Ginástica Acrobática - Documento de Apoio
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8/10/2019 Ginstica Acrobtica - Documento de Apoio
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Escola Secundria Alves Martins
Ginstica Acrobtica
Docente titular da turma:
Antnio Silva
Discentes estagirios:
Fbio Mendes
Tiago Oliveira
Viseu, 2014
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Estgio de Educao Fsica - ISEIT - INSTITUTO PIAGET - VISEU2014/2015
ndice
1. Histria................................................................................................................................... 1
2. Contedos............................................................................................................................. 3
2.1. Aspetos tcnicos............................................................................................................. 3
2.2. Pegas................................................................................................................................ 3
2.3. Posies do Base........................................................................................................... 4
2.4. Monte e Desmonte......................................................................................................... 5
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1. Histria
De acordo com a Federao de Ginstica de Portugal,2014, para alguns autores
a Ginstica Acrobtica teve origem nas artes circenses, no entanto existem pinturas
ilustrativas na arte egpcia que remontam ao ano 2300 A.C. Podemos recuar tambms civilizaes antigas, como Grcia e a China, onde os povos se dedicavam a
atividades similares entre elas a construo de pirmides humanas com os mais
variados fins sejam eles ldicos ou militares. Mais recentemente, na idade mdia, as
atividade circenses tinham o seu ponto alto nas festas populares, onde grupos de
acrobatas e saltimbancos tinham um grande destaque, tornando-se cada vez mais
profissionais. A Ginstica Acrobtica tem o seu primeiro quadro competitivo formal em
1934 onde se realizou a primeira competio na antiga URSS.
A Ginstica Acrobtica uma disciplina que requer dos seus intervenientes
diversas caractersticas nomeadamente, coragem, fora, coordenao e flexibilidade.
Os exerccios de Ginstica Acrobtica so executados com acompanhamento
musical exigindo dos seus executantes uma expresso corporal e facial harmoniosa,
perfeitamente sincronizados com a msica.
A Ginstica Acrobtica na constituio dos seus pares e grupos tem ginastas
com diferentes idades e estaturas, aos quais damos duas denominaes, bases e
volantes:
Os bases normalmente so os elementos mais velhos do par ou do grupo com
um estatura mais alta, normalmente mais fortes para facilmente sustentarem e apoiarem
o volante.
O volante o outro elemento do par ou grupo normalmente mais novo, com uma
estrutura fsica mais baixa e mais leve para poder facilitar o trabalho em conjunto,
permitindo tambm uma maior longevidade da participao desportiva. Alm de mais
esta bela disciplina cria laos de amizade muito fortes entre os parceiros, bem como o
esprito de trabalho em grupo e o mais importante de tudo a confiana entre os parceiros
e treinadores.
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Existem 5 categorias em Ginstica Acrobtica, so elas:
Os Pares Femininos, constituda por dois elementos do sexo
feminino um base e um volante;
Os Pares Mistos, constitudo por um elemento base do sexomasculino e um volante do sexo feminino;
Os Pares Masculinos constitudo um base e um volante do sexo
masculino;
Grupos Femininos, constitudos por 3 elementos do sexo
feminino, dois deles so bases e um volante;
Grupos Masculinos, constitudos por quatro elementos do sexo
masculino, dos quais trs so bases e um volante.
Os exerccios de Ginstica Acrobtica so realizados num praticvel dinmico
com dimenso de 12mX12m, onde ginastas podem realizar 3 tipos de exercidos,
Equilbrio, Dinmico e Combinado, cada um deles com caractersticas diferentes. No
exerccio de equilbrio os ginastas realizam elementos tcnicos de equilbrio como o
nome indica, sendo vulgarmente chamados por elementos de foras combinadas, onde
os ginastas tem de permanecer durante 3 segundos em cada elemento, podendo
realizar movimentaes e ligaes entre elementos, enriquecendo desta forma o
exerccio. No dinmico os ginastas realizam elementos com fase de voo, vulgarmente
chamados de saltos mortais, que podem ser combinados com piruetas e podem ser
interligados entre si, e por ltimo o exerccio combinado que agrupa as caractersticas
dos dois exerccios anteriormente descritos.
A Ginstica Acrobtica uma modalidade muito completa, exige que os seus
praticantes possuam diversas componentes fsicas nomeadamente fora, coordenao,
flexibilidade e equilbrio para executarem os mais diversos elementos que constituem
um exerccio de ginstica acrobtica.
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2. Contedos
2.1. Aspetos tcnicos
importante que os alunos percebam as funes de cada elemento.
O basesuporta o companheiro;
O volanteo que suportado pelo companheiro;
O intermdioo que ajuda a suportar e a projetar nas
posies intermdias.
Fig. 1. Funes de cada elemento
2.2. Pegas
Pega simples
As mos esto unidas na posio de aperto de
mos. usada para puxar o companheiro na formao
de pirmide (equilbrio sobre um ou vrios
companheiros), ou para o segurar no seu devido lugar,
uma vez construda a pirmide.
Fig. 2. Pega Simples
Pega de pulsos
usada para manter uma posio ou para puxar um
colega.
Fig.3 Pega de pulsos
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Pega de braos
usada para suportar um apoio invertido.
Fig. 4. Pega de Braos
Pega entrelaada (ou cadeirinha)
usada para trepar, suportar na formao e para
lanar o colega; Normalmente utilizada em trios e quadras.
Fig. 5. Pega Entrelaada
2.3. Posies do Base
Posio sentado
O base, para poder suportar corretamente o volante, deve manter um ngulo reto
(90) entre o tronco-coxa e a coxa-perna.
Posio de p
O base deve ter os M.I. afastados, contraindo os msculos nadegueiros para
evitar oscilaes da bacia.
Posio deitado
Entre o tronco e os M.I., o base deve manter um ngulo reto (90).
Fig. 6. Posio sentado Fig. 7. Posio de p Fig. 8. Posio sentado
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2.4. Monte e Desmonte
Monte
Subida do volante para o base, aproveitando os membros do companheiro como
apoio sem perder o contacto.
Quando o volante sobe, o base deve manter a cabea erguida e escalar
verticalmente para que a fora exercida sobre o base seja vertical.
Desmonte
Perda de contacto do volante com o base havendo uma fase de voo, antes da
receo no solo (ateno, porque no uma queda para o solo). Este elemento tcnico
, por vezes, de elevado nvel de dificuldade.