Gestão de Projectos 2008/2009 Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial

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Gestão de Projectos 2008/2009 Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial 1. Contabilidade de Custos Inês Ribeiro

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Gestão de Projectos 2008/2009

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial

1. Contabilidade de Custos

Inês Ribeiro

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Contabilidade – Alguns conceitos

Proveito – Benefícios económicos referentes a um período em análise. Podem englobar receitas de outros períodos que estejam relacionadas com o período em análise.

Custo – Acumulação de encargos correspondendo: quer a uma função ou a uma parte da empresa, quer a um bem, a uma prestação de serviços ou a um grupo de bens ou de prestações de serviços, num período dado.

Receita – Entrada de disponibilidades na caixa da empresa ou nas suas contas correntes.

Despesa – Caracteriza a saída de disponibilidades.

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Exemplo:

Uma empresa tem um projecto para um cliente;

A empresa compra material para o projecto no início deste. Nesta altura, a empresa contabiliza os custos referentes a esta compra. No entanto, tem um prazo de seis meses para pagar ao fornecedor. Ou seja, apenas decorridos os seis meses a empresa tem a despesa (saída de disponibilidades) referente à compra do material.

No fim do projecto, a empresa tem um proveito com este (factura o benefício deste) . No entanto, o cliente tem um prazo de pagamento de três meses, o que faz com que a empresa apenas tenha a receita do projecto (entrada de disponibilidades na caixa da empresa) passados três meses após a sua conclusão.

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Tipos de custos

DIRECTOSassociados a um

produto

INDIRECTOSnão associados a

um produto

VARIÁVEIS resultam da existência de actividade

Matérias PrimasMão de Obra Directa

Energia (contador próprio)

ManutençãoEnergia (contador

geral)

FIXOSnão resultam da existência da actividade

Amortizações de um equipamento

dedicadoSalários

Renda das Instalações

Ordenado do Director Geral

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Elementos de custo em processos industriais

matérias primas directas (incluem desperdícios e perdas); matérias subsidiárias (não incluídas no produto ou usadas

em quantidades não significativas); mão-de-obra directa; mão-de-obra indirecta (manutenção, limpeza da oficina…); custos de engenharia directos; "overheads" indirectos (amortizações, despesas de

distribuição, promoção e vendas não atribuíveis directamente

ao produto).

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O Benefício líquido (B) da venda de n unidades de um produto é determinado pelo valor das vendas (V) e dos custos totais, os quais se podem classificar em fixos (CF) e variáveis (CV): B = V – CV - CF

Margem de Contribuição: É a diferença entre as vendas (V) e os custo variáveis totais (CV): MC = V – CV

B = MC - CF Margem de Contribuição Unitária: É a diferença entre o preço de venda unitário (pv) e o custo variável unitário (cv) ─ corresponde à receita diferencial de vender uma unidade adicional: mc = pv - cv

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Relações Custo-Volume-Proveito

Ponto de Equilíbrio (Break-even): Corresponde ao volume de actividade para o qual a empresa apenas cobre os custos; isto é não tem benefícios nem prejuízo: B = 0 → MC = CF

Esta relação mostra que a margem de contribuição corresponde ao volume de actividade necessário para cobrir os custos fixos.

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Custos Fixos

Custos VariáveisPonto de

equilíbrio

Volume

V

Prejuízo

Lucro

CV+CF

Ponto de Equilíbrio (Break-even)

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Alternative AFixed costs, CF = 5000 €Variable Cost, cv = 100 €

Alternative BFixed costs, CF = 40000 €Variable Cost, cv = 20 €

Price of the item, P = 150 €

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

0 200 400 600Volume

Co

st /

Rev

enu

e

Total Cost - Alt A

Total Cost - Alt B

Total Revenue

Exemplo:

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Problema 1

A empresa ABC pode utilizar a sua capacidade de produção disponível para fabricar 1000 unidades do produto X ou 2000 unidades do produto Y.

Cada unidade de produto X incorpora uma hora de mão de obra directa e cada unidade de Y incorpora meia hora.

O custo de uma hora de mão de obra directa é de 5€ e todos os custos restantes, com excepção da matéria prima, são fixos.

A matéria prima necessária para produzir X são 5€ por unidade e para produzir Y são 7.5€ por unidade. O preço de venda do produto X é de 20€/un e o do produto Y é de 25€/un. Outros custos de produção têm o valor de 40 000€.

Que produto deve ser produzido?

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Problema 2

Os stocks de matéria prima X da empresa ABC tornaram-se obsoletos, devido à aparição de um produto substituto. A empresa equaciona se os deve utilizar para fabricar um produto novo de baixo preço ou se deve vende-los como desperdício ao preço de 2€/kg.

O produto novo vender-se-á a 20€/un e cada unidade incorporará 1 kg de matéria prima X e 10€ de mão de obra directa.

Os custos de produção não sofrerão alteração devido à introdução do novo produto.

A matéria prima X custou originalmente 15€/kg, valor a que se encontra valorizada no balanço.

Qual a melhor decisão?

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Problema 3

A empresa XYZ fabrica os produtos A e B com as características seguintes:

Pretende-se conhecer o ponto de equilíbrio.

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Problema 4

O preço de venda de um produto Z é de 60€/un.Os custos unitários do produto, calculados com base num lote de 1500 unidades, são os seguintes:

Nesta empresa, todos os gastos gerais de produção são fixos e a mão de obra é variável.Pretende-se determinar a margem de contribuição unitária do produto e o ponto de equilíbrio.

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Problema 5

A empresa ABC fabrica unicamente um produto X com os seguintes dados:

• Preço de venda (pv) 10€ • Custos variáveis unitários (cv) 6€ • Custos fixos (CF) 4000€

Tomando como referência a venda de 2000 unidades, qual será a variação percentual dos benefícios correspondente a uma variação percentual de 10% das vendas.

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Problema 6

A empresa ABC tem na sua gama os produtos A e B cujas características se resumem na tabela seguinte:

Se a empresa dispõe de um total de 40HM semanais, qual dos produtos deverá produzir preferencialmente?

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Problema 7

A empresa ABC fabrica o produto A e um dos seus componentes, a peça J. Este componente pode também ser vendido separadamente, sendo, neste caso, a sua margem de contribuição de 10€/u. Para a sua produção é utilizada uma hora-máquina.

O produto final é obtido com 1/2 hora-máquina adicional e tem uma margem de contribuição de 13.5€.

A capacidade da empresa está limitada ao numero de horas-máquina, existindo 100 horas por preencher. Esta capacidade pode ser utilizada para produzir a peça J e o produto A ou um outro produto C, que tem uma margem de contribuição de 8€ e precisa de 1 hora-máquina por unidade.

Pretende-se saber qual a melhor utilização destas 100 horas, sabendo que a procura máxima estimada da peça J e dos produtos A e C é de 70, 40 e 50 unidades, respectivamente.

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Problema 8

Dois produtos A e B da empresa YAKA são fabricados na mesma oficina cujas capacidades produtivas são limitadas. É por isso necessário dar prioridade a um dos produtos:

Uma hora de trabalho em A dá 1 euro de margem enquanto que, se a oficina dispende 1 hora com B, a margem é apenas de 0.416 euros. Assim, tendo a oficina capacidade limitada, importa desenvolver a produção de A (se o mercado permitir esta orientação!)

A B

Preço 30€ 20€

Custo variável 10€ 7.50€

Margem 20€ 12.50€

Número de horas de produção 20h 30h

Relação entre a margem e o número de horas

1€ 0.416€

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Problema 9

Uma empresa pretende comprar pacotes de um software a uns estudantes, a 120 euros por unidade. Tem como objectivo vender cada pacote desse software a 200 euros por unidade numa conferência de informática. Tem a possibilidade de devolver os pacotes que não forem vendidos, sendo que o aluguer de uma bancada para a venda do equipamento na conferência custa 2000 euros.Pretende-se saber a margem de contribuição deste negócio e quantas unidades a empresa necessita de vender para não ter prejuízo com este negócio. Calcule também a quantidade de pacotes que são necessários vender para obter um lucro de 1200 euros.

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Problema 10

Uma empresa apresenta um volume de vendas de 500 000 euros. Tem custos variáveis de 350 000 euros e custos fixos de 250 000 euros. Com este volume de vendas, que benefício a empresa teve no período em análise?

Se os custos fixos aumentaren 100 000 euros, que volume de vendas é necessário para não ter prejuízo nesse período?

Com esse aumento de custos fixos, qual o volume de vendas que gera um lucro de 50 000 euros?

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______________________________________Dados Variáveis: Preço de venda 30 euros Custo de um par de sapatos 19.50 euros Comissões de vendas 1.50 euros

----------------- Custos totais variáveis 21.00 euros

Custos fixos anuais: Renda 60 000 euros Salários 200 000 euros Marketing 80 000 euros Outros custos fixos 20 000 euros

-------------------360

000 euros

Problema 11

Uma empresa tem uma cadeia de sapatarias e pondera abrir uma nova loja, cujos preços de venda e custos estão apresentados na tabela:

1. Qual o ponto de equilíbrio?

2. Qual o benefício da venda de 35 000 pares de sapatos?

3. Se a comissão por venda de cada par de sapatos fosse de 0.3 euros, qual seria o ponto de equilíbrio?

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Sistemas de custeio

Custeio completo ou total

Custeio parcial (que inclui o custeio variável)

Custeio racional

Custeio "standard”

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Custeio Total

• A imputação pode ser feita por um único critério global de reparticão para todos os custos indirectos.

Os critérios de repartição são diversos: Proporção do volume de vendas Proporção das horas de mão de obra Proporção das horas máquina Proporção do custo de matérias primas …

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Custeio Racional

Evita a variação do custo industrial dos produtos consoante o nível de actividade, isto é, consoante o número de unidades

Permite mais correctas valorizações de stocks e fixação de preços, uma melhor avaliação da "performance“ e isola ganhos e perdas por variação de actividade.

Importante quando há uma forte sazonalidade

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• Os custos fixos imputados são dados por:

Custos Fixos x (Actividade Real/Actividade Normal)

Uma sobre-actividade, implica um aumento dos custos de estrutura imputados, para não haver custos unitários excessivamente baixos que levem a uma capacidade acrescida de redução de preços, e logo a mais vendas numa situação temporária que desemboca numa sobre-produção.

Inversamente, numa sub-actividade, não ocorrerá aumento de custos unitários, que tende a causar subida de preços e perda de mercado.

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Custeio Variável

No custeio total e no racional os custos fixos são incorporados (no todo ou em parte) no custo dos produtos e no orçamento dos centros. Em custeio variável distingue-se entre:

custos de estrutura (fixos, directos ou indirectos) de actividade (variáveis, directos ou indirectos).

A actividade resulta em proveitos e custos variáveis. A diferença (margem) suporta os custos fixos (de estrutura) das organizações.Aos produtos afectam-se os custos variáveis directos e os variáveis indirectos são imputados após repartição.

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Custos pré-determinados

O cálculo considera quantidades e custos "standard“ unitários de cada material, operação ou outro encargo necessário.

As quantidades dependem do produto e do processo tecnológico usado e incluem tolerâncias para desperdícios, paragens, etc.

Os custos "standard” podem ser calculados em termo variáveis, racionais ou totais. O que define o facto de ser "standard" é o momento de cálculo e não o nível dos custos incorporados.

A combinação ajustada da utilização de quantidades e custos reais e "standard" na valorização da transferência de bens e serviços entre as diversas partes de uma empresa auxilia o controlo de gestão responsabilizando os gestores pelas diferenças entre valores reais e pré-determinados de que sejam directamente responsáveis.

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Exemplo:

Uma empresa produz um produto X. O departamento de produção utiliza matéria prima comprada por um serviço de aprovisionamento e os serviços de uma oficina independente.

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Sendo Q quantidades e P preços (ou custos), o desvio é dado por:

Dg = Qrpr – Qsps; g→global, r→real, s→standard

Em termos relativos, Dgrel = (Qrpr – Qsps) / Qsps

• Decomposição de desvios:

Dg = Qrpr – Qsps = Qrpr – Qrps + Qrps – Qsps = Qr(pr – ps) + (Qr – Qs)ps

Por exemplo, se o consumo mensal de uma determinada matéria-prima for, em termos “standard”, de 10 ton a 250€/ton, e se os valores reais fossem de 11 ton a 300 €/ton, teríamos:

-Desvio global = 11 x 300 – 10 x 250 = 800 €

-Desvio de custos = 11 x (300 – 250) = 550 €

-Desvio de quantidades = 250 x (11 – 10) = 250 €

Contabilidade Analítica

• Análise de Desvios

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Para o fabrico forma contabilizados os seguintes custos:

Matérias Primas: 15 000 000€ Mão de Obra Directa: 6 500 000€ Outros encargos industriais variáveis: 4 000 000€ Amortizações da unidade fabril: 5 000 000€ Outros encargos industriais fixos: 3 000 000€ Custos administrativos da empresa: 10 000 000€ Custos comerciais da empresa: 3 500 000€ Encargos financeiros da empresa: 3 000 000€

Stock no início de 2007: 60 km, sendo 40 de 2006 a 100€ o metro e 20 de 2005 a 95€ o metro.A empresa utiliza o sistema FIFO para valorizar as saídas de “stock”.Com estes dados, a) Calcule o custo de produção de 2007 e o custo unitário de produção de 2007.b) Calcule o custo das vendas de 2007.c) Estabeleça a demonstração de resultados analítica de 2007

Problema 12

•Uma empresa siderúrgica produz e vende em condições normais de laboração 400 km de tubo de aço de grande diâmetro por ano (actividade normal)• No ano de 2007, devido à crise que grassa no sector, apenas conseguiu encomendas para 330 km, tendo produzido 300 km e utilizado os “stocks” para garantir o restante.• O tubo é vendido a 160€ o metro.• A empresa tem a contabilidade analítica organizada no sistema de custeio racional, com a actividade normal acima referida.

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Problema 13

Um dado centro de responsabilidade fabrica três produtos (A, B, e C), e temos as seguintes informações sobre as quantidades e custos, para um dado período:

Produto A B C

Produção (unid) 12 000 6 000 12 000

Matéria Prima 1 (kg) 5 000 3 000 4 000

Matéria Prima 2 (kg) 7 000 3 000 8 000

Mão de Obra Directa (Hm) 1 000 2 000 2 000

Custo unitário da Matéria Prima 1: 1,5 €/kgCusto unitário de Matéria Prima 2: 2,5 €/kgCusto unitário de Mão de Obra Directa: 10€/Hm

Outros custos industriais:Custos de armazenamento matérias primas: 10 000€Custos de armazenamento produtos: 10 000€Custos de manutenção: 15 000€Amortizações: 25 000€Outros custos industriais: 42 000€

A empresa utiliza o sistema de custeio total.

Os custos de armazenamento de matéria prima são imputados na proporção do peso dos itens armazenados.Os custos de armazenamento dos produtos são imputados na proporção de número de unidades armazenadas.Os custos de manutenção e as amortizações em proporção das horas-máquina de mão de obra directa.Outros custos industriais são divididos de forma igual entre os três produtos.

•Calcule os custos de produção, globais e unitários, dos três produtos.

•Determine o preço interno a praticar aos serviços comerciais da empresa, tendo em conta que cada produto deverá gerar 10% de “lucro”.

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Problema 14

1. Uma empresa pratica o Custeio Racional, e assume como actividade normal uma produção de 125 000 peças por ano.

Para 2007, são os seguintes dados sobre a exploração: Vendas: 110 000 peças a 75 € cada Produção: 100 000 peças Custos fixos industriais: 2 000 000€ Custos variáveis industriais: 1 900 000 € Custos não industriais (Comerciais, Administrativos e Financeiros): 3 000 000€ Stock inicial de peças: 20 000 peças, com um custo unitário de 30 € cada.

A empresa utiliza o LIFO para valorizar a saída de existências.a) Calcule o custo de produção de 2007 e o custo unitário de produção de 2007.b) Calcule o custo das vendas de 2007.c) Estabeleça a Demonstração de Resultados da empresa para 2007.d) Se as condições de laboração (custos fixos industriais, custos variáveis unitários industriais)

se mantiverem em 2008, diga qual vai ser o custo unitário da produção em 2008.

2. Numa empresa que utiliza o custeio “standard”, previa-se para uma dada rúbrica um preço “standard” de 10 e uma quantidade “standard” de 1000. Verificou-se, na realidade, um preço de 10 e uma quantidade de 1025. Diga quais foram os desvios total, de preço e de quantidade.

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Problema 15

Uma empresa possui uma unidade fabril em que fabrica um dado produto X. A produção é enviada para a sede, onde é embalada e comercializada sob duas formas diferentes: o produto A (2/3 da produção de X) e o produto B (1/3 da produção de X).

Das contas da empresa retira-se a seguinte informação sobre o mês de Janeiro (valores monetário em euros, tabela).

Sabe-se ainda que a empresa valoriza as saídas de “stock” a LIFO.Relativamente ao mês em causa, pede-se que:a) Calcule as quantidades vendidas dos produtos A e B durante o mês de Janeiro.b) Calcule o custo unitário do produto X fabricado em Janeiro, pelos métodos de custeio: - total - variávelc) Elabore a Demonstração de Resultados, pelos métodos de custeio: - total - variáveld) Explique a diferença entre os resultados obtidos por cada método.e) Se a actividade normal da unidade fabril correspondesse a uma produção de 1800

toneladas de X, quais seriam, em custeio racional, o custo de produção de Janeiro e o custo unitário da tonelada de produto X fabricado no mesmo mês.

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Produto A Produto B Total

Custo Industriais do Mês

Variáveis 165 000

Fixos 225 000

Custos Não Industriais do Mês

Variáveis com as vendas 150 €/ton 200 €/ton 240 000

Fixos 50 000

Produção em Vias de Fabrico

Inicial - - 0

Final - - 0

Produtos Acabados

Produção 1 000 500 1 500

“Stock” Inicial 100 50 150

“Stock” Final 150 50 200

Preço de Venda por Tonelada 500 600

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Problema 20

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