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DE 16 A 31 DE JULHO DE 2010VILA DE SÃO JORGE, ALTO PARAÍSO - GOVILA DE SÃO JORGE, ALTO PARAÍSO - GO

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Dez anos se passaram. Uma década de alegrias, desafios, grandes perspectivas e inspirações. Como uma criança que alcança seu décimo ano, o Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros chega a um momento de equilíbrio em sua evolução. Agora, já um pré-adolescente, encanta por sua simpatia, tranquilidade, amabilidade e porque não dizer, sua jovem maturidade.

Nascido em 2001, em São Jorge, uma pequena vila de ex-garimpeiros localizada na entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o Encontro de Culturas Tradicionais é hoje uma das maiores preciosidades locais. Todos os anos, o evento reacende o coração da Chapada, aquecendo moradores e visitantes durante quinze dias de inverno ameno. Assim como os cristais incrustados na região, o Encontro vem a cada ano amplificando as energias do povoado com as festas, artes, modos de vida e inquietações dos mais diversos e legítimos representantes da cultura tradicional e popular do país.

Criado para incentivar a cultura das comunidades que habitam a região da Chapada dos Veadeiros, o Encontro apoia, desde a sua criação, as expressões culturais tradicionais da região representadas pela Catira e a Curraleira dos foliões de São João D´Aliança, a Sussa, dança tradicional do Sítio Histórico Kalunga, o Lundu e o Batuque, característicos da Caçada da Rainha de Colinas do Sul, e o Congo, manifestação trazida pela comunidade de Niquelândia.

Assim como essas comunidades desenvolveram-se ao longo dos anos, o Encontro também ganhou novas proporções. Fiel às suas raízes, o evento é hoje reconhecido como um dos maiores projetos dedicados à cultura tradicional brasileira. Mais que isso, expandiu suas fronteiras com a participação representativa de manifestações culturais de outros países como Índia, Grécia, África, Colômbia e Uruguai.

Depois de quatro anos, ainda é difícil explicar o encantamento e as experiências proporcionadas pelos povos indígenas que se reúnem na primeira semana de evento para conviver, trocar experiências e debater seus interesses comuns. Também são motivo de orgulho as iniciativas e conquistas dos Agentes Culturais da região, crianças e adolescentes que integram o Turma Que Faz, projeto coordenado pela arte-educadora Doroty Marques, que tem como meta potencializar a criatividade e despertar o interesse das novas gerações pelas manifestações da cultura local.

Graças ao trabalho conjunto entre a Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge e a Associação dos Moradores da Vila de São Jorge – ASJOR, o X Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros se mantém como incentivador do intercâmbio entre as diferentes expressões da arte local, regional, brasileira e de outros países, o público e os legítimos mantenedores dessa tradição, os mestres de nossas culturas tradicionais.

Prestigie a festa e compartilhe das riquezas culturais, humanas e naturais que integram o Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros!

Uma Decada de Celebracao,

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A programação do Encontro deste ano reflete, nos seus inúmeros espaços e nas diferentes atividades propostas, a diversidade das expressões culturais dos Povos e Comunidades Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, seus artistas e grupos, em diálogo com as atrações vindas de todo o Brasil e de outras partes do mundo. A programação terá também, como pano de fundo, a discussão das políticas públicas necessárias à melhoria das condições de vida destas populações tradicionais, bem como a ampliação das oportunidades de criação, produção, circulação, difusão, construção da memória e transmissão destas expressões culturais para as gerações futuras.

Programacao,

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Programação do Palco

17h Encerramento da Aldeia Multiétnica20h30 Bole - Crianças da Comunidade Kalunga GO

21h30 Sussa Kalunga GO

22h30 Renata Rosa PE

20h Mastro Kalunga GO – na igreja21h Suça de Natividade TO

22h Samba de Viola Raízes de Pitanga BA

12h Império Kalunga GO

17h Caçada da Rainha de Colinas do Sul GO

18h30 Batuque da Caçada da Rainha GO

20h Grupo Cultural Acarbo BA

21h Catira de São João D’Aliança GO

22h Catireiros de Natividade TO

23h Pedro Bento e Zé da Estrada SP

20h La Fanfarria Colômbia

21h Violeiros de Alto Paraíso GO

22h Passarinhos do Cerrado GO

23h Trio Roraima PI

21h Noel Andrade SP

22h Orquestra Popular Marafreboi DF

23h Umbando GO

20h Cururu Paulista SP

21h Siriri e Cururu MT

22h Catireiros do Araguaia MT

23h Tambores do Tocantins TO

23SEXTA

24Sábado

25domingo

26segunda

18h30 Circo Lahetô GO 20h Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro DF

21h Samba de Cumbuca Lundu de Lezeira PI

22h Caixeiras do Divino MA

22h45 Dércio Marques MG

23h30 Mundaréu PR

20h30 Folia do Crixás GO

22h Doroty Marques e Turma que Faz GO

23h Flávia Wenceslau PB

Cortejos a partir das 18hTerno de Congo de Catalão GO

Terno de Congo de Fagundes MG

Terno de Livrameto MT

Congo de Niquelândia GO

21h Djalma Corrêa RJ

22h Africa Youruba Bata - Lede Nigéria

28quarta

29quinta

30sexta

31Sábado

27terça

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Os ArtistasAFRICAN YORUBA BATA - LEDE NIGÉRIA

O grupo African Yoruba Bata - Lede, vindo da Nigéria, mantém a tradição dos tambores bata, presentes na cultura Yorubá. Segundo a cultura, o bata é ligado a Sàngó (Xangô), o terceiro rei de Yorubá, e seu som representa o barulho do trovão. Além dos tambores, o grupo também mostra músicas e danças que refletem o cotidiano e a religiosidade do povo Yorubá. CAÇADA DA RAINHA DE COLINA DO SUL GO

Em Colinas do Sul, o Divino Espírito Santo e a Nossa Senhora do Rosário são celebrados em uma festa realizada na primeira quinzena do mês de julho: a Caçada da Rainha. O ritual de origem afro-brasileira é composto por 11 dias de folia a cavalo, em que dois grupos – a folia do Giro de Cima e a folia do Giro de Baixo – percorrem a região convidando as pessoas para a festa e para os três dias de batuque. No segundo domingo do mês, ritmos populares como o batuque e o lundu fazem parte do festejo.

CAIXEIRAS DO DIVINO MA

As Caixeiras do Divino são mulheres que conduzem os rituais para o Divino Espírito Santo, cantando e tocando tambores, chamados de Caixas, de onde vem seu nome. Ali o Divino é celebrado em Terreiros de Tambor de Mina, Umbanda, Candomblé, em comunidades quilombolas e nas casa dos devotos, sempre com um grande poder de agregação das comunidades que o celebram.

CATIREIROS DO ARAGUAIA MT

O grupo Catireiros do Araguaia é formado pela família de seu precursor, Orlando Fernandes. Músico, cantor, violonista, compositor e catireiro, o líder formou o grupo com sua esposa e filhos. Hoje, os netos e bisnetos também integram o projeto. Atualmente, os Catireiros do Araguaia são formados por 25 catireiros e várias duplas que cantam e tocam a música sertaneja de raiz.

CATIREIROS DE NATIVIDADE TO

O grupo Catireiros de Natividade é formado por homens criados nas rodas de folia, cujos pais e avós também eram catireiros. Liderado pelos violeiros Belarmino Rumão e Patrício Santana, o grupo conta ainda com o terceiro violeiro, Vanderlei, e os pandeiristas Geraldo, Januário e Gilberto. Consideram-se foliões por excelência; já participaram de coletâneas e lançaram o primeiro álbum autoral em 2007.

CATIREIROS DE SÃO JOÃO D’ALIANÇA GO

Dança tradicional em várias folias realizadas em devoção ao Divino Espírito Santo e ao padroeiro São João Batista, na cidade de São João D’Aliança, a catira faz parte da cultura da região. O som da viola é acompanhado de diversos enredos e versos improvisados, em compasso com as palmas e o sapateado executado pelos dançadores, que se movimentam em evoluções desenvolvidas em fileiras ou com deslocamentos em círculos.

CIRCO LAHETÔ GO

O Circo Lahetô executa em Goiânia projetos e atividades coletivas direcionadas a crianças e adolescentes, e participa da rede mundial de circo, sendo referência nacional em projetos sociais. Com direção do palhaço Maneco Maracá - personagem de Valdemir de Souza - a trupe arma sua lona por onde passa e apresenta de maneira lúdica seus espetáculos.

COMUNIDADE QUILOMBOLA DO SÍTIO HISTÓRICO KALUNGAA comunidade quilombola do Sítio Histórico Kalunga realiza, durante o Encontro, sua tradicional Festa do Império Kalunga. Fazem parte da celebração o hasteamento do Mastro do Divino, a coroação do imperador, a procissão, a espada do Império, as rezas e ladainhas. Após a celebração, o grupo se reúne para festejar com muita comida, bebida e a Sussa, dança caracterizada pelos giros das mulheres, que equilibram uma garrafa de pinga sobre a cabeça.

CONGO DE NIQUELÂNDIA GO

Tradição afro-brasileira nascida em no quilombo Xambá, onde viviam negros fugidos das senzalas Vila Boa (Cidade de Goiás), Meia Ponte (Pirenópolis) e São Félix (Cavalcante). A Congada da Irmandade de Santa Efigênia é uma manifestação cultural e religiosa em louvor a Santa Efigênia e Nossa Senhora do Carmo. O Congo de Niquelândia utiliza penachos na cabeça compondo a indumentária, influência da aproximação com os índios Avá-Canoeiro da região.

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CURURU MT

O Cururu é um canto primordial da cultura popular mato-grossense. A cantoria do cururu se classifica em sacra e profana. A sacra (ou porfia) tem função religiosa e foi criada por fiéis. A profana é acompanhada pelos desafios e versos dos trovadores e uma variada coreografia totalmente masculina. A festança, onde estão presentes cururu e siriri, percorre a noite, terminando apenas com a chegada dos raios de sol.

CURURU PAULISTA SP

O cantador Moacir Siqueira apresenta o Cururu Paulista, também conhecido como “repente caipira”. O Cururu Paulista é o desafio cantado de forma improvisada e acompanhado pela viola. É uma manifestação típica do Vale do Médio Tietê, praticada em cidades como Piracicaba, Sorocaba, Botucatu, Conchas, Tatuí, Tietê e Laranjal Paulista. Apesar das modificações que sofreu ao longo do tempo, características como a parte religiosa das cantorias ainda sobrevivem.

DÉRCIO MARQUES MG

Violeiro e cantador, o mineiro Dércio Marques é um dedicado defensor do meio ambiente e da cultura popular brasileira, temas recorrentes em suas canções. Irmão de Doroty Marques, uma de suas principais parceiras, e referência musical para os maiores violeiros do país.

DOROTY MARQUES E TURMA QUE FAZ GO

O Vaqueiro e o Bicho Frouxo é a nova opereta do Turma que Faz. Uma história contada em 15 atos, na qual cerca de 100 artistas se revezam para passar a mensagem de que todo bicho, independente de seu tamanho ou força, possui um ponto fraco. Participam da opereta com violas, voz e violões os artistas Dércio Marques, Noel Andrade e Renato Segredo, além de Doroty Marques. A turma, que passa sua mensagem sem deixar o bom humor de lado, possui um cenário composto de quatro mil folhas do cerrado e um figurino que se divide em 300 peças.

FLÁVIA WENCESLAU PB

Flávia Wenceslau é paraibana do município de Nova Floresta. Ainda criança se envolveu com a música, que fazia parte de sua rotina familiar. É conhecida por transitar com facilidade entre os vários estilos da música popular brasileira, no entanto, o ritmo que a identifica é o forró. Seus discos são marcados por arranjos simples que revelam a singularidade de sua voz.

GRUPO CULTURAL ACARBO BA

Comandado por mestre Macaco e contra mestre Banha, o Grupo Cultural Acarbo, fundado em 1985, em Santo Amaro (BA), com apenas seis integrantes, desenvolve trabalhos sócio-educacionais e culturais com várias comunidades do interior e na capital Salvador, levando rodas de capoeira e apresentações.

FOLIA DE CRIXÁS GO

A Folia de Crixás, sempre com a bandeira do Divino Espírito Santo, marca

presença no ritmo das palmas e sapateados da catira. A tradicional festa religiosa que existe há mais de 200 anos foi resgatada na cidade pela família de seu Joaquim Maciel e é ensinada às gerações mais novas, garantindo a continuidade da folia. Além da música da folia e da catira, os foliões de Crixás ainda apresentam a Veadeira, variação da catira exclusiva da região.

LA FANFARRIA COLÔMBIA

O Grupo Corporación La Fanfarria é uma entidade cultural sem fins lucrativos criada no ano de 1972 no município de Medellín, na Colômbia, e hoje é patrimônio cultural da cidade. Os membros do grupo são embaixadores da cultura colombiana em cerca de 22 países e já produziram mais de 40 eventos internacionais. Suas apresentações mesclam teatro de bonecos e música.

MUNDARÉU PR

O grupo Mundaréu trabalha com o imaginário do público. Para isso, utilizam a arte em suas mais diversas formas de expressão: dança, bonecos, teatro, música e elementos visuais. Criado em 1997 por Itaércio Rocha, Melina Mulazani e Thayana Barbosa, o grupo já gravou três CDs.

NOEL ANDRADE SP

O violeiro e cantador, natural de Patrocínio Paulista, se baseia no mundo caipira para compor sua música. Suas influências são Dércio e Doroty Marques, Almir Sater e Tião Carreiro. Já se apresentou ao lado de grandes nomes da música brasileira como Pena Branca, Pereira da Viola, Chico Lobo, Zé Gomes e Inezita Barroso. Seu nome foi citado, ao lado de outros grandes da viola no livro Da Roça ao Rodeio, da jornalista Rosa Nepomuceno.

ORQUESTRA POPULAR MARAFREBOI DF

Comandada pelo pernambucano Maestro Fabiano, a Orquestra Popular Marafreboi é composta por imigrantes nordestinos no Distrito Federal e, há mais de dez anos, trabalha a fusão de ritmos nordestinos como o maracatu, frevo e boi. Atualmente é considerada a única orquestra do Centro-Oeste cujo foco principal está nas matrizes musicais da cultura brasileira. A orquestra pode apresentar seu repertório puro ou mesclar a história de cada gênero musical, transformando a apresentação em uma verdadeira aula de cultura popular brasileira.

PASSARINHOS DO CERRADO GO

O grupo Passarinhos do Cerrado foi criado no ano de 2006, quando seis jovens músicos goianos se uniram com a proposta de fazer um estudo da cultura popular brasileira por meio da música, usando como referencial as manifestações nordestinas e do centro-oeste do Brasil. Entre as influências do grupo estão ritmos como cirandas, cantigas de roda, baião, maracatu, capoeira, coco e embolada.

PEDRO BENTO E ZÉ DA ESTRADA SP

Pedro Bento e Zé da Estrada formam uma dupla de cantores de música

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sertaneja de São Paulo. A principal característica da dupla é a influência constante da música regional mexicana em seu trabalho. Com mais de quarenta anos de carreira, eles começaram cantando música caipira de raiz. Ao assumirem as influências da música mexicana, promoveram a união de dois irmãos sertanejos, o mexicano e o brasileiro.

RENATA ROSA PE

Renata Rosa é paulista radicada em Pernambuco. Além de cantora é atriz, compositora, poetisa e pesquisadora. Seu trabalho é aprofundado em pesquisas culturais e sonoras nos estados de Pernambuco e Alagoas. Em sua discografia estão os álbuns Zunido da Mata, de 2002, e Manto dos Sonhos, de 2008. Já se apresentou em países como Estados Unidos, França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Suíça e Dinamarca.

SAMBA DE VIOLA RAÍZES DE PITANGA BA

Vindo da cidade de Simões Filho, o Grupo apresenta o tradicional Samba de Viola, ritmo centenário iniciado por mestre Matias do Santo. O grupo é afiliado à Associação de Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia - Asseba, e utiliza instrumentos como o Gimbé, Pandeiro, Marcação, Tam Tam, Tábuas e, claro, a Viola.

SEU ESTRELO E O FUÁ DO TERREIRO DF

O grupo, formado em 2004, nasceu com a intenção de povoar a cultura popular com novos elementos coloridos e ligados ao cerrado. Para isso criaram um novo mito, o Calango Voador, alimentando-o com novas músicas, danças e brincadeiras populares. Com um som próprio, denominado de “samba pisado”, Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro une o picadeiro ao terreiro, criando uma nova manifestação cultural e renovando a cultura popular em Brasília.

SIRIRI MT

O siriri é uma das danças mais populares do estado do Mato Grosso. É praticado na cidade e na zona rural e compõe as festas tradicionais e festejos religiosos do estado. A dança lembra celebrações indígenas. No siriri, homens, mulheres e crianças dançam uma coreografia variada e sem interpretação definida. A música é simples e fala de coisas da vida. Os tocadores também são cantadores e quem dança faz o coro.

SUÇA* DE NATIVIDADE TO

O grupo de Suça de Natividade, estado do Tocantins, é patrimônio cultural imaterial da região. A dança tem origem africana e é caracterizada por músicas rápidas, que têm como base o som de tambores e da cuíca. A dança se configura com um bailado dos dançarinos em movimentos circulares. *A Suça (ou Sussa, Súcia, Suscia, Sussia) pode ser encontrada com todas essas grafias e todas elas estão corretas.

TAMBORES DO TOCANTINS TO

O projeto Tambores do Tocantins, idealizado por Márcio Bello, tem o objetivo de contribuir com a disseminação e a salvaguarda da cultura musical tradicional do Estado. Para isso, faz uso de atividades de

conhecimento, estudo, pesquisa e vivência das manifestações recorrentes e torna esses saberes acessíveis a crianças e adolescentes. Uma das ramificações do projeto é a Banda de Percussão Tambores do Tocantins.

TERNO DE CONGO DE CATALÃO GO

O Terno de Congo Vilão de Catalão faz parte da celebração da Festa de Nossa Senhora do Rosário. A festa acontece há 140 anos na cidade goiana e reúne todos os Ternos de Congo, Catupé Catunda e Moçambique da cidade. Os festejos acontecem todo mês de outubro e seus sentidos originais são o louvor a Nossa Senhora do Rosário e a celebração aos antepassados africanos.

TERNO DE CONGO DE FAGUNDES MG

Comandado pelo Capitão Júlio Antônio, o Terno de Congo do povoado de Fagundes subdivide-se em três Ternos menores: o Vilão, o Catupé e o Moçambique, no qual os integrantes do cortejo trazem amarrados em seus joelhos um par de patangomes, uma espécie de chocalho. Cada um carrega seu próprio conteúdo simbólico e importância religiosa. O Terno de Congo tem esse nome devido à origem dos escravos que deram início a esta tradição, no Congo, país da África.

TERNO DE CONGO DE LIVRAMENTO MT

O Congo de Nossa Senhora do Livramento nasceu na segunda metade do século 19, na comunidade de Nossa Senhora do Livramento, a 32 quilômetros de Cuiabá. As músicas e o linguajar da encenação da guerra da dança são de origem africana, como os ancestrais dos dançantes de Nossa Senhora do Livramento.

TRIO RORAIMA PI

Liderado pelo cantor e compositor Roraima - apelido motivado pelo estado em que o artista nasceu, o projeto Trio Roraima apresenta uma miscelânea musical que vai da música regional à contemporânea. Além do cantor, a formação conta com a baixista Kerolaine e a percussionista Ale Pinheiro.

UMBANDO GO

O grupo Umbando é reconhecido por uma grande mistura de ritmos. A banda, formada em 2001, mostra em suas músicas influências de ritmos internacionais, como rock, blues e folk, e das raízes nacionais, como baião, samba, xote e catira. Os instrumentos, tão variados quanto os ritmos, garantem um som animado e dançante.

VIOLEIROS DE ALTO PARAÍSO GO

Vindos de Alto Paraíso, os violeiros da Chapada tocam a moda de viola de raiz, acompanhados pela sonoridade dos Catireiros da Chapada dos Veadeiros. O grupo começou formado por Celso e Gercino, que se conheceram em Alto Paraíso e começaram a tocar juntos em festas da cidade. Em 2006, a dupla se transformou em banda com a entrada de Hudson no violão e voz, do baixista Anderson e do baterista Thiago.

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ALDEIA DA LUAA 5 Km da Vila de São Jorge, a pousada é o local onde acontece a Aldeia Multiétnica.

PALCO PRINCIPALLocalizado bem no centro da Vila de São Jorge, é onde ocorrem os shows.

PALCO ALTERNATIVOLocalizado em frente ao bar do Pelé, terá uma programação paralela nos finais de tarde.

IGREJAEspaço para momentos rituais como o mastro do Divino e a alvorada do congo.

ESPAÇO DONA CHIQUINHAQuiosque da Petrobras onde ocorrem a maioria das Rodas de Prosa e algu-mas das oficinas do Encontro.

ESPAÇO SEU DOMINGOSAcolhe o projeto Toca do Barro e é voltado a programação infantil, narração de histórias e venda dos produtos produzidos pelas crianças do Projeto Turma Que Faz.

ESPAÇO DONA MARIA CHEFEPalhoça onde ocorre o III Encontro de Capoeira Angola.

ESPAÇO DONA OSMIRAPalhoça de alimentação.

CASA DE CULTURA CAVALEIRO DE JORGEA Casa de Cultura reúne, durante todo o ano, expressões culturais tradicion-ais do Brasil. Shows, apresentações, palestras, oficinas e festividades religio-sas do calendário popular são realizadas durante o ano todo no espaço.

ESPAÇO SEU TILÚEspaço onde é montada a Feira de Alimentação.

ESPAÇO MAMULENGOMontado na tenda do circo, o espaço terá, além das apresentações, oficinas de manipulação e história do Mamulengos e uma Roda de Prosa que discutirá o teatro popular de bonecos como Patrimônio Imaterial Brasileiro.

Os Espacos,

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Em sua quarta edição, a Aldeia Multiétnica reúne esse ano 10 etnias indígenas (Kayapó, Krahô, Yawalapiti, Kiriri, Fulni-ô, Dessana, Xerente, Guarani-Kaiowá, Kaxinawá e Pareci) de diversas regiões do país, entre 16 e 23 de julho, na Aldeia da Lua, espaço localizado a 5 km da Vila de São Jorge.

Além das vivências interculturais espontâneas, estão programadas Rodas de Prosa, oficinas de artesanato e pinturas corporais, exposições de fotografias e mostra de vídeos. A cada dia do evento, o governo da aldeia é passado para um dos povos presentes que mostrará aos visitantes um pouco do cotidiano, dos ritos, cantos, danças, língua, costumes e outras tradições de sua etnia.

No dia 23 acontece a passagem deste momento do Encontro para a etapa seguinte, com a caminhada dos grupos indígenas da Aldeia da Lua até a Vila de São Jorge e com a Corrida de Toras.

POVOS INDÍGENASDESSANA AM

Os índios do povo Dessana localizam-se na baía do Uaupés, no Amazonas, junto a outros 16 grupos indígenas. Eles se autodenominam Umukosamã e sua população gira em torno de 1.530 indivíduos. O grupo faz parte da família linguística Tukano. Os Dessana são especialistas em certos tipos de cestos trançados, como apás grandes (balaios com aros internos de cipó) e cumatás (cestos-coadores).

FULNI-Ô PE

Os Fulni-ô são o único grupo do Nordeste que conseguiu manter viva e ativa sua própria língua - o Ia-tê - assim como um ritual a que chamam Ouricuri, que atualmente realizam no maior sigilo. Os Fulni-ô habitam hoje o município de Águas Belas, situado na zona fisiográfica do Sertão, a 273 quilômetros da capital do estado de Pernambuco. Atualmente, a maioria dos Fulni-ô cultiva suas roças e, geralmente, vendem uma parte de sua produção agrícola.

GUARANI-KAIOWÁ MS

Os Guarani-Kaiowá são parte da “nação” guarani. Apresentam uma grande variação de nomes na etnia, como Pai-Tavyterã e Tembekuára. São aproximadamente 30 mil pessoas no sul do Mato Grosso do Sul, e 8 mil no Paraguai. Falam a língua guarani, com uma vasta gama de dialetos originários do tronco linguístico tupi-guarani e são extremamente hábeis na condução política de seus interesses. Na celebração do milho verde e do milho branco, cânticos, rezas e danças fazem parte dos rituais.

KAXINAWÁ AC

Os Kaxinawá estão localizados no estado do Acre. Segundo dados da Comissão Pró Índio do Estado, em 2004 contabilizavam-se 4.500 índios da etnia. Eles pertencem à família linguística Pano. Em terras brasileiras, as aldeias se espalham pelos rios Tarauacá, Jordão, Breu, Muru, Envira, Humaitá e Puros, todos no Acre. Cada um dos grupos Pano se autodenomina huni kuin, que significa homens verdadeiros, ou gente com costumes conhecidos.

1V Aldeia Multietnica,

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KAYAPÓ MT

Os Kayapó, conhecidos entre si como Mebengôkrê, vivem em aldeias que se localizam no Brasil Central e sua área de abrangência atinge os estados do Pará e do Mato Grosso. Segundo dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em 2006 existiam 5.923 Kayapós no Brasil. A língua que falam pertence à família linguística Jê. Sua economia é baseada na caça e no rodízio de culturas agrícolas.

KRAHÔ TO

Vivendo atualmente no nordeste de Tocantins, os Krahô ainda preservam grande parte de sua cultura, como a língua, os mitos e rituais. São conhecidos por sua música e sua pintura corporal feita com urucum, jenipapo e carvão. Entre os rituais, um dos mais conhecidos é a corrida de toras, na qual o instrumento deve ser passado de um corredor para o outro, como em um revezamento.

KIRIRI BA

Os Kiriri, que significa povo “calado”, falam o português, mas utilizam alguns fragmentos do seu dialeto original kipeá da família linguística Kariri. São um exemplo de luta para os povos indígenas da região Nordeste. Conseguiram, em 1990, homologação da Terra Indígena Kiriri, com 12.320 hectares, localizada nos municípios de Banzaê, Quijingue e Ribeira do Pombal, na Bahia. Esta conquista advém da liderança dos caciques, pajés e conselheiros, já que os Kiriri duplicaram a sua estrutura política no final da década de 1980.

PARECI MT

Os índios Pareci estão localizados na região noroeste do estado do Mato Grosso na área denominada “Chapada dos Pareci”. O tronco linguistico ao qual pertencem é o Aruak, e a família é aruak. O nome Pareci é uma denominação dada a este grupo pelo governo, e a sua própria denominação: Haliti é utilizada entre estes. As aldeias são formadas por extensas famílias e o poder, seja o do chefe político (Amúri) ou do espiritual (Utiauiti) é passado de pai para filho ou de pai para genro. A iamaka, festa na qual só dançam os homens e as mulheres não podem vê-los, se refere ao batismo de uma criança. Outra atividade importante é a fabricação da chicha, bebida alcoólica feita a base de milho.

YAWALAPITI MT

Os indígenas do povo Yawalapiti pertencem à família linguística Aruak e vivem no sul do Parque Indígena do Xingu, região do Mato Grosso conhecida como Alto Xingu. Segundo dados da Funasa, em 2006 existiam 222 indígenas deste grupo. O nome Yawalapiti significa “aldeia dos tucuns”, a localização mais antiga que o grupo se recorda, local situado entre o Posto Diauarum e o travessão Morená (sítio próximo à confluência dos rios Kuluene e Batovi).

TODOS OS DIAS

6h Passagem da aldeia de uma etnia para a outra7h30 Café da manhã8h Reunião de líderes no pátio da aldeia9h Início das oficinas12h Almoço14h30 Rodas de Prosa16h Cantos e danças no pátio central19h Jantar20h Mostra de Vídeos Indígenas22h Manifestações culturais no pátio central

OFICINAS- Manejo do lixo (CEPAGRO - Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo SC

- Construção em Bambu (Frederico Rosalino) DF

- Saúde da mulher (Coletivo de Saúde da Mulher) SP

- Troca de Saberes - Saúde das mulheres (articuladores da Rede Tuxáua)- Oficinas lúdicas para crianças (Tribo do Arco Íris)- Sementes Tradicionais e Nativas (EMBRAPA Cenargen) DF

*As oficinas serão abertas no dia 18/07 às 9h e retomadas todos os dias no mesmo horário

rodas de prosaAs Rodas de Prosa acontecem todos os dias às 14h30 com assuntos diferentes, tendo como convidados especialistas nos temas abordados. Elas serão abertas no dia 18/07 e seguirão a programação abaixo:

Dia 18 [domingo]Gestão Ambiental das Terras Indígenas / A construção do PNGATI, com Lylia Galetti (Carteira Indígena) e Terezinha Dias (EMBRAPA Cenargen)

Dia 19 [segunda-feira]Segurança Alimentar: Saúde, Terra e Sementes, com Terezinha Dias (EMBRAPA Cenargen), Eduardo Soares (CONAB), Valéria Paye (FUNAI)

Dia 20 [terça-feira] Creuza Krahô: As leis tradicionais e a lei Maria da Penha. Reflexão sobre o apoio às mulheres em situação de violência

Local: Aldeia da Lua

Programacao,

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Dia 21 [quarta-feira]Educação Indígena Diferenciada – Entre a Lei e a Realidade, com participações especiais de Gersen Baniwa e estudantes da UFG

Outras ProsasDia 18 [domingo]9h Maria Alice Campos Freire, uma das brasileiras que participam do Conselho Internacional das Treze Avós indígenas procedentes de vários cantos da Terra que se uniram com um objetivo comum: O de curar o mundo.

10h30 Apresentação do trabalho dos “Expedicionários da Saúde”.

EXPOSIÇÃOAldeia Multiétnica 2008 Um olhar sobre o encontro multiétnico do Encontro de Culturas da Chapada dos Veadeiros em 2008, no qual o fotógrafo Tharson Lopes registrou imagens da cultura indígena, com seus rituais, costumes e práticas em um lugar exuberante, cheio de magias e mistérios, o Vale da Lua. As fotografias serão distribuídas aos indígenas no último dia do evento.

Sobre Tharson LopesFotógrafo com formação técnica na Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG (Faculdade de Cinema e Belas Artes) e no Curso superior Tecnológico de Fotografia CEULP/ULBRA TO

Encerramento da IV Aldeia Multiétnica, dia 23/07

9h Encerramento das Oficinas com apresentação dos resultados.14h30 Encerramento das Rodas de Prosa15h30 Despedida das etnias – Danças e cantos.16h Caminhada por trilha até a Vila de São Jorge.19h Recepção das etnias e passagem da festa para os moradores da Vila e Apoteose Cultural com os grupos regionais Exposição

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CuLTuRA, ARte e PeNSAMeNTo DAS MulHeReSMulheres vindas de diferentes matrizes culturais, de diversas partes do mundo. O X Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros realiza, este ano, um momento dedicado à troca de saberes e artes entre mulheres representantes do universo das culturas populares.

A iniciativa tem como objetivo propiciar o conhecimento e o reconhecimento da diversidade cultural em seus diálogos com a biodiversidade, com os modos de vida relevantes para a sua preservação ou recuperação.

Durante o X Encontro de Culturas teremos a presença de grupos de mulheres que, por sua experiência buscam construir espaços sociais para si e suas iguais; pelos caminhos da arte, do trabalho em cooperação, reconhecendo coletivamente a sua especificidade.

Serão vivências , oficinas e Rodas de Prosa, onde cada mulher participante compartilhará sua realidade por meio da linguagem da arte e do ativismo nos movimentos sociais. Confira abaixo a programação:

Dia 17 [sábado]16h - Abertura (Aldeia Multiétnica)

De 18 a 23 [domingo a sexta]9h - Oficinas permanentes (Aldeia Multiétnica)

Dia 23 [sexta]9h - Outras Prosas: As relações de gênero e a comunidade com Mabel Assis14h - Outras Prosas: As relações de gênero (oficina) com Mabel Assis

Dia 24 [sábado]9h - Oficina de troca de sementes com Terezinha DiasLocal: Espaço Dona Osmira

Dia 25 [domingo]Preparação para o cortejo e coroação do Imperador do DivinoLocal: Casa Kalunga

Dia 26 [segunda]14h - As mulheres nas comunidades tradicionais - Relatos (Participação da CNPCT e representantes das comunidades Kalunga)Local: Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge

Dia 27 [terça]9h às 12h e 14h às 18h: Reunião da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais - CNPCTLocal: Auditório do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Dia 28 [quarta]9h - Roda de Prosa Ancestralidade: Identidades, Memórias e Saberes do Sagrado, com Àràbà Aworeni Adisa Makanranwale - Líder Máximo das Religiões Africanas Ilé-Ifè (Nigéria), Majestade Oba, Rei do Ajue (Nigéria), Olusegun Mimiko - Governador do Estado de Ondo (Nigéria), Segun Olushola - Embaixador da Nigéria, TT Catalão - Secretário de Cidadania Cultural/MINC, GT de matriz africana, Pontão do Jongo Caxambu, Pontão de Bens Registrados / Samba de Roda e Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais / CNPCT. Coordenação: Mãe Beata de Iemanjá - Yalorixá Suprema dos Candomblés de origem Ketu-Yorubá, Ilê Omi Oju Aro (RJ) e Jô Brandão – Secretaria de Cidadania Cultural / MincLocal: Espaço Dona Chiquinha15h - Encontro do GT Matrizes Africanas com o Secretário de Cidadania Cultural Local: Escola de São Jorge - Sala 1

Dia 29 [quinta]14h - Outras Prosas: Desenvolvimento sustentável e as identidades coletivas, com Sandro José da Silva (UFES - Projeto nova cartografia social dos povos e comunidades tradicionais) e Preservação ambiental nos territórios tradicionais uma questão de identidade - Jô Brandão - Secretaria de Cidadania Cultural/MINC

Dia 30 [sexta]9h - Roda de Prosa: Yabás, a força do feminino sagrado / Vivência de cantos com Caixeiras do Divino (MA)Local: Espaço Dona Chiquinha14h - Roda de Prosa: Comunidades quilombolas no Brasil e os direitos territoriais Local: Espaço Dona Chiquinha

Dia 31 [sábado]9h - Ritual: Saudação às matas e cachoeiras (Local: Vale das Pedras)14h - Encontro musical com grupos presentes: diferentes músicas dos tambores Local: Palco Alternativo

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O Grupo de Estudos FICA - Fundação Internacional de Capoeira Angola - de Alto Paraíso, promove, em parceria com o X Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, a terceira edição do Encontro de Capoeira Angola da Chapada dos Veadeiros.

O evento conta com rodas de capoeira, oficinas e rodas de samba e tem a participação dos mestres Ananias, baiano que vive em São Paulo e Sabú, goiano, nascido na cidade de Goiás e aluno dos Mestres Pastinha e Caiçara.

Foram convidados representantes dos grupos FICA - GO (Treinel Leninho), FICA - DF (Treinel Chico), Só Angola - GO (Mestre Vermelho), Barra Vento - GO (Mestre Goiano) e o Grupo de Capoeira Angola Palmares - DF (Professor Chocolate).

Local: Espaço Dona Maria Chefe

Dia 23 [ sexta-feira]14h30 às 15h - Credenciamento 15h30 - Abertura 16h30 às 19h - Roda de Capoeira

Dia 24 [sábado]8h30 às 9h - Inscrição para oficina (25 vagas) 9h às 11h - Oficina de Capoeira Angola 11h às 12h - Roda de Prosa - Mestre Sabú (trajetória do mestre na capoeira em Salvador e Goiás) 15h às 17h30 - Roda de Capoeira* comandada pelos Mestres Ananias e Sabú 17h30 às 18h30 - Samba de Roda (aberto a todos) puxado pelos Mestres Ananias e Sabú.

Dia 25 [domingo]8h30 às 9h – Inscrição para as oficinas (25 vagas)9h às 11h - Oficina de Capoeira Angola: Mestre Ananias 11h às 12h - Roda de Prosa sob a direção dos Mestres Ananias e Sabú - mostra de vídeos (Espaço Dona Chiquinha)15h às 17h - Roda de Capoeira* comandada pelos Mestres Sabú e Ananias 17h às 18h - Samba de Roda encerrando o encontro, puxado pelos Mestres Sabú e Ananias

*Roda restrita às pessoas inscritas para a oficina e convidados.

Capoeira Angola

Programacao,

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111 Encontro de

da Chapada dos Veadeiros

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O Mamulengo (teatro popular de bonecos brasileiro) está prestes a ser reconhecido pelo IPHAN / MinC como patrimônio imaterial brasileiro se revitalizando e abrindo novos espaços de atuação e possibilidades de trabalho para velhos mestres e novos aprendizes. Isso prova que tradição cultural também pode se atualizar sem perder a essência.

Para discutir essas e outras questões pertinentes ao brinquedo o X Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros abre o ESPAÇO MAMULENGO e convida mestres, aprendizes, representantes do poder público e interessados em geral para desfrutarem das graças do brinquedo. Nas Rodas de Mamulengos conversas sobre como fortalecer o brinquedo e os brincantes ampliando o conhecimento de todos e buscando soluções para as questões sempre novas apresentadas pela velha e dinâmica realidade.

Mamulengo Riso do Povo - Glória do Goitá (PE)

O mais autêntico, o mais fértil, o grande mestre da atualidade do mamulengo da zona da mata pernambucana, Mestre Zé de Vina, sabe como ninguém desvendar o fio misterioso da tradição, a ela incorporando sutilmente elementos da contemporaneidade. Ele rejuvenesce e reescreve a tradição do mamulengo a cada novo espetáculo. O mestre se faz acompanhar por um criativo trio de forró que toca o “baiano” ritmo particular ao brinquedo.

Mamulengo Fuzuê (DF)

O Grupo Cultural Brincante Mamulengo Fuzuê representa a nova geração do teatro popular brasiliense. Eles se apresentam em várias localidades do Distrito Federal, levando a alegria e o encantamento do teatro de bonecos ao público da região. O Mamulengo Fuzuê integra o Ponto de Cultura Invenção Brasileira, coordenado por Chico Simões e apresenta o espetáculo Benedito, Abençoada e Bendizido.

Mamulengo Presepada (DF)

Em O Romance do Vaqueiro Benedito com Margarida, a Maravilhosa Filha do Malvado Capitão João Redondo Chico Simões é um “aprendiz de feiticero” e apresenta uma brincadeira com caracteristicas de diversos mamulengos com os quais conviveu durante 25 anos de viagens e pesquisas, acrescentando uma pitada poética e algumas figuras com parentesco próximo com os personagens da Commedia Dell`Arte, ligando as tradições brasileira e europeia dessa arte universal. As brincadeiras seguem um roteiro que pode variar de acordo com as circunstâncias em que é apresentado, mas a história sempre tratará de questões particulares aos personagens que se universalizam por identificação com qualquer plateia. Benedito, o Boi Estrela e Margarida chegam do sertão e procuram estabelecimento entre a as pessoas da plateia.

Mamulengo Sem Fronteiras (DF)

Coordenado por Walter Cedro, o grupo Mamulengo Sem Fronteiras teve início em 1996, a partir da convivência com o mamulengueiro e mestre Chico Simões. São vários anos pesquisando as formas de mamulengo e Teatro pelo Brasil, mantendo a tradição das brincadeiras populares e buscando novas formas de trabalhar a tradição e a atualidade. Hoje, o Mamulengo Sem Fronteiras compartilha essas experiências ministrando oficinas de mamulengo, teatro popular e participando de diversos festivais da Europa, América do Sul e diversos estados brasileiros.

Espaco Mamulengo,

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OficinasA base da cultura brasileira está na transmissão de conhecimentos e saberes que são repassados entre gerações e absorvidos das mais diferentes formas. Conhecer, vivenciar e aprender os ofícios e a expressiva arte dos mestres da cultura tradicional, assim como de outros convidados. Essa é a proposta das oficinas realizadas durante o Encontro.

*As oficinas são gratuitas e abertas ao público.

ProgramacaoYalodê: Acessórios Étnicos (Moda Afro, Tradição da Família Garcia)Com Ialê Garcia – Brasília DF

Trabalho baseado em um processo de pesquisa e vivência realizada por oito mulheres da família Garcia ao longo de 70 anos. A oficina vai retratar música, estética, desenho industrial, artesanato, cultura e mobilização social.DATA: 23 e 24 [sexta e sábado]HORÁRIO: 15h às 17hLOCAL: Espaço Dona ChiquinhaVAGAS: 15 em cada oficina

Penteado AfroCom Ana Pala e Maria Francisca DF

Técnicas para execução de penteados afroDATA: 23 e 24 [sexta e sábado]HORÁRIO: 9h às 12h e 14h às 17hLOCAL: Mezanino da Casa de Cultura Cavaleiro de JorgeVAGAS: 15 em cada oficina

Fiar e TearCom Fiandeiras de Teresina de Goiás e Fiandeiras de Anápolis GO

Produção de artefatos como mantas e tapetes usando o tearDATA: de 26 a 30 [segunda a sexta]HORÁRIO: 15h às 17hLOCAL: Espaço FiandeirasVAGAS: 5 em cada oficina Confecção de Chapéu em Capim DouradoCom Jaci Alves – Alto Paraíso GO

Uso do capim dourado como matéria-prima para a confecção de chapéusDATA: 25 [domingo]HORÁRIO: 13h às 19hLOCAL: Cabana da Turma Que Faz (ASJOR)VAGAS: 5 em cada oficina

Confecção de Utensílios em MadeiraCom Seu Simplício (Vão da Ema,Comunidade Kalunga) - Teresina de Goiás GO

Produção de materiais como colheres e espátulas em madeiraDATA: 25 [domingo]HORÁRIO: 15h às 18hLOCAL: Casa KalungaVAGAS: 5

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Construção de Rabeca com BuritiCom Canhotinho TO

Confecção de rabecasDATA: 28 [quarta]HORÁRIO: 14h às 18hLOCAL: Espaço Dona OsmiraVAGAS: 5

Produção de Utensílios em CerâmicaCom Seu Josué e Dona Evangelista (Vão da Ema, Comunidade Kalunga) - Teresina de Goiás GO Confecção de potes e vasos com cerâmicaDATA: 28 e 29 [quarta e quinta]HORÁRIO: 15h às 18hLOCAL: Casa KalungaVAGAS: 5 em cada oficina

Roda de Conversa BordandoCom a Associação das Mulheres da Vila – Belo Horizonte MG

Customização de artefatos com a arte do bordadoDATA: 30 [sexta]HORÁRIO: 15hLOCAL: Espaço do ArtesãoVAGAS: 5

Performance de Viola de CochoCom Alcides Ribeiro MT

Acompanhamento do processo de construção da Viola de CochoDATA: 28 a 31 [quarta a sábado]HORÁRIO: 15h às 17hLOCAL: Espaço do Artesão

Construção de Instrumentos de BambuCom AlexandreConstrução de instrumentos musicais: cuíca, pau-de-chuva e bongôDATA: 26 [segunda]HORÁRIO: 14h às 18hLOCAL: Cabana Turma Que Faz (ASJOR)VAGAS: 10

Identificação de Plantas Medicinais do CerradoCom Luceli Morais – Mineiros GO

Identificação, no Parque Municipal do Preguiça, de espécies medicinais para uso domésticoDATA: 26 [segunda]HORÁRIO: 15h às 18hLOCAL: Espaço do ArtesãoVAGAS: 10

Confecção de Tapeti, Peneira e BuracaCom Seu Eugênio (Vão da Ema, Comunidade Kalunga) - Teresina de Goiás GO

Produção de tapetis e peneiras em palha de buriti e buracas em couro. DATA: 26 e 27 [segunda e terça]HORÁRIO: 15h às 17hLOCAL: Casa KalungaVAGAS: 5 em cada oficina

Reaproveitamento do Cerrado - Biojóias e DecoraçãoCom Maria Oliveira - Goiânia GO

Utilização de sementes e galhos para confecção de biojóias e objetos de decoraçãoDATA: 27 e 28 [terça e quarta]HORÁRIO: 14h às 16hLOCAL: Espaço Maria ChefeVAGAS: 15 em cada oficina

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eNcoNTRO DE PONTOS DE CULTURAEntre os dias 26 e 31 de julho, o X Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros promove um encontro entre gestores culturais da região Centro-Oeste e do Tocantins que atuam em Pontos de Cultura. Participam do encontro 15 Pontos de Cultura que durante o evento farão apresentações artísticas, oficinas e reuniões de articulação, nos moldes do que foi realizado durante o III Teia / Fórum Regional dos Pontos de Cultura do Centro-Oeste, em março deste ano em São Jorge.

Os pontos de cultura são grupos, coletivos e associações culturais reconhecidos pelo Ministério da Cultura como agentes da promoção da diversidade cultural brasileira, criados em 2004 por meio do programa Cultura Viva.

A Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, adotada pela Assembleia Geral da Unesco em 2005, e em vigor no Brasil desde agosto de 2007 (Decreto-Lei nº 6.177), traduz uma evolução do conceito de cultura em todo o mundo. Um longo caminho foi percorrido para se chegar ao reconhecimento da diversidade das culturas e de sua igual dignidade, bem como à ideia de que a diversidade cultural é um patrimônio comum da humanidade cuja defesa é um imperativo ético e concreto, inseparável do respeito à dignidade de cada ser humano.

Por este motivo, o Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros propõe, em sua edição de 2010, a realização de um seminário que disponibilize informações e proponha reflexões sobre as diversas implicações da diversidade cultural com questões que mobilizam a sociedade na atualidade, tais como sua interface com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, e os direitos à diversidade religiosa.

Diversidade Cultural, meio ambiente e desenvolvimento sustentável

O desenvolvimento sustentável é definido como “um desenvolvimento que responde às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de responder às suas”. Mas, à medida que o termo possui uma conotação principalmente econômica, a expressão “desenvolvimento sustentável” torna-se relativamente ambígua. Isto faz com que seja preciso reforçar a ideia de que o desenvolvimento cultural também é essencial para nosso futuro comum. É, portanto, necessário completar a abordagem do desenvolvimento sustentável integrando-lhe a dimensão cultural em pé de igualdade com as dimensões econômica, social e ambiental.

Outras Prosas: O caminho para a construção de uma cultura da paz, com Gisele Dupin – SID – MinCDATA: 29 [quinta]HORÁRIO: 9hLOCAL: Espaço Dona Chiquinha

SeMINARiO SOBReDiveRSiDADe CULTURAL

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FeiRA De OPORTUNIDADES SUSTENTAVeISSe há um lugar onde o Encontro ganha vida, cores, aromas e sabores, este lugar é a Feira de Oportunidades Sustentáveis. Montada na Praça do Artesão, na Vila de São Jorge, com espaço para artesanato e gastronomia, a Feira será dedicada aos apreciadores da culinária e artesanato feitos a partir do conhecimento tradicional dos mais diversos povos da Chapada dos Veadeiros e do nosso país.

A Feira é um importante espaço para a troca de experiências entre artesãos de várias regiões e visitantes, além de contribuir para o escoamento da produção local, geração de renda para várias famílias e divulgação do conhecimento tradicional.

Para comemorar os 10 anos de Encontro, a Feira traz novidades:

Espaço Bem Estar da ChapadaEspaço onde o público poderá adquirir produtos fitoterápicos, cosméticos, florais feitos manualmente a partir de matérias primas naturais e orgânicas do Cerrado, tomar um chá e ainda relaxar com as mais prazerosas terapias e técnicas de massagens que serão aplicadas no local: Argila, Escalda Pés, Massagens Quiropraxia, Ayuvédica, Pedras Quentes, além de se tomar um delicioso chá.

Casa KalungaPara se tomar um cafezinho e tirar um dedo de prosa, a Casa Kalunga é o lugar ideal. Construída pelos Kalunga ou Kalungueiros, habitantes de um dos maiores quilombos do Brasil, a Casa foi construída para que todos os visitantes conheçam um pouco mais da história, cultura, arte, e culinária deste povo. O espaço é um misto de casa de farinha, cozinha com fogão e forno à lenha e ambiente para se receber visitas, onde o público poderá apreciar o delicioso beju feito no fogão à lenha, comprar a famosa farinha de mandioca caseira, feita manualmente, gergelim, tabaco, óleo de coco e pequi, todos produtos orgânicos, além do artesanato típico da região.

Casa da ChapadaUm ambiente decorado com peças e obras de vários artistas e artesãos da região levará os visitantes a se sentirem realmente em casa. O ambiente contará com diversas peças de decoração, vestuário, móveis e elementos que mostrarão ao público o quão rica é produção de artesanato local.

Espaço FiandeirasO espaço é um verdadeiro museu vivo de uma das tradições mais seculares que ainda existem: a arte de fiar e tecer. Nele, o público poderá compreender como as fiandeiras, com seus teares e rocas, transformam o algodão em peças de vestuário e decoração, com arte e beleza incomparáveis.

Espaço de LeituraBiblioteca e Gibiteca Rural, com histórias para todas as idadesDATA: 24 a 31/07 - de 9h às 12h e de 14 às 18hLOCAL: Toca do Barro – Espaço Seu Domingos

Contadora de Histórias Tatiana Oliveira - “Brincar de Ler é um Prazer” DATA: De 24 a 27/07 - 16h LOCAL: Toca do Barro (Espaço Seu Domingos)

GASTRONOMIA

Montado em uma tenda geodésica, o Espaço Gastronomia traz umas das maiores riquezas da região: a culinária da Chapada. Construído para facilitar o encontro dos visitantes na hora das refeições, como acontece ainda hoje nas casas dos povos da Chapada, o Espaço Gastronomia é de dar água na boca.

A lista de comidas e bebidas típicas, que serão servidas no local, é variada: galinhada, matula, arroz com carne e gueroba, pratos com peixe, caldos, comida vegetariana com ingredientes tradicionais, paçoca no pilão, tapioca, pamonha, canjica, tortas e bolos, doces, geleias, licores, cachaças, cerveja artesanal, leite de onça, caldo de cana, picolés com frutos do Cerrado, além de pizza na pedra, sanduiches e pastéis feitos com ingredientes tradicionais da região. Um verdadeiro banquete da Chapada!

ARTESANATO

Este ano, a Feira de Artesanato contará com a presença de vários artesãos que mostrarão aos visitantes seus saberes e fazeres. O público poderá apreciar o trabalho de artistas da Vila de São Jorge, Alto Paraíso, Cavalcante, Teresina de Goiás, Goiânia, Povos Indígenas, Sítio Histórico Kalunga, Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Brasília.

Para esta edição teremos um artesanato variado: cerâmicas, vestuário, peças de decoração, móveis e acessórios feitos com elementos naturais e manualmente por artesãos que perpetuam suas tradições e raízes culturais por meio de seu trabalho.

Além de apreciar e adquirir os belíssimos trabalhos expostos, os visitantes poderão ver os mestres trabalhando em seus ofícios, participar de Oficinas de Saberes e conhecer um pouco mais da história destes artistas regionais.

DATA: 23 a 31 de julhoHORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 16h às 24hLOCAL: Praça do Artesão

31/07 – Dia do Troca na Feira

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RUAS VIVAS De SAO JORGeA super lotação de carros e ausência de regras de trânsito, aliadas às pequenas dimensões de uma vila especial, que não possui e nem deseja a infraestrutura que a transforme em uma cidade comum, resulta em caos nas ruas e espaços públicos de São Jorge em alta temporada.

A situação se agrava ainda mais durante o Encontro de Culturas Tradicionais, quando a Vila chega a alcançar sua ocupação máxima e tem suas ruas tomadas por carros circulando ou estacionados em todos e quaisquer espaços livres. Nesse contexto, a Asjor lança o projeto Ruas Vivas de São Jorge!, concebido pela TC URBES, empresa especializada em projetos de mobilidade e desenho urbano, que doou o projeto.

Este ano, quem passar pela Vila durante o X Encontro de Cultura Tradicionais da Chapada dos Veadeiros vai se deparar com uma situação diversa. As ruas terão menos carros estacionados e algumas delas estarão exclusivamente fechadas para as pessoas e para o imenso mosaico de culturas tradicionais que se farão presentes no Encontro.

O programa terá início a partir do dia 23 de julho e consiste basicamente na regulamentação da circulação, estacionamento e parada dos veículos motorizados nas ruas de São Jorge, ou seja, a Vila vai ter regras de trânsito como qualquer outra cidade. Mas aqui a dimensão do humano virá antes da das máquinas, o que proporcionará o encontro, a troca e a vivência entre as pessoas.

A principal novidade do Ruas Vivas de São Jorge é a transformação temporária dos eixos das vias onde acontecerão as apresentações e vivências do X Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, em espaços livres para as pessoas. Tudo isso vai estar bem explicado em placas de sinalização espalhadas pela Vila, como acontece em qualquer cidade! Portanto, preste atenção quando estiver chegando em São Jorge e obedeça as novas regras de trânsito!

A ideia do Ruas Vivas não é atrapalhar ninguém, mas mostrar como com organização e planejamento é possível transformar o espaço público em um espaço melhor e mais humano!

Tudo isso só vai acontecer porque a Prefeitura de Alto Paraíso oficializou o programa e a Polícia Militar de Goiás ajudará na fiscalização do cumprimento das normas de trânsito. E, principalmente, porque os moradores da Vila de São Jorge têm consciência da importância da preservação do espaço, natureza e cultura em que vivem. Além de você, que vem aproveitar o que temos de melhor aqui na Chapada dos Veadeiros!

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A partir das 0h

Dia 16 [sexta-feira] DJ Matias e DJ Hugo Avelar GO

Dia 17 [sábado]Lançamento CD Dona Gracinha DF e DJ Hugo Avelar GO

Dia 18 [domingo] Dona Gracinha DF, DJ Nacanoa DF e DJ Lucho DF

Dia 19 [segunda-feira]Pacatto do Alto GO, Banda Raizama GO e DJ Jubal GO

Dia 20 [terça-feira]Cristiane Perné GO e DJ Nacanoa DF

Dia 21[quarta-feira] Noite Multiétnica com DJ Nacanoa DF e DJ Macambira GO

Dia 22 [quinta-feira] Noite do Mamulengo e DJ Macambira GO

Dia 23 [sexta-feira]Noite do Samba com Pedra do Sal e DJ Macambira GO

Dia 24 [sábado]Beirão e os Filhos de Dona Nereide CE e DJ Nacanoa DF

Dia 25 [domingo]HaOno e DJ Rud Boing DF

Dia 26 [segunda-feira]Família Gangsters SP e DJ Macambira GO

Dia 27 [terça-feira]Tambores do Tocantins TO

Dia 28 [quarta-feira]Noite do Coco com Passarinhos do Cerrado GO

Dia 29 [quinta-feira]Beirão e os Filhos de Dona Nereide CE e DJ Gérson D’Veras DF

Dia 30 [sexta-feira ]Mundaréu PR, Célia Sampaio MA e DJ Nacanoa DF

Dia 31 [sábado]Quarteto Olinda PE e DJ Nacanoa DF

CASA De CulTuRA CAVALeIRO De jORGe

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PRODUÇÃO

Coordenação Geral e Curadoria Juliano Basso

Produção ExecutivaJuliano BassoJussara Pinto Tila Avelino

Coordenação de ProduçãoJussara Pinto

Assistentes de ProduçãoJoana MacedoMarcela Coelho

Coordenação Administrativo-Financeira e Logística Local Tila Avelino

Secretaria ExecutivaAgnaldo AraújoLívia Souza (assistente)

Coordenação de ComprasJackeline Teixeira

Coordenação Cultura Arte e Pensamento das MulheresMarise Barbosa

Coordenação Feira de Oportunidades SustentáveisLuana Catita

Coordenação de Hospedagem Maria de Lourdes Silva

Coordenação Credenciamento Célia Alves

Coordenação de Transporte Raquel Cavalcante

Consultoria e RelatoriaMarcelo Manzatti

Captação de Recursos Ana Paula Peigon

Assessoria FinanceiraBruno Lopes

PALCO

Direção Mateus DutraBruno Garajau

Estrutura e Montagem José Reinaldo Souza (Jatobá)

Camarim Socorro Lopes

AmbientaçãoDoroty Marques e Turma Que FazTila Avelino

Apresentador Miquéias Paz

CozinhaValdivino e equipe

CASA DE CULTURA CAVALEIRO DE JORGE

Produção Luana Otto

Assistentes de Produção Janaina SolderaLarissa BuenoMariana Nascimento

EstagiáriosFrancyelle FernandesWamílson Baú

ApoioAgmon SilvaHenusa Mendonça

ALDEIA MULTIÉTNICA

CoordenaçãoJuliano Basso Fernando Schiavini

Coordenação de ProduçãoSimone Moura

Produção Ulysses Monteiro

Ambientalização e Sonorização Genin Nacanoa

Estagiários de JornalismoCaio SenaGiovanna BeltrãoVitor SantanaFabrizio Franco

CronistaSinvaline Pinheiro

Ilustração e Identidade VisualMoacir Farias

Projeto Gráfico Carlos Filho

FotografiaAnne VilelaFredox

Gerente em InformáticaMarcus Saboya

PARCEIROS

III Encontro de Capoeira Fabrício Brito

Espaço MamulengoChico Simões

Articulação Pontos de CulturaAndréia Freire - Pontão de Cultura GuaicuruSecretaria de Cultura de Mato Grosso e Leandro Nery MT

Marcio Bello - Ponto de Cultura Tambores do Tocantins TO

Virgílio Alencar - Pontão de Cultura República do Cerrado GO

Chico Simões e Walter Cedro - Pontão de Cultura Invenção Brasileira DF

Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais - CNPCTSecretaria de Identidade e Diversidade Cultural - SID/MincSecretaria de Cidadania Cultural - SCC/Minc

PROJETO TURMA QUE FAZ

Opereta O Vaqueiro e o Bicho Frouxo

Coordenação e Direção Doroty Marques

Cenotécnica Ted

Figurinos e Adereços Turma Que Faz

Instrutores Érica Rocha Zé da Paixão (Baiano)Renato SegredoLuana Marques

Músicos ConvidadosDércio MarquesNoel AndradeErika GiselRenato Segredo

Projeto Turma Que Faz200 Crianças e Jovens (entre 5 e 20 anos)

Agentes Culturais (Turma Que Faz) Ana OliveiraBruna SilvaClayton BarbosaEllen Carla RodriguesElma XavierEzequiel BarbosaJonathan PassosNaiany Virna BastosPoliana MoraisRicardo BernardesWender Araújo

COMUNICAÇÃO

Coordenação de Mídia DigitalCarlos Filho

Mídias Digitais Carlos FilhoJean Marconi

Assessoria de ImprensaFoco Comunicação

Coordenação de Comunicação Alessandra Alves

FICHA TeCNICA ,

MS

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www.encontrodeculturas.com.brwww.encontrodeculturas.com.brwww.encontrodeculturas.com.br

agradecimentos:

Secretaria de Cultura do Estado da Bahia Secretaria de Estado de Cultura de Mato GrossoPontão de Cultura GuaicuruPontão de Cultura Mamulengo PresepadaPontão de Cultura República do CerradoPontão de Cultura Tambores do TocantinsCONAB

EMBRAPA FUNASAGesacInstituto de Arte e Cultura YorubáMuseu do ÍndioPousada Casa das FloresSerpro

Ministériodo Turismo

Secretaria dePolíticas de Promoção

da Igualdade Racial

Prefeitura de Colinas do SulPrefeitura de São João D’Aliança

Invenção Brasileira