Gestão democrática escolar, o sucesso escolar e os indicadores educacionais
Gestão Para o Sucesso
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Gestão Para o Sucesso
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS VALE DA AMOREIRA
Projecto Educativo Teip 2009/11
Agrupamento Vertical de Escolas Vale da Amoreira
Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
1
“O Projecto Educativo não é uma simples representação do futuro
da escola, mas um futuro para fazer, um futuro a construir, uma
ideia a transformar em acto”.
Jean Marie Barbier
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
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INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................................6
CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO .....................................................................................................7
Contexto Físico e Social .................................................................................................................... 7
Dimensão e Condições Físicas do Agrupamento .................................................................................... 8
Caracterização da População Discente ................................................................................................. 9
Caracterização da População Docente ............................................................................................... 10
Caracterização da População Não Docente ......................................................................................... 11
Recursos financeiros....................................................................................................................... 11
Clima e Ambiente Educativo ......................................................................................................... 12
Disciplina e comportamento cívico.................................................................................................. 12
Resultados.................................................................................................................................... 12
Resultados académicos ............................................................................................................... 12
Resultados Sociais da Educação ................................................................................................... 13
DIAGNÓSTICO............................................................................................................................................................14
AVALIAÇÃO EXTERNA................................................................................................................... 15
“1. Resultados – Bom .................................................................................................................. 15
2. Prestação do Serviço Educativo – Bom........................................................................................ 15
3. Organização e Gestão Escolar – Muito Bom ................................................................................. 16
4. Liderança – Muito Bom ............................................................................................................. 17
5. Capacidade de Auto-Regulação e Melhoria do Agrupamento - Bom .................................................. 17
1. RESULTADOS ..................................................................................................................... 17
1.1 Sucesso Académico..................................................................................................... 17
1.2 Participação e Desenvolvimento Cívico .................................................................. 19
1.3 Comportamento e Disciplina...................................................................................... 19
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1.4 Valorização e Impacto das Aprendizagens............................................................. 20
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO ........................................................................ 21
2.1 Articulação e Sequencialidade ................................................................................. 21
2.2 Acompanhamento da Prática Lectiva em Sala de Aula ...................................... 22
2.3 Diferenciação e Apoios............................................................................................... 22
2.4 Abrangência do Currículo e Valorização dos Saberes e da Aprendizagem ..... 23
3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR........................................................................... 24
3.1 Concepção, Planeamento e Desenvolvimento da Actividade........................... 24
3.2 Gestão dos Recursos Humanos .................................................................................. 25
3.3 Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros........................................................... 25
3.4 Participação dos Pais e Outros Elementos da Comunidade Educativa ............. 27
3.5 Equidade e Justiça ....................................................................................................... 27
4. LIDERANÇA....................................................................................................................... 28
4.1 Visão e Estratégia ......................................................................................................... 28
4.2 Motivação e Empenho................................................................................................ 28
4.3 Abertura à Inovação ................................................................................................... 29
4.4 Parcerias, Protocolos e Projectos ............................................................................... 29
5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO............... 30
5.1 Auto-Avaliação............................................................................................................. 30
5.2 Sustentabilidade do Progresso.................................................................................... 30
Pontos fortes:............................................................................................................................. 31
Pontos fracos: ............................................................................................................................ 31
Oportunidades:........................................................................................................................... 31
Constrangimentos: ...................................................................................................................... 32
AVALIAÇÃO INTERNA.................................................................................................................... 33
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
4
Insucesso.................................................................................................................................. 33
Abandono ................................................................................................................................. 34
Absentismo ............................................................................................................................... 35
Indisciplina ................................................................................................................................ 36
Resultados Escolares .................................................................................................................. 37
METAS GERAIS DO PROJECTO EDUCATIVO TEIP............................................................................ 42
Insucesso.................................................................................................................................. 42
Abandono ................................................................................................................................. 43
Absentismo ............................................................................................................................... 44
Indisciplina ................................................................................................................................ 45
Metas ao nível dos resultados da avaliação aferida ........................................................................... 46
PLANO DE ACÇÃO .....................................................................................................................................................48
GESTÃO PARA O SUCESSO........................................................................................................... 48
A ESCOLA QUE QUEREMOS SER - VISÃO, MISSÃO E VALORES .................................................... 48
Visão........................................................................................................................................ 49
Missão...................................................................................................................................... 49
Valores ..................................................................................................................................... 49
PROBLEMATIZAÇÃO ..................................................................................................................... 50
Núcleos - intervenção indirecta no processo ensino - aprendizagem ..................................................... 51
Departamentos Curriculares – intervenção directa no processo ensino - aprendizagem ............................ 52
Recursos Humanos Envolvidos .......................................................................................... 53
EIXOS DE INTERVENÇÃO .............................................................................................................. 56
PREVISÃO DE CUSTOS ................................................................................................................. 64
II - Despesas de Funcionamento - Aquisição de Bens e Serviços ......................................................... 64
I - Despesas com remunerações certas e permanentes...................................................................... 64
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GRELHAS DE ACÇÃO (Documento Anexo 1)...................................................................................... 65
ACTIVIDADES (Documento Anexo 2)................................................................................................. 66
MODELO DE GESTÃO ................................................................................................................... 67
Direcção Executiva ..................................................................................................................... 67
Gestor de Projecto ...................................................................................................................... 68
Equipa de Coordenação............................................................................................................... 68
Equipas de Acção ....................................................................................................................... 69
AVALIAÇÃO/MONITORIZAÇÃO........................................................................................................ 70
Equipa de Auto-Avaliação............................................................................................................. 71
Equipas de Acção ....................................................................................................................... 71
Equipa de Missão ....................................................................................................................... 71
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INTRODUÇÃO As várias mudanças sociais que tiveram lugar nos últimos anos têm trazido à escola alunos de variadas
origens sociais e com múltiplas experiências de vida, com diferentes expectativas e metas. Acresce ainda
o facto de a escolaridade obrigatória exigir que todos os alunos estejam na escola a tempo inteiro. Por
outro lado, factores como as novas tecnologias e a globalização têm mudado a forma como se vê o
mundo, alargado horizontes e consequentemente as áreas de interesse. Convivem, portanto, na escola
todo o tipo de alunos, desde os que a entendem como o caminho necessário para atingir o seu fim aos
que têm dificuldades em se integrarem e a quem a escola pouco diz. Muitas vezes, estas duas realidades
geram o desinteresse e desinvestimento dos alunos e a frustração dos professores. A necessidade cada
vez maior de na Escola se ultrapassar as referidas realidades tem feito com que o conceito “trabalho de
equipa” tenha merecido uma atenção crescente de investigadores, como uma forma de melhorar o serviço
fornecido pela escola.
Os professores de um determinado estabelecimento de ensino são cada vez mais vistos como membros
de uma vasta equipa que partilha a responsabilidade da educação como um todo, aliviando a
responsabilidade individual e quebrando o isolamento.
Consciente da sua missão de serviço público, a escola deve cumprir os objectivos que se propõe,
demonstrando abertura e flexibilidade para se adaptar às novas exigências. Embora centralizado, o
sistema dá às escolas autonomia para encontrar as melhores soluções para muitos dos problemas que
surgem. Nesta linha, foi construído este Projecto Educativo, que partindo do diagnóstico, aponta caminhos
de acção direccionados aos vários intervenientes no processo educativo.
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CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO
Contexto Físico e Social
Este Agrupamento situa-se na freguesia do Vale da Amoreira, Concelho da Moita. Nela acumulam-se
factores sociais e urbanísticos geradores de fortes assimetrias, de fragmentação territorial e exclusão
social. Esta é exemplo de território que, muito embora tenha sido planeado para fornecer melhores
condições habitacionais à população, acabou por traduzir-se num espaço crítico e de precariedade, onde
os problemas da exclusão social estão muito patentes. Em suma, trata-se de um espaço complexo, com
fraca qualidade habitacional, com problemas derivados da grande heterogeneidade cultural e em situação
de pobreza, onde a oferta de emprego é escassa, favorecendo a sua condição de “dormitório”, ainda com
algumas carências ao nível de equipamentos comunitários e de infra-estruturas de transportes.
Os dados relativos à nacionalidade da população residente na freguesia indicam que a maioria da
população é de origem portuguesa. Contudo, uma percentagem significativa da população é oriunda de
países africanos, nomeadamente de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e
Moçambique. Esta situação deve-se principalmente ao grande fluxo de população africana que se registou
na freguesia, na década de 70. Existe, ainda, uma pequena franja da população de outras nacionalidades,
bem como um número significativo de elementos da comunidade cigana.
São estas características que influenciam directamente o funcionamento da Escola, tendo impacto ao nível
da segurança, do clima de sala de aula, da relação entre pares que obrigam a tomadas de decisão ao
nível da gestão em termos organizativos. Importa referir, a título de exemplo, a situação tão simples mas
tão presente, como a questão da alimentação que por vezes só é facultada na própria escola.
A Escola Básica 2/3 Vale da Amoreira (sede do agrupamento) começou a funcionar no ano lectivo de
1995/96. Devido às características sociais e económicas do meio, foi inserida num Território Educativo de
Intervenção Prioritária no ano lectivo de 1996/97, com o objectivo de melhorar a qualidade educativa e
promover a inovação.
No ano lectivo 2003/2004 foi constituído o agrupamento com a Escola Básica do 1º Ciclo nº 6 da Baixa da
Banheira (actualmente designada por EB1/JI Vale da Amoreira nº1) e a Escola Básica do 1º Ciclo com J.I.
nº 5 da Baixa da Banheira (actualmente designada por EB1/JI Vale da Amoreira nº2).
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No ano lectivo de 2006/2007, integrou a Iniciativa Interministerial “Bairros Críticos”, na qual assinou
protocolos de cooperação com várias entidades.
No ano lectivo de 2007/2008, foi convidado a integrar o grupo restrito de Agrupamentos que iriam fazer
parte dos novos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária – TEIP II.
Neste Agrupamento existem diferenças significativas, no que concerne à população escolar de cada um
dos estabelecimentos, bem como às características dos espaços onde cada um se insere. A EB1/JI nº1
está situada numa zona, considerada “mais nobre” não englobando população cigana. Por outro lado a
EB1/JI nº2, situa-se entre um Bairro habitado por Africanos e um Bairro de habitações sociais de
comunidade Cigana. A Escola sede do agrupamento, encontra-se numa zona periférica da Freguesia, que
acolhe os diversos alunos provenientes das escolas do 1º Ciclo.
Dimensão e Condições Físicas do Agrupamento
A proximidade geográfica das escolas do agrupamento tem-se assumido como factor facilitador na
comunicação e articulação entre os diferentes níveis de ensino. Por outro lado, a existência de níveis de
ensino tão díspares como o Pré-Escolar e o Terceiro Ciclo, tem permitido um trabalho continuado com
esta população.
Salienta-se ainda que em 2004/2005 foi criada uma Unidade de Ensino Estruturado para alunos com
Perturbações do Espectro do Autismo, que funcionou na EB1/JI Vale da Amoreira nº1 até 2008/2009.
Actualmente esta Unidade devido a condições físicas da Escola, encontra-se a funcionar na EB1/JI Vale
da Amoreira nº2.
Este ano lectivo foram criadas mais duas Unidades de Ensino Estruturado no Agrupamento. Na EB1/JI Vale da
Amoreira nº1 funciona a de Ensino Especializado para apoio a alunos com Multideficiência e na Escola Sede a
Unidade de Ensino Estruturado para alunos com Perturbações do Espectro do Autismo de 2º e 3º Ciclo.
Em termos de instalações, o parque escolar apresenta diferenças significativas. Na Sede do agrupamento
tem se conseguido, com esforço, melhorias tanto ao nível de manutenção, requalificação e de construção
de novos espaços tanto no interior como no exterior da escola.
No 1º Ciclo, tem sido feito um investimento em conjunto com a Autarquia na requalificação das escolas.
Nos espaços interiores foi significativa a melhoria que se traduziu numa maior qualidade para a população
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escolar. No que diz respeito aos espaços exteriores apesar do esforço da Autarquia as dificuldades não se
têm ultrapassado, não pela inexistência de projectos, (tanto de construção de um novo edifício para o Pré-
Escolar como para a requalificação dos espaços de jogo e recreio), mas sim pelas avultadas verbas
associadas às suas concretizações.
Todas as escolas do agrupamento dispõem de Biblioteca integrada na Rede de Bibliotecas; refeitório;
espaços específicos para a actividade física. A Escola Sede possui uma sala de Ginásio, recentemente
construída, (com verba atribuída por uma das acções desenvolvida no Projecto TEIP – II) e espaços de
jogo e recreio.
Este Agrupamento ao estar inserido num território considerado como “Bairro Crítico”, tende a ser alvo de
assaltos e de situações de indisciplina, pelo que têm sido desenvolvidos esforços em termos de gestão,
que permitiu que todas possuam sistemas de alarme de intrusão. Na Sede do Agrupamento, apostou-se
em tecnologias como os cartões magnéticos e a vídeo vigilância que veio reduzir em muito as
problemáticas associadas à insegurança e indisciplina.
Caracterização da População Discente
No presente ano lectivo frequentam este Agrupamento, cerca de 936 alunos distribuídos da seguinte
forma: 105 pertencentes ao Ensino Pré-Escolar; 411 pertencentes ao 1º Ciclo e 420 pertencentes ao 2º e
3º Ciclo. Encontram-se em funcionamento na Escola Sede quatro turmas de 4º Ano (1 de Percurso
Currícular Alternativo); 1 turma de Alfabetização e de entre as turmas de 2º Ciclo existem 2 turmas de
Percurso Currícular Alternativo de 5º e 6º Ano. Relativamente à influência exercida pelas famílias no
percurso escolar da população discente, estão presentes, tanto o nível socioeconómico como as culturas
às quais as mesmas pertencem. Estas diferenças têm impacto na forma como vêm a escola e lhe dão
importância. Por vezes as famílias estão ausentes da vida escolar dos seus educandos, umas por
desvalorizarem e por terem uma cultura de escola diferente daquela que estamos habituados, outras por
não conseguirem conciliar os seus horários que muitas vezes são ocupados por mais de um emprego,
para poderem dar resposta às suas obrigações.
Desde sempre que esta população recorre a auxílios prestados não só pelo Estado, como pelas
instituições existentes neste território. Relativamente a auxílios económicos (Acção Social Escolar), estão
abrangidos cerca de 61% pelo Escalão A e de 15% pelo Escalão B do total de alunos do agrupamento. Na
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escola do 2º e 3º Ciclo, para além destes auxílios económicos, têm sido ainda disponibilizados pequenos –
almoços a alunos carenciados e alguns lanches (suplementos alimentares).
A estrutura socioeconómica fragilizada de algumas famílias, leva a que as expectativas dos alunos face
aos estudos sejam reduzidas, verificando-se muitas vezes uma falta de interesse e motivação o que leva a
um fraco empenho por parte da maioria dos alunos. Esta situação tem vindo a ser alvo de melhorias
através de acções direccionadas às famílias, que têm vindo a ser convidadas a vir à escola, não para
receberem somente informações dos seus educandos, mas para participarem em acções de formação e
outras actividades com o objectivo de se debaterem outras temáticas subjacentes ao percurso escolar,
familiar e social.
A diversidade cultural, linguística e étnica dos nossos alunos, tem sido vista como uma potencialidade
apesar de obrigar a criar condições da mais variada ordem. Nomeadamente projectos ligados à área da
Língua Portuguesa e aos Níveis de Proficiência, na tentativa de dar resposta aos alunos que têm o
português como língua não materna; na área da Matemática através da adesão ao Plano de Acção da
Matemática e através de Apoios Pedagógicos Acrescidos a algumas disciplinas.
Relativamente à falta de assiduidade, tem se verificado que a mesma é mais significativa no 2º e 3º ciclo.
Tem sido necessário, um trabalho sistemático e atento sobre a problemática da ausência à escola. Esta
assume-se como um problema, dado que está associada também a uma falta de acompanhamento por
parte da família o que leva a que alguns jovens fiquem pelas ruas entregues a si próprios.
A escola cada vez mais tem adoptado medidas que contribuam para uma melhoria das condições de
aprendizagem prevenindo problemas de comportamento/assiduidade.
Caracterização da População Docente
Fazem parte deste agrupamento, um total de 98 docentes pertencentes aos 4 níveis de ensino
ministrados. A grande parte, 52 docentes, não faz parte do quadro de escola. Sendo que destes, 46 foram
colocados ao abrigo do Decreto-Lei nº 35/2007 (Oferta de Escola).
É de salientar que no agrupamento só existem 5 professores titulares sendo que nenhum deles pertence
ao 2º e 3º ciclo.
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Tendo em conta estes factores, na distribuição do serviço docente, têm sido definidos critérios que
apontam para atribuição de maiores responsabilidades, aqueles que também estão na escola há mais
tempo e possuem uma maior experiência profissional, aliada aquele que é considerado por nós, ser o perfil
necessário. Nos últimos 3 anos tem-se privilegiado o critério da continuidade pedagógica, dado que o
corpo docente passou a ser mais estável. Neste momento o Agrupamento apresenta um grande número
de novos docentes, o que implicou alterações nas dinâmicas já existentes.
Caracterização da População Não Docente
No que ao pessoal não docente diz respeito, o agrupamento possui um total de 45 trabalhadores, sendo
35 Assistentes Operacionais e 10 Assistentes Técnicos. Existe ainda 1 Psicóloga, 1 Técnica de Serviço
Social, 1 Educadora Social, 3 Animadores Sócio - culturais e 1 Segurança do Ministério da Educação. Dos
35 Assistentes Operacionais, 14 estão adstritos às escolas do 1º ciclo. Os restantes desenvolvem as suas
funções na Escola Sede. A maioria possui um vínculo estável ao agrupamento, à excepção dos técnicos
anteriormente referidos que são contratados anualmente. Assim, 33 são trabalhadores em Regime de
Contrato em Funções Públicas, 12 estão afectos por Contrato Individual de Trabalho por Tempo
Indeterminado. Afectos ao Pré-Escolar estão ainda 5 Assistentes Operacionais que se encontram
vinculados à autarquia.
Quanto aos serviços administrativos, estes têm as suas áreas funcionais bem definidas, respondendo com
eficácia às necessidades do agrupamento. Dos 10 trabalhadores assistentes técnicos, 3 estão ligados à
gestão contabilística, 2 à gestão dos auxílios económicos, 3 à gestão de recursos humanos (alunos,
professores e assistentes operacionais e técnicos) e 1 trata do expediente, economato, inventário e
serviço externo. Sendo todos coordenados por uma Coordenadora Técnica.
Recursos financeiros
A gestão dos recursos financeiros tem sido sempre feita tendo em conta as opções orçamentais discutidas
em Conselho Administrativo e tendo também por base as opções estratégicas definidas pelos diferentes
órgãos de administração e gestão escolar. Importa referir, que o financiamento nem sempre se tem
mostrado desadequado face às necessidades, devido ao grande envolvimento do agrupamento em
projectos, que têm contribuído fortemente para a concretização dos objectivos e prioridades definidas no
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Projecto Educativo. São exemplo o Projecto de Desporto Escolar, o Plano Nacional de Leitura, o Plano da
Matemática e a Candidatura ao QREN no âmbito de POPH, cujo contributo para a mobilização de recursos
materiais, financeiros e humanos tem sido decisivo.
Clima e Ambiente Educativo
Disciplina e comportamento cívico
Este Agrupamento, para além da importância dada em todas as actividades lectivas, e em especial na
área Curricular não disciplinar de Formação Cívica, à área da cidadania, tem também apostado na
diversidade de estratégias e na contratação e gestão de recursos humanos de forma a colmatar as
necessidades emergentes ligadas a esta problemática.
Neste Agrupamento, não existem casos graves de indisciplina/violência, contudo nos casos de
comportamento considerado grave ou muito grave, têm sido instaurados procedimentos disciplinares,
conforme o previsto no estatuto do aluno.
Pelo facto de ser dado grande importância às problemáticas comportamentais, este Agrupamento tem
vindo a adoptar algumas medidas de grande rigor, das quais se destacam a instalação de sistemas de
segurança (vídeo-vigilância e cartões magnéticos), bem como o reforço do papel das a de acção educativa
junto dos alunos, situação esta que só foi possível devido à contratação de uma empresa de limpeza.
Resultados
Resultados académicos
Enquanto preocupação central, os resultados académicos são analisados no final de cada período,
comparando os resultados das disciplinas da mesma turma; os resultados das turmas do mesmo ano; os
resultados das disciplinas por ano de escolaridade; os resultados por ano de escolaridade e por ciclo. Os
mesmos são analisados em Conselho Pedagógico e seguem para os respectivos departamentos, onde
são definidas estratégias de intervenção, com o objectivo de promover o sucesso escolar dos alunos. No
final de cada ano lectivo, é ainda realizada uma análise comparativa dos resultados obtidos nas Provas de
Aferição (4º e 6º ano) e nos Exames Nacionais do 9º ano.
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A escola tem vindo ao longo dos anos a desenvolver uma avaliação sistemática, no final de cada ano
lectivo, baseado em indicadores de referência, com o objectivo de perspectivar a sua evolução tendo por
base as metas estabelecidas no Projecto Educativo para cada um dos indicadores.
Resultados Sociais da Educação
Sendo, o abandono uma das preocupações da organização - escola, têm sido criados mecanismos de
monitorização e acompanhamento dos poucos casos com que nos temos deparado. Este trabalho vem
sendo desenvolvido pela Equipa Multidisciplinar de Intervenção Social – EMIS. A criação desta equipa,
teve na sua base a concertação e congregação de esforços, funcionando como um espaço privilegiado de
diálogo e análise de problemas, visando a atenuação de encaminhamentos para o exterior, na tentativa de
actuar como 1ª linha de intervenção. O trabalho em equipa, tende a ser interdisciplinar, baseado num
modelo em que os profissionais de várias áreas estabelecem entre si uma comunicação efectiva, partilham
essa mesma informação, discutem os resultados de avaliação e planeiam em conjunto a intervenção.
Como a acção educativa é primordial no impacto que exerce sobre a comunidade, pode dizer-se que a
escola tem combatido a estigmatização que existe neste território, porque tem vindo a tornar-se como um
pólo atractivo, funcionando como um local onde esta população se sente bem e se considera parte
integrante do mesmo. As acções da mais variada ordem, fazem com que a escola seja vista como
instituição que valoriza e se preocupa com as diferenças sociais e étnicas. Estas, são vistas não como
uma ameaça, mas sim como uma oportunidade. Actuando assim a Escola como um agente de
desenvolvimento local.
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
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DIAGNÓSTICO
Alguns documentos legislativos revelam claramente a importância de todos os elementos da comunidade
educativa na formação do indivíduo e no desenvolvimento de uma sociedade que se quer qualificada.
Neles estão definidas as funções, deveres e direitos de todos. Através da análise do Estatuto da Carreira
dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, e a Lei de Bases do
Sistema Educativo, apercebemo-nos que o papel do professor está muito para além de mero transmissor
de conhecimentos e que as decisões tomadas continuam a passar, cada vez mais pela cooperação entre
pares.
Temos constatado que a vida nas escolas, nos últimos anos tem sido palco de profundas mudanças.
Estas, numa organização como a escola, implicam não apenas mudar a acção individual, mas também o
modo de pensar essa acção, e sobretudo, o modo como a as acções individuais se articulam entre si, num
quadro de interdependência. A colaboração entre todos assume formas muito diversas: o trabalho em
equipa, a planificação de tarefas, o treino com pares, entre outras.
Para além do trabalho entre pares, a colaboração também se estabelece entre diferentes partes que
partilham interesses e objectivos comuns num processo de resolução de problemas, nomeadamente a
família e a escola. Todo este trabalho colaborativo exige sempre um forte envolvimento das pessoas,
assim como processos de reflexão, de planeamento e tomada de decisão. Esta forma de trabalhar parece
revestir-se de uma importância cada vez maior numa escola em mudança.
Para que a mudança na escola seja eficaz é necessário dar grande importância às lideranças. Estas
devem funcionar de forma a suscitar e cultivar o entusiasmo da escola no sentido de uma missão/ visão e
valores comuns, para as quais se deve mobilizar todos os elementos da comunidade educativa,
valorizando o contributo que cada um poderá dar à organização.
O presente diagnóstico alicerçou-se no envolvimento de toda a comunidade educativa e desenvolveu-se
com a recolha de informação de reuniões de “Brainstorming” organizadas sectorialmente (exemplo:
professores, auxiliares, pais, alunos, parceiros).
Este trabalho assumiu-se como uma tarefa difícil, tendo em conta que um grande número de docentes
chegou a esta escola pela primeira vez. Este facto criou enormes constrangimentos, uma vez que ao não
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terem um conhecimento profundo da realidade, dificultou a tarefa de diagnosticar tanto no tempo como ao
nível do envolvimento. Acresce ainda o facto, de neste momento, estarmos na fase final de implementação
do Projecto Educativo TEIP 2007/2009, com todas as dinâmicas que lhe estão associadas e em
simultâneo, estarmos a elaborar um novo projecto.
É de salientar, a importância da Avaliação Externa para este diagnostico. A qual se transcreve em seguida
dada a sua pertinência.
AVALIAÇÃO EXTERNA
“1. Resultados – Bom
O Agrupamento conhece bem os resultados dos seus alunos, procedendo à sua análise regular. Na sua
globalidade os resultados académicos apresentam uma tendência negativa na sua evolução, verificando-
se diferenças significativas relativamente às médias nacionais nas provas de aferição e exames nacionais.
Contudo, está implementada uma rede de projectos e acções com o objectivo de ultrapassar as
dificuldades dos alunos.
Os alunos têm um papel activo na dinâmica do Agrupamento, sendo estimulado o seu sentido cívico.
Para encorajar os comportamentos disciplinados têm vindo a ser tomadas uma multiplicidade de medidas.
As situações de indisciplina verificadas estão apenas associadas à ausência de regras dos alunos não
sendo, presentemente, percepcionadas como problemáticas pelos diferentes elementos da comunidade
educativa.
As aprendizagens são valorizadas pelo Agrupamento, cuja actuação tem levado os pais e encarregados
de educação a nele confiar e aos alunos a perspectivarem a escola como um pólo transformador da
comunidade.
2. Prestação do Serviço Educativo – Bom
Em sede de departamento curricular é produzida reflexão em torno do processo de ensino e de
aprendizagem, visando a melhoria do desempenho escolar dos alunos. É encorajado o trabalho conjunto,
na produção de materiais na aferição de critérios. Contudo, não estão sedimentados mecanismos comuns
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
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que assegurem uma efectiva articulação vertical e interdepartamental de forma mais sistemática e
efectiva.
A qualidade da prática lectiva é assegurada pelo trabalho colegial presente da elaboração de planificações
conjuntas, troca sistemática de experiências e no desenvolvimento dos projectos curriculares de turma,
sendo as eventuais dificuldades partilhadas e acompanhadas pelo coordenador de departamento.
O Agrupamento garante uma cultura de inclusão em todos os níveis de ensino, havendo planos
específicos de intervenção que englobam diversos agentes internos e externos.
As componentes activas estão presentes nas práticas lectivas, sendo as actividades experimentais
valorizadas sobretudo nos 2.º e 3.º ciclos.
3. Organização e Gestão Escolar – Muito Bom
Os documentos orientadores estão articulados entre si, registando-se o envolvimento de toda a
comunidade escolar na sua concepção e na implementação das acções previstas. Na organização do ano
lectivo estão presentes critérios pedagógicos e a gestão dos recursos humanos tem em consideração as
competências do corpo de profissionais.
Estrategicamente é dada particular atenção ao embelezamento e conservação dos espaços, destacando-
se as acções de melhoria em zonas utilizadas pelos alunos, com impacto no seu bem-estar e conforto.
É fomentada a participação dos pais e encarregados de educação na vida do Agrupamento através de um
persistente trabalho no sentido de os envolver. Todavia, decorrendo de factores associados à ocupação
laboral dos pais, a sua presença ainda não é muito expressiva, sendo colocado um especial cuidado nos
contactos individuais a cargo dos directores de turma. Presentemente, a articulação da associação de pais
com a direcção do Agrupamento e a sua participação nas equipas de trabalho é um indicador positivo da
mudança que se está a operar ao nível da participação dos pais.
O Agrupamento concebe a sua actividade e implementa-a, tendo como princípios norteadores a equidade
e a justiça. São proporcionadas iguais oportunidades a todos os seus alunos e tomadas medidas de
discriminação positiva no sentido da efectiva inclusão sócio-escolar.
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4. Liderança – Muito Bom
Há uma liderança determinada em superar os problemas existentes, nomeadamente o absentismo,
insucesso abandono e a indisciplina. Para tal, a dinâmica criada representa uma clara visão de escola,
partilhada por todos, com metas claras, quantificáveis e avaliáveis.
Os diferentes órgãos, estruturas de coordenação educativa, corpo docente e não docente em geral estão
motivados e empenhados na tarefa educativa, coordenando a sua acção.
A inovação centra-se na abordagem multidisciplinar efectuada aos muitos casos de alunos que carecem
de rápida intervenção, através da Equipa Multidisciplinar de Intervenção Social, no uso das Tecnologias da
Informação e Comunicação e, ainda, no projecto de leccionação bilingue no 1.º ciclo.
O estabelecimento de múltiplas parcerias, protocolos e adesão a projectos de âmbito nacional tem
permitido a concretização do seu projecto Educativo.
5. Capacidade de Auto-Regulação e Melhoria do Agrupamento - Bom
As práticas de auto-avaliação no Agrupamento têm sido regulares, abrangentes e participadas e, por
conseguinte, permitido a sua auto-regulação. Verifica-se que o Agrupamento conhece os pontos fracos e
fortes do seu funcionamento, tendo vindo a implementar medidas de melhoria, que incidem em diferentes
vertentes da organização escolar, sustentadas na informação que recolhe, analisa e divulga. As práticas
de auto-avaliação têm vindo a ser progressivamente aperfeiçoadas. ÇÃ
1. RESULTADOS
1.1 Sucesso Académico
Os resultados escolares dos alunos são tratados estatisticamente e analisados pelos diferentes órgãos de
administração e gestão e pelas estruturas de coordenação educativa.
Na educação pré-escolar é efectuada a avaliação dos progressos das crianças que a frequentam, tendo
em consideração as áreas de conteúdo das orientações curriculares para este nível de educação, bem
como as competências definidas, informação esta que é analisada pelo Departamento e facultada aos pais
e aos professores do 1.º ciclo, aquando da sua transição para este nível de ensino.
Os resultados académicos no 1.º ciclo do ensino básico, no triénio 2005/2008 evidenciam, globalmente,
uma tendência negativa na sua evolução. As taxas de conclusão do 1.º ciclo decresceram ao longo do
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triénio (2005/06 - 89,9%, 2006/07- 86,6% e 2007/08 - 79,3%). Nas provas de aferição do 4.º ano, de
Língua Portuguesa os alunos obtiveram 69,6% e 51,5% de níveis positivos nos anos lectivos 2006/07 e
2007/08, respectivamente. Nas provas de Matemática os níveis positivos foram de 58,3% e de 50,5% nos
anos lectivos referidos. De registar que no ano lectivo 2007/2008, em ambas as provas, os resultados dos
alunos afastam-se significativamente dos nacionais (diferença de 38% a Língua Portuguesa e de 40,3% a
Matemática).
No 2.º ciclo do ensino básico, as taxas de conclusão apresentam oscilações no triénio em análise:
71,2%(2005/06), 79,7% (2006/07) e 73,2% (2007/08). Nas provas de aferição do 6.º ano a percentagem
de níveis positivos obtidos pelos alunos nos anos lectivos 2005/06, 2006/07 e 2007/08 na prova de Língua
Portuguesa foi de 74,7%, 61,5% e 74,7 e na de Matemática de 41,3%, 14,7% e 41,3%. Também neste
ciclo, em ambas as provas, os resultados se situaram muito abaixo (18,7% em Língua Portuguesa e 40,5%
em Matemática) dos nacionais.
No 3.º ciclo do ensino básico, apesar da taxa de transição ter subido significativamente de 2005/06 (46,9)
para 2006/07 (77,9%) constata-se uma regressão em 2007/08 (70,5%). Nos Exames Nacionais do 9.º ano
verifica-se uma evolução positiva na disciplina Língua Portuguesa ao longo do triénio em análise: 16,7%,
56% e 65,7%. Na disciplina de Matemática a registar o facto de nenhum aluno ter obtido nível positivo no
ano lectivo 2005/06 e de os níveis positivos nos anos subsequentes registarem taxas muito baixas (4% em
2006/07 e 14,3% em 2007/08). Os resultados alcançados foram sempre inferiores à média nacional, sendo
ainda de notar que as médias de exame foram sempre inferiores às internas.
Face aos resultados académicos dos alunos tem vindo a ser implementada, de forma integrada, uma rede
de projectos e acções que visam diminuir o insucesso. Este conjunto de medidas, inclui a intervenção ao
nível das estratégias de diferenciação utilizadas em sala de aula, o desenvolvimento de actividades que
decorrem da adesão a projectos nacionais e de iniciativas e formas próprias de funcionamento do
Agrupamento que atendem à especificidade e necessidades da sua população escolar. Inclui-se nestes
últimos o acesso às tecnologias de informação e comunicação e o apoio a Língua Portuguesa. Tendo em
vista a concretização do seu projecto Educativo/TEIP, a resposta integrada dada pelo Agrupamento tem
subjacente as vertentes ocupação dos alunos e o fomento da disciplina, mas os resultados académicos
obtidos pelos alunos ao longo do triénio não reflectem ainda, positivamente, os efeitos das medidas
implementadas.
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As ameaças de abandono escolar são precocemente identificadas actuando o Agrupamento no sentido da
sua prevenção, verificando-se que este tem vindo a diminuir em todos os níveis de ensino (1.º ciclo: 4%
em 2005/06; 3,1% em 2007/08; 2.º ciclo: 6,9% em 2005/06, 2,5% em 2007/2008 e 3.º ciclo 2,7% em
2005/06 e 0% em 2007/08).
O Agrupamento não compara os seus resultados com os de escolas com características semelhantes.
1.2 Participação e Desenvolvimento Cívico
Os alunos são envolvidos na elaboração dos documentos orientadores, integrando a Equipa de Projecto
(equipa consultiva). De referir que estes são, frequentemente, auscultados, através de questionários sobre
os serviços prestados.
É dada especial atenção à participação dos alunos na dinâmica do Agrupamento, verificando-se a
realização de assembleias de delegados bem como a participação dos alunos em debates, no contexto
das assembleias de turma, no âmbito da Formação Cívica. A registar, existir, no 9.º ano, um blogue para
debate de diferentes temáticas. Também o seu envolvimento em iniciativas de melhoria dos espaços
escolares, nomeadamente ao nível da realização de trabalhos plásticos que são expostos nas salas e
espaços comuns, é demonstrativo da sua constante participação.
É proporcionado aos alunos um ambiente encorajador do seu desenvolvimento cívico e da assunção de
responsabilidades através da sua colaboração em campanhas de solidariedade e participação em
iniciativas decorrentes dos projectos existentes, nomeadamente o PROJAS - Jovens Animadores de
Saúde, Nascontágio, em actividades de animação dos espaços escolares e, ainda, pela sua integração na
equipa de gestão de conflitos e no gabinete de marketing e imagem.
Através destas acções, tem vindo a ser fomentada a identificação dos alunos com o Agrupamento, sendo
igualmente valorizadas as suas iniciativas.
A participação e o desenvolvimento cívico dos alunos são dimensões consideradas nos critérios gerais de
avaliação.
1.3 Comportamento e Disciplina
Sendo a redução da indisciplina uma das metas inscritas no Projecto Educativo/TEIP II, para a sua
efectivação muito tem vindo a contribuir a implementação de medidas que têm conduzido a um ambiente
relacional positivo. As situações de indisciplina existentes no Agrupamento não são percepcionadas pelos
diferentes elementos da comunidade educativa como problemáticas, estando, presentemente, apenas
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associadas à falta de regras dos alunos. Para a sua apropriação o Agrupamento divulga o Regulamento
Interno por diferentes canais, nomeadamente pelo Director de Turma que acorda também com os alunos
as regras fundamentais para uma boa convivência no espaço escolar, tarefa concertada entre os docentes
nos conselhos de turma. Por outro lado, as regras são negociadas pelos alunos através de contratos de
conduta, verificando-se a afixação de cartazes em sala de aula com regras de funcionamento. Os
delegados de turma são incentivados a assumir um papel activo na manutenção da disciplina, intervindo e
mediando as situações de conflito entre os alunos. No 9.º ano, os alunos utilizam uma caixa de recados
para sugerir temáticas que são abordadas, posteriormente, em assembleia de turma.
Por outro lado, há uma multiplicidade de iniciativas e projectos que se conjugam no sentido de encorajar
comportamentos disciplinados, nomeadamente, a intervenção rápida e preventiva do SATA – Serviço de
Atendimento ao Aluno, onde também estão presentes os directores de turma; a abertura e adopção de um
horário contínuo da sala de Tecnologias de Informação e Comunicação, o projecto Educarte, o Gabinete
de Animação Social - Nascontágio, o reforço e valorização da acção das assistentes operacionais, junto
dos alunos; a presença de um elemento do Gabinete de Segurança do Ministério da Educação,
determinante na vigilância e apoio aos alunos nos espaços exteriores; a implementação, na Escola dos 2.º
e 3.º ciclos, de um sistema de videovigilância que permite monitorizar todos os espaços escolares.
De salientar que existe grande controlo sobre as situações de indisciplina, sendo analisadas e tipificadas
todas as participações. As situações mais graves, de procedimento disciplinar, são tratadas com toda a
formalidade, no entendimento que, neste contexto escolar, uma abordagem desse tipo produz um efeito
pedagógico e dissuasor de comportamentos incorrectos
A assiduidade e a pontualidade são incentivadas por todos os docentes e contempladas nos critérios
gerais de avaliação.
1.4 Valorização e Impacto das Aprendizagens
O Agrupamento revela conhecer muito bem a comunidade local onde se insere a sua população escolar.
Atenta às suas características, à diversidade cultural e às condições sociais e económicas, assume como
condição essencial na tarefa educativa a união de esforços de todos os actores educativos, organizando-
se para responder de forma adequada a este contexto. Nessa linha a oferta educativa contempla a
organização de turmas de percursos curriculares alternativos e é dada particular atenção aos alunos que
têm a Língua Portuguesa como segunda Língua.
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Os pais, pouco presentes na escola, revelam no entanto confiar nesta organização educativa para uma
educação alargada, ou seja, esperam não só que os seus filhos realizem aprendizagens escolares bem
como lhes seja assegurado o bem-estar e acompanhamento ao longo da sua permanência diária na
escola.
Os professores sentem-se valorizados e investem fortemente na aprendizagem dos alunos e no
acompanhamento da sua vida na escola, procurando corresponder às expectativas dos pais.
Os alunos demonstram um elevado grau de satisfação pela escola e vêem nela um pólo transformador da
própria comunidade.
O Agrupamento promove algumas iniciativas para valorizar o mérito dos alunos, como seja, o quadro de
honra e a atribuição de prémios mensais simbólicos aos alunos que mais se destacam no Plano de Acção
para a Matemática.
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
2.1 Articulação e Sequencialidade
Todos os níveis de educação e ensino e áreas curriculares realizam planificações a longo e a curto prazo
concretizadas em trabalho conjunto, no que toca à elaboração de alguns materiais e à adopção de
metodologias e estratégias comuns a usar em sala de aula, trabalho incentivado pelas coordenações dos
Departamentos Curriculares.
Na sequência da análise dos resultados académicos obtidos pelos alunos e reflexão produzida em torno
do processo de ensino e de aprendizagem, cada Departamento Curricular procedeu, no presente ano
lectivo, à definição de estratégias a desenvolver em sala de aula, no sentido da sua melhoria,
nomeadamente, o acompanhamento mais individualizado dos alunos, a utilização de materiais específicos,
o desenvolvimento de actividades de carácter lúdico, o recurso ao reforço positivo para o desenvolvimento
da auto-estima, de entre outras que vêm a ser implementadas.
A aferição de critérios gerais de avaliação é efectuada com a supervisão do Conselho Pedagógico. Nos
anos terminais, o Agrupamento elabora provas globalizantes em todas as disciplinas e são comuns os
testes de diagnóstico em cada ano e área curricular, sendo assim identificadas as dificuldades dos alunos
e adequadas as estratégias de aprendizagem. Na educação pré-escolar, a compilação dos trabalhos em
portfólios permite acompanhar a evolução das aprendizagens das crianças.
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Todavia, não estão sedimentados mecanismos comuns que assegurem uma efectiva articulação vertical e
interdepartamental de forma mais sistemática e efectiva. A articulação entre níveis de educação e ensino
circunscreve-se a momentos pontuais, quer pela realização de actividades conjuntas entre docentes da
educação pré-escolar e 1.º ciclo, acesso destes a informação avaliativa das crianças que frequentam a
educação pré-escolar e que ingressam no 1.º ciclo, quer através da participação dos professores que
leccionaram o 4.º ano nas primeiras reuniões do ano lectivo, com o propósito de potenciar uma correcta
inserção de todos os alunos do 5.º ano. Estes contactos, funcionando como estratégias facilitadoras de
transição de ciclo não asseguram ainda a sequencialidade entre ciclos, numa perspectiva curricular. Entre
2.º e 3.º ciclos a sequencialidade está mais presente, facto a que não é alheio a maior estabilidade do
corpo docente e que tem vindo a permitir a continuidade pedagógica.
2.2 Acompanhamento da Prática Lectiva em Sala de Aula
O planeamento individual da actividade lectiva decorre do trabalho desenvolvido nos departamentos
curriculares. A qualidade da prática pedagógica é aferida, mediante a elaboração e a análise das
planificações conjuntas, a sistemática troca de experiências entre docentes do mesmo nível, ano e da
mesma área curricular e a reflexão sobre os resultados dos alunos a partir da análise dos dados
estatísticos fornecidos trimestralmente.
A elaboração e desenvolvimento dos projectos curriculares de turma fomentam o trabalho colegial e a
reflexão sobre as práticas a fim de ajustar o Projecto Curricular de Agrupamento à realidade de cada turma
e de cada aluno. Eventuais dificuldades são partilhadas pelo grupo de docentes e acompanhadas pelo
Coordenador de Departamento. Neste debate são analisados os factores que poderão impedir o aluno de
atingir um nível superior.
A avaliação dos progressos dos alunos é objecto de especial atenção, existindo matrizes comuns para os
instrumentos de avaliação.
2.3 Diferenciação e Apoios
O Agrupamento identifica as necessidades educativas especiais dos seus alunos envolvendo neste
processo, o professor do ensino regular/director de turma, o professor da educação especial, o
encarregado de educação, o SPO - Serviço de Psicologia e Orientação e outros técnicos, sendo
disponibilizados uma série de recursos para dar resposta aos actuais 41 alunos.
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Assim, como dispositivo especializado existe uma unidade estruturada de apoio a alunos com Autismo
(sala TEACCH), localizada na EB1/JI Vale de Amoreira n.º 1, frequentada por sete crianças do 1.º ciclo e
que envolve um professor do ensino regular e técnicos de apoio. Os outros alunos com NEE estão
integrados em diversas turmas, apoiados por docentes especializados que sempre participam nas
reuniões de Conselho de Turma.
O Agrupamento dispõe duma Equipa Multidisciplinar de Intervenção Social (EMIS) – para analisar e
proceder ao despiste dos casos que surgem quotidianamente, sendo esta a primeira etapa para dar
resposta interna a situações que necessitam de formas de acompanhamento diferenciado, recorrendo-se a
entidades externas apenas quando esgotadas as possibilidades de resposta interna, nomeadamente, ao
Centro de Saúde e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Moita entre outros.
Também aos alunos com dificuldades de aprendizagem é dada resposta positiva através de apoio escolar
e tutorias, individuais e a duas turmas de 5.º ano. Foram ainda criados apoios ligados à área da Língua
Portuguesa e aos níveis de proficiência, abrangendo 77 alunos. Complementarmente o funcionamento das
BE/CRE, do projecto Educ@rte, a sala TIC, as actividades de enriquecimento curricular e de ocupação
dos tempos lectivos, o SATA, o Gabinete de Animação Social – Nascontágio, de entre outros projectos,
respondem, articuladamente, a diferentes necessidades de apoio dos alunos no espaço escolar, estando
envolvidos nestas respostas outros técnicos, nomeadamente uma animadora sociocultural e uma técnica
de serviço social, em virtude da mobilização de parcerias.
2.4 Abrangência do Currículo e Valorização dos Saberes e da Aprendizagem
As práticas educativas e as iniciativas que concorrem para o enriquecimento do currículo contemplam um
conjunto variado de actividades activas e criativas.
No entanto, no âmbito do desenvolvimento de projectos e actividades que contemplam saberes práticos e
profissionais, são reduzidas as actividades experimentais levadas a cabo no 1.º ciclo, havendo apenas
alguma evidência quanto a actos esporádicos, como a participação dos 3.º e 4.º anos na “Semana da
Ciência” organizada pelo 3.º ciclo.
Das actividades desenvolvidas que visam o enriquecimento do currículo são de referir, no 1.º ciclo, as
Actividades de Enriquecimento Curricular (assumindo-se o Agrupamento como entidade promotora) que
são disponibilizadas, frequentadas por 60,5% da população escolar, nas áreas da Música, Inglês,
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Actividade Desportiva e Apoio ao Estudo, e as actividades de animação socioeducativa para a educação
pré-escolar num dos jardins-de-infância.
No que toca a projectos, a oferta é abundante: Projecto Educ@rte, Horta pedagógica, o Projecto Jovens
Animadores de Saúde (PROJAS), o Projecto EQUAL (com vista à inclusão social), três turmas de
Percursos Curriculares Alternativos (4.º, 5.º e 6.º anos) com uma componente prática na área artística,
Ensino Artístico (oferta de Escola) e o Desporto Escolar.
Existe um Gabinete de Marketing e Publicidade com o fim de divulgar estes e outros eventos para o que
se socorre de vários canais – Internet e cartazes.
3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
3.1 Concepção, Planeamento e Desenvolvimento da Actividade
O Projecto Educativo/TEIP II define como missão a criação de condições que visem o combate ao
insucesso, abandono, absentismo e indisciplina dos alunos. Os diferentes órgãos e estruturas actuam no
sentido de assegurar a coerência entre o vertido neste documento e o Projecto Curricular de Agrupamento
e Plano Anual de Actividades. Para tal tem concorrido fortemente o diagnóstico realizado antes da
elaboração do actual Projecto Educativo, com os contributos de toda a comunidade educativa, bem como
o envolvimento desta na implementação das acções previstas para a sua concretização.
Privilegiam-se critérios de natureza pedagógica na organização do ano lectivo, estando definidos no
Projecto Curricular de Agrupamento os critérios de distribuição de serviço, para a constituição de turmas, o
perfil do Director de Turma, dando este, sempre que possível, continuidade ao seu trabalho com os
mesmos alunos nos anos subsequentes, e para a leccionação das áreas curriculares não disciplinares. No
2.º ciclo o Estudo Acompanhado é atribuído, preferencialmente, a professores que leccionam as
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática e no 3.º ciclo é leccionado, também preferencialmente, por
um docente de Matemática.
A fim de potenciar a articulação entre os diferentes actores, foi disponibilizado um tempo comum para
reuniões dos diferentes grupos de trabalho.
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3.2 Gestão dos Recursos Humanos
Na gestão dos recursos humanos é considerado o conhecimento das competências profissionais e
pessoais do seu corpo docente e não docente.
Há critérios definidos, colegialmente, enquadrados nos normativos em vigor, para a distribuição de serviço,
dos quais se salientam o da continuidade pedagógica e o do perfil do Director de Turma. De referir que a
relação existente entre professores e alunos é ponderada, não só na constituição das turmas como na
atribuição do serviço docente.
Sempre que chega um novo profissional, há o cuidado, por parte do Conselho Executivo, de o integrar no
ambiente de trabalho. No caso dos docentes, esta tarefa é também da responsabilidade dos
departamentos curriculares que facultam de imediato o acesso a materiais e documentos de apoio, para
que possam desenvolver uma acção concertada com os demais.
Têm sido realizadas, internamente, acções de formação para dar resposta a necessidades identificadas
como sejam “Português Língua não Materna”, Escola Inclusiva (metodologias e estratégias de
cooperação) e acções na área das Tecnologias de Informação e Comunicação, podendo nelas participar
todos os profissionais que exercem funções no Agrupamento. O Plano de Formação é elaborado, ouvidos
os diferentes agentes educativos, pela secção de Formação do Conselho Pedagógico, sendo algumas das
propostas direccionadas para o Centro de Formação Barreiro/ Moita.
A dimensão educativa dos conteúdos funcionais das assistentes operacionais é muito valorizada,
registando-se da parte deste corpo profissional grande disponibilidade para o acompanhamento dos
alunos, uma vez que, estrategicamente, as tarefas de limpeza dos estabelecimentos foram entregues a
uma empresa.
Os Serviços de Administração Escolar dão resposta às solicitações.
3.3 Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros
Os estabelecimentos do Agrupamento revelam grande cuidado com a sua conservação, limpeza e
embelezamento.
As escolas do 1.º ciclo, onde também funciona a educação pré-escolar, dispõem de Biblioteca
Escolar/Centro de Recursos Educativos com um espaço amplo e um bom acervo. Neste espaço, são
realizadas várias actividades, incluindo a expressão plástica e utilização das TIC. Dispõem de salas
polivalentes e refeitório. As produções dos alunos estão expostas em diferentes espaços. As salas de aula
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são confortáveis, dispondo de mobiliário adequado. As escolas estão bem apetrechadas, com materiais
pedagógicos, presentes nas salas e de reserva (bem organizados), verificando-se contudo serem quase
inexistentes os materiais para a realização de actividades experimentais. De referir ainda, a insuficiência
de zonas cobertas e a inexistência de equipamento de exterior nestas escolas, que permitam aos alunos
explorar durante os recreios (existindo no entanto campos para a prática desportiva). Recentemente foram
construídas portarias nestas escolas, reforçando-se assim a segurança. Existe lista de espera em ambos
os estabelecimentos de educação pré-escolar.
Também na escola sede existe recursos vários e os espaços e equipamentos estão acessíveis e bem
organizados, nomeadamente a BE/CRE, laboratórios, refeitório e salas específicas. Há aqui também um
especial cuidado em expor os trabalhos dos alunos nos diferentes espaços. A escola foi recentemente
pintada e o seu exterior ajardinado e cuidado. Foi dada especial atenção ao arranjo da sala dos alunos,
que se apresenta pintada com cores vivas, apetrechada com sofás e dispondo de material lúdico para uso
dos alunos. O conforto proporcionado aos alunos neste espaço é reconhecido por estes. Semelhante
cuidado é constatado na generalidade dos espaços, nomeadamente, sala dos professores, casas de
banho, BE/CRE e salas de aula. O grande constrangimento tem sido a inexistência de um pavilhão
gimnodesportivo que tem condicionado o regular funcionamento das aulas de Educação Física, situação
prestes a ser minimizada com a construção a decorrer de uma sala de ginásio.
De sublinhar que as intervenções ao nível do melhoramento dos espaços integram acções previstas e
implementadas através do núcleo Valekonstroi (um projecto da escola), em articulação com diferentes
parcerias.
O acesso a materiais, projectos e pessoal especializado e à formação é proporcionado, de igual forma,
para todo o Agrupamento.
Segundo o Conselho Executivo, a inexistência de plano de emergência resulta do facto da obra ainda não
ter sido entregue à DRELVT, pelo construtor.
O Agrupamento consegue captar receitas próprias através da adesão a projectos, sobretudo do Programa
TEIP II e da candidatura ao QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional, no âmbito do POPH -
Programa Operacional do Potencial Humano, financiamento que tem permitido dar cumprimento aos
objectivos e prioridades definidos no Projecto Educativo.
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3.4 Participação dos Pais e Outros Elementos da Comunidade Educativa
A preocupação em atrair as famílias dos alunos à escola está espelhada no funcionamento do núcleo
“construir Famílias”, projecto através do qual se pretende o estabelecimento de uma boa relação entre a
escola e os pais, facilitadora da partilha de informação e da abordagem e orientação em situações
problemáticas. Por esta via, são realizados encontros tais como os “serões em família”, as comemorações
de dias festivos, a realização de ateliê tal como o “ Ateliê de roupa”, que tem vindo a registar alguma
participação das famílias, embora ainda não o envolvimento desejado.
Estas estratégias fazem parte de um trabalho de contínua persistência para que os pais e encarregados
de educação vão à escola e participem nas actividades, uma vez que o Agrupamento se confronta com
uma realidade social muito específica, onde os pais saem de casa muito cedo para os seus empregos e
regressam a horas tardias, não só porque trabalham longe ou porque têm mais do que uma ocupação
profissional.
Por esta razão, a presença nas reuniões de pais é baixa, existindo por conseguinte uma atenção
redobrada, por parte dos directores de turma, nos atendimentos individuais, através de grande
flexibilização nos horários, e dos contactos telefónicos.
Os pais revelam, no entanto, ter conhecimento do funcionamento da escola, das actividades
desenvolvidas e dos documentos existentes e manifestam ter grande confiança quanto ao serviço de
educação prestado, perspectivando o trabalho desenvolvido pelos directores de turma como o garante do
bem-estar geral dos seus educandos na escola.
A associação de pais, recentemente criada, tem articulado a sua acção com a Direcção do Agrupamento e
integrado as equipas de trabalho.
3.5 Equidade e Justiça
A equidade e a justiça são princípios organizadores da vida do Agrupamento não só em termos dos
documentos existentes como na sua concretização nas diferentes acções. Para o trabalho desenvolvido
são consideradas as características da sua população escolar, nomeadamente, as diferenças culturais e
linguísticas, sendo facultadas as mesmas oportunidades a todos os alunos. São implementadas medidas
de discriminação positiva no sentido da efectiva inclusão sócio - escolar, sendo para o efeito estabelecidas
várias parcerias.
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4. LIDERANÇA
4.1 Visão e Estratégia
O Agrupamento conta com uma liderança determinada em criar condições para combater os problemas
presentes no seu contexto, nomeadamente o absentismo, o insucesso, o abandono e a indisciplina. Para
tal tem vindo a definir objectivos estratégicos que se centram na melhoria do ambiente educativo e
imagem do Agrupamento, a intervenção ao nível da reinserção e acção social, no estabelecimento de
parcerias e em alterações na administração e gestão escolar. Para a implementação do plano de acção
foram criadas duas dinâmicas estruturantes, a criação de uma plataforma de apoio integrada para
colmatar as ameaças sociais e, simultaneamente tornar a escola um pólo atractivo e competitivo,
intervindo ao nível da melhoria das condições físicas e materiais. Foram então criados diversos núcleos,
aos quais foram afectos docentes, distribuindo-se responsabilidades por diferentes áreas de intervenção,
no sentido da concretização do Projecto Educativo. São estes núcleos: o Valekonstroi; da Promoção e
Educação Para a Saúde; Construir famílias; de Marketing e Publicidade de Apoio ao aluno e das
Bibliotecas.
Toda esta dinâmica, espelhada também nos documentos orientadores, representa uma clara visão de
escola, partilhada por toda a comunidade educativa, com metas claras, quantificáveis e avaliáveis, que
tem no seu horizonte ser reconhecida, não só pela resposta educativa dada à sua população escolar, mas
também como elemento transformador da própria comunidade local. Nesta linha, o Agrupamento criou o
curso de alfabetização para adultos.
4.2 Motivação e Empenho
Os diferentes órgãos e estruturas têm presente as sua áreas de acção e actuam em complementaridade.
Docentes e não docentes evidenciam estar motivados e empenhados em proporcionar um ambiente
educativo adequado às características da sua população escolar, coordenando esforços e acções.
Verifica-se existir grande mobilização de todos os actores em torno da missão do Agrupamento, sendo
estes incentivados e envolvidos na tomada de decisões e de responsabilidades. Todos têm presente a
importância da sua intervenção para o sucesso das medidas implementadas e sentem que a sua acção é
reconhecida.
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4.3 Abertura à Inovação
A abertura à inovação está sobretudo associada ao funcionamento da Equipa Multidisciplinar de
Intervenção Social que tem vindo a permitir uma rápida caracterização de situações problemáticas, uma
intervenção centrada na escola e um eficaz apoio e encaminhamento. De salientar, o reconhecimento de
diferentes instituições da comunidade quanto à eficácia deste trabalho, nomeadamente da CPCJM e do
Centro de Saúde.
Também a experiência em curso de leccionar algumas turmas do 1.º ano do 1.º ciclo num sistema bilingue
(Português/Crioulo) é exemplo de uma estratégia inovadora para superar um problema persistente.
De referir ainda a especial atenção dada ao uso das Tecnologias da Informação e Comunicação
(funcionamento da sala de informática, projecto computadores portáteis, quadros interactivos, plataforma
Moodle, o sítio da escola na Internet, existência de blogues), particularmente relevante para uma
comunidade escolar que, maioritariamente, não tem acesso à Internet em casa.
4.4 Parcerias, Protocolos e Projectos
O Agrupamento tem vindo a estabelecer múltiplas parcerias e protocolos tendo em vista a concretização
do seu Projecto Educativo. Alguns exemplos destas parcerias, utilizando a designação do Agrupamento
em função dos diferentes contributos, são: as parcerias de base de que são exemplo a Câmara Municipal
da Moita, a Junta de Freguesia, o Centro de Saúde e a Polícia de Segurança Pública; as parcerias
qualificantes, nomeadamente, o Instituto do Emprego e Formação Profissional e o Alto Comissariado para
a Imigração e Diálogo Intercultural - ACIDI; as parcerias estratégicas, que incluem o Instituto de Linguística
Teórica e Computacional, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Moita – CPCJM, e a Vita
Caminho; as parcerias de excelência destacando-se a Fundação Serralves e a SEIT- organização não
governamental – Noruega.
O Agrupamento participa ainda em projectos nacionais, nomeadamente, no Plano Nacional de Leitura,
Plano de Acção para a Matemática, Rede de Bibliotecas Escolares, CRIE – Computadores Portáteis,
Escolhas 3.ª Geração – Educ@rte, integra a Iniciativa Bairros Críticos, Univa e Tocá Rufar.
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
30
5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO
5.1 Auto-Avaliação
O Agrupamento tem vindo a desenvolver, regularmente, práticas de auto-avaliação. De referir, existirem,
presentemente, três grupos de trabalho que, complementarmente, se ocupam desta vertente,
nomeadamente, a secção de avaliação/disciplinar do Conselho Pedagógico que procede à análise e ao
tratamento estatístico trimestral dos resultados académicos dos alunos (por disciplina, ano, ciclo e turma).
Também analisa os dados referentes ao absentismo, abandono, indisciplina e insucesso; a secção de
avaliação interna do Conselho Pedagógico, cuja actividade incide sobre a avaliação da implementação do
Projecto Educativo e a recentemente nomeada equipa de auto--avaliação que está a elaborar um plano de
melhoria e a proceder à adequação o modelo CAF ao contexto do Agrupamento.
Toda a comunidade escolar tem vindo a ser auscultada, desde 1998/99, através de questionários, sobre a
qualidade do serviço educativo prestado e sobre a aplicação do Projecto Educativo.
Os dados provenientes destes diferentes grupos são divulgados e reflectidos nos diferentes órgãos e
estruturas, dando lugar a planos de melhoria, que têm vindo a ter impacto na organização e gestão do
Agrupamento.
As práticas de auto-avaliação, tendo sido iniciado presentemente um projecto formal, têm vindo no entanto
a ser progressivamente aperfeiçoadas.
5.2 Sustentabilidade do Progresso
As práticas de auto-avaliação têm vindo a permitir ao Agrupamento identificar os pontos fortes e fracos do
seu funcionamento e a partir dessa informação implementar medidas de melhoria. Estas medidas incidem
em diferentes vertentes da organização escolar, nomeadamente ao nível das medidas de apoio e
diferenciação, dos espaços interiores e exteriores das escolas, no desenvolvimento do trabalho com as
famílias e intervenção na comunidade. Também tem permitido a identificação de oportunidades para
melhorar o desempenho, nomeadamente da selecção das parcerias adequadas ao desenvolvimento de
Projecto Educativo/TEIP II. Também os constrangimentos são desta forma sinalizados.
Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos do Agrupamento de Escolas Vale da Amoreira
(pontos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e
constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos
estratégicos que caracterizam o Agrupamento e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
31
melhoria. Entende-se aqui por ponto forte: atributo da organização que ajuda a alcançar os seus
objectivos; por ponto fraco: atributo da organização que prejudica o cumprimento dos seus objectivos; por
oportunidade: condição ou possibilidade externas à organização que poderão favorecer o cumprimento
dos seus objectivos; por constrangimento: condição ou possibilidade externas à organização que poderão
ameaçar o cumprimento dos seus objectivos.
Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório.
Pontos fortes:
• Forte estímulo à participação e ao desenvolvimento cívico dos alunos com impacto na sua identificação com o Agrupamento;
• Abordagem às situações específicas dos alunos efectuada pela Equipa Multidisciplinar de Intervenção Social, centrando na escola a sua resposta e optimizando os encaminhamentos necessários;
• Cuidado prestado no melhoramento dos espaços físicos, em especial os utilizados pelos alunos, com reflexos no seu bem-estar e conforto;
• Liderança determinada em criar condições que superem as dificuldades identificadas, estabelecendo metas claras, quantificáveis e avaliáveis.
• Dinâmica criada para a concretização do Projecto Educativo do Agrupamento, reflectida nos documentos orientadores;
• Motivação e empenho dos profissionais que exercem funções no Agrupamento, que coordenando esforços e acções, se mobilizam em torno da missão do Agrupamento.
Pontos fracos:
• Baixos resultados académicos alcançados pelos alunos;
• Poucos mecanismos de articulação vertical e interdepartamental;
• Actividade experimental pouco desenvolvida no 1.º ciclo do ensino básico, sendo os materiais para a sua
abordagem quase inexistentes neste nível de ensino.
Oportunidades:
• Construção da sala de Educação Física e de um anfiteatro, em curso.
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
32
Constrangimentos:
• Impossibilidade de dar resposta a todas as crianças para a frequência da educação pré-escolar;
• Plano de emergência não aprovado;
• Espaço dos recreios com insuficientes zonas cobertas no 1.º ciclo do ensino básico, condicionando o bem-estar dos alunos nos períodos de recreio;
• Falta de equipamentos de exterior nas escolas do 1.º ciclo do ensino básico.”(1) (1) Retirado de “Avaliação Externa das Escolas - Relatório de Escola – Agrupamento de Escolas Vale da Amoreira IGE Janeiro 2009”
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
33
AVALIAÇÃO INTERNA
Neste diagnóstico foi também levada em linha de conta a Avaliação Interna do Projecto TEIP 2007/2009,
que nos forneceu um conjunto de resultados finais de projecto que nos serviram como ponto de partida
para o actual. São estes resultados que passamos a apresentar.
Insucesso
Ano de Escolaridade Situação em 2008/09
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
1º 0%
2º 19%
3º 17%
4º 9%
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
1º 4%
2º 19%
3º 11%
4º 15%
EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
5º 25%
6º 17%
7º 25%
8º 12%
9º 10%
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
34
Abandono
Ano de Escolaridade Situação em 2008/09
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
1º
2º
3º
4º
0
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
1º
2º
3º
4º
0
EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
5º 2%
6º 2%
7º 1%
8º 0%
9º 0%
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35
Absentismo
Ano de Escolaridade Situação em 2008/09
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
1º
2º
3º
4º
0
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
1º 4%
2º 0%
3º 2%
4º 0%
EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
5º 16%
6º 8%
7º 19%
8º 21%
9º 2%
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36
Indisciplina
Escola: EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
Ocorrências Alunos envolvidos
N.º de alunos com: Ano Total de
alunos Total % Total % MC (1) MDS (2)
1º 46 0 0% 0 0% 0 0
2º 60 0 0% 0 0% 0 0
3º 48 5 10% 5 10% 0 5
4º 77 2 3% 2 3% 2 0
Escola: EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
Ocorrências Alunos envolvidos
N.º de alunos com: Ano Total de
alunos Total % Total % MC (1) MDS (2)
1º 45 0 0% 0 0% 0 0
2º 49 2 4% 2 4% 2 0
3º 46 1 2% 1 2% 0 0
4º 37 0 0% 0 0% 0 0
Escola: EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
Ocorrências Alunos envolvidos
N.º de alunos com: Ano Total de
alunos Total % Total % MC (1) MDS (2)
5º 106 225 34% 63 59% 54 19
6º 105 252 38% 50 47% 44 9
7º 68 87 13% 26 25% 21 1
8º 70 86 13% 23 22% 21 3
9º 42 18 3% 13 12% 11 0
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37
Resultados Escolares
Resultados das provas de aferição do 4º ano
Escola: EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
Língua Portuguesa Matemática Nível
2009/2010 2009/10
A 2% 2%
B 12% 12%
C 55% 62%
D 26% 17%
E 5% 7%
Escola: EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
A 0% 0%
B 7% 6%
C 57% 37%
D 35% 44%
E 0% 13%
Resultados das provas de aferição do 6º ano
Escola: EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
Língua Portuguesa Matemática Nível
2009/10 2009/10
A 3% 1%
B 6% 4%
C 56% 35%
D 25% 45%
E 5% 8%
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38
Resultados dos exames nacionais do 9º ano
Escola: EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
Língua Portuguesa Matemática Nível
2009/10 2009/10
A 2% 0%
B 21% 7%
C 54% 40%
D 21% 51%
E 2% 2%
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
39
Decorrente desta avaliação, foram ainda identificados: os factores que mais contribuíram para os
resultados obtidos, os impactos das medidas tomadas, nomeadamente ao nível da indisciplina e também
os pontos fortes, os pontos fracos e as perspectivas de desenvolvimento futuro. São estes aspectos que
de seguida se apresentam.
Factores que mais contribuíram para os resultados obtidos
- Maior interacção entre os professores/parceiros;
- Reforço da introdução de metodologias adequadas aos interesses dos alunos;
- Estabilidade do Corpo docente;
- Maior interacção/cooperação com as famílias e o envolvimento de vários técnicos/parceiros;
- Realização de acções permanentes junto das famílias com acompanhamento contínuo (directo e/ou indirecto);
- A realização de várias acções de sensibilização junto da comunidade escolar;
- A criação do núcleo de apoio ao aluno;
- Realização de assembleias de turma dinamizadas pelos delegados de turma sob a orientação dos directores de turma com a participação de um elemento do conselho executivo em algumas assembleias de turma;
- Realização de acções, no sentido de dar resposta às necessidades do pessoal não docentes;
- A criação de equipas de trabalho a partir das grandes equipa, tais como: os departamentos curriculares (os núcleos), conselho pedagógico (as secções), EMIS (equipa alargada/equipa restrita), entre outras;
- A implementação de dinâmicas de trabalho com parceiros, no sentido de envolver a comunidade;
- O apetrechamento e embelezamento de espaços, tornando-os mais acolhedores;
- A criação de novos espaços de convívio e lazer;
-Novas dinâmicas nas bibliotecas das várias escolas do Agrupamento;
-A intervenção das equipas de acção (núcleos), GIS, NASCONTAGIO e PROJAS;
-Criação dos projectos Bilingue e Entre-Línguas;
-A aplicação do projecto Entre Línguas em todos os ciclos de ensino;
-A reestruturação do Plano de Ocupação Plena dos tempos escolares (aulas/actividades de substituições), abrangendo uma maior carga lectiva;
-Facultar aos alunos o pequeno-almoço e suplemento alimentar.
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40
Impactos das medidas tomadas ao nível da Indisciplina
Houve um aumento do nível de exigência por parte dos professores; concertação de estratégias dentro e entre os Conselhos de Turma em consonância com toda a comunidade educativa; adequação de metodologias e estratégias dentro e fora da sala de aula; reestruturação do SATA. Implementação do sistema de vídeo-vigilância, alargamento do sistema de cartões magnéticos, melhoria da sala dos alunos e dos espaços escolares.
A Actividade de núcleos, projectos e técnicos, contribuiu para uma maior articulação e enquadramento entre a comunidade educativa. Dessa forma a promoção de um sentimento de bem estar relativamente à Escola, foi ainda visível um decréscimo significativo no que concerne à gravidade de casos de indisciplina.
O abrir a Escola para o exterior contribuiu para a diminuição do estigma que há muito acompanhava este agrupamento, denominando esta escola como “Escola do Mato” atribuindo-lhe uma conotação negativa.
Por último salienta-se a estabilidade do corpo docente e o empenho de todos na concretização dos objectivos traçados.
Pontos fortes
Redução do Absentismo;
Redução do Abandono;
Redução da Indisciplina;
Maior abertura da Escola à comunidade;
Trabalho em parceria;
Aumento do trabalho em equipa;
Contratação da empresa de limpeza que permitiu uma mudança de atitude;
Possibilidade de contratação de técnicos que intervêm na área social;
Construção da Sala de Ginásio;
Aumento da participação dos Encarregados de Educação na vida da Escola;
Abertura de 2 salas de Pré-Escolar.
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41
Pontos fracos
Desfasamento do inicio do projecto com o inicio do ano lectivo;
Resultados Escolares quando comparados com a média Nacional;
Articulação Vertical e Interdepartamental;
Envolvimento das famílias;
Falta de Metodologias diferenciadas no processo ensino – aprendizagem.
Perspectivas de desenvolvimento futuro
No actual projecto desenvolveram-se acções no sentido de criar condições para tentar combater o
Insucesso/Absentismo/Abandono/Indisciplina, que consideramos terem tido uma grande influência de forma
indirecta. Estas direccionaram-se mais na tentativa de criar uma estrutura de base que permitisse dar
sustentabilidade a outras acções, mais direccionadas para o processo Ensino – Aprendizagem. Assim de
futuro iremos encetar esforços no sentido da melhoria dos resultados escolares, através do desenvolvimento
de acções que influenciarão de forma directa o combate ao Insucesso/Absentismo/Abandono/Indisciplina
(Exemplo: A diferenciação de Metodologias no processo ensino – aprendizagem, centrado no interior da sala
de aula).
Este diagnóstico serviu de base para a definição de metas, estratégias de intervenção e para o planeamento
necessário à execução deste Projecto Educativo. Permitiu também apontar acções direccionadas às dificuldades e
às problemáticas identificadas.
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42
METAS GERAIS DO PROJECTO EDUCATIVO TEIP
Em função do diagnóstico, foram definidas metas para as diversas áreas de intervenção:
• Insucesso • Abandono • Absentismo • Indisciplina
Insucesso
Meta prevista no projecto Ano de Escolaridade
Situação em 2008/09
Para 2009/10 Para 2010/11
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
1º 0% 0% 0 0% 0
2º 19% 18% -1 PP 16% -3 PP
3º 17% 14% -3 PP 12% -5 PP
4º 9% 7% -2 PP 5% -4 PP
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
1º 4% 0% -4 PP 0% 0
2º 19% 16% -3 PP 13% -6 PP
3º 11% 9% -2 PP 7% -4 PP
4º 15% 13% -2 PP 11% -4 PP
EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
5º 25% 20% -5 PP 18% -7 PP
6º 17% 15% -2 PP 14% -3 PP
7º 25% 20% -5 PP 18% -7 PP
8º 12% 12% 0 PP 10% -2 PP
9º 10% 10% 0 PP 10% 0 PP
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43
Abandono
Meta prevista no projecto Ano de Escolaridade Situação em 2008/09
Para 2009/10 Para 2010/11
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
1º
2º
3º
4º
0 0 0
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
1º
2º
3º
4º
0 0 0
EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
5º 2% 1% -1 PP
6º 2% 1% -1 PP
7º 1% 0% -1 PP
8º 0% 0% 0 PP
9º 0% 0% 0 PP
0
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44
Absentismo
Meta prevista no projecto Ano de Escolaridade Situação em 2008/09
Para 2009/10 Para 2010/11
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
1º
2º
3º
4º
0 0 0
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
1º 4% 2% -2 PP
2º 0% 0% 0 PP
3º 2% 0% -2 PP
4º 0% 0% 0 PP
0
EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
5º 16% 15% -1 PP 13% -3 PP
6º 8% 6% -2 PP 4% -4 PP
7º 19% 16% -3 PP 14% -5 PP
8º 21% 18% -3 PP 14% -7 PP
9º 2% 0% -2 PP 0% 0
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
45
Indisciplina
Escola: EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
Situação de Partida Metas para 2010/11
Ocorrências Alunos
envolvidos N.º de alunos
com: Ocorrências
Alunos envolvidos
N.º de alunos com:
Ano Total de alunos
Total % Total % MC (1) MDS (2) Total % Total % MC (1)
MDS (2)
1º 46 0 0% 0 0% 0 0 0 0% 0 0% 0 0
2º 60 0 0% 0 0% 0 0 0 0% 0 0% 0 0
3º 48 5 10% 5 10% 0 5 2 4% 2 4% 0 2
4º 77 2 3% 2 3% 2 0 0 0% 0 0% 0 0
Escola: EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
Situação de Partida Metas para 2010/11
Ocorrências Alunos
envolvidos N.º de alunos
com: Ocorrências
Alunos envolvidos
N.º de alunos com:
Ano Total de alunos
Total % Total % MC (1) MDS (2) Total % Total % MC (1)
MDS (2)
1º 45 0 0% 0 0% 0 0 0 0% 0 0% 0 0
2º 49 2 4% 2 4% 2 0 0 0% 0 0% 0 0
3º 46 1 2% 1 2% 0 0 0 0% 0 0% 0 0
4º 37 0 0% 0 0% 0 0 0 0% 0 0% 0 0
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46
Escola: EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
Situação de Partida Metas para 2010/11
Ocorrências Alunos
envolvidos N.º de alunos
com: Ocorrências
Alunos envolvidos
N.º de alunos com:
Ano Total de alunos
Total % Total % MC (1) MDS (2) Total % Total % MC (1)
MDS (2)
5º 106 225 34% 63 59% 54 19 175 34% 55 52% 44 15
6º 105 252 38% 50 47% 44 9 200 39% 45 42% 34 5
7º 68 87 13% 26 25% 21 1 67 13% 20 19% 15 0
8º 70 86 13% 23 22% 21 3 66 13% 18 17% 15 1
9º 42 18 3% 13 12% 11 0 10 2% 8 8% 6 0
Metas ao nível dos resultados da avaliação aferida
Metas para os resultados das provas de aferição do 4º ano
Língua Portuguesa Matemática
2009/2010 2010/2011 2009/10 2010/2011
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº1
2% +1 PP 2% +1 PP 2% +1 PP 2% +2 PP
12% +2 PP 14% +2 PP 12% +2 PP 14% +4 PP
55% +0 PP 57% +2 PP 62% +5 PP 64% +7 PP
26% -5 PP 24% -3 PP 17% -4 PP 14% -7 PP
5% -2 PP 2% -2 PP 7% -2 PP 5% -4 PP
EB1/JI VALE DA AMOREIRA Nº2
0% 0 PP 0% 0 PP 0% 0 PP 0% 0 PP
7% +2 PP 9% +2 PP 6% +2 PP 7% +3 PP
57% +2 PP 59% +0 PP 37% +6 PP 43% +12 PP
35% -4 PP 31% -5 PP 44% -4 PP 41% -7 PP
0% 0 PP 0% -2 PP 13% -4 PP 9% -8 PP
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
47
Metas para os resultados das provas de aferição do 6º ano
Escola: EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
Língua Portuguesa Matemática Nível
2009/10 2010/2011 2009/10 2010/2011
A 3% +1 PP 4% +2 PP 1% 1 PP 3% 3 PP
B 6% +2 PP 8% +4 PP 4% +1 PP 5% +2 PP
C 56% +5 PP 60% +9 PP 35% +6 PP 40% +11 PP
D 25% -5 PP 20% -10 PP 45% -8 PP 40% -13 PP
E 5% -2 PP 3% -4 PP 8% -3 PP 5% -6 PP
Metas para os resultados dos exames nacionais do 9º ano
Escola: EB 2/3 VALE DA AMOREIRA
Língua Portuguesa Matemática Nível
2009/10 2010/2011 2009/10 2010/2011
A 2% +2 PP 2% 0 0% 0 2% +2 PP
B 21% +1 PP 23% +3 PP 7% +2 PP 9% +4 PP
C 54% +4 PP 58% +8 PP 40% +5 PP 42% +7 PP
D 21% -4 PP 17% -8 PP 51% -4 PP 47% -8 PP
E 2% -3 PP 0% -5 PP 2% -3 PP 0% -5 PP
No sentido de caminhar para alcançar as metas delineadas foi concebido um Plano de Acção onde foram criados
eixos fundamentais de intervenção e dinâmicas estruturantes para a implementação das diferentes acções a
desenvolver.
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48
PLANO DE ACÇÃO
GESTÃO PARA O SUCESSO
A ESCOLA QUE QUEREMOS SER - VISÃO, MISSÃO E VALORES
Considerando, a forma como a organização pretende ser, caberá a toda a comunidade educativa suscitar e cultivar o entusiasmo na escola no sentido de uma visão, missão e valores comuns.
Cooperação VALORES
Inclusão
Solidariedade Equidade
MISSÃO
Criar condições que visem o combate ao:
INSUCESSO/ ABANDONO/
ABSENTISMO/ INDISCIPLINA
VISÃO
Escola como referência p/ Comunidade enquanto:
• Exemplo
• Agente de Desenvolvimento
Tolerância Respeito pela
diversidade cultural
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49
Visão
A visão congrega os ideais de um conjunto de pessoas, constituindo o objectivo funcional da Escola.
Tendo em conta as características deste Agrupamento considero que a Escola deverá ser uma referência na Comunidade, enquanto:
- exemplo de respeito pela diversidade cultural e de solidariedade nas relações interpessoais;
- agente de desenvolvimento local ao dar visibilidade a possíveis percursos educativos potenciadores das capacidades individuais dos alunos.
Missão
A Escola deverá assumir-se como uma organização pública que:
- visa a integração de todos os alunos respondendo às necessidades/expectativas de uma população heterogénea;
- se empenha na promoção da cidadania;
- valorize as potencialidades individuais dos alunos, tendo sempre como objecto final, criar condições que visem o combate ao insucesso/abandono/absentismo/indisciplina.
O sucesso educativo de todos os alunos deverá representar a maior aposta da escola. O sucesso depende sempre de múltiplos factores, não só internos como externos ao sistema educativo, estes variam sempre em função das condições de vida das populações, da qualidade das ofertas e das actividades desenvolvidas.
Através dos projectos desenvolvidos no âmbito da Intervenção Comunitária com crianças e jovens,
implementados na Escola, e das experiências daí adquiridas ao longo dos últimos onze anos constato que
a intervenção devidamente articulada com os parceiros locais, não só promove o sucesso educativo, a
qualificação da comunidade local, a resolução de problemas sociais de base, mas também têm a
capacidade de dotar a população de competências que lhe permita a resolução autónoma dos seus
problemas mais prementes.
Valores
Os valores são elementos da nossa cultura. Representam as atitudes que a escola pretende desenvolver
nos alunos, pelo que deverá ser uma preocupação de todos, dado que as crianças/jovens nos vêem
normalmente como modelos a seguir.
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso
50
PROBLEMATIZAÇÃO
Consciente da missão de serviço público, este agrupamento tem tentado encontrar as melhores soluções
para os seus problemas. É no contexto, do actual quadro legislativo e superando as “imposições” dele
decorrentes, que nos propomos ultrapassar as dificuldades sentidas, relativamente à problemática da
articulação horizontal e vertical, da comunicação entre os diferentes actores educativos, da liderança e da
assunção de papeis dos vários intervenientes no processo educativo, com o objectivo de melhorar o
processo de ensino - aprendizagem.
Para uma intervenção ao nível do Processo de Ensino Aprendizagem e com o objectivo de potenciar a relação existente entre os quatro quadrantes definidos na problematização (Liderança; Comunicação; Articulação e Assunção de Papeis), iremos criar duas dinâmicas facilitadoras de processos de mudança que consideramos ser o desafio deste projecto educativo.
No seguimento do projecto transacto, sentimos agora, que se encontram reunidas as condições de base necessárias a uma intervenção mais direccionada às aprendizagens. Se no projecto que agora finda nos centrámos mais, na criação de condições (físicas e materiais) como base para as aprendizagens; neste não descoramos essas condições (através dos Núcleos - intervenção indirecta no processo ensino aprendizagem), mas iremos centrar a nossa intervenção no processo ensino aprendizagem mais directamente (através dos Departamentos Curriculares – intervenção directa no processo ensino aprendizagem).
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Núcleos - intervenção indirecta no processo ensino - aprendizagem
Com o objectivo de intervir de forma indirecta ao nível dos conhecimentos e das atitudes, foram criados 8 núcleos onde estão associados membros da comunidade educativa desde pais ao pessoal não docente, passando pelo pessoal docente, alunos e parceiros. Estes têm como objectivo dinamizar actividades que vão ao encontro das problemáticas diagnosticadas, intervindo de uma forma ou de outra nas aprendizagens e com o objectivo de tornar uma Escola melhor.
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Departamentos Curriculares – intervenção directa no processo ensino - aprendizagem
Com o objectivo de intervir de forma directa ao nível dos conhecimentos e das atitudes, os Departamentos curriculares têm a responsabilidade da articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações curriculares e programáticas definidas a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares.
Mais do que nunca, o momento exige uma prestação de serviços com qualidade e efectividade. A urgência de resultados torna-se uma questão de sobrevivência na sociedade.
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Recursos Humanos Envolvidos
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As lideranças têm um papel de destaque no cenário actual. Delas é exigido o comprometimento com resultados e o uso de competências para resolver problemas antigos dentro de abordagens modernas, diversificadas e eficazes.
Desenvolver pessoas e promover a mudança é um processo longo, mas que se quer sistemático. Se num processo de mudança a Visão apresentada, é o “Destino”, existe outro aspecto de relevo primordial: a percepção de “Percurso”.
Para que esse “Percurso” seja percorrido por todos de uma forma partilhada e partindo do princípio que:
“O TODO É SUPERIOR À SOMA DAS PARTES”
a dinâmica para criar mecanismos que conduzam a uma efectivação do trabalho em equipa, foi a criação de equipas de trabalho constituídas por pessoal docente, pessoal não docente, alunos, pais e parceiros, direccionados a desenvolver Acções que visam as mais diversas temáticas.
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Com o objectivo de intervir de uma forma concertada e partilhada em dois eixos (Eixo 1 – Direccionado mais às Aprendizagens e Eixo 2 – Direccionado ao Ambiente Educativo e Intervenção Comunitária), é nossa intenção intervir de forma partilhada com todos os elementos da comunidade educativa, com a intenção de desenvolver actividades que vão ao encontro dos objectivos delineados para os eixos de intervenção.
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EIXOS DE INTERVENÇÃO
EIXO 1
ORGANIZAÇÃO / GESTÃO
Decisões que possibilitam a criação de dinâmicas de funcionamento que proporcionam o trabalho de equipa e a consequente partilha de responsabilidades
ACÇÃO ACTIVIDADE INTERVENIENTES OBJECTIVO
Horário Colocação das escolas do
agrupamento com o mesmo horário de funcionamento – horário Normal
Comunidade Educativa Uniformizar os horários das Escolas para criar estabilidade nas famílias;
Proporcionar o desenvolvimento de AECs e Apoio à família.
Horário Lectivo Das 8h30 às 17h30 Comunidade Educativa Segurança dos alunos devido à localização da Escola Sede.
Horário dos Coordenadores de Departamento
Mancha horária coincidente
Coordenadores de Departamento
Fomentar a articulação interdepartamental e a promover a análise conjunta de problemáticas.
Horário dos Docentes na componente não
lectiva
Distribuição de horas do POTE para suprir necessidade de substituição de
docentes e trabalho nos Núcleos
Docentes Assegurar o maior nº possível de aulas/actividades substituição.
Horário do pessoal não Docente
Afectação do pessoal não docente
aos núcleos
Pessoal não docente Maior envolvimento nas dinâmicas da Escola e no apoio aos alunos.
Horário dos Directores de Turma
Afectação de mais uma hora nos horários dos DT
Directores de Turma Faz parte do POTE;
Destina-se sobretudo a reforçar o trabalho inerente às funções do director de turma.
Reunião de Conselho Pedagógico
2 Reuniões mensais
Elaboração de Boletim Informativo
Conselho Pedagógico Melhor gestão de tempo;
Maior eficácia na articulação/comunicação nos departamentos;
Proporcionar mais momentos de debate/reflexão e análise.
Reunião de Departamento
Reunião mensal entre reuniões de C.
Pedagógico
Pessoal Docente Maior eficácia na articulação/comunicação com o Conselho Pedagógico.
Reunião de Coordenadores TEIP
Reunião Mensal Coordenadores de Núcleos
Reflectir/Debater situações que contribuam para o desenvolvimento das Acções/Actividades.
Distribuição de Serviço
Nomeação de Coord.de Ano no 1º Ciclo (1º e 2º/3º e 4º)
Docentes 1º Ciclo Proporcionar uma maior articulação e acompanhamento, com o objectivo de melhorar o sucesso do processo de ensino.
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Reuniões EMIS Reunião Trimestral Eq. Alargada
Reunião Semanal Equipa Restrita
Alunos Actuar como primeira linha no combate a problemáticas diferenciadas;
Reduzir os encaminhamentos para o exterior (Ex: CPCJ).
Reuniões Pessoal não Docente
Reunião Mensal c/ Direcção Executiva
Pessoal não Docente Melhorar o envolvimento do PND nas dinâmicas criadas nas escolas.
Reunião Coordenadores de
Est. Ensino
Reunião Mensal c/ Direcção Executiva
Coordenadores Estabelecimento
Envolvimento das lideranças intermédias;
Fomentar a articulação entre o Pré e o 1º Ciclo;
Promover a análise conjunta de problemáticas.
Reunião Coord. Departamento
Reunião Mensal c/ Direcção Executiva
Coordenadores Articulação interdepartamental.
Reunião Dep 1º Ciclo Presença Direcção Executiva
Docentes 1º Ciclo Contribuir para a criação de novas dinâmicas no 1º Ciclo.
Dist Componente ñ lectiva 1º Ciclo
AEC Docentes 1º Ciclo Distribuição das horas de supervisão coincidentes com as de apoio ao estudo para proporcionar a eventual substituição de docentes.
Horário Funcionamento de
serviços
Alargamento de alguns horários de funcionamento
Comunidade Educativa Fecho do Bar dos alunos durante a hora de almoço, o que obriga a utilização do refeitório;
Alargamento do horário da reprografia/Biblioteca/secretaria, para permitir maior utilização por parte de toda a comunidade.
AEC`S Prof das AECs participam nas reuniões de
Departamento do 2º e 3º Ciclo
Docentes Promover a articulação vertical.
AEC`S Existência de um coordenador da
entidade promotora em cada escola
Docentes Promover a articulação, supervisão e o acompanhamento.
Reuniões Periódicas entre
a escola e parceiros
Escola e Parceiros Fazer acompanhamento
permanente das iniciativas em desenvolvimento
Reuniões
Reuniões periódicas da Dir. Executiva
com as lideranças
intermédias, a Ass. de Pais e
Parceiros
Escola, Ass. de Pais e Parceiros
Melhorar a articulação contribuindo para a melhoria das diferentes
respostas educativas
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Pequeno-almoço Fornecimento do Pequeno-
almoço
Alunos do 2º e 3º ciclos
Colmatar falhas de alimentação
Instalações Abertura dos
espaços escolares
Comunidade Educativa
Proporcionar actividades durante o fim de semana e interrupções
lectivas
Instalações
Atribuição de uma sala para:
-Departamentos
-Núcleos -Ass. de Pais -Disciplina de Matemática -Disciplina de
HGP
Comunidade Educativa
Proporcionar melhores condições de trabalho e de resposta às
necessidades dos vários utilizadores
Respostas Educativas
Abertura de salas para
alunos com NEE Alunos com NEE
Melhorar a qualidade da resposta educativa
Horário
Quarta-feira livre de
actividades lectivas no período da
tarde
Comunidade Educativa
Promover Activ. Extra Curriculares e reuniões
Distribuição de Serviço
Nomeação de Coord. para as
ACND Docentes
Fomentar a articulação e coordenação horizontal e vertical
destas áreas
Departamentos Nomeação de delegados de
disciplina Docentes
Melhorar a articulação e planificação das disciplinas do
mesmo grupo disciplinar
Conselho Pedagógico
Divisão dos docentes por
secções Docentes
Distribuir diferentes responsabilidades e tarefas rentabilizando recursos
Conselho Pedagógico
Criação de um Boletim
Informativo
Comunidade Educativa
Facilitar a comunicação
Conselhos de Turma
Nomeação de assessores nas reuniões de Avaliação
Docentes Colaborar com o DT na verificação de toda a documentação inerente
à Reunião de Avaliação
Disciplinar
Obrigatoriedade de realização
de uma Reunião de Conselho de
Turma após a 3ª falta disciplinar
Docentes Promover a análise e resolução das problemáticas comportamentais
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EIXO 2
APRENDIZAGENS
Contratação de: 1 Docente de 1º Ciclo (menos insucesso escolar e mais sucesso educativo)
Equipas de docentes geridas pela Direcção na distribuição de serviço / Apoio a Alunos / Acções de sensibilização / formação dos docentes
ACÇÃO ACTIVIDADE INTERVENIENTES OBJECTIVO
Enriquecer o Saber Explorar p/ Crescer Na Construção do
Saber Pensar em português
Ciência Activa Educar P´la Arte
Explorar o Passado a Pensar no Futuro
Form@to
Coordenação: Luísa Antunes
(Directora do Agrupamento)
Conselho Pedagógico Promover oficinas de formação na área do conhecimento, atitudes, liderança e comunicação.
Explorar p/ Crescer
Na Construção do Saber
Pensar em português
Ciência Activa
Educar P´la Arte
Explorar o Passado a Pensar no Futuro
V@lpensar
Coordenação: Luísa Antunes
(Directora do Agrupamento)
6 Coordenadores de Departamento
Formação contínua em situação/Fazer Pensar; Pensar e reflectir sobre a actividade docente, através da organização de Jornadas Pedagógicas (encontros, palestras e tertúlias no âmbito do conhecimento e atitudes); 2 Dias em 6 momentos ao longo do projecto (Janeiro, Abril, Julho, Setembro); Com estes encontros pretende-se criar momentos compostos por várias reflexões sobre politicas, práticas, desafios e modelos da educação que, no conjunto, são espaços de análise e partilha entre profissionais sobre conteúdos, práticas e dinâmicas pedagógicas, tendo por base os modelos pedagógicos mais utilizados na Educação; Intervenção directa no processo ensino aprendizagem na articulação de: conhecimentos (conceitos /currículos/ competências/ critérios/ metodologias) e atitudes (saber ser/ saber estar/ saber agir e reagir).
Pensar em Português
Entre Línguas
Coordenação: Conceição Fernandes
(Coordenadora do Departamento de
Línguas)
Professores de Língua Portuguesa
Esta actividade visa dar resposta em termos de apoio no Domínio da Língua Portuguesa, visto existirem muitas lacunas a este nível. Estas devem-se essencialmente à diversidade étnica e cultural que existe no agrupamento
No âmbito do apoio a alunos P.L.N.M., visa dar resposta ao estipulado no D.N. nº 7/2006, e cujas dificuldades se reflectem em todas as áreas curriculares, dificultando assim o desenvolvimento das competências transversais e o seu sucesso na aprendizagem.
Clube d@s Aprendizagens
Na Construção do Saber
Professor do 1º Ciclo Colmatar as dificuldades sentidas por alguns alunos do 1º ciclo;
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Coordenação: Preciosa
Fernandes (Coord. do Dep. de 1º
Ciclo)
A Contratar Reduzir o insucesso ao nível do 1º Ciclo.
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EIXO 3
AMBIENTE EDUCATIVO E INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA (Menos violência, Absentismo e Abandono e mais participação e Cidadania)
Contratação de: 3 Animadores Sócio-culturais / 1 Educador Social / 1 Técnico de Serviço Social / 1 Psico Pedagogo
EMPRESA DE LIMPEZA (com trabalhadores do bairro) para libertar as assistentes operacionais, para acompanhar os espaços educaticos e simultaneamente para qualificar e rentabilizar a comunidade
ACÇÃO ACTIVIDADE INTERVENIENTES OBJECTIVO
Animar
para
Integrar
NASC - Núcleo de Animação
Sociocultural
Coordenação: Carina Fernandes
(Animadora Sócio-Cultural)
3 Animadores *A Contratar
Núcleo de Animação Sociocultural, dinamização de actividades de desenvolvimento social e cultural, nos tempos livre dos alunos.
Rumo à Familia
EMIS - Equipa Multidisciplinar de Intervenção Social
Coordenação: Paulo Renato (Coordenador do Núcleo Construir
Famílias)
10 Docentes 1 Assistente Social 1 Educadora Social
1 Animador 1 Assist. Operacional
A Equipa Multidisciplinar de Intervenção Social divide-se em dois grupos de trabalho: o grupo alargado e o grupo restrito.
O grupo alargado faz uma supervisão na articulação dos diferentes intervenientes no Plano de Intervenção dos alunos.
O grupo restrito analisa as propostas de sinalização de alunos em situação de risco, emitindo o seu parecer efectuando o respectivo encaminhamento, quer a nível interno e/ou externo.
Esta equipa visa a resposta de 1ª linha no sentido de diminuir o encaminhamento de problemáticas que anteriormente eram enviadas para o exterior.
Aprender que Aprender é divertido
AtiTurma
Coordenação: Ana Josefa
(Coordenador do Núcleo de Apoio ao
Aluno)
1 Educador Social 1 Animador 1 Ed. Infância 1 Prof. 1º Ciclo 1 Prof. 2/3º Ciclo
Criar uma turma para trabalhar as atitudes nos domínios do saber ser, saber estar, saber agir e reagir, com o objectivo de desenvolver competências pessoais e sociais com vista a integração.
Esta turma, poderá, integrar alunos de diversos níveis de ensino, até a um máximo de 12 alunos.
Para possibilitar a implementação desta turma há necessidade de recrutar um docente de cada nível de ensino, um Educador Social e um Psicólogo, com perfil adequado às características do Projecto e Agrupamento.
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Os elementos supracitados constituirão a equipa pedagógica que trabalhará com a turma diariamente no sentido de desenvolver competências a nível social e pessoal. À imagem desta turma será primordial a possibilidade de prorrogação dos contratos de docentes que demonstrem possuir o perfil adequado para trabalhar com esta população.
Intervir
para
Socializar
GIS – Gabinete de Intervenção Social
Coordenação:
(Técnica de Serviço Social)
1 Assistente Social 1 Educadora Sócia
*A contratar
Gabinete Intervenção Social acompanhamento /atendimento ao aluno/família, com o intuito de colmatar problemática sociais.
Crescer Saudável
Aprender a Perder
Projecto Higi+
Coordenação: Rafael Dinis (Coordenador do Núcleo de Ed. E
Prom. Saúde)
Membros do Núcleo de Ed. Promoção p/
Saúde
Empreza de Limpeza
*A contratar
Tendo em linha de conta o desenvolvimento de mecanismos no âmbito da Higienização e Limpeza do Agrupamento, surge a necessidade de dar continuidade à contratação de Empresa de Limpeza e Higienização, para se poder continuar apostar no trabalho directo de apoio aos alunos que se tem demonstrado indispensável ao funcionamento e às melhorias alcançadas no Projecto que se tem vindo a desenvolver ao longo destes três anos.
Aprender que Aprender é Divertido
Projecto V@lSegur
Coordenação: (Delegado Segurança)
Membros do Núcleo de Apoio ao Aluno
Criação de uma Equipa Multidisciplinar que pense, estruture e execute Planos de Segurança, aos mais diversos níveis.
Criação de equipas de gestão e mediação de conflitos.
Da Palavra à Imagem
Enriquecer o Saber
Coordenação: Luís Matos
(Coord. Núcleo de Comunicação e
Imagem)
Membros do Núcleo de Comunicação e
Imagem
Elaboração de um Plano de Comunicação.
Marketing do Agrupamento
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EIXO 4
GESTÃO/COORDENAÇÃO/AVALIAÇÃO/MONITORIZAÇÃO
Actividades a levar a cabo pelas Equipas de Avaliação do projecto, com o objectivo de fazer: Acompanhamento/Avaliação/Monitorização
EQUIPA ÂMBITO INTERVENIENTES OBJECTIVOS
Direcção Executiva
Gestão / Coordenação Directora Sub -Director 2 Adjuntos
Nomear de entre os seus elementos o Gestor de Projecto, os Coordenadores e os elementos das Equipas de Acção; Facilitar e promover a rápida implementação das acções que compõem o plano de intervenção; Monitorizar a evolução do projecto; Informar e comunicar a evolução e impacto do projecto; Promover iniciativas de acompanhamento do projecto e apoio à tomada de decisões com o Gestor de Projecto e os membros das sub - equipas (Departamentos Curriculares e Núcleos).
Gestor de Projecto
Gestão / Coordenação / Acompanhamento / Monitorização
Adjunto da Directora
Gestão/Acompanhamento e Monitorização do Projecto; Coordenação das Equipas de Acção (Núcleos) e das parcerias executoras.
Equipa de Coordenação
Coordenação / Monitorização
Directora; Gestor de Projecto; Coord. Departamentos; Coord. dos Núcleos.
Coordenar toda a dinâmica inerente ao desenvolvimento de todas as acções/actividades.
Equipas de Acção Avaliação / Monitorização Coord. Departamentos; Coord.s dos Núcleos.
Responsáveis pela planificação, implementação, desenvolvimento e avaliação das diversas actividades desenvolvidas ao longo do projecto.
Equipa de Auto - Avaliação
Avaliação
Presidente do C. Geral Coordenador dos D T Coord. de Projectos Coord. Est. de Ensino Aluno Pessoal não Docente Representante dos Parceiro Associação de Pais EE
A avaliação do projecto, não só do produto mas também do processo, com o objectivo de aferir a sua evolução e se for caso disso ajustar o plano de acção.
Equipas de Acção Avaliação
Coord. Departamento Coord. de Núcleo Equipa de Trabalho – Elementos envolvidos nos Departamentos e Núcleos (Auxiliares/Técnicos/ Professores/Parceiros)
A planificação, implementação, desenvolvimento e avaliação das actividades desenvolvidas ao longo do projecto.
Equipa de Missão
Acompanhamento Gestor de Projecto; Perito Externo.
Acompanhar a execução do projecto; Facilitar e assegurar a produção de sinergias entre todos os envolvidos, visando um melhor cumprimento dos objectivos no sentido do alcançar das metas; Discutir eventuais alterações do Plano de Acção.
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PREVISÃO DE CUSTOS
I - Despesas com remunerações certas e permanentes
Custo por Ano lectivo
2009/2010 2010/2011 Discriminação Custo mensal unitário
N.º Custo total (14 meses)
N.º Custo total (14 meses)
Custo total (28 meses)
Docentes 1.373,13 € 1 19.223,82 € 4 76.895,28 € 96.119,10 €
Técnicos Licenciados 1.145,79 € 6 96.246,36 € 6 96.246,36 € 192.492,72 €
Total 115.470,18 € 173.141,64 € 288.611,11 €
II - Despesas de Funcionamento - Aquisição de Bens e Serviços
Discriminação das despesas
(28 Meses)
Perito Externo 7.200,00€
Preparação, Dinamização de Encontros TEIP 1.000,00€
Deslocações e Estadas 1.000,00€
Serviços de Limpeza 145.440,00€
Outros Trabalhos Especializados 3.600,00€
Consumíveis 8.000,00€
Informática 3.200,00€
Reforço Alimentar 45.744,00€
Total 215.184,00 €
Total Despesas do Projecto 503.795,82€
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GRELHAS DE ACÇÃO (Documento Anexo 1)
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ACTIVIDADES (Documento Anexo 2)
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MODELO DE GESTÃO
Direcção Executiva
Composição
• Directora • Sub -Director • 2 Adjuntos
Função
Assumir a responsabilidade pelos resultados globais do projecto e assegurará ainda a adequada
coordenação entre todas as iniciativas previstas no âmbito do plano de intervenção desenhado.
As suas principais funções são:
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• Nomear de entre os seus elementos o Gestor de Projecto, os Coordenadores e os elementos das Equipas de Acção;
• Facilitar e promover a rápida implementação das acções que compõem o plano de intervenção;
• Monitorizar a evolução do projecto; • Informar e comunicar a evolução e impacto do projecto; • Promover iniciativas de acompanhamento do projecto e apoio à tomada de decisões com o
Gestor de Projecto e os membros das sub - equipas (Departamentos Curriculares e Núcleos).
Gestor de Projecto
Será nomeado pela Directora.
Função
Gestão/Acompanhamento e Monitorização do Projecto.
Coordenação das Equipas de Acção (Núcleos) e das parcerias executoras.
Equipa de Coordenação
Composição
• Directora do Agrupamento (Coordenação dos Coordenadores de Departamento); • Gestor de Projecto (Coordenação dos Coordenadores de Núcleo); • Coordenador de Departamento do Pré-escolar; • Coordenador de Departamento do 1º ciclo; • Coordenador de Departamento de Línguas; • Coordenador de Departamento de Matemática e Ciências Experimentais; • Coordenador de Departamento de Expressões; • Coordenador de Departamento Ciências Socias e Humanas; • Coordenador de Núcleo do Desporto Escolar; • Coordenador de Núcleo de Apoio ao Aluno; • Coordenador de Núcleo Construir Famílias; • Coordenador de Núcleo Imagem e Comunicação; • Coordenador de Núcleo Promoção para a Saúde; • Coordenador de Núcleo da Biblioteca Escolar.
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Função
Coordenar toda a dinâmica inerente ao desenvolvimento de todas as acções/actividades.
Equipas de Acção
Composição
• Responsáveis por Acção (Coordenadores de Departamento Curricular/Coordenadores de Núcleo)
– Elemento da Escola (Coordenador) – Elemento da Parceria Executora interveniente na acção
• Equipa de Trabalho – Elementos envolvidos nos Departamentos e Núcleos (Auxiliares/Técnicos/ Professores/Parceiros/Alunos)
Função
Responsáveis pela planificação, implementação, desenvolvimento e avaliação das diversas actividades
desenvolvidas ao longo do projecto.
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AVALIAÇÃO/MONITORIZAÇÃO
Concluída a proposta do Plano de Acção apresenta-se agora a grande dúvida. Como avaliar o Projecto?
De uma forma global a avaliação incidirá sobre os resultados das acções propostas, recorrendo a
indicadores e relatórios elaborados no âmbito de cada problemática. O Projecto será merecedor de um
acompanhamento da Equipa de Autoavaliação e Equipa de Missão. Deste modo, a avaliação será um
elemento regulador que permite fazer os ajustes necessários ao Projecto em geral e a cada acção em
particular. Será feita uma avaliação participada que envolverá os parceiros e demais entidades envolvidas.
Cada acção será avaliada periodicamente pelos seus intervenientes e será do conhecimento dos
elementos constantes no modelo de gestão. A avaliação interna está há já vários anos implementada no
Agrupamento, pelo que os mecanismos e processos avaliativos serão direccionados para a avaliação
deste Projecto. Assim, teremos vários momentos de avaliação que nos permitirão aferir os resultados
obtidos. Durante o desenvolvimento, que permitirá avaliar as acções em si, no final de cada ano, para
estabelecer comparações entre as metas estabelecidas e os resultados obtidos e no final do projecto,
onde será feita a avaliação global.
Equipa de Auto-Avaliação
Composição
• Presidente do Conselho Geral • Coordenador dos Directores de Turma • Coordenadora de Projectos • Coordenadoras de Estabelecimento de Ensino • Representante dos alunos • Representante do Pessoal não Docente • Representante dos Parceiros • Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação
Função
Fazer uma avaliação do projecto, não só do produto mas também do processo, com o objectivo
de aferir a sua evolução e se for caso disso ajustar o plano de acção.
Equipas de Acção
Composição
• Responsáveis por Acção (Coordenadores de Departamento Curricular/Coordenadores de Núcleo)
• Equipa de Trabalho – Elementos envolvidos nos Departamentos e Núcleos (Auxiliares/Técnicos/ Professores/Parceiros).
Função
Responsáveis pela planificação, implementação, desenvolvimento e avaliação das diversas
actividades desenvolvidas ao longo do projecto.
Equipa de Missão
Composição
• Gestor de Projecto; • Perito Externo
Função
É uma equipa consultiva e:
- Acompanha a execução do projecto;
- Facilita e assegura a produção de sinergias entre todos os envolvidos, visando um melhor cumprimento dos objectivos no sentido do alcançar das metas;
- Discutir eventuais alterações do Plano de Acção que venham a ser necessárias.
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É nossa intenção para além de uma avaliação global do projecto, organizar momentos de
partilha que proporcionem a reflexão e a monitorização, não só deste projecto, como de outros
projectos educativos elaborados por Escolas inseridas em Territórios Educativos de Intervenção
Prioritária. Estes momentos visam a troca de experiências, a reflexão e a partilha de boas
práticas, contribuindo assim para a melhoria da prática pedagógica e da busca constante da
qualidade do Ensino.
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Projecto Educativo – TEIP II Gestão Para o Sucesso 73
Devemos ter presente que não é suficiente fazer bem, é preciso fazer cada vez melhor.
Vale da Amoreira, 18 de Janeiro de 2010