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Segundo Libâneo o estudo da escola como organização de trabalho não é novo, há toda uma pesquisa sobre administração escolar que remonta aos pioneiros da educação nova, nos anos 30. concepção burocrática, funcionalista, aproximando a organização escolar da organização empresarial.

Administração Organização Escolar

Administração Escolar.

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TRÊS CONCEPÇÕES DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR:

Técnico-científica (ou funcionalista),

Autogestionária

Democrático- participativa.

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A CONCEPÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA hierarquia de cargos e funções visando a racionalização do trabalho a eficiência dos serviços escolares Tende a seguir princípios e métodos da administração empresarial.

Aproxima-se do modelo taylorista/fordista: cada membro da organização tem seu lugar determinado no processo deve exercer determinada função específica para que o sistema possa funcionar em harmonia concepção funcionalista/sistêmica.

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Algumas características desse modelo são: - Poder centralizado do diretor, destacando-se as relações de subordinação em que uns têm mais autoridades do que outros.

- Ênfase na administração (sistema de normas, regras, procedimentos burocráticos de controle das atividades), às vezes descuidando-se dos objetivos específicos da instituição escolar.

- Comunicação linear (de cima para baixo), baseada em normas e regras.

- Maior ênfase nas tarefas do que nas pessoas.

Atualmente, esta concepção também é conhecida como gestão da qualidade total.

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A CONCEPÇÃO AUTOGESTIONÁRIA

baseia-se na responsabilidade coletiva, ausência de direção centralizada acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição

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Algumas características - Ênfase nas interrelações mais do que nas tarefas. - Decisões coletivas (assembleias, reuniões). - Ênfase na auto-organização por meio de eleições e alternância no exercício de funções. - Recusa sistemas de controle, acentuando-se a responsabilidade coletiva.

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A CONCEPÇÃO DEMOCRÁTICA-PARTICIPATIVA baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação do pessoal da escola. Acentua a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de gestão em que as decisões são tomadas coletivamente e discutidas publicamente.

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Características desse modelo

- Definição explícita de objetos sócio-políticos e pedagógicos da escola, pela equipe escolar.

- Articulação entre a atividade de direção e a iniciativa e participação das pessoas da escola e das que se relacionam com ela.

- A gestão é participativa mas espera-se, também, a gestão da participação.

- Busca de objetividade no trato das questões da organização e gestão, mediante coleta de informações reais.

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Uma vez tomadas as decisões coletivamente, advoga que cada membro da equipe assuma a sua parte no trabalho,

Acompanhamento e avaliação sistemáticos com finalidade

pedagógica: 1. diagnóstico, 2. acompanhamento dos trabalhos, 3. reorientação dos rumos e ações, 4. tomada de decisões.

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Todos dirigem e são dirigidos, todos avaliam e são avaliados. Atualmente, o modelo democrático-participativo tem sido influenciado por uma corrente teórica que compreende a organização escolar como cultura.

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Entende que a escola não é uma estrutura totalmente objetiva, mensurável, independente das pessoas,

ao contrário, ela depende muito das experiências subjetivas das pessoas e de suas interações

sociais,

Em outras palavras, dizer que a organização é uma cultura significa que ela é construída pelos seus

próprios membros.

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As concepções de gestão escolar refletem posições políticas e concepções de homem e sociedade. O modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico, ou seja, depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a conservação ou a transformação social.

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Discutir o tema gestão democrática

considerando a realidade dinâmica e complexa implica em tratar a base político-pedagógica das relações que nela se estabelecem

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Bases político-pedagógicas: o fio condutor das relações

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O termo ‘gestão democrática’

não aparece no vocabulário, na literatura e nas conduções

das políticas públicas para a educação da atualidade

por acaso.

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Segundo Libâneo (2004) a intencionalidade projeta-se nos objetivos que dão o rumo, a direção da ação. O gestor responsável pelo espaço educacional, assume posturas referentes: • ao contexto da prática escolar, • suas experiências pessoais, • a influência das políticas públicas, • do entorno onde a escola está inserida, • do grupo de profissionais nas dimensões: pedagógica, técnica e política.

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O gestor na dimensão política exerce o princípio da autonomia que requer vínculos mais estreitos com a comunidade educativa, os pais, as entidades e organizações paralelas à escola. (LIBÂNEO, 2004). Segundo Libâneo “autonomia é a faculdade das pessoas de autogovernar-se, de decidir sobre seu próprio destino”. Autonomia de uma instituição significa ter o poder de decisão sobre seus objetivos e suas formas de organização, manter-se relativamente independente do poder central, administrar livremente recursos financeiros.

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Segundo Libâneo (2004, p.217): hoje estão disseminadas práticas de gestão participativa, liderança participativa, atitudes flexíveis e compromisso com as necessárias mudanças na educação. Muito importante para o gestor educacional é a necessidade de administrar suas próprias ações, respeitando as diferenças, pesquisando, analisando, dialogando, cedendo, ouvindo e acima de tudo aceitando opiniões divergentes.

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O gestor educacional deve ter muita disciplina para integrar, reunir os esforços necessários para realizar as ações determinadas para a melhoria da qualidade de ensino, ter coragem de agir com a razão e a liderança para as situações mais adversas do cotidiano.

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Na perspectiva epistemológica, a gestão democrática se ampara numa concepção sociocrítica e implica processos de participação, autonomia e divisão de poder, o que sugere co-responsabilidade, divisão, descentralização, inclusive no campo político. Descentralização é conceito chave para se entender as políticas educacionais no contexto de democratização da gestão.

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Quando o conceito de descentralização está baseado numa lógica democrático-participativa, ele tem por referência a criação de mecanismos que levam ao alargamento do espaço público;

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O processo de descentralização da educação imposto pela política brasileira, é classificado, de ‘economicista-instrumental’, Por ações se constituírem muito mais em transferência de responsabilidades do que por partilha do poder.