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Ginecologia e Obstetrícia em Goiás Mulheres que têm o sonho de ser mãe podem recorrer a coparentalidade CAUSAS E SINTOMAS DA PERIMENOPAUSA Julho de 2017 Ano 1 • Nº 07 DESLOCAMENTO DE PLACENTA OFERECE RISCO DE MORTE PARA MÃE E FETO Use seu aplicativo QR Code para baixar a revista:

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Ginecologiae Obstetrícia em Goiás

Mulheres que têm o sonho de ser mãe podem recorrer a coparentalidade

CAUSAS E SINTOMAS DA PERIMENOPAUSA

Julho de 2017Ano 1 • Nº 07

DESLOCAMENTO DE PLACENTA OFERECE RISCO DE MORTE PARA MÃE E FETO

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Acesse o Canal Médico em www.clinsaomatheus.com.br

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O equipamento fornecel Análise da composição corporall Densidade mineral óssea e massa de tecido adiposol Absorciometria de raio X de dupla energia (DXA) com grande precisão e baixíssima dose de radiação

3224-2002

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O equipamento fornecel Análise da composição corporall Densidade mineral óssea e massa de tecido adiposol Absorciometria de raio X de dupla energia (DXA) com grande precisão e baixíssima dose de radiação

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Diretor Técnico: Dr. Paulo Sérgio Peres Fonseca, CRM-GO 1977

Durante o período de amamentação, as mulheres não costumam ovular, nem menstruar. A amamentação funciona como um método contraceptivo com taxa de sucesso de 98% nos primei-ros seis meses após o parto.

Se a mulher pretende voltar a tomar anticoncepcio-nais hormonais, deve esperar um tempo mínimo de três a quatro semanas após o parto. Entretanto, alguns médicos recomendam esperar até a sexta semana. É importante ter atenção na hora de es-

colher o anticoncepcional, pois o estrogênio, presente em alguns contraceptivos, é extremamente danoso.

Essa substância prejudica o aleitamento, alterando a quantidade e a qualidade do leite produzido. Além disso, o estrogênio pode ser passado para a criança através do leite e danificar o fígado imaturo do bebê. Logo, é recomen-dável optar por um método contraceptivo que contenha exclusivamente progesterona

Outra forma de evitar uma futura gravidez sem

prejudicar a amamentação é o uso do dispositivo intrau-terido, o DIU. Para as que estão amamentando e não querem ingerir substâncias hormonais nem implantar o DIU, a opção é o uso da camisinha, tanto masculina quanto feminina. Existe ainda a laqueadura tubária, méto-do contraceptivo definitivo para as que não desejam engravidar novamente. Esse procedimento não afeta o aleitamento materno e pode ser feito logo após o parto, ou até 24h depois.

Lactantes não devem tomar anticoncepcionais à base de estrogênioAlém dos

contraceptivos

que contenham

progesterona,

implantação do DIU

e laqueadura tubária

são boa opção

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Perimenopausa pode trazer prejuízos à qualidade de vida Problema antecede menopausa e costuma afetar

as mulheres brasileiras a partir dos 48 anos

Classificada como in-tervalo de transição, a pe-rimenopausa se insere no processo de encerramento da fase reprodutiva natural da mulher. As alterações dos níveis hormonais podem gerar sintomas capazes de prejudicar a qualidade de vida. A perimenopausa se

manifesta em idade variável, geralmente com início de dois a três anos antes da menopausa.

Segundo a ginecolo-gista Lorena Apolinário Martins (CRM-GO 12761), menopausa é a nomencla-tura utilizada para definir o último período menstrual.

“Assim como chamamos de menarca a primeira mens-truação da adolescente, a menopausa é a última, sendo que é diagnosticada quando observamos 12 meses sem ciclos menstru-ais. É denominada precoce, se antecede os 40 anos, ou tardia, se acontece após

Ginecologista LORENA APOLINÁRIO MARTINS (CRM-GO 12761)

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os 50”, diz. Determina-se climatério (klimacter-grego--significa período crítico). O quadro clínico (sintomas) que antecede ou sucede a menopausa.

Desse modo, perimeno-pausa é a fase de interrupção da função hormonal ovaria-na normal, constitui os anos que antecedem e sucedem a última menstruação. No início apesar de apresentar sintomas climatéricos, a mu-lher ainda menstrua, mesmo que esporadicamente. Lore-na informa que no Brasil, em média, as mulheres viven-ciam a menopausa aos 48 anos. Dentre os primeiros sintomas estão a irregulari-dade menstrual, alterações

de humor, metabólicas e do padrão de sono e, mais, tar-diamente, fogachos (calores, sobretudo, noturnos, atrofia genital, diminuição da libido, alterações cardiovasculares e osteoporose).

Contudo, os sintomas característicos da perime-nopausa variam de mulher para mulher. “Nessa eta-pa, apesar das alterações hormonais, enquanto a paciente apresentar ciclos menstruais ainda é possível engravidar”.

Estilo de vida saudável tende a contribuir para que essa fase de mudanças seja mais tranquila, no entanto, a medicina oferece fármacos e terapias que amenizam os

danos causados pela flutuação hormonal. “O ginecologista é o profissional adequado para avaliar os sintomas individu-almente, pois cada sintoma e cada paciente exige um tratamento específico”, indica a especialista.

Os sintomas podem se intensificarem após alguns meses, e por esse motivo, é essencial comunicar ao ginecologista as oscilações ve-rificadas no corpo ou no ciclo para que se inicie o tratamento com antecedência e garanta melhor qualidade de vida. “Esse é um período natural, todas nós passaremos por isso. Fique atenta às mudanças e comunique seu ginecologista”, aconselha.

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Pressão alta durante a gravidez pode levar ao descolamento placentárioDeslocamento de placenta é comum nos primeiros três meses da gestação e oferece risco de morte à mãe e ao feto

O descolamento de pla-centa pode acontecer em qualquer fase da gestação, sendo comum nos primeiros três meses, período em que a placenta está mais sensível e migrando dentro do útero. Antes da 22ª semana o des-

locamento é tratado como abortamento, porém, nesses casos pode ser parcial e há chances de restabelecer a inserção da placenta, o que dá chance de vida ao feto. No entanto, quanto maior o deslocamento, mais gra-

ve é o prognóstico fetal e materno. Dependendo do quadro, o feto pode ir a óbi-to por falta de oxigenação. Além disso, se a hemorragia não for contida, a mãe pode desenvolver coagulopatias e correr risco de morte.

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7De acordo com a gi-

necologista e obstetra Fa-biana Garcia dos Santos (CRM-GO 7132), a ges-tante deve ficar atenta aos sangramentos vaginais. Do mesmo modo, pode acon-tecer retenção dos coágulos retroplacentário sem ma-nifestação de sangramento visível. Dor abdominal, as-sociada ou não a contração, também pode se um sinal de descolamento placentário. “É fundamental que a grá-vida sempre afira a pressão arterial, pois pressão alta é uma condição que pode levar ao descolamento da placenta. O deslocamento pode acontecer também após acidentes de trânsito ou quedas”, diz. Mulheres que tiveram deslocamento em gestações anteriores e aquelas que têm hipertensão são mais susceptíveis ao problema.

O diagnóstico é feito por meio de anamnese, ou seja, perguntas que o médico faz à paciente. O exame físico também é crucial para identificar se a gestan-te tem um deslocamento de placenta ou placenta de inserção baixa. “Outros sinais preocupantes seriam a palidez e instabilidade de pressão, tanto alta, nos casos de pré-eclâmpsia, quan-to na hipotensão arterial, caracterizando choque he-morrágico em casos de he-morragia abundante. Outra

conduta essencial por parte do médico é a ausculta dos batimentos cardíacos do feto, avaliar o sofrimento dele e também a possibilida-de de óbito”. O diagnóstico também pode ser feito por meio da ultrassonografia obstétrica

A terapêutica de cada caso é feita de maneira individual. Todavia, o trata-mento efetivo, na segunda

metade da gestação, é o parto. “A via de parto será escolhida na dependência das condições materno--fetais”, revela. A principal complicação materna que pode acontecer é o de-sencadeamento das coa-gulopatias que devem ser diagnosticadas e tratadas precocemente, no intuito de diminuir a mortalidade da mãe.

Ginecologista e obstetra FABIANA GARCIA DOS SANTOS (CRM-GO 7132)

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s b Coparentalidade

Responsável é um novo modelo familiarAcordo propõe

a concepção e

criação de um filho

por um "casal" sem

vínculo romântico,

conjugal ou, até

mesmo, sexual

Diante do desejo comum de se tornarem pais e mães, diversos homens e mulheres tem recorrido à internet a fim de encontrarem a parce-ria ideal para alcançarem um único objetivo: conceberem e criarem um filho juntos. Uti-lizado por casais divorciados que criam harmonicamente seus filhos ou por adultos com responsabilidades pa-rentais sobre uma criança, o termo coparentalidade também é usado para deno-minar essa nova configuração familiar planejada com muita

responsabilidade entre apenas amigos.

Há três anos, movida pelo desejo de se tornar mãe sem estar em um relacionamento conjugal, Taline Schneider deu o pontapé inicial na discussão sobre a coparenta-lidade responsável em uma página no Facebook. “Eu

queria ter um filho, mas sem ter um marido. Porém, queria que meu filho tivesse um pai presente e participativo. En-tão pensei: por que não fazer um filho com alguém que de-seje o mesmo que eu? E assim foi criada a fanpage Faça Um Filho Comigo”, relembra. Mais tarde, um grupo fechado foi criado na mesma rede social para que a questão fosse discutida de forma intimista e aprofundada por pessoas que realmente estavam interessa-das nessa proposta familiar.

Para manter a segurança e a credibilidade do grupo, Ta-line passou a criar regras e selecionar os participantes do Coparentalidade Responsável e Planejada. De acordo com a idealizadora do projeto, o objetivo é reunir pessoas que desejam ter filhos sem, no entanto, haver um relaciona-

TALINE SChNEIDER - Fundadora do grupo Coparentalidade Responsável e Planejada

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mento romântico, conjugal ou sexual. “As pessoas podem se encontrar e realizar o dese-jo de maternidade e paterni-dade, exercer sua autonomia e direito à reprodução, na configuração familiar que bem desejarem. O importan-te é o amor, carinho, afeto, cuidados, e educação dados à criança”, explica.

As motivações que levam esses homens e mulheres a optarem por essa nova configuração familiar são dis-tintas e pessoais. "Muitos são gays ou lésbicas e, por ques-tões óbvias da sua sexualida-de, não teriam como ter uma família tradicional. Outros são assexuais", destaca. Con-forme revela Taline, entre os heterossexuais, diversas mulheres recorrem ao proje-to por estarem preocupadas com a idade avançada e por terem experienciado relacio-namentos pouco saudáveis.

"Algumas mulheres que pensavam em produção inde-pendente gostaram da opor-tunidade de dar um pai para o filho sem a necessidade de se casarem e perderem sua individualidade. Há também os homens que não querem

abrir mão da liberdade pes-soal, mas desejam ter seus filhos e constituir uma família parental (não conjugal)".

Para que a criança fruto dessa relação se desenvolva em um ambiente saudá-vel, Taline diz que os pais devem viver como se fossem melhores amigos. "É preciso

muita afinidade em quase todos os quesitos da vida e desejar a mesma coisa para o futuro da criança. Afinal, é uma relação para sempre, e assim como uma amizade verdadeira e profunda, é uma parceria para o resto da vida. E quanto mais se gostarem, admirarem e respeitarem, melhor será para a criança".

Sobre a concepção das crianças, a administradora do grupo defende que cabe a cada dupla a escolha, seja por inseminação artificial, fer-tilização in vitro ou pelo mé-todo tradicional (sexual). Ta-line afirma que sete crianças já nasceram por meio do pro-jeto, mas que esse número pode ser maior. "Nem todos no grupo contam o desfecho de suas histórias". Apesar do sucesso do Coparentalidade Responsável e Planejada, a escolha por essa configuração familiar ainda é vista como tabu, com muito preconceito pela sociedade em geral.

Para Taline, tudo que implica e está relacionado à família atinge diretamente o conservadorismo, patriar-cado, ética e a moral das pessoas. "Como se fosse uma afronta ao que é 'natural'. Quem faz coparentalidade, faz de forma velada e sem divulgação. Queremos mudar isso e poder naturalizar mais essa alternativa de família não tradicional", expõe. Embora a coparentalidade seja um modelo novo no Brasil, é mundialmente praticado e al-cança cada vez mais adeptos.

“Quem faz

coparentalidade,

faz de forma velada

e sem divulgação.

Queremos mudar

isso e poder

naturalizar essa

alternativa de

configuração

familiar”

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Um dos problemas de saúde mais comum durante a gravidez é a hipertensão. Cerca de 10% a 15% das gestantes sofrem com essa doença. Alguns fatores contribuem para o desenvolvimento dessa enfermidade, como gravidez durante a adolescência, gestação de gêmeos, sobrepeso, idade avançada (acima dos 35 anos), histórico familiar de pré-eclâmpsia. Além disso, mulheres negras também são mais afetadas.

Se após a vigésima semana a mulher, que não era hiper-

Hipertensão pode prejudicar saúde da gestante e do fetoMulheres que

tenham ou

adquiriram a

doença devem

evitar atividades

físicas e rotina

estressante

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tensa, apresentar os sintomas da doença, será classificada como hipertensão gestacional. A hipertensão durante a gravidez é um fator de risco para o avanço de uma futura hipertensão arterial. Uma vez que surja, per-manece até o fim do período de gestação, desaparecendo nas 12 primeiras semanas após o parto.

Se a hipertensão não desaparecer até a 12ª semana, a mulher passa a ser considerada hipertensa. Esse problema ocorre em 15% dos casos. Mesmo que a pressão arterial se normalize após o parto, elas acabam, a longo prazo, apresentando quatro vezes mais riscos de desenvolverem hipertensão arterial crônica.

RISCOSA hipertensão gestacional pode trazer

malefícios tanto à grávida quanto ao bebê. Gestantes que sofrem com esse mal apre-sentam maior risco de variação do fluxo de sangue na placenta, restrição do crescimento fetal, deslocamento prematuro da placenta e parto prematuro.

Essas complicações são mais comuns em mulheres que apresentam hipertensão gesta-cional grave, caracterizada por altos níveis de pressão arterial. Portanto, toda gestante com hipertensão deve ser cuidadosamente obser-vada durante o período gestacional, fazendo exames de urina regularmente.

Não é necessário ficar de repouso, mas o exercício físico deve ser evitado, bem como a redução nas atividades cotidianas. É reco-mendado se afastar do trabalho profissional se este for estressante ou extenuante.

TRATAMENTOMuitos dos medicamentos utilizados no

tratamento da hipertensão são contraindica-dos em caso de gravidez, fato que complica o controle da pressão arterial. Além disso, a margem de segurança é menor devido à queda da pressão arterial, que pode ser uma redução maior que a desejada. Caso isso aconteça, pode provocar diminuição do fluxo sanguíneo que chega até a placenta e causar malefícios ao feto.

Por esse motivo, os obstétras costumam optar por não tratar com remédios a gestan-te com hipertensão, com exceção de casos graves. Portanto, em casos de hipertensão gestacional não-grave, as mulheres podem receber acompanhamento semanal, em consultas para pressão arterial e a excreção de proteínas na urina.

O objetivo das consultas tão frequentes é identificar sinais precoces de progressão para pré-eclâmpsia. As pacientes devem estar cientes sobre os sinais e sintomas de gravida-de, como dor de cabeça, alterações visuais, dor abdominal, diminuição dos movimentos fetais ou sangramento vaginal.

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“Laqueadura não é a melhor opção”, diz especialista em Reprodução Assistida Segundo especialista, existem no mercado diversos métodos

contraceptivos eficazes e que não são irreversíveis

Indicada para mulheres que não desejam ter mais filhos, a laqueadura é con-siderada um procedimento contraceptivo definitivo. Por isso, a medida é regu-lamentada pelo art. 10 da Lei 9.263/1996. A norma autoriza a esterilização para maiores de 25 anos ou que possuam pelo menos dois fi-lhos vivos e que, quando na

vigência conjugal, obtenha o consentimento expresso do cônjuge. No entanto, devido caráter terminante, também prevê aconselhamento mé-dico para a não realização da laqueadura.

De acordo especialista em Reprodução Assistista Eduardo Camelo de Castro (CRM-GO 11384 / RQE 11406), com doutorado

pela Universidade Federal de Goiás (UFG), o método definitivo deve ficar reserva-do para situações específicas como, por exemplo, casos em que é contraindica-do uso de contraceptivos hormonais. “Hoje contamos com uma variedade de anti-concepcionais. A laqueadu-ra, por ser irreversível, não é a melhor opção”, opina.

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Optar pela laqueadu-ra implica em uma séria decisão que repercute por toda a vida. Castro alerta que a imprevisibilidade do futuro, usualmente, surpre-ende quem passou por pro-cedimentos esterilizantes. “Recebo casos de pacientes que realizaram a laqueadu-ra, mas se arrependeram e hoje desejam engravidar”, conta. Os tratamentos para concepção pós-esterilização são feitos por meio de fer-tilização in vitro. O método tem custos e pode não ser economicamente acessível para muitos casais.

O ginecologista relata o caso de uma paciente que efetuou a laqueadura aos 35 anos e aos 39 optou por ter mais um filho. “Fe-lizmente, com o tratamento em fertilização in vitro, ela conseguiu engravidar ainda no primeiro ciclo, mas na segunda tentativa de transfe-rência de embriões”. Porém, assim como quaisquer ou-tros tratamentos médicos, a fertilização in vitro é passível de insucessos. “Óbvio que o profissional buscará o máxi-mo de sucesso possível, mas nada é garantido e, às vezes, a pessoa não dispõe de re-cursos financeiros suficientes para repetir os tratamentos e realizar novos ciclos”.

Nesse sentido, Castro insiste na reflexão a respeito da decisão de realizar ou não a laqueadura. Segundo

o especialista, é preciso considerar, a princípio, o uso de um método reversí-vel porque, mesmo com a possibilidade de reversão da laqueadura, eventualmente, as negativas acontecem. O fator tempo, inclusive, é preponderante na reversão de uma laqueadura, sendo as mais recentes, considera-velmente, mais reversíveis.

COMO FUNCIONA A LAQUEADURA?

Considerado um méto-do definitivo, a laqueadura pode ser feita por minilapa-rotomia, por historoscopia e pela laparoscopia, quando realizadas por pequenas incisões de até 1 cm, o médico secciona as tropas e obstrui os cotos tubáreos se-

Ginecologista DR. EDUARDO CAMELO DE CASTRO (CRM-GO 11384 / RQE 5694)

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Diretor Técnico: Dr. Vardeli Alves de Moraes CRM 1778

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Revista

Site: www.ginecologiago.com.br

Facebook: ginecologia e obStetrícia em goiáS

Direção de Jornalismo: iúri Rincon Godinho

Publicação com a qualiDaDe:

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editora: Denyze NascimentoRedação: Denise soares, Juliana França e Renata bellatocomercialização: márcia moraesDiagramação: Fabianne salazar, igor samadhiendereço: Rua 27-a, 150, st. aeroportoGoiânia - Go - 74.075-310Fone: 3224-3737

paradamente inpedimento o acesso dos espermatozoides ao óvulo.

O uso de anéis e clips, de acordo com o médico, não assegura a contracepção com a mesma eficácia do método convencional. “Por isso, geralmente, trabalha-mos com a separação das bordas de modo a evitar a recanalização da trompa du-rante a cicatrização. Evidente

que se deve pensar na pos-sibilidade de reversão, mas, ao mesmo tempo é preciso garantir que a trompa não recanalize espontaneamente possibilitando uma gravidez não planejada”.

Como se trata de uma cirurgia, mesmo que mini-mamente invasiva, os cui-dados pré e pós-operatórios seguem critérios padroniza-dos, ou seja, exige-se avalia-

ção cardiológica e demais exames de checagem. A recuperação e prognóstico são tranquilos e em torno de 10 a 15 dias a mulher pode voltar às atividades com moderação. Entretanto, é in-dicado esperar 30 dias para voltar a praticar relações sexuais. “É preciso respeitar o processo cicatricial local para não comprometer a eficiência cirúrgica”.

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