Gestão da Qualidade Alexandre Dias Aula 3. Os Precursores da Qualidade e suas Contribuições 2...
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O ciclo PDCA de Deming
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Deming e o Controle de Processos
• Causas comuns – variações naturais de um processo (respondem por 85% dos problemas em um processo).
• Causas especiais – variações não esperadas no processo (respondem por 15% dos problemas em um processo).
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Fatores críticos à competitividade, observados por Deming
- Falta de envolvimento de outros setores com a produção.
- Qualidade encarada como uma responsabilidade exclusiva da produção.
- Treinamento de pessoal inadequado.
- Utilização da inspeção como forma prioritária de garantia da qualidade.
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Willian Edwards Deming
- Nasceu nos EUA e em 1950 foi convidado para dirigir ações de qualidade no Japão.
- Foi um dos responsáveis pela retomada do crescimento japonês após a II Guerra.
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A visão de Juran
Fonte: autoria própria.
Gestão estratégica da
qualidade
Resultados Custo
DEFEITOPlanejamento
Controle
Melhoria da
Qualidade
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Juran propõe a melhoria contínua
Capacidade de uma organização resolver problemas por meio de pequenos passos, alta frequência e ciclos curtos de mudança.
Fonte: Bessant et al. (1994).
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Mas na prática, o que é melhoria contínua?
Hoje é possível fabricar uma camisa com qualidade com 5 m de linha para as costuras. Amanhã, com uma regulagem na máquina, proporciona-se uma economia de 50 cm de linha. Na próxima semana, uma técnica de corte diferenciada permite a economia de 30 cm de tecido, e na outra semana, alguém tem a ideia de usar as sobras para reforçar golas e punhos, aumentando a durabilidade da camisa e, assim, melhorando a sua qualidade.
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Joseph Juran
- Nasceu na Romênia em 1904 e foi para os EUA em 1912.
- Foi convidado para trabalhar no Japão como consultor na década de 1950.
- O primeiro autor que ligou o tema da qualidade à estratégia empresarial.
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Controle da Qualidade Total: uma Contribuição de Feigenbaum.
• Processo de correção de todos os problemas e respectivas causas relacionadas à qualidade.
–Envolve todas as áreas da organização.
–Sistema de integração de esforços
Fonte: Motta e Vasconcelos (2002).
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Custos de
prevenção
• Planejamento do processo de controle de qualidade
• Treinamento para a qualidade
• Desenvolvimento de fornecedores
• Desenvolvimento de produtos com qualidade
• Desenvolvimento de sistema de produção
• Manutenção preventiva
• Implantação e manutenção de outros componentes do sistema de qualidade
Custos de avaliação
• Mensuração e teste de matérias-primas e insumos da produção
• Aquisição de equipamentos especiais para avaliação de produtos
• Realização de atividades de controle estatístico de processo
• Inspeção
• Elaboração de relatórios
Custos da Qualidade
Fonte: adaptado de Maximiano (2006)
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Custos das falhas
internas
• Matérias-primas e produtos refugados
• Produtos que precisam ser retrabalhados
• Modificações nos processos produtivos
• Perda de receita
• Tempo de espera dos equipamentos parados para correções
• Pressa e tensão para entrega dos produtos corrigidos ou consertados
Custos das falhas
externas
• Cumprimento das garantias oferecidas ao cliente
• Perda de encomendas
• Processamento de devoluções
• Custos de processos de defesa do consumidor
• Comprometimento da imagem
• Perda de clientes e de mercado
Fonte: adaptado de Maximiano (2006)
Custos da não Qualidade
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Armand Feingenbaum
- Escreveu o livro “Controle da Qualidade Total”.
- Quem define a qualidade é o cliente e não a engenharia.
- É um trabalho de todos da organização.
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O CCQ proposto por IshikawaÉ um grupo de voluntários de um mesmo setor ou área de trabalho que se reúne regularmente para estudar e propor a solução de problemas que estejam comprometendo a qualidade e a eficiência dos produtos.
Fonte: Maximiano (2006).
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Ishikawa
- Nasceu em Tóquio e formou-se em química.
- Em 1949, tornou-se parte da equipe de Deming e Juran.
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Evolução da Gestão da Qualidade
Inspeção
Gestão Estratégica
da Qualidade
CEP
Garantia da Qualidade
Fonte: autoria própria.
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Referências• BESSANT, J. et al. An evolutionary model of
continuous improvement behaviour. Technovation, 2000.
• MAXIMIANO, A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6 ed. São Paulo: Altas, 2006.
• MOTTA, F.; VASCONCELOS, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002.
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O caso da FordTodos os dias eles fazem tudo sempre igual. Às dez para sete da manhã começa o turno de trabalho na Ford, no bairro de Taboão, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Simultaneamente, a 11 quilômetros dali, inicia-se também a jornada na Johnson Controls, fornecedora exclusiva de bancos para os carros da montadora. Daí em diante, a vida das duas empresas é totalmente sincronizada, inclusive o horário de almoço.