Gestão da Cadeia de Suprimentos - Logística Empresarial
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Francisco Simas
Cadeia de
Suprimentos
Francisco A. M. Simas
ENCONTRO X
3
Mas, o que é Mas, o que é CADEIA DE CADEIA DE
SUPRIMENTOS ? ? SUPRIMENTOS ? ? ??
Qual a sua Qual a sua função?função?
CADEIA DE SUPRIMENTO
ENCONTRO X
4
•é um conjunto de atividades funcionais (transporte, controle de estoques, etc...) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor;
• Supply Chain Management (SCM) surgiu a partir da logística integrada, com o objetivo de aprimorar a interligação entre os canais de distribuição, minimizando custos e ciclos e reforçando o rompimento de barreiras entre os departamentos;
CADEIA DE SUPRIMENTOENCONTRO X
5
CADEIA DE SUPRIMENTO
Fabricante
Distribuidor
Fornecedor
Loja
ENCONTRO X
7
MINIMIZAR O FLUXO LOGÍSTICO, OTIMIZANDO O GERENCIAMENTO DESSE
FLUXO E DA LOGÍSTICA INTEGRADA
AUMENTO DA FLEXIBILIZAÇÃO
LOGÍSTICA
AGILIDADE DO FLUXO
DE MATERIAIS
MINIMIZAÇÃO DO TEMPO DE REPOSIÇÃO DE
MATERIAIS E GIRO DE ESTOQUE
CADEIA DE SUPRIMENTO
ENCONTRO X
Atividades LogísticasENCONTRO X
9
Logística Inbound As operações logísticas inbound são as realizadas no interior do armazém ou da empresa, e ocorrem na seguinte ordem:
ENCONTRO X
10
Dinâmica:
Construindo a ideia de uma Operação Logística
Objetivos: levar os Participantes a raciocinar sobre estruturas de uma CADEIA DE SUPRIMENTO, utilizando sua vivência e experiência profissional.
Proposta do trabalho: Cada grupo deverá listar as etapas de uma Cadeia de Suprimentos, destacando as funções de cada uma.
Grupos: 3 a 5 alunos (nomear um coordenador por grupo)
ENCONTRO X
11
Logística outbound
As operações logística outbound são realizadas no exterior do armazém.
CADEIA DE SUPRIMENTO
É NECESSÁRIO É NECESSÁRIO ALGUM CÁLCULO? ALGUM CÁLCULO?
SIM!!!SIM!!!
PARA UM BOM PLANEJAMENTO É PRECISO CONHECER:
PONTO DE PEDIDO;
LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS;
CURVA ABC DE CLASSIFICAÇÃO (PARETO)
PP = (30 x 2) + 30
------------- PP = 90
PONTO DE PEDIDO:
Uma peça é consumida a uma razão de 30 peças por mês, e seu tempo de reposição é de 2 meses, o estoque de segurança é de 30 peças. Achar o ponto do pedido.
PP = (C X TR) + ESC = 30 TR = 2 ES = 30
CT = CI + CP + CM + CFE
CT = D . CI + D/QC . CP + (QC/2 + QMIN) . CM
CT = D . CI + D/QC . CP + QC/2 . CM + QMIN . CM
No ponto mínimo: Qc = LEC e dCT/dQC = 0
2 . D . CP
Logo: LEC = ----------------- quant / compra CM
QUANTO COMPRAR - LOTE ECONÔMICO DE COMPRA (LEC)
16
Curva ABC
Os itens são classificados em:
- Itens Classe A: são aqueles 20% de itens de alto valor que representam cerca de 80% do valor do estoque. São os itens mais importantes, que devem receber atenção especial.
- Itens Classe B: são aqueles de valor médio, usualmente os seguintes 30% dos itens que representam cerca de 10% do valor total.
- Itens Classe C: são aqueles itens de baixo valor que, apesar de compreender cerca de 50% do total de tipos de itens estocados, provavelmente representam cerca de 10% do valor total de itens estocados.
ENCONTRO 3 19
Recebimento
A operação de recebimento da mercadoria pode ocorrer em uma área externa ou mesmo interna do armazém a partir do meio de transporte (usualmente rodoviário ou ferroviário).
As principais características a serem observadas durante a realização dessa operação diz respeito à conformidade do que é entregue com o pedido formulado e as condições físicas da mercadoria.
Nesse momento é importante observar a embalagem externa ou embalagem de transporte, as anotações referentes ao meio de transporte utilizado, horário de partida e chegada, número da placa do veiculo, nome dos condutores e outras informações pertinentes para identificar o recebimento correto.
ENCONTRO X
ENCONTRO 3 20
Avarias graves que podem prejudicar a integridade da mercadoria em seu interior podem acarretar a negativa de recebimento da carga unitizada sem a sua correspondente descarga. Como, por exemplo, no caso de cargas refrigeradas, o termostato do contêiner apresentar defeitos.
Estando, porém, tudo em ordem e realizadas as devidas anotações, procede-se a abertura do contêiner e sua descarga.
ENCONTRO X
21
No caso de operações com contêiner (carga unitizada), devem ser verificadas e anotadas quaisquer avarias no mesmo, tais como: amassados, enferrujados, violação do lacre e outras; sempre antes das operações de abertura e desova (descarga da mercadoria de seu interior).
Unitizar uma carga significa armazenar a mesma (um ou vários lotes de cargas, inclusive de um ou mais clientes) em uma única embalagem, seja para facilitar o transporte e o seu manuseio, como proporcionar mais segurança a mesma.
O contêiner (palavra de origem inglesa que significa recipiente) é um exemplo de embalagem externa utilizada na unitização de cargas.
ENCONTRO X
ENCONTRO 3 22
Descarga e conferência
Nessas duas operações deve-se, em primeiro lugar, observar as condições de segurança para o trabalho exigidas pela legislação, referente à utilização da mão de obra treinada para esse tipo de operação e o uso de equipamentos adequados.
Deve-se também atentar para a conformidade do pedido realizado e a mercadoria realmente entregue (referimo-nos ao conteúdo da carga após estar desconsolidada do contêiner, paletes etc.): número de volumes, condição e descrição das embalagens, peso unitário, peso total, valor unitário, valor total.
ENCONTRO X
23
Procede-se então uma separação inicial da carga por lotes e clientes. Qualquer divergência entre o pedido e a mercadoria entregue deve ser imediatamente comunicada ao gestor responsável (conferente chefe) do armazém.
Uma vez concretizada essa operação, a carga está pronta para ser etiquetada, endereçada e movimentada.
ENCONTRO X
ENCONTRO 3 24
ENCONTRO X
25
Etiquetagem
A etiquetagem (manual ou eletrônica) tem por objetivo a localização imediata do produto e identificação de suas características principais (lote, cliente, prazo de validade, área de estoque) no momento da manipulação, separação e expedição. se FIFO/PEPS - first in first out ou primeiro a entrar, primeiro a sair;
se UEPS - último a entrar, primeiro a sair.
ENCONTRO 3 26
Estocagem
Na operação de estocagem, o mercado de instalações para guarda de mercadorias conta com uma multiplicidade de instalações disponíveis. A definição da instalação adequada e a sua eficiência estão diretamente relacionadas ao tipo de armazém, sua capacidade estática e dinâmica e novamente às características físicas da mercadoria que se quer estocar.
Mas, o que é Mas, o que é Capacidade Capacidade Estática e Estática e
Dinâmica? ? ?Dinâmica? ? ?
Podemos compreender melhor o que é capacidade estática quando a relacionamos com um táxi com capacidade de levar 4 (quatro) passageiros em cada viagem - essa é a sua capacidade estática. Se o mesmo táxi realizar 5 (cinco) viagens no período, digamos, de 1(um) dia, dizemos que a sua capacidade dinâmica estabelecida pelo período de 1(um) dia é de 20 ( vinte) pessoas.
27
O mesmo raciocínio se aplica ao armazém. O armazém possui uma capacidade estática e uma capacidade dinâmica. A capacidade dinâmica dividida pela capacidade estática nos fornece o giro do armazém em determinado período, ou seja, o número de viagens daquele táxi.
Esse cálculo é um dos mais importantes na logística.
28
A eficiência do equipamento de estocagem está na capacidade de suporte e mobilidade (manipulação) das cargas e na flexibilidade de sua adaptação, como, por exemplo, no aumento da capacidade do equipamento para receber maiores volumes ou mudanças na direção do fluxo de mercadorias do armazém.
Determinadas mercadorias necessitam ser separadas uma das outras por suas características físico-químicas, como o odor, por exemplo, ou não suportam calor ou frio excessivo que são capazes de alterar a sua composição. Também determinadas mercadorias consideradas “potencialmente” perigosas devem ser armazenadas em locais próprios designados para essa finalidade.
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Movimentação
A movimentação das mercadorias pode ser manual ou automatizada utilizando equipamentos adequados conforme as características da mercadoria que se quer movimentar.
Os locais no armazém destinados ao deslocamento dos equipamentos de movimentação devem estar devidamente sinalizados e a logística dessa operação consiste em: maximizar o deslocamento tempo- espaço-carga e da mão de obra com o objetivo de evitar desperdícios de espaço e tempo, deslocamento desnecessário da mão de obra e perdas e avarias nas carga.
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
ENCONTRO 3 30
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
ENCONTRO 3 31
De posse do pedido para separação, o funcionário percorre as diversas dependências do armazém identificando por meio da leitura ótica do código de barras ou da radiofreqüência (no caso da etiquetagem ser eletrônica) a localização correta dos itens, movimentando-os para a área de separação para que sejam ali consolidados os lotes do cliente.
Uma vez consolidados os lotes, estes são conduzidos então à área de expedição para aguardar a liberação para o carregamento e o transporte.
Avaliação do dia:
ENCONTRO 3
32
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
LogísticaOutbound
ENCONTRO 4 33
ENCONTRO 4
34
Logística outbound
As operações logística outbound são realizadas no exterior do armazém.
35
Transporte
Pode ser próprio ou terceirizado pela empresa. A decisão dessa escolha está relacionada diretamente ao tipo de produto que está sendo distribuído ou comercializado e a estratégia para atingir o cliente, assim, por exemplo, no caso de distribuição de bebidas e jornais, a opção por uma frota própria é a melhor solução estratégica, visto o tempo hábil para entrega da mercadoria nos PDVs (pontos de vendas) ser curto e as distâncias serem grandes.
36
Também conhecido como janela de distribuição - é o tempo máximo disponível entre uma e outra operação da cadeia logística.
Ex.: o tempo disponível entre o fechamento da edição, a impressão, o encarte e a chegada final do jornal nas mãos do cliente é de 6 (seis) horas, ou seja, sua janela de distribuição é de meia-noite as 6h da manhã.
ENCONTRO 5 37
A principal dinâmica da logística nas operações de Transporte diz respeito à roteirização (escolha da rota mais econômica), por estar intimamente ligada aos custos do frete, desgaste do equipamento e despesas com combustíveis.
Outras variáveis como a segurança também são consideradas nesta operação.
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
ENCONTRO 5 38
DISTRIBUIÇÃO
A principal variável logística que se refere às operações de distribuição de uma empresa está relacionada ao cálculo da localização de seu centro de distribuição por meio da utilização de uma modelagem geométrica, mais ou menos sofisticada, dependendo das seguintes variáveis:
• tamanho da empresa;• número de centros de distribuição (CDs);• complexidade das operações logísticas;• tipos de produtos a serem distribuídos;• número de mercados regionais;• pontos de vendas (PDVs) locais que se quer atingir e infraestrutura logística existente ao seu redor (transportes comunicação, energia).
Contudo, como calcular a localização do centro de distribuição?
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
ENCONTRO 539
ATIVIDADE DE ROTEIRIZAÇÃO - 1Defina um local para o Centro de Distribuição (CD) de sua empresa e mapeie a distribuição semanal (Segunda a Sexta) de seus produtos para os depósitos menores das cidades citadas.
Condições:•Horário de recebimento das mercadorias: das 8:00 às 17:00 h.•Intervalo de 1:00 h para almoço. (Obrigatório)•O caminhão pode sair antes das 8:00h e chegar após as 17:00h no depósito. (Caracterizando hora extra)•Máximo de horas extras diárias é de 4:00 horas•Tempo para descarregar as mercadorias é de 30 minutos em média•Cada cidade só recebe uma entrega diária•Entregas na própria cidade, só gastam o tempo de descarregar as mercadorias.
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
ENCONTRO 540
CIDADE QUANTIDADE DE
ENTREGAS SEMANAIS
Rio de Janeiro – RJ 3
Campos dos Goytacazes – RJ
2
Nova Friburgo – RJ 1
Itaperuna – RJ 2
Juiz de Fora – MG 2
Cataguases – MG 2
Macaé – RJ 3
TABELA ENTRE CIDADESCidade Origem Cidade Destino Km – Rodovia Tempo Estimado
Macaé – RJ Rio de Janeiro – RJ 189 2h 30min
Macaé – RJ Campos dos Goytacazes – RJ 105 1h 27min
Macaé – RJ Nova Friburgo – RJ 126 2h 1min
Macaé – RJ Itaperuna – RJ 209 2h 54min
Macaé – RJ Juiz de Fora – MG 304 4h 32min
Macaé – RJ Cataguases 254 3h 49min
Nova Friburgo – RJ Campos dos Goytacazes – RJ 198 2h 53min
Nova Friburgo – RJ Rio de Janeiro – RJ 137 2h 00min
Nova Friburgo – RJ Itaperuna – RJ 204 3h 9min
Nova Friburgo – RJ Juiz de Fora – MG 180 2h 42min
Nova Friburgo – RJ Cataguases – MG 157 2h 20min
Rio de Janeiro - RJ Campos dos Goytacazes – RJ 274 3h 23min
Rio de Janeiro – RJ Juiz de Fora – MG 178 2h 16min
Rio de Janeiro – RJ Itaperuna – RJ 314 4h 12min
Rio de Janeiro - RJ Cataguases – MG 253 3h 17min
Campos dos Goytacazes – RJ Juiz de Fora – MG 321 4h 34min
Campos dos Goytacazes – RJ Itaperuna – RJ 106 1h 31min
Campos dos Goytacazes – RJ Cataguases – MG 228 3h 23min
Itaperuna – RJ Juiz de Fora – MG 219 3h 06min
Itaperuna – RJ Cataguases – MG 122 1h 52min
Juiz de Fora – MG Cataguases – MG 120 1h 52 min.
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
ENCONTRO 5 41
TOTAL DE HORAS TRABALHADAS NA SEMANASEGUNDA 09:58TERÇA 09:38QUARTA 09:58QUINTA 09:38SEXTA 08:01HORAS TRABALHADAS 47:03HORAS NORMAIS SEMANAIS 44:00HORA EXTRA SEMANAL 03:03
ENCONTRO 5
42
PAUSA PARA UM CAFEZINHO!!!
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
ENCONTRO 5 43
Uma estratégia logística importante quando se trata de distribuição diz respeito à integração dos fluxos de informações provenientes dos pontos de venda (PDVs), mercados regionais atacadistas (depósitos dos clientes), centros de distribuição da empresa, fábrica da empresa e CDs dos seus fornecedores, que, por sua vez, retomam o ciclo inicial.
Essa integração é facilitada pela tecnologia de informação (fax, e-mail, telefones e softwares específicos) que transmitem informações em tempo real sobre as condições do mercado e as necessidades de cada uma das partes envolvidas no negócio.
FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA
ENCONTRO 5 44
46
Atividades LogísticasENCONTRO X
Transportes: Seleção de modais, equipamentos e serviços correlatos. Consolidação de fretes. Determinação de rotas. Programação de veículos.
Gerenciamento de Estoques: Previsão de vendas. Dimensionamento dos estoques. Combinação de produtos. Estratégias.
ENCONTRO 2 47
Atividades PrimáriasENCONTRO X
Processamento do Pedidos:
Interface dos estoques com as vendas.
Definição de regras para confecção de pedidos.
Nível de Serviço (Qualidade):
Determinação das necessidades dos clientes.
Análise da reação dos clientes aos serviços.
Estabelecimento do nível de serviço logístico.
ENCONTRO 2 48
Atividades PrimáriasENCONTRO X
Dão suporte às atividades primárias:
Aquisição do Produto.
Programação do Produto.
Embalagem de Proteção.
Manuseio de Materiais.
Armazenagem.
Manutenção de Informações.
ENCONTRO 2 49
Atividades de ApoioENCONTRO X
Aquisição do Produto (Suprimento): Seleção de fornecedores.
Determinação dos itens e das quantidades de insumos.
Programação das compras.
Programação do Produto (Produção): Quantidades a produzir.
Datas e locais de fabricação.
ENCONTRO 2 50
Atividades de ApoioENCONTRO X
Embalagem de Proteção:
Proteção contra danos.
Facilidades de manuseio, transporte e armazenagem.
Manuseio de Materiais (Movimentação interna):
Seleção de equipamentos de movimentação.
Procedimentos para recebimento, alocação, recuperação e despacho.
ENCONTRO 2 51
Atividades de ApoioENCONTRO X
Armazenagem:
Dimensionamento e configuração da área de estocagem.
Definição de equipamentos e de instalações.
Manutenção de Informações:
Controles de custos e desempenhos.
Suporte a atividades rotineiras, planejamentos e decisões.
Coleta, armazenagem, tratamento e análise de dados.
ENCONTRO 2 5252
Atividades de ApoioENCONTRO X
53
Curva ABC
É um critério de classificação utilizado para distinguir a importância de cada item do estoque segundo o valor do investimento feito nele.
Lei de Pareto referenciada como regra 80/20 (tipicamente 80% do valor do estoque de uma operação é responsável por somente 20% de todos os tipos de itens estocados).
54
Curva ABC
Parâmetros de observação
A curva ABC, no caso de administração de estoques, apresenta resultados da demanda de cada item nas seguintes áreas:
Giro no estoque;
Faturamento;
Margem de lucro.
55
Curva ABC
Procedimento de classificação:
- Coleta de dados: identificação do item, à quantidade consumida ou
projetada para o período e valor unitário;
- Para cada item, determinar o investimento anual
- Ordenar os itens, do maior para o menor investimento;
- Calcular a porcentagem que cada item representa no investimento e em seguida, as porcentagens acumuladas;
- Fazer a divisão em classes A, B e C.
56
Curva ABC
Após a identificação dos itens, há necessidade de destacar esforços de gerenciamento nos itens da classe A.
Elaborar estratégias para reduzir custos dos itens A é fundamental para redução de custos, portanto é essencial rever as funções relacionadas a compras, transportes, armazenagem e produção.
57
Curva ABC
Material Preço unitário ConsumoValor do
ConsumoClassificação
Mat1 1,21 123 148,83 ?
Mat2 11,90 15 178,50 ?
Mat3 3,64 89 323,96 ?
Mat4 5,98 12 71,76 ?
Mat5 11,20 75 840,00 ?
Mat6 11,98 6 71,88 ?
Mat7 1,60 22 35,20 ?
Mat8 0,38 84 31,92 ?
Mat9 5,12 19 97,28 ?
Mat10 21,60 3 64,80 ?
Faturamento – Levantamento de Dados
58
Curva ABC
Material Preço unitário ConsumoValor do
ConsumoClassificação
Mat1 1,21 123 148,83 4º
Mat2 11,90 15 178,50 3º
Mat3 3,64 89 323,96 2º
Mat4 5,98 12 71,76 7º
Mat5 11,20 75 840,00 1º
Mat6 11,98 6 71,88 6º
Mat7 1,60 22 35,20 9º
Mat8 0,38 84 31,92 10º
Mat9 5,12 19 97,28 5º
Mat10 21,60 3 64,80 8º
Faturamento – Classificação
59
Curva ABC
MaterialValor do
ConsumoConsumo
Acumulado% Classificação
Mat5 840,00 840,00 45,06 1º
Mat3 323,96 1163,96 62,44 2º
Mat2 178,50 1342,46 72,02 3º
Mat1 148,83 1491,29 80,00 4º
Mat9 97,28 1588,57 85,22 5º
Mat6 71,88 1660,45 89,07 6º
Mat4 71,76 1732,21 92,92 7º
Mat10 64,80 1797,01 96,40 8º
Mat7 35,20 1832,21 98,29 9º
Mat8 31,92 1864,13 100,00 10º
Faturamento – Ordenação
60
Curva ABC
MaterialValor do
Consumo
Consumo Acumulado
(R$)% Classificação
Mat5 840,00 840,00 45,06 1º
Mat3 323,96 1163,96 62,44 2º
Mat2 178,50 1342,46 72,02 3º
Mat1 148,83 1491,29 80,00 4º
Mat9 97,28 1588,57 85,22 5º
Mat6 71,88 1660,45 89,07 6º
Mat4 71,76 1732,21 92,92 7º
Mat10 64,80 1797,01 96,40 8º
Mat7 35,20 1832,21 98,29 9º
Mat8 31,92 1864,13 100,00 10º
A
B
C
Faturamento – Define os Grupos
61
Curva ABC
Proporção sobre o faturamento no período
0
20
40
60
80
100
120
Mat5 Mat3 Mat2 Mat1 Mat9 Mat6 Mat4 Mat10 Mat7 Mat8
Material
%
62
Curva ABC – Giro de Estoque
Prioriza o nível de serviço do Almoxarifado.
63
Curva ABC
Material Consumo Classificação
Mat1 123 ?Mat2 15 ?
Mat3 89 ?
Mat4 12 ?
Mat5 75 ?
Mat6 6 ?
Mat7 22 ?
Mat8 84 ?Mat9 19 ?Mat10 3 ?
Giro de Estoque – Levantamento
64
Curva ABC
Giro de Estoque – Classificação
Material Consumo Classificação
Mat1 123 1º
Mat3 89 2º
Mat8 84 3º
Mat5 75 4º
Mat7 22 5º
Mat9 19 6º
Mat2 15 7º
Mat4 12 8º
Mat6 6 9º
Mat10 3 10º
65
Curva ABC
Giro de Estoque – Ordenação
Material ConsumoConsumo
Acumulado (unidades)
% Classificação
Mat1 123 123 27,46 1º
Mat3 89 212 47,32 2º
Mat8 84 296 66,07 3º
Mat5 75 371 82,81 4º
Mat7 22 393 87,72 5º
Mat9 19 412 91,96 6º
Mat2 15 427 95,31 7º
Mat4 12 439 97,99 8º
Mat6 6 445 99,33 9º
Mat10 3 448 100,00 10º
66
Curva ABC
Giro de Estoque - Definição dos Grupos
Material ConsumoConsumo
Acumulado (unidades)
% Classificação
Mat1 123 123 27,46 1º
Mat3 89 212 47,32 2º
Mat8 84 296 66,07 3º
Mat5 75 371 82,81 4º
Mat7 22 393 87,72 5º
Mat9 19 412 91,96 6º
Mat2 15 427 95,31 7º
Mat4 12 439 97,99 8º
Mat6 6 445 99,33 9º
Mat10 3 448 100,00 10º
A
B
C
67
Curva ABC
Giro de Estoque
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
Mat1 Mat3 Mat8 Mat5 Mat7 Mat9 Mat2 Mat4 Mat6 Mat10
Material
%
68
Curva ABCComparando as condicionantes.
ClassificaçãoFaturamento Giro
Material % Material %
1º Mat5 45,06 Mat1 27,46
2º Mat3 62,44 Mat3 47,32
3º Mat2 72,02 Mat8 66,07
4º Mat1 80 Mat5 82,81
5º Mat9 85,22 Mat7 87,72
6º Mat6 89,07 Mat9 91,96
7º Mat4 92,92 Mat2 95,31
8º Mat10 96,4 Mat4 97,99
9º Mat7 98,29 Mat6 99,33
10º Mat8 100 Mat10 100
69
Curva ABC
Os itens são classificados em:
- Itens Classe A: são aqueles 20% de itens de alto valor que representam cerca de 80% do valor do estoque. São os itens mais importantes, que devem receber atenção especial.
- Itens Classe B: são aqueles de valor médio, usualmente os seguintes 30% dos itens que representam cerca de 10% do valor total.
- Itens Classe C: são aqueles itens de baixo valor que, apesar de compreender cerca de 50% do total de tipos de itens estocados, provavelmente representam cerca de 10% do valor total de itens estocados.