Gestão de Riscos Corporativos€¦ · Em que medida a estrutura de gestão de riscos da companhia...

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Gestão de Riscos Corporativos e Resiliência nos Negócios www.pwc.com Julho 2013 Café da Manhã IBEF São Paulo 31/07/2013

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Gestão de Riscos Corporativos e Resiliência nos Negócios

www.pwc.com

Julho 2013 Café da Manhã IBEF

São Paulo 31/07/2013

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Apresentação

Marcus Manduca • Sócio de Gestão de Riscos no Brasil.

• Desenvolvimento e implementação de modelos de Gestão de Riscos, Governança Corporativa e Planejamento Estratégico.

• Professor FIA-USP dos cursos de Pós-Graduação em Gestão e Riscos e Produtos Financeiros, Finanças Corporativas e nos MBA’s de Banking.

• MBA Gestão, Processos e Tecnologia pelo ITA, Especialização em Mercado de Capitais e em Administração Financeira pela FGV.

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Apresentação

Rogério Lélis • Gerente Sênior de Gestão de Riscos.

• Desenvolvimento e implementação de modelos de gestão de riscos.

• Desenvolvimento de modelos para identificação, avaliação, quantificação, resposta e monitoramento de riscos.

• Mestre em Finanças (USP); Economista (Unicamp).

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Observações importantes

Esta apresentação foi elaborada com a finalidade exclusiva de apresentar informações gerais sobre assuntos de interesse, não se constituindo em aconselhamento profissional. Nenhuma ação deve ser tomada com base nas informações aqui contidas. Não garantimos (expressa ou implicitamente) a precisão ou completitude das informações contidas nesta publicação e, de acordo com o estabelecido por lei, a PricewaterhouseCoopers - Brasil, seus membros, funcionários e agentes estão isentos de toda e qualquer responsabilidade por conseqüências de atos ou omissões de qualquer pessoa, que sejam decorrentes de informações contidas nesta publicação ou resultantes de decisões baseadas nas mesmas.

Esta apresentação trata de um tema complexo, o qual foi simplificado em alguns aspectos para efeitos desta apresentação (que tem por principal objetivo a discussão geral sobre o tema). Os leitores deste material não devem utilizá-lo como fonte exaustiva de Gestão de Riscos, pois possui o propósito específico de ser um material para discussão.

Aproveitamos a oportunidade para manifestar o nosso agradecimento à IBEF SP em nos receber para demonstrar nossa experiência e visão sobre o tema. Permanecemos à disposição para qualquer esclarecimento adicional que possa ser requerido em relação ao conteúdo desta apresentação.

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A magnitude dos eventos de crise é imprevisível

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Greece

Debt

Crisis

2010

1975

Stock Market

Crash

1987

Dot.Com

Bubble

1995-2001

Long Term

Capital Management

Hedge Fund

Collapse

1998

9/11 Terrorist

Attacks & Global

Recession

2001-2002

2000

Japa-

nese

Asset

Price

Bubble

1985-

1989

Banking

Crisis

UK

1990-92

Nordic

Banking

Crisis

1990-92

Exchange

Rate Crisis

Sweden

Norway

Finland

UK

Spain

Italy

1992-1993

Asian

Financial

Crisis

Indonesia

Malaysia

South Korea

Thailand

1992-1997

Mexican Peso

Crisis

1994

Ruble Crisis

Russia

1998

Brazilian Real

Crisis

1999

Argentine

Peso Crisis

2001

Housing

Bubble

UK, Ireland

Spain

2006

First Gulf War

Oil Spike

1990-1991

S&L Crisis

1986-1995

Housing Bubble and

Sub-Prime Crisis

2003

Bear Sterns

Lehman Brothers

US Government

Market Interventions

2008

Enron

Arthur Andersen

Adelphia

WorldCom

HealthSouth

Sarbanes Oxley

2002

Crises internacionais

Crises americanas

Oil

Crisis

Iran

Revo-

lution

1979

Latin

Ameri-

can

Debt

Crisis

1982

2010

As crises financeiras são cada vez mais recorrentes e globais...

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Preços de petróleo e crises econômicas e geopolíticas

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Frequência de inovações cresce exponencialmente

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PIB por região: alterações significativas ao longo do tempo

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Responsabilidade corporativa e sustentabilidade, mudanças nos paradigmas de produtividade

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1997 - Protocolo de Quioto redigido na COP 3 com validade efetiva a

partir de 2005, estabeleceu metas para redução da emissão de gases do efeito estufa.

Proporcionou o desenvolvimento do

mercado de crédito de carbono.

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Imprevisibilidade dos preços é cada vez mais inerente aos negócios

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Quão bom são os seus preparativos para gerir isso?

O gerenciamento incorreto de risco pode colocar sua margem em risco.

0

20

40

60

80

100

120

Pre

ço

Petróleo (WTI) Volatilidade¹ = 28,1%

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

Pre

ço

Cobre Volatilidade¹ = 25,2%

0

50

100

150

200

250

300P

reç

o

Café Volatilidade¹ = 27,4%

¹Volatilidade ao dia anualizada no período

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Como “valor” é destruído (razões para queda em valor de ações, FTSE100)

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Em que medida a estrutura de gestão de riscos da companhia cobre essas (e/ou outras) categorias de risco?

Quanto esforço deve ser dedicado a cada categoria?

39% 28%

19% 14%

Queda de demanda

Retenção de clientes

Problemas de Integração

Pressão sobre os preços

Regulamentação

P&D

Queda na indústria ou setor

Perda de parceiros ou JV

Macroeconômico

Problemas políticos

Problemas jurídicos

Terrorismo

Desastres Naturais

Custo superior ao previsto

Controles da operação

Falha na gestão de capacidade

Problemas de abastecimento

Problemas com empregado (incluindo fraude)

Regulamentação

Preço das Commodities

Dívidas e taxa de juros

Falha na gestão financeira

Perda de ativos

Intangível e amortização

Problemas contábeis

Estratégico Operacional

Hazard Financeiro

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METAS

(OBJETIVOS QUANTIFICADOS)

Premissa fundamental: Riscos atrelados a metas

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Planejamento: • premissas • estimativas • cenários • projeções

Crescimento patrimonial

Crescimento de rentabilidade

Valor de mercado

Metas para covenants

Ratings

Metas qualitativas

Geração de caixa

RISCOS

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Abordagem “Top-Down” ou “Bottom-Up” para identificação e tratamento de riscos

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CEO

CFO CRO COO CIO

GER GER GER GER GER GER GER GER

OP. OP. OP. OP. OP. OP. OP. OP. OP. OP.

ACIONISTAS

RISCO

EFEITO

CAUSA

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Categorização de riscos para a companhia

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Riscos de mercado Oscilações de taxas e

preços

Riscos de crédito Deterioração da

qualidade do crédito de contrapartes

Riscos operacionais Erros, humanos, falhas de processos e sistemas,

fraudes

Riscos atuariais Descompasso entre as hipótese atuarias e a

realidade

Riscos de liquidez Indisponibilidade

momentânea de recursos financeiros

Riscos políticos Ingerências políticas no

processo decisório

Riscos de compliance Inobservância da regulamentação

Riscos de descasamento

Descasamento entre ativos e passivos

OBJETIVOS

BÁSICOS

Crescimento

Rentabilidade

Continuidade

Risco legal Causas judiciais

inesperadas, contratos mal elaborados

EXEMPLO ILUSTRATIVO

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Abordagem para gestão de riscos financeiros

Estabelecimento dos objetivos da gestão de riscos financeiros 1

Considerando as diferentes partes interessadas (acionistas, executivos,

agência de “rating”, bancos etc.).

Análise de resultados e estabelecimento de estratégias de gestão

4 Avaliação dos resultados e

estabelecimento de estratégias considerando os objetivos da gestão

de riscos financeiros.

Análise do perfil de riscos financeiros 2 Identificação dos fatores de riscos

financeiros e das exposições.

Mensuração do impacto de riscos financeiros 3

Definição de cenários para fatores de risco financeiros e mensuração de

impacto sobre EBITDA, fluxo de caixa etc.

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

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A gestão de riscos financeiros deve suportar os objetivos da companhia...

Objetivos da gestão de riscos

financeiros Impacto desejado Vantagens Desvantagens

1. Reduzir volatilidade de retornos

Obter uma menor diferença

entre o fluxo de caixa com

“hedge” comparado ao

fluxo de caixa sem “hedge”.

Atender as expectativas de

acionistas e bancos em

relação a retornos estáveis,

reduzindo a dependência de

retornos à ciclos de

commodities (p. exemplo).

Potenciais custos de

oportunidade.

2. Proteção contra dificuldades financeiras

Gerar adequado fluxo

financeiro financeiro (fluxo

de caixa) para atender a

demanda projetada

(investimentos etc.).

Garantir que a posição

financeira da cia. é capaz de

suportar a execução de sua

estratégia de crescimento.

Potencial risco de não atender os

objetivos dos acionistas.

3. Manter / obter nível de “rating” externo

Manter / obter grau de

investimento.

• Reduzir custo de capital.

• Permanente acesso a

capital.

• Elevada confiança de

investidores.

• Estratégia pode se mostrar

conservadora.

• Dificuldade de monitoramento.

17

EXEMPLO ILUSTRATIVO

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...e atender aos interesses de diversas partes interessadas:

Parte Interessada

Interesses Objetivos da gestão de riscos

financeiros

Acionistas

Pagamento de dividendos crescentes

Preservar o valor da cia.

Crescimento de longo prazo

Preço de ações

1. Reduzir a possibilidade de não cumprimento de covenants financeiros.

2. Gerar fluxo de caixa de forma a permitir pagamentos crescentes de dividendos. 3. Manter saúde financeira capaz de possibilitar acesso a capital.

Bancos Geração de caixa

Cumprimento de covenants financeiros

Agências de “rating” e analistas de mercado

Índices financeiros

Geração de caixa

Executivos Cumprimento de orçamento

Atender acionistas

Sócios Evitar especulações

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

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Cana-de-açúcar

Açúcar e Álcool

Palha

Bagaço

Vinhaça

Combustível

Biodigestão

Ração Fertilizante

Geração de eletricidade Geração de calor

Co-geração

Papel e celulose Ração animal

Etanol

Fertilizante Biogás Metano

Alim. p/ microrganismos

Fonte primária: Austin Assis. Elaboração: PwC

Variáveis administráveis: Açúcar e Etanol (Chicago Mercantile Exchange e BM&F) Basis cost (Chicago Mercantile Exchange e BM&F) Câmbio: BM&F

A cadeia de produção de açúcar e álcool apresenta diversos subprodutos: rações, fertilizantes e papel e celulose. Destaque para a capacidade de geração de energia por meio da combustão e da biodigestão.

Olhando o segmento de açúcar e álcool EXEMPLO

ILUSTRATIVO

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Perfil de Riscos Financeiros

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20

40

60

80

100

120

140

160

Açúcar USD EUR IGP-M

2013

2014

2015

Exposição Líquida por Fator de Risco (R$MM)

Receitas Despesas Dívida

Açúcar

USD

EUR

IGP-M

20

EXEMPLO ILUSTRATIVO

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Mensuração do impacto sobre fluxo de caixa

Mapeamento dos

fluxos de caixa

Projeções

dos negócios

Consolidação dos

fluxos por fator

de risco

Modelo Interno: Reflete os negócios das Companhias

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

90 442 795 1.148 1.500 1.853 2.205 2.558 2.910 3.263

Fluxo de Caixa (R$MM)

Pr

ob

ab

ilid

ad

e

Esperado 95%

CFaR

Construção de

cenários para

fatores de risco

Dados de

mercado

Variações

históricas e

projetadas

Modelo Externo: Cenários futuros para fatores de risco

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Modelos de estimativa

Tempo

USD

Tempo

USD

Construção de cenários para fatores de risco

Principais características Resultados

• Cenários construídos por análise fundamentalista.

• Fontes externas podem ser utilizadas.

• Menor complexidade de sistemas e bases de dados.

• Melhor entendimento.

Visão Determinística

Visão Probabilística

Tempo

LAJIDA

Tempo

LAJIDA

• Requer bases de dados para fatores de risco.

• Maior complexidade de sistemas e bases de dados.

• Requer “backtesting”. • Pode ser combinado com análise

fundamentalista. • Técnicas tendem a ser

complexas, de difícil divulgação.

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Análise de resultados e estratégias

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100

150

200

250

2013 2014 2015 2016

Mínimo Esperado

Máximo

Receitas

Custos

Outros

Investimentos

Caixa

Saldo de Caixa (R$MM)

ANÁLISES

Covenants

Estratégia de Gestão de Riscos

CF@r Caixa Mínimo

Teste de Estresse

Resultados (Caixa)

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PwC

Análise de resultados e estratégias

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80

100

120

140

2013 2014 2015 2016

Covenant

Base

Cenário alternativo 1

Cenário alternativo 2

Dívida / EBITDA EBITDA / Despesa Financeira

0

50

100

150

200

250

300

2013 2014 2015 2016

Covenant

Base

Cenário alternativo 1

Cenário alternativo 2

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Hedge como estratégia

• Objetivos típicos: - Reduzir volatilidade de receita.

- Preservar determinado nível de saldo de caixa.

- Preservar covenants.

- Preservar orçamento.

- Definir preços de venda.

• Questões:

- O que clara e precisamente está sendo protegido?

- Os objetivos do hedge devem estar alinhados às expectativas financeiras das partes interessadas.

• Falhas na definição clara dos objetivos da gestão de riscos financeiros

podem fazer com que a administração realize estratégias de hedge

contraditórias aos objetivos da companhia.

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A proposta da gestão de riscos é aumentar o nível de confiança nos resultados esperados

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

Sem gestão de riscos

Com gestão de riscos

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Otimização de Hedge como estratégia

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Operação

Receita Líquida

Custos diretos

Despesas

Ebitda

Despesas Financeiras

Impostos

Resultado Operacional Líquido

Fluxo de Caixa

Investimentos

Remuneração do Acionista

Saldo em Caixa

Financiamento

CE

O/C

FO

/Tes

ou

reir

o

Medidas de Risco

Ativos

Passivos

• USD

• Commodities

• Indexador (IGP-M)

• Insumos/implementos

• Estocagem/Logística

• Financiamentos

• Insurance

• Correlações;

• Exposição “líquida” por fator de risco.

Med Max 95%Min 95%

• Resultado Operacional;

• Lucro Líquido;

• Endividamento;

• Impacto do “Hedge”

EXEMPLO ILUSTRATIVO

• Política de Hedges:

Açúcar/Etanol

Câmbio

• Política de Caixa Mínimo

• Política de Alavangagem Máxima

Otimização do Hedge:

• Redução de Custos

• Suporte e Manutenção dos Covenants Alvo definidos pela Companhia

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Sobrevivência e sucesso no ambiente incerto de negócios requer resiliência a riscos

Capacidade de antecipação e adaptação a mudanças.

Absorção e recuperação após a materialização de uma gama de riscos distintos (incluindo eventos ‘black swan’).

Alavancar oportunidades “escondidas” nos eventos de risco.

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Como uma estrutura de Gestão de Riscos Corporativos pode tornar-se mais resiliente?

• Estruturas convencionais fornecem modelos para pensar sobre riscos, mas não dizem claramente como EXECUTAR um programa de Gestão de

Riscos Corporativos.

• Isso explica o fato de que a aplicação prática de estruturas de Gestão de Riscos Corporativos frequentemente ocorre abaixo das expectativas.

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Questões para avaliar a resiliência

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Cinco questões podem auxiliar Conselhos e Diretoria a avaliar se

seus programas de Gestão de Riscos Corporativos estão preparados para

lidar com o ambiente de negócios cada vez mais incerto, assim como

sua resiliência a riscos (risco é definido como “qualquer evento

capaz de impactar o atingimento dos objetivos da organização).

• Problemas relacionados à prática de Gestão de Riscos Corporativos incluem a separação entre gestores de risco e gestores do negócio.

• Com pouco ou nenhuma ligação entre estratégia e Gestão de Riscos Corporativos, programas de Gestão de Riscos serão estáticos, enquanto o ambiente de negócios é claramente dinâmico.

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Propriedade e Supervisão

Propriedade 1 / Quem é o “dono” do risco?

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Resiliência a riscos somente é possível quando as pessoas que gerem o negócio são as responsáveis diretas pelos riscos associados a seus objetivos.

Supervisão 2 / Quão efetivo é o Conselho na supervisão da Gestão de Riscos?

Informações relacionadas a riscos devem ser tempestivas, confiáveis e claras o suficiente para permitir ao Conselho avaliar e endereçar o impacto de riscos sobre a estratégia.

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Agilidade e Integração

Agilidade 3 / Quão proativa é a Gestão de Riscos?

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Várias organizações avaliam riscos apenas de forma intermitente, frequentemente após uma crise. Atualizações regulares sobre riscos no processo de planejamento podem auxiliar o negócio a antecipar riscos de maneira mais efetiva.

Integração 4 / Riscos “black swan” podem ser gerenciados?

Integrar um programa de ERM com a estratégia e gestão de performance irá proporcionar uma sólida base para a análise de cenários e consequente desenvolvimento de programas de mitigação.

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Retorno

Retorno 5 / Qual é o retorno do investimento em Gestão de Riscos?

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Integrar Gestão de Riscos no planejamento estratégico e na gestão de performance demanda pequenos investimentos. Existem várias ações de mitigação já existentes como parte da gestão do negócio e esses não devem ser considerados no custo de implementação de uma estrutura de Gestão de Riscos Corporativos.

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A Gestão de Riscos Corporativos estratégica parte de um foco em processos (estágios 1 e 2) até a integração com a estratégia e gestão de performance (estágios 3 e 4)

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Componentes de um modelo de Gestão de Riscos Corporativos (ERM)

06 Estrutura

07 Política

08 Monitoramento e reporte

09 Modelagem de riscos

10 Técnicas de análise

11 Integração com processos de negócio

12 Sistemas

DEFINIÇÃO DA ABORDAGEM DE GESTÃO DE RISCOS

ELEMENTOS / PROCESSOS E PROCEDIMENTOS DO

MODELO

INFRA-ESTRUTURA QUE SUPORTA O MODELO

01 Estratégia de riscos

02 Conformidade

03 Apetite a riscos

04 Perfil de riscos

05 Stakeholder management

06 Estrutura

07 Política

08 Monitoramento e reporte

09 Modelagem de riscos

10 Técnicas de análise

11 Integração com processos de negócio

12 Sistemas

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PwC

06 Estrutura

07 Política

08 Monitoramento e reporte

09 Modelagem de riscos

10 Técnicas de análise

• Deve existir uma estrutura dedicada à gestão de riscos? Quais suas características? Deve haver comitês?

• A política de riscos está formalizada? É monitorada?

• Quem possui autoridade para tomar riscos? Quem pode responder a esses riscos?

• Quais os processos existentes para identificar, avaliar, medir, responder, comunicar e monitorar riscos?

• Quais técnicas podem ser utilizadas para avaliar e medir riscos?

• Quais são os objetivos da gestão de riscos? Estão alinhados aos interesses de acionistas, diretoria e outros?

• Qual o perfil de riscos da organização?

• Qual o apetite a riscos? Como ele é medido e monitorado?

• Como garantir que a gestão de riscos esteja integrada à gestão da companhia?

• Qual a integração com processos de negócio e de suporte existentes?

• Há a necessidade de sistemas para suportar a gestão de riscos? Quais as características desejáveis?

06 Estrutura

07 Política

08 Monitoramento e reporte

09 Modelagem de riscos

10 Técnicas de análise

11 Integração com processos de negócio

12 Sistemas

01 Estratégia de riscos

02 Conformidade

03 Apetite a riscos

04 Perfil de riscos

05 Stakeholder management

Componentes de um modelo de Gestão de Riscos (ERM) – cont.

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Exemplos (Benchmarking) – cont.

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• Suporte no cumprimento das metas de curto prazo.

• Suporte na execução do plano estratégico de crescimento (longo prazo).

• Manter o nível de investment grade da companhia.

• Assegurar fluxo de caixa suficientes para seus planos e estratégias de crescimento.

• Minimizar a possibilidade de descumprimento de covenants financeiros. • Manter um nível de fluxo de caixa seguro que

permita pagamentos estáveis de dividendos. • Proteger os aspectos financeiros, de forma a

garantir que a cia. tenha acesso contínuo ao mercado financeiro. • Incluir gestão de riscos em decisões-chave e

em processos de negócio.

• Gestão de riscos possui responsabilidade na identificação e resposta a riscos, não é apenas um facilitador de todo o processo.

• Há integração com planejamento estratégico.

• Ampla gama de categoria de riscos é coberta (operacional, financeiro, ambiental, regulatório, estratégico etc.)

• Gestão de riscos possui responsabilidade na identificação e resposta a riscos.

• Não é apenas um facilitador de todo o processo.

• Apenas a categoria de riscos financeiros é coberta.

• Clara atribuição a integração de gestão de riscos com processos de negócio.

OBJETIVOS IMPLICAÇÕES/CARACTERÍSTICAS

1

2

3

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Exemplos (Benchmarking) – cont.

• Consolidar, explicitar e equalizar a comunicação nos níveis de gestão e Conselho de Administração sobre:

• Os riscos existentes nas operações da companhia.

• Como esses riscos estão sendo geridos.

• Gestão de riscos não possui responsabilidade primária na identificação e resposta a riscos.

• Principal responsabilidade pela gestão do riscos permanece com as áreas.

• Forte papel de facilitador de todo o processo:

• Irá propor a política de riscos.

• Irá definir os processos e metodologias a serem aplicadas.

• Irá definir a estratégia de comunicação.

• Pode haver integração com Planejamento Estratégico (é desejável que exista).

• Ampla gama de categoria de riscos é coberta (operacional, financeiro, ambiental, regulatório, estratégico etc.).

• Foco no aprimoramento da governança e comunicação (interna e externa).

OBJETIVOS IMPLICAÇÕES/CARACTERÍSTICAS

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Comentários finais

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Contudo, se a gestão de riscos permanece imóvel frente a

alterações implacáveis no ambiente, pode-se esperar eventos recorrentes

de riscos e crises regulatórias, ficando “atrás” de competidores

mais ágeis, potencialmente resilientes a riscos.

• Apesar de estruturas de ERM serem bem estabelecidas em muitas organizações, integrar alterações do perfil de risco do negócio no processo de decisões nos níveis estratégicos e operacionais são, na prática, relativamente raros.

• Desenvolver e executar um sólido programa estratégico de ERM aprimorará significativamente a capacidade do negócio em atingir seus objetivos.

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PwC

Questões para reflexão

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Quais são os riscos aos quais estamos expostos ?

Somos adequadamente recompensados pelos

riscos que assumimos ?

Como nossos riscos são identificados, mensurados,

comunicados e controlados ?

Possuímos uma política de riscos?

Há processos, procedimentos e controles em prática com o objetivo de gerenciar nossos

riscos de forma eficaz ?

Nosso capital é capaz de absorver perdas

decorrentes dos riscos aos quais estamos expostos ?

O apetite a riscos é bem definido ? É adequadamente

comunicado para a organização ?

Quem possui autoridade para tomar riscos em nome da empresa ?

Os controles implantados são suficientes para

mitigar os riscos ?

Como garantir que a gestão de riscos esteja integrada à

gestão da companhia?

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