de novos produtos, a reformulação de produtos já existentes e continua, tanto para atender ao gosto dos clientes, como para redução de custos, para sempre termos um produto de qualidade com preço reduzido para brigarmos de igual para igual com o concorrente, e sempre estamos divulgando a marca em mercados fazendo degustações dos produtos e apoiando eventos onde podemos divulgar nossos produtos e marcas.

14) De que maneira a empresa leva seus produtos e/ou serviços ao cliente? Como identifica a melhor opção? Nossas entregas são realizadas com frota própria, pois trabalhamos com produtos perecíveis que não podem ter alteração de temperatura e demorar muito para ser entregue.

15) Quais são os tipos de transportes utilizados pela empresa? Os custos já foram comparados com os de outras empresas?Rodoviário, sim já comparamos com outras empresas que atuam no mesmo mercado e os custos são os mesmo.

16) Como a empresa monitora sua distribuição de produtos? Temos todas as cargas rastreadas e monitoradas via satélite, onde controlamos as entregas e o tempo de entregas .

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ETAPA 2

Custos de Transportes

Em plano nacional ou internacional, os transportes são considerados os subprocessos

mais relevantes da Logística, sua qualidade está associada aos objetivos finais da empresa,

portanto, devem ser tratadas de maneira suficientemente satisfatória para que seu desempenho

seja eficiente. Desta forma, deve atender as expectativas previstas em termos de qualidade:

- fazer com que o produto chegue ao seu destino final, sem qualquer tipo de avaria;

- cumprir prazos,

- facilitar o processo de descarga para o cliente e no local certo,

- investir no aprimoramento dos processos executados,

- reduzir custos, levando em consideração a satisfação do cliente e os benefícios gerados para

a organização.

Este pode ser um importante fator diferencial para as empresas.

Os custos de transportes deveriam ser observados sob duas óticas: a do usuário e a da

empresa operadora, na ótica do usuário (contratante), quando a empresa terceiriza as

operações de transportes, os custos são variáveis, na ótica da empresa (com frota própria), os

custos tem uma parcela fixa e uma variável.

Independente da operação ser própria ou tercerizada o que se deve buscar é a

otimização do transporte, por meio de economia de custos, que são influenciados basicamente

pelos seguintes fatores econômicos:

- Distância: pois afeta os custos variáveis;

- Volume: segue o princípio da economia de escala, ou seja, o custo do transporte unitário

diminui a medida que o volume da carga aumenta.

- Densidade: relação entre peso a ser trasnportada e volume e o espaço a ser ocupado;

- Facilidade de acondicionamento: refere-se as dimensões da carga e como utilizar o espaço

do veículo;

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- Facilidade de manuseio: agilizar e facilitar a carga/descarga;

- Responsabilidade: riscos de incidência de reclamações, comtemplando as características da

carga a ser transportada.

- Mercado: custos influenciados, tais como fatores de sazonalidade, intensidade e facilidades

de tráfegos.

Desta forma a escolha do modo de transportes são influenciadas pelos fatores de custo,

tempo de trânsito da origem ao destino, integridade da carga e regularidade do transporte.

O transporte pode ser realizado pelos seguintes modais: rodoviário (61,8%), ferroviário

(19,5%), aeroviário, dutoviário e aquaviário (4,9%) .

A escolha pelo modal de transporte pode contribuir para a redução de custos logísticos,

fator de grande relevância para o sistema, assegurando para a empresa uma economia

significativa, elevando o nível de desempenho para os clientes.

Modo rodoviário:

É utilizado para cargas pequenas e médias, para curtas e médias distâncias, com coleta e

entrega ponto a ponto, oferece uma ampla cobertura, podendo se caracterizar como flexível e

versátil, amplamente utilizado devido a praticidade no que se refere a movimentação de

diversos tipos de cargas.

Modo ferroviário:

É mais apropriado para grandes massas, e torna-se pouco eficiente e oneroso para

deslocamento de pequenas quantidades, normalmente é utilizado para itens de baixo valor

agregado, mas, com grandes volumes de movimentação, para longas ou pequenas distâncias,

com baixas velocidades.

Modo aeroviário:

Tendo em vista seus custos elevados é utilizado somente me circunstâncias especiais que

podem justificar-se por apresentar um nível de perda baixo, tal como para produtos de alto

valor. Deve ser escolhido para médias e longas distâncias, em casos de produtos de alto valor

agregados devido ao nível de exigência de seus clientes.

Modo Dutoviário:

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Refere-se ao modo de produtos por meio de dutos subterrâneos e ainda não é amplamente

utilizados em todos os segmentos da economia, pois sua utilização é restrita a produtos em

estado gasoso, líquido ou pastoso, tbm apresenta custo variável mais baixos, é utilizado para

grandes volumes , grandes distâncias, com baixa velocidade e fluxo contínuo, com itens de

valor baixo agregado.

Modo aquaviário:

É preciso que se tenha condições geográficas favoráveis, de maneira que o deslocamento seja

concretizado com êxito. A maioria dos produtos é semi-acabado ou matérias primas a granel,

como minérios, grãos, carvão, calcário e petróleo.

Não apresenta flexibilidade de rotas e terminais e depende de soluções como intermodalidade

e de legislação pertinente ao processo de armazéns alfandegários.

Intermodalidade ou Multimodalidade

O sistema de transporte pode ocorrer ainda pela integração entre duas ou mais espécies de

modos, para o deslocamento da forma mais econômica possível, considerando o nível de

qualidade pretendido, com o objetivo principal de obter lucros e reduzir custos.

ETAPA 3

A importância da embalagem na logística.

A embalagem deve ser entendida como sendo um sistema complexo que exige atenção

permanente sobre o todo e cada uma das suas partes para ser gerenciada com eficiência e

eficácia. Cabe lembrar que sistema é um modelo interdisciplinar que procura explicar

operações, comportamentos, informações e outras variáveis que se agrupam com finalidade

específica.

Cada produto requer um tipo de embalagem tamanho e característica do material deve-

se adequar à necessidade do material de empresa etc.

As Funções das Embalagens e a sua Influência nas Empresas.

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A embalagem, como uma empresa, é um sistema aberto, absolutamente influenciado

pela incerteza do ambiente que as cerca e que, portanto, requer o uso de critérios de

racionalidade na sua gestão para assegurar a sua sobrevivência. Estes sistemas abertos são

constituídos de três níveis principais: institucional, intermediário e operacional.

Nível institucional: Faceia o ambiente externo, trabalha com a incerteza e, a partir das

informações colhidas toma as decisões estratégicas das empresas.

Nível intermediário: É o nível mediador ou gerencial, responsável pela articulação

interna. Transforma as estratégias elaboradas em planos de ação e deve ser por este motivo,

flexível e elástico para amortecer e conter os impactos e pressões externas sem prejudicar as

operações internas.

Nível operacional: Opera na racionalidade estritamente técnica, executando rotinas e

ignorando incertezas e variações ambientais que são amortecidas pelos outros dois níveis.

Os elementos que constituem, basicamente, uma embalagem, na forma em que é

apresentada ao consumidor, com as suas informações pertinentes, são: nome do produto,

nome do fabricante, ingredientes, aplicações, instruções preço, capacidade e endereço do

fabricante.

Além disso, a embalagem tem quatro diferentes funções básicas: conservação do

produto, transporte/ armazenamento, marketing e uso do produto pelo consumidor. As

funções conservação e transporte/armazenagem são mais facilmente perceptíveis na maior

parte dos casos. As duas são fundamentais para viabilizar a existência dos produtos e são

diretamente responsáveis pela sua melhor ou pior desempenho físico e seu nível de preço e

lucro.

A função do marketing é quase que inexistente em muitas marcas, por incrível que

pareça, pois a embalagem não parece estar sendo usada para criar a imagem da marca e para

“vender” o produto no ponto de venda. Finalmente, a função “uso do produto pelo

consumidor” começa a ser mais e mais percebida e valorizada pelas empresas, profissionais e

fornecedores de embalagem.

Entretanto as embalagens dos produtos de consumo não podem mais se limitar à sua

finalidade original, que era apenas a de identificar e de proteger aquilo que carregavam em

seu interior; são obrigadas a brilhar nos congestionados espaços dos pontos de vendas,

destacando-se visualmente dos concorrentes, seja pelos recursos gráficos introduzidos no seu

design, seja pela sua funcionalidade e conveniência. Mas não é tudo. “As embalagens

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precisam também ser planejadas para funcionar como um novo veículo, capaz de levar ao

comprador, no seu interior ou nas partes internas, ofertas promocionais ou outros produtos

acoplados”.

Logística reversa

Gerenciamento estratégico de custos.

Logística, de acordo com a Associação Brasileira de Logística é definida como:

O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem.

Eficientes e de baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e

informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo

de atender aos requisitos do cliente.

O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e de baixo

custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas,

desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o propósito de recuperação de valor ou

descarte apropriado para coleta e tratamento de lixo.

Logística Reversa é um termo bastante genérico. Em seu sentido mais amplo, significa

todas as operações relacionadas com a reutilização de produtos e materiais. Logística Reversa

se refere a todas as atividades logísticas de coletar, desmontar e processar produtos e/ou

materiais e peças usados a fim de assegurar uma recuperação sustentável (amigável ao meio

ambiente).

Como procedimento logístico, diz respeito ao fluxo de materiais que voltam à empresa

por algum motivo (devoluções de clientes, retorno de embalagens, retorno de produtos e/ou

materiais para atender à legislação). Como é uma área que normalmente não envolve lucro (ao

contrário, apenas custos), muitas empresas não lhe dão a mesma atenção que ao fluxo de saída

normal de produtos. Mesmo a literatura técnica sobre logística só agora começa a se

preocupar com o tema.

Podemos dividir este trabalho em duas partes. Na primeira, basicamente teórica,

começaremos com o enquadramento da Logística Reversa como um dos tópicos tratados pela

Administração de Recuperação de Produtos. Desenvolveremos então os motivos estratégicos

e de custos que levam as empresas a se voltarem cada vez mais ao desenvolvimento da

Logística Reversa para discutirmos então sobre custos e sistemas de informação específicos

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para Logística Reversa, terminando então com o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e

a sua importância na completa implementação de um sistema de Logística Reversa. Na

segunda parte, mostraremos um estudo de caso que engloba todos os itens apresentados e que

abre grandes possibilidades de ganhos, caso a empresa estudada aplique-os no

desenvolvimento de um bom sistema de Logística Reversa.

Logística reversa motivos e causas.

De acordo com o grupo RevLog (um grupo de trabalho internacional para o estudo

da (Logística Reversa, envolvendo pesquisadores de várias Universidades em todo o mundo e

sob a coordenação da Erasmus University Rotterdam, na Holanda), as principais razões que

levam as firmas a atuarem mais fortemente na Logística Reversa são:

Legislação Ambiental, que força as empresas a retornarem seus produtos e cuidar do

tratamento necessário; Benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo

de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte do lixo; A recente conscientização

ambiental dos consumidores; Razões competitivas – Diferenciação por serviço; Limpeza do

canal de distribuição; Proteção de Margem de Lucro; Recaptura de valor e recuperação de

ativos.

O nível de serviços faz parte da estratégia global da empresa. Se como arma de

vendas está incluído algo como “satisfação garantida ou seu dinheiro de volta” ou “garantia

de troca em caso de defeito”, o sistema logístico tem que estar preparado para o fluxo reverso

e qualquer falha pode arriscar toda a imagem da companhia. Uma vez determinado o volume

e as características do fluxo reverso, devem-se estabelecer os locais de armazenagem, os

níveis de estoque, o tipo de transporte a ser utilizado e em que fase se dará a reentrada no

fluxo normal do produto.

Custos em Logística Reversa

Em logística reversa, as empresas passam a ter responsabilidade pelo retorno do

produto à empresa, quer para reciclagem, quer para descarte. Seu sistema de custeio deverá,

portanto, ter uma abordagem bastante ampla, como é o caso o Custeio o Ciclo de Vida Total.

Em logística reversa, este ciclo se estende, abrangendo também o retorno do produto ao ponto

de origem.

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O uso de um sistema de custeio de ciclo de vida total não prescinde os sistemas

tradicionais, tais como Custeio Meta, Custeio Kaizen, Custeio Baseado em Atividades (ABC)

ou custeio por processo. O que ele proporciona é a visibilidade dos custos por todo o ciclo de

vida do produto. O custeio de ciclo de vida total abrange os demais, dependendo da fase em

que se encontra o produto.

O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é outro ponto fundamental para a

Logística Reversa. O conhecimento profundo de toda a cadeia onde se insere a empresa e a

participação ativa e consciente de todos os integrantes se torna pontos críticos para o total

desenvolvimento da Logística Reversa, sendo que sem isto tudo pode se perder.

Terminamos esta etapa com um caso de uma empresa engarrafadora de refrigerantes

onde todos os tópicos foram representados. O caso mostra um grande campo para a

implantação de um sistema de Logística Reversa, onde a participação de todos os membros da

cadeia de suprimento sendo de supra-importância. O caso apresenta possibilidades de

reduções de custos em montantes consideráveis, bastando a aplicação de um bom sistema

reverso de logística.

As Embalagens e o Consumidor

Consumidor: É a peça chave do todo o esforço deve ser feito para identificar suas

necessidades e seus desejos de consumo.

Conceituação da embalagem, desenvolvido a partir da identificação das necessidades

dos consumidores ou dos clientes ou ainda em decorrência de oportunidades detectadas por

Marketing. Requer o conhecimento das características do produto, de seu processamento, de

suas necessidades de proteção, da cadeia de comercialização e dos materiais e equipamentos

disponíveis no mercado.

A avaliação do conteúdo e da imagem da marca, é feita a partir de questionário.

Impacto ou conteúdo, qual a característica mais importante de uma embalagem? Depende da

categoria do produto segundo a PRS, numa gôndola observada pelo consumidor, mais de um

terço dos produtos são totalmente ignorados. Assim, se acertar na escolha da embalagem, cor,

forma, logotipo, tipografia e ícones – a empresa está praticamente acertando na loteria.

Formas, materiais, cores e suas variações, marcas, logotipos, personagens, ilustrações,

fotografias, tipologia – são os elementos do design de embalagens. Aparentemente, eles

podem ser apenas isso: as partes componentes de um todo.

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Contudo, se utilizados com criatividade e de maneira apropriada, estes elementos

podem se tornar éqüites de design, verdadeiros gatilhos visuais que detonam reconhecimento

instantâneo de uma marca, tornando-se propriedade dela.

Os consumidores brasileiros estão cada vez mais exigentes em relação às embalagens.

Assim, a qualidade das informações do rótulo, a segurança no uso do produto e a preocupação

de que a embalagem não encareça a mercadoria são fundamentais. As conclusões constam de

pesquisa da Research International, em parceria com a DIL Global Design Network. “A

embalagem passou a ser um elemento destacado da marca e serve de elo entre a empresa e os

consumidores”, diz Nelson Marangoni, então diretor-presidente da Research International.

Segundo ele, o Código de Defesa do Consumidor e a criação de serviços de atendimento nas

empresas aceleraram o processo de conscientização dos consumidores, que estão mais

interessados em informações necessárias para que possam optar entre um produto e outro.

Marangoni afirma ainda que persistem ainda preocupações características de quem foi

educado com inflação alta. “Ainda é muito forte a preocupação em não perder nada do

produto.”

Dessa forma, a importância das embalagens cresce seguidamente, constituindo-se cada

vez mais numa grande fonte de agregação de valor para as empresas. Aspectos como Ecologia

e Logística dão ainda maior realce às embalagens e à importância de desenvolvê-las de

maneira eficiente, eficaz e, portanto, efetiva. Assim, o projeto das embalagens vem crescendo

cada vez mais em importância dentro do planejamento de marketing das empresas de um

modo geral.

Assim, na hora da compra, além das funções básicas tradicionais de uma embalagem,

a qualidade das informações, como data de fabricação validade composição do produto etc

existentes a segurança no uso do produto, constituem-se em aspectos fundamentais na decisão

de compra do consumidor.

Embalagens voltadas para operação

O armazenamento continuou a ser feito em barril principalmente durante o envelhecimento da bebida. Devido a diversidade da flor brasileira, além do barril de carvalho importado, outros confecionados com madeiras nativas vem sendo cada vez mais utilizados.

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Uma ampola ou âmbula é um pequeno frasco selado o qual é usado para conter uma amostra, usualmente um sólido ou líquido. Ampolas são comumente feitas de vidro, embora ampolas plásticas existam.

Embalagem especialmente projetada para evitar avarias em ovos,

Garrafa é um recipiente com o gargalo, mais estreito que o corpo, com a finalidade de reter líquidos [1] , tais como vinho, cerveja, leite.

A utilização da lata de alumínio possui grande importância no segmento industrial, sendo utilizada principalmente no acondicionamento de bebidas. Constitui uma embalagem segura, pois protege o produto embalado mantendo suas características originais, inclusive o sabor e o cheiro

bultijão recipientes utilizados para a distribuição de GLP, também conhecido como gás de cozinha, gás engarrafado ou ainda gás envasado.

homologados para transporte de produtos perigosos para os modaisterrestre e marítimo.

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Caixas de papelão embalagem para vários tipos de produtos

Caixas de madeira embalagem para produtos frágeis

Embalagens voltadas para o consumidor

Embalagem plástica transparência para o consumidor visualizar o produto e com todas as especificações do produto validade etc.

Embalagens de papelão prática contem todas as informações do produto, colorida para chamar a atenção do consumidor.

Embalagem para suco infantil características para prender a atenção de criança, também contendo todas as informações de fabricação etc.

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Embalagem plástica de cosméticos também contendo todas as informações

Embalagem Marca e Identidade Visual para Produtos de Limpeza.

Embalagem artesanal

Embalagem ecológicas, que estão substituindo as sacolas plásticas nos supermercados

ETAPA 4

A Gestão de Logística como centro de custos ou como unidade de negócio

Para uma empresa ser gerenciada de maneira adequada necessita ser segmentada

em Centos de Responsabilidade, ou seja, necessita ser dividida em seções, departamentos,

divisões, unidades de negócios etc. É necessário medida adequada de incentivos aos gestores

locais e descentralização das operações na empresa visa benefícios dos conhecimentos

especializados de cada gestores e flexibilidade de respostas, membros da empresa deverão

trabalhar em estilos diferentes de critérios e percepções da realidade, gestores distintos podem

interpretar diferente cada problema da organização, dessa forma as diversas áreas, com

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objetivos e processos, atividades diferenciadas entre si necessitam trabalhar em sinergia, de

maneira que interajam e convergindo com a missão e os objetivos da empresa.

Atualmente muitas empresas brasileiras, os processos/atividades de logística,

relacionados a obtenção, suporte à produção e distribuição não possuem uma única área para

gerenciar este macro-processo, eles estão inseridos na estrutura organizacional, o que dificulta

visualizar o total dos custos logísticos, bem como seu resultado econômico.

O Centro de Custo é um tipo de Centro de Responsabilidade, todos os gastos

incorridos são controlados em determinado departamento ou área, em função da estrutura

organizacional da empresa, nesse contexto apenas os gastos são controlados, sendo deixado

de lado as receitas obtidas e os investimentos realizados, já a Unidade de Negócios (UN) é um

tipo de Centro de Investimentos, um segmento da empresa onde os gestores tem

responsabilidade de gerar e controlar seus custos, obter receitas e controlar investimentos em

ativos, de forma que conseguem mensurar a eficiência e eficácia de sua utilização, e permite

saber o retorno em cada investimento efetivado, ou seja saber os custos logísticos totais dos

três processos: abastecimento, planta e distribuição.

A Logística como uma Unidade de Negócio não é inovadora, pois já foi feita

anteriormente por outros pesquisadores de Controladoria, e existem algumas dificuldades para

essa implantação que dever ser contempladas: 1) É necessário reestruturação organizacional;

2) Necessita definir como o preço a ser cobrado pelos serviços prestados pela logística seria

estabelecida (Preço de Transferência), o que depende de áreas envolvidas e deve reconhecer

questões dos níveis de serviço, das falhas e dos níveis de inventários; 3) Definir

responsabilidade pelos inventários, em que momento deixa de ser responsabilidade da

produção ou de venda, depende do modelo de gestão da empresa.

Diante do acima exposto verifica-se que a Unidade de Negócios torna-se viável

pois permite que os custos logísticos sejam mensurados, informados e identificados,

permitindo que os resultados influenciem no desempenho dos gestores da Unidade de

Negócios, possibilitando tomada de decisões, e com o objetivo dos custos logísticos serem

adequadamente gerenciados dentro da empresa.

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Como reduzir Custos Logísticos

Na maioria das empresas os custos logísticos é a maior conta depois dos custos das

mercadorias vendidas, entretanto falta mensurar os custos logísticos para poder controlar os

gastos.

As empresam acabam por alocar uma parcela do custo logístico ao próprio custo de

fabricação dos produtos e outra parte fica dispersa em contas como armazenagem e

distribuição que não são diretamente atribuídas aos produtos, ficam sem conhecer o Custo

Logístico por não enxergar oportunidades envolvidas nas suas atividades logísticas e também

desconhecer o custo total do produto até a sua entrega ao cliente.

O mapeamento de todos os processos logísticos possibilita conhecer o custo total do

produto e o custo em detalhes das atividades logísticas, sendo imperativo para tomada de

decisões em situações rotineiras de uma empresa, ou seja a armazenagem, transportes,

movimentação (custos de movimentação interna das unidades, pessoal, caminhão, etc) e

estoques (custo financeiro, custo de oportunidade, sobre o estoque. A próxima fase é

determinar em detalhes, os objetos de custo de cada uma das atividades utilizando-se o

conceito de custeio ABC (ABC das atividades de logística identificadas é então possível

modelar a composição do custo logístico da empresa,utilizando-se como base na sua

mensuração o plano de contas da empresa.

Algumas empresas na área de comércio exterior contratam serviços de assessoria

aduaneira ou operador logístico, para diminuir custos, terceirizando o serviço, podendo assim

se dedicar a atividade-fim.

A empresa para reduzir custos logísticos deve levar e consideração se um operador

logístico é viável, pois pode contar com profissionais especializados e uma infra-estrutura

adequada, evita possíveis ações trabalhistas, o tempo com treinamento, recupera imposto. A

terceirização não deve ser vista apenas como redução de custos de transportes, pois

indiretamente pode ser benéfica no sentido de favorecer fluxos de mercadoria, possibilitando

diminuição de espaço físico para armazenagem de produto devido celeridade no destino final.

O operador logístico como pode utilizar a mesma equipe nas operações para vários clientes,

poderá oferecer melhores preços, como oferece serviço especializado o operador também está

sempre melhor aparelhado em termos de veículos, equipamentos, rastreamento e controle de

frota e automação de armazéns, como resultado o cliente terá menos custos logísticos.

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Indicadores de Desempenho no sistema e-commerce

Muitos processos presentes no e-commerce apresentam grande dificuldade de

controle por meio de indicadores financeiros e, admitindo-se que o nível de satisfação do

cliente é um indicador importante para o sucesso da empresa, verifica-se a necessidade de

complemento às analises puramente financeiras, utilizando-se da analise de indicadores

propostos pelas perspectivas do BSC, o qual é capaz de se aproximar mais da organização no

mercado eletrônico brasileiro.

A utilização de indicadores de desempenho é uma técnica muito utilizada na análise

de empresas, a característica fundamental dos índices é proporcionar uma visão ampla da

situação financeira e operacional da empresa (MATARAZZO,2008).

Com os indicadores é possível comunicar a estratégia adotada pela empresa, alinhar

metas dentro da organização, associar objetivos estratégicos com as metas de curto, médio e

longo prazo e obter feedback para a melhoria contínua do negócio.

O grupo adotou proposta para indicadores de desempenho, numa organização

varejista, através do Balanced Scorecard (sistema balanceado de indicadores), o qual

possibilita a quantificação de intangíveis críticos, como informações, pessoas, cultura, que

vêm revolucionando o sistema de avaliação de desempenho. A adoção do BSC permite não só

um sistema de mensuração, mas também uma forma de gestão estratégica de seus negócios.

Conclusões

Atualmente para que a Gestão de Custos Logísticos seja eficaz existem diversos tipos

de ferramentas econômico-financeiras à disposição dos profissionais, os custos devem ser

monitorados de acordo com a necessidade de seus usuários, os gestores da Logística,

contemplando o Custo Total de cada operação, bem como de acordo com o objeto de análise

(produto, cliente, região, canal, etc).

A gestão de Custos Logísticos tem pos objetivo monitorar os custos operacionais dos

serviços logísticos, por meio de indicadores, visando acompanhar resultados, tendências e

oportunidades, bem como desenvolver estudos de impacto logístico e respectivo custeio, de

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maneira a dar suporte ao processo de tomada de decisão em seus diversos níveis:estratégico,

tático e operacional.

Os Custos Logísticos são os custos de planejar, implementar e controlar todo o

inventário de entrada (inbound), em processo e de saída (outbound), desde o ponto de origem

até o ponto de consumo. (Instituto dos Contadores Gerenciais-IMA 1992).

Referências Bibliográficas

Sistema de Información Científica

Red de Revistas Científicas de América Latina,

RELACIONANDO PRODUTO, EMPRESA, MERCADO E A COMUNICAÇÃO COM O CONSUMIDOR (Sílvia Vidal Salmasi)

Dante Pinheiro Martinelli

GERENCIAMENTO SISTÊMICO DE EMBALAGEM EM INDÚSTRIAS FABRICANTES DE BENS DE CONSUMO- Antonio Carlos Dantas Cabral (IMT) e Antonio Carlos Bittencourt Cabral (IMT)

Gestão de Custos Logísticos, Editora Atlas, Autoras: Ana Cristina de Faria e Maria de Fátima

Gameiro.

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