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    GLOSSARIVM QVANTITATIVM

    SILVARVMVerso 1.0

    Joo Lus F. Batista

    Ana Cristina Schilling

    Carolina M. Moreira

    Maurcio R. Gorenstein

    Melissa Lombardi Oda

    Jefferson Pollizel

    ABSTRACT

    GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVMVersion 1.0

    GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM is a glossary on quantita-ties and terms used in the fields of Forest Mensuration, Forest Inventory,Forest Biometrics and Quantitative Ecology, and brings some basic con-cepts frequently used in Forest Sciences.

    APRESENTAOGLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM um glossrio de gran-dezas e termos utilizados nas reas de Mensurao, Inventrio Florestal,Biometria Florestal e Ecologia Quantitativa. Os termos apresentados sode uso freqente nas Cincias Florestais, sendo oGLOSSARIVMuma pro-posta de uniformizao terminolgica, algo de que as Cincias Florestaisbrasileiras carecem. Nessa primeira verso, o GLOSSARIVMapresenta183 verbetes, entre conceitos, grandezas e instrumentos, trazendo o itemLEITURAS com obras de referncia para que o leitor possa se apro-fundar no assunto de interesse. Esperamos que o GLOSSARIVMcontri-bua para maior rigor terminolgico e inspire maior preciso na redaotcnico-cientfica do setor florestal brasileiro.

    METRVM, n.04/maro/2007

    METRVM uma publicao on-line do Laboratrio de Mtodos Quantitativos do Depto. de Cincias Flo-restais, ESALQ, Universidade de So Paulo. Seu objetivo disponibilizar documentos de carcter tcnicoproduzidos pelo laboratrio na rea de mensurao, biometria e bioestatstica florestal.

    METRVM produzido utilizando sistema TEX & LATEX sob o sistema operacional Linux.

    http://lmq.esalq.usp.br/METRVM/

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    GLOSSARIVM QVANTITATIVM

    SILVARVM

    A

    ABUNDNCIA DE ESPCIES Nmero de indivduos de cada espcie emuma comunidade. A combinao das abundncias de todas as espcies define a distri-buio de abundndia da comunidade, utilizada na determinao da EQUABILIDADE.LEITURAS Magurran, 2004 .

    ALFNDEGA DE PARIS, REGRA DA Regra de cubagem que define ovolume da tora como sendo um paraleleppedo cujo comprimento igual ao compri-mento da tora e rea da seco transversal igual rea do maior quadrado que possa sercircunscrito na fase de menor dimetro da tora. Ver tambm REGRA DE CUBAGEM.LEITURAS Batista, 1998 .

    ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Algarismos numa medida que represen-tam as posies do nmero (unidade dezena, centena, milhar etc.) que conhecemoscom certeza absoluta isto , sem possibilidade de variao subjetiva. Ao trabalharmoscom medidas importante manter em mente que uma mesma medida deve ser expressacom igual preciso independentemente do mltiplo ou frao da unidade escolhida paraexpress-la. No se deve fazer uma medida com mais algarismos significativos que a

    preciso do instrumento de mensurao ou alm da quantidade de algarismos signifi-cativos que o processo de mensurao pode gerar com confiabilidade. LEITURASBatista, 1998 .

    ALOCAO DE PARCELAS (AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA) Refere-se distribuio das unidades amostrais nos diferentes estratos de forma a ga-rantir a preciso da amostragem. Pode ser feita de diferentes formas: (a) alocaoproporcional, em que as unidades amostrais so distribudas proporcionalmente ao ta-manho dos estratos; (b) alocao uniforme, em que utiliza-se o mesmo tamanho deamostra em todos os estratos; (c) alocao tima de Neyman, em que as parcelas sodistribudas de forma a minimizar o custo, para uma preciso fixa, ou maximizar apreciso, para um custo fixo. LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

    ALOCAO DE PARCELAS(NO CAMPO) Ver LOCAO DE PARCE-LAS.

    ALTURA(DE RVORES) Distncia linear ao longo do eixo principal, par-tindo do solo at o topo ou outro ponto referencial, em conformidade com o tipo dealtura que se procura medir. Pode ser determinada atravs de medidas diretas, indire-tas ou por predio. As medidas diretas podem ser feitas tanto em rvores derrubadascomo em rvores em p. No caso de rvores derrubadas, usa-se a trena; no caso de r-

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    vores em p no muito altas, usa-se rguas graduadas ou mira telescpica. Os mtodosindiretos so feitos a distncia, com instrumentos chamados hipsmetros e a altura

    obtida por mtodo geomtrico ou trigonomtrico, nesse caso o hipsmetro deve ser umclinmetro. Para determinar a altura por predio, preciso construir uma RELAOHIPSOMTRICApartindo de dados de dimetro e alturas medidas, para estimar as de-mais alturas de uma parcela. Ver tambm ALTURA COMERCIALe ALTURA TOTAL.LEITURAS Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    ALTURA MDIA DAS RVORES DOMINANTES a mdia aritmticada altura das 100 rvores de maiores dimetros por hectare. Freqentemente desig-nada apenas por ALTURA DAS RVORES DOMINANTES. UNIDADE metros (m)NOTAO hD LEITURAS Assmann, 1970 .

    ALTURA DA BASE DA COPA Altura do solo at a base da copa da rvore.A definio da base da copa depende das implicaes biolgicas ou tecnolgicas quea medida pretende ter: pode ser o ponto de insero do primeiro ramo vivo; o pontode insero do primeiro ramo vivo a partir do qual todos so vivos; ou o ponto ondeexiste insero de ramos vivos em todos os quadrantes. UNIDADE metros (m)NOTAO hb LEITURAS Batista, 1998 .

    ALTURA COMERCIAL Comprimento do fuste a partir do solo ou da alturade corte at um ponto acima definido por um dimetro mnimo de uso, ou alguma li-mitao para uso comercial, tais como bifurcaes, galhos, defeitos e tortuosidade. Namaioria das espcies arbreas tropicais crescendo em condies de floresta nativa, aaltura comercial representa o comprimento do tronco til para serraria. Em algumasespcies, a altura da primeira bifurcao pode ser to baixa que os vrios fustes exis-tentes so teis para serraria e, para fins de medio, devem ser tratados como rvores

    individuais. Na medio da altura comercial deve-se ficar atento aos defeitos do tronco,principalmente em florestas tropicais pois devem ser descontados, j que representamuma parte do fuste que no poder ser utilizada. UNIDADE metros (m) NOTAO hc LEITURAS Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    ALTURA DO PEITO Altura, convencionada em 1,3 m, para se medir o di-metro de rvores (DAP). As razes para a escolha dessa altura foram: padronizao demodo que no dependa da altura do observador; a essa altura a posio de medio cmoda; nessa altura o tronco geralmente no apresenta mais influncia de dilataesna base ou sapopemas. Embora seja uma altura convencionada, em pases que noadotam o sistema mtrico a altura fica um pouco diferente (Ex., EUA 1,35m; Ingla-terra 1,29m, Japo 1,25m), podendo acarretar pequenas diferenas no clculo de reatransversal, dificultando a comparao entre trabalhos. LEITURAS Machado e

    Figueiredo Filho, 2003 .

    ALTURA TOTAL Distncia entre a base da rvore e a ponta do ramo maisalto. Esta a altura mais utilizada em dendrometria, pois menos sujeita a diferenasde interpretao entre observadores uma vez que o ponto mais alto de uma rvoreindepende da arquitetura da rvore. Para ser medida, o observador deve enxergar abase e o topo da rvore do mesmo local. UNIDADE metros (m) NOTAO hLEITURAS Batista, 1998 .

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    AMOSTRA Subconjunto ou parte da populao constituda de indivduos queso analisados a fim de se fazer uma inferncia sobre a populao estatstica. LEITU-RAS Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM ADAPTATIVA Procedimento de seleo de amostra emque o plano de amostragem vai sendo construdo durante o levantamento, em respostaaos padres observados na populao. Por exemplo, num levantamento para estimar aabundncia de uma espcie, parcelas adicionais podem ser acrescentadas prximas deparcelas que apresentaram alta abundncia da espcie de interesse. As aplicaes maiscomuns do mtodo tm sido em levantamentos de populaes de animais, plantas e mi-nerais, e com potencial de uso em epidemiologia e controle de qualidade. LEITURAS Thompson e Seber, 1996 .

    AMOSTRAGEM ALEATRIA SIMPLES Delineamento bsico de amos-tragem probabilstica, em que as unidades amostrais devem ser selecionadas completa-mente ao acaso, comnunidades diferentes selecionadas deNunidades na populao,de forma que cada possvel combinao dasnunidades amostrais (ou amostra) tenha amesma probabilidade de ser selecionada. LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM DUPLA Mtodo de amostragem em que, numa primeira fase, medida uma varivel auxiliar necessria para a estimao, normalmente de mediomais rpida e a um custo menor que a varivel de interesse. Somente na segundafase que so medidas simultaneamente a varivel auxiliar e a varivel de interesse.LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM ESTATSTICA A composio da amostra definida pelaseleo de unidades amostrais baseada em procedimentos probabilsticos, que garan-

    tem a representatividade da amostra e a possibilidade de desenvolver estimadores paraos parmetros de interesse e de conhecer suas propriedades estatsticas. LEITURASShiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA Mtodo em que a populao divi-dida em estratos relativamente homogneos e cada estrato ento amostrado separa-damente, utilizando-se amostras aleatrias. Em geral, as variveis consideradas paraestratificar uma floresta so a idade, classe de produtividade, qualidade de stio com-posio de espcies, topografia etc. A amostragem estratificada em geral produzirestimativas com menor erro padro, em relao ao que seria obtido sem a estratifica-o. Uma vantagem inerente ao mtodo a obteno de estimativas para cada estratoe para a populao como um todo. LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM EM MLTIPLOS ESTGIOS Delineamento utilizadoem grandes reas, considerando-se diversas escalas de mensurao com o objetivo deobter estimativas mais confiveis para a maior escala. Para isso, a populao de inte-resse dividida em unidades primrias, que por sua vez so subdivididas em unidadessecundrias (e assim por diante, dependendo do nmero de estgios). A amostragem feita pela seleo de um conjunto de unidades primrias dentro das quais selecionadoe medido um conjunto de unidades secundrias e assim sucessivamente. LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

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    AMOSTRAGEM PONTUAL HORIZONTAL Ver AMOSTRAGEM PORENUMERAO ANGULAR

    AMOSTRAGEM POR ENUMERAO ANGULAR Mtodo de amostra-gem florestal em que a probabilidade de seleo de um indivduo (rvore) proporci-onal ao tamanho desse indivduo expresso pela sua rea basal. A unidade amostral um ponto, locado aleatoriamente, a partir do qual so selecionados os indivduos quecompem a amostra. LEITURAS Bitterlich, 1984; Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM POR INTERCEPTAO DE LINHA Mtodo de amos-tragem em que a unidade amostral um segmento de reta (linha) e os elementos demedio (rvores, troncos, galhos etc.) so selecionados se forem interceptados pelalinha. LEITURAS de Vries, 1986; Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM POR R EMEDIO COMPLETA Mtodo em que as me-dies so repetidas nas mesmas unidades amostrais (unidades amostrais permanentes)em tempos diferentes.

    Ver tambm: MONITORAMENTO. LEITURAS Schreuder et al., 1993 .

    AMOSTRAGEM POR SUBST ITUIO COMPLETA Mtodo em que asmedies so feitas na mesma populao, em tempos diferentes, porm utilizando-seunidades amostrais temporrias e independentes.

    Ver tambm: MONITORAMENTO. LEITURAS Schreuder et al., 1993 .

    AMOSTRAGEM POR SUBSTITUIO PARCIAL Mtodo em que parte

    das unidades amostrais so remedidas em tempos diferentes (unidades amostrais per-manentes), porm acrescenta-se a elas novas unidades temporrias.

    Ver tambmMONITORAMENTO. LEITURAS Schreuder et al., 1993 .

    AMOSTRAGEM COM PROBABILIDADE PROPORCIONAL AO TAMA-NH O Mtodo de amostragem em que a probabilidade de seleo no a mesmapara todas as unidades amostrais, sendo proporcional ao tamanho de cada unidade. Porexemplo, naAMOSTRAGEM PO NTUAL HORIZONTALas maiores rvores tm maiorprobabilidade de seleo, tornando a amostragem proporcional rea basal das rvores.

    Alm disso, esse mtodo pode estar relacionado seleo das unidades primrias,proporcional ao tamanho das unidades amostrais, quando so utilizados mtodos de

    AMOSTRAGEM EM MLTIPLOS ESTGIOS. LEITURAS Shiver e Borders,1996 .

    AMOSTRAGEM SIS TEMTICA Delineamento amostral em que o critrioprobabilstico a aleatorizao da primeira unidade amostral, e a partir dela todasas demais unidades so locadas sistematicamente, seguindo uma grade retangular ouquadrada. LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

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    ANLISE DE TRONCO Em algumas espcies florestais os anis de cresci-mento so evidentes e possibilitam fazer a anlise de seu crescimento. Esses anis no

    so obrigatoriamente anuais, mas sim associados sazonalidade climtica e padres decrescimento. Discos com 2cm de espessura so cortados em seces transversais dotronco na altura do nvel do solo, 1,30 me de metro em metro at o final do tronco.Os anis de crescimento so marcados e os duas medidas perpendiculares de dimetrosso tomadas para cada disco. Essa anlise permite obter para cada idade da rvore odimetro, rea basal, altura, volume e fator de forma. LEITURAS Philip, 1994 .

    ANAMRFICAS, CURVAS Diz-se das curvas deNDICE DE STIO, quandoas curvas possuem uma relao de proporcionalidade constante entre si. LEITURAS Clutter et al., 1983 .

    ARBUSTO Plantas de caule lenhoso com altura inferior a 10 metros. Possuitronco ramificado desde a base.

    REA AMOSTRADA rea total de todas as parcelas numa dada amostra.UNIDADE m2 ouha NOTAO A

    REA BASAL Parte de uma rea florestal ocupada pelos fustes que compema floresta. Geralmente expressa em unidade de rea, para facilitar a comparao deinformaes entre florestas. uma informao importante na conduo de desbastes.Para se chegar a um valor de rea basal feita a soma das reas transversais das rvoresque compem a amostra e essa soma expressa em unidade de rea. UNIDADEm2.ha1 NOTAO G LEITURAS Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    REA DE PROJEO DA COPA rea, no plano horizontal, ocupada pela

    projeo vertical da copa de uma rvore. Medida utilizada pra quantificar o espaoocupado pela rvore. UNIDADE m2 NOTAO Sc

    REA SECCIONAL VerREA TRANSVERSAL.

    REA TRANSVERSAL rea da seco transversal do tronco de uma rvore altura de 1,3m da base do tronco, calculada partir do DAP , assumindo que aseco transversal do tronco um crculo. A importncia biolgica da rea transversalse fundamenta na sua relao com a superfcie no tronco destinada translocao deseiva e, portanto, possui relao direta com a superfcie foliar e a REA DE PROJEODA COPAque significa a ocupao do espao de crescimento pela rvore. UNIDADE m2 NOTAO g LEITURAS Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    RVORE Planta lenhosa com altura superior a 10 metros com um tronco prin-cipal levando a copa at o dossel. As rvores quando adultas formam o dossel dafloresta.

    ARVORETA Pequena rvore com caule nico com ramificaes na parte apical.Compe o subosque da floresta.

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    B

    BIOMASSA Massa total ou massa dos componentes das rvores ou florestas,considerando-se teor de umidade de 0% (massa seca). Os componentes so geralmentedefinidos em termos de lenho (tronco e ramos grossos), galhos finos folhas e sistemaradiciular. UNIDADE rvores (b): kg ou Mg(mega-grama = tonelada mtrica).Florestas (B): Mgha1. NOTAO Diferencia a biomassa de rvores b ede florestas B . Ausncia de ndices indica biomassa total, outros indces indicamcomponentes, ex.:bl- lenho,bf- folha,bg- galhos,br- raizes.

    BITTERLICH, POSTULADO DE Proposio apresentada por Walter Bit-terlich, Eng. Florestal austraco que relaciona a rea basal de um povoamento como nmero de rvores que vistas de um determinado ponto fixo no povoamento, cujos

    dimetros aparecem maiores que uma data abertura angular.

    Enunciado:

    O nmero de rvores (n) de um povoamento, cujos os dimetros (DAP)

    vistos de um ponto fixo aparecem maiores a um dado valor

    () proporcional sua rea basal por hectare (G).

    LEITURAS Husch et al., 1982; Bitterlich, 1984; Machado e Figueiredo Filho,2003 .

    BITTERLICH, WALTER Florestal austraco que desenvolveu o mtodode AMOSTRAGEM POR ENUMERAO ANGULARe o termorelascpio. Nasceu em1908, em Reutte no Tirol, onde seu pai era responsvel por um grande distrito florestal.Defendeu sua tese de doutorado sobre a amostragem por enumerao angular em 1949na Hoschschule fr Bodenkultur. LEITURAS Bitterlich, 1984 .

    BLUME-LEISS, CLINMETRO Clinmetro que mede ngulos de visadapor meio de pndulo oscilante que se estabiliza por gravidade. Apresenta quatro escalasvisveis ao mesmo tempo, correspondentes s distncias de medio do observador rvore de 15, 20, 30 e 40 metros, alm de uma escala em graus. LEITURAS Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    C

    CAP Circunferncia ALTURA DO PEITO. a medida tomada com fita m-trica do tronco de rvores, para posteriormente ser convertida em dimetro, bastandopara isso divid-la por , assumindo-se que a seco transversal do tronco um cr-

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    culo. UNIDADE centmetros (cm) NOTAO Sendo considerado equivalenteaoDAP(CAP = DAP), raramente utilizado em expresses algbricas, no neces-

    sitando de smbolo prprio.

    CAR L-L EISS, CLINMETRO VerBLUME-L EISS, CLINMETRO.

    CAVALIERI , FRMULA DE VerNEWTON, FRMULA DE.

    CENSO Abordagem exaustiva ou de 100% das unidades amostrais da populao.A completa enumerao reproduz exatamente todas as caractersticas da populao,ou seja, fornece os seus parmetros, valores reais ou verdadeiros. LEITURAS Pllico-Netto e Brena, 1997 .

    CHRISTEN, HIPSMETRO DE Hipsmetro baseado em semelhana detringulos. Trata-se de uma rgua com uma reentrncia de 30cm de comprimento,graduada em intervalos decrescentes. A leitura da altura da rvore feita com o auxliode uma baliza geralmente de 2 a 4 metros que fica encostada na rvore que est sendomedida. LEITURAS Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    CILINDRO Slido geomtrico de base circular cujo dimetro da seco trans-versal permanece constante medida que se desloca da base para o topo do slido.O volume do cilindro obtida pelo produto da rea da base pela altura. Ver tambmSLIDOS DE REVOLUO. LEITURAS Batista, 1998; Machado e FigueiredoFilho, 2003 .

    CLINMETRO Tipo de hipsmetro que mede o ngulo de inclinao do ins-trumento (ngulo de visada), obtendo a altura da rvore pelo produto da tangente do

    ngulo medido vezes a distncia observador-rvore. Palavra composta com radicaisgregos: clinon- inclinao, metron- medida. LEITURAS Batista, 1998; Ma-chado e Figueiredo Filho, 2003 .

    COETNEA VerIDADE.

    COMPARTIMENTO VerTALHO.

    COMPRIMENTO DE COPA Refere-se parte compreendida entre o topo e abase da copa de uma rvore, ou seja, a diferena entre aALTURA TOTALe aALTURADA BASE DA COPA. UNIDADE metros (m) NOTAO lC LEITURASBatista, 1998 .

    CONE Slido geomtrico de base circular cujo dimetro da seco transversalaumenta de modo linear medida que se desloca do topo para a base do slido. OFATOR DE FORMA ABSOLUTO do cone um tero. Ver tambm SLIDOS DE RE-VOLUO. LEITURAS Husch et al., 1982; Batista, 1998; Machado e FigueiredoFilho, 2003 .

    CONGLOMERADO Grupos de unidades amostrais locados na populao deinteresse seguindo um determinado delineamento amostral. LEITURAS Shiver e

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    Borders, 1996 .

    CORREO PARA DECLIVIDADE Fator que deflaciona a medida da alturadas rvores. Ao medir a altura de uma rvore com hipsmetros, necessrio conhecera distncia observador-rvore, que sempre a distncia horizontal. Porm, em terrenosdeclivosos a distncia no terreno pode diferir bastante da distncia horizontal, sendonecessrio corrigir a medida da altura obtida. UNIDADE grandeza adimensionalNOTAO cD LEITURAS Batista, 1998 .

    COTTA, HENRICH Florestal alemo a quem se atribui a construo da pri-meiramoderna TABELA DE VOLUME, que foi elaborada em 1807 para faia. No seutrabalho, enunciou um postulado e estabeleceu o conceito bsico que moldou todostrabalhos subsequentes de determinao do volume de rvores. Ver tambm COTTA,POSTULADO DE. LEITURAS Spurr, 1952 .

    COTTA, POSTULADO DE Postulado enunciado por Henrich Cotta em 1821que orientou a construo de tabelas de volume no passado e orienta a construo deequaes de volume nos dias atuais. Enunciado:

    O volume de uma rvore depende do seu dimetro, altura e forma.

    Se o volume de uma rvore corretamente determinado, ele

    ser vlido para outras rvores com o mesmo dimetro, altura e forma.

    Ver tambmEQUAO DE VOLUME. LEITURAS Spurr, 1952; Batista, 1998 .

    CRESCIMENTO (DE RVORES) Aumento do tamanho da rvore com ocorrer do tempo. Pode se referir a diferentes partes ou dimenses da rvore: cres-cimento em dimetro em rea transversal, em altura, em volume, em biomassa, emlargura de copa, etc., sendo geralmente medido na forma de incremento. O cresci-mento tambm pode se referir ao aumento dovalorda rvore no decorrer do tempo.Ver tambmINCREMENTO. UNIDADE Razo da unidade da dimenso de cresci-mento pela unidade de tempo,geralmente ano: dimetro -cmano1; rea transversal- m2 ano1; volume - m3 ano1 ou dm3 ano1; etc. NOTAO Uso da letragrega maisculadelta() acompanhada do smbolo referente dimenso: dimetro -d; rea transversal -g; volume -v; etc. LEITURAS Philip, 1994; Avery eBurkhart, 1983; Assmann, 1970 .

    CRESCIMENTO(DA FLORESTA) Aumento de um atributo da floresta (po-voamento florestal) no decorrer do tempo. O atributo pode ser um valor mdio de r-vores individuais como DAP mdio, rea transversal mdia, altura mdia, altura mdiadas rvores dominantes,volume mdio por rvore etc., ou pode ser um total por uni-dade de rea, como rea basal (m2 ha1) produo (volume ou biomassa por unidadede rea),densidade (rvores por hectare) etc. No caso do atributo ser um total, o cresci-mento da floresta ter os vrios componentes. Tomando o crescimento da produo emvolume, os componentes so: (1) variao do volume das rvores sobreviventes (S);(2) volume devido aoINGRESSOde rvores (I); (3) volume devido MORTALIDADE

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    de rvores (M); (4) volume devido colheita (C). Com base nesses componentes possvel se definir alguns tipos fundamentais de crescimento do povoamento. TomandoV1e V2como o volume do povoamento no incio e final do perodo, respectivamente,e notando queV2 = S M C+ I,temos: (a) Crescimento Bruto (crescimentodas rvores sobreviventes):V = V2 + M+C I V1 = S; (b) CrescimentoLquido: V = V2+ C I V1 = S M; (c) Aumento Lquido (incremento):V =V2V1 = SMC+I. Ver tambmINCREMENTO. UNIDADE Razoda unidade do atributo de crescimento pela unidade de tempo,geralmente ano: dimetromdio -cmano1; altura mdia -mano1; rea basal - m2 ha1 ano1; produoem volume -m3 ha1 ano1; etc. NOTAO Uso da letra grega maiscula delta() acompanhada do smbolo referente ao atributo: dimetro mdio -d; altura mdia-h; rea basal - G; produo em volume de madeira -V; etc. LEITURASPhilip, 1994; Husch et al., 1982 .

    CRITRIO DE INCLUSO VerDAP MNIMO.

    CUBAGEM Termo que designa os diferentes mtodos e tcnicas que visammediro volume de rvores, troncos e toras.

    CUBAGEM, FRMULAS DE Frmulas definidas a partir do estudo de slidosde revoluo utilizadas para determinar, de modo aproximado, o volume de toras demadeira. As principais frmulas de cubagem so denominadas pelos nomes de seusproponentes: Smalian, Huber e Newton. Ver tambm SLIDOS DE REVOLUO.LEITURAS Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    CUBAGEM, REGRA DE Tcnica para definir o volume de toras que de-senvolvido na prtica ou que uma conveno. No Brasil, as regras de cubagem em

    uso so a regra de Francon e a regra da alfndega de Paris. Diferem das frmulas decubagem por no representarem aproximaes do volume de slidos geomtricos. Vertambm FRANCON,REGRA DE, e ALFNDEGA DEPARIS,REGRA DA. LEITURAS Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    CUBAGEM RIGOROSA Cubagem baseada na medida direta do volume dolenho, pelo mtodo do deslocamento de gua ou pelo mtodo do empuxo, ou baseadana determinao do volume do lenho por frmulas de cubagem que utilizam medidasdo dimetro dos troncos e ramos em diversas posies ao longo desses. LEITURASGomes, 1957; Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    CUBICAGEM VerCUBAGEM.

    CURVA-GUIA, MTODO DA Mtodo de construo de curvas deNDICEDE STIOatravs do ajuste estatstico, por regresso linear ou no-linear, de um mo-delo da altura mdia das rvores dominantes em funo da idade do povoamento. Umdos parmetros do modelo tomado como indicador de stio expressando-o em funoem funo da idade base e da altura mdia das rvores dominantes nessa idade (ndicede stio). A substituio do parmetro no modelo ajustado pela expresso resultantegera um modelo que expressa a altura mdia das dominantes em funo da idade daidade base e do ndice de stio. O mtodo da curva-guia pode ser aplicado em dados de

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    parcelas temporrias de inventrio florestal pois no requer que uma mesma parcela te-nha sido medida em mais de uma ocasio. Ver tambmNDICE DE STIO. LEITURAS

    Clutter et al., 1983 .

    D

    DAP Dimetro Altura do Peito. Medida tomada a 1,3m da base do troncopodendo ser obtida diretamente com suta (compasso florestal) ou indiretamente comfita mtrica ou FITA DIAMTRICA, assumindo-se que a seco transversal do tronco um crculo para fazer a converso da medida de circunferncia em dimetro. Emalguns casos, principalmente em florestas tropicais, no possvel medir o DAP na

    altura convencionada. Nessas situaes geralmente mede-se 30cmacima da rea comdeformidade ou razes, lembrando que importante anotar na ficha de campo a alturaem que o DAP foi tomado. Ver tambmALTURA DO PEITOeDIMETRO. UNIDADE centmetros (cm) NOTAO d LEITURAS Machado e Figueiredo Filho,2003 .

    DAP MNIMO Valor mnimo de DAP para incluso de rvores numa amostra. determinado de acordo com o objetivo do levantamento, por exemplo para amos-trar apenas indivduos arbreos adultos o DAP mnimo geralmente a 5 centmetros.UNIDADE centmetros (cm) NOTAO d

    DECLIVIDADE Inclinao de um terreno definida como um ngulo entre odeslocamento sobre o terreno e o deslocamento horizontal (como num mapa planim-

    trico). Em levantamentos florestais, a declividade pode afetar as medidas de distnciashorizontais, acarretando erros na quantificao de reas ou na determinao da alturade rvores. A declividade pode ser medida com um CLINMETRO, medindo-se o n-gulo entre dois pontos em desnvel. Ver tambm CORREO PARA DECLIVIDADE.UNIDADE porcentagem (%) ou graus(o) NOTAO gamma LEITURASBatista, 1998 .

    DENDROMETRIA Disciplina fundamental da Cincia Florestal que estudaos equipamentos e mtodos de medio das dimenses das rvores. objetivo dadendrometria a determinao do dimetro, altura, volume, peso, forma da tronco idadee crescimento das rvores. A maioria das outras disciplinas florestais e dos trabalhoscientficos na rea utiliza-se de conceitos e mtodos da dendrometria. LEITURASMachado e Figueiredo Filho, 2003 .

    DENSIDADE DA MADEIRA A densidade da madeira geralmente definidaem termos de densidade bsicaou gravidade especfica,a qual determinada pela ra-zo da massa da madeira seca em estufa (massa seca) pelo volume da madeira saturadade gua (volume verde), isto , umidade superior a 30% (base seca) que aproximada-mente o ponto de saturao das fibras. Essa definio se faz necessria pois a madeira um material higroscpico, isto , altera a sua umidade conforme a umidade do am-

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    biente muda, e sofre contrao dimensional quando sua umidade reduzida abaixo doponto de saturao das fibras. Assim, a densidade de uma pea de madeira se altera

    medida que a umidade do ambiente muda, mas a sua densidade bsica ou gravidadeespecfica permanece constante. UNIDADE g cm3 NOTAO b LEITURAS Simpson, 1993 .

    DENSIDADE DE ESPCIES Nmero de espcies presente em determinadaunidade de rea. Ver tambmRIQUEZA DE ESPCIES. UNIDADE inverso daunidade de rea:ha1 NOTAO S LEITURAS Magurran, 2004 .

    DENSIDADE DA FLORESTA Nmero de indivduos de todas as espciesarbreas presentes numa determinada rea. UNIDADE inverso da unidade de rea:ha1 NOTAO N LEITURAS Martins, 1993 .

    DESCONTO D E FACE VerCUBAGEM,REGRA DE.

    DIMETRO Numa circunferncia, o dimetro o comprimento de qualquercorda que lhe passe pelo centro. Ver tambm DAP eDIMETRO DO TRONCO. UNI -DADE centmetro (cm) NOTAO d

    DIMETRO MDIO Atributo de um povoamento florestal, o valor do di-metro de um indivduo representativo do povoamento. obtido pela mdia aritmticados dimetros medidos. UNIDADE centmetros (cm) NOTAO d LEITURAS Batista, 1998 .

    DIMETRO MD IO QUADRTICO Atributo de um povoamento florestal,corresponde ao dimetro da rvore de rea transversal mdia. O dimetro mdio qua-

    drtico de um povoamento sempre maior que o DIMETRO MDIO, e essa diferenadepende do desvio padro dos dimetros. UNIDADE centmetros (cm) NOTAO dg LEITURAS Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    DIMETRO MNIMO(PARA MEDIO) VerDAP MNIMO

    DIMETRO MNIMO(DE UTILIZAO) Valor de dimetro do troncoabaixo do qual a utilizao comercial da tora inviabilizada. H diversos dimetrosmnimos, para diversos fins, como por exemplo serraria, celulose e lenha para energia.Cada uso determina um dimetro mnimo. Esse conceito dinmico, pois muda como avano tecnolgico, com o mercado e com os hbitos. Ver tambm SORTIMENTO.UNIDADE centmetros (cm) NOTAO dm LEITURAS Machado e Fi-gueiredo Filho, 2003 .

    DIMETRO DO TRONCO Medida de dimetro tomada em qualquer pontoao longo do tronco, sendo que quando tomada a 1,3 m da base da rvore chamadadeDAP. O dimetro define padres de uso para a rvore. Ver tambmDIMETROMNIMO. UNIDADE centmetros (cm) NOTAO forma com ndice: dh;forma de funo: d(h) LEITURAS Batista, 1998 .

    DISSETNEA VerIDADE

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    DISTRIBUIO DE DIMETRO A distribuio de dimetro (DAP) dasrvores de um povoamento florestal representa a estrutura de tamanho das rvores,

    sendo normalmente apresentada na forma de tabela de freqncia de classes de di-metro,na forma de histograma ou na forma de um modelo de distribuio estatsticaajustada aos dados. As distribuies estatsticas geralmente utilizadas so: distribui-o Weibull, distribuio exponencial e distribuio SB ou distribuio Spetial Beta deJohnson. LEITURAS Clutter et al., 1983 .

    DIVERSIDADE DE ESPCIES Medida da variabilidade de espcies pre-sente em uma comunidade, que considera tanto a RIQUEZA DE ESPCIESquanto adistribuio de abundncia dessas espcies. Foram desenvolvidos diversos ndices paraquantificar a diversidade de espcies, como o de Shannon, Simpson Berger-Parker etc,que do diferentes pesos a esses atributos. UNIDADE cada ndice de diversidadepossui sua unidade particular dependendo de como o ndice formulado NOTAO cada ndice de diversidade possui uma notao prpria

    DME Instrumento digital que mede distncia atravs de ultrassom. O trans-ponder a unidade emissora das ondas sonoras e oDME a unidade receptora quefornece a leitura da distncia. necessrio a calibrao do instrumento para que amedida seja sempre precisa.

    DOMINNCIA Predominncia de uma dada espcie em uma comunidade de-vido ao tamanho abundncia ou cobertura. Em estudos fitossociolgicos a dominnciageralmente definida como a rea basal da espcie. UNIDADE no caso de reabasal:m2 ha1 NOTAO G LEITURAS Martins, 1993 .

    EEQUABILIDADE Proporo entre a diversidade observada e a mxima diver-sidade, configurando-se uma medida da uniformidade da distribuio de abundnciaentre as espcies de uma comunidade. UNIDADE grandeza adimensional NOTA-O J LEITURAS Magurran, 2004 .

    EQUAO DE AFILAMENTO VerEQUAO DE FORMA.

    EQUAO DE BIOMASSA Equao emprica utilizada para predio dabiomassa de rvores individuais em funo do DAP e da altura. Ver tambmEQUAODE VOLUME.

    EQUAO DAS DIFERENAS, MTODO DA Mtodo de construo decurvas de ndice de stio, que necessita de dados de parcelas com remedies. Parte dacurva da altura mdia das rvores dominantes em funo da idade do povoamento e,utilizando duas ocasies de medio, faz-se a diferena(modelos lineares) ou a razo(modelos no-lineares) das equaes nas duas ocasies. A expresso obtida ento

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    reorganizada de modo a expressar a altura na segunda ocasio de medio em funoda altura na primeira ocasio e das idades na primeira e segunda ocasio de medio.

    Os parmetros do modelo so estimados via regresso linear ou no-linear utilizando aexpresso da diferena ou razo obtida. LEITURAS Clutter et al., 1983 .

    EQUAO DE FORMA Equao que expressa o dimetro do tronco da rvoreem funo da altura ao longo do tronco (posio no tronco a partir do solo), DAP ealtura total da rvore. Geralmente a equao de forma ajustada como a razo da reatransversal a diferentes alturas pela rea transversal altura do peito. LEITURASAvery e Burkhart, 1983 .

    EQUAO DE PRODUO Equao que realiza a predio da produo (porunidade de rea) do povoamento florestal diretamenteem funo de outros atributosdo povoamento, como por exemplo: rea basal, rvores por hectare e ndice de stio.A produo pode ser representada em termos de volume slido (m3 ha1), volumeempilhado (stha1) ou ainda biomassa (Mgha1). LEITURAS Spurr, 1952;Gomes, 1957; Husch et al., 1982 .

    EQUAO DE VOLUME Equao para a predio do volumede rvoresindividuaisa partir de atributos de fcil medio na rvore, geralmente DAP e altura,mas tambm pode incluir um quociente de forma ou uma segunda medida do dimetrodo tronco acima da altura do peito. A equao de volume localou desimples entrada aquela cujo volume funo apenas do DAP. Na equao de volume de dupla en-trada, o volume funo do DAP e da altura. J na equao de volume por classe deforma, volume funo do DAP, da altura e de uma medida de forma, geralmente umquociente de forma ou uma segunda medida de dimetro do tronco. LEITURASSpurr, 1952; Gomes, 1957; Husch et al., 1982; Avery e Burkhart, 1983; Batista, 1998;

    Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    EQUAES NDICE DE VOLUME COMERCIAL, SISTEMA DE Sis-tema de equaes para realizar predio do sortimento, composto de trs equaes:(1) equao de volume total,(2) equao da razo do volume comercial em funo darazo dos dimetros, e (3) equao da razo do volume comercial em funo da razodas alturas. A razo do volume comercial sempre a razo do volume comercial atum dado dimetro ou dada altura pelo volume total da rvore. A razo dos dimetros a razo do dimetro em diferentes alturas do tronco pelo DAP. A razo das alturas dadiferena da dada altura ao longo do tronco pela altura total, dividida pela altura total.Ver tambmEQUAO DE VOLUMEe SORTIMENTO, SISTEMA DE. LEITURASAvery e Burkhart, 1983; Batista, 1998 .

    EQUINEA VerIDADE.

    EQUITABILIDADE VerEQUABILIDADE

    ESTERE VerESTREO.

    ESTREO Medida que expressa a produo florestal como volume da pilhade madeira. Um estreo o equivalente a uma pilha de madeira com volume de um

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    metro cbico, incluindo, portanto, o espao vazio entre as toras. O estreo no faz partedoS ISTEMA I NTERNACIONAL DEU NIDADES. SMBOLO st LEITURAS

    Batista e Couto, 2002 .

    ESTIMAO Determinao do valor de um parmetro populacional ou dos pa-rmetros de um modelo probabilstico, com base num conjunto de observaes (dados).Exemplos de estimao: altura mdia de um povoamento, coeficientes de regresso deum modelo linear e no linear, como por exemplo um modelo de relao hipsomtrica,de equao de volume, equao de produo ou modelos de crescimento. Ver tambmPREDIO. LEITURAS Draper e Smith, 1981; Neter et al., 1990 .

    ESTIMADOR Procedimento utilizado para se estimar parmetros populacio-nais ou os parmetros de um modelo probabilstico. Exemplos: a mdia amostralum estimador da mdia populacional; o procedimento padro em regresso linear utilizar os estimadores de quadrados mnimospara se obter estimativas dos coeficien-tes de regresso do modelo linear. Uma vez que os valores gerados por um estimadordepende dos dados observados (amostra), os estimadores devem ser consideradosva-riveis aleatrias. Um estimador chamado de enviesadoou viciadoquando a espe-rana matemtica do estimador no for matematicamente igual ao parmetro que elebusca estimar. A diferena entre o valor do parmetro a ser estimado e a esperanamatemtica do estimador chamada devisouvcio. LEITURAS Arnold, 1990 .

    ESTIMADOR DE RAZO Designa, na teoria de amostragem, oESTIMADORque estima a mdia populacional da varivel de interesse atravs da razo da mdiaamostral da varivel de interesse pela mdia amostral de uma varivel auxiliar. A es-timativa da mdia populacional da varivel de interesse dada pelo produto da razopela mdia populacional da varivel auxiliar, a qual conhecida sem erro amostral ou

    com erro despresvel. O exemplo clssico do estimador de razo em levantamentosflorestais a rvore mdia, isto , a razo do volume de madeira numa parcela pelonmero de rvores na parcela. Conhecendo-se o nmero de rvores num povoamento,atravs de censo, o volume do povoamento pode ser obtido fazendo-se produto da r-vore mdia (estimador de razo) e o nmero de rvores no povoamento.O estimador derazo um estimador enviesado, sendo que o limite superior do vis relativo o coe-ficiente de variao da mdia amostral da varivel auxiliar. Ver tambm ESTIMADOR.LEITURAS de Vries, 1986; Shiver e Borders, 1996 .

    ESTIMADOR DE REGRESSO Em amostragem, designa o estimador queestima a mdia populacional de uma varivel de interesse a partir de um modelo linearsimples da mdia populacional de uma varivel auxiliar. Os coeficientes de regressodo modelo so obtidos a partir das observaes amostrais da varivel de interesse e

    da varivel auxiliar, que devem ser registradas de modo pareado nas mesmas unidadesamostrais. A aplicao do estimador de regresso assume o conhecimento da mdiapopulacional da varivel auxiliar e um estimadorenviesadoou viciado. LEITURAS de Vries, 1986; Shiver e Borders, 1996 .

    ESTRATIFICAO Processo de separao da floresta heterognea em partesque possuem caractersticas semelhantes. D-se o nome de estratos florestais s divi-ses homogneas. um procedimento que visa diminuir a varincia dentro dos estratos

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    e aumentar a preciso das estimativas da populao. LEITURAS de Vries, 1986;Shiver e Borders, 1996 .

    EVENNESS VerEQUABILIDADE.

    F

    FATOR DE REA BASAL Fator utilizado naAMOSTRAGEM POR ENUME-RAO ANGULARpara converter o dado de contagem de rvores (enumerao) emrea basal. UNIDADE m2 ha1 NOTAO FG LEITURAS Husch et al.,1982; Avery e Burkhart, 1983; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    FATOR DE CUBICAO Fator para converso doVOLUME EMPILHADOem VOLUME SLIDO. o inverso do FATOR DE EMPILHAMENTO. UNIDADEgeralmentem3 st1 NOTAO fC LEITURAS Machado e Figueiredo Filho,2003 .

    FATOR DE EMPILHAMENTO Fator para converso doVOLUME SLIDOem VOLUME EMPILHADO. o inverso do FATOR DE CUBICAO. UNIDADEgeralmentestm3 NOTAO fE LEITURAS Machado e Figueiredo Filho,2003 .

    FATOR D E EX PANSO Fator que converte o nmero de rvores numa unidadeamostral em medida de densidade do povoamento em termos de rvores por hectare.

    Quando a unidade amostral a PARCELA, o fator de expanso constante para todasas rvores na parcela, sendo a razo de 10000 pela rea da parcela em metros quadra-dos. No caso daAMOSTRAGEM POR ENUMERAO ANGULAR, o fator de expansovaria rvore-a-rvore, sendo a razo do FATOR DE REA BASALpelaREA TRANS-VERSALda rvore. UNIDADE depende do tipo de unidade amostral; no caso deparcelas (rea emm2) m2 ha1; no caso da amostragem por enumerao angular aunidade ha1 NOTAO FE LEITURAS Husch et al., 1982 .

    FATOR DE FORMA Fator para converso deVOLUME CILNDRICOemVO-LUME SLIDO. UNIDADE grandeza adimensional NOTAO f LEITURAS Husch et al., 1982; Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    FATOR DE FORMA ABSOLUTO Razo do volume de qualquer slido debase circular pelo volume do cilndro. UNIDADE grandeza adimensional NOTA-O fA LEITURAS Batista, 1998 .

    FITA DIAMTRICA Fita de medida que apresenta oDAPpartir da mediodo permetro do tronco. A graduao dessa fita feita em -unidades de medidas isto, a marca de1 cm, representa na verdade cm. O DAP gerado pela fita diam-trica assume que a seco transversal do tronco ALTURA DO PEITO perfeitamente

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    circular. LEITURAS Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    FRAO AMOSTRADA VerINTENSIDADE DE AMOSTRAGEM.

    FRANCON, REGRA DE Regra de cubagem que define o volume da tora comosendo o comprimento da tora multiplica do pelo quadrado da razo da circunferncia nomeio da tora por quatro. de uso em toras de espcies nativas na regio Amaznica.Ver tambm CUBAGEM, REGRA DE. LEITURAS Batista, 1998; Machado eFigueiredo Filho, 2003 .

    FREQNCIA (DE ESPCIES ARBREAS) Nmero de ocorrnciasde uma espcie em relao ao nmero de unidades amostrais utilizadas, geralmenteexpresso em porcentagem. UNIDADE grandeza adimensional, mas geralmente expressa em porcentagem (%) NOTAO F

    FURNIVAL, NDICE DE ndice utilizado para se comparar oerro padroda estimativaentre modelos de regresso linear com diferentes transformaes da va-rivel resposta. Ao se transformar a varivel resposta num modelo linear, produz-seuma transformao na escala de anlise e, consequentemente o erro padro do modelotransformado est na nova escala. O ndice de Furnival definido como um fator decorreo vezes a raiz quadrada do quadrado mdio do resduodo modelo ajustado naescala transformada. O fator de correo oinverso da mdia geomtricadaprimeiraderivadada funo de transformao de escala. Por exemplo, dadas observaes deuma varivel resposta: yi; se a transformao de escala for o logaritmo natural:ln(yi);o fator de correo ser o inverso da mdia geomtrica de: 1/yi. Caso a varivel res-posta no seja transformada, o fator de correo 1(um) e o ndice de Furnival a raizquadrada do quadrado mdio do resduo, ou seja, o prprio erro padro da estima-

    tiva. NOTAO sF LEITURAS Furnival, 1961 . UNIDADE depende daunidade da varivel resposta do modelo

    G

    GIRARD, QUOCIENTE DE FORMA DE Razo do dimetrosem cascadotronco na altura do topo da primeira tora comercial pelo DAP, com casca. UNIDADE grandeza adimensional NOTAO qG LEITURAS Husch et al., 1982;Avery e Burkhart, 1983; Batista, 1998 .

    H

    HAGA , CLINMETRO Clinmetro que mede os ngulos de visada por meiode um pndulo oscilante que se estabiliza por gravidade. As escalas so visveis cada

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    uma de cada vez, correspondentes s distncias de medio do observador rvore de15, 20, 25, 30 metros, alm de uma escala em porcentagem e de 66 ps.

    HIPSMETRO Qualquer instrumento de mensurao da altura de rvores.Inclui instrumentos que fazem medidas diretas, como por exemplo a vara telescpica,e instrumentos que fazem medidas indiretas, seja atravs de semelhana de tringulos,seja atravs da aplicao de relaes trigonomtricas aos ngulos de visada.

    HUBER, FRMULA DE Frmula de cubagem cuja aproximao do volumede uma tora resulta do produto do comprimento da tora pela a rea transversal no meioda tora (rea transversal mediana). A frmula produz resultados exatos somente para ocilindro e o parabolide ordinrio (parabolide quadrtico). Ver tambm CUBAGEM,FRMULA DE. LEITURAS Gomes, 1957 .

    I

    ICA VerINCREMENTO CORRENTE ANUAL.

    IDADE A idade de uma rvore definida como o tempo transcorrido desde agerminao da semente ou da brotao do tronco ou raiz. Quando a determinao realizada por meio de amostra do lenho tirado com um trado, a idade definida comoa idade altura do peito pois esse o ponto de coleta da amostra, ignorando-se otempo transcorrido at que o primeiro anel de crescimento fosse formado a 1,3 m. Aidade da floresta definida como mdia das rvores, mas essa definio s tem sentido

    para florestas equineas ou coetneas, isto florestas com rvores de mesma idade.Uma floresta definida como equineas quando a variao na idade das rvores for nomximo 30% do tempo de rotao da floresta. Florestas onde a variao da idade dasrvores ultrapassa esse limite so chamadas de inequineas ou dissetneas. UNIDADE ano NOTAO I LEITURAS Avery e Burkhart, 1983 .

    IDADE BASE Idade de referncia para definir o NDICE DE STIO de umpovoamento florestal. UNIDADE ano NOTAO IB

    IDADE NDICE VerIDADE BASE.

    IMA VerINCREMENTO MDIO ANUAL.

    INCREMENTO Crescimento de rvores e florestas medido em intervalo regu-lares de tempo. Em florestas plantadas, onde a idade conhecida, utiliza-se geralmenteo ano como intervalo de tempo e os incrementos so chamados deanuais. Em florestasnativas, manejadas sob sistema seletivo no h uma clara definio da idade dos povo-amentos florestais, portanto a medio do crescimento se faz em referncia uma dadaintervenso silviculturalno povoamente, em geral a colheita seletiva. O incremento ento chamado de peridico, isto , medido no perodo desde a ltima interven-

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    so. Ver tambmINCREMENTO CORRENTE ANUAL INCREMENTO MDIO ANUALeINCREMENTO PERIDICO. UNIDADE A mesma unidade da medida da qual se

    toma o incremento, acrescida do inverso de uma unidade de tempo. Por exemplo, paraincrementos na produo podemos term3 ha1 ano1 oustha1 ano1; para dime-tro geralmente cmano1. NOTAO designado pela letra gregaassociada medidade produo exemplo:V- incremento em volume,G- incremento em reabasal. LEITURAS Husch et al., 1982; Avery e Burkhart, 1983 .

    INCREMENTO CORRENTE ANUAL Incremento medido a cada ano decrescimento da floresta. Quando no se especifica uma idade, refere-se ao ltimo anode crescimento. Mede o ritmo de crescimento da rvore ou da floresta ano-a-ano.Sigla:ICA. Ver tambm INCREMENTO. UNIDADE ver INCREMENTO NOTAO verINCREMENTO

    INCREMENTO MDIO ANUAL Mdia dos incremento anuais medidosdurante o crescimento da rvore ou povoamento florestal. diretamente obtido pelotamanho da rvore ou do povoamento florestal dividido pela sua idade em anos. Mede ocrescimento mdio da rvore ou da floresta at uma determinada idade, em geral a idadeatual. Sigla: IMA. Ver tambm INCREMENTO. UNIDADE ver INCREMENTONOTAO Smbolo de incremento acrescido de uma barra horizontal superior:V- incremento mdio em volume,G- incremento mdio em rea basal.

    INCREMENTO PERIDICO Incremento relativo a rvores e florestas cujaidade no pode ser especificada, geralmente florestas nativas manejadas sob sistemaseletivo. A medio do crescimento se faz em referncia uma dada intervenso silvi-cultural no povoamente, em geral a colheita seletiva. O incremento peridico se refere,portanto, ao incremento medido no perododesde a ltima interveno, podendo ser

    definido como: (1) Incremento Peridico Anual: incremento em cada ano desde altima intervenso silvicultural de referncia; (2) Incremento Peridico Mdio: m-dia dos incrementos anuais desde a ltima intervenso. Ver tambm INCREMENTO.UNIDADE ver INCREMENTO NOTAO ver INCREMENTO

    NDICE DE STIO Descrio quantitativa do stio de um povoamento flores-tal, geralmente referida como a altura mdia das rvores dominantes numa idade dereferncia (idade ndice ou idade base). A definio do ndice de stio geralmente re-alizada a partir dascurvas de ndice de stio, ou seja de um conjunto (famlia) de curvasdo crescimento da altura mdia das dominantes em funo da idade, onde cada curvarepresenta o crescimento esperado num dado stio. Ver tambmSTIO. UNIDADEm NOTAO Ih LEITURAS Clutter et al., 1983 .

    NDICE DE VALOR DE COBERTURA ndice usado em estudos fitosso-ciolgicos formado pela soma dos valores relativos de densidade e dominncia. Podeser calculado para qualquer grupo taxonmico. UNIDADE grandeza adimensionalque expresse numa escala de 0 a 200 NOTAO IC LEITURAS Martins,1993 .

    NDICE DE VALOR DE IMPORTNCIA ndice usado em estudos fi-tossociolgicos formado pela soma dos valores relativos de densidade, dominncia e

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    frequncia. geralmente utilizado para ordenar as espcies de um levantamento. Podeser calculado para qualquer grupo taxonmico. UNIDADE grandeza adimensional

    que expressa numa escala de 0 a 300 NOTAO II LEITURAS Martins,1993 .

    INEQUINEA VerIDADE.

    INGRESSO Refere-se s rvores que ingressaramna amostra no perodo en-tre duas medies de uma parcela permanente. Todo levantamento florestal define umDAP MNIMOa partir do qual se mede as rvores, geralmente 5 ou 10 cm, e as rvo-res com DAP menor que o mnimo so ignoradas. Numa parcela permanente, medidavrias vezes pode acontecer que algumas rvores que tinham DAP abaixo do mnimonuma dada medio apaream com DAP acima do mnimo na medio subsequente.Essas rvores constituem o ingresso, o qual pode ser definido tanto em termos do n-mero de rvores que ingressaram, quanto em termos da rea basal, volume, biomassa,etc. UNIDADE ingresso em termos de densidade: ha1; ingresso em termos derea basal: m2 ha1; ingresso em termos de volume: m3 ha1. NOTAO ID-ingresso em termos de densidade;IG- ingresso em termos de rea basal; IV- ingressoem termos de volume. LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

    INTENSIDADE DE AMOSTRAGEM Razo entre o nmero de unidadesda amostra e o nmero total de unidades na populao, que tambm pode ser expressapela razo entre a rea amostrada e a rea total da populao. UNIDADE grandezaadimensional NOTAO n/N LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

    IVC verNDICE DE VALOR DE COBERTURA.

    IVI VerNDICE DE VALOR DE IMPORTNCIA.

    J

    K

    LLOCAO DE PARCELAS Processo de instalao da parcela no campo.

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    M

    MTODO DE AMOSTRAGEM Refere-se ao tipo de unidade amostral uti-lizada num levantamento. Por exemplo: mtodo de parcelas, mtodo de quadrantes,mtodo de Bitterlich, etc.

    MTODO DEPRODAN Mtodo que utiliza pontos como unidades amostrais,distribudos na populao de acordo com determinado delineamento amostral. Emcada ponto mede-se um certo nmero de rvores (as mais prximas do ponto: n) econsidera-se que estejam numa parcela circular com raio definido pela distncia dansima rvore at o ponto. LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

    MTODO DE QUADRANTES Mtodo de amostragem em que a unidade

    amostral um ponto, a partir do qual so identificados os quadrantes, para ento mediros atributos de interesse na rvore mais prxima do ponto em cada um dos quadrantes.A densidade de rvores na floresta estimada com base na distncia mdia das rvoresem relao aos pontos amostrais ou na rea mdia por rvore, assumindo que o padroespacial das rvores completamente aleatrio. LEITURAS Krebs, 1998 .

    MONITORAMENTO Acompanhamento temporal de um sistema visando ob-servar e mensurar as alteraes que ocorrem. Em levantamentos florestais, o moni-toramento implica que o sistema de amostragem deve ter no s representatividadeespacial como tambm representatividade temporal. O sistema de amostragem deveconsiderar tambm o tipo de alterao que se deseja observar: alterao no sistemaou nos componentes do sistema, alterao mdia ou variabilidade da alterao. VertambmAMOSTRAGEM POR REMEDIO COMP LETA,AMOSTRAGEM POR SUBS-TUIO COMP LETAe AMOSTRAGEM POR SUBSTITUIO PARCIAL. LEITURAS Schreuder et al., 1993 .

    MORTALIDADE Refere-se s rvores quemorremna amostra no perodo entreduas medies de uma parcela permanente. A mortalidade pode ser definida em termosabsolutoscom base no nmero de rvores por unidade de rea, ou ainda com base narea basal, volume, biomassa, etc. Em termosrelativos, a mortalidade normalmentedefinida na forma de umataxa instantneaassumindo-se que essa taxa constante aolongo do tempo (modelo exponencial de mortalidade). UNIDADE mortalidade emtermos de densidade: ha1; mortalidade em termos de rea basal: m2 ha1; mortali-dade em termos de volume:m3 ha1; mortalidade relativa em termos de taxa instant-nea: % NOTAO MD- mortalidade em termos de densidade; MG- mortalidade

    em termos de rea basal; MV- mortalidade em termos de volume; MR- mortalidaderelativa em termos de taxa instantnea LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

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    N

    NELIDE Famlia de slidos geomtricos de base circular cujo dimetro daseco transversal aumenta segundo o inverso de uma parbola medida que se deslocado topo para a base do slido. O fator de forma absoluto do nelide sempre menor queum tero, no caso donelide ordinrioo fator exatamente um quarto. Ver tambmSLIDOS DE REVOLUO. LEITURAS Husch et al., 1982; Batista, 1998;Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    NEWTON, FRMULA DE Frmula de cubagem cuja aproximao do vo-lume de uma tora resulta do produto do comprimento da tora por uma mdia ponderadadas reas transversais em tr pontos da tora: nas extremidades e no meio. A mdia pon-derada construda dando-se peso 1 para as reas transversais das extremidades e peso

    4 para rea transversal do meio da tora. A frmula produz resultados exatos para osseguintes slidos: cilindro parabolide ordinrio (parabolide quadrtico), cone e ne-lide ordinrio. Essa frmula tambm atribuida aCavalieri. Ver tambmCUBAGEMFRMULAS DE. LEITURAS Gomes, 1957 .

    O

    P

    PADRO ESPACIAL Refere-se a distribuio ou disperso espacial dos indi-vduos de uma comunidade ou populao no espao, geralmente um espao bidimen-sional (plano). Reconhece-se trs formas gerais de padro espacial. Padro comple-tamente aleatrio: a localizao dos indivduos no tem nenhum padro identificvelsendo completamente aleatria. Padro agrupado ou agregado:os indivduos se agre-gam formando grupos ou regies com maior densidade de indivduos.Padro regular:os indivduos se localizam seguindo alguma forma de regularidade o que resulta emzonas de excluso de indivduos. Existe uma gradao contnua do extremo do padromais agregado ao extremo do padro mais regular, sendo que regularidade e agregaotm graus variados. Somente o padro completamente aleatrio pode ser concebidocomo umpontonessa gradao contnua.

    PARABOLIDE Famlia de slidos geomtricos de base circular cujo dimetroda seco transversal aumenta segundo uma parbola medida que se desloca do topopara a base do slido. O fator de forma absoluto sempre maior que um tero, nocaso do parabolide quadrtico (ou ordinrio) o fator exatamente um meio. Vertambm SLIDOS DE REVOLUO. LEITURAS Husch et al., 1982; Batista,1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

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    PARCELA(UNIDADE AMOSTRAL) Parcelas podem ser de rea fixa ouvarivel. As parcelas de rea fixa geralmente assumem a forma quadrada, retangular ou

    circular. As parcelas de rea varivel so baseadas em PONTOS DE AMOSTRAGEM,onde a incluso de indivduos no definida por uma rea pr-estabelecida mas por al-gum atributo como por exemplo proximidade do centro da parcela, como noMTODODE PRODAN. Todos os eventos de interesse encontrados em seu interior so amos-trados. O conjunto de parcelas forma a AMOSTRAque ser analisada. Ver tambmUNIDADE AMOSTRAL. LEITURAS Pllico-Netto e Brena, 1997 .

    PARCELA DE REA VARIVEL VerAMOSTRAGEM POR ENUMERAOANGULAR.

    PARCELA DE RAIO VARIVEL VerAMOSTRAGEM POR ENUMERAOANGULAR.

    POLIMRFICAS, CURVAS Diz-se das curvas deNDICE DE STIO, quandoas curvasnopossuem uma relao de proporcionalidade constante entre si. As curvaspolimrficas queno se interceptamso chamadas de disjuntasquando a curva de pelomenos um dos stios intercepta a curva de outro, as curvas so chamadas polimrficasno-disjuntas. LEITURAS Clutter et al., 1983 .

    PONTO AMOSTRAL Geralmente definido como o centro de umaPARCELAde rea varivel como por exemplo no MTODO DEP RODAN, ou como o centro deuma UNIDADE AMOSTRAL no-superficial, como no MTODO DE QUADRANTESe na AMOSTRAGEM POR ENUMERAO ANGULAR. Um ponto amostral pode sertambm um local onde se faz uma avaliao qualitativa, como por exemplo classificara ecounidade de um ponto na floresta.

    PONTO DE BITTERLICH Ver AMOSTRAGEM POR ENUMERAO AN-GULAR.

    POPULAO( AMOSTRAGEM) o ponto de vista de amostragem existemdois conceitos de populao: (1)Populao Alvo o objeto de estudo, podendo ser umapopulao biolgica ou uma rea de estudo, (2) Populao Estatstica um conjuntomatemtico, formado por valores numrico ou categricos relativo a todas as unidadesamostrais. O tamanho da populao estatstica pode ser finito ou infinito.

    POVOAMENTO uma rea contgua que contm um nmero de rvores relati-vamente homogneo ou tem uma srie de caractersticas em comum. Os povoamentosflorestais so caracterizados pela espcie (puros ou mistos), pela idade (coetneo ou

    disetneo) e pelo regime de manejo (alto fuste e talhadia).

    PREDIO Determinao do valor de uma varivel aleatria para uma ou maisobservaes com base em um modelo probabilstico. Exemplos de predio: alturade rvores individuais atravs de relao hipsomtrica, volume de rvores individuaisatravs de equao de volume, produo atual de um povoamento atravs de umaequao de produo, produo futuraou passadade um povoamento atravs de ummodelo de crescimento. Ver tambmESTIMAO. LEITURAS Draper e Smith,

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    1981; Neter et al., 1990 .

    PROGNOSE Predio da produo futura de um povoamento florestal.

    Q

    QUOCIENTE DE FORMA Razo do dimetro a uma determinada altura dotronco pelo DAP. UNIDADE grandeza adimensional NOTAO qF LEITURAS Husch et al., 1982; Avery e Burkhart, 1983; Batista, 1998 .

    RRELAO DIMETRO-ALTURA VerRELAO HIPSOMTRICA.

    RELAO HIPSOMTRICA Relao entre oDAP e a ALTURA de umarvore, sendo utilizada para predizer a altura de rvores que tiveram apenas o DAPmedido em campo. O uso da relao hipsomtrica permite que apenas algumas rvorestenham sua altura medida no campo, aumentando a velocidade dos levantamentos ereduzindo seus custos. Por representar um padro biolgico, diversos fatores influen-ciam a relao hipsomtrica: estrutura da floresta; idade da floresta; espcie/material

    gentico; qualidade do stio. LEITURAS Batista, 1998 .RELASCPIO Instrumento desenvolvido por Walter Bitterlich para imple-mentao do mtodo de AMOSTRAGEM POR ENUMERAO ANGULAR. Tambmchamado de relascpio de espelho, o instrumento permite trabalhar comFATORES DEREA BASALexatos de 1, 2 e 4, e fator aproximado de 3. O relascpio tambm umCLINMETROcom medidas de altura para distncias de 15, 20 e 30m, alm de outrasutilidades como instalao de parcelas circulares e cubagem aproximada de rvores emp.

    RIQUEZA DE ESPCIES Nmero de espcies presente em determinadonmero de indivduos. a forma mais simples de estimar a diversidade de espciesde uma comunidade. Ver tambm densidade de espcies. Ver tambmDIVERSIDADE

    DE ESPCIESe DENSIDADE DE ESPCIES. UNIDADE grandeza adimensionalNOTAO S LEITURAS Magurran, 2004 .

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    S

    SI VerSISTEMAINTERNACIONAL DEUNIDADES.

    SISTEMA DE AMOSTRAGEM Refere-se a como as unidades amostraisso selecionadas para um levantamento ou seja, ao delineamento amostraldo levanta-mento. Exemplo de sistemas de amostragem: amostragem aleatria simples, amostra-gem estratificada, amostragem sistemtica, etc.

    SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES Conveno internacio-nal, cuja abreviao internacional SI, que define as unidade de medidas, bem comoseus smbolos e abreviaes, para as diferentes grandezas fsicas. O SI foi estabele-cido durante uma srie de reunies da Conferncia Geral de Pesos e Medidas que se

    iniciaram no final do sculo XIX. O SI reconhece duas classes de unidades: unida-des bsicas e unidades derivadas. As unidades bsicas se referem a sete grandezas:comprimento (metro), massa (quilograma) tempo (segundo), intensidade de correnteeltrica (ampre), temperatura termodinmica (kelvin), quantidade de matria (mol) eintensidade luminosa (candela). As unidades secundrias so formadas pela combina-o das unidades bsicas. Cada grandeza fsica designada por uma nica unidadedo SI, mesmo que essa unidade possa ser expressa sob diferentes formas. LEITURAS Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, 2000; Inmetro Instituto Nacional deMetrologia, 2003 .

    STIO Conceito que engloba todos os fatores abiticos do ambiente que determi-nam a qualidade de um dado local para sustentar o crescimento de rvores e, portanto,que condicionam a produo florestal de um dado povoamento. geralmente descrito

    quantitativamente peloNDICE DE STIO. LEITURAS Clutter et al., 1983 .

    SMALIAN, FRMULA DE Frmula de cubagem cuja aproximao do vo-lume de uma tora resulta do produto do comprimento da tora pela mdia das reastransversais nas extremidades da tora. A frmula produz resultados exatos somentepara o cilindro e o parabolide ordinrio (parabolide quadrtico). Ver tambmCUBA-GEM, FRMULA DE. LEITURAS Gomes, 1957 .

    SOBREVIVNCIA Refere-se s rvores que sobrevivemna amostra duranteo perodo entre duas medies de uma parcela permanente, isto , s rvores que somedidas em duas ocasies sucessivas. A sobrevivncia pode ser definida em termosabsolutoscom base no nmero de rvores por unidade de rea, ou ainda com base narea basal, volume, biomassa etc. Quando se estuda o crescimento de uma floresta,o crescimento das rvores sobreviventes geralmente identificado como crescimentobruto. UNIDADE em termos absolutos: ha1; em termos de rea basal: m2 ha1;em termos de biomassa: Mgha1 NOTAO em termos de crescimento bruto:S LEITURAS Shiver e Borders, 1996 .

    SLIDOS DE REVOLUO So figuras geomtricas de 3 dimenses que sogeradas pela revoluo de uma funo matemtica ao redor de um dos eixos no plano

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    cartesiano. Como so gerados por revoluo ao redor de um eixo, os slidos de revolu-o tm sempre seco transversal circular. Assumindo que a revoluo ser realizada

    ao redor do eixo das ordenadas (eixo-y) certas funes geram slidos geomtricos co-nhecidos. Uma reta paralela ao eixo das ordenadas gera um cilndro, enquanto queuma reta que intercepte o eixo das ordenadas gera um cone. Parbolas cncovas comvrtice posicionado sobre o eixo das ordenadas gera a famlia dos parabolides. J assemi-parbolas convexas com vrtice posicionado sobre o eixo das abscissas (eixo-x)geram a famlia dos nelides. Quando as funes matemticas revolucionadas inter-ceptam os eixos do planos cartesiano gera-se o slido geomtrico perfeito. Quando oeixo das ordenadas no interceptado, gera-se um slido geomtrico com a ponta trun-cada, que designado como tronco: tronco de cone, tronco de parabolide e tronco denelide. LEITURAS Husch et al., 1982; Batista, 1998; Machado e FigueiredoFilho, 2003 .

    SORTIMENTO Procedimento adotado para definir o uso das toras obtidas nacolheita florestal, geralmente baseado no comprimento de tora e no dimetro mnimode utilizao estabelecido para cada tipo de uso. LEITURAS Batista, 1998 .

    SORTIMENTO, SISTEMA DE Conjunto de equaes utilizadas para fazer apredio de um dado sortimento com base em dados gerados pelo Inventrio Florestal.A predio do sortimento pode ser realizada com base numa EQUAO DE FORMAonde se prediz o dimetro do tronco a diferentes alturas ou, invertendo-se a equao, oreverso. O volume das toras obtido integrando-se a equao de forma ajustadaat aaltura desejada ou integrando-se o inverso da equao de forma ajustadaat o dimetrodesejado. Outro sistema para realizar a predio do sortimento chamado deSISTEMADE EQUAES NDICES. LEITURAS Avery e Burkhart, 1983; Batista, 1998 .

    SUUNTO, CLINMETRO Instrumento compacto feito de alumnio, comescalas graduadas em graus de 0 a 90o, montadas num disco pendular mvel ficamimerso em lquido especial dentro de uma cpsula de plstico hermeticamente fechada.Geralmente apresenta duas distncias observador rvore para medio de altura 15 e20 metros.

    T

    TABELA DE VOLUME Tabela que apresenta o volume de rvores individuaisem funo de medidas da rvore, geralmente DAP, altura e quociente de forma. Antesque o uso de calculadoras e computadores eletrnicos se tornasse corrente, os modelosde predio de volume eram ajustados, mas no lugar de apresentara equao matem-tica do modelo, que constitui uma equao de volume, construa-se uma tabela. Portradio, os nomes dos tipos de tabelas de volume so usados para designar os tipos deequaes de volume. Ver tambm EQUAO DE VOLUME. LEITURAS Huschet al., 1982; Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

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    TAMANHO DE AMOSTRA Nmero de unidades amostrais utilizadas numaamostragem ou levantamento. Para mtodos de rea fixa, deve ser indicado o tamanho

    da parcela. Nos mtodos de amostragem por parcelas de rea varivel ou unidadesamostrais no-superficiais, basta indicar o nmero de pontos amostrais includos nolevantamento. Ver tammINTENSIDADE DE AMOSTRAGEM. UNIDADE grandezaadimensional NOTAO n

    TORAGEM Ato de seccionar o tronco de uma rvore em toras. Em sentidofigurado designa o ato de subdividir o tronco de uma rvore em seces para realiza-o da cubagem rigorosa. Dentre as formas de se realizar a toragem para cubagemrigorosa,destacam-se: (1) toragem em comprimentos fixos de 1 ou 2 m, medindo-sesempre a rea transversal nas extremidades e aplicando-se uma frmula de cubagem;(2) toragem emposies fixasonde se mede com maior freqncia s reas transversaisna base do tronco, onde se encontra a maior parte do volume, como por exemplo: {0;0,1; 0,3; 1,0; 1,3 (DAP); 2,3; 3,3;. . .}. (3) Cubagem em posies relativas, onde semede em posies do tronco relativas altura total da rvore, como por exemplo: 0%10%, 30%, 50%, 70% e 90%. Ver tambmCUBAGEM RIGOROSA. LEITURASBatista, 1998 .

    TRENA Instrumento para medio de distncia. Consiste em uma fita graduadaem centmetros e metros enrolada em um carretel. As mais comuns so de 20, 30 e 50metros e feitas de fibra de vidro ou ao.

    TUBO DEPANAM Instrumento simples utilizado na amostragem por enu-merao angular em reas planas. Consiste em um tubo metlico de 20 cm que comuma mira em uma extremidade e um orifcio de visada ou ocular em outra. O tubo depanam possui apenas um fator de rea basal. Os mais comuns so os de 1, 2 ou 4

    m2

    ha1

    .

    U

    UNIDADE AMOSTRAL Unidade na qual so observadas e medidas as caracter-sticas quantitativas e qualitativas da populao. A amostra composta pelo conjuntode unidades amostrais. Cada unidade amostral gera uma nica observao da varivelde interesse. As unidades amostrais podem ser parcelas de rea fixa, de rea varivelou unidades amostrais no-superficiais como pontos e linhas amostrais. LEITURAS Pllico-Netto e Brena, 1997 .

    V

    VERTEX Instrumento de medio de distncia e altura das rvores que funciona

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    atravs de tecnologia digital e ultrasom. Para o seu uso faz-se necessrio que a umaunidade emissora de pulsos ultrassnicos (transponder) fique estacionada no tronco da

    rvore altura de 1,30m. A unidade receptora dos pulsos (vertex) calcula a distnciaou altura atravs da velocidade de deslocamento do som no meio. Para obter exatidonas medidas necessria a calibrao do instrumento.

    VOLUME Medida usada tradicionalmente para expressar a produo de madeiratanto de rvores ou toras individuais, quanto de florestas ou povoamentos florestais.O contexto, escopo ou forma de medir a produo de madeira resulta em diferentestiposde volume, por exemplo,utiliza-se os termos volume com casca e volume semcascaquando o interesse da produo florestal inclui ou no a casca. O volume dervores individuais resulta de trs atributos bsicos da rvore: dimetro(DAP),alturae forma. Ver tambmCOTTA POSTULADO DE. UNIDADE vrias unidades soutilizadas dependendo do tipo de volumeNOTAO rvoresv; povoamentosV.Naausncia de indicao, considerar sempre o volume comsendocom casca. Para volumesem casca usar o subscrito s: vs ou Vs. LEITURAS Batista, 1998; Machado eFigueiredo Filho, 2003 .

    VOLUME CILNDRICO Volume de uma rvore considerando um cilindrohipottico cuja altura igual altura total ou comercial da rvore, e o dimetro igualao seu DAP.Volume que exclui o atributo de formadas rvores,representando geral-mente, apenas um clculo intermedirio para se obter o VOLUME SLIDO. O volumecilndrico de povoamentos definido como a soma dosvolumes cilndricos das rvoresindividuais. Ver tambm SLIDOS DE REVOLUOe VOLUME. UNIDADE r-vores: m3 oudm3; povoamentos: m3 ha1. NOTAO sem notao especfica,pois representa um volume hipottico ou um clculo intermedirio. LEITURASBatista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    VOLUME COMERCIAL Produo de madeira de rvores e povoamentos flo-restais que apropriada a uma ou vrias formas de utilizaes da madeira. Geralmente,as toras das rvores so consideradas apropriadas para uma dada utilizao quando omenor dimetro da tora maior que o dimetro mnimo de utilizao. Por exemplo, comum serrarias no serrarem toras cujo menor dimetro seja inferior a 20cm. Porisso, a produo florestal expressa na forma de volume comercial deve informar tam-bm o dimetro mnimo de utilizao. Ver tambmVOLUME. UNIDADE rvo-res: m3 oudm3; povoamentos: m3 ha1 NOTAO rvoresv; povoamentosV;quando se deseja explicar que o volume comercial est restrito a um dimetro mnimo,utilizar o valor do dimetro como subscrito, por exemplo: v20cm- volume comercialcom dimetro mnimo de 20cm LEITURAS Batista, 1998; Machado e FigueiredoFilho, 2003 .

    VOLUME EMPILHADO Representao da produo de madeira de rvoresou povoamentos florestais atravs do volume das pilhas de madeira. Inclui no s ovolume efetivo das toras, como tambm o espao vazio entre elas. UNIDADE rvo-res:st; povoamentos:stha1. NOTAO rvoresv; povoamentosV LEITURAS Batista e Couto, 2002; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    VOLUME SLIDO Designa a produo de madeira em termos do volume

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    efetivodas toras, em contraposio ao termo volume empilhado. UNIDADE rvo-res: m3 oudm3; povoamentos: m3 ha1 NOTAO rvoresv ; povoamentosV

    LEITURAS Batista e Couto, 2002; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    VOLUME TOTAL Produo de madeira de rvores e povoamentos florestaisindependentemente da formas de utilizaes da madeira, ou seja, sem considerar umdimetro mnimo de utilizao. Ver tambm VOLUME COMERCIAL. UNIDADErvores: m3 oudm3; povoamentos:m3 ha1 NOTAO rvoresv; povoamentosV LEITURAS Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    W

    WEISE, HIPSMETRO Hipsmetro baseado em semelhana de tringulos.Trata-se de um tubo metlico com 15 a 20 cm de comprimento, com uma mira em umaextremidade e um orifcio de visada ou ocular em outra. A escala de altura marcadasobre uma pea serrilhada fixada ao lado do tubo. Uma segunda escala, conhecidacomo escala de distncia observador rvore, inserida atravs da escala de alturas namarca zero formando com esta uma ngulo reto. Na extremidade superior desta escalaesta acoplado um pndulo que se desloca na escala serrilhada do tubo para a mediodas alturas.

    XXILMETRO instrumento utilizado para medio do volume de toras atravs doprincpio de Arquimedes. Consiste em um recipiente com gua que permite observar odeslocamento do nvel da gua quando as toras so submergidas.

    Y

    Z

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    ndicerea amostrada, 5rea basal, 5rea de projeo da copa, 5rea seccional, 5rea transversal, 5, 15rvore, 5ndice de stio, 5, 9, 10, 17, 18, 22, 24ndice de valor de cobertura, 18, 19ndice de valor de importncia, 18, 19

    abundncia de espcies, 1

    alfndega de Paris, regra da, 1, 9algarismos significativos, 1alocao de parcelas (amostragem estrati-

    ficada), 1alocao de parcelas (no campo), 1altura, 23altura (de rvores), 1altura comercial, 2altura da base da copa, 2, 7altura das rvores dominantes, 2altura do peito, 2, 6, 10, 15altura mdia das rvores dominantes, 2altura total, 2, 7amostra, 3, 22amostragem adaptativa, 3amostragem aleatria simples, 3amostragem com probabilidade proporci-

    onal ao tamanho, 4amostragem dupla, 3amostragem em mltiplos estgios, 3, 4amostragem estatstica, 3amostragem estratificada, 3amostragem pontual horizontal, 4amostragem por enumerao angular, 4, 6,

    15, 22, 23

    amostragem por interceptao de linha, 4amostragem por remedio completa, 4,20

    amostragem por substituio completa, 4amostragem por substituio parcial, 4, 20amostragem por substuio completa, 20amostragem sistemtica, 4anlise de tronco, 5

    anamrficas, curvas, 5arbusto, 5arvoreta, 5

    biomassa, 6Bitterlich, postulado de, 6Bitterlich, Walter, 6Blume-Leiss, clinmetro, 6, 7

    CAP, 6Carl-Leiss, clinmetro, 7

    Cavalieri, frmula de, 7censo, 7Christen, hipsmetro de, 7cilindro, 7clinmetro, 7, 10, 23coetnea, 7compartimento, 7comprimento de copa, 7cone, 7conglomerado, 7correo para declividade, 8, 10Cotta postulado de, 27Cotta, Henrich, 8

    Cotta, postulado de, 8crescimento (da floresta), 8crescimento (de rvores), 8critrio de incluso, 9cubagem, 9cubagem frmulas de, 21cubagem rigorosa, 9, 26cubagem, frmula de, 17, 24cubagem, frmulas de, 9cubagem, regra de, 9, 11, 16cubicagem, 9curva-guia, mtodo da, 9

    DAP, 2, 5, 7, 10, 11, 15, 23DAP mnimo, 911, 19declividade, 10dendrometria, 10densidade da floresta, 11densidade da madeira, 10densidade de espcies, 11, 23desconto de face, 11

    ISSN 1519-5058 n.04/maro/2007 31

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    METRVM- GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM

    dimetro, 10, 11dimetro do tronco, 11

    dimetro mdio, 11dimetro mdio quadrtico, 11dimetro mnimo, 11dimetro mnimo (de utilizao), 11dimetro mnimo (para medio), 11dissetnea, 11distribuio de dimetro, 12diversidade de espcies, 12, 23DME, 12dominncia, 12

    equaes ndice de volume comercial, sis-tema de, 13

    equao das diferenas, mtodo da, 12equao de afilamento, 12equao de biomassa, 12equao de forma, 12, 13, 25equao de produo, 13equao de volume, 8, 12, 13, 25equabilidade, 1, 12, 13, 15equinea, 13equitabilidade, 13estreo, 13estere, 13estimao, 14, 22estimador, 14estimador de razo, 14estimador de regresso, 14estratificao, 14evenness, 15

    fator de rea basal, 15fator de cubicao, 15fator de empilhamento, 15fator de expanso, 15fator de forma, 15fator de forma absoluto, 7, 15fatores de rea basal, 23fita diamtrica, 10, 15frao amostrada, 16Francon, regra de, 9, 16freqncia (de espcies arbreas), 16Furnival, ndice de, 16

    Girard, quociente de forma de, 16

    Haga, clinmetro, 16

    hipsmetro, 17Huber, frmula de, 17

    ICA, 17idade, 7, 11, 13, 17, 19idade ndice, 17idade base, 17IMA, 17incremento, 8, 9, 17, 18incremento corrente anual, 17, 18incremento mdio anual, 17, 18incremento peridico, 18inequinea, 19ingresso, 8, 19intensidade de amostragem, 16, 19, 26

    IVC, 19IVI, 19

    locao de parcelas, 1, 19

    mtodo de amostragem, 20mtodo de Prodan, 20, 22mtodo de quadrantes, 20, 22monitoramento, 4, 20mortalidade, 8, 20

    nelide, 21Newton, frmula de, 7, 21

    padro espacial, 21parabolide, 21parcela, 15, 22parcela (unidade amostral), 22parcela de rea varivel, 22parcela de raio varivel, 22polimrficas, curvas, 22ponto amostral, 22ponto de Bitterlich, 22pontos de amostragem, 22populao (amostragem), 22povoamento, 22

    predio, 14, 22prognose, 23

    quociente de forma, 23

    regra de cubagem, 1relao dimetro-altura, 23relao hipsomtrica, 2, 23

    ISSN 1519-5058 n.04/maro/2007 32

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    METRVM- GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM

    relascpio, 23riqueza de espcies, 11, 12, 23

    slidos de revoluo, 7, 9, 21, 24, 27stio, 18, 24SI, 24sistema de amostragem, 24sistema de equaes ndices, 25Sistema Internacional de Unidades, 14, 24Smalian, frmula de, 24sobrevivncia, 24sortimento, 11, 25sortimento, sistema de, 13, 25Suunto, clinmetro, 25

    tabela de volume, 8, 25talho, 7tamanho de amostra, 26toragem, 26trena, 26tubo de Panam, 26

    unidade amostral, 22, 26

    vertex, 26volume, 27volume cilndrico, 15, 27volume comercial, 27, 28

    volume empilhado, 15, 27volume slido, 15, 27volume total, 28

    Weise, hipsmetro, 28

    xilmetro, 28