GIRO DE BANCÁRIO SUL FLUMINENSE NOTÍCIAS · 2019. 6. 25. · REFLEXOS DA REFORMA TRABALHISTA PARA...

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BANCÁRIO SUL FLUMINENSE Apoiando o trabalhador do ramo financeiro (24) 3323-2848 (24)98156-8685 site: Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense Presidente: Péricles Nonato Rios Lameira (Cabral). Diretor de Comunicação: Jones Rachid Dias Subsedes: Volta Redonda: (24) 3343-0399/ Barra do Piraí (24) 2443-2514 Este informativo é de responsabilidade da Diretoria do SEEB Sul Fluminense (24)98156-8685 25 de junho de 2019 As manifestações ocorridas em todo o Brasil no dia 14 de junho, promovida pela Central Única dos Trabalhadores, demais centrais e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, expôs a insatisfação dos trabalhadores com a proposta da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Durante os protestos, os trabalhadores demonstraram que estão dispostos a lutar pela garantia do direito a aposentadoria, conquistado com muita mobilização ao longo de décadas. Foram distribuídos informativos alertando a população acerca das principais conseqüências da Reforma da Previdência. ATUAL REFORMA DA PREVIDÊNCIA É ALVO DE MANIFESTAÇÕES EM TODO O BRASIL COMPARE COM A REFORMA Continua Pág. 02 GIRO DE NOTÍCIAS NÃO MEXA NO MEU BB A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) lançou no último dia 18, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, a campanha nacional em defesa do Banco do Brasil, cujo mote é “Não mexe no meu BB”. O objetivo é mostrar para a sociedade a necessidade de manter o modelo de empresa pública construída em torno do banco: eficiente, competitivo, rentável e com papel social relevante. A campanha faz um alerta sobre a intenção de desmontar o BB a partir da venda de subsidiárias e ativos estratégicos que, hoje contribuem para os resultados vigorosos do Banco em áreas como seguros, previdência, cartões de crédito, gestora de investimentos e administração de recursos de terceiros (BBDTVM). SENADO DERRUBA DECRETO DO PORTE DE ARMAS Apesar da pressão do presidente Jair Bolsonaro, o Senado derrubou, por 47 votos a 28, os decretos de 7 e 21 de maio que flexibilizam regras para o porte de armas. Foi a maior derrota imposta pelo Senado ao governo. Antes da votação, que ocorreu dia 18, Bolsonaro usou redes sociais, eventos públicos e entrevistas para pedir votos a favor da proposta, uma bandeira de campanha. E ligou pessoalmente para senadores apelando para que não deixassem o projeto 'morrer'. As normas de maio ampliam as categorias profissionais com direito ao porte de arma, elevam o limite de cartuchos que podem ser comprados por ano e facilitam a prática de tiro esportivo por adolescentes. A decisão dos senadores pode ser revertida na Câmara dos Deputados. DESMONTE CEF O governo federal anunciou dia 12, mais uma ação que visa o enfraquecimento da Caixa Econômica Federal. O presidente do banco, Pedro Guimarães, disse que está realizando a devolução de R$ 3 bilhões para a União. Esses recursos não podem ser contabilizados como receitas primárias, ou seja, para uso no orçamento da União em gastos dos ministérios. Os valores são classificados como financeiros e, deste modo, podem ser utilizados apenas para o abatimento da dívida pública. Isto significa que o governo pegará o dinheiro dos bancos públicos e portará nos bancos privados, que são os principais detentores da dívida pública. Ou seja, os privados ganharam mais dinheiro com a especulação financeira, enquanto os públicos – que têm o papel de fazer investimentos para o desenvolvimento social do país – terão seus recursos enxugados. A estratégia da instituição financeira é de devolver outros R$ 17 bilhões até o fim de 2019. Para isso, segundo o governo, a Caixa terá de privatizar suas operações. FESTOU O dia 1º de junho foi de muita animação para os bancários de Barra do Piraí e região. Em festa de confraternização, promovida pelo Sindicato no Quintal das Estrelas, ninguém ficou parado. O evento contou com churrasco, cerveja gelada, refrigerante e almoço. A Banda Agenda foi a responsável por embalar os participantes. Sind. Bancários

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Page 1: GIRO DE BANCÁRIO SUL FLUMINENSE NOTÍCIAS · 2019. 6. 25. · REFLEXOS DA REFORMA TRABALHISTA PARA OS VIGILANTES BANCÁRIOS ... Central e o MPF sobre a ilegalidade da prática, exigindo

BANCÁRIO SUL FLUMINENSEApoiando o trabalhador do ramo financeiro

(24) 3323-2848 (24)98156-8685

site: Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense

Presidente: Péricles Nonato Rios Lameira (Cabral). Diretor de Comunicação: Jones Rachid Dias

Subsedes: Volta Redonda: (24) 3343-0399/ Barra do Piraí (24) 2443-2514

Este informativo é de responsabilidade da Diretoria do SEEB Sul Fluminense

(24)98156-8685

25 de junho de 2019

As manifestações ocorridas em todo o Brasil no dia 14 de junho, promovida pela Central Única dos Trabalhadores, demais centrais e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, expôs a insatisfação dos trabalhadores com a proposta da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro.

Durante os protestos, os trabalhadores demonstraram que estão dispostos a lutar pela garantia do direito a aposentadoria, conquistado com muita mobilização ao longo de décadas. Foram distribuídos informativos alertando a população acerca das principais conseqüências da Reforma da Previdência.

ATUAL

REFORMA DA PREVIDÊNCIA É ALVO DE MANIFESTAÇÕES EM TODO O BRASIL

COMPARE

COM A REFORMA

Continua Pág. 02

GIRO DENOTÍCIAS

NÃO MEXA NO MEU BBA Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) lançou no último dia 18, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, a campanha nacional em defesa do Banco do Brasil, cujo mote é “Não mexe no meu BB”.O objetivo é mostrar para a sociedade a necessidade de manter o modelo de empresa pública construída em torno do banco: eficiente, competitivo, rentável e com papel social relevante. A campanha faz um alerta sobre a intenção de desmontar o BB a partir da venda de subsidiárias e ativos estratégicos que, hoje contribuem para os resultados vigorosos do Banco em áreas como seguros, previdência, cartões de crédito, gestora de investimentos e administração de recursos de terceiros (BBDTVM).

SENADO DERRUBA DECRETO DO PORTE DE ARMASApesar da pressão do presidente Jair Bolsonaro, o Senado derrubou, por 47 votos a 28, os decretos de 7 e 21 de maio que flexibilizam regras para o porte de armas. Foi a maior derrota imposta pelo Senado ao governo. Antes da votação, que ocorreu dia 18, Bolsonaro usou redes sociais, eventos públicos e entrevistas para pedir votos a favor da proposta, uma bandeira de campanha. E ligou pessoalmente para senadores apelando para que não deixassem o projeto 'morrer'. As normas de maio ampliam as categorias profissionais com direito ao porte de arma, elevam o limite de cartuchos que podem ser comprados por ano e facilitam a prática de tiro esportivo por adolescentes. A decisão dos senadores pode ser revertida na Câmara dos Deputados.

DESMONTE CEFO governo federal anunciou dia 12, mais uma ação que visa o enfraquecimento da Caixa Econômica Federal. O presidente do banco, Pedro Guimarães,

disse que está realizando a devolução de R$ 3 bilhões para a União. Esses recursos não podem ser contabilizados como receitas primárias, ou seja, para uso no orçamento da União em gastos dos ministérios. Os valores são classificados como financeiros e, deste modo, podem ser utilizados apenas para o abatimento da dívida pública. Isto significa que o governo pegará o dinheiro dos bancos públicos e portará nos bancos privados, que são os principais detentores da dívida pública. Ou seja, os privados ganharam mais dinheiro com a especulação financeira, enquanto os públicos – que têm o papel de fazer investimentos para o desenvolvimento social do país – terão seus recursos enxugados.A estratégia da instituição financeira é de devolver outros R$ 17 bilhões até o fim de 2019. Para isso, segundo o governo, a Caixa terá de privatizar suas operações.

FESTOUO dia 1º de junho foi de muita animação para os bancários de Barra do Piraí e região. Em festa de confraternização, promovida pelo Sindicato no Quintal das Estrelas, ninguém ficou parado.O evento contou com churrasco, cerveja gelada, refrigerante e almoço. A Banda Agenda foi a responsável por embalar os participantes.

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REFLEXOS DA REFORMA TRABALHISTA PARA OS VIGILANTES BANCÁRIOS

Internet

CEF quer transformar sistema de vigilância mensalista em parcial

PRESSÃO DOS SINDICATOS FAZ SANTANDERRECUAR EM TRABALHOS AOS SÁBADOS

Após mobilização nacional e a pressão dos sindicatos, os b a n c á r i o s d o S a n t a n d e r conseguiram impor uma derrota à direção do banco espanhol, que levou seus funcionár ios nos g randes cen t ros u rbanos a trabalharem aos sábados sob a falsa alegação de que a atividade era “voluntária”. A meta do banco era estender a prática para todas as localidades do Brasil.

A articulação dos Sindicatos fizeram o Santander recuar e a n u n c i a r a s u s p e n s ã o d a s atividades, em definitivo, em todas as unidades onde o trabalho estava sendo realizado.

Na verdade, o trabalho não tinha nada de voluntário e muito menos com objetivo de oferecer or ientação financeira para a p o p u l a ç ã o . O s s i n d i c a t o s constataram que se tratava de um trabalho nos finais de semana e sem nenhuma proteção e direito t r a b a l h i s t a . A s i t u a ç ã o f o i denunciada e ganhou grande

repercussão. A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janei ro chegou a rea l izar audiência pública no dia 17 de junho, solicitada pelos Sindicatos e acatada pelo deputado Carlos Minc para discutir o assunto.

Na ocasião, o parlamentar f a l o u d a i m p o r t â n c i a d a participação dos bancários nas lutas em defesa de direitos da categoria e de interesse da sociedade, citando alguns de seus projetos que viraram Lei g r a ç a s a p r e s s ã o d o s trabalhadores. Lembrou ainda que, como no caso da ilegalidade do Santander, “a categoria precisa pressionar para que os b a n c o s c u m p r a m l e i s j á aprovadas, como a Lei Antifilas, a do atendimento (que dá o direito a todo o cidadão de pagar suas contas em um caixa físico), a que proíbe o porte das chaves dos cofres pelos bancários e a que reconhece a LER como doença ocupacional”.

NÃO

VALE A PENA LUTAR - A ALERJ vai notificar oficialmente o banco Santander, a Febraban, o Banco C e n t r a l e o M P F s o b r e a ilegalidade da prática, exigindo o cumpr imento da leg is lação trabalhista que prevê a jornada dos bancários, de segunda a sexta-feira. Foi aprovada ainda, pela Alerj, uma moção de repúdio às ilegalidades do trabalho aos sábados.

No início de junho, representantes das entidades que fazem parte da mesa de negociação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) se reuniram para avaliarem o processo de votação da proposta de manutenção da operadora. A reunião ocorreu em Brasília.

.Nos debates foram feitas avaliações sobre o processo de votação em cada entidade e com suas bases de representados, análise sobre os pontos polêmicos e mais discutidos da alteração estatutária e também a situação financeira da Cassi, considerando que não entrarão recursos novos suficientes para a cobertura do déficit no balanço da Caixa de Assistência.

Os representantes apresentaram suas considerações sobre os pedidos de retorno e continuação das negociações enviados ao Banco do Brasil e de informações sobre o andamento do processo de intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

As entidades definiram que continuarão a realizar ações junto ao Banco do Brasil para a retomada do processo de negociação, como

acompanhar as próximas reuniões da diretoria e conselhos da Cassi e do banco.

A votação para alteração no Estatuto da Cassi foi encerrada no dia 27 de maio. Foram registrados 55.444 votos sim, 49.577 votos não, 2.131 votos nulos e 3.044 votos em branco. Embora os favoráveis à alteração estatutária tenham sido maioria, o estatuto exige mais de dois terços dos votantes para que a proposta seja aprovada, o que não aconteceu.

Entidades avaliam processo de votação do estatuto da Cassi

Internet

As mudanças na proposta de reforma da Previdência, apresentadas no substitutivo do relator, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), começaram a ser discutidas na Comissão Especial que trata da PEC 06/2019.

O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, afirmou que o relatório não ficou mais pa la táve l . “E le con t inua acabando com a aposentadoria por tempo de contribuição. E mantendo só a idade com exigência de tempo mínimo de contribuição para o homem de 20 anos e para as mulheres de 15 anos. Isso até que uma lei ordinária altere, o que pode ser no dia seguinte.”

Gabas exemplificou. “Ele tirou a capitalização do texto, mas não tirou do radar do governo. Assim, como outros pontos. Isso pode ser um recuo estratégico e na votação eles voltarem a colocar esses pontos no projeto novamente.”

Por isso, é fundamental a classe trabalhadora se manter mobilizada. “A gente já dizia, desde o início dessa luta, que tínhamos condições de barrar essa PEC. Ainda tenho essa convicção. Mas acho que não vai ser simples.”

Uma análise jurídica realizada para o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas revela que o regime de capitalização, cuja autorização o governo tentará obter via lei complementar e, que é, efetivamente, “o que mais interessa ao mercado financeiro e traduz a 'Nova Previdência' que o Ministro da Economia defende, substituindo o regime de repartição por um regime baseado em contribuições individuais”.

E, no caso de trabalhadores em estatais, por exemplo, explicita que “a aposentadoria de empregado público acarreta a extinção do vínculo empregatício, criando regra anti-isonômica.

ALTERAÇÕES NA PROPOSTA DE REFORMA

DA PREVIDÊNCIA PODEM SER CILADA

Internet

A Reforma Trabalhista está em vigor há exatos 19 meses. As mudanças nas relações de trabalho trouxeram uma série de consequências para o país, entre elas o desemprego, que atinge 13,2 milhões de pessoas, segundo dados divulgados em maio pelo IBGE. As vagas de trabalho intermitente, assim como a baixa remuneração, viraram uma dura realidade.

Os vigilantes de estabelecimentos bancários e comerciais foram duramente atingidos pela reforma, com horas excessivas de trabalho impostas pelo empregador, em desacordo com a CCT da categoria que estipula uma jornada de 12 x 36 e o não pagamento dos repousos remunerados ou de feriados trabalhados, sendo estes compensados com folga de 36 horas.

Segundo a presidente do Sindicato dos Vigilantes do Sul Fluminense, Valéria Martins, a CCT dos vigilantes não permite o balcão de horas, tampouco de horas extras fora do contra cheque. No que se refere especificamente aos vigilantes de sistemas bancários, o Sindicato da categoria impetrou ação judicial junto ao Ministério Público do Trabalho, visando reverter à decisão descabida de alguns bancos, que acabaram com a rendição dos vigilantes para o horário de almoço, obrigando-os a tiraram apenas uma hora de almoçarem, entre 10 e 14 horas.

- Existe uma mobilização junto a federações e outros sindicatos, como os Bancários do Sul Fluminense, buscando apoio para que a situação seja resolvida o mais

breve possível. Temos ainda outra questão a ser encarada. Trata-se da Caixa Econômica Federal, que colocou 40 vigilantes mensalistas no aviso prévio para implantação do sistema de vigilância intermitente.

Na avaliação dos diretores do Sindicato dos Bancários a medida determinada pela CEF aumenta o nível de insegurança nas agências.MANIFESTAÇÃO - Na próxima quinta-feira, dia 27, a categoria vai protestar em frente a Caixa Econômica da Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, com a finalidade de dar visibilidade a situação junto à sociedade. O ato está marcado para acontecer de 9 às 16 horas.

Em seguida haverá caminhada até a Praça Sávio Gama, em frente à Prefeitura, no Aterrado.