GESTÃO DE CUSTOs
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Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos
Segundo Martins (2003) a Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era fácil na empresa típica da era mercantilista.
Os princípios da Contabilidade de Custos derivam da finalidade de avaliar o estoque e, por isso, nem sempre conseguem atender completamente as suas outras duas mais recentes e, provavelmente, mais importantes finalidades: controle e decisão.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos
Controle sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, posteriormente, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores pré-definidos.
Decisão consiste em alimentar de informações relevantes que dizem respeito às consequências de curto e longo prazo sobre medidas de corte de produtos, fixação de preços de venda, opção de compra ou fabricação etc.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Contabilidade Contabilidade versus versus Gestão de CustosGestão de Custos
A contabilidade consiste no processo sistemático e ordenado de registrar as alterações ocorridas no patrimônio da organização. Entretanto, dependendo do usuário e do tipo de informação requerida, a contabilidade pode assumir diferentes papéis.
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Contabilidade Contabilidade versus versus Gestão de CustosGestão de Custos
◦ Sob o enfoque gerencial De acordo com LEONE (1997), a Contabilidade de Custos se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma organização, com auxílios às funções de:
Determinação de desempenho;
Controle das operações; e
Tomada de decisão.
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Contabilidade Contabilidade versus versus Gestão de CustosGestão de Custos
◦ Contemporaneamente, passou de mera avaliadora de estoques para ser uma ferramenta importante na gerência das organizações, fornecendo dados para que a empresa estabeleça previsões, fixação de preços, entre outros.
◦ Quando utilizada na função gerencial, a Contabilidade de Custos, não está presa aos requisitos legais e fiscais, nem a convenções padronizadas.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Definição dos Conceitos Básicos de CustosDefinição dos Conceitos Básicos de Custos
Gastos, Custos e Despesas são três palavras sinônimas ou dizem respeito a conceitos diferentes?
Confundem-se com Desembolso?
E Investimento tem alguma similaridade com elas?
Perda se confunde com algum desses grupos?
Custo e Despesa não são sinônimos; têm sentido próprios, assim como Investimento, Gasto e Perda.
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Definição dos Conceitos Básicos de CustosDefinição dos Conceitos Básicos de Custos
A utilização de uma terminologia uniforme simplifica o entendimento e a comunicação. Assim, iremos utilizar as seguintes nomenclaturas de acordo com Martins (2003):
◦ Gastos: compra de um produto ou serviço qualquer que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse que é representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
Exemplo(s): gasto com mão-de-obra, gasto na compra de um Imobilizado, gasto com aquisição de matéria-prima, etc.
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Definição dos Conceitos Básicos de CustosDefinição dos Conceitos Básicos de Custos
◦ Desembolso: pagamento resultante da aquisição de bens ou serviços. Pode ocorrer concomitantemente com o gasto (a vista) ou depois deste (a prazo).
Exemplo(s): desembolso a vista com gasto com mão-de-obra, etc.
TIPOS DE GASTOS
◦ Investimento: gasto ativado em função da sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).
Exemplo(s): aquisição de móveis e utensílios, aquisição de matéria-prima, Despesas pré-operacionais, etc.
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Definição dos Conceitos Básicos de CustosDefinição dos Conceitos Básicos de Custos
◦ Custo: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.Exemplo(s): salário do pessoal da produção, matéria-prima utilizada no processo produtivo, aluguéis e seguros do prédio da fábrica, etc.
◦ Despesa: bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.Exemplo(s): salários e encargos sociais do pessoal de vendas e do escritório de administração, energia elétrica consumida no escritório, aluguéis e seguros do prédio do escritório, etc.
◦ Perda: Bem ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária.Exemplo(s): perdas com incêndios, perdas de material na fabricação de bens, etc.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Diferença Contábil entre Custo e DespesaDiferença Contábil entre Custo e Despesa A primeira grande polêmica no estudo da terminologia
contábil está ligada à diferença entre custo e despesa.
De forma geral, os custos serão armazenados nos estoques – são consumidos pelos produtos ou serviços durante o processo de elaboração.
As despesas estão associadas ao período – não repercutem, diretamente, na produção de bens ou serviços. Estão associadas a gastos administrativos e/ ou com vendas e incidência de juros (despesas financeira), possuem natureza não fabril, integrando a Demonstração de Resultado do período em que incorrem.
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Diferença Contábil entre Custo e DespesaDiferença Contábil entre Custo e Despesa
GASTOS
INVESTIMENTO
Consumo associado à elaboração do produto ou serviço
Produtos ou Serviços ElaboradosCUSTOS
Balanço Patrimonial
Consumo associado à elaboração ao período
DESPESAS
Demonstração do Resultado do Exercício
Figura 01. Diferenciação entre Custo e Despesa (Bruni e Famá, 2007)
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Classificação dos CustosClassificação dos Custos
Existem várias classificações de Custos. Neste item, estudaremos as mais importantes.
a) Com relação à apropriação aos produtos fabricados:
◦ Custos Diretos
◦ Custos Indiretos.
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Classificação dos CustosClassificação dos Custos
Custos Diretos: compreendem os gastos com materiais, mão-de-obra e materiais secundários aplicados diretamente no produto. Esses Custos são assim denominados porque seus valores e quantidades em relação ao produto são de fácil identificação. Assim, todos os gastos que recaem diretamente na fabricação do produto são considerados Custos Diretos.
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Classificação dos CustosClassificação dos Custos
Exemplo: uma indústria de móveis de madeira que fabrica vários produtos. Para fabricar uma mesa, essa indústria tem como Custos Diretos:
◦ Matéria-prima: madeira;
◦ Materiais secundários: dobradiças, pregos, cola, verniz e lixa (desde que as quantidades sejam facilmente identificadas em relação ao produto e os valores compensem os cálculos a serem efetuados para essa classificação; caso contrário, deverão ser considerados como Custos Indiretos – Princípio da Materialidade / Relevância);
◦ Mão-de-obra: salários e encargos do pessoal que trabalha diretamente na produção.
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Classificação dos CustosClassificação dos Custos
Custos Indiretos: compreendem os gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação aplicados indiretamente no produto. Esses gastos são assim denominados por ser impossível uma segura identificação de seus valores e quantidades em relação ao produto.
A classificação dos gastos como Custos Indiretos é dada, tanto àqueles que impossibilitam uma segura e objetiva identificação com o produto, como também, àqueles que, mesmo integrando o produto (como ocorre com certos materiais secundários), pelo pequeno valor que representam em relação ao custo total, não compensam a realização dos cálculos para considerá-los como Custo Direto.
A dificuldade de identificação desses gastos em relação ao produto ocorre porque os referidos gastos são utilizados na fabricação de vários produtos ao mesmo tempo.
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Classificação dos CustosClassificação dos Custos
Exemplos:
◦ Energia elétrica – quando não houver medidor em cada máquina, possibilitando identificar o consumo da energia em relação a cada produto fabricado, o valor consumido por toda a fábrica num determinado período deverá ser rateado entre todos os produtos fabricados no referido período;
◦ Aluguel da fábrica – esse gasto é impossível de ser identificado em relação a cada produto;
◦ Salários e encargos dos chefes de seção e dos supervisores da fábrica – esse pessoal trabalha dando assistência e supervisão a vários setores da fábrica, sendo, portanto, impossível identificar a porcentagem dos salários e encargos em relação a cada produto.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Classificação dos CustosClassificação dos Custos
b) Com relação ao volume de produção:
◦ Custos Fixos;
◦ Custos Variáveis.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Classificação dos CustosClassificação dos Custos
Custos Fixos: são aqueles que independem do volume de produção do período, isto é, qualquer que seja a quantidade produzida, esses Custos não se alteram. Assim, tanto faz a empresa produzir uma ou dez unidades de um ou mais produtos em um mês o Custo Fixo existirá independente dessa produção.
Exemplo: aluguel da fábrica, depreciação das máquinas, salários e encargos da supervisão da fábrica, etc. Os Custos Fixos estão relacionados com os Custos Indiretos de fabricação, por não guardarem proporção com as quantidades dos produtos fabricados.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Classificação dos CustosClassificação dos Custos
Custos Variáveis são aqueles que variam em função das quantidades produzidas, como ocorre, por exemplo, com a matéria-prima.
Exemplo: Se na fabricação de uma mesa de madeira são gastos 05 metros de madeira, para se fabricarem 10 mesas serão precisos 50 metros de madeira. Quanto maior for a quantidade fabricada, maior será o consumo de matéria-prima. Dessa forma, os Custos Variáveis têm relação direta com os Custos Diretos de fabricação.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Classificação dos CustosClassificação dos Custos OBSERVAÇÕES:
◦ Custos Diretos e Indiretos dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto feito: os primeiros são fácil, objetiva e diretamente apropriáveis ao produto feito, e os Indiretos precisam de esquemas especiais para a alocação, tais como bases de rateio, estimativas, etc.;
◦ A classificação dos Custos em Fixos e em Variáveis não levam em consideração o produto, e sim o relacionamento entre o valor total do custo num período e o volume de produção. Fixos são os que não têm seu valor determinado em função dessa oscilação;
◦ Fixos e Variáveis são uma classificação aplicável também às Despesas, enquanto Diretos e Indiretos são uma classificação aplicável apenas aos Custos.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Classificação dos CustosClassificação dos Custosd) Outras terminologias quanto à associação com as
unidades produzidas para determinação do resultado:
◦ Custo de Produção do Período: é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica;
CFb = MD + MOD + CIF
Onde:CFb = Custo de FabricaçãoMD = Material DiretoMOD = Mão-de-obra DiretaCIF = Custos Indiretos de Fabricação
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Classificação dos CustosClassificação dos Custos◦ Custo de Produção Acabada: é a soma dos custos
contidos na produção acabada no período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período;
CPA = EiPP + CFb – EfPP
Onde:CPA = Custo de Produção AcabadaEiPP = Estoque inicial de Produtos em ProcessoCFb = Custo de FabricaçãoEfPP = Estoque final de Produtos em Processo
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos::
Classificação dos CustosClassificação dos Custos◦ Custo dos Produtos Vendidos: é a soma dos custos
incorridos na produção dos bens que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.
CPV = EiPA + CPA – EfPA
Onde:CPV = Custo dos Produtos VendidosEiPA = Estoque inicial de Produtos AcabadosCPA = Custo de Produção AcabadaEfPA = Estoque final de Produtos Acabados
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustosEXERCÍCIOS
1. Os dados a seguir foram extraídos dos registros do exercício anterior da Companhia CRC-PE.
Despesa com vendas 140.000 Vendas 2.500.000
Estoque de matéria-prima (01/01) 90.000 Seguro da fábrica 40.000
Estoque de matéria-prima (31/12) 60.000 Suprimentos da fábrica 15.000
Serviços de utilidade pública da fábrica (água e luz) 36.000 Despesas administrativas 270.000
Custo da mão-de-obra direta 150.000 Mão-de-obra indireta 300.000
Depreciação da fábrica 162.000 Estoque de produtos em processo (01/01) 180.000
Manutenção da fábrica 87.000 Estoque de produtos acabados (01/01) 260.000
Estoque de produtos em processo (31/12) 100.000 Estoque de produtos acabados (31/12) 210.000
Aquisição de matéria-prima 750.000
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos
A administração da Fábrica deseja saber:
a) Custo da produção do período;
b) Custo dos produtos acabados;
c) Custo dos produtos vendidos;
d) Demonstração do Resultado do Exercício em 31 de dezembro.
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos
a) Custo da produção do período:
CFb = MD + MOD + CIF
CFb = (90.000,00 + 750.000,00 – 60.000,00) +150.000,00 + (162.000,00 + 87.000,00 +40.000,00 + 15.000,00 + 300.000,00 +36.000,00)
CFb = 780.000,00 + 150.000,00 + 640.000,00
CFb = 1.570.000,00
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos
b)Custo dos produtos acabados:
CPA = EiPP + CFb - EfPP
CPA = 180.000,00 + 1.570.000,00 – 100.000,00
CPA = 1. 650.000,00
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos
c) Custo dos produtos vendidos:
CPV = EiPA + CPA - EfPA
CPV = 260.000,00 + 1.650.000,00 – 210.000,00
CPV = 1.700.000,00
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustos
d) Demonstração do Resultado do Exercício em 31 de dezembro:
Vendas 2.500.000,00
(-) CPV (1.700.000,00)
(=) Lucro Bruto 800.000,00
(-) Despesas Operacionais (410.000,00)
Administrativas (270.000,00)
Vendas (140.000,00)
(=) Lucro Líquido do Exercício 390.000,00
Introdução à Gestão de Introdução à Gestão de CustosCustosEXERCÍCIOS
2. Complete a tabela referente aos custos e as despesas de um fábrica de móveis:
Custo Variável
Custo Fixo
DespesasCusto do Produto
Em relação às unidades
Fixa VariávelMD
MOD
CIF
Direto Indireto
Madeira utilizada em uma mesa ($100/ mesa). X X X
Custo mão-de-obra para montar a mesa ($40/ mesa). X X X
Salário do supervisor da fábrica/ ano. X X X
Custo da energia elétrica da produção ($2/ hora máquina). X X
Depreciação das máquinas da produção/ ano. X X X
Salário do presidente da empresa. X
Despesa com propaganda. X
Comissão de vendas. X
Aluguel da Fábrica X
Material DiretoMaterial Direto
As matérias-primas, os componentes adquiridos prontos, as embalagens e os outros materiais diretos utilizados no processo de fabricação são apropriados aos produtos por seu valor histórico de aquisição.
Analisando as transferências de custos da empresa, verifica-se que os gastos com materiais diretos são incorporados à conta de produtos em processos, em que são agregados gastos com mão-de-obra direta e demais custos indiretos de fabricação.
Material DiretoMaterial DiretoAvaliação dos Materiais DiretosAvaliação dos Materiais Diretos
Existem basicamente, dois critérios para controle dos estoques:
◦ Sistema de Inventário Periódico: quando a empresa não mantém um controle contínuo do estoque. O consumo só pode ser verificado após a contagem física do estoques, em geral quando do fechamento do Balanço Patrimonial, e posterior avaliação de acordo com os critérios legais;
◦ Sistema de Inventário Permanente: existe o controle contínuo da movimentação dos estoques. O estoque e o Custo do Produto Vendido (CPV) podem ser calculados a qualquer momento pela contabilidade. Periodicamente, a contagem física poderá ser feita para fins de auditoria e controle interno. Encontrado eventuais sobras ou faltas, novos ajustes devem ser feitos nos registros contábeis.
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
Preço Médio Ponderado: critério mais utilizado no Brasil para a avaliação dos estoques. Podemos, no entanto, fixar pelo menos dois tipos diferentes de Preço Médio: Móvel e Fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos custos de aquisição.
a) Preço Médio Ponderado Móvel: mantido por empresa com controle constante de seus estoques, atualizando seu preço médio a cada aquisição.
Exemplo Com base nos dados do Quadro 01, calcule:
(a) o valor do estoque final de matéria-prima;(b) o custo do material utilizado na produção.
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
Quadro 01: Tabela de Compras e Utilização de Matéria-prima
DataCompras
Utilização(Kg)Quantidade
(Kg)Preço
UnitárioTotal
02 900 9,00 8.100,00
10 1.800 10,50 18.900,00
15 2.000
20 1.300 11,00 14.300,00
30 1.000
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
Quadro 02: Ficha de Controle de Estoque – Preço Médio Ponderado Móvel
Data
Entrada Saída Saldo
Quant. (Kg)
Preço Unitário
TotalQuant.
(Kg)Preço
UnitárioTotal
Quant. (Kg)
Preço Unitário
Total
01 0 0,00
02 900 9,00 8.100,00 900 9,00 8.100,00
10 1.800 10,50 18.900,00 2.700 10,00 27.000,00
17 2.000 10,00 20.000,00 700 10,00 7.000,00
20 1.300 11,00 14.300,00 2.000 10,65 21.300,00
30 1.000 10,65 10.650,00 1.000 10,65 10.650,00
Preço Médioa) Valor do estoque final de matéria-prima: R$ 10.650,00b) Custo do material utilizado na produção: R$ 30.650,00
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
PEPS: o material utilizado é custeado pelos preços mais antigos, permanecendo os mais recentes em estoque. O primeiro a entrar é o primeiro a sair.
Com o uso desse método, há uma tendência do produto ficar avaliado por custo menor do que quando do custo médio, tendo-se em vista a situação normal de preços crescentes.
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
Ao se utilizar o PEPS, acaba-se por apropriar ao produto, via de regra, o menor valor existente do material nos estoques.
Essa subavaliação do custo do produto elaborado acaba por apropriar um resultado contábil maior para o exercício em que for vendido. É lógico que o material estocado, avaliado por preços maiores, será apropriado no futuro à produção, mas é provável que então o preço de venda também seja maior.
Exemplo Com base nos dados do Quadro 01, calcule:
(a) o valor do estoque final de matéria-prima;
(b) o custo da matéria-prima utilizada na produção.
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
Quadro 01: Tabela de Compras e Utilização de Matéria-prima
DataCompras
Utilização(Kg)Quantidade
(Kg)Preço
UnitárioTotal
02 900 9,00 8.100,00
10 1.800 10,50 18.900,00
15 2.000
20 1.300 11,00 14.300,00
30 1.000
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
Quadro 03: Ficha de Controle de Estoque – PEPS
Data
Entrada Saída Saldo
Quant.(Kg)
PreçoUnit.
TotalQuant.
(Kg)PreçoUnit.
TotalQuant.
(Kg)PreçoUnit.
Total
01 0 0,00
02 900 9,00 8.100,00 900 9,00 8.100,00
10 1.800 10,50 18.900,00 9001.800
9,0010,50
8.100,0018.900,00
17 9001.100
9,0010,50
8.100,0011.550,00 700 10,50 7.350,00
20 1.300 11,00 14.300,00 7001.300
10,5011,00
7.350,0014.300,00
30 700300
10,5011,00
7.350,003.300,00 1.000 11,00 11.000,00
a) Valor do estoque final de matéria-prima: R$ 11.000,00b) Custo da matéria-prima utilizada na produção: R$ 30.300,00
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
UEPS: o método de último a entrar primeiro a sair provoca efeitos contrários ao PEPS.
Com a adoção do UEPS, há uma tendência de se apropriar custos mais recentes aos produtos feitos, o que provoca normalmente redução do lucro contábil. Provavelmente por essa razão, essa forma de apropriação, apesar de aceita pelos Princípios Contábeis, não é admitida pelo Imposto de Renda brasileiro, assim como o Preço Médio Ponderado Fixo.
Exemplo Com base nos dados do Quadro 01, calcule:
(a) o valor do estoque final de matéria-prima;
(b) o custo da matéria-prima utilizada na produção.
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
Quadro 01: Tabela de Compras e Utilização de Matéria-prima
DataCompras
Utilização(Kg)Quantidade
(Kg)Preço
UnitárioTotal
02 900 9,00 8.100,00
10 1.800 10,50 18.900,00
15 2.000
20 1.300 11,00 14.300,00
30 1.000
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
Quadro 04: Ficha de Controle de Estoque – UEPS
Data
Entrada Saída Saldo
Quant.(Kg)
PreçoUnit.
TotalQuant.
(Kg)PreçoUnit.
TotalQuant.
(Kg)PreçoUnit.
Total
01 0 0,00
02 900 9,00 8.100,00 900 9,00 8.100,00
10 1.800 10,50 18.900,00 9001.800
9,0010,50
8.100,0018.900,00
17 1.800200
10,509,00
18.900,001.800,00 700 9,00 6.300,00
20 1.300 11,00 14.300,00 7001.300
9,0011,00
6.300,0014.300,00
301.000 11,00 11.000,00
700300
9,0011,00
6.300,003.000,00
a) Valor do estoque final de matéria-prima: R$ 9.300,00b) Custo da matéria-prima utilizada na produção: R$ 31.700,00
Material DiretoMaterial DiretoCritérios de Avaliação de EstoquesCritérios de Avaliação de Estoques
Quadro-resumo
(*) Critérios aceitos pela legislação fiscal brasileira.(**) Critério não aceito pelo fisco brasileiro.
Critério de Avaliação
Valor do estoque final de matéria-
prima
Custo da matéria-prima
utilizada na produção
Preço Médio Ponderado Móvel (*) R$ 10.650,00 R$ 30.650,00
PEPS (*) R$ 11.000,00 R$ 30.300,00
UEPS (**) R$ 9.300,00 R$ 31.700,00
Mão-de-obraMão-de-obra
Segundo Martins (2003), a mão-de-obra direta (MOD) é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio.
Se houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais, passa a caracterizar mão-de-obra indireta.
Mão-de-obraMão-de-obraCusto de Mão-de-obra Direta no BrasilCusto de Mão-de-obra Direta no Brasil
No Brasil, em decorrência dos altos níveis de encargos sociais, estes devem ser incorporados no custo horário da MOD de forma variável.
Da mesma forma, embora no Brasil seja possível contratar funcionários com base no número de horas trabalhadas, a legislação assegura um mínimo de 220 horas, o que torna a MOD um custo fixo na maior parte dos casos.
Mão-de-obraMão-de-obraMão-de-obra Indireta e OciosidadeMão-de-obra Indireta e Ociosidade
Como já exposto, no Brasil em função das restrições legais, os salários e encargos acabam sendo considerados como fixos.
A eventual diferença entre o gasto total com mão-de-obra e mão-de-obra direta, alocado ao produto, representa a ociosidade ou a perda do trabalho pago, porém não utilizado, podendo ser agrupado genericamente na categoria de mão-de-obra indireta.
Mão-de-obraMão-de-obra
EXERCÍCIO
Uma fábrica de velas contrata um operário para sua linha de produção, com um salário mensal igual a R$ 352,00 já inclusos encargos e benefícios e o regime de trabalho igual a 176 horas por mês (08 horas por dia, 22 dias trabalhados por mês). Logo, o valor a ser computado como custo da mão-de-obra direta será igual a R$ 2,00 por hora. No mês de maio, a empresa apontou que o funcionário trabalhou 60 horas na fabricação de velas perfumadas e 100 horas na fabricação de velas coloridas. Calcule o custo a ser associado aos produtos em função do uso da mão-de-obra.
Mão-de-obraMão-de-obra
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Velas perfumadas = 60 horas * R$ 2,00/ hora = R$ 120,00
Velas coloridas = 100 horas * R$ 2,00/ hora = R$ 200,00
Total MOD = R$ 320,00
Observação Ociosidade:
MOI = 16 horas * R$ 2,00/ hora = R$ 32,00
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
Os Custos Indiretos de Fabricação (CIF’s) são os gastos identificados com a função de produção ou elaboração de um produto ou serviço e que como o próprio nome já revela, não podem ser associados diretamente a um produto ou serviço específico.
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
Alocação dos Custos Indiretos por Meio de RateioAlocação dos Custos Indiretos por Meio de Rateio
Um dos maiores problemas da contabilidade consiste na forma de transferir os custos indiretos de fabricação aos produtos, processo genericamente denominado de rateio.
Comumente, os critérios de rateio podem envolver horas-máquina, horas de mão-de-obra direta, materiais diretos, custo primário, etc.
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
Alocação dos Custos Indiretos por Meio de RateioAlocação dos Custos Indiretos por Meio de Rateio
Para a adequada alocação dos custos indiretos de fabricação é necessário proceder a uma análise dos seus componentes e verificação de quais critérios melhor relacionam esses custos com os produtos.
É necessário também que o profissional que decide sobra a forma de apropriação de custos conheça detalhadamente o sistema de produção o desconhecimento da tecnologia de produção pode provocar distorções na apuração dos custos.
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
Alocação dos Custos Indiretos por Meio de RateioAlocação dos Custos Indiretos por Meio de Rateio
Importante! critérios bons numa empresa podem não sê-los em outra, em virtude das características especiais do próprio processo de produção.
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
EXERCÍCIO
A fábrica Bons Sonhos Ltda. produz e vende três produtos principais: colchões, colchonetes e travesseiros. Alguns dados da empresa são apresentados na tabela abaixo:
Descrição Colchões Colchonetes Travesseiros Total
Material Direto R$ 38.000,00 R$ 42.000,00 R$ 48.000,00 R$ 128.000,00
Mão-de-obra Direta R$ 3.200,00 R$ 3.600,00 R$ 5.200,00 R$ 12.000,00
Custo Direto Total R$ 41.200,00 R$ 45.600,00 R$ 53.200,00 R$ 140.000,00
Horas-máquina 500 1.500 3.000 5.000
Unidades Produzidas 1.000 3.000 16.000 20.000
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
Sabe-se que a empresa incorre em alguns custos indiretos, apresentados na tabela a seguir:
Descrição Valor
Mão-de-obra indireta R$ 8.000,00
Material Indireto R$ 56.000,00
Seguro Industrial R$ 4.000,00
Depreciação fabril R$ 32.000,00
Total R$ 100.000,00
Com base nos dados apresentados, calcule o custo dos produtos se a empresa utilizasse como base de rateio:a) Mão-obra-direta;b) Custo Direto Total;c) Horas-máquina.
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
Descrição Colchões Colchonetes Travesseiros Total
Mão-de-obra Direta R$ 3.200,00 R$ 3.600,00 R$ 5.200,00 R$ 12.000,00
Percentual de Rateio 26,66% 30% 43,34% 100%
Custos Indiretos R$ 26.660,00 R$ 30.000,00 R$ 43.340,00 R$ 100.000,00
Custos Diretos R$ 41.200,00 R$ 45.600,00 R$ 53.200,00 R$ 140.000,00
Custos Totais R$ 67.860,00 R$ 75.600,00 R$ 96.540,00 R$ 240.000,00
a) Base de rateio Mão-de-obra direta:
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
Descrição Colchões Colchonetes Travesseiros Total
Custo Direto Total R$ 41.200,00 R$ 45.600,00 R$ 53.200,00 R$ 140.000,00
Percentual de Rateio 29,43% 32,57% 38% 100%
Custos Indiretos R$ 29.430,00 R$ 32.570,00 R$ 38.000,00 R$ 100.000,00
Custos Diretos R$ 41.200,00 R$ 45.600,00 R$ 53.200,00 R$ 140.000,00
Custos Totais R$ 70.630,00 R$ 78.170,00 R$ 91.200,00 R$ 240.000,00
b) Base de rateio Custo Direto Total:
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
Descrição Colchões Colchonetes Travesseiros Total
Horas-máquina 500 1.500 3.000 5.000
Percentual de Rateio 10% 30% 60% 100%
Custos Indiretos R$ 10.000,00 R$ 30.000,00 R$ 60.000,00 R$ 100.000,00
Custos Diretos R$ 41.200,00 R$ 45.600,00 R$ 53.200,00 R$ 140.000,00
Custos Totais R$ 51.200,00 R$ 75.600,00 R$ 113.200,00 R$ 240.000,00
c) Base de rateio Horas-máquina:
Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaçãoFabricação
Critério de Rateio Colchões Colchonetes Travesseiros Total
Mão-de-obra Direta R$ 67.860,00 R$ 75.600,00 R$ 96.540,00 R$ 240.000,00
Custo Direto Total R$ 70.630,00 R$ 78.170,00 R$ 91.200,00 R$ 240.000,00
Horas-máquina R$ 51.200,00 R$ 75.600,00 R$ 113.200,00 R$ 240.000,00
Quadro-resumo Custo Total dos Produtos:
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoDefiniçãoDefinição
É o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção.
Todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços realizados.
Logo, um custo é absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção, assim cada um receberá sua parcela no custo até que o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelos Estoques Finais.
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoDefiniçãoDefinição
Outros critérios diferentes têm surgido através do tempo, mas este é ainda o adotado pela Contabilidade Financeira.
É, portanto, válido tanto para fins de Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados, como também, na maioria dos países, para balanço e lucros fiscais.
No Brasil, é utilizado, obrigatoriamente, pela legislação do IR.
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoDepartamentalizaçãoDepartamentalização
Conceito
◦ Consiste em dividir a fábrica em segmentos, denominados Departamentos (unidade mínima administrativa), aos quais são debitados todos os custos de produção neles incorridos.
◦ Podem ser divididos em dois grupos:
Departamentos de Produção (Corte, Perfuração, Engarrafamento, etc.); e
Departamento de Serviços (Manutenção, Limpeza, Almoxarifado, etc.).
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoDepartamentalizaçãoDepartamentalização
Centro de Custo
◦ Na maioria dos casos, o Departamento é um Centro de Custos, isto é, nele são acumulados os custos para posterior alocação aos produtos.
◦ O Centro de Custos é, deste modo, uma unidade mínima de acumulação de custos, ainda que não seja necessariamente uma unidade administrativa, o que apenas acontece quando ele coincide com o próprio Departamento.
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoDepartamentalizaçãoDepartamentalização
Objetivos
◦ Dois são os objetivos da departamentalização dos custos:
Melhor controle dos custos torna a incorrência dos custos de produção no âmbito do Departamento como sendo de responsabilidade do respectivo chefe ou supervisor;
Determinação mais precisa do custo dos produtos diminui a arbitrariedade dos critérios de rateio, tendo em vista que alguns custos, embora sejam indiretos em relação aos produtos, são diretos em relação aos Departamentos, além de que nem todos os produtos passam por todos os Departamentos e, caso passem, o fazem em proporções diferentes.
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoDepartamentalizaçãoDepartamentalização
Por que Departamentalizar?
Para uma racional distribuição dos Custos Indiretos.
◦ Exemplo 01 Rateio simples x Departamentalização:
Suponha que a empresa fabrique dois produtos – A e B – e que estes tenham os seguintes Custos Diretos:
Produto A $ 600
Produto B $ 450
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoDepartamentalizaçãoDepartamentalização
Os Custos Indiretos a serem rateados são os seguintes:
Depreciação de equipamento $ 100
Manutenção de equipamento $ 150
Energia $ 300
Supervisão da fábrica $ 100
Mão-de-obra indireta $ 350
TOTAL $ 1.000
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoDepartamentalizaçãoDepartamentalização
A empresa decide fazer o rateio dos Custos Indiretos com base nas horas-máquina de cada produto, devido a grande preponderância dos custos ligados aos equipamentos.
Produto A 55 horas/ máquina
Produto B 45 horas/ máquina
TOTAL 100 horas/ máquina
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoDepartamentalizaçãoDepartamentalização
Logo, o Custo Indireto médio =
$ 1000 ÷ 100 horas-máquina = $ 10/ horas-máquina
ProdutoCustos Indiretos
Custos Diretos
Custo Total
Cálculo $ $ $
A 55h x $ 10 550 600 1.150
B 45h x $ 10 450 450 900
Total - 1.000 1.050 2.050
Custo da QualidadeCusto da Qualidade
Refere-se àqueles gastos incorridos pela empresa, para o atendimento e manutenção do nível satisfatório e econômico da qualidade e confiabilidade do produto, avaliando a qualidade e controlando falhas internas ou externas do produto.
Custo da QualidadeCusto da QualidadeObjetivos:• Definição e priorização dos objetivos para os
programas da qualidade como o intuito de se obter resultados melhores e mais rápidos para a empresa;
Conhecer a perda da má qualidade, ou seja, o quanto a empresa está perdendo com a baixa qualidade;
Conhecer a distribuição dos custos nas diversas categorias, o que possibilita um melhor direcionamento dos investimentos em qualidade;
Tornar a qualidade um objetivo estratégico da empresa, quando necessário;
Aumentar a produtividade através da qualidade;
Custo da QualidadeCusto da Qualidade
Os custos da qualidade são mais que apenas a medição dos gastos com a não qualidade; estes auxiliam na integração do controle de custos da qualidade com a obtenção de informações para a tomada de decisões estratégicas
Custo da QualidadeCusto da QualidadeSistema de Custos da Qualidade no Brasil
(SCQ)
As empresas que almejam ser competitivas e conseqüentemente se manterem no mercado devem buscar definir e estruturar estratégias que favoreçam este objetivo. Os maiores obstáculos à implantação do SCQ são falta de metodologia, pouca bibliografia e referências, sistema contábil deficiente e falta de treinamento. Por outro lado, o que se verifica na prática é que existe a possibilidade de implantação do sistema sem maiores adaptações no sistema contábil da empresa.
Custeio Baseado em AtividadesCusteio Baseado em Atividades (ABC)
(PRIMEIRA GERAÇÃO(PRIMEIRA GERAÇÃO)
É uma metodologia de alocação de
custos indiretos aos produtos que
tem por base: foco no conceito de
atividade e
utilização de direcionadores
de custos.
Custeio Baseado em AtividadesCusteio Baseado em Atividades (ABC)(ABC)
(PRIMEIRA GERAÇÃO)(PRIMEIRA GERAÇÃO)Recursos Atividades Produtos
Pessoal A1 P1
Instalações A2 P2
Comunicações
Etc. An Pn
ATIVIDADEATIVIDADE
É uma ação que utiliza recursos
humanos, materiais, tecnológicos etc. e
gera um bem ou serviço.
DIRECIONADORES DE DIRECIONADORES DE CUSTOS DE RECURSOSCUSTOS DE RECURSOS
São fatores que permitem identificar a
intensidade com que as atividades se
utilizam dos recursos. Servem para
calcular o custo das atividades.
DIRECIONADORES DE DIRECIONADORES DE CUSTOS DE ATIVIDADESCUSTOS DE ATIVIDADES
São fatores que determinam o custo
das atividades e que permitem
identificar a intensidade com que os
produtos se utilizam das atividades.
Servem para calcular o custo dos
produtos.
FIMFIM
“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”.
(Leonardo da Vinci)
Contato: [email protected]
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA ANTHONY, Robert N. & GOVINDARAJAN, Vijay. Sistemas de Controle
Gerencial. Tradução: Adalberto Ferreira das Neves. São Paulo: Atlas, 2001.
ATKINSON, Anthony A. et al.. Contabilidade Gerencial. Tradução: André Olímpio Mosselman Du Chenoy Castro. São Paulo: Atlas, 2000.
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GARRISON, Ray H. & NORREN, Eric W. Contabilidade Gerencial. Tradução: José Luiz Paravato. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
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LEONE, S. G. S. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 1997.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2003.