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Tiragem: 10000 País: Portugal Period.: Mensal Âmbito: Outros Assuntos Pág: 8 Cores: Cor Área: 14,80 x 20,87 cm² Corte: 1 de 6 ID: 64073498 01-04-2016 ABRIL 2016 VOZ DO CAMPO 8 INOVAÇÃO ABRIL 2016 VOZ DO CAMPO Girassol: regadio para alta r A cultura do girassol (Helianthus annuus L.), vista quase sempre como uma cultura de sequeiro tem vindo a mostrar-se de alta rentabilidade quando sujeita a regadio. Esta cultura apresenta características importantes como a adaptabilidade a diversos tipos de solos e a maior tolerância à escassez de água, ao frio e ao calor, quando comparado com a maioria das espécies cultivadas. A maximização da produtividade do girassol de regadio relaciona- se com a adequação da densidade e data de sementeira, controlo de doenças e infestantes, bem como com a eficiência da colheita. No entanto, a gestão adequada da rega torna-se essencial A rega de germinação pode ser necessária uma vez que a obtenção de um número suficiente de plantas pode ser limitante para uma boa produção. A aplicação de dotações elevadas de germinação deverá ser evitada para prevenir a formação de crosta em solos com esta propensão. Se ocorrer formação de crosta, dever-se-á utilizar uma dotação reduzida para a quebrar. A fase crítica quanto às necessidades de água, estende-se desde o início do botão floral até 15 dias depois do final da floração, sendo necessário um fornecimento constante de água até ao final do ciclo, para favorecer um elevado teor em óleo. O rendimento em óleo e sensibilidade ao stress hídrico é maior durante o período imediatamente anterior à floração até à formação de semente. Concentrando a rega neste período beneficia a planta e reestabelece a humidade no solo. O girassol é mais tolerante a peque- nos períodos de escassez de água do que outras culturas, como o milho, e a duração do período de necessidades máximas é mais reduzido. O girassol e o milho têm necessidades hídricas de ponta (ETc) semelhantes, sendo que o consumo total do girassol é aproximadamente 20% mais reduzido. Para além disso o período de necessidades máximas é aproximadamente 15% mais curto. Uma vez que o período de rega é limitado é necessário ter um sistema de rega capaz e robusto para que a rega seja assegurada durante todo o período de necessidade de rega. Paralelamente, o excesso de humidade no solo pode tornar-se prejudicial pois aumenta a probabilidade de semente oca e a incidência de doenças e a fertilização azotada deverá ser controlada, uma vez que excesso de azoto pode reduzir o rendimento em óleo. A gestão adequada da rega do girassol tem assim um enorme impacte na sua produtividade, mas também das culturas subsequentes. Quando as reservas do solo são deficitárias, a produtividade das culturas poderá não alcançar os valores desejados. No entanto, se a rega for bem conduzida e a cultura for bem monitorizada, o efeito será extremamente benéfico, aumentando a produtividade e o retorno económico. para alcançar elevadas produtividades, dado que a água é um dos fatores de maior impacto na produção desta cultura.

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ABRIL 2016 VOZ DO CAMPO8

INOVAÇÃO

ABRIL 2016 VOZ DO CAMPO

Girassol: regadio para alta rA cultura do girassol (Helianthus annuus L.),

vista quase sempre como uma cultura desequeiro tem vindo a mostrar-se de altarentabilidade quando sujeita a regadio.

Esta cultura apresenta característicasimportantes como a adaptabilidade a diversostipos de solos e a maior tolerância à escassezde água, ao frio e ao calor, quandocomparado com a maioria das espéciescultivadas.

A maximização daprodutividade do girassolde regadio relaciona-se com a adequaçãoda densidade e datade sementeira,controlo dedoenças einfestantes,bem comocom aeficiênciada colheita.No entanto, agestão adequada da regatorna-se essencial

A rega de germinação pode ser necessáriauma vez que a obtenção de um númerosuficiente de plantas pode ser limitante parauma boa produção. A aplicação de dotaçõeselevadas de germinação deverá ser evitadapara prevenir a formação de crosta em soloscom esta propensão. Se ocorrer formação decrosta, dever-se-á utilizar uma dotaçãoreduzida para a quebrar.

A fase crítica quanto às necessidades deágua, estende-se desde o início dobotão floral até 15 dias depois do

final da floração, sendonecessário um fornecimento

constante de água até ao finaldo ciclo, para favorecer um

elevado teor em óleo. Orendimento em óleo e sensibilidadeao stress hídrico é maior durante

o período imediatamente anterior àfloração até à formação de

semente. Concentrando arega neste período

beneficia a planta ereestabelece a humidade no solo.

O girassol é maistolerante a peque-

nos períodos deescassez de água doque outras culturas,como o milho, e aduração do períodode necessidadesmáximas é maisreduzido.

O girassol e o milho têmnecessidades hídricas de ponta (ETc)semelhantes, sendo que o consumo totaldo girassol é aproximadamente 20% mais

reduzido. Para além disso o período denecessidades máximas é aproximadamente15% mais curto. Uma vez que o período derega é limitado é necessário ter um sistemade rega capaz e robusto para que a rega sejaassegurada durante todo o período denecessidade de rega.

Paralelamente, o excesso de humidade nosolo pode tornar-se prejudicial pois aumentaa probabilidade de semente oca e a incidênciade doenças e a fertilização azotada deveráser controlada, uma vez que excesso de azotopode reduzir o rendimento em óleo.

A gestão adequada da rega do girassol temassim um enorme impacte na suaprodutividade, mas também das culturassubsequentes. Quando as reservas do solosão deficitárias, a produtividade das culturaspoderá não alcançar os valores desejados.No entanto, se a rega for bem conduzida e acultura for bem monitorizada, o efeito seráextremamente benéfico, aumentando aprodutividade e o retorno económico.

para alcançar elevadas produtividades, dadoque a água é um dos fatores de maior impactona produção desta cultura.

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a rentabilidade

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Sendo a água de rega essencial para osucesso de qualquer cultura, é imprescindívela gestão adequada às suas necessidades. Nacampanha de Girassol de 2015 a Torriba S.A.em parceria com a Hidrosoph, conduziu arega em duas parcelas de Girassol com baseem sondas de humidade do solo e mapasperiódicos de índices de vegetação, nocampo de Vila Franca.

A monitorização da água de rega foi muitoimportante permitindo tomar conhecimentoda dinâmica da água no solo e da evoluçãoda cultura, em parcelas de solo franco-argiloso numa cultura que tradicionalmentese fazia em sequeiro.

TESTEMUNHO

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Figura 2 – Charcaimpermeabilizada para recolhada drenagem de cultivos sem solo(em lã-de-rocha e em substratosorgânicos), empregueposteriormente na fertirrega deum pomar de citrinos (Fonte:Projecto AGRO nº 197)

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Regar pressupõe a boa drenagem dos solospara manter adequadas condições físico-químicas na rizosfera. Também no cultivo semsolo (CSS) em substratos se deve garantir adrenagem necessária e suficiente àmanutenção de adequadas condições para asraízes, regando de forma muito rigorosa, emduração e frequência. Até há pouco tempo,os sistemas de CSS que libertavam a drenagemindiscriminadamente no meio – sistemasabertos – eram os mais comuns. A protecçãodo ambiente, e por consequência do Homem,exigiu a alteração desta situação,promovendo-se a recuperação e utilizaçãoda drenagem, com redução do seu impacteambiental. A drenagem nos CSS, expressaem % do volume aplicado na rega, podevariar entre cerca de 10 a 70%, em funçãoprincipalmente da qualidade da água-doce,das condições ambientais, da espéciecultivada e da fase do ciclo cultural.Normalmente, a drenagem situa-se entre 20e 40%, o que representa ainda umaimportante quantidade de água e nutrientes(Fig. 1). Por isso, a drenagem dos CSSapresenta bastante interesse para a rega deoutras culturas, mesmo que com algumajuste da sua composição química.

A drenagem dos CSS pode ser recuperadae usada na fertirrega de culturas sem solo ouno solo, depois de resolvidos algunsaspectos de ordem legal e técnica.

É autorizado o uso da drenagem de CSS narega de uma cultura sem solo (a mesma que aoriginou ou outra), sendo necessário apenasautorização para eliminar a fracção dadrenagem cuja reutilização se torneimpossível, por ter alcançado elevadasalinidade ou níveis excessivos de algunsiões. Esta drenagem não reaproveitável podeser diluída e aplicada na rega de culturas nosolo, depois de obtida a necessáriaautorização.

A aplicação da drenagem dos CSS na regade culturas no solo está sujeita a préviaautorização, pois esta drenagem é considerada“água residual industrial” (art.º 3 do Dec.-Leinº 236/98, de 1 de Agosto). Os agricultoresque optem por regar culturas no solo, deforma regular ou esporádica (os anteriormentereferidos, que reguem CSS), devem seguiros procedimentos previstos na lei, tendo em

Cultivos sem solo: O que fazer co

atenção se estão numa Zona Vulnerável,necessitando neste caso do seguinte:

- Parecer da Autoridade de Saúde (DRS) eParecer da Direção Regional de Agriculturae Pescas (DRAg), devendo a drenagemcumprir o estabelecido no Anexo XVI(Qualidade das águas destinadas à rega) doDec.-Lei nº 236/98, com base naapresentação e obtenção de autorizaçãoprévia, pela DRAg, de um Plano deUtilização das Águas Drenadas, onde oazoto não pode exceder os limites doAnexo VIII da Port. nº 259/2012 de 28 deAgosto.- Autorização pela Administração da RegiãoHidrográfica da APA, considerando-se otitular como utilizador final da água residualtratada, e de acordo com o Dec.-Lei n.º226-A/2007, de 31 de Maio, que consideraque sempre que a reutilização seja na regade culturas em solo se considera haver umautilização passível de ter impacto nosrecursos hídricos, e ao abrigo do dispostona alínea d) do nº 1 do art.º 62.º da Lei n.º58/2005, de 29 de Dezembro, alterada erepublicada pelo Dec.-Lei nº 130/2012, de22 de Junho.Situando-se fora de uma Zona Vulnerável,

os agricultores têm que cumprir o dispostono artº 58 do Decreto Lei nº 236/98 de 1 deAgosto: utilização das águas residuais na regadas culturas agrícolas e florestaiscondicionada ao licenciamento pela DRA quedepende de parecer favorável da DRAg e daDRS.

Esta exigência com a drenagem dos CSSnão deixa de causar alguma perplexidade, pois

a fertirrega de culturas no solo, com aplicaçãodos fitofármacos necessários e adequados,não coloca particulares entraves, masprocedimento idêntico quando efectuado emculturas sem solo é alvo de apertado controloburocrático (Fig. 3)

Asseguradas as obrigações legais, o usoda drenagem dos CSS na fertirrega colocadois problemas: o risco de disseminação depatogenos e a sua crescente salinizaçãodurante o ciclo cultural (este apenas na regaem sistemas fechados de CSS).

Para evitar o risco de disseminação depatogenos através da drenagem pode-serecorrer à sua desinfecção por métodosfísicos, químicos ou biológicos. Entre os maisfrequentes destacam-se a aplicação de:radiação UV-C, calor, ozono ou peróxido dehidrogénio (água oxigenada), filtração pormembranas e filtração lenta.

Qualquer dos métodos apresenta aspectospositivos e negativos, relacionados sobretudocom os custos de aquisição e manutenção, aeficácia da desinfecção, o consumo de energiae a alteração química da solução.

Para reduzir a crescente salinização dadrenagem nos sistemas fechados de CSS, pode-se recorrer a estratégias como a redução dadrenagem, ou repensar o sistema de cultivo.

A redução da drenagem pode conseguir-semonitorizando com mais frequência a soluçãonutritiva, controlando melhor a rega (Fig. 4) eusando água-doce de melhor qualidade.

Repensar o sistema de cultivo podeconsistir, por exemplo, na alteração dopróprio sistema, ou no recurso a plantasresistentes a doenças de solo. No primeirocaso, a alteração do método de rega podepermitir o cultivo em condições difíceis. Porexemplo, passar de rega de vasos porpercolação, para rega por capilaridade,permitiu regar durante mais tempo comsolução nutritiva de elevada CE, poisacumulando-se os sais à superfície dosubstrato, mantinha-se a zona inferior combaixa salinidade (Incrocci et al., 2006). O usode plantas resistentes ou enxertadas em porta-enxertos resistentes, minimiza o risco deocorrência de doenças de solo (e.g.: Pythiumspp., Phytophthora spp., Fusarium spp., de entreoutras), tal como o cultivo num substrato rico

em microrganismos antagonistas,como sucede com alguns produtosobtidos por compostagem deresíduos orgânicos.

Para além das obrigações

Figura 1 - Caracterização química da solução nutritiva aplicada e da respectiva drenagem, obtida numsistema semi-fechado de cultivo sem solo. Os valores apresentados são a média de duas determinaçõespontuais durante os respectivos ciclos culturais (Fonte: resultados obtidos durante o Projecto AGRO nº197, Reis et al., 2005)

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er com a drenagem?

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Autoria:

Mário Reis

Faculdade de Ciênciase Tecnologia da Universidade do AlgarveCampus de Gambelas, Edifício 8,8005-139 [email protected]

Bibliografia:Incrocci, L., Malorgio, F., Della Bartola,

A., & Pardossi, A. 2006. The influence ofdrip irrigation or subirrigation on tomatogrown in closed-loop substrate culturewith saline water. Scientia Horticulturae107 (4): 365-372.

Reis, M. A. Rosa & J. Caço. 2005.Relatório final do projecto AGRO Medida 8– Desenvolvimento Tecnológico eDemonstração, Acção 8.1 – DesenvolvimentoExperimental e Demonstração (DE&D) nº 197“Cultura sem Solo com Reutilização dosefluentes em Estufa com ControloAmbiental Melhorado”. INIAP. Disponívelem: http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?module=Files/FileDescription&ID=5654&state=FD

Agradecimento:Ao Engº Armindo Rosa, da Direcção

Regional de Agricultura e Pescas doAlgarve - que desenvolveu o modelo paraapresentação, pelos agricultores, do Planode Utilização das Águas Drenadas - pelosesclarecimentos relativos à aplicação dasnormas sobre a recuperação e utilizaçãoda drenagem dos cultivos sem solo.

Figura 4 – Controlo da rega e da fertilização numa cultura em lã-de-rocha (pimento): recipientes simples de recolha diária dasolução de rega e da drenagem, para posterior quantificaçãoe caracterização química (Fonte: Projecto AGRO nº 197)

Figura 3 – A drenagem de acordo com o sistemade cultivo: no solo e sem solo

Escrito ao abrigo do anterior acordo ortográfico

legais, a recuperação da drenagem doscultivos sem solo é hoje uma condiçãoeticamente indispensável e tecnicamenteacessível, que permite recuperar água enutrientes, com benefícios económicos eambientais. Em cada situação, deve aplicar-sea solução técnico-económica mais adequadade tratamento e reutilização da drenagem,procurando-se maximizar a sustentabilidade daprodução agrícola em sistemas de cultivo semsolo.

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Hubel Verde potencia a produçãodas culturas através da inovação

No seguimento do trabalho realizado no campo e da preocupaçãoem oferecer aos agricultores um maior leque de espécies e variedadesde sementes, a Hubel Verde e RAGT estão a dar especial destaque àsculturas do girassol, soja e colza, para além do milho e do sorgo.

O Eng.º João Fialho, gestor de produto da Hubel Verde para assementes RAGT, mostra-se muito confiante no trabalho de campo

desenvolvido e adianta que “as atuais condições de mercado estão amotivar os agricultores para a implementação de novas culturas cujasfileiras irão, seguramente, ter um grande crescimento e impacto nodesempenho da economia agrícola nacional”. João Fialho vai maislonge e aponta-nos as principais mais-valias efetivas em cada uma dasculturas:

A Hubel Verde continua a dar primazia ao seu trabalho de proximidadecom o agricultor, através da prestação do serviço de assessoria técnicaagronómica. Este serviço começa com o aconselhamento na escolhada melhor semente, com base nas condições endafoclimáticas e nos

ensaios de variedades realizados em campanhas anteriores. Fazemigualmente parte deste trabalho as recomendações ao nível dafertilização, rega e sanidade vegetal, assim como o fornecimento dosfatores de produção.

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Adubos VS LíquidosNova geração de starters

No que respeita à fertilização líquida houvea necessidade de investir numa nova geraçãode adubos de aplicação localizada, àsementeira ou à plantação, com a criação deduas formulações N-P e N-P-K: o VS SATFosfostar L e o VS SAT Fostostar LK. Estesdois produtos possibilitam a adição de micros,aumentam a disponibilidade do fósforo emelhoram significativamente as condições deaplicação. Além disto, minimizam a crise detransplantação, potenciam o desenvolvimentoinicial da cultura e aumentam a disponibilidadede nutrientes para a planta.

Aplicação de Micorrizas

Via rega ou localizada à sementeira

A multinacional Symborg é uma empresade referência na investigação, desenvolvimentoe inovação biotecnológica no setor agrícola,concebendo e fabricando biofertilizantesexclusivos para o desenvolvimento de culturaseconomicamente sustentáveis.

Através do uso de microrganismossimbióticos no solo, promove-se oincremento do volume de solo explorado pelosimbionte planta-micorriza com oconsequente aumento da capacidade deutilização da água e dos nutrientes por partedas raízes.

Com o apoio dos técnicos da Hubel Verde,a aplicação destes produtos é facilmente

realizada através do sistema de rega ou poraplicação de microgranulos localizados nasementeira.

Os bons resultados, expressos nosaumentos significativos das produções, estãocomprovados em diversas culturas como, deentre outras, os pequenos frutos, os citrinose outras fruteiras, vinha, tomate e pimento deindústria, arroz e milho.

< Aplicação de adubo VS líquido starter.

Morangueiro da direita com aplicaçãode MycoGrowth. >

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