GESTÃO DE PESSOAS: COMPORTAMENTO MOTIVACIONAL … · 2012-09-24 · persistência dos esforços de...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
GESTÃO DE PESSOAS: COMPORTAMENTO MOTIVACIONAL NAS
ORGANIZAÇÕES
Por: Aline Thiago Pereira
Orientador
Prof: Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
GESTÃO DE PESSOAS: COMPORTAMENTO MOTIVACIONAL NAS
ORGANIZAÇÕES
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Gestão em Pessoas
Por: Aline Thiago Pereira
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, pois sem Ele não teria
forças para esta longa jornada e aos meus
colegas, que me ajudaram na conclusão
da monografia.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia aos meus pais, que me
deram muito apoio nos momentos difíceis da
minha vida, aos meus amigos que estiveram
sempre do meu lado por seus conselhos e pela
motivação constante .
5
RESUMO
O presente estudo pretende abordar a motivação dos recursos humanos de
uma empresa através de táticas de recompensa para estimular a qualidade e a
produtividade. Ao ser estudado a motivação, estar-se-á contribuindo para descobrir
meios que venham oferecer melhores condições de trabalho aos seus funcionários,
despertando nos mesmos o empenho que através da mesma conseguir-se-á que
haja valorização destes em oferecer o máximo de si em prol dos objetivos almejados
pela empresa. O objetivo geral do estudo é identificar se a motivação é decorrente
da remuneração (dinheiro), ou seja, se há uma melhoria na produtividade de seus
produtos e/ou serviços quando a um maior investimento financeiro da empresa
perante o funcionário. Empresas que concedem recompensas monetárias baseadas
no desempenho, são aplicadas no sentido de reforçar as atividades humanas. Será
que as recompensas monetárias (dinheiro) realmente motiva? O presente trabalho
almeja relatar em primeira instância a motivação empenhada nos profissionais que
lidam com o público em geral e os da linha de produção (se for o caso), e
posteriormente aos profissionais da administração em geral.
Palavras-chave: motivação, incentivos, recompensas, funcionário, administração
6
METODOLOGIA
Ao longo dos anos, foram criadas várias teorias que pudessem explicar o
funcionamento da força que impulsiona o indivíduo, a alcançar seus objetivos e que
determinará os níveis de desempenho pessoal e profissional obtidos. E, para
podermos entender o seu significado, primeiramente, teremos que saber alguns
conceitos, dentre as várias definições, entre estas, destaquei às mais relevantes tais
como a de Robbins (2002, p. 61):
Talvez seja melhor começar falando sobre o que não é motivação. Muitas pessoas entendem, incorretamente, que motivação é um traço pessoal , ou seja, alguns têm, outros não. Na vida prática, os executivos pouco experientes frequentemente rotulam seus funcionários desmotivados como preguiçosos. Esse rótulo presume que o indivíduo é sempre preguiçoso ou desmotivado. Nosso conhecimento sobre motivação nos diz que isso não é verdade. O que sabemos é que a motivação é o resultado da interação do indivíduo com a situação. Obviamente, as pessoas diferem quanto as suas tendências motivacionais básicas.
A motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e
persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta.
Os três elementos chave em nossa definição são intensidade, direção e persistência.
A intensidade refere-se a quanto esforço a pessoa despende. Este é o elemento a
que mais nos referimos quando falamos de motivação. Contudo, a intensidade não é
capaz de levar a resultados favoráveis, a menos que seja conduzida em uma direção
que beneficie a organização. Portanto, precisamos considerar a qualidade do
esforço, tanto quanto sua intensidade. O tipo de esforço que devemos buscar é
aquele que vai em direção aos objeíivos da organização e que é com eles coerente.
Finalmente, a motivação tem uma dimensão de persistência. Esta é uma medida de
quanto tempo uma pessoa consegue manter seu esforço. Os indivíduos motivados
se mantém na realização da tarefa até que seus objetivos sejam atingidos.
Outra definição interessante para podermos entender o seu significado é a de
Vergara (1999, p.42), pois segundo ela:
Motivação é uma força, uma sinergia que nos impulsiona na direção de alguma coisa, absolutamente ela é intrínseca, isto é, está dentro de nós, nasce de nossas necessidades interiores. Quando autores de determinados best-sellers falam em auto-motivação, estão
7
cometendo um pleonasmo, uma redundância, um equivoco. A palavrinha auto está sobrando. Porque a motivação é intrínseca; também não podemos dizer que motivamos os outros a isso ou aquilo. Ninguém motiva ninguém. Nós e que nos motivamos, ou não. Tudo o que os de fora podem fazer é estimular, incentivar, provocar nossa motivação. Dito de outra maneira, a diferença entre motivação e estímulo é que a primeira está dentro de nós e o segundo, fora.
Mas, tendo uma outra opinião sobre o assunto, para Barbulho (1996, p. 59),
ela quer dizer:
O homem precisa ser respeitado, precisa acima de tudo ser visto como um ser humano completo que além da força possui inteligência, sensibilidade, emoções. Infelizmente, na empresa ele é visto, muitas vezes, como um simples número, uma simples máquina produtora de bens que pode ser modificada ou trocada a qualquer hora. De acordo com o dicionário escolar da língua portuguesa, 7° edição, Motivação é o ato de motivar; exposição ou causas. Motivar é dar motivo à causas.
Pode-se observar que motivação são motivos que nos levam à ação, e
transportada para o indivíduo, podemos ainda dizer que cada um aos poucos vai
possuindo concepção sobre si mesmo e luta sempre para agir e se tornar como se
imagina. Possui motivação constante para atingir suas concepções. Como o dinheiro
é, hoje, uma das formas de se medir o quanto valemos (dentro da nossa concepção
como sociedade), ele quase sempre serve como padrão de medidas. O homem hoje
é julgado mais pelo que tem do que pelo que é.
Apesar de algumas divergências entre os autores, todos tem um denominador
comum entre o mesmo assunto, a mesma essência, apenas pontos de vista
diferentes. Após entendermos o seu conceito, e importante saber de onde se
originou ou como surgiu.
Bergamini (1999) relata que antes da revolução industrial, a principal maneira
de motivar consistia no uso de punições, criando, dessa forma, um ambiente
generalizado pelo medo. Tais punições não eram unicamente de natureza
psicológica, podendo aparecer sob forma de restrições financeiras, chegando até a
se tornar reais sob a forma de prejuízos de ordem física. Levando em conta que as
organizações passaram a existir muito tempo antes da revolução industrial, é
possível concluir que a preocupação com o aspecto motivacional do comportamento
humano no trabalho represente um fato bastante recente.
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Com a revolução industrial, investimentos cada vez mais pesados foram feitos
com o objetivo de aumentar a eficiência dos processos industriais que por sua vez,
passaram a exigir maiores e mais recompensadores retornos. Esse novo rumo nos
negócios gerou grande preocupação em termos da melhoria dos procedimentos na
forma de trabalhar, passou-se a exigir que o papel a ser desempenhado por
gerentes e administradores, fosse não só o de encontrar pessoas mais adequadas
para os diferentes cargos, como também de treiná-las no uso de ferramentas e
métodos mais produtivos. Com isso, a alta administração criou alta plano de salários,
estimulando os trabalhadores para que maximizassem seus ganhos à medida que
agissem com maior agilidade, fazendo exatamente aquilo que o seu gerente lhes
ordena fazer. Em lugar do clima de punição, adotou-se a crença de que o dinheiro
seria a principal fonte de incentivo à motivação.
Dentro desse ambiente de incentivo à produtividade máxima, os
trabalhadores logo perceberam que estavam arriscando a sua própria segurança no
trabalho. È verdade que poderiam receber salários bem maiores, mas isso
requereria número menor deles para atingir a mesma produtividade. Em resposta a
isso, optaram por adotar atitudes que levassem à restrição da produtividade,
salvaguardando, assim, a sua permanência no emprego por mais tempo. Esse tipo
de tratamento quando analisa que os incentivos econômicos vão se tornando
direitos, em vez de recompensas. Para ele o resultado da crescente demanda por
recompensas materiais está rapidamente destituindo a utilidade destas como
incentivo e como instrumento administrativo.
A importância de considerar a pessoa na sua totalidade, propunha-se que a
melhor maneira de motivar os empregados deveria caracterizar-se por forte ênfase
no comportamento social dos mesmos. Deveria promover o reconhecimento do valor
de cada pessoa, além de buscar, de forma muito especial, a satisfação das suas
necessidades sociais.
Para adeptos da Escola de Relações Humanas, os objetivos motivacionais a
serem perseguidos em situação de trabalho orientavam as pessoas para se sentirem
úteis e importantes. Além disso, era necessário satisfazer ao desejo natural dos
trabalhadores de se considerarem parte integrante de um grupo social, sem que
fosse esquecido o reconhecimento individual a cada um deles. Essas necessidades
eram consideradas mais importantes e substituíam com vantagens o efeito das
recompensas pecuniárias.
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Conseqüentemente, as formas de recompensa dos esforços no trabalho
deixaram de ser individuais para serem aplicadas sob a forma de incentivos grupais.
A motivação estava, nesse momento, sendo considerada parte integrante de um
processo grupal.
Assim sendo, é forçoso aceitar que diferentes pessoas busquem diferentes
objetivos motivacionais ao se engajarem em determinado tipo de trabalho.
Concomitantemente, esses trabalhadores são vistos como possuindo diferentes
habilidades e talentos pessoais que são inéditos, próprios a um único indivíduo.
Portanto, cada um deles terá condições de contribuir de maneira diferente para a
concessão dos objetivos organizacionais.
Passa-se a perceber que cada um já trás, de alguma forma, dentro de si, suas
próprias motivações. Aquilo que mais interessa, então, é encontrar e adotar recursos
organizacionais capazes de não sufocar as forcas motivacionais inerentes às
próprias pessoas. O importante, então, é agir de tal forma que as pessoas não
percam a sua sinergia motivacional. Descobre-se, finalmente, que o ser humano não
se submete passivamente ao desempenho de atividades que lhe sejam impostas e
que, por conseguinte, não tenham para ele nenhum significado.
Outra opinião é a de Coffer (1982, p. 8):
Diz-se frequentemente que há duas concepções, mais ou menos incompatíveis, da natureza humana. Uma delas sustenta que o homem é um ser essencialmente racional, seletivo, dotado de vontade, que conhece as fontes de sua conduta ou que está cônscio das razões para a sua conduta e é, portanto, responsável por ela. O outro ponto de vista afirma por vezes, que o homem, por natureza, é irracional, e que seus impulsos e desejos devem ser controlados pela força das sanções da sociedade. Outra forma de dizê-lo é que o homem é movido e detido pelas forcas de sua constituição e pelas tensões de seu ambiente, estando na maioria das vezes inconsciente das fontes de suas ações. Os que defendem essa posição evitam enfatizar a responsabilidade pessoal.
Na citação acima, o ponto mais relevante sobre a sua origem é da Bergamini
(1999), pois ela já existia há muitos anos, mas nunca foi estudada com sua real
relevância, apenas foi feito isso após a 2° revolução industrial, como forma de
melhorar a produtividade.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................11
CAPÍTULO 1 –Uma visão sobre gestão em pessoas............................................13
1.1. A administração científica na gestão de pessoas..............................................14
1.2. Uma abordagem humanística da gestão de pessoas.........................................14
CAPÍTULO 2 - Referencial estratégico da gestão de pessoas.............................17
2.1. Gestão de pessoas e pirâmide de Maslow..........................................................17
CAPÍTULO 3 – O novo foco organizacional...........................................................20
3.1. Motivação e liderança organizacional.................................................................20
3.2. Valorização Profissional......................................................................................23
CAPÍTULO 4 – Processo de gestão de pessoas....................................................25
4.1. Motivação por meio de incentivos.......................................................................27
4.2. A contingência motivacional................................................................................27
4.3. Motivação nos dias atuais...................................................................................29
CAPÍTULO 5 – Diferença e relação entre talentos, habilidades e
competências.....................................................................................................30
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................31
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS............................................................................34
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INTRODUÇÃO
O presente estudo pretende abordar as formas de motivação do corpo de
colaboradores internos e externos de uma organização.
Temos como objetivo ao delimitarmos o tema, criar de forma sistematizada
elementos capazes de aferir nos diversos estágios a implantação e o controle de
políticas motivacionais nos diversos setores da mesma.
Ao ser estudado o tópico motivação, estar- se- a contribuindo para descobrir
meios que venham oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários,
despertando nos mesmos o empenho, porque através da mesma haja uma
valorização destes em oferecer o Máximo de si em prol dos objetivos almejados pela
empresa.
Diante do cenário apresentado, este trabalho procurará responde a seguinte
pergunta:
Será que as recompensas monetárias, (dinheiro) realmente motivam?
O objetivo geral do estudo é identificar se a motivação é decorrente da
remuneração (dinheiro), ou seja, se há uma melhoria na produtividade de seus
produtos e ou serviços quando a um maior investimento financeiro da empresa
perante o funcionário.
Em uma época cheia de incertezas, restrições, problemas, ameaças e
dificuldades de toda parte, onde a recessão faz parte das preocupações da
empresa, a motivação nas organizações torna-se cada vez mais complexa e
desafiante, principalmente para a administração, já que a redução de despesas
aparentemente mais fácil e de efeitos imediatos e visíveis, do ponto de vista
financeiro, para muitos gestores, costuma ser feita através de cortes implacáveis na
folha de pagamento ou nos benefícios concedidos aos funcionários. Ao contrário, o
equilíbrio organizacional reflete o êxito da organização em remunerar seus
funcionários com incentivos adequados e motivá-los a continuar fazendo
contribuições a organização, garantindo, com isso, sua sobrevivência e eficácia.
Dentre deste conceito, a organização oferece elementos para induzir a um retorno
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equivalente ou maior de contribuições tornando-se necessário que os incentivos
sejam úteis aos participantes (por exemplo, melhor salário), da mesma forma que
suas contribuições sejam úteis à organização, para que esta seja solvente e possa
continuar prosperando.
A motivação para o trabalho nos dias atuais, dessa forma, torna-se bem mais
evidente, pois o funcionário começa a ter ânimo e a desempenhar suas atividades
com mais vontade e passa a pôr em prática seu quociente de felicidade.
A essência do problema é basicamente a seguinte: indivíduos e organizações
atraem-se e selecionam-se mutuamente no sentido de que os indivíduos encontrem
as organizações mais adequadas às suas necessidades e aos seus objetivos, e as
organizações encontrem os indivíduos mais adequados às suas expectativas. Este é
o primeiro passo. O segundo é a gradativa acomodação e ajustamento recíproco
entre indivíduos e organizações, ambos aprendem a acomodar-se e a ajustar-se ao
outro. O terceiro passo refere-se aos indivíduos que desenvolvem carreiras dentro
das organizações usando-as como trampolim profissional, e às organizações que
desenvolvem os indivíduos, usando-os como trampolim para o alcance de seus
objetivos organizacionais.
Neste sentido, este trabalho justifica-se pois a ferramenta a ser usada na
conquista das etapas citadas e a motivação.A mesma precisa ser introduzida de
forma a ser possível a mensuração do seu desenvolvimento, o controle e correção
de falhas e regras possíveis de serem avaliadas pela organização como um
todo.Passando assim a incorporar a cultura da organização.
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1. UMA VISÃO GERAL SOBRE A GESTÃO DE PESSOAS
No capítulo em pauta, temos uma visão geral de como era lidar com pessoas
dentro de um sistema Mecanicista/Taylorista, as variáveis da produtividade e o seu
enfoque na produção.
Para Chiavenato (2000), o conceito de Gestão de pessoas é uma área
muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações. Ela é contingencial
e situacional, pois depende de vários aspectos, como a cultura que existe em cada
organização, a estrutura organizacional adotada, as características do contexto
ambiental, o negócio da organização, a tecnologia utilizada, os processos internos e
de uma infinidade de outras variáveis importantes. Chiavenato (2004) nos mostra
que o contexto em que se situa a Gestão de Pessoas é representado pelas
organizações e pelas pessoas. Sem organizações e sem pessoas não haveria a
Gestão de Pessoas. Em síntese, as organizações são constituídas de pessoas e
dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. E para as
pessoas, as organizações constituem o meio através do qual elas podem alcançar
vários objetivos pessoais, com um custo mínimo de tempo, esforço e de conflito.
A Gestão de Pessoas é uma atividade a respeito da qual se tem a expectativa de ser executada por todos gestores de uma dada organização, contando com o apoio do seu setor de recursos humanos com a finalidade alcançar um desempenho que possa combinar as necessidades individuais das pessoas com as da organização. Apesar da disseminação em tempos recentes dos cursos de gestão de pessoas, tal prática ainda é confundida com uma atividade ou mesmo como parte do setor de recursos humanos. De certa maneira, gestão de pessoas é um modelo de gestão das organizações em substituição aos modelos científico, clássico, e burocrático, os quais foram úteis à época em que as sociedades mais avançadas ainda estavam escoradas em um sistema econômico tipicamente industrial.
Para Becker et al (2005), o fundamento da estratégia de Recursos Humanos -
RH - criadora de valor, é uma infra-estrutura gerencial que compreenda e seja capaz
de implementar a estratégia da empresa. Normalmente, os profissionais na função
de RH deveriam liderar esse esforço. Isso implica afastar-se da tradicional
orientação funcional de muitos gerentes de RH e compreender, de maneira mais
ampla, o papel estratégico que tal área deve desempenhar na empresa.
14
1.1 A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA NA GESTÃO DE PESSOAS
A Abordagem básica da Escola da Administração Cientifica é a ênfase
colocada nas tarefas. O nome Administração Cientifica é devido à tentativa de
aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de
alcançar elevada eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis
aos problemas da Administração são a observação e a mensuração. A Escola de
Administração Cientifica foi iniciada no começo deste século pelo engenheiro
americano Frederick W. Taylor, considerado o fundador da moderna TGA. Taylor
teve inúmeros seguidores (como Gantt, Gilbreth, Emerson, Ford, Barth e outros) e
provocou uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo
industrial de sua época. A preocupação original foi eliminar o fantasma do
desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de
produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.
(CHIAVENATO, 2000).
A principal razão para a invenção do estudo dos tempos, do qual surgiu a administração científica foi a busca pela precisão para definir o valor dos salários. Posteriormente, percebeu-se que o estudo de tempos (e em seguida, tempos e movimentos) era um processo que tinha o valor intrínseco de permitir o aprimoramento do trabalho operacional, por meio da racionalização dos movimentos. (MAXIMINIANO, 2004, p.154).
Mota (1998) afirma ainda que o pensamento central dessa Escola pode ser
resumido na afirmação de que alguém será um bom administrador à medida que
planejar cuidadosamente seus passos, que organizar e coordenar racionalmente as
atividades de seus subordinados e que souber comandar e controlar tais atividades.
1.2 UMA ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA GESTÃO DE PESSOAS
Maximiniano (2004) assevera que um dos eventos mais importantes da
história do enfoque comportamental da administração é o chamado Experimento de
Hawthorne, que revelou a importância do grupo sobre o desempenho dos indivíduos
e deu a partida para os estudos sistemáticos sobre a organização informal. Porém, o
objetivo original do Experimento não era esse, mas explicar a influência do ambiente
de trabalho sobre a produtividade dos trabalhadores.
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O Experimento foi realizado no período de 1927 a 1933 e fez parte de um
programa mais amplo, orientado pelo professor Elton Mayo, de Harvard, que durou
até 1947. Esse experimento fez nascer a chamada Escola das Relações Humanas,
porque demonstrou que entre os fatores mais importantes para o desempenho
individual estão as relações com os colegas e os administradores. Hoje, isso pode
parecer óbvio demais, mas foi revolucionário e representou uma nova filosofia de
administração, em relação às idéias então predominantes da Escola Cientifica.
Em 1933, Mayo publicou o livro The Human problems of an industrial
civilization, em que apresentou suas conclusões. Em essência, Mayo afirma que o
desempenho das pessoas depende muito menos dos métodos de trabalho, segundo
a visão da Administração Cientifica, do que dos fatores emocionais ou
comportamentais. Destes, os mais poderosos são os decorrentes da participação do
trabalhador em grupos sociais. A fábrica deveria ser vista como sistema social, não
apenas econômico ou industrial.
Os pesquisadores de Hawthorne eram todos cientistas sociais, que traziam para a administração um grande acervo de conhecimentos, que se bem adaptados poderiam ser de grande valor na solução dos problemas das organizações econômicas. No entanto, antes que os conhecimentos sociológicos e psicológicos fossem aplicados à administração, passaram, eles próprios, por um prolongado estágio de desenvolvimento. (MOTA, 1998, p.37).
A Teoria das Relações Humanas ou Escola Humanística da Administração
surgiu nos Estados Unidos, como conseqüência das conclusões da Experiência de
Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de
reação e oposição à Teoria Clássica da Administração.
A Teoria Clássica pretendera desenvolver uma nova filosofia empresarial,
uma civilização industrial, na qual a tecnologia e o método de trabalho constituem as
preocupações básicas do administrador. Todavia, apesar da hegemonia da Teoria
Clássica e do fato de não ter sido questionada por nenhuma outra teoria
administrativa durante as quatro primeiras décadas do século XX, seus princípios
nem sempre foram pacificamente aceitos. Em um país democrático, como Estados
Unidos, os trabalhadores e sindicatos passaram a visualizar e interpretar a
Administração Científica como um meio sofisticado de exploração de empregados a
favor dos interesses patronais. A Pesquisa de Hoxie foi um Alerta à autocracia do
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sistema de Taylor. Verificou-se que a Administração se baseava em princípios
inadequados ao estilo democrático de vida americano. Assim, a Teoria das Relações
Humanas nasceu da necessidade de corrigir a tendência a desumanização do
trabalho com a aplicação dos métodos científicos e precisos (CHIAVENATO, 2000).
17
2. REFERENCIAL ESTRATÉGICO DA GESTÃO DE PESSOAS
Salientamos neste capítulo a importância das novas práticas de gestão de
pessoas com foco em cada indivíduo como um ser único, atentando para suas
necessidades e anseios.
Dentro desse contexto, a questão básica é escolher entre tratar as pessoas
como recursos organizacionais ou como parceiras da organização. Os empregados
podem ser tratados como recursos produtivos das organizações: os chamados
recursos humanos. Como recursos, eles precisam ser administrados, o que envolve
planejamento, organização, direção e controle de suas atividades, já que são
considerados sujeitos passivos da ação organizacional. Daí, a necessidade de
administrar os recursos humanos para obter deles o máximo rendimento possível.
Neste sentido, as pessoas constituem parte do patrimônio físico na contabilidade
organizacional. Isso significa “coisificar” as pessoas.
As pessoas devem ser visualizadas como parceiros das organizações. Como
tais, elas são fornecedoras de conhecimentos, habilidades, competências e,
sobretudo, o mais importante aporte para as organizações: a inteligência que
proporciona decisões racionais e que imprime significado e rumo aos objetivos
globais. Nesse sentido, as pessoas constituem parte integrante do capital intelectual
da organização. As organizações bem sucedidas se deram conta disso e tratam
seus funcionários como parceiros do negócio e fornecedores de competências e não
mais como simples empregados contratados (CHIAVENATO, 2000).
2.1. A GESTÃO DE PESSOAS E A PIRÂMIDE DE MASLOW
Na visão de Franco (2003), a era do Departamento de Recursos Humanos
como conhecemos está com os dias contados. Mais do que um provedor de
pessoas, o RH deve assumir papeis diferentes e desafiadores de acordo com os
novos tempos. Na última década, vimos empresas moverem-se de canais
geográficos de distribuição para o comercio eletrônico e uma onde global de fusões,
aquisições e alianças estratégicas modificarem completamente o mapa de negócios.
A força física perde lugar para a força da inteligência, estabelecendo uma nova
18
missão para o RH: desafiar o intelecto dos funcionários para criar vantagens
competitivas sustentáveis. E para que isso aconteça é preciso atrair e reter os
melhores profissionais na empresa. Com essa missão em foco, temos uma nova
oportunidade de rever o modelo de gestão de pessoas praticado, direcionando-o
para as principais preocupações e desafios da empresa.
Quanto maior a satisfação dos funcionários, mais alta é a qualidade de vida no trabalho. Os funcionários podem estar mais ou menos satisfeitos, não apenas com os fatores motivacionais e higiênicos, mas também com outros fatores, como sua própria educação formal, vida familiar e oportunidades para desfrutar de atividades culturais e sociais. Estes dois últimos estão claramente fora do ambiente de trabalho. No entanto, é inegável seu papel na saúde psicológica e na produtividade dos funcionários de todos os níveis. (MAXIMINIANO, 2004, p.298).
Chiavenato (2000) observa que, pela Hierarquia das Necessidades de
Maslow, as necessidades humanas estão dispostas e organizadas em níveis, numa
hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades pode
ser visualizada como uma pirâmide. Na base estão as necessidades mais baixas
(necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (necessidades
de auto-realização).
Para Marras (2000), um gerente deve ter em mente de forma muito clara que
empregados e empresa têm interesses obviamente desiguais, divergentes e até
antagônicos. Isso é natural. Enquanto o interesse pessoal do empregado é
prioritariamente receber da empresa o máximo possível de contrapartida pelo seu
trabalho, em termos de remuneração e segurança (salário, benefícios, estabilidade
etc.), a empresa preocupa-se muito mais em fazer cumprir os seus objetivos de
produtividade, qualidade e lucratividade acima de tudo.
Como se vê, os interesses podem ser comparados a uma estrada de mão
dupla. Nesse contexto é preciso determinar claramente as regras e os parâmetros
de como circular, estabelecendo limites claros entre o dar e o receber, não criando
expectativas desnecessárias e extremamente perigosas durante a relação entre as
partes.
Ao ingressar numa organização, por exemplo, o novo empregado deveria
receber todos os conhecimentos necessários à identificação dos chamados símbolos
organizacionais para poder distinguir o que é e o que não é primordial logo no início
19
das suas atividades. Isso, no entanto, não acontece. Apenas algumas empresas
realizam o chamado treinamento introdutório. Dessas, a maioria se limita a dar o
novo empregado apenas informações sucintas com relação às normas do
departamento pessoal e segurança do trabalho. Nada se fala sobre
comportamentos, valores, cultura organizacional ou sistema de liderança. (MARRAS,
2000).
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3. O NOVO FOCO ORGANIZACIONAL
Procuramos evidenciar no capítulo três, as práticas que possuem atualmente
um maior grau de importância nas empresas, para que seu pessoal esteja sempre
motivado, destacando os processos e conceitos adotados para o aumento contínuo
da produtividade e do bem-estar da corporação.
A Era da informação é o período que começou no início da década de 1990. É
a época em que estamos vivendo atualmente. A principal característica dessa nova
era são as mudanças, que se tornaram rápidas, imprevistas, turbulentas e
inesperadas. A tecnologia da informação trouxe desdobramentos imprevisíveis e
transformou o mundo em uma verdadeira aldeia global. Um impacto comparável ao
da Revolução Industrial em sua época. (CHIAVENATO, 2000).
3.1. MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA ORGANIZACIONAL
Kouzes e Posner (1990) abrem o assunto Liderança com a seguinte
abordagem: “Acreditamos que a motivação intrínseca deva estar presente quando as
pessoas estão fazendo o melhor que podem” (p.52). Contrariamente à teoria que
hierarquiza a motivação, entendemos que seja possível se superar, mesmo quando
se está lutando pela sobrevivência. Dessa forma, gostaríamos de contribuir com
outro axioma para a literatura em administração, aquele que explica porque as
pessoas procuram superar-se – o que recompensa é fazer as coisas.
Mas se recompensas e punições externas têm tanto sucesso, porque
deveriam os líderes, no mundo dos negócios preocupar-se com as recompensas
intrínsecas? Além de tudo, as pessoas do mundo dos negócios não são voluntárias.
Elas estão sendo pagas.
É precisamente porque as pessoas estão sendo pagas, pelo fato de serem
merecedoras de bônus e outros prêmios, que um líder deveria estar preocupado. Se
o trabalho passa a ser visto somente como fonte de dinheiro e nunca como fonte de
satisfação, então os patrões ignorarão totalmente outras necessidades humanas de
trabalho – necessidades tais como a de aprender, de autovalorização, de orgulho,
de competência e de ser útil às pessoas. Os patrões passarão a ver o prazer dos
trabalhadores por suas tarefas como totalmente irrelevantes, estruturando, assim, o
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trabalho deles de maneira estritamente utilitária. Os resultados serão e na realidade
já têm sido desastrosos para muitas organizações. Contratando somente as mãos
dos trabalhadores, não suas mentes e corações, as empresas perdem um precioso
retorno dos seus investimentos nas pessoas.
Deveríamos também estar preocupados caso os empregados precisem
justificar seus empregos numa determinada organização, por motivos unicamente
econômicos. Se eles ganham somente recompensas financeiras e atendem apenas
às suas necessidades de segurança, nunca contribuirão mais do que um mínimo em
suas organizações. Eles também se sentirão alienados e deixarão a empresa por
outra que pague a mesma coisa ou um pouco mais quando ela tiver vagas.
Pesquisas mostram que as recompensas monetárias têm realmente diminuído o
desejo das pessoas de desempenharem uma tarefa. O pagamento e outras
recompensas externas podem diminuir significativamente a motivação intrínseca,
podendo criar dependência a dispendiosos sistemas de recompensas. (DECY &
RYAN, 1984).
Para Decy & Ryan (1984), a dedicação absoluta a motivadores extrínsecos
limita severamente a habilidade de uma organização ultrapassar-se. Ela limita a
habilidade dos gerentes de usar o potencial integral dos empregados, desperdiça
talento humano, e drena recursos organizacionais. É certo que se deva pagar os
empregados com justiça e oferecer benefícios eqüitativos. Isso, definitivamente, está
fora de cogitação. Todavia, a ênfase sobre incentivos externos e pressões
constrange as pessoas. Isso não libera as pessoas para darem o melhor de si.
Constrange também os gerentes em conseguirem aprender como conseguir que os
outros queiram fazer aquilo que necessita ser feito. E, caso não se consiga aprender
a conseguir que as pessoas queiram nunca se poderá liderá-las.
Como foram anteriormente observadas, as palavras mais freqüentemente
utilizadas para descrever o espírito daquilo que a pessoa tem de melhor era desafio,
recompensa e entusiasmo. As pessoas realmente apreciam suas melhores
experiências. Existiu alguma coisa sobre elas que foi intrinsecamente válido. O
trabalho em si mesmo pareceu ser uma grande fonte de motivação. O que torna
alguma coisa intrinsecamente motivadora – uma recompensa em si mesma? Aquilo
que se pode aprender a partir disso, pode nos tornar melhores líderes.
22
A motivação é especifica. Uma pessoa motivada para trabalhar pode não ter motivação para estudar ou vice-versa. Não há um estado geral de motivação, que leve uma pessoa a sempre ter disposição para tudo. No campo da administração, uma pessoa motivada usualmente significa alguém que demonstra alto grau de disposição para realizar uma tarefa ou atividade de qualquer natureza. No entanto, as pessoas também se motivam para fazer coisas que vão na direção oposta à desejada pela empresa, como greves, sabotagens, roubo de mercadorias ou invasões de fábricas que demitem funcionários. Por causa disso, o estudo da motivação para o trabalho desperta grande interesse entre administradores e pesquisadores, dada a importância de entender e, se possível, manejar as causas (ou os fatores que podem causar) do estado de disposição para realizar tarefas (MAXIMINIANO, 2004, p.275).
Para Bergamini (1994), o tema liderança tem um forte apelo tanto aos que
dirigem, como aqueles que são dirigidos. Muitas vezes ele leva a conotação de
“dom” mágico responsável por uma espécie de atração inexplicável que certas
pessoas exercem sobre as outras. A imaginação de tantos quantos se envolveram
com o assunto fez com que esse fenômeno comportamental fosse perscrutado a
partir dos mais diferentes enfoques, trazendo assim à tona, as mais diferentes
inferências a respeito de pesquisas então realizadas. É graças a esse intenso ritmo
de pesquisas e publicações que se pode contar na atualidade, com um admirável
acervo de trabalhos que tratam da liderança, do líder e da dinâmica da interação do
vínculo entre líderes e seguidores.
Marras (2000) nos atenta que, a liderança no ambiente de trabalho é outra
questão que vem sendo mal-administrada na maioria das organizações. Fala-se
muito e aplica-se pouco ou quase nada do que se diz. Em primeira instância, a
própria empresa é responsável por uma boa liderança; em segunda, o próprio líder.
É a administração de recursos humanos que numa atividade pró-ativa deve
estudar, desenhar e propor os contornos de um sistema de liderança que deverá,
devido à grande importância que tem, ser aprovado diretamente pelo conselho
diretor da organização.
Depois que a organização traça suas linhas básicas do contorno do líder
ideal, deve implementar programas de desenvolvimento gerencial que permitam
alcançar os objetivos propostos e até complementá-los através de características
individuais de cada líder. Ou seja: o que se propõe é que por um lado, a organização
forneça claramente a direção da liderança e certos valores fundamentais na
formação do comportamento do seu líder, mas que, por outro lado, permita a ele a
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possibilidade de complementar com características pessoais o quadro básico de
liderança ideal proposto pela empresa. (MARRAS, 2000).
3.2. VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
Não é de hoje que competitividade é uma palavra chave no dicionário
empresarial. Nos últimos tempos, porém, adquiriu importância máxima num mundo
profundamente transformado pela globalização, privatizações, fusões e pela cada
vez mais rápida evolução tecnológica. Entre as variáveis que levam uma corporação
a ser mais ou menos eficaz em seus resultados, aquelas de maior peso, sem dúvida,
são a qualificação, a competência e o comprometimento de seus profissionais. É
nesse contexto que se trava uma verdadeira guerra entre as empresas na disputa
pelos melhores profissionais do mercado.
Conhecer as reais motivações pelas quais as pessoas trabalham, e procurar,
debate dentro do possível, satisfazê-las é fundamental para as organizações que
não apenas querem conquistar os melhores talentos, mas também impedir a sua
fuga para empresas rivais. A satisfação e o prazer no trabalho estão ligados tanto a
aspectos tangíveis, como a remuneração, quanto a fatores mais subjetivos, como
respeito e confiança da empresa em relação a seus profissionais, o ambiente de
trabalho, o orgulho de fazer algo importante para si e a sociedade, e o prazer em
enfrentar e vencer desafios.
No exterior e no Brasil, as grandes empresas buscam continuamente
alternativas para melhorar a remuneração de seus talentos com base no seu
desempenho. As formas para isso, diretas e indiretas, são variadas: bônus,
participação nos lucros e resultados, prêmios, planos de aposentadoria e opções de
compras de ações (stockoptions).
As perspectivas de crescimento que o trabalhador percebe na organização
são outro forte fator motivacional. Ascensão tanto em termos hierárquicos, que
resulte em uma melhor remuneração, quanto em termos de absorção de
conhecimento, por meio de programas de desenvolvimento que, de um lado, o levem
a desempenhar melhor seu papel na empresa, e de outro, mais pessoal, melhorem
seu status profissional aos olhos do mercado. Esse investimento na capacitação do
profissional, aliás, não deixa de ser uma forma de remuneração indireta.
A preocupação com a “vida” do funcionário fora do trabalho também pode
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contar muitos pontos a favor da empresa. Por que a satisfação e o prazer no
trabalho estão ligados a aspectos como remuneração, respeito e confiança da
empresa em relação a seus profissionais, ambiente de trabalho e o prazer de
enfrentar e vencer desafios.
Para tornar mais claro o que a Gestão de Pessoas representam em uma
empresa, é importante entender que todos os processos sob sua responsabilidade
são parte de um ciclo sem começo ou fim, já que muitas vezes, ocorrem ao mesmo
tempo dentro da empresa.
A partir da estrutura organizacional, com as vagas e os cargos definidos,
todos os processos são iniciados no momento em que ocorre uma liberação
orçamentária.
Esses processos são os de previsão, constituídos de requisição de pessoal,
recrutamento, seleção e contratação.
O processo de implantação da gestão de pessoas deve fazer parte das
estratégias da organização, no sentido de garantir agora que haja um mecanismo
não somente de auto desenvolvimento de carreira para os funcionários da
organização, como também sejam otimizados os recursos de capacitação dos seus
profissionais, já que “com o processo implantado o foco estará voltado para a
eliminação dos hiatos de competência” (DUTRA, 2002, p139).
O processo de Gestão de Pessoas permite também a identificação de hiatos
organizacionais de competências, o que auxilia o alinhamento do processo de
recrutamento e seleção para os objetivos estratégicos da organização. O processo
de gestão de competências formaliza na organização a permanente avaliação das
pessoas e um sistema de reconhecimento e recompensa atrelado aos seus
resultados.
A gestão de pessoas é hoje um forte instrumento de direcionamento do
esforço intelectual no sentido de atender os objetivos empresarias.
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4. PROCESSO DE GESTÃO DE PESSOAS
Para tornar mais claro o que a Gestão de Pessoas representa em uma
empresa, é importante entender que todos os processos sob sua responsabilidade
são parte de um ciclo sem começo ou fim, já que muitas vezes, ocorrem ao mesmo
tempo dentro da empresa.
A partir da estrutura organizacional, com as vagas e os cargos definidos,
todos os processos são iniciados no momento em que ocorre uma liberação
orçamentária.
Esses processos são os de previsão, constituídos de requisição de pessoal,
recrutamento, seleção e contratação.
O processo de implantação da gestão de pessoas deve fazer parte das
estratégias da organização, no sentido de garantir agora que haja um mecanismo
não somente de auto desenvolvimento de carreira para os funcionários da
organização, como também sejam otimizados os recursos de capacitação dos seus
profissionais, já que “com o processo implantado o foco estará voltado para a
eliminação dos hiatos de competência”(DUTRA, 2002, p139).
O processo de Gestão de Pessoas permite também a identificação de hiatos
organizacionais de competências, o que auxilia o alinhamento do processo de
recrutamento e seleção para os objetivos estratégicos da organização. O processo
de gestão de competências formaliza na organização a permanente avaliação das
pessoas e um sistema de reconhecimento e recompensa atrelado aos seus
resultados.
A gestão de pessoas é hoje um forte instrumento de direcionamento do
esforço intelectual no sentido de atender os objetivos empresarias.
4.1. MOTIVAÇÃO POR MEIO DE INCENTIVOS
A motivação pode ser incentivada por fatores extrínsecos (de fora para
dentro), pois ninguém pode motivar ninguém, pois como já mencionado acima, ela
nasce com a pessoa (intrínseco - de dentro para fora). Segundo Bergamini (1999,
p.6):
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Uma pessoa começa em um emprego com vontade de realizar um bom trabalho. Porém, só o desejo não garante que alguém faça o seu melhor possível. Esse desejo precisa ser reforçado quanto mais valor as pessoas dão à compensação que esperam, pêlos seus esforços, mais provável será que façam o melhor possível. Naturalmente, um desempenho bem-sucedido ainda depende de a pessoa ter a capacidade de fazer o serviço e saber claramente qual é o seu papel.
Todas essas teorias se referem a prémios ou estímulos — agentes de
satisfação de necessidades e incentivos. Sem eles a motivação morre. No seu
trabalho, você controla as recompensas, especialmente as intangíveis, como o
reconhecimento. De acordo com Bergamini (1999, p. 52):
Essas recompensas apresentam duas formas: fatores de preservação (manutenção) e fatores de motivação. Os fatores de preservação consistem na qualidade das condições de trabalho, supervisão eficiente, política equitativa da firma e administração justa. A ausência dessas recompensas elimina a satisfação dos empregados, desmotiva. A presença delas mantém o empregado bem disposto com a firma e com o grupo de trabalho, mas não faz muito para motivar. Afinal, elas são simplesmente a compensação — agentes de satisfação de necessidades — que os empregados esperam encontrar em retribuição ao seu trabalho. A motivação genuína vem de promoção, responsabilidade, trabalho desafiador, reconhecimento e realização. Essas recompensas, essencialmente intangíveis, fornecem incentivos que geram satisfação no trabalho. Reforçam a motivação dos empregados, essencialmente em termos de auto-estima e de uma sensação de poder pessoal.
Para a autora, as teorias das necessidades chamam a atenção para o
conteúdo: Quais são as necessidades específicas que você tem? A teoria da
perspectiva focaliza o seguinte processo: como se motiva uma pessoa? As teorias
da compensação e do estímulo focalizam quais incentivos podem funcionar e como
podem ser usados. Todas têm mais aplicação prática quando usadas juntas do que
separadamente.
Segundo a mesma, a integração das teorias resulta em três coisas: 1}' Numa
maneira de falar sobre as necessidades que as pessoas em geral tentam satisfazer;
2) Numa compreensão de como as pessoas procuram satisfazer suas necessidades;
3) Numa capacidade de identificar as compensações que as pessoas procuram
obter, por seus esforços, de você ou da organização.
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Segundo ela, ao juntar todas essas teorias, você tem um guia completo para
encontrar maneiras de estimular seu pessoal a fazer o melhor possível. Elas se
resumem a reconhecer que todo mundo olha para seu próprio trabalho como fonte
de compensações que satisfaçam suas necessidades. Esperam que você e a
organização cumpram o contrato firmado quando eles concordaram em trabalhar na
empresa e você concordou em empregá-los.
Ao perceber o que o motiva a trabalhar, você pode entender o que impulsiona
seus empregados também. Provavelmente eles querem satisfazer necessidades
muito semelhantes às suas. Na verdade, as pessoas não são muito diferentes umas
das outras. Pelo contrário, elas exibem sistemas de comportamento relativamente
previsíveis, que refletem necessidades humanas básicas que esperam satisfazer
através de compensações, tangíveis ou intangíveis. Na maior parte das vezes, elas
procuram ou reagem àqueles estímulos que dão a compensação maior. Sendo
assim, conclui-se que a motivação é fundamental para o sucesso de qualquer
empresa.
4.2. A CONTINGÊNCIA MOTIVACIONAL
Tem sido bastante difícil romper o círculo vicioso que foi criado a partir da
crença de que a satisfação ou a insatisfação motivacional dependam única e
exclusivamente de variáveis que se situam fora dos indivíduos. Segundo Bergamini
(1999), localizam em três as principais causas desse desvio do entendimento sobre
o assunto:
Primeiro, muitos administradores ainda mantêm as crenças conservadoras a
respeito do quanto o empregado realmente deseja contribuir para o trabalho. Eles
ainda se acham inclinados a considerar a motivação como sendo, em grande parte,
o processo da cenoura na ponta da vara, apesar do fato de que as pesquisas atuais
demonstram que os empregados, em sua grande maioria, querem um envolvimento
mais ativo nas atividades organizacionais.
Segundo, devido principalmente à crescente automação e ao lugar da
tecnologia da máquina, alguns administradores aparentam sentir que a motivação
não constitui um aspecto crítico, uma vez que o controle da produção esteja
totalmente fora das mãos dos empregados. Tal posição ignora, todavia, o impacto do
giro de mão de obra, do absenteísmo, das greves, da sabotagem da produção sobre
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os índices de produtividade, mesmo no caso da tecnologia que segue o ritmo da
máquina.
Terceiro, considerando as atividades de alguns líderes sindicais, descobre-se
que poucos desses líderes aparentemente ainda acreditam que a elevação dos
níveis de motivação e desempenho pode, em última análise, levar a uma queda de
empregos. Tais atitudes, no passado, levaram a uma
intensificação do status quo' à medida que estavam em questão as potenciais
mudanças num ambiente de desempenho.
Esses tipos de abordagens, muito comuns em organizações ainda
administrativamente imaturas, contribuíram bastante para retardar a aceitação de
uma contribuição mais efetiva no sentido de que as próprias pessoas que trabalham
podem criar e manter um clima mais favorável dentro das empresas. O caráter
contingencial da motivação envolve a obrigatoriedade da presença de três
elementos que são representados pelo Estilo de Comportamento Motivacional de
cada um, o Tipo de Atividade desempenhada pelas pessoas, as Características
Comportamentais do Grupo com o qual convive em situação de trabalho.
Negligenciado qualquer desses três elementos está comprometido o
atingimento de maiores níveis de satisfação motivacional. Isso quer dizer que a
colocação das pessoas em determinadas posições dentro das organizações requer
o exame cuidadoso de cada um desses aspectos. Esse aspecto requer, portanto,
atenção cuidadosa por parte da organização, na pessoa dos seus administradores,
do supervisor a quem por força do seu cargo deveria conhecer muito bem aquele
que trabalha sob suas ordens e, finalmente, ao próprio envolvido no processo, isto é,
para quem se planeja a nova colocação. Somente aqueles que não se deixam iludir
por fórmulas mágicas que prometam sucesso absoluto na interação com qualquer
tipo de pessoa é que conseguem dirigir pessoas motivadas. Somente elas terão
coragem de abandonar os procedimentos que promovem o movimento para se
lançarem num programa mais humanamente natural, que é aquele no qual se
permite que cada um seja aquilo que queira ser e se realize através da sua
motivação pessoal. Enquanto assim não ocorrer, continuar-se-á tendo problemas
com pessoas desmotivadas.
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4.3. MOTIVAÇÃO NOS DIAS ATUAIS
A motivação cobre grande variedade de formas comportamentais. A
diversidade de interesse percebida entre os indivíduos permite aceitar, de forma
razoavelmente clara, que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas
razões. É dentro dessa diversidade que se encontra a principal fonte de informações
a respeito do comportamento motivacional, por mais paradoxal que isso possa
parecer.
Quando se fala de motivação humana, parece inapropriado que uma simples
regra geral seja considerada como recurso suficiente, do qual se lança mão quando
o objetivo é a busca de uma explicação ao mesmo tempo mais abrangente e mais
precisa sobre as possíveis razões que levam as pessoas a agir.
Existem muitas razões que explicam uma simples ação. Grande parte desses
determinantes residem no interior das pessoas, tais como as seus traços de
personalidade, suas predisposições e emoções, as suas atitudes, bem como as suas
crenças, e assim por diante. Isso torna o estudo da motivação bem mais complexo,
ao contrário daquilo que, com frequência, se conclui, tomando-se por base
explicações leigas geralmente adotadas dia-a-dia da convivência humana.
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5. DIFERENÇA E RELAÇÃO ENTRE TALENTOS, HABILIDADE E
COMPETÊNCIAS
As pessoas talentosas levam qualquer atividade à arte, ou seja, transformam
habilidades técnicas em inovações, criatividade, flexibilidade, adaptabilidade,
originalidade,
autenticidade, excelência e alto rendimento, enquanto que a pessoa habilidosa
utiliza apenas a
sua técnica para realizar as atividades. Porque habilidades são capacidades
técnicas para realizar determinadas atividades. São desenvolvidas a partir de teoria
e da pratica .Podemos citar com exemplo pilotar uma moto ou manusear um
computador. Competências são a soma de talento nato e habilidade, e o potencial
natural da pessoa aliado ao conhecimento mais experiência. A verdadeira
competência é o que diferencia pessoas comuns das extraordinárias, pois as
pessoas que ficaram apenas nas habilidades técnicas ou no talento não
conseguiram evoluir, enquanto que as que uniram esses dois fatores conseguiram
ter uma carreira brilhante. No entanto a mais importante capacidade é o talento, pois
é base do desenvolvimento individual, da satisfação, da realização e da realidade,
porém não basta ser apenas talentoso tem que ter força de vontade, poder de
decidir, crescer e de se desenvolver.
As organizações devem ter consciência que não basta apenas atrair pessoas
excepcionais, achando que elas deram um retorno imediato para a organização,
pois elas devem estar sempre investindo em sues talentos para que suas
habilidades estejam sempre em desenvolvimento e se aperfeiçoando a todo
instante, porque mesmo uma pessoa dotada de talento, habilidades e capacidades
próprias precisar está sem se reciclando e se atualizando.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os projetos de motivação que estão sendo elaborados atualmente são
importantes tanto para a empresa quanto para o funcionário. As empresas estão
começando a se conscientizar da importância de seus funcionários nos resultados
finais. Os projetos motivacionais, apesar de serem bem elaborados, às vezes não
conseguem envolver todas as pessoas associadas.
É necessário observar suas necessidades, aptidões, habilidades (perfil
emocional e profissional) e seus desejos. Deve-se analisar o funcionário enquanto
pessoa e não apenas enquanto função. A motivação é um processo subjetivo, onde
cada detalhe deve ser analisado. Antes de começar a traçar o projeto, devemos
realizar uma pesquisa, mesmo que informal com o nosso cliente,
valorizando principalmente os interesses do grupo e sua dinâmica. O clima
institucional também deve ser analisado, evitando a criação de um projeto criado a
partir de insatisfações. O projeto deve ser desenvolvido a partir de necessidades.
A melhor maneira de uma empresa motivar e/ou recompensar seus
funcionários é reconhecendo a importância do trabalho dele, através de promoções,
homenagens, prémios, etc. Uma das entrevistadas ressalta que o mais importante,
em qualquer tipo de motivação ou recompensa, que estão interligados, é ter cuidado
na hora de fazê-lo, até mesmo para evitar erros de interpretação. Segundo ela, a
empresa deve estudar seus funcionários, conhecê-los, para motivá-los e/ou
recompensá-los de maneira a atender suas necessidades primordiais.
A motivação por recompensas é vista pelos empresários como um fator de
incentivo para que o funcionário exerça sua função com eficiência e qualidade. A
história demonstra como pode ser fatal para uma organização estagnar o
comportamento em padrões rígidos de pensamento, ignorando as transformações
que se processam a cada momento.
Esse mesmo raciocínio se aplica às equipes que buscam melhores
resultados de negócios. Quando surge a questão de melhor desempenho de
competitividade, costumam ocorrer ações imediatas, mas efémeras e inconstantes,
de efeito rápido. E depois? O segredo são bons resultados, de forma equilibrada e
permanente, em um clima de motivação ao desempenho e de abertura à flexibilidade
e à inovação.
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Prendem-se as empresas ao paradigma e se esquecem de que é preciso
premiar para obter. Então, vem o equívoc o: o objetivo é conseguir qualidade das
vendas. A estratégia, entretanto, fica na utilização de critérios de reconhecimento
com prémios por volume de vendas. Como esperar que se obtenha a qualidade
premiando apenas a quantidade? Essa é uma questão básica!
Os prêmios podem reforçar e motivar o status quo ou as mudanças. E nunca
é demais lembrar que a época é de grandes e rápidas transformações, portanto,
surgem incessantemente novas qualidades empresariais, para as quais é preciso
estar atento e preparado, em prol da competitividade.
Os paradigmas atuais, muito centrados em resultados de curto prazo,
tendem a valorizar o imediatismo, os resultados visíveis, o desempenho individual e
a adesão irrestrita a normas e valores
vigentes. Se o mercado muda com grande velocidade, o paradigma deixa de
ser adequado e todo o conhecimento anteriormente acumulado não vale mais nada.
Quando chegou o relógio a quartzo, toda a tecnologia dos relógios mecânicos se
tomou obsoleta e até inútil. O mesmo vale para o desempenho de uma gerência, por
exemplo.
O antigo (e às vezes atual) modelo de gerência que valoriza o chefe "durão"
e os estilos centralizadores, as relações um a um, a burocratização de
procedimento, é o tipo de paradigma que está sendo rapidamente superado por uma
forma mais aberta e participativa de gerenciar.
A busca de qualidade e produtividade, essencial à competitividade das
empresas, exige novas posturas de gerenciamento, como a troca de hierarquia pela
parceria, que deve começar na relação de trabalho e se estender aos fornecedores
e clientes.
O critério básico, a ser adaptado à realidade de cada organização, é
equilibrar o desempenho individual com o desempenho de equipe e da empresa
como um todo. É isto que efetivamente estimula e premia a competitividade.
As metas individuais e grupais devem ser o resultado de um processo de
discussão, negociação e comprometimento, tornando-se o referencial para o
acompanhamento e a aferição. Se prevalece a imposição, com certeza não haverá
motivação, mas um "teatro", em que as pessoas fazem de conta que estão
motivadas.
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Os critérios de reconhecimento e recompensa devem ser claros, divulgados
e transparentes. Não existe receita de bolo, mas referenciais claros de que esses
critérios, após profunda discussão com todos os envolvidos e levando em conta o
momento de desenvolvimento de cada empresa, darão bases sólidas e duradouras
para motivar de fato a competitividade.
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Maltesse, 1996.
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CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas: O passo decisivo para a
administração participativa. São Paulo: Makron Books, 2a edição, 1994.
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