GestÃo Por Processos
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GESTÃO POR PROCESSOS
GESTÃO DE PROCESSOS - TÓPICOS
Visão Sistêmica Conceitos Gerais Processos Chaves do Negócio Planejamento do Trabalho Representação do Processo Indicadores de Desempenho Avaliação do Processo Sumário
VISÃO SISTÊMICA - ABORDAGEM POR PROCESSOS
A excelência do desempenho e o sucesso no negócio requerem que todas as atividades inter-relacionadas sejam compreendidas e gerenciadas segundo uma visão de processos.
É fundamental que sejam conhecidos os clientes desses processos, seus requisitos e o que cada atividade adiciona de valor na busca do atendimento a esses requisitos
GESTÃO POR PROCESSOS - DEFINIÇÃO
Enfoque administrativo aplicado por uma organização que busca a otimização e melhoria da cadeia de seus processos, desenvolvida para atender necessidades e expectativas das partes interessadas, assegurando o melhor desempenho possível do sistema integrado a partir da mínima utilização de recursos e do máximo índice de acerto.
O QUE É PROCESSO?
Entradas Tarefas que agregam valor
Saídas
• Fornecedores• Mercado• Clientes
• Clientes• Mercado• Fornecedores
CADEIA DE PROCESSOS
Requisitos
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or
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nte
C F C F C F C FEntrada Saída
C = ClienteF = Fornecedor
C F C F C F C F
Nec
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Produto/Serviço
PROCESSOS – CRITÉRIOS DE REPRESENTAÇÃO
Objetivos e fatores: O que deve ser documentado e o nível de detalhe requerido
Facilidade de utilização: Tanto na elaboração como no uso
Representação existente: É a familiaridade que irá pesar na escolha
Manutenibilidade: Facilidade de manutenção e mudanças
Intensidade de trabalho: Esforço necessário para desenvolver e manter um processo
Subjetividade: Os critérios subjetivos definem neste caso qual a melhor técnica
PROCESSOS – SELEÇÃO DA FERRAMENTA PARA REPRESENTAÇÃO
Representação sintonizada com as necessidades
Representação com maior facilidade de uso
Uso de símbolos deve ser limitado
O texto dos diagramas deverá ser claro e conciso
Os diagramas devem ter organização visual clara
O MAPEAMENTO DO PROCESSO
O mapeamento provê uma estrutura para que processos
complexos possam ser avaliados de forma simples
A equipe pode “ver” o processo completo
É possível visualizar mudanças no processo que
provocarão grandes impactos
Áreas e etapas que não agregam valor podem ser
facilmente identificadas
Os tempos de ciclo de cada etapa podem ser estimados
O INÍCIO E O FIM DE UM MACRO-PROCESSO
Estabelecer os pontos de início e fim de um macro processo é
crucial ao começar seu mapeamento:
Ajuda a equipe a identificar as etapas importantes, eventos e
operações que constituem o processo
Tipicamente, o ponto inicial está localizado no primeiro
processo que recebe entradas dos fornecedores
Normalmente, o ponto final está na entrega do produto ou
serviço principal ao cliente externo a empresa
POR QUE MAPEAR PROCESSOS?
Obter visibilidade e conhecimento a respeito das características de um processo:
O nível hierárquico do processo Sua missão e seus objetivos Os responsáveis pelo processo As fronteiras e interfaces do processo As entradas e saídas do processo Os fornecedores e clientes do processo
POR QUE MAPEAR PROCESSOS?
Realizar análise crítica a respeito do processo: Este processo é realmente necessário? Agrega
valor? Qual é o impacto do processo para a empresa? Como está seu desempenho? Como devemos
medir sua performance (eficiência e eficácia)? Poderia ser melhor? O processo é capaz de
atender aos objetivos definidos? Existem gargalos, sub-processos ou atividades-
chave? As responsabilidades estão definidas? Quem são os clientes do processo e quais são
suas expectativas?
POR QUE MAPEAR PROCESSOS? Quais são as interfaces com outros processos e
como estão funcionando? Quais são os fatores críticos de sucesso? Como
estão desempenhando? Que ferramentas são utilizadas? Elas são eficientes
e contribuem para o desempenho do processo? Qual é o entendimento a respeito do processo?
Existem atividades duplicadas ou não executadas? Utilizar como base para melhorias ou para
reengenharia: Como podemos redesenhar o processo para melhorar seu desempenho?
Para definir o ponto de partida: Melhorar em relação a que?
POR QUE ENTENDER O PROCESSO ATUAL?
Relevância do Mapeamento
Possibilita Para
Desenhar/representar sequências de processos, subprocessos, atividades e/ou tarefas
• Entender• Documentar• Medir
MAPEAMENTO DE PROCESSOS
MapeamentoMapeamentoFundamental para identificação dos processos essenciais e para análise sistêmica das organizações
Fundamental para identificação dos processos essenciais e para análise sistêmica das organizações
AnáliseAnálise• Fluxo (volume/tempo)• Sequência das Atividades• Esperas e duração do ciclo• Dados e informações• Pessoas envoldidas• Relações e dependências
• Fluxo (volume/tempo)• Sequência das Atividades• Esperas e duração do ciclo• Dados e informações• Pessoas envoldidas• Relações e dependências
MAPEAMENTO DE PROCESSOS
Um fluxograma vale mais que mil procedimentos
A elaboração de fluxogramas, também chamada de diagramação lógica ou de fluxo, é uma ferramenta inestimável para se entender o funcionamento interno e os relacionamentos entre os processos empresariais.
Define-se fluxograma como um método para descrever graficamente um processo existente ou proposição para um novo processo, usando símbolos simples, linhas e palavras, de forma a apresentar graficamente as atividades e a sequência do processo.
A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOGRAMAS
Mostram como os elementos se relacionam Permitem comparação com o processo real Determinam como melhorar a atividade É o elemento-chave no aperfeiçoamento de
Processos Empresariais Facilitam a comunicação
Fluxogramas são Ferramentas
O objetivo de fazer e analisar um fluxograma é obter conhecimento sobre o processo, para então definir e implementaros processos de aperfeiçoamento
TIPOS DE FLUXOGRAMA
Os tipos de fluxograma são, entre outros:
Diagramas de Blocos: fornecem uma rápida noção
do processo
Fluxogramas Padrão (ANSI): analisam
detalhadamente os inter-relacionamentos
Fluxogramas Geográficos: mostram o fluxo entre
localidades
ANSI – American International Standards Institute
SIMBOLOGIA UTILIZADA EM FLUXOGRAMAS
Operação
Movimentação/Transporte
Ponto de Decisão
Inspeção
Documento Impresso
Espera
A
Sentido do Fluxo
Armazenamento
Conexão1
Limites (Início, pare, fim)
1 Utilizado quando o fluxograma não cabe em uma única página
Símbolo Significado
DIAGRAMA DE BLOCO
1. Decidir fazer um churrasco
2. Fazer a lista de convidados
3. Telefonar para os convidados
4. Definir o cardápio5. Comprar a comida
e os materiais 6. Preparar a comida
7. Preparar o pátio 8. Cozinhar a comida 9. Comer a comida
10. Limpar a louça 11. Limpar o pátio
Diagrama para realizar um churrascoAdaptado de Harrington (1997)
FLUXOGRAMA PADRÃO
Fluxograma Padrão (ANSI) para o corte de cabelo
Início
Preciso cortaro cabelo?
Não
O carroestá disponível?
O barbeiroestá disponível?
Mais de 3na fila?
Corte o cabelo
B
A
C
Caminhe até o
barbeiro
Dirija até o barbeiro
Aguarde
Sim Sim
Não
Não
Não
Sim
Sim
FLUXOGRAMA FUNCIONAL
Processo:
Seto
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Física
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Atividades – Dia 3Atividades – Dia 2Atividades – Dia 1
FLUXOGRAMA GEOGRÁFICO
Informática – Banco de Dados e Cadastro
Serviços(talões, cartões)
Poupança Pessoa Física Pessoa Jurídica Gerência Geral
Setor de Cobrança
Setor FinanceiroAuto - Caixa Auto - Serviços Caixas Setor de
Cadastros
Fluxo do ProcessoFluxo do Cliente
GERENCIAMENTO DE PROCESSOS – POR QUÊ?
Demanda variada de clientes
Multiplos produtos/serviços e mercados
Processos com maior complexidade
Necessidade de entendimento e gerenciamento dos processos empresariais
ANÁLISE DOS PROCESSOS DAS EMPRESAS
Lista de RecursosAtividades dos sub-processos Nº de
ColaboradoresPeças / Hora** Tempo Processo
(horas)Tempo de Ciclo
(horas) (horas acumuladas)
TOTAL
Percentual
* Áreas Administrativas ou de apoio
Comparação dos tempos de processamento e ciclo do processoSub-processo – Fabricação de produto para o cliente
REDE PERT/CPM
Em 1958, foi desenvolvido o método do PERT – Program Evaluation and Review Technique pela empresa de consultoria Booz, Allen & Hamilton.
Nesta mesma época, as empresas Dupont e UNIVAC, desenvolveram para a Lockheed Aircraft Corporation, esta envolvida com a construção de aviões bombardeiros estratégicos e com a corrida aeroespacial, o método CPM – Critical Path Method.
Como os procedimentos operacionais dos dois métodos são semelhantes, ocorrendo diferença apenas no estabelecimento dos tempos de duração das atividades, atualmente ambos os sistemas são integrados sob a mesma denominação: PERT/CPM.
REDE PERT/CPM
O método do PERT/CPM tem por objetivo: Minimizar problemas localizados de projetos, tais como:
atrasos, estrangulamentos da produção e interrupções de serviços;
Conhecer, antecipadamente, atividades criticas cujo cumprimento possam influenciar a duração total do programa;
Manter a administração informada quanto ao desenvolvimento, favorável ou desfavorável, de cada etapa ou atividade do projeto, permitindo a constatação, antecipada, de fatores críticos que possam perturbar o desempenho e permitir uma adequada e corretiva tomada de decisão;
Estabelecer o “quando” cada envolvido deverá iniciar ou concluir suas atribuições.
Ser um forte instrumento de planejamento, coordenação e controle.
PERT/CPM - PLANEJAMENTO, CORDENAÇÃO E CONTROLE
Planejamento
Coordenação
Controle
- Recursos Financeiros- Recursos Humanos
- Pessoal- Fornecedores- Projetistas
- Desempenho- Custo- Tempo
PERT/CPM - IMPORTÂNCIA
Estudar a prioridade das atividades de um projeto tem como meta ordená-las, visando estabelecer a ordem de importância a ser observada quanto ao seu cumprimento.
Quanto maior for o grau de prioridade, maior a atenção que o gerente deve prestar a atividade, pois, ocorrendo atraso em sua execução, há expressão direta no tempo de execução do empreendimento.
O grau de prioridade pode ser medido através do estudo das possíveis folgas existentes entre os respectivos tempos de início e de fim das atividades.
PERT/CPM - EXEMPLO
Caminho Crítico: A → B → C → D → E → G → H → I → L → N → O → P → Q → R → S → T → U → V → Y.
ANÁLISE DE PROBLEMAS
O objetivo desse estudo é descobrir as causas fundamentais ao problema. Essa análise de falhas visa diminuir a variação nos resultados de um processo, permitindo a sua estabilização. Para tal são usadas ferramentas como PDCA, entre outras.
Padronização Operacional
TreinamentoExecução conforme
padrõesResultados sustentáveis
Análise e tratamento das falhas
Auditoria de Padrões
Diagrama com as etapas para estabilização de processos.
BALANCEAMENTO DO FLUXO DE TRABALHO Uma linha de produção é formada por uma sequência de
postos de trabalho, compondo estações, dependentes entre si, cada qual com função bem definida e voltada à fabricação ou montagem de um produto. Neste contexto, o objetivo do balanceamento é ajustar a linha às necessidades da demanda, maximizando a utilização dos seus postos ou estações, buscando unificar o tempo unitário de execução do produto.
Calcula-se o balanceamento, visando encontrar a quantidade de postos de trabalho que proporciona um fluxo constante ao processo, reduzindo ao máximo as ociosidades de equipamentos e pessoas. Ao final, quando a racionalização é conseguida e as perdas evitadas, a produtividade alcança os patamares almejados, resultando em menores custos.
BALANCEAMENTO DO FLUXO DE TRABALHO - INICIAL
Duração por Atividade
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0
5
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BALANCEAMENTO DO FLUXO DE TRABALHOID Descrição Duração Meta MetaA Divulgação do produto 12 5 Reduzir Tempo de DivulgaçãoB Recebimento do pedido 2 2 ManterC Análise de crédito 1 1 ManterD Aprovação de crédito 0,5 0,5 ManterE Estudo de viabilidade do projeto 16 5 Aumentar 02 projetistas e usar modulos
padrõesF Cancelamento do pedido 1 1 ManterG Aceitação do projeto 2 2 ManterH Reprojeto do produto 8 4,5 Reprojetar em conjunto com o clienteI Aprovação da mudança no projeto 2 2 ManterJ Comunicação ao cliente da
aprovação0,5 0,5 Manter
L Planejamento da produção 6 4,5 Implantar sistema MRPM Emissão das ordens de fabricação 3 3 ManterN Geração da ordem de compra 2 2 ManterO Negociação da compra de MP 5 5 ManterP Recebimento MP 3 3 ManterQ Realização operações internas 4 4 ManterR Inspeção durante o processo 0,5 0,5 ManterS Realização operações externas 7 4 Desenvolver fornecedor secundárioT Controle de qualidade durante o
processo1 1 Manter
U Aprovação do produto 0,5 0,5 ManterV Entrega para o cliente 8 4 Aumentar 01 caminhão e rever logísticaX Recuperação do produto 1 1 ManterY Fim 1 1 Manter
SOMA 87* 57
BALANCEAMENTO DO FLUXO DE TRABALHO - FINALDuração por Atividade
Novo Gargalo
0
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GARGALOS DE PROCESSO
Gargalos de Processo correspondem a etapas ou atividades que “ditam o ritmo” do processo. Para melhorar a eficiência de um processo, é preciso identificá-los, e eliminá-los ou transferi-los para outro ponto.
Ex: Normalmente, atividades de alimentação manual de dados em sistemas informatizados representam gargalos, pois “represam” o fluxo normal do processo.
Em alguns casos, os gargalos são visíveis (como em linhas de produção). Em outros, é preciso realizar uma intensa pesquisa para que sejam descobertos (como normalmente ocorre em processos administrativos).
MODELO DE MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR
Fornecedor Cliente
FIFO FIFO
FIFO FIFO
FIFO FIFO
FIFO
Previsão30/60 dias
MRP/APS
ProductionControl Pedidos
diários
COMERCIAL
Previsão 30/45 diasOrçamento Anual
VendasListas de Embarque
FIFO
Almoxarifado
ContarInspecionarReembalar
Mont. Subconj .
2TC = 396sTU = 97%TR = 0TL = 1 turno
Mont. BlocoMoto ML
3TC = 240sTU = 97%TR = 0TL = 1 turno
TesteCabeçote ML
1TC = ...... sTU = 97%TR = 0TL = 1 turno
Pintura Blocos
2TC = ..... sTU = 97%TR = 0TL = 1 turno
Pintura Cabeçotes
2TC = ..... sTU = 97%TR = 0TL = 1 turno
CÉLULA Cabeçotes
1TC = TU = 97%TR = 0TL =
CÉLULA Mont. Fin. ML
8TC = TU = 97%TR = 0TL =
Expedição
DEMANDAMoto = 30pç/diaML = 167pç/dia
Moto = 600pç/mês
TAKT = 118s
0,125 dia0,125 dia
169 s
1 dia
Produção Diária
TP = 1,5 dias
TAV = 169 s
EDI/e-mail Semanal
SITUAÇÃO EMPRESARIALMELHORIAS DE PROCESSOS A DESENVOLVER
SITUAÇÃO EMPRESARIALRESULTADOS - MELHORIAS ALCANÇADAS