Gestão fiscal e orçamentária

35
GESTÃO FISCAL E ORÇAMENTÁRIA

description

Gestão fiscal e orçamentária

Transcript of Gestão fiscal e orçamentária

Page 1: Gestão fiscal e orçamentária

GESTÃO FISCAL E ORÇAMENTÁRIA

Page 2: Gestão fiscal e orçamentária

CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA

Escolha da Razão Social e Nome Fantasia

Prepare a Documentação CONTRATO SOCIAL CÓDIGO DE ATIVIDADE ECONÔMICA –

CNAE Registre sua Empresa

Page 3: Gestão fiscal e orçamentária

Etapas para o Registro de Sociedade

Etapa 1 - Junta Comercial Etapa 2 – Secretaria da Receita

Federal / Secretaria Estadual da Fazenda

Etapa 3 – Prefeitura 5 - Etapas para Registro de Firma

Individual

Page 4: Gestão fiscal e orçamentária

FLUXO DE CAIXA

A crescente complexidade do processo administrativo leva os gestores a buscarem incansavelmente alternativas para superar os desafios encontrados no seu dia-a-dia

Page 5: Gestão fiscal e orçamentária

PLANEJAMENTO E CONTROLE

“O planejamento financeiro determina as diretrizes de mudança numa empresa. É necessário porque (1) faz com que sejam estabelecidas as metas da empresa para motivar a organização e gerar marcos de referência para a avaliação de desempenho, (2) as decisões de investimento e financiamento da empresa não são independentes, sendo necessário identificar sua interação, e (3) num mundo incerto a empresa deve esperar mudanças de condições, bem como surpresas.”

Page 6: Gestão fiscal e orçamentária

Tipos de Planejamento

1. Planejamento em longo prazo quando a ocorrência de fluxos corresponde às dimensões dos projetos de investimento e à dimensão temporal do plano de resultados em longo prazo (geralmente de cinco anos).

2. Planejamento a curto prazo quando a ocorrência de fluxos está enquadrada no plano anual de resultados.

3. Planejamento operacional, em que as entradas e saídas de caixa são projetadas para o mês, a semana ou o dia seguinte.

Page 7: Gestão fiscal e orçamentária

Gerenciamento de Fluxo de Caixa

Os relatórios provenientes do sistema contábil são os principais instrumentos de gestão empresarial, tendo como objetivo fornecer informações relevantes para que cada usuário possa tomar suas decisões com segurança.

Page 8: Gestão fiscal e orçamentária

Fluxo de CaixaContas

aReceber

Contasa

Pagar

Fluxode

Caixa

Caixa Bancos Aplicações

Page 9: Gestão fiscal e orçamentária

Fluxo de Caixa

Realizado A finalidade do fluxo de caixa realizado é

mostrar como se comportaram as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa em determinado período.

Projetado O objetivo principal do fluxo de caixa

projetado é informar como se comportará o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros em determinado período, podendo ser projetado a curto ou a longo prazo.

Page 10: Gestão fiscal e orçamentária

Demonstração do Fluxo Realizado

Diante da abertura de mercado e da internacionalização de capitais, os investidores e financiadores de capitais buscam a cada dia mecanismos que permitam uma análise mais segura da situação financeira da empresa em que pretendam investir.

Page 11: Gestão fiscal e orçamentária

Apresentação do Fluxo Realizado

A demonstração de fluxo de caixa não é um demonstrativo novo, pois há tempo é utilizado por muitas empresas para fins gerenciais.

No Brasil a demonstração do fluxo de caixa ainda não é obrigatória para efeito de publicação.

Page 12: Gestão fiscal e orçamentária

ApresentaçãoEntradas

Operacionais

SaídasOperacionais

Lucro Líquido

Ajustes

Geração Interna de Caixa

Geração Operaci-onal de Caixa

Fluxo Operacional

Geração Não Ope-racional de Caixa

Variação do Disponível

MenosMais / Menos

Igual

Mais / Menos

Igual

Igual

Mais / Menos

Mét

od

o D

iret

o

Méto

do

Ind

ireto

Page 13: Gestão fiscal e orçamentária

Modelo de Fluxo INGRESSOS DE RECURSOSRecebimentos de clientes xxPagamentos a fornecedores (xx)Despesas administrativas e comerciais (xx)Despesas financeiras

(xx)Impostos (xx)Mão-de-obra direta (xx)(=) Ingressos de recursos provenientes das operações xxRecebimentos por vendas do imobilizado xx(=) Total dos ingressos dos recursos financeiros xxDESTINAÇÕES DE RECURSOSAquisição de bens do imobilizado xxPagamentos de Empréstimos bancários xx(=) Total das destinações de recursos financeiros xxVariação líquida de Disponibilidades xx(+) Saldo inicial xx(=) Saldo final de Disponibilidade xx

Page 14: Gestão fiscal e orçamentária

Fluxo de Caixa Realizado

1. Atividades Operacionais 2. Atividades de Investimentos 3. Atividades de Financiamentos

Page 15: Gestão fiscal e orçamentária

Modelos de Apresentação

recebimento de clientes, aluguéis e outros recebimentos similares;

recebimento de juros e dividendos; quaisquer outros recebimentos por caixa; pagamento a empregados, fornecedores

incluindo os de serviços como seguros, propaganda e outros;

pagamento de juros, impostos e outros pagamentos similares;

quaisquer outros pagamentos por caixa.

Page 16: Gestão fiscal e orçamentária

Exemplo de FluxoDESCRIÇÃO ATUAL ANO-1 ANO-2 ANO-3 ANO-4

FLUXO OPERACIONAL   4.948,00 31.424,00 66.509,00 66.509,00

Receitas  

90.000,0

0

144.000,0

0

216.000,0

0

216.000,0

0

(-) custos e despesas  

(85.950,

00)

(106.641,0

0)

(134.229,0

0)

(134.229,0

0)

EBIT   4.050,00 37.359,00 81.771,00 81.771,00

(+) depreciação   1.910,00 1.910,00 1.910,00 1.910,00

EBITDA   5.960,00 39.269,00 83.681,00 83.681,00

(-) pagamento de IR e CSL   (1.013,0 (7.845,00) (17.172,00 (17.172,00

FLUXO FINANCEIRO 39.500,0        

(-) despesas financeiras          

(-) amortização de empréstimos          

(+) financiamentos        

(+) ingresso de capital próprio 39.500,0        

FLUXO DE INVESTIMENTOS (29.500,        

(-) adições ao ativo permanente (29.500,        

(+) venda de ativo permanente          

FLUXO CAIXA DO PERIODO 10.000,0 4.948,00 31.424,00 66.509,00 66.509,00

(+) Saldo inicial   10.000,0 14.948,00 46.371,00 112.880,0

(+/-) Necessidade de caixa/pgto necess. Caixa          

SALDO FINAL DE CAIXA 10.000,0 14.948,0 46.371,00 112.880,0 179.389,0

Page 17: Gestão fiscal e orçamentária

Contabilidade

A contabilidade tem como objetivo o estudo e o controle do patrimônio das empresas, a fim de fornecer informações sobre sua composição e suas variações qualitativas e quantitativas. Para isso, as demonstrações contábeis são utilizadas e o nível de detalhamento das análises a serem feitas sobre as mesmas difere de acordo com a necessidade de cada um de seus usuários.

Page 18: Gestão fiscal e orçamentária

Conteúdo O art. 187 determina que na sua estrutura deve ser da seguinte maneira:   Receita Bruta de Vendas de Produtos e Serviços, nada mais é do que o faturamento bruto da

entidade. Deduções da Receita Bruta, são as devoluções, abatimentos e impostos incidentes sobre as

vendas. Receita Líquida de Vendas e Serviços: é o resultado das deduções da receita bruta. Custos dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados: é o conjunto dos custos atribuíveis à

produção ou aquisição de bens e geração de serviços. Resultado Bruto: são as vendas líquidas menos os custos para a sua obtenção. Despesas Operacionais: são as despesas referentes à atividade da empresa e que não se

confundem com o custo de produção. Dividem-se em: Despesas de Vendas, Administrativas e Despesas e Receitas Financeiras.

Resultado Operacional: é a resultada bruta menos a despesa operacional. Despesas ou Receitas não Operacionais: são as despesas ou receitas que não decorrem do

objetivo social da empresa. Lucro ou Prejuízo Líquido antes dos Impostos: é o resultado obtido antes das provisões dos

impostos. Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social: é a provisão feita para o Imposto de

Renda e Contribuição Social. Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício: é o resultado liquido obtido no período. Lucro ou Prejuízo por Ação: é o lucro ou prejuízo líquido do exercício dividido pelo total de

ações do capital.

Page 19: Gestão fiscal e orçamentária

Técnicas Contábeis

-Registro dos fatos: escrituração -Demonstração expositiva dos fatos:

demonstrações contábeis -Confirmação dos registros e

demonstrações: auditoria -Análise e interpretação dos

demonstrativos: análise de balanços

Page 20: Gestão fiscal e orçamentária

Demonstrações Obrigatórias

- Balanço Patrimonial; - Demonstração do Resultado do

Exercício; - Demonstrações de Lucros ou Prejuízos

Acumulados; - Demonstrações das Mutações do

Patrimônio Líquido; - Demonstrações das Origens e

Aplicações de Recursos.

Page 21: Gestão fiscal e orçamentária

Conceitos

Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do exercício Demonstrações dos Lucros ou Prejuízos

Acumulados Demonstrações das Mutações do

Patrimônio Líquido

Page 22: Gestão fiscal e orçamentária

Demonstração do Resultado do Exercício - DRE

Dentre as demonstrações contábeis descritas na seção anterior, cada uma delas com as suas características específicas que auxiliam na tomada de decisão, neste trabalho será dado tratamento especial para a Demonstração do Resultado do Exercício.

Page 23: Gestão fiscal e orçamentária

DRE

A Demonstração do Resultado do Exercício é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período (12 meses).

É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo).

Page 24: Gestão fiscal e orçamentária

Conceitos

Receitas

Lucro Bruto

Lucro Operacional

Lucro Líquido

Page 25: Gestão fiscal e orçamentária

ExemploDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIORECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS(-) Deduções da receita bruta

(-) Impostos incidentes sobre vendas e serviços(-) devoluções de vendasRECEITA LÍQUIDA DE VENDAS(-) Custo das mercadorias vendidas ou serviços prestadosLUCRO/PREJUÍZO BRUTO(-+) Receitas/Despesas Operacionais(-) Despesas de Vendas(-) Despesas Administrativas(-) Encargos Financeiros LíquidosLUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL(+-) Resultados Não OperacionaisLUCRO/PREJUÍZO ANTES DO IRPJ E CSLL(-) Provisão para IR/(-) ParticipaçõesLUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Page 26: Gestão fiscal e orçamentária

Balanço Patrimonial

O balanço patrimonial é fundamental para a saúde financeira e contábil de uma empresa.

. Mas o que é um plano de contas? E qual o conceito de balanço patrimonial? E a avaliação patrimonial, qual sua

importância?

Page 27: Gestão fiscal e orçamentária

Composição

Ativo

Passivo

Patrimônio Líquido

Page 28: Gestão fiscal e orçamentária

Exemplo

Page 29: Gestão fiscal e orçamentária

Orçamento Empresarial

O Orçamento, na qualidade de instrumento básico do processo decisório da administração de empresas, busca estabelecer a visualização antecipada dos resultados operacionais a serem atingidos, em função deste fato, elaborar todo um programa de desempenho uniforme dos diversos setores de atividade que compreenda a empresa.

Page 30: Gestão fiscal e orçamentária

Estágios

Planejamento Estratégico Política Estratégias

Planejamento Tático Planejamento Operacional

Page 31: Gestão fiscal e orçamentária

Tipos de Orçamento

A comparação dos resultados com os efetivamente atingidos proporciona elementos para reavaliação do planejamento.

São requisitos básicos para um bom sistema de controle, que as funções e responsabilidades sejam adequadamente definidas; que a captação dos fatores pertinentes seja fidedigna; Que a demonstração das informações geradas seja de tal maneira a ressaltar o que é importante.

Page 32: Gestão fiscal e orçamentária

Requisitos

CONHECER A EMPRESA NA ÁREA DE MARKETING NA ÁREA DE PRODUÇÃO NA ÁREA DE ORGANIZAÇÃO

Page 33: Gestão fiscal e orçamentária

Controle de CustosM.Interno Volume Preço Médio Variações em R$

Linha Orçado Realizado Orçado Realizado Orçado Realizado Total:

Page 34: Gestão fiscal e orçamentária

Controle Orçamentário

Como já vimos nas abordagens dos itens anteriores um orçamento se fundamenta por um planejamento adequado e estruturado, e se completa pelo próprio sistema de controle. Maior ou menor controle é determinado pelo detalhamento a que se quer chegar.

Reduz o envolvimento dos altos administradores com as operações diárias

Page 35: Gestão fiscal e orçamentária

Limitações

Os dados contidos nos orçamentos não passam de estimativas, estando assim sujeito a erros maiores ou menores, segundo a sofisticação do processo de estimação e a própria incerteza inerente ao ramo de operações da empresa.

O uso de um sistema desta natureza ajusta-se melhor a uma dada filosofia e a um certo estilo de administração (com participação) que talvez não sejam aceitáveis em algumas empresas.