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GESTÃO DA QUALIDADE Prof. Wanderson S. Paris

Wanderson  S.  Paris,  MEng   [email protected]  

1  

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Agenda da Aula

Gestão da Qualidade: Ferramentas da Qualidade

ü  DOE : Delineamento de Experimentos

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Competências da disciplina

5  (N)  Iden=ficar,  conhecer  sua  importância  e  aplicar  as  ferramentas  da  Qualidade  e  metodologias  de  resolução  de  problemas.    

Bases Tecnológicas •  Ferramentas  e  Metodologias  da  Qualidade;  

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Leitura Obrigatória:

MARSHALL  JUNIOR,  Isnardet  al.  Gestão  da  qualidade.  9.  ed.  Rio  de  Janeiro:  FGV,  2008.  [Capítulos  06  e  07].        AGUIAR,  S.  Integração  das  ferramentas  da  qualidade  ao  PDCA  e  ao  programa  seis  sigma.  Nova  Lima:  INDG  Tecnologia  e  Serviços,  2006.    

Leitura Complementar:

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PLANEJAMENTO  DE  EXPERIMENTOS      DOE-­‐TAGUCHI  

WANDERSON  S.  PARIS  

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Definição de Projeto Robusto

•  Um  conjunto  de  conceitos,  estratégias  e  métodos  que  u=liza  o  conhecimento  existente  de  engenharia  para  realizar  os  seguintes  beneicios:  – Melhoria  da  Qualidade;  – Minimização  do  custo;  – Minimização  do  tempo  de  desenvolvimento.  

•  Como  projetar  e  avaliar  com  Qualidade?  •  O  que  é  qualidade,  do  ponto  de  vista  da  engenharia?  

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O que é Qualidade?

• Qualidade,  segundo  Taguchi:  “Qualidade  é  a  mínima  perda  que  um  produto  causa  à  sociedade  após  ter  sido  expedido,  excluindo-­‐se  as  perdas  causadas  por  suas  funções  intrínsecas.”  

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O que é Qualidade?

•  Qualidade  como  valor:  – Vital  do  ponto  de  vista  mercadológico,  porém  muito  subje=va  para  ser  trabalhada  pela  Engenharia.  

•  Perda:  – Variabilidade  no  desempenho  e  efeitos  nocivos.  – Perda  por  função  intrínseca  é  uma  questão  moral/legal  e  não  de  engenharia  da  qualidade.  

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Como Avaliar a Qualidade?

•  Mentalidade  tradicional:  (Função  Perda  Degrau)  

– Há  um  valor  ideal  (m)  para  cada  parâmetro  de  engenharia  

– Mas,  em  função  da  variabilidade  na  manufatura,  especificamos  limites  de  tolerância  (LSI,  LSE)  

Bom

(Zero Defeito)

Rejeitado

Perda $

Rejeitado

Perda $

LIE m LSE y

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A Função Perda de Taguchi

•  QUALQUER  desvio  em  relação  ao  valor  ideal  implica  uma  perda.  Mesmo  dentro  da  Tolerância.  

•  Quanto  maior  for  o  desvio,  tão  maior  será  a  perda.  

•  O  obje=vo  do  Projeto  Robusto  é  minimizar  a  variabilidade  em  torno  do  valor  ideal  m y

Perda $

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O Sistema de Engenharia

•  Todo  sistema  de  engenharia  possui  uma  função  básica  (intento),  que  se  origina  de  uma  necessidade  do  cliente.  

Produto/ Processo Entrada Saída

Voz do Cliente

Engenheiro (intento) Cliente

(Resultado Percebido)

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Função Ideal do Sistema

Produto / Processo

M Y

Fator de Sinal Característica de

Desempenho

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Função Ideal do Sistema

Transformação de Energia

M Y

Ruído audível

Vibração

Atrito

Desgaste, etc.

Energia

Perdida

Energia Útil

Torque

M

Y

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Como Avaliar a Qualidade?

•  Conceito  de  Relação  Sinal  /  Ruído  (S/N)  – Avaliando  o  comportamento  do  sistema,  em  relação  ao  ideal.  

Transformação de Energia

M Y

Ruído audível

Vibração, Atrito

Desgaste, etc.

Energia

Perdida

Energia Útil Torque

Qtde. de “sinal” na saída

Qtde. de “ruído” na saída:

Perda $

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Como Avaliar a Qualidade?

   S/N  =    Na  prá=ca,  usam-­‐se  fórmulas  matemá=cas  para  calcular  a  relação  S/N  

(“Signal-­‐to-­‐Noise  ra5o”),  a  par=r  de  dados  ob=dos  em  experimentos.  A  relação  S/N  é  medida  numa  escala  logarítmica  em  decibéis  (dB).  A  definição  

original  desta  medida  é:  

   

     dB  =  10  log      

Energia útil

Energia perdida

Potência do sinal

Potência do ruído

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Um Conceito Genial!!!

•  “Quanto  mais  próximo  do  ideal  o  sistema  funcionar,  menos  energia  sobrará  para  ser  perdida  em  sintomas  indesejáveis.”  

•  Logo,  se  assegurarmos  um  desempenho  ó=mo  no  projeto  do  produto/processo,  não  teremos  “incêndio”  para  apagar  posteriormente.  

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O que Afeta a Função do Sistema?

–  Inúmeros  fatores  afetam  a  saída,  simultaneamente;  – Alguns  fatores  afetam  mais  que  outros;  – Nem  todos  os  fatores  são  independentes;  – É  inviável  analisar  todos  os  fatores;  – Alguns  são  facilmente  controláveis;  – Outros  são  baratos  de  controlar;  – Alguns  são  impossíveis  de  controlar;  – Outros  custam  muito  caro  para  controlar.    Os  que  controlamos  chamamos  de  FATORES  DE  CONTROLE;  Os  que  não  controlamos  chamamos  de  FATORES  DE  RUÍDO.  

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O que Afeta a Função do Sistema?

Transformação de Energia Ruído audível

Vibração, Atrito

Desgaste, etc.

Torque

Força no Pedal

FATORES DE CONTROLE - Material do componente

- Dimensão do componente

- ....

FATORES DE RUÍDO - Temperatura do motor

- Velocidade do veículo

- ....

Perda

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Tipos de Atitudes contra o Ruído

•  Ignorar  •  Controlar  /  eliminar  o  ruído  •  Compensar  o  efeito  do  ruído  •  Minimizar  o  efeito  do  ruído  

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Como Projetar com Qualidade?

Usando  os  fatores  de  controle,  encontrar  a  melhor  solução  de  projeto  que  torne  o  comportamento  do  sistema  o  mais  próximo  possível  do  ideal,  na  presença  dos  fatores  de  ruído.  Desta  forma  podemos  a5ngir  o  obje5vo  de  alto  desempenho  e  baixo  custo,  simultaneamente.  

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Como Projetar com Qualidade?

Conceito de Robustez:

PROJETAR A QUALIDADE DO PRODUTO/PROCESSO É ENCONTRAR A MELHOR COMBINAÇÃO DE FATORES DE

CONTROLE QUE TORNE O PRODUTO/PROCESSO INSENSÍVEL CONTRA O EFEITO DOS FATORES DE

RUÍDO

PRODUTO/PROCESSO ROBUSTO:

Alta relação S/N

Mínima variabilidade em relação ao ideal

Mínimas paradas / custo

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Metodologia para Projeto Robusto

BRAINSTORMING

FATORES

EXPERIMENTOS

FATORES COM FORTE

INFLUÊNCIA

FATORES COM FRACA

INFLUÊNCIA Tem que ser controlados para garantir a qualidade

Esqueça

Abordagem Tradicional

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BRAINSTORMING

FATORES FATORES DE CONTROLE

FATORES DE RUÍDO

Use-os para atingir Robustez (Alta qualidade, na presença de

ruído)

Abordagem do Projeto Robusto

EXPERIMENTO

FATORES DE CONTROLE C/ FORTE

INFLUÊNCIA

FATORES DE CONTROLE C/ FRACA

INFLUÊNCIA

EXPERIMENTO (OPCIONAL)

FATORES DE RUÍDO C/ FORTE

INFLUÊNCIA

FATORES DE RUÍDO C/ FRACA

INFLUÊNCIA

Use-os para reduzir custo e

agilizar o processo

“aliados” no experimento

Esqueça

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Metodologia para Projeto Robusto

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Etapas do Projeto Robusto

1- Identificar o projeto

2- Definir intento e resultado

3- Traduzir intento/ resultado em sinal/resposta

4- Definir a função ideal

5- Definir fatores e níveis (sinal, controle, ruído)

6- Formular o experimento

7- Coletar os dados

8- Analisar os dados e escolher a combinação ótima

9- Confirmar os resultados

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Etapas do Projeto Robusto

1-­‐  Definir  o  Projeto  – Definir  obje=vos  do  Projeto;  –  Iden=ficar  o  sistema  /  subsistema;  – Definir  a  equipe:  líder,  secretário  e  membros;  – Definir  esquema  de  reuniões  e  regras  de  operação  de  equipe;  

– Coletar  dados  para  comparação  posterior;  

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Etapas do Projeto Robusto

2-­‐  Definir  intento  e  resultado  – Definir  o  intento  e  o  resultado  desejado  para  o  sistema  

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Etapas do Projeto Robusto

3-­‐  Traduzir  intento  e  resultado  – Traduzir  o  intento  em  fator  de  sinal  M;  – Traduzir  resultado  em  resposta  y;  – Para  demais  caracterís=cas,  definir  a  resposta  y,  seguindo  as  diretrizes  para  escolha  de  caracterís=cas  (se  possível,  escolher  grandezas  conznuas,  que  envolvam  energia,  diretamente  relacionadas  com  a  função  do  produto  /  processo).  

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Etapas do Projeto Robusto

4-­‐  Definir  a  função  ideal    – Somente  para  caracterís=cas  dinâmicas.  

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Etapas do Projeto Robusto

5-­‐  Definir  fatores  e  níveis  – Listar  todos  os  fatores  relevantes  (brainstorming);  – Separar  fatores  de  controle  de  fatores  de  ruído;  – Selecionar  fatores  de  controle  e  definir  os  níveis;  – Selecionar  fatores  de  ruído  e  definir  os  níveis;  – Definir  os  níveis  do  fator  de  sinal  (caract.  Dinâmica).  

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Etapas do Projeto Robusto

6-­‐  Formular  o  experimento  – Selecionar  o  arranjo  ortogonal  (A0);  – Atribuir  fatores  de  controle  às  colunas  do  A0;  – Definir  a  estratégia  de  ruído  e  esboçar  o  layout  final.  

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Etapas do Projeto Robusto

7-­‐  Coletar  os  dados  – Gerar  planilhas  para  as  rodadas  do  experimento;  – Definir  responsabilidades  e  datas;  – Orientar  as  pessoas  envolvidas  na  realização  das  rodadas:  ocorrências  especiais  deverão  ser  anotadas  no  ‘diário  de  bordo”.  

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Etapas do Projeto Robusto

8-­‐  Analisar  os  dados  e  escolher  a  combinação  ó[ma  

–  Calcular  média,  relação  sinal/ruído  e            (caract.  Dinâmica)  para  cada  rodada;  

–  Construir  /  interpretar  as  tabelas  de  resposta;  – Definir  a  combinação  ó=ma;  –  Fazer  previsões  para  a  combinação  ó=ma  (S/N  e  média);  

•  Para  caracterís=ca  dinâmica  ou  nominal-­‐melhor,  realizar  a  o=mização  em  duas  etapas.  

– Definir  o  experimento  confirmatório  •  Usar  também  para  esclarecer  dúvidas  do  experimento  anterior  e  inves=gar  novas  regiões  para  o=mização.  

β

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Etapas do Projeto Robusto

9-­‐  Confirme  os  resultados  (indispensável)  – Realizar  o  experimento  confirmatório,  analisar  os  resultados;  

– Se  a  melhoria  não  foi  confirmada,  retornar  à  etapa  5  ou  considerar  o  Projeto  de  Tolerância;  

– Comparar  os  ganhos  ob=dos  (situação  anterior  x  o=mizada);  

–  Implementar  a  melhoria  e  documentar  o  caso.  

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Experimento Fatorial Completo

•  Fatorial  completo  testa  todas  as  possíveis  combinações.  – Nº  de  combinações:  21  x  37    =    4374    

– Vantagens:  •  Abrange  todas  as  interações  entre  os  fatores;  •  A  combinação  ó=ma  está  entre  as  4374  rodadas;    

– Desvantagens:  •  Consome  muito  tempo;  •  Custo  excessivo;  

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Arranjos Ortogonais (Projeto Robusto)

•  Arranjo  ortogonal    L18  (21  37)    

– Experimento  de  18  rodadas  (linhas),  para  estudar  os  efeitos  de  8  fatores  (colunas),  sendo:  • 7  fatores  de  3  níveis  e  1  fator  de  2  níveis    

– Com  apenas  18  rodadas,  permite  separar  os  efeitos  principais  dos  8  fatores  de  controle;    

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Arranjos Ortogonais (Projeto Robusto)

•  Arranjo  ortogonal    L18  (21  37)    

– Permite  iden=ficar  a  combinação  ó=ma  dos  níveis  dos  fatores;  

– Simula  a  realidade  (variação  simultânea  de  todos  os  fatores,  inclui  interações  entre  os  fatores):  maior  chance  de  confirmar  resultados  na  prá=ca.    

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O que é Ortogonalidade?

•  Um  arranjo  é  ortogonal  quando:  – Para  qualquer  nível  de  um  fator,  o  número  de  ocorrência  de  cada  nível  dos  demais  fatores  for  igual  (AO  integralmente  balanceado).  

 

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O que é Ortogonalidade?

•  A  ortogonalidade  cumpre  um  papel  fundamental  no  Projeto  Robusto,  pois:  – Cancela  o  efeito  dos  demais  fatores  sobre  um  dado  fator  cujo  efeito  desejamos  es=mar;  

– Assim,  ao  compararmos  as  médias  dos  níveis  daquele  fator,  a  diferença  observada  conterá  apenas  a  informação  sobre  o  efeito  do  fator  em  questão.  

 

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Tipos de Características (Respostas)

•  Existem  seis  =pos  de  caracterís=cas:    

– Caracterís=ca  dinâmica;  –  Janela  de  operação;  – Nominal  melhor;  – Maior-­‐melhor;  – Menor-­‐melhor;  – Atributos.  

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Tipos de Características (Respostas)

•  As  caracterís=cas  de  qualidade  podem  ser  avaliadas  por:  – Relação  sinal-­‐ruído  (a  melhor  medida):  

•  Analisa  a  média  e  a  variância  simultaneamente;  •  Permite  detectar  integrações  entre  fatores  de  controle  e  fatores  de  ruído  (chave  para  a=ngir  a  robustez);  

•  Tem  relação  direta  com  a  redução  de  custo  (função  perda)  e  redução  da  variabilidade.  

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Tipos de Características (Respostas)

•  As  caracterís=cas  de  qualidade  podem  ser  avaliadas  por:  – Resposta  média:  

• Permite  es=mar  os  efeitos  principais  dos  fatores  de  controle  e  dos  fatores  de  ruído  sobre  a  resposta  média;  

• Permite  comparar  fatores  de  ruído.  

 

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41  

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Tipos de Características (Respostas)

• As  caracterís=cas  de  qualidade  podem  ser  avaliadas  por:  – Perda  média  ($/un):  

• Avalia  a  redução  unitária  de  custo  decorrente  do  aumento  da  relação  sinal/ruído.  

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42  

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Característica tipo Atributo

•  Tipos:  – Contagem  (número  de  defeitos);  – Porcentagem  (rendimento  %,  porcentagem  de  defeituosos);  

– Escala  classificatória  (0  a  10,  1  a  5,  ordenação);  – PPM,  DPU,  etc.  

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43  

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Característica tipo Atributo

•  Evitar  atributos!  Refletem  sintomas  ou  efeitos  finais,  estando  distante  das  causas  básicas  ou  fatores  de  problemas.  Tendem  a  refle=r  o  efeito  de  muitas  interações;  

•  Em  situações  zpicas  de  atributo,  uma  alterna=va  pode  usar  a  “janela  de  operação”  

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44  

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Característica tipo Atributo

•  Por  que  a  porcentagem  de  defeitos  não  é  uma  medida  eficiente  da  qualidade?  

     

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45  

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•  Exemplos:  – Encolhimento;  – Distorção;  – Ruído  audível.    

•  Em  geral  refletem  sintomas  e  não  as  causas  básicas  

•  Função  perda  

 

 

Característica tipo Menor-Melhor

L y( ) k y2⋅

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Característica tipo Menor-Melhor  

•  Perda  média  

   Onde:  DQM  é  o  desvio  quadrá=co  médio    

•  Relação  sinal/ruído  (S/N)  

   Onde:  n  é  o  número  de  medidas  em  cada  rodada  

L y( ) k1n

1

n

i

yi( )2∑=

⋅⎡⎢⎢⎣

⎤⎥⎥⎦

k DMQ⋅

k σ2 y2+( )⋅

ηdB 10− log1n

1

n

i

yi( )2∑=

⋅⎡⎢⎢⎣

⎤⎥⎥⎦

y

L(y)

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47  

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•  Exemplos:  – Pressão  de  vazamento;  – Resistência  mecânica.  

•  Função  perda  

•  Perda  média  

   

 

Característica tipo Maior-Melhor

L y( ) k1

y2⎛⎜⎝

⎞⎟⎠

L y( ) k1n

1

n

i

1

yi( )2⎡⎢⎣

⎤⎥⎦

∑=

⋅⎡⎢⎢⎣

⎤⎥⎥⎦

y

L(y)

n  Relação sinal/ruído (S/N)

ηdB 10− log1n

1

n

i

1

yi( )2⎡⎢⎣

⎤⎥⎦

∑=

⋅⎡⎢⎢⎣

⎤⎥⎥⎦

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48  

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•  Exemplos:  – Espessuras  de  camadas;  – Voltagem  de  saída;  – Diâmetro.    

•  Função  perda      •  Perda  média  

 

 

Característica tipo Nominal-Melhor

L y( ) k y2⋅

L y( ) k1n

1

n

i

yi m−( )2∑=

⋅⎡⎢⎢⎣

⎤⎥⎥⎦

y

L(y)

m

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 Tanto  a  variabilidade  quanto  a  descentralização  da  média  do  processo  contribuem  para  a  perda  média  

         •  Relação  sinal/ruído  (S/N)    

Característica tipo Nominal-Melhor

y m

y-m s

ηdB 20logys

⎛⎜⎝

⎞⎟⎠y

1

n

i

yi∑=

n

n=número de medidas em cada rodada

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Sensibilidade:    Caso  a  média  aritmé=ca  das  rodadas  varie  muito  (mais  de  uma  ordem  de  grandeza),  pode-­‐se  usar  a  sensibilidade  como  medida  alterna=va  da  resposta  média:  

 

Característica tipo Nominal-Melhor

s1

n

i

yi y−( )2

n 1−∑=

Sm dB( ) 10 logΣyi( )2

n

⎡⎢⎣

⎤⎥⎦

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A  tabela  seguinte  permite  comparar:  •  Média  aritmé=ca  x  sensibilidade  como  medida  de  posição;  

•  Variância  x  relação  S/N  como  medida  de  variabilidade      

Característica tipo Nominal-Melhor

y s2 Sm n

1 9,00 10,00 11,00 10,00 1,00 24,77 19,99 2 90,00 100,00 110,00 100,00 100,00 44,77 19,99 3 99,00 100,00 101,00 100,00 1,00 44,77 40,00 4 900,00 1.000,00 1.100,00 1.000,00 10.000,00 64,77 19,99 5 990,00 1.000,00 1.010,00 1.000,00 100,00 64,77 40,00 6 999,00 1.000,00 1.001,00 1.000,00 1,00 64,77 60,00 7 99,90 100,00 100,10 44,77

DADOS

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52  

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Otimização em duas etapas

 

•  Esta  é  uma  estratégia  de  o=mização  extremamente  poderosa.  Por  isto,  escolher  uma  caracterís=ca  =po  nominal-­‐melhor  ou  maior-­‐melhor.    

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53  

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Otimização em duas etapas

•  Efeitos  do  ganho  na  relação  S/N  ob=do  com  a  o=mização,  sobre  a  Variabilidade:  –  Para  cada  6  dB  de  ganho  na  relação  S/N  o  desvio  padrão  na  condição  

ajustada  cai  pela  metade  em  relação  à  condição  inicial    

Δ ηaj ηin−σajσin

2

Δ

6

onde

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Característica Dinâmica

•  Sempre  que  possível,  a  par=r  da  definição  da  função  ou  intento  do  produto/processo,  iden=ficar  um  fator  de  sinal  de  M  que  possa  ser  usado  para  controlar  a  caracterís=ca  y  (resposta).  

Fatores de Controle

Fatores de Ruído

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55  

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Característica Dinâmica

•  O  ruído  causa  desvios  em  relação  a  função  ideal.  

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56  

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Característica Dinâmica

•  O  obje=vo  é  encontrar  a  melhor  combinação  dos  fatores  de  controle  que  tornem  a  mais  próxima  possível  do  ideal.  

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57  

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Prioridade para os tipos de características

•  Esforços  devem  ser  feitos  para  iden=ficar  caracterís=cas  de  melhor  =po,  somente  u=lizando  os  piores  quando  não  =ver  alterna=va.  

 

n  Característica Dinâmica A melhor

n  Janela de Operação Muito Boa

n  Nominal melhor Muito Boa

n  Maior melhor Boa

n  Menor melhor Não tão boa

n  Atributos Fraca

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58  

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PLANEJAMENTO  DE  EXPERIMENTOS  DOE  -­‐  TAGUCHI  

Exemplos  de  Aplicações  

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Caso Canon ITT

•  O=mizar  a  espessura  da  camada  de  ouro  y(resposta)  depositada  em  terminais  eletrônicos.  Mínimo  especificado  50ym.  A  média  era  de  76  ym  com  um  desvio  de  7  ym.  

Fatores de controle1 2 3

A Concentração de ouro 0.70-0.75 1.10-1.15 xxxxxxB pH 4.2 4.3 4.4C Temperatura 95 105 115D Velocidade do tambor 10 15 20E Tamanho do anodo 0.25 0.5 1F Tamanho da carga 0.25 0.33 0.5G Densidade de Corrente 1 1.5 2H Concentração de Ni 600 650 700

Fatores de ruído1 2

N Fatores de ruído, compostos y tende a ser menor

y tende a ser maior

Níveis

Níveis

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60  

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Caso Canon ITT

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61  

L18 A B C D E F G H1 2 3 4 5 6 7 8 Y N(dB)

1 1 1 1 1 1 1 1 1 83 88 90 91 88.0 27.862 1 1 2 2 2 2 2 2 73 73 83 81 77.5 23.373 1 1 3 3 3 3 3 3 57 58 65 69 62.3 20.714 1 2 1 1 2 2 3 3 55 59 61 67 60.5 21.665 1 2 2 2 3 3 1 1 73 75 76 79 75.8 29.636 1 2 3 3 1 1 2 2 58 60 68 72 64.5 19.797 1 3 1 2 1 3 2 3 44 49 55 58 51.5 18.338 1 3 2 3 2 1 3 1 50 54 57 64 56.3 19.579 1 3 3 1 3 2 1 2 64 65 66 68 65.8 31.7110 2 1 1 3 3 2 2 1 74 79 86 94 83.3 19.6211 2 1 2 1 1 3 3 2 75 78 90 95 84.5 18.9512 2 1 3 2 2 1 1 3 70 76 85 88 79.8 19.6913 2 2 1 2 3 1 3 2 71 80 87 95 83.3 18.2314 2 2 2 3 1 2 1 3 48 56 59 65 57.0 18.1315 2 2 3 1 2 3 2 1 66 67 79 86 74.5 17.7316 2 3 1 3 2 3 1 2 45 53 58 64 55.0 16.7017 2 3 2 1 3 1 2 3 60 67 66 73 66.5 21.9318 2 3 3 2 1 2 3 1 57 65 79 83 71.0 15.36

N1 N2

n  Arranjo Ortogonal L18

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Caso Canon ITT

n  Resultados

n  Previsão do desvio padrão

N(dB) A B C D E F G H1 23.62 21.70 20.40 23.31 19.74 21.18 22.52 21.62 18.48 20.8 21.9 20.7 19.8 21.6 20.13 21.43 xxxxx 29.6 20.8 19.1 23.6 20.3 19.08 20.1

delta 5.14 1.1 1.5 4.2 3.9 1.3 3.44 1.5

σaj( )2 σin( )2

2

Δ3

Δ ηaj ηin−onde

PARIS,  Wanderson  S.   [email protected]  

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Caso Canon ITT

Concentração pH Temperatura Velocidade Ânodo Carga Densidade Conc. Ni

0 .7 1.1 4.2 4 .3 4. 4 95 105

115 10 15 20 1/4 1 /2 1/1 1/4 1/3 1 /2 1. 0 1.5 2.0 600 650

700

19.0

20.2

21.4

22.6

23.8

S/N

Rat

io

Main Effects Plot for S/N Ratios

n  Representação gráfica da relação S/N

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Perguntas

Wanderson  S.  Paris,  MEng   [email protected]  

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Obrigado…  

Wanderson  S.  Paris,  MEng   [email protected]  

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