Gestao Da Qualidade - Conceitos Evolucao e Precursores - FINAL Prof. Cleber C Castro
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27/06/2013
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Prof. Cleber Carvalho de Castro Universidade Federal de Lavras
Prof. Cleber Carvalho de Castro 1 Prof. Cleber Carvalho de Castro 2
• Sinônimo de excelência inata e absoluta
• Melhor possível em termos de especificação
• Ex: Rolls Royce, Rolex
Transcendental
• Preocupa-se em fazer produtos e serviços livres
de erros, de acordo com o projeto
• Um carro barato pode ter qualidade desde que
feito de acordo com as especificações do projeto
Baseada em
manufatura
• Adequação das especificações ao consumidor
• “Serviço de bordo em vôo noturno com drinks,
jantar e avisos freqüentes de posição podem
atrapalhar o sono”
Baseada no
usuário
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• Conjunto mensurável e preciso de características
requeridas para satisfazer o consumidor
• Ex: relógio para durar 5 anos mantendo tempo
preciso + ou – 5 segundos
Baseada em
produto
• Definição em termos de custo e preço
• Qualidade percebida em relação ao preço
• Um relógio simples pode ter bom valor para o
consumidor se desempenha satisfatoriamente
suas funções por um tempo a um preço menor
Baseada em
valor
“Qualidade é a consistente conformidade com as expectativas dos consumidores”
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• Necessidade de atender a uma especificação
• Baseada na abordagem da manufatura Conformidade
• Significa que materiais, instalações e processos
foram projetados e controlados para atender
especificações mensuráveis (baseada em produto) Consistente
• O que o consumidor acredita ser provável
• É diferente de exigência (o que o consumidor quer)
• É diferente de necessidade (requisitos)
Expectativa
“Mais que julgar a qualidade do ponto de vista técnico, o consumidor pode perceber ”
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*
• Os consumidores podem perceber produtos ou serviços
de forma diferente
Ex. 1
• Uma pessoa pode perceber um carro como status
Outra pessoa pode perceber um carro como meio caro de
transporte
Ex. 2
• Vôo para quem está de férias pode ser excitante
• Para quem está viajando a trabalho pode ser algo
estritamente necessário
Expectativa Percepção
Expectativas dos
consumidores
em relação ao
produto ou
serviço
Percepções dos
consumidores
em relação ao
produto ou
serviço
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LACUNA
> = A Qualidade percebida é
POBRE
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Expectativa Percepção
Expectativas dos
consumidores em
relação ao produto
ou serviço
Percepções dos
consumidores em
relação ao
produto ou
serviço
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LACUNA
< = A Qualidade percebida é
BOA Expectativa Percepção
Expectativas
dos
consumidores
em relação ao
produto ou
serviço
Percepções dos
consumidores
em relação ao
produto ou
serviço
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= = A Qualidade percebida é ACEITÁVEL
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Expectativas dos consumidores
quanto ao
produto ou serviço
Percepções dos consumidores
quanto ao
produto ou serviço
Experiências prévias
Comunicação boca a boca
Imagem do produto ou
serviço
Especificações de qualidade do
próprio
consumidor
Conceito do produto ou serviço
da gerência de
operações
Especificações de qualidade da organização
O produto ou serviço REAL
Qualidade percebida
Domínio do Consumidor
Domínio da Operação
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Expectativas dos consumidores
quanto ao
produto ou serviço
Percepções dos consumidores
quanto ao
produto ou serviço
Experiências prévias
Comunicação boca a boca
Imagem do produto ou
serviço
Especificações de qualidade do
próprio
consumidor
Conceito do produto ou serviço
da gerência de
operações
Especificações de qualidade da organização
O produto ou serviço REAL
Domínio do Consumidor
Domínio da Operação Lacuna 2
Lacuna 1
Lacuna 3
Lacuna 4 Existe
Lacuna ?
“Qualidade de um produto ou serviço é a
percepção do cliente do grau que o produto ou serviço atende a suas expectativas” (Gaither e Frazier, 2001)
“Qualidade é o conjunto de elementos e
características de um produto ou serviço que sustentam sua capacidade de atender a necessidades explícitas ou implícitas” (American Society for Quality, 1989)
Prof. Cleber Carvalho de Castro 11 Prof. Cleber Carvalho de Castro 12
Dimensão Descrição
Desempenho Quão bem o produto ou serviço desempenha o uso esperado pelo cliente. Ex: velocidade de uma impressora
Características As características especiais que atraem o consumidor. Ex: assentos ajustáveis por comandos elétricos de um carro
Confiabilidade A probabilidade de quebra, mau funcionamento ou a necessidade de conserto.
Durabilidade Vida útil de um produto Ex: vida útil de uma lâmpada ou de um pneu
Qualidade percebida
Diretamente relacionada com a reputação da empresa que fabrica o produto
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Dimensão Descrição
Conformidade
Conformidade com as especificações planejadas e com padrões definidos previamente
Aparência
Os efeitos nos sentidos humanos – visão, tato, paladar, olfato e audição
Atendimento /
serviço
- Facilidade de um produto ser reparado e com a velocidade, a competência e a cortesia associada - Como os clientes são tratados antes, durante e após a venda Ex: facilidade de acesso às peças de um motor
Segurança
Quanto o produto protege os usuários antes, durante e após o uso
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Dimensão Descrição
Tangibilidade Evidências físicas do serviço Ex: Van amarela dos Correios e uniformes amarelos Ex: Abadá de uma festa carnavalesca
Confiabilidade Consistência do desempenho Ex: Camarote que suporta o peso dos foliões
Receptividade Disposição ou prontidão dos funcionários para prestar o serviço Ex: Tempo de atendimento para resolver um problema
Competência Habilidade e conhecimento dos trabalhadores para realizar o serviço apropriadamente
Cortesia Polidez, respeito e comportamento amigável do pessoal de contato com o cliente
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Dimensão Descrição
Credibilidade Confiança e possibilidade de acreditar na honestidade do pessoal que presta o serviço
Segurança Isenção de qualquer perigo, risco ou problema
Acesso Facilidade de contato
Comunicação Ex: informação sobre os cuidados de uma criança doente em um hospital
Compreensão a respeito do
cliente
Esforço feito pelo pessoal que realiza o serviço para atender as necessidades específicas de cada cliente
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Fase 1
• Inspeção (até década de 20)
• Qualidade com foco no produto
• Controle de conformidade (a posteriori)
Fase 2
• Controle estatístico da qualidade (décadas de
30 e 40)
• Qualidade com foco no processo
• Retroalimentação – qualidade é prevenir falhas
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Fase 3
•Garantia da qualidade (Décadas de 50 e 60)
•Qualidade com foco no sistema
•Análise de valor, certificação de fornecedores e
fatores humanos
Fase 4
•Gestão da qualidade ou qualidade total (TQM) (A
partir da década de 70)
•Qualidade com foco no negócio
•Enfoque organizacional, ênfase nos RH e relações
intra e inter-empresas
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Ano Evento
1990 A Fundação Vanzolini se tornou a primeira empresa a ser credenciada pelo INMETRO para conceder certificados de conformidade de sistemas de qualidade (NBR ISO 9001, 9002 e 9003)
1991 Criação da Fundação Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ) para gerenciar o Prêmio Nacional da Qualidade
1992 Lançamento do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP)
1998 O Ministério do Planejamento e Orçamento institui o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade na Habitação (PBQP-H)
Estatístico da Bell Laboratories
Desenvolveu sistema capaz de determinar se a variabilidade do processo era aleatória (“sob controle”) ou não-aleatória (neste caso a causa deveria ser identificada e tratada)
Desenvolveu o ciclo PDCA (Plan – Do – Check – Act)
Trabalho pioneiro em controle estatístico do processo influenciou Deming e Juran
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Controle Estatístico do Processo (CEP) é a base de sua abordagem
Foi convidado pelos japoneses para ensiná-los
Destacou a importância da abordagem global para a qualidade e envolvimento da alta gerência
Demonstrou que a alta qualidade é menos custosa que a baixa qualidade (retrabalhos, reparos e refugos)
Introduziu o ciclo PDCA no Japão
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1. Criar constância de propósito de aperfeiçoamento do produto e do serviço
2. Adotar uma nova filosofia
3. Acabar com a dependência de inspeção em massa
4. Terminar com a prática de decisão nos negócios com base apenas no preço
5. Melhorar continuamente todo o processo de produção
6. Instituir treinamento
7. Adotar e estabelecer liderança
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8. Eliminar o medo
9. Quebrar as barreiras entre departamentos
10. Eliminar slogans, advertências e metas dirigidas aos empregados
11. Eliminar cotas numéricas
12. Remover barreiras ao orgulho pelo trabalho
13. Estabelecer um programa rigoroso de educação e treinamento
14. Colocar todos da empresa para trabalhar para que o programa seja executado
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Assim como Deming, atuou muito no Japão
Definiu qualidade como “adequação ao uso”
Utilizou o custo da qualidade como base para introduzir sua abordagem para a qualidade
Dividiu o custo da qualidade em 3 categorias: ◦ Custo de prevenção
◦ Custo de detecção / inspeção
◦ Custo de falha
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1 •Qualidade de projeto
2 •Qualidade de conformidade
3 •Disponibilidade
4 •Segurança
5 •Uso prático
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Propôs em 1956 o conceito de Controle da Qualidade Total
Qualidade vista como de responsabilidade de cada um
Deu ênfase à comunicação interdepartamental (controle do projeto do produto, dos materiais no recebimento e controle da produção)
Deu ênfase também na medição exata e ao registro dos custos
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Afirmou que qualidade é investimento e que o custo de fornecer produtos e serviços de baixa qualidade é significativo
Estimou que os custos da baixa qualidade pode atingir 25% dos rendimentos das empresas de manufatura e 40% das despesas das operações de serviço
As iniciativas para a qualidade devem vir de cima para baixo
Enfatizou a importância do “Zero defeito”
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1. Comprometimento da gerência
2. Equipe de melhoria da qualidade
3. Medição da qualidade
4. Custo da qualidade
5. Conscientização para a qualidade
6. Ações corretivas
7. Planificação do programa “zero defeitos”
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8. Formação dos supervisores
9. Instituir o dia ZD “Zero defeitos”
10. Fixação dos objetivos
11. Resolução dos erros e suas causas
12. Atitudes de reconhecimento
13. Conselhos sobre a qualidade
14. Recomeçar tudo – “programa nunca acaba”
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Usa abordagem de engenharia para projetar qualidade, focando em projeto de experimentos para aumentar o lucro e a qualidade dos produtos
Deu ênfase à redução da variação Preocupou-se com o custo da qualidade para a
sociedade como um todo
Custo para a empresa que produz o produto defeituoso, para a empresa que o aceita e para o cliente que compra e o utiliza
Abordagem dualista – “engenharia e filosofia”
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Um dos criadores da ideia dos Círculos de Controle da Qualidade (CCQs)
Criador do diagrama de “causa e efeito”
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