GESTÃO DE PRODUÇÃO

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 1 Gestão da produção Gustavo De Arriba

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Gestão daprodução

Gustavo De Arriba

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Conceitos básicos

Conceito atual = agregar valor ou utilidade a um bemou serviço.

Trabalho nem sempre leva a produção! Recursos utilizados: instalações e equipamentos,

pessoas, procedimentos e dinheiro. Tipos de processos: transformação (propriedade),

venda (posse), distribuição (local) e armazenamento(mantém propriedade, posse e local)

Quais são as propriedades que distinguem bens deserviços?

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Classificação da produção

Produção continua

Produção de massa

Produção intermitente

Produção não/pouco repetitiva

Produção única/projeto

Petróleo, aço, camiseta branca

 Automóveis, eletrodomésticos, roupas profissionais

Máquinas, ferramentas, alimentos cong., roupas clásicas

Equip. sob encomenda, material gráfico, ternos sob medida

Navíos, pontes, vestido de noiva

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Competitividade = ganhar clientes

FAZER CERTO: vantagemda qualidade.

FAZER BARATO: vantagemdo preço

FAZER NO TEMPO:vantagem da pontualidade

FAZER RÁPIDO: vantagemda velocidade

MUDAR O QUE É FEITO:vantagem da flexibilidade

FAZER CERTO: qualidadedo produto.

FAZER BARATO: qualidadedo processo.

FAZER NO TEMPO, FAZERRÁPIDO e MUDAR O QUEÉ FEITO: qualidade daorganização

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Ganhar clientes e ganhar dinheiro

Comparemos empresas a máquinas: Quanto dinheiro está máquina é capaz de

gerar?

Quanto de dinheiro temos que investir paramantê-la em funcionamento?

Quando de dinheiro devemos gastar paraoperá-la?

GANHO OU MARGEM BRUTA

INVENTÁRIO

DESPESA OPERACIONAL

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Ganhar clientes e ganhar dinheiro

Fatores qualificadores e fatores ganhadores de pedido (dependemdo público alvo)

QUALIDADE DO SERVIÇO DE PÓS-VENDA, PREÇO, ATUAÇÃO DOVENDEDOR, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, NOVIDADE,

CONVENIÊNCIA OU FACILIDADE DA COMPRA, RAPIDEZ DAENTREGA, PONTUALIDADE DA ENTREGA, IMAGEM OU

REPUTAÇÃO DO FABRICANTE, QUALIDADE DO PRODUTO, LINHADE PRODUTOS, MODA, etc.

Exemplo: a empresa concorrendo para fornecer couro para Loui

Vuitton, para Arezzo ou para um cliente de Santa Catarina

MANTER A SUPERIORIDADE NUM PATAMAR VISÍVEL MASNÃO EXCESSIVO, EVITANDO GASTOS DESNECESSÁRIOS

PARA MELHORAR A PERFORMANCE DE CRITÉRIOS

GANHADORES QUANDO A DIFERENCIAÇÃO JÁ EXISTE

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Medidas de desempenho

Lucro líquido = ganho – despesa operacional

Retorno sobre inv = (ganho – despesa oper)

inventário

Fluxo de caixa = medida de SOBREVIVÊNCIA

  

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Medidas de desempenho

Lucro líquido = ganho – despesa operacional

Retorno sobre inv = (ganho – despesa oper)

inventário

Fluxo de caixa = medida de SOBREVIVÊNCIA

AUMENTANDO A PRODUÇÃO VENDIDA

REDUZINDO ESTOQUES

REDUZINDO AS DESPESAS OPERAC.

 

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Ciclo de produção e ciclofinanceiro

recepção de faturamento recebemento das

matéria-prima vendas

entrada depedido

pagamento da

matéria-prima

LEAD TIME

PMPE PMR

PMP CF

 

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Definição de preço

PREÇO = CUSTO + LUCRO REAL

LUCRO = PREÇO - CUSTO

 

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Fluxo de material – analogiahidraúlica

fornecedor cliente

Taxa de produção VAZÃO Produto/min m3/min

Ciclo de processo 1/VAZÃO Minutos/produto min/m3

Inventário VOLUME DELÍQUIDO NATUBULAÇÃO

Investimento totalem um dadoinstante

m3

Tempo deatravessamento

TEMPO DEPERMANÊNCIA DA

MOLÉCULA DE

 ÁGUA

Tempo total para aconclusão de um

lote

minutos

 

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Causas, tipos e funções deestoque

Por que manter estoques?

INCERTEZA: estoque de segurança -desacoplamento entre operações

TEMPO DE REPOSIÇÃO: estoque de fluxo –viabilizar a operação do sistema produtivo

ECONOMIA DE ESCALA: estoque de ciclo –redução de custos

DEMANDA SAZONAL: estoque sazonal – estabilizar a produção

INVESTIMENTO: estoque especulativo – ganhar dinheiro

 

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Estabilidade dos estoques emprocesso (filas)

Ordens

Planejadas eLiberadas

antes

 A carga deTrabalho

 Áumentas/necess

 As filascrescem

Temp. tot

Crescem eTornam-seincertos

 Aumentam

Tempos deprodução

 Atrasosocorrem

 

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As 7 perdas

Desperdício de superprodução;Desperdício de tempo disponível (espera);Desperdício em transporte;

Desperdício do processamento em si;Desperdício de estoque disponível;Desperdício de movimento;

Desperdício de produzir produtosdefeituosos.

CAPACIDADE ATUAL = TRABALHO + DESPERDICIO

 

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Princípios do Sistema Toyota deProdução

Criar um fluxo de processo contínuo para trazer osproblemas a tona; Usar Sistemas puxados para evitar a superprodução; Construir uma cultura de parar e resolver problemas

para obter a qualidade desejada logo na primeira

tentativa; Tarefas padronizadas são a base da melhoria

continua e a capacitação dos funcionários; Usar controle visual para que nenhúm problema

fique oculto: Desenvolver líderes que compreendam o trabalho,vivam a filosofia e ensinem aos outros;

Ver por si mesmo para compreender a situação:

 

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Conceito de lay out

LAY OUT = DISPOSIÇÃO DE MÁQUINAS OUEQUIPAMENTOS. Busca da redução do transporte a zero. O transporte

não agrega valor.

Vantagens do funcional: supervisão, carga detrabalho melhor distribuida, manutenção simplificada. Vantagens do lay out por processo: menor 

movimentação, tempo de ciclo menor.

O lay out de máquinas deve ser determinado pelamagnitude de dificuldade de transporte entre duasmáquinas e não pela sua carga de trabalho.

Exemplos de nossa fábrica

 

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Elementos da filosofia Just inTime

Instauração de um fluxo de materiais contínuo econstante através da planta e estendendo-se até osfornecedores que passam a ser vistos como

extensões da fábrica. Implantação de procedimentos e atitudes voltados

para a qualidade e a eliminação de atividades quenão agregam valor.

Envolvimento e participação da mão de obra direta como elemento gerador e executor de soluçãovisando a melhoria do processo produtivo.

 

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Procedimentos para aimplementação do Just in Time

Definição de um tempo de ciclo baseado nademanda real;

Nivelamento da produção em função desa taxa;Redução de tempos de preparação; Arranjo físico dos recursos em formato celular;

 Acionamento da produção pelo setor subsequente;Seleção de fornecedores para a instauração de

relações estáveis de suprimento.

 

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Definições

Nivelamento da produção: suavizar e distribuir de forma homogênea o fluxo de trabalho. Lotes de processamento e lotes de

transferência. Não precisam ser iguais.Manufatura celular: agrupar recursos dedicados

a fabricação de um produto ou familia.Puxar e empurrar produção.

 Acionamento da produção pelo setor subsequente;Seleção de fornecedores para a instauração de

relações estáveis de suprimento.

 

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Benefícios do fluxo unitário depeças

 Acrescenta qualidade.Cria flexibilidade real.

Cria maior produtividade.Libera espaço. Aumenta a segurança.

Estimula a moral.Reduz o custo do estoque.

 

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Produção puxada - Exemplos

 Abastecimento de gasolina no carro.Compras de alimentos para nossas casas.Reposição das prateleiras do SupermercadoNa nossa indústria como seria?Produtos químicos para o fulão?Produção de semi para acabado?Matéria-prima wet blue para produção?

 

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Conceito de set up

Relação entre custo e tamanho de lote.Conceito de lote econômico

O segredo está na redução dos tempos de

preparação. Melhorias fundamentais aoinvés de melhorias superficiais.

 Análise de tempos externos e temposinternos.

Padronização e treinamento. Acompanhamento e melhoria continua

 

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Teoria das restrições – 5 etapas

Identificação de quais são os recursos críticos(gargalos) que restringem a capacidade deprocessamento do sistema;

Busca da melhoria da performance do sistemaatravés da utilização plena dessas restrições críticas; Subordinação de tudo ao ritmo de produção desse

recurso crítico;

Remoção dessa restrição, identificando-se o novo“gargalo” do sistema e Reinício do roteiro de melhoria.

 

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Teoria das restrições – 5 princípios

Uma hora perdida num gargalo é uma hora perdidano sistema.

Uma hora ganha num recurso não-gargalo é apenas

uma miragem. Gargalos governam tanto o volume de venda quantoos estoques.

O nível de utilização de um recurso não-gargalo não

é determinado pelo seu próprio potencial mas simpor alguma outra restrição do sistema. Programas de produção devem ser estabelecidos

analisando-se todas as restrições simultáneamente.

 

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Indicadores utilizados em nossaempresa

EficiênciaProdutividade

Tempos de set up Tempo de máquina Tempos fora de método

Tempos improdutivos Lead time ou tempo de ciclo

 

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FIM