Gestao Estrategica Cap3 2014
-
Author
browns-silva -
Category
Documents
-
view
26 -
download
0
Embed Size (px)
description
Transcript of Gestao Estrategica Cap3 2014

T. 1
Gestão Estratégica
Capítulo
3
Formulação
da Estratégia

3 – FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
● A FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA (ou escolha estratégica) consiste na
avaliação das alternativas estratégicas geradas na fase anterior do
processo estratégico e na selecção e explicitação daquelas ou daquelas
que se entendem como mais apropriadas.
● É importante recordar que a análise, formulação e implementação
estratégica são fases interligadas de um processo dinâmico
As dificuldades encontradas numa delas pode levar a repensar
as outras.
● A formulação da estratégia:
♦ É vital para o sucesso de uma organização
♦ É uma competência da liderança
♦ É o processo de posicionamento da organização
♦ O processo é iterativo (compreender, decidir, actuar, rever)
2

3 – FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
● As grandes decisões que aqui se colocam são:
▪ Decisões sobre a estratégica genérica;
▪ Decisões sobre produtos e mercados;
▪ Decisões quanto às opções de crescimento e desenvolvimento.
● Uma organização pode ser vista como um conjunto de unidades de
negócio (carteira de negócios), eventualmente realizados em mais de
um país, cada um dos quais por sua vez é constituído por um conjunto
de unidades operacionais (departamentos ou funções)
● A formulação estratégica ocorre assim nos quatro níveis:
▪ Operações
▪ Negócio
▪ Organização
▪ Internacional
3

3 – FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
● Embora a formulação estratégica ocorra nos quatro níveis referidos, a
ênfase vai ser colocada ao nível da organização (estratégia global) e
ao nível do negócio (unidade estratégica de negócio).
● As organizações com mais que uma unidade de negócio dizem-se
diversificadas.
● É ao nível das unidades de negócio que as organizações competem
umas com as outras para conseguir clientes, uma vez que não existem
duas carteiras de negócio iguais.
4

3 – FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
● Colocam-se assim duas questões distintas:
♦ ESTRATÉGIA DO NEGÓCIO
▪ Como concorrer num determinado negócio
▪ Como adquirir e manter vantagens competitivas sustentáveis
♦ ESTRATÉGIA GLOBAL (da organização)
▪ Em que negócios concorrer
▪ Como gerir os diversos negócios e distribuir os recursos
5

6
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
● NO LONGO PRAZO UMA ORGANIZAÇÃO (UM NEGÓCIO) SÓ TERÁ
SUCESSO SE CONSEGUIR UMA SUSTENTADA VANTAGEM
COMPETITIVA SOBRE OS SEUS RIVAIS
● O PROCESSO DA GESTÃO ESTRATÉGICA CONSISTE, NO ESSEN-
CIAL, NA GESTÃO DA VANTAGEM COMPETITIVA, ISTO É, NA PRO-
CURA DE OPORTUNIDADES PARA COMBINAR DIFERENTES
FORMAS DE VANTAGEM COMPETITIVA SOB A FORMA DE
ESTRATÉGIAS
● PORTER COMBINA A VANTAGEM COMPETITIVA COM A AMPLITUDE
DO CAMPO DE ACTIVIDADES (DOMÍNIO CONCORRENCIAL) PARA
ISOLAR AS TRÊS MAIS IMPORTANTES FONTES DA VANTAGEM
COMPETITIVA:
DIFERENCIAÇÃO (FAZER MELHOR)
LIDERANÇA EM CUSTOS (FAZER MAIS BARATO)
FOCO

7
Vantagem Competitiva
Custos Baixos Diferenciação
Campo de
Actividade
Amplo Liderança nos custos Diferenciação
Restrito Foco nos custos
baixos Foco na Diferenciação
Estratégias de Negócios
ISCAP / Gestão Estratégica

8
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
PERFIL EM “U” DA CURVA “RENDIBILIDADE/MERCADO”
Diferenciação ou
Especialização
Estratégias
Indeterminadas
Liderança
em Custo
Quota de Mercado
Ren
dib
ilid
ad
e d
o In
vesti
men
to

9
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
PORTER INSISTE NO FACTO DE QUE AS ESTRATÉGIAS INDETER-
MINADAS, “PRESAS” ENTRE AS ESTRATÉGIAS DE DIFERENCIAÇÃO/
ESPECIALIZAÇÃO E AS ESTRATÉGIAS DE DOMINAÇÃO PELOS
CUSTOS, CORRESPONDEREM A FRACAS RENDIBILIDADES
POR OUTRO LADO, CADA UMA DESTAS ESTRATÉGIAS TEM AS
SUAS ESPECÍFICAS:
▪ CONDIÇÕES DE SUCESSO
(AS CARACTERÍSTICAS DA DIFERENCIAÇÃO DEVEM SER EN-
TENDIDAS COMO ÚNICAS PARA JUSTIFICAR UM PREÇO MAIS
ALTO, p.e.), E ENVOLVE
▪ RISCOS PARTICULARES
(A DIFERENCIAÇÃO NÃO SERÁ BEM SUCEDIDA SE A PRAZO OS
CONCORRENTES A PUDEREM IMITAR, p.e.)

10
LIDERANÇA EM CUSTO
A LIDERANÇA EM CUSTOS REQUER UMA POSIÇÃO DE CUSTOS
MAIS BAIXOS QUE OS CONCORRENTES, O QUE SE CONSEGUE
MONITORIZANDO AS OPERAÇÕES INTERNAS E AS NECESSIDADES
DOS CLIENTES
CUSTOS MAIS BAIXOS ESTÃO FREQUENTEMENTE ASSOCIADOS
A PRODUTOS STANDARDIZADOS E MERCADOS MAIS AMPLOS,
OU SEJA À PRODUÇÃO EM MASSA E ÀS CONSEQUENTES
ECONOMIAS DECORRENTES DAS ECONOMIAS DE ESCALAS E DOS
EFEITOS DA EXPERIÊNCIA
O EFEITO DE ESCALA SIGNIFICA QUE O CUSTO UNITÁRIO TEM
TENDÊNCIA A DIMINUIR QUANDO O NÍVEL DE ACTIVIDADE
AUMENTA
AS ECONOMIAS DE ESCALA ESTÃO RELACIONADAS COM A
EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO
(A EXPERIÊNCIA É FUNÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA)

11
LIDERANÇA EM CUSTO
LIDERANÇA GLOBAL EM CUSTOS – OBTER NO SECTOR UMA
VANTAGEM COMPETITIVA EM CUSTOS LIGADA AOS EFEITOS DE
ESCALA E EXPERIÊNCIA
FAZER UM PRODUTO QUE RESPONDA ÀS NECESSIDADES
BÁSICAS DO CONSUMIDOR, CONTROLANDO OS CUSTOS, EVITANDO
DESPESAS DESNECESSÁRIAS NO PRODUTO E NA EMBALAGEM,
E APROVEITANDO SINERGIAS (p.e., MARKETING, DISTRIBUIÇÃO)
LID. EM CUSTOS COM DOMÍNIO CONCORRENCIAL ESTREITO –
ESCOLHA DE UM SEGMENTO COM NECESSIDADES DISTINTAS
DAS DOS OUTROS
OPTA-SE POR SERVIR EXCLUSIVAMENTE ESSE SEGMENTO EM
QUE NOS TORNAMOS ESPECIALISTAS
O CUSTO É UMA ARMA COMPETITIVA IMPORTANTE

12
Ênfase na produção: “ninguem faz isto mais barato”
Ênfase em marketing: bom preço / valor reconhecido
Produtos standardizados (poucos modelos e limitadas opções)
Cultura de simplificação: reputação de “lean and mean”
(emagrecimento e austeridade)
Tirar partido da curva da experiência
Produtividade elevada
Inovação em redução de custos
Poder aceitar o mínimo em termos de preço de mercado
Aceitar margens de lucro reduzidas em elevados volumes de vendas
Baixo Custo
ISCAP / Gestão Estratégica

T. 13

T. 14

15
DIFERENCIAÇÃO
A PROCURA DA VANTAGEM COMPETITIVA POR DIFERENCIAÇÃO
CONSISTE NA CRIAÇÃO DE PRODUTOS OU SERVIÇOS QUE
TENHAM UM ELEVADO VALOR PARA O CLIENTE, O QUE SE PODE
DECOMPOR NA:
▪ IDENTIFICAÇÃO DAQUILO QUE O CLIENTE VALORIZA
▪ CRIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ÚNICAS PARA FORNECER
ESSE VALOR, E
▪ CAPACIDADE DE COBRAR UM PRÉMIO POR ISSO

16
DIFERENCIAÇÃO
ATRIBUTOS QUE PODEM DIFERENCIAR OS PRODUTOS
Características
do produto As características físicas e as aptidões dos produtos
Serviço pós-venda A qualidade e a conveniência do serviço
Inovação tecnológica
Elevada reputação é fonte de vendas
Imagem de desejabilidade
Em muitos casos a tecnologia é a base da vantagem
Reputação
Muito importante em produtos de moda
Consistência da produção
Símbolo de status
Particularmente importante no fabrico dos
componentes
Os produtos podem adquiridos por razões que
ultrapassam os seus fins específicos

17
Ênfase na produção: “ninguém faz isto melhor”
Ênfase em marketing: “o nosso é melhor que o deles”
Muita variedade (modelos, opções, características, serviços)
Inovação frequente
Prémio preço para poder cobrir custos adicionais da diferenciação
Publicidade e esforço de vendas intensivos
Diferenciação
ISCAP / Gestão Estratégica

18

19
MERCADO FOCO E VANTAGEM COMPETITIVA
O CONCEITO DE FOCO É UTILIZADO PARA REFERIR A EXTENSÃO
COM QUE UMA ORGANIZAÇÃO SE CONCENTRA NUM SEGMENTO
ESTREITO OU NICHO DO MERCADO
O FOCO NÃO É EM SI UMA FONTE DE VANTAGEM COMPETITIVA,
MAS PODE AFECTAR SIGNIFICATIVAMENTE A CAPACIDADE DA
ORGANIZAÇÃO EM A CONSEGUIR
ENQUANTO A DIFERENCIAÇÃO É GERALMENTE ASSOCIADA À
FOCAGEM NUM ESTREITO SEGMENTO DO MERCADO E A LIDERANÇA
EM CUSTOS A UM MERCADO MUITO AMPLO, AS COISAS NEM
SEMPRE SE PASSAM ASSIM

20
MERCADO FOCO E VANTAGEM COMPETITIVA
AS ORGANIZAÇÕES QUE SE FOCAM NUM SEGMENTO DE MERCA-
DO MAIS ESTREITO PODEM ESTAR EM MELHOR POSIÇÃO PARA
CONSEGUIR VANTAGEM POR DIFERENCIAÇÃO QUE ORGANIZA-
ÇÕES QUE SE PROPÕE ATINGIR UM MERCADO MAIS GERAL (UM
SÍMBOLO DE STATUS PERDE O EFEITO SE FOR PARTILHADO POR
MUITOS, p.e.), E
O MESMO SE PODE PASSAR A NÍVEL DOS CUSTOS. A ESPECIALI-
ZAÇÃO NUM MIX DE CONSUMIDORES E PRODUTOS É UMA
ALTERNATIVA ÀS CONSIDERAÇÕES DO EFEITO DA EXPERIÊNCIA E
DAS ECONOMIAS DE ESCALA DAS ORGANIZAÇÕES COM
PRODUTOS OU SERVIÇOS ALL PURPOSE
DE RESTO O FOCO TAMBÉM SE RELACIONA COM AS ESTRATÉGIAS
DE RESPOSTA RÁPIDA, UMA VEZ QUE, EM PRINCÍPIO, AS
ORGANIZAÇÕES COM ESTRATÉGIAS FOCO PODEM MAIS
RAPIDAMENTE RESPONDER ÀS NECESSIDADES DOS CLIENTES

21
Ênfase na produção: “feito especialmente para si”
Ênfase em marketing: “o nosso satisfaz melhor as suas necessidades”
Produtos standardizados (poucos modelos e limitadas opções)
Especialização (segment. compradores, área geográfica, utilização )
Vantagem competitiva dependente de :
- Liderar no custo mínimo no segmento de mercado escolhido
- Diferenciação de sucesso (fazer qualquer coisa
especialmente apelativa para o cliente do segmento alvo)
Foco
ISCAP / Gestão Estratégica

22
3.5.– ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
OPÇÕES ESTRATÉGICAS
COMPETÊNCIAS, RECURSOS, PROCESSOS
LIDERANÇA GLOBAL EM CUSTOS
DIFERENCIAÇÃO
FOCO
- Sistema de distribuição eficiente
- Design dos produtos simples
- Supervisão estreita da produção
- Rigoroso controlo de custos
- Importância do controlo de gestão
- Estrutura formal bem definida
- Competência em marketing
- Ambiente criativo
- Boa R&D
- Reputação de qualidade ou
liderança tecnológica
- Coordenação de marketing e R&D
- Capacidade de captar pessoas criativas
- Orientação de um dos conjuntos
anteriores para um segmento
específico

23
Baixo custo
procura elástica
oportunidade de reduzir custos
- curva da experiência
- acréscimos de produtividade
- cadeia de valor
Diferenciação
procura inelástica
desejo de diferenciação (pelos consumidores)
Foco
(baixo custo ou diferenciação)
- num alvo determinado e exequível
- serviço prestado com exclusividade
Estratégias: Elementos Essenciais
ISCAP / Gestão Estratégica

Cadeia de Valor Área de comp. Estratégica de
Diferenciação
Área de comp. Estratégica de
Custo/Preço
Logística de
inputs
Controlo da qualidade dos
materiais
Controlo do custo dos materiais.
Tendência para compras em grandes
quantidades (standards)
Operações Controlo da qualidade dos outputs.
Estabelecimento de standards
Redução de custos de produção e
elevados volumes de produção
Marketing e
vendas
Vendas (e relações com clientes) na
base de tecnologias de qualidade,
desempenho, reputação, pontos de
venda, etc.
Elevados volumes de vendas a partir
de publicidade e promoção
Logística de
outputs
Assegurar distribuição eficiente Manutenção de custos de
distribuição reduzidos
Serviço Acrescentar valor ao produto pela
qualidade e serviço diferenciado
Serviço mínimo p/ manter custos
reduzidos
Comp. nucleares, estratégias genéricas e cadeia de valor
ACTIV. PRIMÁRIAS
ISCAP / Gestão Estratégica

Cadeia de Valor Área de competência estratégica
de diferenciação
Área de competência estratégica
de custo/preço
Infra-estruturas Ênfase na qualidade Ênfase na eficiênc. e redução de
custos
Recursos
humanos
Cultura e capacidades enfatizando
qualidade, serviço ao cliente,
desenvolvimento do produto
Formação para reduzir custos
Desenvolvimento
tecnológico
Desenvolv. novos produtos,
melhoramento qualidade dos
produtos e serviço ao cliente
Redução custos de produção e
elevação da eficiência
Compras Aquisição de recursos e materiais
de qualidade elevada
Aquisição de recursos e materiais a
baixos custos.
Comp. nucleares, estratégias genéricas e cadeia de valor
ACTIV. SUPORTE
ISCAP / Gestão Estratégica

Produtos
Mercados Produtos Actuais Novos produtos
Mercado actual Penetração no
mercado
Desenvolvimento
produto
Novos mercados Desenvolvimento
mercado
Diversificação e
integração vertical
Matriz Produto/Mercado (vector de crescimento)
ISCAP / Gestão Estratégica

27
Diversificação
ISCAP / Gestão Estratégica
Diversificação: consiste na entrada em novas indústrias com naturezas
competitivas distintas e pode ser relacionada ou não relacionada
Vantagens da diversificação:
Capitalizar nas suas competências centrais
Aumentar o poder negocial
Partilhar custos
Balancear recursos financeiros
Manter o crescimento
Reduzir o risco

28
Quota relativa de mercado
F
B
T
ax
a d
e cr
esci
men
to d
o m
erca
do
A
C
D
E G
Matriz do BCG
ISCAP / Gestão Estratégica

29
\\\\\\\\\\\\\\\
Quota relativa do mercado
Cre
scim
en
to d
o m
erc
ad
o
Matriz do BCG
ISCAP / Gestão Estratégica

30
Fraca QM e forte taxa de crescimento
Zona de arranque de muitos negócios
Requer Investimentos
Incerteza quanto ao futuro
Forte QM e crescimento
São ? Bem sucedidas
Despesas > Receitas
Deve-se investir forte
Matriz do BCG - Negócios
ISCAP / Gestão Estratégica

Fraca QM e com reduzida taxa de crescimento
Lucro baixo ou prejuízo
Devem ser abandonados ou mantidos sem
custos adicionais
Forte QM e fraco crescimento
Normalmente líderes de mercado
Não necessitam de elevados investimentos
Criam lucro e excedentes de Tesouraria
Matriz do BCG - Negócios
ISCAP / Gestão Estratégica

32
\\\\\\\\\\\\\\\
Quota relativa do mercado
Cre
scim
en
to d
o m
erc
ad
o
Matriz do BCG, negócios e fluxos financeiros
ISCAP / Gestão Estratégica

Quota relativa de mercado
F
B
Taxa d
e c
rescim
en
to d
o m
erc
ad
o
A
C
D
E G
Será esta carteira equilibrada?

Ta
xa
de c
res
cim
en
to d
o m
erc
ad
o
Quota relativa de mercado
Será esta carteira equilibrada?

35
Cust
o un
itário
Produção Acumulada
Curva da experiência (ou de aprendizagem)
C1
C2
P1 P2
Curva da Experiência
ISCAP / Gestão Estratégica

36
Curva da experiência
Custo
unitário
Produção
Acumulada
C1
C2
P1 P2
Ciclo de vida do produto
estrelas fase de crescimento
vacas leiteiras consolidação (ou declínio)
interrogações iniciação
rafeiros declínio
Matriz BCG - Pressupostos
ISCAP / Gestão Estratégica

ISCAP / Gestão Estratégica /
Sebastião Teixeira 37
Aumento da quota
de mercado
Aumento do volume da
produção acumulada
Redução dos custos
Efeito de experiência
Maior rendabilidade e
superior posição competitiva
Matriz BCG - Pressupostos
ISCAP / Gestão Estratégica

Matriz GE / McKinsey
ISCAP / Gestão Estratégica

ATRACTIVIDADE DA INDÚSTRIA PESO PONTUAÇÃO VALOR
Dimensão do mercado 0.15 4 0.60
Taxa de crescimento do mercado 0.20 5 1.00
Rendabilidade da indústria 0.10 4 0.40
Estrutura concorrencial 0.20 5 1.00
Política de preços 0.15 2 0.30
Emergência de oportunid. ou ameaças 0.20 1 0.20
Factores sociais deve ser aceitável -- -----
_______ _______
1.00 3.50
POSIÇÃO CONCORRENCIAL PESO PONTUAÇÃO VALOR
Dimensão das unidades 0.15 4 0.60
Taxa de crescimento do negócio 0.15 5 0.75
Quota de mercado 0.10 3 0.30
Rendabilidade do negócio 0.20 4 0.80
Capacidade tecnológica 0.15 3 0.45
Qualidade da gestão 0.15 3 0.45
Imagem 0.10 5 0.50
_______ _______
1.00 3.85
Atractividade da indústria e posição concorrencial
ISCAP / Gestão Estratégica

40
Desinvestir
(Colher)
Desinvestir
(Colher)
Desinvestir
(Colher)
Investir
Selectivamente
Investir
Selectivamente
Investir
Selectivamente
Investir
(Crescer)
Investir
(Crescer)
Investir
(Crescer)
A
T R
A C
T I
V I
D A
D E
D
A I
N D
Ú S
T R
I A
P O S I Ç Ã O C O N C O R R E N C I A L
ALTA MÉDIA BAIXA
G.E./ McKinsey – Orientações estratégicas
ISCAP / Gestão Estratégica

41
Planear saída e
desinvestir
Especializar
Procurar nichos
Considerar
saída
Minimizar invest.
Prepara p/
Desinvestir
Especializar
Procurar nichos
Aquisições?
Ident. segmentos
a crescer
Inv. Selectivam.
Manter posição
global
Max. Cash-Flows
Liderar por
segmentação
Ident. Segment
para crescer
Investir forte
Crescer
Procurar
dominar
Max Invest.
A
T R
A C
T I
V I
D A
D E
D
A I
N D
Ú S
T R
I A
P O S I Ç Ã O C O N C O R R E N C I A L
ALTA MÉDIA BAIXA
G.E./ McKinsey – Orientações estratégicas
ISCAP / Gestão Estratégica

Posição Características
1- Dominante
É capaz de controlar o comportamento dos
concorrentes (em matéria de realizações ou de
estratégia)
Dispõe da mais vasta escolha de opções estratégicas,
independentemente dos seus concorrentes.
2- Forte É capaz de conduzir a política da sua escolha sem pôr
em perigo a sua posição a longo prazo.
3- Favorável
Dispõe de trunfos exploráveis para a condução de
certas estratégias.
Tem muito boas probabilidades de poder manter a sua
posição a longo prazo.
Posições competitivas estratégicas: Classificação
ISCAP / Gestão Estratégica

Posição Características
4- Defensável
Tem desempenhos suficientemente satisfatórios para
justificar uma continuação das sua actividades.
Subsiste, geralmente, em virtude da tolerância (voluntária
ou não) dos concorrentes mais importantes.
Tem possibilidades médias (ou inferiores à média) de
manter a sua posição a longo prazo.
5- Marginal
Tem actualmente desempenhos pouco satisfatórios,
mas tem possibilidades de melhorar a sua posição.
Pode ter as características de uma posição melhor, mas
apresenta uma grande fraqueza.
Pode sobreviver a curto prazo, mas tem que melhorar a
sua posição para ter possibilidade de sobreviver a longo
prazo.
Posições competitivas estratégicas: Classificação
ISCAP / Gestão Estratégica

Critérios
Quota de mercado relativa
Preço de custo face à concorrência
Adequação do aparelho produtivo
Potencial de I&D
Domínio de Marketing
Qualidade da distribuição
Competência das compras
Cobertura geográfica
Imagem
Critérios para posição competitiva na Matriz ADL
ISCAP / Gestão Estratégica

Introdução Crescimento Consolidação Declínio
DOMINANTE
FORTE
FAVORÁVEL
AMEAÇADA
FRACA
CONSOLIDAR
MANTER
SELECCIONAR LIQUIDAR
Fases do ciclo de vida
Po
siç
ão
co
mp
eti
tiva
Matriz ADL
ISCAP / Gestão Estratégica

Introdução Crescimento Consolidação Declínio
DOMINANTE
FORTE
FAVORÁVEL
AMEAÇADA
FRACA
Po
siç
ão
co
mp
eti
tiv
a Fases do ciclo de vida
Matriz ADL
ISCAP / Gestão Estratégica
Boa Rendibilidade FFL=0
Risco médio Necessid. Fundos
Necessidades Fundos
FFL - - Risco Forte
Fraca rendibilidade
Boa Rendibilidade FFL=++
Risco fraco Fracas necessid. de
fundos
Fracas necessidades de
fundos
FFL=0 Risco médio
Fraca rendibilidade

Introdução Crescimento Consolidação Declínio
DOMINANTE
FORTE
FAVORÁVEL
AMEAÇADA
FRACA
Desenvolvimento
Natural
Retirada
Manutenção
Desenvolvimento
Selectivo
Po
siç
ão
co
mp
eti
tiva
Fases do ciclo de vida
Matriz ADL
ISCAP / Gestão Estratégica

48
ANÁLISE DA CARTEIRA DE NEGÓCIOS
A ANÁLISE MATRICIAL TEM POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES:
● AS TRÊS FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DE UMA CARTEIRA DE
NEGÓCIOS PARTILHAM A CARACTERÍSTICA DE CONSIDERAREM
ALGUMAS DAS DIMENSÕES DO AMBIENTE EXTERNO E DAS
CAPACIDADES INTERNAS
● NO ENTANTO, SIMPLIFICAM ESSAS DIMENSÕES NUMA
REPRESENTAÇÃO A DUAS DIMENSÕES
● ATRIBUEM SIGNIFICADO EM TERMOS DE CASHFLOW À
LOCALIZAÇÃO DE UM NEGÓCIO NA MATRIZ
● NÃO RESPONDEM À QUESTÃO DE “EM QUE NOVOS NEGÓCIOS
PARTICIPAR”

A Estratégia de Diversificação
● Vantagens:
♦ alavancagem das competências centrais em mais de um negócio –
competência distintiva;
♦ partilha de oportunidades e redução de custos por eliminação de
tarefas e de postos de trabalho, melhor utilização das instalações e
dos equipamentos - economias de gama;
♦ aumento do poder negocial junto de fornecedores e clientes – poder
de mercado;
♦ possibilidade de manter negócios em diferentes fases do ciclo de vida
de modo a que uns libertem fundos para financiar os outros –
economia financeira;
♦ possibilidade de redução da dependências das contingências do
ambiente quando se passa do mononegócio para uma carteira de
negócios - redução do risco.
49

Desvantagens:
♦ possibilidade de descaracterização da organização;
♦ risco de se vir a prestar menos atenção ao negócio base;
♦ possibilidade de retaliação por parte dos concorrentes já instalados.
♦ risco de objectivos contraditórios entre os vários negócios.
50
A Estratégia de Diversificação

● Existem dois tipos de diversificação:
♦ Diversificação relacionada simples ou concêntrica - Trata-se do
desenvolvimento de actividades fora do mercado e dos produtos da
organização mas dentro das fronteiras do seu sector;
♦ Diversificação não relacionada ou conglomerada – Corresponde ao
desenvolvimento de actividades em mercados e produtos que não têm
uma clara relação com as actividades actuais.
51
A Estratégia de Diversificação

● Tipos de diversificação relacionada:
♦ Integração Vertical a montante: desenvolvimento de actividades
relacionadas com o input do negócio actual. Alarga o âmbito de
actuação no seio da mesma indústria na direcção dos fornecedores;
♦ Integração Vertical a jusante: entrada em actividades relacionadas
com o output do negócio actual. Expande o âmbito de actuação no seio
da mesma indústria em direcção aos utilizadores do produto ou serviço;
♦ Integração Horizontal: desenvolvimento de actividades concorrentes,
directamente relacionadas ou complementares das actividades actuais.
Alarga o âmbito de actuação no seio da mesma indústria.
52
A Estratégia de Diversificação

● Em que indústrias participar ? Deve-se participar em indústrias que
sejam atractivas.
♦ A atractividade de uma indústria tem a ver com a sua rendibilidade de
longo prazo;
♦ Segundo o Modelo das 5 Forças de Porter a rendibilidade de uma
indústria é a resultante das 5 forças que a estruturam.
♦ A atractividade de uma indústria depende ainda da sua fase de vida
(Teoria do Ciclo de Vida do Produto/Mercado).
53
A Estratégia de Diversificação

54
ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO VERTICAL
A INTEGRAÇÃO VERTICAL CONSISTE NA EXECUÇÃO DE VÁRIAS
FUNÇÕES DA CADEIA OPERACIONAL SOB A ÉGIDE DE UMA SÓ
EMPRESA
A DECISÃO INCIDE ESSENCIALMENTE SOBRE O GRAU DE
INTERNALIZAÇÃO E DE EXTERNALIZAÇÃO DAS DIFERENTES
FUNÇÕES AO LONGO DA CADEIA OPERACIONAL
A INTEGRAÇÃO VERTICAL DEVE CONTRIBUIR PARA O REFORÇO
DA VANTAGEM COMPETITIVA DA EMPRESA
É ESSENCIAL QUE A EMPRESA IDENTIFIQUE AS ACTIVIDADES
ESTRATÉGICAS E NÃO ESTRATÉGICAS
INEGRAÇÃO VERTICAL PODE SER A MONTANTE OU A JUSANTE

55
ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO VERTICAL
BENEFÍCIOS DA INTEGRAÇÃO VERTICAL:
ECONOMIAS NA PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, INFORMAÇÃO E
COORDENAÇÃO
ECONOMIAS DE ESTABILIDADE DE RELACIONAMENTO
EXPANSÃO DA BASE TECNOLÓGICA
ESTABILIDADE DA PROCURA/OFERTA
CAPACIDADE DE DIFERENCIAÇÃO
BARREIRAS À ENTRADA

56
ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO VERTICAL
CUSTOS DA INTEGRAÇÃO VERTICAL:
ULTRAPASSAGEM DAS BARREIRAS À ENTRADA
DESECONOMIAS DE ESCALA
BARREIRAS À SAÍDA
MAIORES NECESSIDADES DE RECURSOS FINANCEIROS
DIFICULDADES DE BALANCEAMENTO DA CADEIA OPERACIONAL

57
ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO VERTICAL
RISCOS DA INTEGRAÇÃO VERTICAL:
INEFICIÊNCIAS (MENOR EXIGÊNCIA, PE)
RISCO OPERACIONAL (VIA CUSTOS FIXOS, PE)
NÃO ACESSO A TECNOLOGIAS EXTERNAS
REDUÇÃO DA LIGAÇÃO AO MERCADO (LOJAS PRÓPRIAS, PE)
PERDA DE FLEXIBILIDADE OPERACIONAL

● Muitas das questões estratégicas que se colocam a uma organização que
compita internacionalmente são muito semelhantes às que a concorrência
nacional lhe levanta:
♦ A organização tem de analisar a estrutura do seu sector, conhecer os
clientes e as suas fontes de valor, diagnosticar a sua posição relativa
em custos e tentar estabelecer, no seu sector ou num dos seus seg-
mentos, uma vantagem competitiva sustentável.
● No entanto, algumas questões estratégicas são específicos da
concorrência internacional: como é que as actividades desenvolvidas
num país afectam ou são afectadas pelo que acontece noutros países.
58
ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

● A unidade de análise mais adequada para estabelecer uma estratégia
internacional é o sector de actividade, porque é aí que se ganha ou se
perde a vantagem competitiva;
● O modelo de internacionalização das organizações difere de sector
para sector:
♦ os sectores multinacionais, aqueles em que a concorrência num país
é essencialmente independente da concorrência noutros países
(banca de retalho, seguros,…)
♦ os sectores globais, em que a posição competitiva de uma
organização num país é significativamente afectada pela sua posição
noutros países (aviação comercial, automóveis, …)
59
ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

● Esta distinção entre sectores tem implicações profundas na formulação
da estratégia:
♦ Num sector multinacional as actividades em cada país podem e
devem ser geridas como se de uma carteira de actividades se tratasse;
As questões internacionais respeitam à escolha dos países onde
competir, à análise do risco país e à eventual transferência de
know-how;
♦ Num sector global as actividades realizadas a nível mundial
têm, de algum modo, de ser integradas para aproveitar as relações
entre os países;
Não basta aqui a mera transferência de activos entre os diferentes
países, as estratégias têm de ser coordenadas para, sem perder a
perspectiva país, considerar as actividades como um sistema geral.
60
ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

● Para competir internacionalmente uma organização tem de decidir sobre
a forma de distribuir por diferentes países as actividades da sua
cadeia de valor:
As actividades (descendentes) mais dirigidas para o comprador (logística
dos outputs, marketing e vendas e serviços) costumam estar onde está
o comprador; são mais específicas.
As actividades ascendentes e de apoio (logística dos inputs, operações,
parte da logística dos outputs) podem desligar-se do local onde se situa o
comprador; são mais partilhadas.
61
ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

● Razões para a internacionalização:
62
Endógenas necessidade de crescimento da empresa
aproveitamento da capacidade produtiva disponível
obtenção de economias de escala
exploração de competências, tecnologias
diversificação de riscos
Características dos
mercados
limitações do mercado doméstico
percepção de dinamismo dos mercados externos
Relacionais
resposta a concorrentes
acompanhamento (de movimentos de
internacionalização) dos clientes
abordagens por empresas estrangeiras
Acesso a recursos
no exterior
custos de produção mais baixos no exterior (ex.:
deslocalização)
acesso a conhecimentos tecnológicos
Incentivos
governamentais
apoios dos governos (país de origem ou de
acolhimento)
ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

63
Exportação/
Importação
Indirecta (via agentes)
Cooperativa ou partilhada
Directa (com canais de distribuição próprios)
Colaboração
Ou
Contratual
Licenciamento
Franchising
Subcontratação
Joint-ventures
Alianças (consórcios, etc.)
Investimento
directo
Aquisições
Investimento de raiz
ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

● Exportação: as organizações entram em negócios com empresas
estrangeiras vendendo produtos ou serviços. É a forma mais comum
sendo frequentemente o primeiro passo no processo de
internacionalização;
● Cooperação/Contratualização: quando os negócios se realizam
com base num contrato entre organizações de países diferentes que
permite a uma delas usar a tecnologia, a marca, as especificações do
produto, … na produção ou na venda de produtos e serviços;
● Investimento Directo no Estrangeiro: criação ou na aquisição de
activos operacionais noutro país (subsidiárias);
64
ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

● A ideia de desenvolvimento organizacional está geralmente associada
à ideia de crescimento;
● O crescimento pode ainda ser classificado em orgânico (ou interno) e
em inorgânico (ou externo);
♦ As expressões de crescimento interno e crescimento externo são tam-
bém utilizadas para designar o crescimento com base no país em que
este se processa.
65
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

● Desenvolvimento Orgânico ou Crescimento Orgânico:
♦ Em termos gerais resulta numa capacidade acrescida, no aumento do
emprego e do volume de negócios, e tem menos risco porque se
mantém a área de negócio/competências actuais e evita a exposição
aos custos do crescimento alternativo;
♦ No entanto, o processo de desenvolvimento pode ser mais lento, não
aproveitar eventuais vantagens de uma diversificação possível e
limitar as competências da equipa de gestão ao negócio existente.
66
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

● Desenvolvimento Externo - Fusões e Aquisições:
● Fusão: é o processo pelo qual duas organizações acordam em integrar
todas as suas actividades originando uma organização única;
♦ A absorção é um caso particular de fusão que se verifica quando
uma organização geralmente de maior dimensão absorve outra que,
por isso, deixa de existir autonomamente.
● Aquisição: verifica-se quando uma organização compra a totalidade ou
parte de outra;
♦ Um takeover é uma aquisição menos negociada, sem demasiadas
negociações prévias que pode ser amigável ou hostil (quando não há
acordo da empresa adquirida);
67
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

● Desenvolvimento Externo - Fusões e Aquisições:
● Vantagens:
♦ Permitem um crescimento mais rápido;
♦ Facilitam a entrada num novo mercado;
♦ Aumentam o poder de mercado;
♦ Reduzem a concorrência;
♦ Ultrapassam as barreiras à entrada numa indústria;
♦ Facilita a diversificação;
♦ Reduz o risco do desenvolvimento de novos produtos.
● Desvantagens:
♦ Dificuldades de integração de culturas;
♦ Acréscimos de dimensão extemporâneos e provável burocracia;
♦ Dificuldades na obtenção de sinergias.
68
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

● ESTRATÉGIAS DE ESTABILIDADE: poucas alterações nos produtos,
nos mercados e na tecnologia. Continuam a estratégia existente.
Evolui-se na continuidade;
JUSTIFICADA quando a organização tem bons resultados, o ambiente
é estável, os produtos maduros ou a mudança implica riscos elevados.
● ESTRATÉGIA DEFENSIVA: redução as linhas de produtos, mercados
em que se actua ou funções servidas pelos produtos. Racionalização da
gestão por eliminação de actividades com cashflow negativo;
JUSTIFICADA Quando o ambiente é pouco favorável à expansão,
quando os produtos estão em fase de declínio, quando se podem obter
resultados noutros negócios e é possível a reorientação dos recursos e
quando os resultados são negativos na sequência de outras estratégias.
69
OUTRAS ESTRATÉGIAS

● As estratégias defensivas classificam-se em:
▪ TURNAROUND: Acções destinadas a “dar a volta ao negócio” quando
algo vai mal. Redução de custos, por exemplo;
▪ DESINVESTIMENTO: Traduz-se na venda de parte dos activos ou na
saída do negócio;
▪ LIQUIDAÇÃO: Quando a organização é vendida ou liquidada.
● ESTRATÉGIAS COMBINADAS: Quando se utilizam diferentes
estratégias para diferentes negócios ou se utilizam sequencialmente
diferentes estratégias.
JUSTIFICADA : Quando se possuem negócios diversificados, ambientes
instáveis e perante produtos em diferentes fases do ciclo de vida.
70
OUTRAS ESTRATÉGIAS