Gestão de Recursos

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Gestão de Recursos COVID 19: linha do cuidado Frederico Bruzzi de Carvalho Hospital João XXIII / Complexo Hospitalar de Urgências – FHEMIG Centro de Terapia Intensiva do Hospital Luxemburgo – IMP

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Gestão de Recursos

COVID 19: linha do cuidado

Frederico Bruzzi de Carvalho Hospital João XXIII / Complexo Hospitalar de Urgências – FHEMIG

Centro de Terapia Intensiva do Hospital Luxemburgo – IMP

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Gestão de Recursos

• Pontos de atenção – estrutura física

• Equipamentos para o cuidado – montagem de leitos e logística

• Pessoal

• Material consumível e logística de renováveis

• Equipamentos de Proteção Individual

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Preparo

• Isso nunca vai acontecer...

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wtc-2_demolition_waves.mpg

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Preparo

• Isso vai acontecer um dia!

• Recursos em pessoal e equipamento

• Mobilização

• Organização

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Precisamos de planificar ?

• Acidentes de viação

• Acidentes industriais

•Desastres naturais

•Doenças infecciosas

• Eventos terroristas

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A planificação hospitalar

Planificação no Hospital:

• O Plano de Emergência da instituição

Planificação Regional:

• Integração e Coordenação entre as instituições

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Catástrofes

• Quando há uma pressão na capacidade de atendimento levando à exaustão dos recursos, à redução na qualidade do atendimento e conseqüente aumento da mortalidade

• Triagem inversa: os mais críticos cedem lugar aos mais rápida e facilmente recuperáveis

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Atendimento no local

Zona Quente

Área de segurança

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Conceitos chave

•Identificam-se Problemas •Definem-se Prioridades clínicas •Não existem Diagnósticos

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A triagem tem de ser correta

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Planos dos Hospitais de Referência QBRNE para Copa do Mundo FIFA 2014 –

Belo Horizonte, MG

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Hospital João XXIII

• 40 anos

• Referência regional em trauma, queimados e toxicologia

• 280 pacientes/dia

• 40 médicos / plantão

• 429 leitos

• 104 leitos de terapia intensiva

• Referência primária QRNE

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Ataques biológicos podem ser diferentes de outras Catástrofes

1. Atraso na deteção • Libertação encoberta é possível • Período Incubação • Sintomas e sinais podem ser semelhantes a outras doenças comuns

- Testes diagnóstico podem não estar rapidamente disponíveis nos hospitais

2. Disseminação secundária de patogénios contagiosos • Podem ser necessárias medidas excepcionais para controlo de infeção

• Medo

3. Profilaxia pós-exposição • Pode requerer intervenção rápida, à escala populacional

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4. Evento pode causar vítimas durante muito tempo • Tempo de recuperação pode ser dias, meses ou mais

5. Pode não ser geograficamente limitado

6. A consciêncialização da situação pode ser lenta • O tamanho e o foco geográfico podem não ser rapidamente definidos

7. As vítimas potenciais só se aproximam (em nº) às situações nucleares e catástrofes naturais

Ataques biológicos podem ser diferentes de outras Catástrofes (cont.)

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Agentes biológicos podem causar números catastróficos de vítimas

United States, Congress, Office of Technology Assessment. 1993.

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Controlo de Infeção

Hospitais são locais de alto risco para disseminação secundária de doenças contagiosas

• Doentes críticos são mais contagiosos • Maior concentração de doentes contagiosos que a comunidade • Doentes hospitalizados podem ser mais susceptíveis a disseminação secundária • Intervenções invasivas e contacto frequente de profissionais de saúde

- UTI altíssimo risco

Disseminação requer: 1. Fonte de patogénio 2. Hospedeiro susceptível 3. Modo de transmissão

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Controlo de Infeção

Isolamento (sintomáticos/expostos) • O isolamento tem grande impacto no controlo da disseminação da doença

• Precauções apropriadas de controle de infeção, implementadas durante o tratamento de pessoas sintomáticas é consistentemente bem sucedido em reduzir a transmissão em hospitais

Quarentena (assintomáticos/expostos) • Quarentena tem alto impacto logístico

• Benefícios da quarentena (situacional) 1. A doença é contagiosa antes de aparecerem os sintomas

2. Não é necessária a profilaxia pós-exposição

3. Sintomas iniciais são muito variáveis

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PERSPECTIVA DA RESPOSTA MULTIVÍTIMAS E CATÁSTROFE

Clássica: ênfase no pré-hospitalar

• Evacuação

• Triagem

• Transporte

Alargada aos Hospitais...UT I

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ANÁLISE DA VULNERABILIDADE AO RISCO (HOSPITAL / UTI)

Ter em atenção factores geográficos e específicos

(sazonais, locais e regionais)

Identificar os “acidentes” que podem atingir o hospital

Avaliar capacidade do hospital para receber e tratar um

número anormalmente elevado de doentes

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PROBLEMAS “NORMAIS” ( UTI / Hospitais)

Trabalho “no limite” das capacidades

Sobrelotação dos serviços

Falta de leitos face a eventual procura súbita

Dificuldade de vagas…nas UTI

Eventuais problemas de falta de RH

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PROBLEMAS ESPECÍFICOS (UTI)

Capacidade de internamento ultrapassada

Destruição de infra-estruturas hospitalares

Atingimento dos profissionais da UCI

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MELHORAR A RESPOSTA DAS UTI

Formação e Treino

Planeamento

Rentabilização: recursos/meios

Cooperação inter-institucional

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FORMAÇÃO E TREINO

Sensibilizar

Alargar capacidades / conhecimentos

Conhecimento de tarefas e responsabilidades

Simulacros

“Just in time training”

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Actualização dos Intensivistas

Triagem

Lesões / trauma por explosivos

“Crush injury”

Queimaduras

NRBQ

Planeamento

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PLANEAMENTO

Os intensivistas devem ser “leaders” na preparação

…pela experiência no tratamento dos doentes mais graves do hospital

Os feridos e doentes de “acidentes” convencionais ou NRQB, serão tratados nas UTI... com recursos limitados

Perspectiva multidisciplinar do planeamento

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Preparação da UCI

Cada UCI deve preparar-se para “acidentes” com

probabilidade de ocorrerem local/regionalmente

Verificar antecipadamente necessidades específicas

Inventariar meios e recursos disponíveis

Calcular os meios e recursos adicionais necessários para

determinado “acidente”

Conhecer a capacidade de aprovisionamento e os meios para

obter esses recursos

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RENTABILIZAÇÃO DE RECURSOS E MEIOS:AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE

maximizar sobrevivência, minimizar “mortes evitáveis”

Activação de transferências da UCI

Cancelar cirurgias electivas

Transferência inter-hospitalar: implementação do transporte e

preparação dos doentes

Multiplicação de recursos internos/ "expansão" da UTI

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“MULTIPLICAÇÃO DE RECURSOS”/Expansão da UTI

Colocar e tratar doentes fora da UTI (criação de camas de

cuidados intensivos)

Utilização de unidades intermédias/recobro/UTI

monovalentes

Fornecimento de equipamento e “expertise” para tratar

doentes fora da UTI

Potenciar papel das equipas de emergência interna

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O INTENSIVISTA NO CONTEXTO DE MULTIVÍTIMAS E CATÁSTROFE

Compreender toda a organização da “resposta” desde o terreno até à cama

do hospital

Perceber definição de “acidente” e ter noção do “risco” (Hospital/UTI)

Conhecer recursos e limitações

Reconhecer lógica que a sua intervenção é “versão alargada” …

Gerir meios e recursos relacionados com a UTI

Usar critérios excepcionais de como utilizar recursos limitados/insuficientes

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O INTENSIVISTA NO CONTEXTO DE AGRESSÃO BIOLÓGICA

Possuir conhecimento específico sobre possíveis

agentes biológicos

Prever que serão em grande número os doentes a

necessitarem de hospitalização e cuidados específicos

(UTI)

Saber da dificuldade da triagem numa população

homogénea gravemente doente

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Engineering Controls reduce exposures for healthcare personnel (HCP) by placing a barrier between the hazard and the HCP. ƒ Isolate patients in an airborne infection isolation room (AIIR) ƒ Use physical barriers such as glass or plastic windows at reception areas, curtains between patients, etc. ƒ Properly maintain ventilation systems to provide air movement from a clean to contaminated flow direction

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Administrative Controls refer to employer-dictated work practices and policies that reduce or prevent hazardous exposures.

• ƒ Limit the number of patients going to hospitals or outpatient settings by screening patients for acute respiratory illness prior to non-urgent care or elective visits ƒ Exclude all HCP not directly involved in patient care (e.g., dietary, housekeeping employees) ƒ

• Reduce face-to-face HCP encounters with patients (e.g., bundling activities, use of video monitoring) ƒ

• Exclude visitors to patients with known or suspected COVID-19 ƒ

• Implement source control: Identify and assess patients who may be ill with or who may have been exposed to a patient with known COVID-19 and recommend they use facemasks until they can be placed in an AIIR or private room. ƒ

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Administrative Controls refer to employer-dictated work practices and policies that reduce or prevent hazardous exposures.

• ƒ Cohort patients: Group together patients who are infected with the same organism to confine their care to one area ƒ

• Cohort HCP: Assign designated teams of HCP to provide care for all patients with suspected or confirmed COVID-19 ƒ

• Use telemedicine to screen and manage patients using technologies and referral networks to reduce the influx of patients to healthcare facilities

• Train HCP on indications for use of N95 respirators ƒ

• Train HCP on use of N95 respirators (i.e., proper use, fit, donning and doffing, etc.)

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Administrative Controls refer to employer-dictated work practices and policies that reduce or prevent hazardous exposures.

• Implement just-in-time fit testing: Plan for larger scale evaluation, training, and fit testing of employees when necessary during a pandemic ƒ

• Limit respirators during training: Determine which HCP do and do not need to be in a respiratory protection program and, when possible, allow limited re-use of respirators by individual HCP for training and then fit testing ƒ

• Implement qualitative fit testing to assess adequacy of a respirator fit to minimize destruction of N95 respirator used in fit testing and allow for limited re-use by HCP

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Personal Protective Equipment and Respiratory Protection should be used as part of a suite of strategies to protect personnel, complementing the use of engineering and administrative controls as needed.

• Use surgical N95 respirators only for HCP who need protection from both airborne and fluid hazards (e.g., splashes, sprays). If needed but unavailable, use faceshield over standard N95 respirator. ƒ

• Use alternatives to N95 respirators where feasible (e.g., other disposable filtering facepiece respirators, elastomeric respirators with appropriate filters or cartridges, powered air purifying respirators)

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Crisis/Alternate Strategies are not commensurate with current U.S. standards of care but may need to be considered during periods of expected or known N95 respirator shortages.

• When N95 Supplies are Running Low Personal Protective Equipment and Respiratory Protection • Use respirators as identified by CDC as performing adequately for healthcare

delivery beyond the manufacturer designed shelf-life

• Use respirators approved under standards used in other countries that are similar to NIOSH-approved N95 respirators but that may not necessarily be NIOSH-approved ƒ

• Implement limited re-use of N95 respirators for patients with COVID-19, measles, and varicella ƒ

• Use additional respirators identified by CDC as NOT performing adequately for healthcare delivery beyond the manufacturer-designated shelf life ƒ

• Prioritize the use of N95 respirators and facemasks by activity type with and without masking symptomatic patients

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Crisis/Alternate Strategies are not commensurate with current U.S. standards of care but may need to be considered during periods of expected or known N95 respirator shortages.

• When No Respirators Are Left

• Administrative Controls ƒ • Exclude HCP at higher risk for severe illness from COVID-19 from contact with

known or suspected COVID-19 patients (i.e., those of older age, those with chronic medical conditions, or those who may be pregnant) ƒ

• Designate convalescent HCP for provision of care to known or suspected COVID-19 patients those who have clinically recovered from COVID-19 and may have some protective immunity to preferentially provide care

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Crisis/Alternate Strategies are not commensurate with current U.S. standards of care but may need to be considered during periods of expected or known N95 respirator shortages.

• When No Respirators Are Left

• Engineering Controls ƒ • Use an expedient patient isolation room for risk-reduction ƒ

• Use a ventilated headboard to decrease risk of HCP exposure to a patient-generated aerosol ƒ

• Personal Protective Equipment and Respiratory Protection ƒ

• Use masks not evaluated or approved by NIOSH or homemade masks as a last resort