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Revista do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás Ano I - nº 4 - abril/maio de 2009 GOIÁSFARMA Desperdício de medicamentos do SUS estão com os dias contados Fitoterápicos Anorexígenos Palestras Lista vai nortear pesquisas Controle de Liberação de Receituário Capacitação grátis www.crfgo.org.br

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Revista do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás

Ano I - nº 4 - abril/maio de 2009

GOIÁSFARMA

Desperdício demedicamentos do SUS

estão com os dias contadosFitoterápicos Anorexígenos PalestrasLista vainortear pesquisas

Controle de Liberação de Receituário

Capacitaçãográtis

www.crfgo.org.br

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O voluntariado é um ato de coração e virtude cívica. Entendido como doação pelos cidadãos de tempo, trabalho e talento para causas de interes-se social e comunitário, o voluntariado sempre esteve presente na tradição brasileira, e agora passa por um processo profundo de transformação e re-valorização. Historicamente circunscrito ao ambiente religioso, motivado pelos valores da caridade, compaixão e amor ao próximo, o conceito hoje se alarga com a inclusão de todos aqueles para quem voluntariado é ex-pressão de uma ética da solidariedade e da participação cidadã. Ou seja, ser voluntário não é mais um ato de caridade realizado nas horas vagas, é um exercício de solidariedade e de cidadania.

O voluntariado que nasce deste encontro da solidariedade com a ci-dadania não substitui o Estado nem se choca com o trabalho remunerado, mas exprime, isto sim, a capacidade da sociedade de assumir responsabi-lidades e de agir por si mesma. A ação não é só o trabalho assistencial de apoio aos grupos mais vulneráveis da população. Inclui as múltiplas iniciati-vas dos cidadãos nas áreas de educação, saúde, cultura, defesa de direitos, meio ambiente, esporte e laser.

O trabalho voluntário é, também cada vez mais, uma via de mão dupla: não só generosidade e doação mas também abertura a novas experiências, oportunidade de aprendizado, prazer de se sentir útil, criação de novos vín-culos de pertencimento, afirmação do sentido comunitário.

E é justamente nesse sentido que nós do Conselho Regional de Farmá-cia do Estado de Goiás (CRF-GO) temos tentado focar nossas ações volta-das à comunidade. Em janeiro deste ano, promovemos uma grande Ação Social no Buriti Shopping, a qual atendeu um público de mais de 1,5 mil pessoas e contou com aproximadamente 200 profissionais farmacêuticos doando tempo e habilidades nas atividades de aferição de pressão arterial e dosagem de glicose. Agora, mais uma vez, contaremos com boa vonta-de do profissional. Durante a realização do 2º Ciclo de Palestras, agendado para 11 de junho, no Crystal Plaza Hotel, e da palestra sobre Importância da atuação do farmacêutico na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), dia 18 de junho, no auditório da Fecomércio, estaremos recolhen-do doações de alimentos não perecíveis, a serem destinados às vítimas das chuvas do Maranhão. Contamos mais uma vez com vocês!

Uma boa leitura!

Nara Luíza de Oliveira,presidente do CRF-GO

Voluntariado eTransformação Social

Editoria

l

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Fundado em 05 de julho de 1961,por Agnelo Arlington Fleury Curado

Rua 1.122, nº. 198 - Setor Marista - CEP 74175-110Goiânia Goiás - Brasil - Fone: (62) 3219-4300Fax: 3219-4301www.crfgo.org.br - [email protected]

DIRETORIANara Luíza de Oliveira - presidenteWilliam Cardoso Cruvinel - vice-presidenteErnestina Rocha de Sousa e Silva - secretária-geralMarlene Ramos Vasconcelos - tesoureira

CONSELHEIROS 2006/2009Nara Luíza de OliveiraMarlene Ramos VasconcelosWilliam Cardoso CruvinelJosé Elizaine BorgesCadri Saleh Ahmad Awad (suplente)

CONSELHEIROS 2007/2010Maria Conceição Morais PereiraRenzo Freire de AlmeidaEdemilson Cardoso da ConceiçãoEdson Negreiros dos SantosSueza Abadia de Souza (suplente)

CONSELHEIROS 2008/2011Mirtes Barros Bezerra de Oliveira GomesErnestina Rocha de Souza e SilvaLorena Baia de Oliveira AlencarEvandro TokarskiWander Cairo Albernaz (suplente)

CONSELHEIROS FEDERAIS 2007/2010Jaldo de Souza SantosRadif Domingos (suplente)

CONSELHO EDITORIALDiretoria do CRF-GO

JORNALISTA RESPONSÁVEL Naiara Gonçalves - Mtb-39640/SP

DIAGRAMAÇÃOThales Moraes

REVISÃOCláudia Valéria de Castro

FOTOSYosikazu Maeda, sxc.hu e arquivo do CRF-GO

IMPRESSÃOGráfica Aliança

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Rodapé19,5 x 6cm

½ página19,5 x 13cm

1/3 página6 x 26,5cm

Página Inteira20,5 x 27,5cm(adicionar 4mm de sangria

nos os quatro lados)

Página Dupla41 x 27,5cm(adicionar 4mm de sangria

nos os quatro lados)

Formatos

4ª capa (última capa)

3ª capa

2ª capa

2ª capa + pág.3

Página dupla

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Rodapé

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2.100,00

1.800,00

1.200,00

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TABELA DE PREÇOS

ENCARTE PROMOCIONAL(custo por milheiro)

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360,00

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1.710,00

2.280,00

2.850,00

Formato: 20,5 x 27,5 cm

Capa: Papel Couchê 230g.

Miolo: Papel Couchê 90g.

Cores: Policromia

Tiragem: 7.000 exemplares

Periodicidade: bimestral

Diagramação e Comercialização:

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Av. 4ª radial, nº 1371 - St. Pedro Ludovico - Goiânia - GO

Ed. Majur, sala 202

GOIÁSFARMARevista

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TABELA DE PREÇOS

ENCARTE PROMOCIONAL(custo por milheiro)

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GOIÁSFARMARevista Índice

Dia doFarmacêutico

Anorexígenos

Justiça

Banco de Trocas

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nos os quatro lados)

Página Dupla41 x 27,5cm(adicionar 4mm de sangria

nos os quatro lados)

Formatos

4ª capa (última capa)

3ª capa

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2ª capa + pág.3

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TABELA DE PREÇOS

ENCARTE PROMOCIONAL(custo por milheiro)

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Dia do Farmacêutico

Ação Social realizada pelo CRF-GO atinge mais de 1,5 mil pessoas

Orientar quanto ao uso correto do medicamento prescrito pelo médico e

o sucesso do tratamento. Essa é a principal função do profissional farmacêutico.

Em razão disso, uma Ação So-cial envolvendo inúmeros profis-sionais farmacêuticos aconteceu no dia 20 de janeiro, no Buriti Sho-pping, em Aparecida de Goiânia. E um dos motivos da realização do evento foi a comemoração do Dia do Farmacêutico. “O farmacêuti-co comemorou a profissão e quem ganhou foi a população”, afirma a presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Nara Luiza de Oliveira.

A ação foi uma iniciativa da Co-missão de Ensino do Conselho, for-mada pelos farmacêuticos Rosân-gela Pereira, Sylvia Escher, Wander Cairo Albernaz, Wesley de Almeida Brito, Bernadete Simas Macedo e Jaqueline Gleice de Freitas, abraça-da pela atual diretoria e com apoio das demais 13 Comissões Assesso-ras. Durante todo o dia, daquela terça-feira, competentes e enga-jados profissionais farmacêuticos estiveram prestando diversos tipos de serviços à comunidade, como aferição de pressão arterial, dosa-gem de glicose entre outros.

Folhetos explicativos sobre a importância do farmacêutico à população também foram distri-buídos. “Informações importantes como o direito da exigência do profissional na farmácia, dados sobre o que a embalagem do me-dicamento deve conter, cuidados com a automedicação e atenção ao tomar injeção é um direito de qualquer cidadão”, diz Nara Luiza. De acordo com ela, durante todo o período de atendimento, mais de 1,5 mil pessoas foram atendidas no stand do CRF-GO localizado no piso superior do shopping.

Para o funcionário público, Mário Júnior, a Ação realizada é uma atitude de comprometimento com a saúde da população. “Após fazer o exame de glicemia percebi que tenho que redobrar meus cui-dados com a minha saúde”, diz.

A farmacêutica Sylvia Escher, membro da Comissão de Ensino garante que o sucesso da Ação

atingiu as expectativas, desper-tando o interesse da população sobre as informações pertinentes ao ramo farmacêutico. “É o far-macêutico cumprindo seu papel de assistir a comunidade”, afirma.

A ajudante de limpeza Maria Pedrina de Souza, de 52 anos, des-cobriu que tem diabetes há 9 anos. Frenquentemente precisa medir a taxa de glicemia para acompanhar de perto as oscilações do açúcar no sangue. Porém, como não tem o aparelho que afere a glicemia em casa, acaba por ter que procu-rar o Cais da região onde mora ou esperar que o Programa da Saú-de da Família (PSF) a visite. “Esse tipo de evento acaba trazendo um pouco mais de tranquilidade ao portador de diabetes, porque num passeio pelo shopping já verificamos como está a nossa saúde”, manifesta. O CRF-GO agradece o apoio da Distribuidora Unicon e Roche Diagnóstico.

Informações importantes como o direito da exigência do profissional farmacêutico na farmácia foram bastante divulgadas

Público aprova Ação do CRF-GO

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Dia do Farmacêutico

Uma vida dedicada à Farmácia

A atual diretoria do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) tem o orgulho de, mais uma vez, parabenizar a Superintendente da Vigilância Sanitária Estadual, Dra. Angela Maria de Miranda Melo Cardoso, que recebeu no dia 21 de janei-ro a Comenda do Mérito Far-macêutico, a mais alta honraria concedida pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF).

“Criada pelo CFF por meio da Resolução número 323, de 16 de ja-neiro de 1998, a Comenda do Mé-rito Farmacêutico visa distinguir farmacêuticos e autoridades pelos relevantes serviços prestados à profissão farmacêutica”, define o presidente do CFF, Jaldo de Sousa Santos. Uma homenagem àqueles que contribuem para o engrande-cimento da farmácia brasileira. Jaldo interpreta o crescimento da solenidade, ao longo dos dez anos de sua criação, como o fenômeno relacionado ao próprio crescimen-to da profissão e à importância que os serviços farmacêuticos ad-quiriram no contexto da saúde.

“Essa Comenda também é uma oportunidade da sociedade reconhecer o trabalho realizado pela Vigilância Sanitária Estadual. Estou orgulhosa e agradecida pois minha vida inteira foi dedicada à profissão Farmacêutica, e sem o

Em sua décima edição, a Comenda do Mérito Farmacêutico, além de reconhecer profissionais, fez um retrospecto dos objetivos alcançados pela farmácia

apoio essencial da minha família isto não teria acontecido. Ressalto que o mérito não é só meu, mas de toda a equipe com a qual traba-lho”, enfatiza Dra. Angela.

A Comenda é constituída de uma medalha e um diploma. Os nomes indicados pelos Conselhei-ros Federais de Farmácia para re-cebê-la são votados pelo Plenário do CFF e têm que ser aprovados, por maioria absoluta, na sessão plenária do mês de novembro de cada exercício.

As experiências vividas pela profissão farmacêutica, nos últi-mos dez anos, e que apontam para o seu crescimento foram a tônica da solenidade que o CFF realizou, no dia 21 de janeiro, em comemo-ração ao Dia do Farmacêutico. Os últimos dez anos são considerados pela entidade como o período mais produtivo da história da Farmácia, no Brasil. Neste período, foi criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que produziu normas que deram outra feição à área farmacêutica e geraram cres-cimento ao setor e segurança ao usuário de medicamentos e de ou-

tros produtos e serviços de saúde. Entre as normas, estão as que cria-ram a certificação das boas práti-cas de fabricação de medicamen-tos, o SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados); o gerenciamento de resíduos de produtos de saúde, a ampliação da obrigatoriedade dos testes de bioequivalência e biodisponibilidade para os medi-camentos similares nos moldes do que ocorre com os genéricos e a abrangência da rede de farmaco-vigilência. E, recentemente, uma resolução da Anvisa restringiu a propaganda de medicamentos. Outros “marcos” farmacêuticos também merecem destaque, como a criação, pelo Ministério da Saúde, da Política Nacional de Medicamentos, a Política de Medi-camentos Genéricos e o Programa Farmácia Popular do Brasil. A Lei dos Genéricos determina que só o farmacêutico pode realizar a inter-cambialidade do medicamento de referência (ou de marca) por um genérico, desde que o médico não deixe escrito na receita que não aceita a troca.

Durante a outorga da Comenda: Nara Luiza, Angela Miranda e Jaldo Santos

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Reconhecimento por uma profissão levada á sérioProfissionais e autoridades são homenageados e reconhecidos pelos seus trabalhos em prol da arte que ensina a conhecer, conservar e a preparar os medicamentos

Como parte da programação em comemoração pela passagem do Dia do Farmacêutico, o CRF-GO ofereceu na manhã do dia 24 de ja-neiro, na Câmara Municipal de Goi-ânia – Auditório Jaime Câmara, uma palestra motivacional com Adriana Albuquerque, de Brasília, cujo título foi A arte de se relacionar com ma-estria (... E fazer a diferença).

A palestra falou da importân-cia do profissional conciliar o co-nhecimento, com a habilidade e atitude. “Não basta saber, é preciso

fazer e ter iniciativa para fazer”, fri-sa Adriana. Suas palavras mexeram com os participantes e despertou emoção em todos.

Naquela manhã, também foi realizada a entrega do Título de Re-conhecimento aos profissionais far-macêuticos que se destacaram em suas atividades em 2008. Um caso que merece destaque é o da farma-cêutica Lirzia Alves de Castro, que

recebeu o título pela terceira vez consecutiva. Dos 77 anos vividos, 52 foram dedicados à profissão, e ela ficou tão emocionada quanto a primeira vez que entrou em cena para ser homenageada. “Eu nem sei explicar, mas é como se eu esti-vesse concluindo minha carreira de uma forma gloriosa e honrosa”, diz. E ela não faz planos para encerrar o trabalho ligado à Farmácia. Atual-mente exerce atividade como far-macêutica responsável na Farmácia Independência em Senador Canedo. Formada pela Faculdade de Farmá-

Adriete Elias é homenageadapor William Cruvinel

Vasco Rosa ganha o reconhecimentode Marlene Vasconcelos

Nara Luiza entrega homenagemà Marília Cunha

Evandro Tokasrki recebe o títulodas mãos de Ernestina Rocha

Lirzia Alves, dos 77 anos vividos, 52 foram dedicados à profissão

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Dia do Farmacêutico

cia da Universidade Federal de Goiás (UFG), ela é natural de Goiás, vinda da tradicional família de Zacheu Al-ves de Castro, seu pai. Viveu 36 anos de sua vida em São Paulo, mas há quatro anos retornou ao seu Estado de origem. “Agradeço, em especial, o carinho que a Dra. Nara tem com a profissão e com a gente, mostrando o amor que ela leva o trabalho. O tí-tulo vem somar e fechar com chave de ouro toda uma vida dedicada à Farmácia”, acrescenta.

Na ocasião, além do Título, foram concedidos Diplomas de Honra ao Mérito a outros nomes que merecem o reconhecimento da Classe Farmacêutica. Dentre os homenageados, a deputada estadual Adriete Corradi Fonseca Fayad Elias, que vem executando um trabalho em conjunto com o Conselho, principalmente quanto aos riscos para a saúde do uso de anabolizantes. “Para mim é uma alegria muito grande, o reconhe-cimento de um trabalho que nós fizemos juntos, a respeito do uso indiscriminado de anabolizantes”, expressa apontando o interesse em galgar, junto ao CRF-GO pas-sos mais altos e condizentes com os acontecimentos da sociedade.

A farmacêutica Marilia Coe-lho Cunha também foi lembrada pelo seu trabalho junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atuando como Gerente Geral de Inspeção de Medicamen-tos e Produtos da Agência, ela e sua equipe de trabalho atuaram na revisão da RDC 67, que devolveu ao farmacêutico o papel de orien-tação farmacêutica, a liberdade de cumprir as atividades dentro das farmácias de manipulação, vol-tando a produzir produtos como shampoos e pastas d’águas, antes restritos. Segundo ela, a equipe a qual gerencia tem lutado para contribuir para o crescimento do segmento e garantir a qualidade

Atual diretoria do CRF-GO homenageia a família de farmacêuticos Alves Rosa

Conselheiros regionais marcam presença em evento de reconhecimento à categoria

dos produtos produzidos no Brasil. “É muito gratificante receber um prêmio como este, um reconheci-mento dos colegas pelo trabalho realizado. Isso significou muito para mim, fiquei extremamente fe-liz e agradecida”, fala emocionada.

Um dos pioneiros da farmácia de manipulação no Estado tam-bém esteve entre os homenage-ados. O farmacêutico Evandro Tokasrki afirmou que o Diploma é motivo de alegria, uma vez que re-conhece o seu trabalho e o de sua equipe. “Recebo com muita satis-fação. Tenho trabalhado para ser um farmacêutico a altura do que a comunidade merece”, menciona.

Orgulhoso com a indicação de seu nome, o farmacêutico Vasco Al-

ves Rosa, mais um dos homenagea-dos com o Diploma daquela manhã, conta que seu trabalho em Caldas Novas começou em 1979. “Fico bas-tante emocionado ao ver o reconhe-cimento das pessoas por meio do meu trabalho”, enfatiza, lembrando que além de assistir o paciente, o farmacêutico, muitas vezes, assu-me o papel de conselheiro e só por isso é que ganha a confiança das pessoas. Vindo de uma família em que foi o primeiro a cursar o ensi-no superior, ele foi exemplo para os filhos, tanto é que os três: Rafael, Bruno e André acabaram seguindo os passos do pai, se formaram em Farmácia, cada um trabalhando em um segmento da extensa área de atuação da profissão farmacêutica.

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Uma festa preparada para mais de mil pessoas selou as comemoraçõesda categoria farmacêutica goiana

Profissionais se reúnem em noite especial para celebrarem a data

Num clima de alto astral, descontração e alegria, centenas de farmacêuticos participaram na noite do dia 24 de janeiro das comemorações pela passagem de seu dia. À frente do evento, a diretoria do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás, que tem na sua presidência a farma-cêutica Nara Luiza de Oliveira.

Ao receber os profissionais, Nara, o vice-presidente, William Cruvinel, a secretária geral do CRF-GO, Ernestina Rocha de Sousa e Silva, e a tesoureira, Marlene Ra-mos Vasconcelos fizeram questão de cumprimentar e abraçar cada farmacêutico. Durante o pronun-ciamento, Nara destacou a im-portância de cada um no contexto profissional, o trabalho que vem realizando e os desafios que são

colocados à sua frente. Sob aplau-sos, ela enfatizou que a categoria está unida em torno de seus ideais e deles jamais abdicará.

Animada pela Banda Voice, a festa foi realizada no CEL da OAB, com a presença de aproximada-mente 1,5 mil farmacêuticos e con-vidados onde foi servido um buffet impecável da Maison Florency. Teve seu ponto culminante com o sorteio de prêmios.

“Foi um dia inesquecível, que certamente ficará na memó-ria dos farmacêuticos goianos, e o Conselho só tem é que agrade-cer a todos pelo apoio e por sua participação em todos os mo-mentos em que isso foi necessá-rio”, frisou Nara Luiza.

A festa contou com o apoio do Conselho Federal de Farmá-

cia (CFF), Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de Goi-ás (Sindifargo), Caixa Econômica Federal, Santa Marta, Neoquími-ca, Drogasil, Teuto, UNICOM, Ge-nix, Cifarma, Instituto de Ciências Farmacêuticas de Estudos e Pes-quisas (ICF), Equiplex, Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás (Sinfar-GO), Indústria e Co-mércio de Produtos Hospitalares (Hospfar), Védat, Drogarias Nossa Rede, Sicoob, Limp Vap, Incinera, Drogarias e Farmácias Rede 2000, Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de Goiás (Sincofago) e Útil Drogas.

A Diretoria do Conselho agra-dece a colaboração de todos os patrocinadores, pois sem eles não seria possível o acontecimento e sucesso do evento.

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O Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) foi idealiza-

do pelo governo do Estado de Goi-ás com o desejo de promover um serviço de saúde que estabeleces-se interface com o serviço social, tornando possível o atendimento humanizado ao portador de defici-ência física em Goiás.

A Farmácia do CRER dispensa seus medicamentos não só aos pa-cientes internados na Instituição, mas também aos diversos setores que prestam o atendimento dire-to aos pacientes externos, como Ambulatório, Centro Cirúrgico e Centro de Diagnóstico (incluindo Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética). Todos os procedimentos são padronizados e estão escritos seguindo exigências legais sanitárias e ao Sistema de Gestão da Qualidade implementa-do na Instituição.

De acordo com a farmacêutica Fernanda Oliveira de Ávila Costa, a Farmácia foi idealizada e construí-da com o propósito de possuir um sistema de dispensação de medica-mentos por Dose Unitária, no qual os medicamentos são enviados aos pacientes internos em Kits identifi-cados com horários de administra-ção, na dose certa, por um período

Farmácia Hospitalar

CRER sabe bem qual a importância do farmacêutico no segmentoFarmácia foi idealizada e construída com o propósito de possuir um sistema de dispensação de medicamentos por Dose Unitária

de 24 horas, incluindo Doses Orais e Injetáveis. “Para isto, contamos com uma estrutura física diferen-ciada em que as salas de manipu-lação são classificadas como Sala Limpa e o acesso é restrito a ape-nas auxiliares de limpeza e manipu-ladores”, explica Fernanda.

Atuando como supervisora da Farmácia do CRER e responsável técnica, ela conta com uma equipe de colaboradores técnicos em Far-mácia em regime de oito horas e plantonistas com jornada de doze por 36 horas.

Segundo ela, os medicamen-tos armazenados e adquiridos no hospital seguem a padronização vigente na Instituição e de acordo com o perfil dos pacientes atendi-dos, pode sofrer alterações após aprovação pela Comissão de Pa-dronização de Materiais Médicos, Medicamentos e Equipamentos, da qual ela é membro integrante.

Ela justifica que o profissional farmacêutico que está à frente de uma farmácia hospitalar tem que estar bem atento às implicações das atividades de seu setor em ou-tras áreas, além de acompanhar as mudanças necessárias nas rotinas para a otimização do serviço ofere-cido, tomada de decisão, pró-ativi-dade e redução de custos. “O levan-tamento de reposição de estoque de medicamentos (Compras) no CRER é efetuado juntamente com o serviço de Almoxarifado respon-sável pelo recebimento e guarda dos mesmos”, assegura, apontan-do alguns cuidados que devem ser tomados numa farmácia hospita-lar: “Armazenamento correto dos medicamentos de acordo com a

Classe e especificidade de cada um, incluindo os medicamentos sujei-tos a controle especial (Portaria nº 344/98) que deve ter armário espe-cífico para os mesmos; controle de validade dos medicamentos; aten-ção aos medicamentos manipula-dos e doses corretas a ser dispen-sados; gerenciamento do estoque; acompanhamento das legislações em vigor, dentre outros”.

“No CRER, além de implan-tarmos a Dose Unitária de medi-camentos que contribui efetiva-mente para diminuição de erros de administração e redução de custos, trabalhamos com a Pres-crição Eletrônica, programa espe-cífico no qual realizei o cadastro de medicamentos para compor a prescrição médica”, conclui enu-merando os projetos.

Fernanda Ávila afirma que medicamentos armazenados e adquiridos no hospital seguem padronização

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TAC

Termo garante aumento da assistência farmacêutica em farmácias e drogarias

Objetivando a regularização e adequação à Lei Federal 5.991/73, além da garantia

da presença de mais farmacêuticos nos estabelecimentos do setor de farmácias e drogarias, representan-tes do Conselho Regional de Farmá-cia do Estado de Goiás (CRF-GO), juntamente com a Secretaria de Es-tado da Saúde de Goiás, Secretaria da Saúde do Município de Goiânia, 82ª Promotoria de Justiça da Capital – Curadoria de Saúde, Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sinfar-GO), Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuti-cos do Estado de Goiás (Sincofago), Sindicato dos Proprietários de Far-mácia e Drogarias de Rio Verde (Sin-drofarv) e Sindicato dos Proprie-tários de Farmácia e Drogarias no Município de Anápolis (Sinprofana) assinaram em 2008 o terceiro termo aditivo ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

A lei 5991/73, que regulamen-ta o comércio farmacêutico, deter-mina que toda farmácia ou drogaria

A lei 5991/73, que regulamenta o comércio farmacêutico, determina que toda farmácia ou drogaria tenha farmacêuticos durante todo o período de funcionamento

tenha farmacêuticos durante todo o período de funcionamento.

Conforme já previa no TAC, os representantes das entidades con-cordaram que as farmácias e dro-garias deverão aumentar a carga horária de assistência e atenção far-macêutica nestes estabelecimentos.

Assim, para as farmácias e drogarias antigas (aquelas exis-tentes antes da assinatura do TAC, 19/04/05), será exigido um máximo de 12 horas de assistência. Ou seja, farmácias/drogarias que tenham 10 horas de funcionamento, terão que ter 10 horas de assistência, de segunda a sexta-feira, e se funcio-narem no sábado, será exigido um máximo de 6 horas de assistência. O mesmo vale para farmácias/droga-rias que funcionem 11 ou 12 horas. Àquelas que funcionem mais de 12 horas, sendo antigas, serão exigidos no máximo 12 horas de assistência.

A respeito de plantões, feriados e domingos continuam sem a exi-gência da assistência, até 2010. Ain-da de acordo com o TAC, as empre-sas que não participarem do plantão estabelecido, terão que contar com assistência integral, ou seja, durante todo o horário de funcionamento.

A comprovação de regularidade será garantida por meio da emissão do documento emitido pelo CRF-GO, que é a Certidão de Regularidade.

Os proprietários já se compro-meteram a cumprir o acordo ime-diatamente enquanto que o CRF-GO se empenha em continuar a fazer a fiscalização nos estabelecimen-

tos. Atualmente, existem em Goi-ânia 729 drogarias e farmácias, dos quais apenas 125 estão irregulares, ou seja, 17%. Já no interior do Estado, são 2.169 farmácias e drogarias, das quais 445 estão irregulares, número que representa 20% do total.

O TAC, segundo o gerente de fiscalização, Guilherme Reis, se não é o ideal, é pelo menos o instrumento legal mais próximo daquilo que de-termina a Lei. De acordo com ele, a farmácia/drogaria é obrigada a man-ter tantos farmacêuticos quanto ne-cessário para garantir a assistência farmacêutica. O TAC em vigor, con-forme ele explica, permite que estes estabelecimentos programem suas contratações antecipadamente e se adequem a tempo, sem sofrerem os rigores de uma autuação. “O CRF-GO sempre buscou o diálogo entre os representantes da categoria, jamais impondo unilateralmente suas con-dições. Esta postura certamente ga-rante o sucesso do TAC e da Assistên-cia Farmacêutica em Goiás”, afirma.

Laboratórios de análisesclínicas e postos de coleta

Ainda relativo a compromisso e responsabilidades referentes a as-sistência profissional, está para ser aprovado, no decorrer do ano, outro TAC relativo a laboratório de análises clínicas e postos de coletas do Esta-do de Goiás. O acordo vai definir os critérios para a assistência profissio-nal (bioquímico, biomédico, medico e técnico em laboratório) a ser exigi-da em tais estabelecimentos.

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Fitoterápicos

Lista vai nortear pesquisas

Fitoterápico, de acordo com a legislação sanitária brasileira, é o medicamento obtido a

partir, exclusivamente, de matérias-primas ativas vegetais. Uma por-taria interministerial (2.960/2008) assinada pelo Ministério da Saú-de e outros nove ministérios (da Casa Civil; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Cultura; do Desenvolvimento Agrário; do De-senvolvimento Social e Combate à Fome; do Desenvolvimento Indús-tria e Comércio Exterior; da Inte-gração Nacional; Meio Ambiente; e da Ciência e Tecnologia) instituiu o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Coordenado pelo Departamento de Assistência Farmacêutica e In-sumos Estratégicos, o Programa vai ampliar a lista de fitoterápicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na atenção básica. Se-rão 71 espécies de plantas que terão como finalidade orientar estudos e pesquisas que possam subsidiar a elaboração de uma relação de fito-terápicos. Essa relação seria um tipo de uma RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), cujo nome próprio é RENAFITO (Rela-ção Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos). “Entendo que esta relação vai englobar desde a par-te do cultivo até a parte de como

Relação inclui plantas que já são usadas pela população com fins terapêuticos; hoje o SUS disponibiliza apenas dois remédios fitoterápicos

utilizar cada espécie” explica a Farmacêuti-ca homeopata e fito-terapeuta do Hospital de Medicina Alterna-tiva – HMA/SES/SUS e conselheira do CRF-GO, Maria Conceição Morais Pereira.

Desde 2007, o SUS fornece dois me-dicamentos fitoterá-picos: um feito à base de espinheira santa (Maytenus ilicifolia) – para gastrites e úl-ceras e o outro utili-zando guaco (Mikania glomerata) – para tos-ses e gripes, em diver-sas apresentações. Os produtos já integram as listas de distribui-ção de medicamentos em 12 estados (RN, PB, SE, BA, TO, MT, DF, GO, RJ, PR, SC e RS). A previsão é che-gar a oito até o final do ano. Foram selecionadas plantas com potencial para serem utilizadas no combate a inflamações, hipertensão, infecções na garganta, úlceras, aftas, vermes, diarreia, osteoporose, sintomas da menopausa e do diabetes, entre outros problemas de saúde. Entre elas, estão produtos como babosa, usada no combate à caspa e à cal-vície, camomila (para dermatites), alho (anti-inflamatório), caju (cica-trizante), abacaxi (para secreções), carqueja (para problemas estoma-cais), pitanga (para diarreia) e soja (para sintomas da menopausa e da osteoporose).

Com a implementação da le-gislação, a intenção é disseminar o uso da terapia. Os medicamentos

fitoterápicos utilizados pelo SUS são aprovados pela Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, por isso, são considerados se-guros e eficazes para a população. Eles garantem o mesmo efeito que um medicamento sintético.

Conforme Maria Conceição menciona, o governo tinha uma lista com 232 plantas que todos os estados brasileiros já utilizavam, dessas 232 foram escolhidas as 71 espécies que compõem a lista defi-nitiva. Dessa lista fazem parte aque-las plantas que já têm mais estudos científicos e pesquisas mais apro-fundadas em cima das espécies. “O que o governo propõe é lançar essas 71 plantas e investir para que seja feito mais pesquisas para que

Com a implementação da legislação a intenção e disseminar o uso da terapia

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elas venham realmente se tornar um fitoterápico, para que tenha-mos realmente um medicamento de cada planta”, acrescenta.

O Programa, lançado em de-zembro de 2008, tem uma preocu-pação social que mobiliza diversas áreas importantes. “Ele é um ins-trumento de geração de emprego e renda, de desenvolvimento local e estruturação na cadeia produtiva, pois mobiliza desde a produção da semente, da muda, o cultivo até a produção do fitoterápico”, expli-ca o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Mi-nistério da Saúde, José Miguel do Nascimento Junior. Os recursos para investimento no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos têm origem na mes-ma fonte que financia o custeio dos medicamentos distribuídos pela Atenção Básica do SUS. Em 2008, o orçamento para esta área foi de R$ 893 milhões.

Além de ações especificadas, a portaria também cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Esse grupo é formado por membros da sociedade civil, minis-

térios que assinam a portaria e enti-dades vinculadas, como representan-tes da agricultura familiar e do setor de manipulação. Ele tem a missão de monitorar e avaliar o Programa Nacio-nal, assim como de verificar a am-pliação das opções terapêuticas aos usuários e a garan-tia de acesso as plantas medicinais e fitoterápicos e serviços relaciona-dos pelo SUS. Dentre outras ações, o Comitê vai incentivar a promoção à pesquisa, desenvolvimento de tecnologia e inovações nas diversas etapas da cadeia produtiva.

Maria Conceição ressalta que apesar das espécies que fazem par-te da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RE-NISUS), já ter sido divulgadas, ainda não é um medicamento, é só uma lista de plantas. “Para essa planta virar medicamento ainda existem várias etapas, tendo que passar por todo o processo de pesquisa, es-

tudos clínicos, plantio, produção, controle de qualidade, registro na Anvisa. Ainda é um caminho longo a ser percorrido, entre ela sair do hor-to e virar medicamento, mas o que eu vejo e o que essa lista provoca é um norte para as pessoas que traba-lham com fitoterapia estarem ten-tando trabalhar em conjunto e fo-cando mais nessas 71 espécies que engloba cerca de 80% das doenças mais comuns no Brasil”, finaliza.

Com informações do Ministério da Saúde

Maria Conceição assegura que para a planta virar medicamento ainda existem várias etapas

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Observações: a aplicação medicinal depende da parte da planta utilizada (folha, caule, semente, fruto, etc). - Fonte: Ministério da Saúde

Confira a relação abaixo:

Achillea millefolium Mil-folhas, Dipirona Combate úlceras, feridas, analgésicaAllium sativum Alho Anti-séptico, Anti-inflamatório e Anti-hipertensivoAloe spp (A. vera ou A. barbadensis) Babosa, áloes Combate caspa, calvície e é antisséptico, tira lendia de piolhos e é cicatrizanteAlpinia spp (A. zerumbet ou A. speciosa) Colônia Anti-hipertensivoAnacardium occidentale Caju Antisséptico e cicatrizanteAnanas comosus Abacaxi Mucolítica e fluidificante das secreções e das vias aéreas superioresApuleia ferrea = Caesalpinia ferrea Jucá, pau-ferro verdadeiro, ibirá-obi Infecção catarral, garganta, gota, cicatrizanteArrabidaea chica Crajirú, carajiru Afecções da pele em geral (impigens), feridas, AntimicrobianoArtemisia absinthium Artemísia Estômago, fígado, rins, verme (lombriga e oxiúros, giárdia e ameba)Baccharis trimera Carqueja, carqueja amargosa Combate feridas e estomáquicoBauhinia spp (B. affinis, B. forficata ou B. variegata) Pata de vaca Bidens pilosa Picão Combate úlcerasCalendula officinalis Bonina, calêndula, flor-de-todos-osmales, malmequer Feridas, úlceras, micosesCarapa guianensis Andiroba, angiroba, nandiroba Combate úlceras, dermatoses e feridasCasearia sylvestris Guaçatonga, apiáacanoçu, bugre branco, café-bravo Combate úlceras, feridas, aftas, feridas na bocaChamomilla recutita = Matricaria chamomilla = Matricaria recutita Camomila Combate dermatites, feridas banaisChenopodium ambrosioides Mastruz, erva-de-santa- maria, ambrosia, erva-debicho, mastruço, menstrus Corrimento vaginal, antisséptico localCopaifera spp Copaíba Anti-inflamatóriaCordia spp (C. curassavica ou C. verbenacea) Erva baleeira Anti-inflamatóriaCostus spp (C. scaber ou C. spicatus) Cana-do-brejo Combate leucorréia e infecção renalCroton spp (C. cajucara ou C. zehntneri) Alcanforeira, herva-mular, péde-perdiz Combate feridas, úlcerasCurcuma longa Açafrão Cynara scolymus Alcachofra Combate ácido úricoDalbergia subcymosa Verônica Auxilia no tratamento de inflamações uterinas e da anemiaEleutherine plicata Marupa, palmeirinha Hemorróida, vermífugoEquisetum arvense Cavalinha DiuréticoErythrina mulungu Mulungu Sistema nervoso em geralEucalyptus globulus Eucalipto Combate leucorréiaEugenia uniflora ou Myrtus brasiliana Pitanga DiarréiaFoeniculum vulgare Funcho AntissépticoGlycine max Soja Sintomas da menopausa, osteoporoseHarpagophytum procumbens Garra-do-diabo Artrite reumatóideJatropha gossypiifolia Peão-roxo, jalopão, batata-de-téu Antisséptico, feridasJusticia pectoralis Anador Cortes, afecções nervosas, catarro bronquialKalanchoe pinnata = Bryophyllum calycinum Folha-da-fortuna FurúnculosLamium album Urtiga-branca LeucorréiaLippia sidoides Estrepa cavalo, alecrim, alecrim-pimenta Malva sylvestris Malva, malva-alta, malva-silvestre FurúnculosMaytenus spp (M. aquifolium ou M. ilicifolia) Concorosa, combra-de-touro, espinheira-santa, concerosa Antisséptica em feridas e úlcerasMentha pulegium Poejo Mentha spp (M. crispa, M. piperita ou M. villosa) Hortelã-pimenta, hortelã, menta Mikania spp (M. glomerata ou M. laevigata) Guaco BroncodilatadorMomordica charantia Melão de São Caetano Morus sp Amora Ocimum gratissimum Alfavacão, alfavaca-cravo Orbignya speciosa Babaçu Passiflora spp (P. alata, P. edulis ou P. incarnata) Maracujá CalmantePersea spp (P. gratissima ou P. americana) Abacate Ácido úrico, prevenir queda de cabelo, anti-caspaPetroselinum sativum Falsa Phyllanthus spp (P. amarus, P. niruri, P. tenellus e P. urinaria) Erva-pombinha, quebra-pedra Plantago major Tanchagem, tanchás FeridasPlectranthus barbatus = Coleus barbatus Boldo Polygonum spp (P. acre ou P. hydropiperoides) Erva-de-bicho CorrimentosPortulaca pilosa Amor-crescido Feridas, úlcerasPsidium guajava goiaba Leucorréia, aftas, úlcera, irritação vaginalPunica granatum Romeira LeucorréiaRhamnus purshiana Cáscara sagrada Ruta graveolens Arruda Salix alba Salgueiro branco Schinus terebinthifolius = Schinus aroeira Araguaíba, aroeira, aroeira-do-rio-grande-do-sul Feridas e úlcerasSolanum paniculatum Jurubeba Solidago microglossa Arnica Contusões Stryphnodendron adstringens = Stryphnodendron barbatimam Barbatimão, abaremotemo, casca-da-virgindade Leucorréia, feridas, úlceras, corrimento vaginalSyzygium spp (S. jambolanum ou S. cumini) Jambolão Tabebuia avellanedeae Ipê-roxo Tagetes minuta Cravo-de-defunto Trifolium pratense Trevo vermelho Uncaria tomentosa Unha-de-gato Imunoestimulante, anti-inflamatórioVernonia condensata Boldo da Bahia Vernonia spp (V. ruficoma ou V. polyanthes) Assa-peixe Zingiber officinale Gengibre Tosse -

Nome científico Nome Popular Uso

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A Superintendência de Vi-gilância Sanitária e Am-biental do Estado de Goiás

(SVISA) após levantamento iden-tificou que um considerável núme-ro de médicos prescreveram Noti-ficação de Receita azul do tipo B2 (Anorexígenos), em quantidades superiores ao estimado, apoiados em dados estatísticos registrados pelo Sistema Nacional de Informa-ção em Vigilância Sanitária (SINA-VISA), fato este que culminou na realização de reunião no mês de março do corrente com as enti-dades: Ministério Público, Vigilân-cia Sanitária Estadual, Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia, Conselho Regional de Medicina do

Anorexígenos

Controle de Liberação de ReceituárioMédicos terão número de Notificações de Receitas B2 limitadas para controlar vendas de anorexígenosno Estado

Estado de Goiás (CREMEGO) e a Sociedade Goiana de Endocrino-logia, para tratar assuntos perti-nentes a prescrição e liberação de notificação de receita B2.

Em 2008, foi veiculado na im-prensa escrita que, no período de janeiro a julho, Goiás foi proporcio-nalmente, o Estado onde mais se dispensou anorexígenos. Os dados foram obtidos através do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) im-plantado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A superintendente da SVISA, Ângela Maria de Miranda Melo Cardoso, afirma que a liberação de Notificação Receita B2 para prescrição de anorexígenos, ficou mais rigoroso em Goiás a partir de outubro/2008. Após a publicação da Resolução número 003/2008 pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) esta resolução normatiza a liberação de seqüência numérica para confecção de talonários.

A Resolução 003/2008 GAB/SES determina o quantitativo de receituário que deve ser liberado ao prescritor. “A liberação em quanti-dades acima do previsto poderá ser feita mediante a apresentação de justificativa por escrito à autoridade sanitária competente para avaliação e deliberação”, diz a coordenadora de medicamentos da SVISA, Ernes-tina Rocha, que acrescenta: “bem como complementa a Portaria 344/98 SVS/MS no seu artigo 35 § 1º

que diz: Caberá à Autoridade Sani-tária, fornecer ao profissional ou ins-tituição devidamente cadastrado, o talonário de Notificação de Receita “A”, e a numeração para confecção dos demais talonários, bem como avaliar e controlar esta numeração”.

Ângela conclui que o Estado pretende com isso, contribuir para a melhoria da Saúde Pública, uma vez que a limitação do número de notifi-cações de receitas vai conscientizar o profissional e a população de que o medicamento só deve ser usado com extrema necessidade. “O trata-mento da obesidade não é feito ape-nas com medicamentos, ele envolve também mudanças de hábitos ali-mentares, atividades físicas e educa-tivas. E o que nós estamos querendo é que a população entenda que ema-grecer, se for necessário, tem que ser um emagrecimento saudável, e não com o uso dependente de medica-mentos”, justifica Angela.

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Angela Miranda ressalta que o medicamento só deve ser usado com extrema necessidade

Ernestina Rocha afirma que a liberaçãoacima do previsto deve ter justificativa

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Fatos como o ocorrido em Aparecida de Goiânia, em março de 2009, em que a

falta de planejamento de gestores ocasionou o alto volume na com-pra de medicamentos, gerando a perda de remédios, pode ter os dias contatos. Um programa idea-lizado e desenvolvido pela Comis-são de Saúde Pública do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) vai melhorar o gerenciamento do ciclo logísti-co da Assistência Farmacêutica, proporcionando menores perdas de medicamentos nos 246 municí-pios goianos. Trata-se do Banco de

Banco de Trocas

Desperdício de medicamentosdo SUS estão com os dias contadosPrograma lançado pelo CRF-GO vai evitar perdas de medicamentos ocasionadas pelo vencimento do produto, excesso de compras e estoques sazonais

Trocas de Medicamentos do SUS, lançado no último dia 3 de abril.

A ideia do programa surgiu de-vido as constantes perdas de medi-camentos ocasionadas pelo venci-mento do produto, altos gastos com incinerações e excesso de compras, estoques sazonais, entre outros.

Segundo a presidente do Con-selho, Nara Luiza de Oliveira, o CRF-

GO abraçou a causa no sentido de potencializar a assistência farma-cêutica. “Entendemos que essa ativi-dade contribuirá para a abertura de novas oportunidades de trabalho”, afirma, atentando que a presen-ça dos profissionais farmacêuticos “muito contribuirá para fortalecer esse movimento junto aos gestores da saúde pública no nosso Estado”.

Conforme explica a presidente da Comissão de Saúde Pública do CRF-GO, idealizadora do projeto, Lorena Baia Oliveira Alencar, o papel do Banco de Trocas é disponibilizar a informação, possibilitando aos mu-nicípios um melhor aproveitamento dos recursos do SUS, evitando per-das de medicamentos. “O CRF-GO colocando à disposição da assistên-cia farmacêutica do Estado e das cidades goianas este canal para di-vulgação de medicamentos que por vezes está sobrando, possibilitará que um município veja os medica-mentos que podem ser cedidos por outro município, conduzindo a um

CRF-GO e Ministério Público lutam por uma melhor assistência à saúde

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Comissão de Saúde Pública

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melhor gerenciamento da assistên-cia farmacêutica, evitando faltas e sobras (perdas)”, afirma.

O promotor de justiça, Marce-lo Celestino, que esteve presente no lançamento oficial do progra-ma, ressalta que essa é uma ideia do Ministério Público desde o ano passado, e seu maior objetivo é que a política de assistência farmacêu-tica seja aplicada em todos os mu-nicípios goianos. “Não se faz saúde sem termos a dispensação correta do medicamento. Parabenizo a ini-ciativa do CRF-GO porque vem pro-fissionalizar e qualificar o serviço de saúde pública”, diz.

O programa, segundo a supe-rintendente da Vigilância Sanitária Estadual, Angela Maria de Miran-da Melo Cardoso, é uma inovação, sendo vista como bons olhos pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás. “Todos vão economizar com isso, tanto o município quanto o Estado. Mas para isso vai ser ne-cessário o trabalho do profissional farmacêutico responsável pelo me-dicamento”, acrescenta.

De acordo com a secretaria executiva do Conselho de Secreta-rias Municipais de Saúde de Goiás

(COSEMS) e integrante da Comis-são de Saúde Pública do CRF-GO, Elza Luiz de Sousa Rodrigues, para cada R$ 1 gasto na compra do me-dicamento, são dispendidos R$ 2 para incineração, caso o produto tenha seu prazo de validade ultra-passado. “O ponto fundamental do programa é financeiro. O Banco de Trocas vem auxiliar na garantia do acesso e no uso racional do me-dicamento”, cita.

Nara Luiza explica que para fazer parte do Banco de Trocas de Medicamentos do SUS, o farma-cêutico deverá entrar no site www.crfgo.org.br e ali cadastrar todos os seus dados para ter acesso às informações. “Toda prefeitura terá que ter um farmacêutico inserido no programa de saúde pública do município, pois apenas este pro-fissional é o responsável pela fis-calização da farmácia municipal, e somente ele terá acesso aos dados do programa”, ressalta.

Ela acrescenta que é disponibi-lizado apenas uma senha eletrônica para cada município, a ser geren-ciada pelo farmacêutico via site do CRF-GO. “E estarão disponíveis no Banco de Trocas, a Relação de Me-

dicamentos do Es-tado (RESME–GO). Ali o farmacêutico fará a inclusão dos m e d i c a m e n t o s para troca, bem como observará os ofertados”, explica.

Nara anteci-pa que já é parte do treinamento a apresentação do programa em ofi-cinas macrorregio-nais de Assistência Farmacêutica e a elaboração de uma Manual de Orientações sobre o programa.

Apesar de ainda não portar dados consolidados sobre número de trocas de medicamentos reali-zadas, o programa é sucesso em todo Estado, devido ao número de farmacêuticos cadastrados. Con-forme o farmacêutico responsável pelo BT de Goiânia, Luiz Henrique de Lima, foi realizada uma troca entre o município e Inaciolândia de 200 frascos de salbutamol aerosol e 50 frascos de salbutamol xarope, além de 5 mil comprimidos de pa-racetamol 500mg.

Em maio, a presidente do CRF-GO teve a oportunidade de apresentar os objetivos do Banco de Trocas de Medicamentos do SUS ao ministro da saúde, José Gomes Temporão. A iniciativa foi elogiada e aprovada, e prova-velmente, deve ser usada como exemplo por aquele Ministério.

Compõem a Comissão de Saú-de Pública do CRF-GO os farma-cêuticos Lucélia Borges de Abreu Ferreira, Elza Luiza de Sousa Ro-drigues, Viviane de Cássia Troncha Martins, Lorena Baia de Oliveira Alencar, Valdivino Alves de Araújo, Lédice Lamoubier e Maria Concei-ção Morais Pereira.

Lorena Baia alega que o programa visa que os municípios aproveite melhor os recursos do SUS

Elza Rodrigues afirma que para R$1 gasto na compra de medicamentos, são dispendidos R$2 para incineração

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Ofenômeno em que as ações de um medicamento são alteradas pela presença de

um outro medicamento, resultando em toxidade ou diminuição da efi-cácia terapêutica é conhecido como interação medicamentosa e pode ocorrer entre drogas, alimento e su-plementos nutricionais.

A Interação Medicamentosa e o Papel do Farmacêutico foi tema da palestra ministrada pelo farmacêu-tico especialista em Farmacologia, mestre em Tecnologia Farmacêuti-ca e professor da Faculdade Obje-tivo, Daniel Jesus de Paula, no dia 8 de abril. O evento, gratuito, foi pro-movido pelo CRF-GO e lotou o audi-tório da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio) com profissio-nais farmacêuticos interessados em se atualizar e capacitar o conheci-mento sobre o assunto.

Palestras

Capacitação grátisPreocupado com a atualização e qualificação dos farmacêuticos, CRF-GO investe na reciclagem dos profissionais

Os potenciais riscos de medica-mentos novos que saem no mercado todo dia, cada vez mais, faz aumen-tar o risco de interação medicamen-tosa e efeitos adversos, por isso a ne-cessidade de estar constantemente atualizado. Daniel esclarece que, apesar do tema ser amplo e comple-xo, a necessidade do profissional se informar é cada vez mais importan-te, principalmente o farmacêutico que está na farmácia. Segundo ele, com o avançar da idade das pessoas e com o desenvolvimento da tecno-logia, o número de medicamentos que chegam no mercado aumentou nos últimos anos. “As terapias pos-síveis têm aumentado juntamente com a expectativa de vida. A boa no-tícia é que o aumento do número de medicamentos e tratamentos me-lhorou a qualidade de vida do indiví-duo. No entanto, algumas doenças típicas e crônicas do idoso passou a ter maior prevalência”, explica.

Com as mudanças ocorridas nos últimos 10 anos, o farmacêutico tornou-se o profissional da atenção primária ao paciente e usuário de medicamentos. Esse foi o foco da palestra Fundamentos de Consulta Farmacêutica direcionada ao usuário de medicamentos ministrada no dia

13 de maio, também na Fecomércio, pelo mestre e doutor em Farmaco-logia, Rodrigo Taminato, farmacêu-tico que soma vasta experiência em anestesiologia e terapêutica pela UNICAMP, Onco-hematologia mo-lecular e laboratorial pela Academia de Ciências e Tecnologia da Faculda-de de Medicina de Rio Preto-SP.

Segundo ele, como o farma-cêutico atua no contexto geral do doente e da doença e tem todo o conhecimento de processo, inclu-sive da farmacoterapia, é o profis-sional preparado para cuidar dessas questões. Ele afirma que existem pesquisas garantindo que 85% do diagnóstico está na consulta clíni-ca, na conversa com o paciente, 5% nos exames complementares e 10% nos exames físicos, e o médico faz o processo inverso. Já o farmacêutico tem essa chance, pois geralmente é um profissional mais ligado a comu-nicação, tem essa presença impetu-osa na área da saúde. Ele começou a ganhar esse mercado e isso está fa-zendo um grande bem à sociedade. Nada como um evento como este para sistematizar esse elo”, finaliza.

A próxima palestra, Importân-cia da atuação do farmacêutico na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH ), a ser ministrada pelo presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocan-tins, Renato Soares Pires Melo, está agendada para o dia 18 de junho, a partir das 18h30, no auditório da Fe-comércio. Nesta ocasião, em espe-cial, o CRF-GO arrecadará alimentos não perecíveis a serem destinados às vítimas das chuvas do Maranhão. Para se inscrever: 3219-4300.

Daniel de Paula: Interação Medicamentosa

Farmacêuticos registram presença

Rodrigo Taminato: Fundamentosda Consula Farmacêutica

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Atualmente, o Conselho Re-gional de Farmácia do Esta-do de Goiás (CRF-GO) conta

com 14 Comissões Assessoras (In-dústria Cosmética, Farmácia, Ética I e II, Manipulação e Fitoterapia, Análises Clínicas, Indústria Farma-cêutica, Controle de Qualidade em Produtos e Meio Ambiente, Farmá-cia Hospitalar, Educação Continu-ada, Saúde Pública, Distribuidoras, Ensino e Oncologia e Hematologia), sendo quase 100 farmacêuticos mo-vimentando os diversos segmentos da profissão farmacêutica. Esse grupo, que vem trabalhando desde 2008, tem uma avaliação inteira-mente positiva, pois age em prol e avanços na própria profissão.

Também em 2008, foi elabo-rado por cada comissão, um “Pla-no de Trabalho”, o qual engloba a realização das várias atividades, in-ternas e externas ao Conselho, das quais destacam-se: participação de workshop, organização de curso e

Comissões Assessoras

Trabalho em equipeProfissionais farmacêuticos buscam chamar a atenção para o que há de novo em toda a área da Farmácia

palestras, realização de reuniões com o setor privado, com as vigi-lâncias e com a secretaria estadual de saúde, elaboração de material informativo, implantação de banco de troca de medicamentos, criação e realização do Ciclo de Palestras e da ação social no Buriti Shopping em prol da categoria farmacêutica. “ É importante destacar também o interesse e a valorização que cada membro deposita diante das con-vocações e chamados extraordiná-rios que sempre fazemos”, afirma a coordenadora das Comissões Assessoras e conselheira regional, Sueza de Souza .

Diante dos excelentes resulta-dos que sempre são identificados, a diretoria do CRF-GO não mede esforços para atender as deman-das apresentadas pelas comissões. Destinou, na página eletrônica do Conselho, um local específico de-nominado, “comissões assessoras”, onde são registradas as atividades específicas, os informes e a respec-tiva representatividade.

Em 2009, as comissões já es-tão em plena atividade, com des-taque para a revisão e elaboração dos planos de trabalho, realização de palestra sobre controle de infec-ções, elaboração de manual com

normas básicas de distribuição, elaboração de questionário so-bre dúvidas em farmácia e droga-ria e realização do II Ciclo de Pales-tras em junho do ano corrente.

Em março deste ano, as Co-missões estive-ram reunidas no

Hotel Crystal Plaza para promover a integração dos colegas farmacêu-ticos e dos diversos temas da pro-fissão, além de conhecer as expec-tativas de cada comissão, elaborar e apresentar os planos de trabalho e as atividades.

O evento teve início com uma dinâmica de grupo com a meta de trabalhar os dois lados do cérebro dos farmacêuticos presentes. “ Foi uma atividade que despertou o cor-po e a mente, já que se tratava de uma reunião que visava traçar resul-tados”, explica o psicólogo Marcelo Borges, quem conduziu a dinâmica acompanhado da professora de educação física, Hibari Gondo.

Em seguida, a presidente do CRF-GO, Nara Luiza de Oliveira, deu início ao sorteio da apresen-tação de cada uma das comissões que expuseram as áreas de atuação e os resultados alcançados. “Os in-tegrantes aproveitaram o momen-to para fazer um balanço dos tra-balhos apresentados e realizados em 2008”, conta Sueza de Souza, coordenadora das Comissões As-sessoras do CRF-GO.

Sueza de Souza destaca a valorização e o interesse de cada membro das Comissões

Cerca de 100 profissionais compõem as 14 Comissões Assessoras

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Como parte das atividades da II Semana de Prevenção e Controle de Infecção rela-

cionada à assistência à saúde, or-ganizada pela Secretaria Municipal de Saúde, realizada entre 11 e 22 de maio, a Comissão de Farmácia Hospitalar (CFH) do CRF-GO, por meio de suas farmacêuticas Cristia-ne Effting, Maria Viviany Claudino, Sidmara Tanaka e Solange Gonçal-ves, ministrou palestra e partici-pou de mesa redonda no dia 14 de maio, no auditório das Faculdades Objetivo a um público de aproxi-madamente 300 pessoas, forma-do por professores, profissionais e estudantes. O assunto em debate foi O Uso de Antibióticos na Atuali-dade, apresentado pela médica in-fectologista do HDT e ACCG-HAJ, Cássia de Godoi, a farmacêutica hospitalar do Nutra, Sidmara Ta-naka, e a enfermeira da CCIH do Hospital Santa Helena, Graziela.

No dia 15, a farmacêutica So-lange Gonçalves, presidente da CFH, participou de uma mesa re-

Farmácia Hospitalar

Comissão atuanteEm pauta a prevençãoe controle dainfecção hospitalar

donda no Cremego, cujo assunto foi Ações dos Conselhos de Classe frente à Prevenção e Controle de In-fecção. Além dela, compôs a mesa José Rodrigues do Carmo Filho, do Coren-GO, Cacilda Pedrosa, do Cremego, Ronaldo Medeiros de Azevedo, presidente do CRMV-GO, Anselmo Calixto, presidente do CRO-GO, José Luiz Maldonado, do CFF, Marcelo Celestino, promo-tor do Ministério Público e Marta Antunes, infectologista do Hospi-tal das Clínicas.

De acordo com o promotor de justiça, Marcelo Celestino, o inte-resse do assunto é muito maior ao Ministério Público que aos próprios profissionais da saúde. “Uma vez que temos como meta e estratégia a melhoria da qualidade da saúde, frente ao alto índice, inaceitável, de casos de infecção hospitalar”, disse durante o debate. Segundo ele, as comissões devem existir de forma fática e preservar o trabalho para diminuir tais índices. “Não quere-mos simplesmente punir. Nosso objetivo é a melhoria, uma padrão aceitável pela OMS por meio da conscientização”, afirmou.

Na tarde do dia 15, o farma-cêutico Fernando de Sá Del Fiol falou da Farmacologia de Antimi-

crobiano no auditório do CRMV-GO. Sua palestra esteve voltada para a importância do uso racional de antimicrobianos na prevenção do desenvolvimento de resistência bacteriana. Ele ressaltou que “es-tima-se que 70% dos antibióticos fabricados atualmente são usados de maneira inadequada”. Ainda acrescentou outros dados como: “nos EUA, 100 milhões de antibió-ticos são prescritos anualmente, 50 milhões são desnecessários. Ainda naquele país, na presença de gripes e resfriados, em 66% dos casos são usados antibióticos. Em casos de pneumonia, que mata 3,5 milhões de pessoas anualmente, 70% dos casos são resistentes a pelo menos uma classe de antibiótico”.

José Maldonado, Solange Gonçalvese Marcelo Celestino

Comissão Farmácia Hospitalar e Zilah Pereira,coordenadora da Comcies

Palestra nas Faculdades Objetivo registrou auditório lotado

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A terceira edição do encontro “SÓ PARA MULHERES”, organizada pela direto-ria do Conselho Regional de Farmá-

cia do Estado de Goiás (CRF-GO), no Maison Florency, contou com a palestra “As faces da sexualidade feminina”, ministrada pela psi-cóloga Lunice de Fátima Dufrayer, que falou sobre a importância de mostrar às mulheres o caminho à felicidade. “Foi ótimo, além de estarmos juntas, aprendemos a descobrir as ferramentas que temos e como utilizá-las em nosso próprio benefício elevando nossa auto-estima”, afirma Fabiana Togisaki.

Para a farmacêutica Maria Antônia da Sil-va, existem ainda muitos tabus em relação a sexualidade feminina, e este tipo de palestra traz a tona os assuntos que a mulher moderna tem que acompanhar. “Foi um resgate da au-toestima”, diz. “Nós que vivemos pensando em trabalho acabamos por não termos tempo para pensar neste assunto. Trazer a questão para uma reunião como esta foi uma estratégia in-teligente”, acrescentou a farmacêutica Angela Miranda Cardoso.

A mulher, segundo a farmacêutica Elisan-gela Godinho, tem que se amar sempre. “A gen-te sabe disso, mas é que fica adormecido com o corre-corre e as palavras da Lunice acabou caindo como uma luva para algumas de nós”, afirma. “É claro que esses momentos são bons também para nos reunir, conversar e aprender. Afinal aprender é sempre benvindo”, fala a far-macêutica Tânia da Silva Vaz.

A farmacêutica Stella Laila aprovou o evento em todos os sentidos: “Foi excelente, uma vez que nos faz repensar conceitos. E é o primeiro passo para melhorarmos nossa auto-estima. Parabenizo a iniciativa do CRF-GO que pensa na mulher não só como profissional, mas como peça fundamental para a sociedade.”

Mulher

Comemoração especialPara comemorar o Dia Internacional da Mulher, CRF-GO promoveu evento direcionado só a elas e discutiu a sexualidade feminina

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Rápidas do CRF-GO

Conselho Itinerante presta maisde 500 atendimentos no interiorem três meses de atuação

A atual diretoria do CRF-GO retomou o exercício das programações do Conselho Itinerante e Vigilân-cia Sanitária Itinerante do ano corrente no final de fevereiro. Na ocasião, o programa visitou as cidades de Jussara, Goiás e Itaberaí. Em março foi a vez de Rio Verde, Quirinópolis, Caçu, Acreúna, Ceres, Goia-nésia e Jaraguá receberem o programa com os aten-dimentos prestados aos empresários e profissionais farmacêuticos de cada uma das regiões. Aragarças e Iporá foi o destino do Conselho Itinerante em abril.

Conforme relatado pelo departamento de fisca-lização do CRF-GO, nesses três meses de programa, mais de 500 atendimentos foram oferecidos no inte-rior do Estado com a ação.

Além de oferecer uma vasta lista de serviços como homologação de responsabilidade técnica, transferência de farmacêuticos, atualização cadas-tral do profissional, emissão de certidão de regulari-dade, entrega de carteiras, denúncias/reclamações, quitação de anuidade e registro de diploma, o Con-selho Itinerante proporciona ao profissional instala-do no interior palestras e treinamentos. As edições tiveram temas como Análises dos Problemas Rela-cionados aos Receituários dos Medicamentos Con-trolados (Portaria n. 344/98 MS), com a secretária geral do CRF-GO, Ernestina Rocha de Sousa e Silva, e Prática Interativa na Farmácia – Partes I e II, com os conselheiros regionais Renzo Freira de Almeida e Sueza Abadia de Souza.

No programa realizado em Aragarças (foto), no dia 24 de abril, o CRF-GO contou com a diretoria do CRF-MT, devido a ação conjunta com os profissio-nais farmacêuticos de Barra do Garça.

Conselho aprova Selo de Assistênciae Serviços Farmacêuticos

Visando identificar as farmácias e drogarias merecedoras de reconhecimento, em função da qualidade na prestação de serviço de saúde e atenção farmacêutica, a diretoria do CRF-GO conseguiu a aprovação da deliberação nº 354/09, em reunião plenária, dia 24 de março, a qual ins-titui o Selo de Assistência e Serviços Farmacêuti-cos à drogaria/farmácia.

A deliberação define critérios que oferecem ao estabelecimento um diferencial nos serviços prestados, o qual a farmácia/drogaria recebe um selo de identificação.

O selo indica as farmácias e drogarias que cumprem todas as exigências estabelecidas na deliberação, como 100% de presença de profissio-nais farmacêuticos (tantos quantos necessários), durante todo o horário de funcionamento; perfil de oito horas anuais em atualização e capacitação profissional, prestação de serviços de saúde como aferição de pressão e glicose, entre outros.

Dentro de no máximo 30 dias, estará disponí-vel no site do CRF-GO todos os critérios e procedi-mentos necessários para a obtenção do selo.

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CRF-GO luta junto a outras entidadespara inibir o uso de anabolizantes

O uso indiscriminado de anabolizantes vem sendo discutido, desde o ano passado, entre os Con-selhos Regionais de Farmácia, Medicina, Educação Física e Medicina Veterinária do Estado de Goiás, a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), juntamente com a deputada estadual Adriete Elias. Recentemente, uma campanha, a qual constitui na divulgação de cartazes explicativos so-

Plenárias são transmitidasao vivo pela Internet

Conforme estabelece o Artigo 14, parágra-fo primeiro, do Regimento Interno do Conse-lho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO): “Reuniões Plenárias serão abertas à participação de qualquer farmacêutico inte-

ressado, assegurando o direito de voz, exce-to quando se tratar de apreciação de matéria ético-disciplinar”.

Nesse aspecto, a atual diretoria do CRF-GO, que procura sempre inovar e atender as reivindicações do colega farmacêutico, pro-pôs em plenário a transmissão ao vivo, via Internet, da reunião plenária, que vem sendo transmitida desde o dia 24 de março de 2009. A iniciativa trará como resultado o acesso às informações e conhecimento dos colegas far-macêuticos as diversas questões discutidas e votadas na plenária. Mais uma vez o CRF-GO saiu na frente sendo o primeiro órgão de clas-se a transmitir ao vivo as reuniões plenárias. Para acompanhar a reunião em sua íntegra, basta que os farmacêuticos internautas aces-sem o link disponibilizado no site do CRF-GO: www.crfgo.org.br. Um dia antes de cada as-sembleia, os farmacêuticos cadastrados no site, receberão um e-mail informando a data e o horário da reunião.

bre os males causados pelo uso indiscriminado de anabolizantes, foi lançada.

No dia 15 de abril, pela manhã, o diretor supe-rintendente do CRF-GO, Ilton Munhoz, esteve reu-nido às demais entidades de classe para debater o andamento da campanha. Ficou decidido que os fis-cais farmacêuticos do CRF-GO levarão o assunto em pauta e os cartazes explicativos para todo o interior do Estado para divulgar, ainda mais, a campanha.

Durante a reunião, também ficou acertado que serão realizadas diversas reuniões junto às institui-ções de ensino médio e superior, gestores públicos, polícia federal, farmácias e drogarias, além de pro-fissionais ligados à saúde para discutirem o assunto e assim encontrarem um meio de inibir o uso de ana-bolizantes entre jovens e adolescentes.

Por uma infeliz coincidência, no dia 16 de abril, dois jovens de 16 anos foram internados em estado grave no Hospital de Urgência de Goiás (Hugo), após aplicarem medicamentos de uso veterinário em seus corpos. Se-gundo a polícia, eles moram em Caiapônia (GO) e teriam começado a passar mal minutos depois de injetarem no braço as substâncias, na tarde do dia anterior.

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Rápidas do CRF-GO

CRF-GO é elogiado emreunião geral do CFF

O alto índice de fiscalização do CRF-GO foi men-cionado e elogiado durante a 55º Reunião Geral dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia, realiza-da pelo Conselho Federal de Farmácia nos dias 17 e 18 de março, em Brasília.

De acordo com a presidente e o vice-presidente do CRF-GO, Nara Luiza de Oliveira e William Cruvi-nel, o Conselho goiano é o órgão estadual que mais fiscaliza, com o maior índice proporcional. “Por essa razão parabenizo toda nossa equipe de fiscalização, pois a função primordial dos CRFs é fiscalizar e nesse quesito somos um dos melhores do Brasil”, acres-centa a presidente, satisfeita com o reconhecimento por parte do CFF.

Dados da fiscalização, alterações na Resolução nº 464/07, emissão de carteiras profissionais, elei-ções eletrônicas e o Programa Farmácia Popular estiveram entre os principais temas discutidos pela Diretoria do CFF, Conselheiros Federais e pelos diri-gentes dos Conselhos Regionais.

Durante o encontro, a Comissão de Fiscalização apresentou o relatório Dados da Fiscalização dos CRFs, no período de 2005 a 2008. A apresentação foi realizada pelo Conselheiro Federal e Presiden-te da Comissão, Ronaldo Pereira Filho, e pelo vice-presidente do CFF, Amílson Álvares. De acordo com Pereira Filho, houve um acréscimo de cerca de 20% no número de fiscalizações, em todo o País. “É com satisfação que apresento este crescimento nacional da fiscalização. Temos 24 Conselhos Regionais e 133 fiscais realizando um trabalho de orientação aos far-macêuticos brasileiros”, afirmou.

Prisões sem fundamentosviram caso de segurança pública

Inconformada com as prisões infundadas de profis-sionais farmacêuticos, a diretoria do CRF-GO, por meio da presidente, Nara Luiza de Oliveira, e da secretária-geral, Ernestina Rocha de Sousa e Silva, esteve reunida na manhã do dia 17 de fevereiro com o secretário de Se-gurança Pública do Estado, Ernesto Roller (foto).

O principal objetivo da reunião foi, segundo a presidente do CRF-GO, pedir providência quanto a arbitrariedade que tem ocorrido com os profissionais farmacêuticos, levando a prisão de vários deles sem nenhum motivo comprovado. “Estamos notando que há casos de abuso de autoridade e o que buscamos é a forma legal de atuar diante dos fatos. Só queremos justiça, afinal temos como missão além de orientar, fiscalizar, defender e disciplinar o exercício profissio-nal dos farmacêuticos”, afirma a presidente.

Roller ficou de agendar outra reunião com autori-dades do ramo da saúde e empresários farmacêuticos para discutirem o assunto novamente.

Goiás ganha mais duas SeccionaisA atual diretoria do CRF-GO, entendendo a ne-

cessidade de mais um dos braços do Conselho Re-gional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) no interior do Estado, e para melhor atender os profis-sionais farmacêuticos e os empresários do segmen-to, irá instalar, em breve, mais duas Seccionais no in-terior. Dessa vez será em Rio Verde e Uruaçu, regiões que contam com mais de 400 profissionais e cerca de 250 empresas farmacêuticas. A primeira Seccional foi instalada em Anápolis, em 2001 devido ao grande nú-mero atendimentos oferecidos naquela região. Agora é a vez de Rio Verde e Uruaçu ganharem seu espaço.

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Por uma letra melhor A caligrafia dos médicos ainda é um problema

para farmacêuticos, balconistas de farmácias, pa-cientes e até para os próprios médicos. Pelo Código de Ética Médica e conforme Resolução do Conse-lho Federal de Medicina a letra ilegível pode pro-vocar advertência contra o médico. Em Goiânia, uma pesquisa realizada por técnicos do Procon-GO apresentou que num universo de 32 clínicas visita-das, 68,75% dos médicos ainda expedem receitas manualmente, e apenas 31,25% utilizam-se de re-cursos de informática para sua emissão. Pensando nisso, o órgão decidiu por lançar no dia 12 de fe-vereiro a campanha Receita médica legível: dever do médico, direito do consumidor. A iniciativa, que contou com o apoio do CRF-GO, tem como obje-tivo conscientizar o consumidor para que exija de seu médico a emissão de uma receita compreensí-vel por todos, principalmente no que se refere ao nome do medicamento e dosagem.

Para a secretária-geral do CRF-GO, Ernestina Rocha de Sousa e Silva, se a receita é mal interpreta-da, pode ocorrer troca de medicamentos. Principal-mente porque cada vez mais os medicamentos têm nomes parecidos e fáceis de serem confundidos. Se uma receita for mal interpretada, pode trazer sérias conseqüências ao paciente como envenenamento e até morte. “Essa iniciativa só vem trazer benefício ao paciente, uma vez que a preocupação do farma-cêutico é garantir a segurança dele, ao dispensar o medicamento correto para o seu tratamento”, co-menta Ilton Munhoz, superintendente do CRF-GO.

Análises clínicas não é para biólogosO Conselho Federal de Farmácia (CFF) conseguiu

decisão liminar, proferida pela 6ª Vara da Justiça Federal da Bahia, por meio da juíza federal, Marla Consuelo San-tos Marinho, referente à proibição de oferta de curso de pós-graduação em análises clínicas, pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL), a biólogos, vedando sua atuação em tal mister. O curso é oferecido aos profis-sionais médicos, farmacêuticos, biomédicos e biólogos, porém, entende-se que não compete aos diplomados em Ciências Biológicas a prática de análises clínicas, seja pela ausência de previsão legal autorizada, seja pela ine-xistência de formação acadêmica que a englobe. Fica determinado, então, a imediata abstenção ou suspensão da inscrição de detentores de diploma de Ciências Bioló-gicas no curso de pós-graduação em análises clínicas.

Cresce número de atendimentosna Seccional de Anápolis

Em março, o volume de atendimentos presta-dos pela Seccional de Anápolis do CRF-GO, segundo a conselheira Marlene Vasconcelos (foto), teve um considerável acréscimo. Entre os mais procurados estiveram Inscrição de firmas do ramo farmacêutico, cosméticos, produtos odontológicos; Inscrição de Farmacêutico; Homologação de responsabilidade técnica; Alteração de horário de assistência farma-cêutica; Transferência de farmacêuticos entre filiais; Transferência de farmacêuticos de outros estados para o CRF-GO; Emissão de boletos para pagamen-to de anuidade e taxas; Emissão de Certidão de Re-gularidade definitiva e provisória e Emissão de de-claração para aferição de pressão arterial, dosagem de glicose e temperatura basal, para a Vigilância Sa-nitária, entre outros atendimentos por telefone.

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Rápidas do CRF-GO

Diretores e conselheiros goianoscompareceram em homenagemao presidente do CFF

A atual diretoria do CRF-GO, por intermédio de seu vice-presidente William Cruvinel, e da diretora te-soureira, Marlene Vasconcelos, juntamente com os conselheiros Lorena Baia, Mirtes Bezerra e Cadri Awad, esteve no dia 6 de abril prestigiando o presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Jaldo de Souza Santos, durante a outorga do Título de Cidadão Hono-rário, concedido pela Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, que aconteceu no Centro de Cultura e Lazer José Barroso. A proposta foi apresentada pelo vereador Tarrigan de Melo pelos relevantes serviços prestados em prol da assistência farmacêutica no Brasil.

Souza Santos conta que viveu em Goiânia e Apa-recida de Goiânia durante toda a sua “meninice” e adolescência. “Esse título me faz recordar o período quando vim de Iporá e aqui fiz o ginásio, o curso de

Farmácia e Direito”, lembra. Segundo ele, o título é de toda classe farmacêutica, uma vez que seu trabalho esteve sempre voltado à categoria. “Fico feliz pelo re-conhecimento que a profissão está recebendo, ainda mais de uma cidade alegre e populosa como Apareci-da de Goiânia”, enfatiza.

CRF-GO realiza entrega decarteiras de identidade profissional

O Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) realizou no último dia 22 de abril a entrega de aproximadamente 80 carteiras de identidade profissional aos farmacêuticos re-cém-formados. O evento foi realizado no auditório da Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Anhanguera, e contou com a ilustre presença do vereador Anselmo Pereira, que esteve represen-tando a Câmara Municipal de Goiânia. Em sua fala, além de parabenizar os profissionais pela conquis-

ta, ele deixou claro que “defende a categoria e luta pelos interesses comum ao segmento”.

Os novos far-macêuticos, em sua maioria, chegaram ao local acompanhados de seus familiares e comemoraram muito a conquista. Durante a cerimônia, a presiden-te do CRF-GO, Nara Luiza de Oliveira, res-saltou a importância do farmacêutico em todas as áreas de atuação e orientou o profis-sional sobre a questão ética e a qualificação. “Somos uma entidade de classe que prima pe-los caminhos éticos e legais da profissão”, dis-se Nara, enquanto os farmacêuticos estiveram atentos à sua fala.

Além da presidente e do vereador, a direto-ria do CRF-GO registrou presença no evento: o vice-presidente, William Cardoso Cruvinel, a te-soureira, Marlene Ramos Vasconcelos e o con-selheiro regional Renzo Freire de Almeida.

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Gestores municipais de saúdese reúnem no XXV congresso do Conasems

Secretários municipais de saúde de todo Brasil par-ticiparam, entre 11 a 14 de maio, do XXV Congresso Na-cional de Secretarias Municipais de Saúde, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Também in-titulados gestores, os secretários encontraram no evento, terreno fértil para debaterem experiências inovadoras e levarem na bagagem novas ideias para seus municípios.

Durante a abertura oficial, o auditório estava cheio. Muitos secretários municipais e outros gesto-res da saúde estavam presentes na abertura oficial Congresso. A mesa contava com grandes persona-lidades da saúde como o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão (foto), o presidente do Conasems, Antonio Nardi, o presidente do Conass, Eugênio Pac-celi, o deputado federal Darcísio Perondi e o secretá-rio de Saúde do Distrito Federal, Augusto Carvalho, representando o governador José Roberto Arruda.

A presidente do CRF-GO, Nara Luiza de Oliveira, fez questão de participar do evento e assim, ficar por dentro das principais novidades relacionadas à saúde pública. Ela teve a oportunidade de conversar com o ministro da saúde e tratar de assuntos relacionados à saúde em Goiás, além de mencionar a importância da assistência farmacêutica à população.

Ainda do CRF-GO participaram as conselheiras regionais Lorena Baia, Mirtes Bezerra, Sueza de Sou-za e o conselheiro Cadri Awad e as farmacêuticas in-tegrantes da Comissão de Saúde Pública, Elza Rodri-gues e Lucélia Ferreira.

Citopatologia é, sim, atividadedo farmacêutico

Tramitou na Seção da Justiça Federal do Estado de São Paulo a ação declaratória de n. 94.0007819-6 interposta pela Sociedade Brasileira de Citopatologia em face dos Conselhos Federal de Biomedicina e Far-mácia, requerendo que fosse declarada a inexistência de relação jurídica entre o exercício da citopatologia pelo farmacêutico e pelo biomédico. Assim sendo, a referida ação foi julgada improcedente e o juiz da cau-sa entendeu que as resoluções que regulamentam a atuação do farmacêutico, bem como do biomédico,

não são ilegais e muito pelo con-trário, não exor-bitam dos limi-tes da atividade regulamentar de cada profissão. E ainda que a ati-vidade laborato-rial não implica em diagnóstico, cujo exercício é privativo do mé-dico, servindo o exame realiza-do para auxiliar ao diagnóstico médico.

Como anda o meiojurídico/farmacêutico em Goiás

Tramita na Subseção Judiciária da Justiça Fe-deral uma ação declaratória interposta por duas dis-tribuidoras que pretendem ver declarado direito de manterem responsável técnico por um período de duas horas diárias, pois as referidas autoras comer-cializariam somente OTC’s. O Juiz da Vara Única de Aparecida de Goiânia indeferiu a liminar pleiteada entendendo que o artigo 15 da Lei 5.991/73 é exten-sivo às distribuidoras por força da nº 2.134-28, de 27 de março de 2001, que determina a obrigatorie-dade da assistência de técnico responsável inscrito no Conselho Regional de Farmácia, durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento.

Presidente do Sinfar assume cargo desecretário-geral da recém criada SBFC

O farmacêutico Cadri Awad, conselheiro do CRF-GO e presidente do Sindicato dos Farma-cêuticos do Estado de Goiás (Sinfar), esteve, no início de abril, participando do VI Farma RS em Bento Gonçalves, cujo tema foi O Farmacêutico no Mercosul. Na ocasião foi também fundada a Sociedade Brasileira de Farmácia Comunitária (SBFC), sociedade científica que visa represen-tar os profissionais da categoria que atuam em farmácias, além de fomentar pesquisas voltadas para a qualificação do farmacêutico no exercício de suas atividades e na melhoria da saúde do povo brasileiro. Cadri assumiu o cargo de secre-tário-geral da SBFC e pretende trabalhar para fundar uma regional da entidade em Goiás.

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As farmacêuticas Lília San-tos Rodrigues da Silva e Elmira Carlos Friaça, res-

ponsáveis técnicas pela “Anchieta Produtos Químicos e Farmacêu-ticos Ltda”, foram surpreendi-das com uma ação conjunta da delegacia do consumidor, polícia civil, Anvisa/polícia federal e vigi-lância sanitária municipal na ma-nhã do dia 29 de janeiro de 2009. Ambas revelam ter sido vítimas de uma sequência de atos abu-sivos, arbitrários e ilegais: prisão em flagrante, por três dias, com enquadramento das mesmas no artigo 273 do Código Penal, crime hediondo passível de pena de 10 a 15 anos de reclusão, sem direi-to a fiança; confisco de produto acabado da indústria, além da ex-posição deturpada da imagem da empresa e do nome das profissio-nais que laboravam no exercício da profissão farmacêutica.

Conforme contam as pro-fissionais, a Anchieta Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda está em funcionamento há mais de 20 anos, operando com medi-camentos de notificação simplifi-cada (RDC 199/06), devidamente registrada nos órgãos oficiais. “Como de praxe, e em cumpri-mento à legislação, a empresa era regularmente inspecionada pelos órgãos competentes”, re-velam. “No último relatório de

Justiça

Arbitrariedade contra a profissãoDuas farmacêuticas foram presas, em janeiro, vítimas de abusiva intervenção do poder público, no exercício da profissão de farmacêutico

inspeção lavrado e escrito pela VISA municipal, em 7 de abril de 2008, foi firma-da a seguinte conclusão: ‘a empresa cumpre com os requisitos aplicáveis das Boas Práticas de Fabrica-ção de medicamentos RDC 210/2003, RDC 199/2006 e Lei Federal nº 6.360/76, estando habilitada a rece-ber alvará sanitário 2008’”, argumenta Elmira, que completa: “Apesar disso, a empresa foi informada, através de e-mail da Anvi-sa, do vencimento iminen-te de sua habilitação, o que acarretaria o cancelamento das notificações”.

Diante dessa “notifi-cação” eletrônica, em 8 de agosto de 2008, atendendo a solicitação do sócio-pro-prietário do laboratório, as farmacêuticas Lília Santos Rodrigues da Silva e Elmira Carlos Friaça procuraram, incansavelmente, junto aos órgãos competentes, detectar qual seria a irre-gularidade, eis que todas as providências já haviam sido tomadas. Para tanto, em-pregando dedicadamente todos os esforços, as far-macêuticas diligenciaram na VISA municipal, e, inclu-sive, na Anvisa; porém, sem uma resposta imediata.

Em conseqüência dis-so, apesar da referida em-presa farmacêutica ser de-tentora de alvará sanitário municipal e autorização de funcionamento da Anvisa, cumpridora das boas práti-cas de fabricação, devida-

mente licenciada na polícia federal e, além de manter as notificações de seus pro-dutos na Anvisa em plena vigência, e sem ter recebi-do nenhuma intimação de interdição, nem qualquer outro tipo de comunicação, elas sofreram as consequên-cias da arbitrariedade.

Face o exposto, as farmacêuticas Lília Santos Rodrigues da Silva e Elmira Carlos Friaça estiveram, pe-rante ao Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) e ao Con-selho Federal de Farmácia (CFF), lutando em defesa por apoio irrestrito dian-te de tão grave aconteci-mento contra o exercício profissional farmacêutico, e também contra a dignida-de e a liberdade da pessoa humana, consagrados pela Constituição da República Federativa do Brasil.

Diante do fato, o CFF e o CRF-GO publicaram nota de desagravo em jornais de Brasília e Goiânia for-malizando protesto quanto à forma como foram tra-tadas, no âmbito de suas atribuições profissionais, as farmacêuticas. Na defe-sa do exercício profissional farmacêutico e das garan-tias constitucionais, ambos conselhos “ratificaram o posicionamento de que sempre seja observado o respeito e à dignidade hu-mana, considerando que eventos como o ocorrido não devem ocorrer em nos-sa sociedade”.

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Agenda

MBA Avançado do Varejo FarmacêuticoEsta pós-graduação visa disponibilizar e conceituar o atual cenário do varejo farmacêutico no Brasil e ainda apresentar as mais modernas técnicas de gestão de va-rejo farmacêutico.Local: Goiânia (GO)Informações: (62) 3223-2343, 3213-5282,ou site: www.cete.com.br e www.sollueventos.com.br

Atualidades da profissão serão debatidasno 2º Ciclo de Palestras do CRF-GOO Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), focando qualificar profissionais farmacêuti-cos nas mais diversas áreas de atuação, realizará no dia 11 de junho mais uma edição do Ciclo de Palestras. O evento é uma iniciativa das 14 Comissões Assessoras do CRF-GO, encarregadas pelas indicações de palestrantes e assuntos abordados, e pretende reunir diversos farma-cêuticos para discussão e debate de temas diferentes. O Ciclo terá início a partir das 8 horas e deve seguir durante todo o dia no auditório do Crystal Plaza Hotel, em Goi-ânia. As informações completas sobre a programação e inscrições estão no site: www.crfgo.org.br

36º Congresso Brasileirode Análises Clínicas (CBAC)9º Congresso Brasileiro de Citologia Clínica (CBCC) e 4º Encontro Ibero Mercosul de Gestão de Qualidade em Es-tabelecimento de Saúde (EIMGQES)O foco do evento é a capacitação e atualização dos pro-fissionais ligados à área laboratorial como farmacêuti-cos-bioquímicos, biomédicos, médicos patologistas e outros correlatosDe 14 a 18 de junho, em Porto Alegre (RS)Informações e inscrições: www.cbac.org.br (ou no e-mail [email protected]).

Importância da atuação do farmacêutico na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)Ministrada pelo famacêutico Renato Soares Pires de Melo, presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Es-tado do Tocantins, o evento é uma iniciativa de capacita-ção profissional gratuita do CRF-GO.Dia 18 de junho, a partir das 18h30, no auditório da Fe-comércio.Inscrições e informações: (62) 3219-4300

19ª Semana Recine (19ª Expo Farmácia)Farmacêuticos, proprietários, gestores, acadêmicos e técnicos de farmácias e drogarias estarão reunidos para conferir as principais novidades, lançamentos e tendên-cias para o segmento.De 8 a 11 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). Informações: (11) 3670-3499 ou site: semana.racine.com.br

Primeiro Congresso de Farmácia e Análises Clínicas de Sergipe (CFAC)Cursos, palestras, mesas-redondas com palestrantes de renome nacional e internacional.De 23 a 25 de julho, no Hotel Parque dos Coqueiros em Aracajú (SE).Informações: (79) 9917-7929 / 8817-8369 ou pelo site www.crfse.org.br/cfac

10º Congresso de Farmáciae Bioquímica de Minas GeraisO congresso contará com diversos temas, entre eles Farmácia Hospitalar, Análises Clínicas, Farmácia de Manipulação e Homeopatia. O número de vagas é li-mitado por área e o preenchimento será pela ordem de inscrição.De 30 de julho a 1º de agosto, em Belo Horizonte (MG)Informações: www.crfmg.org.br/congresso .

7º Econofarma: Estratégiasdo Mercado FarmacêuticoEvento responsável pela reunião das principais indús-trias dos segmentos Éticos, Similar, OTC e HPC e irá reu-nir farmacêuticos de todo País.De 26 a 27 de junho, no Palácio das Convenções do Par-que Anhembi, em São Paulo (SP)Informações: www.phfarmacia.com.br.

Expo Pharma 2009O foco da feira deixou de ser promocional para se tornar um grande elo reafirmando relacionamentos, criando parcerias, e gerando excelentes negócios.De 19 a 21 de agosto, no Pavilhão 4 do Rio Centro,no Rio de Janeiro (SP)Informações: www.expopharma.com.br

Formando e Reciclando

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Em clima de mudança, foi re-alizada no início deste ano uma releitura da antiga lo-

gomarca do CRF-GO. A empresa contratada para fazer o trabalho foi a TRAÇO, que trouxe uma mar-ca inovadora e moderna à insti-tuição. A nova logomarca ganhou novas cores com um símbolo que recebeu um novo design. Mas, que fique claro, sem perder seu signifi-cado. A taça com a serpente nela enrolada é conhecida como sím-

Reformas

Em clima de mudançaEntidade ganha nova e moderna logomarca

bolo da profissão farmacêutica. Segundo as literaturas antigas, o símbolo da Farmácia ilustra o po-der (cobra) da cura (taça).

Conforme explica a arquite-ta e designer, diretora comercial da TRAÇO, Andreia Montoro, a releitura de marca não é apenas conceber um design mais moder-no à marca atual ou já existente. “O processo implica na identifi-cação das necessidades atuais do consumidor, busca de um po-

sicionamento diferenciado, re-estruturação da comunicação e até modificações em produtos e serviços”, explica. Com uma relei-tura bem sucedida, segundo ela, a marca torna-se expressiva, ofe-recendo benefícios emocionais e valores aos consumidores, pas-sando a representar uma efetiva cultura empresarial.

Em breve, toda a papelaria e estruturas do Conselho receberão sua nova logomarca.

Rodapé19,5 x 6cm

½ página19,5 x 13cm

1/3 página6 x 26,5cm

Página Inteira20,5 x 27,5cm(adicionar 4mm de sangria

nos os quatro lados)

Página Dupla41 x 27,5cm(adicionar 4mm de sangria

nos os quatro lados)

Formatos

4ª capa (última capa)

3ª capa

2ª capa

2ª capa + pág.3

Página dupla

Página determinada

Página indeterminada

1/2 página

1/3 página

Rodapé

R$

R$

R$

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R$

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R$

R$

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4.800,00

3.900,00

3.900,00

6.300,00

4.200,00

2.100,00

1.800,00

1.200,00

950,00

600,00

TABELA DE PREÇOS

ENCARTE PROMOCIONAL(custo por milheiro)

1 lâmina A4

4 páginas

8 páginas

12 páginas

16 páginas

20 páginas

R$

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R$

R$

360,00

570,00

1.140,00

1.710,00

2.280,00

2.850,00

Formato: 20,5 x 27,5 cm

Capa: Papel Couchê 230g.

Miolo: Papel Couchê 90g.

Cores: Policromia

Tiragem: 7.000 exemplares

Periodicidade: bimestral

Diagramação e Comercialização:

|62| 3255-5895 / 9995-4501

Av. 4ª radial, nº 1371 - St. Pedro Ludovico - Goiânia - GO

Ed. Majur, sala 202

GOIÁSFARMARevista

Fique de olho

Resoluções do CFFRESOLUÇÃO Nº 500DE 19 DE JANEIRO DE 2009Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito dos Servi-ços de Diálise, de natureza pública ou privada.

RESOLUÇÃO Nº 499DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos, em farmá-cias e drogarias, e dá outras providências.

RESOLUÇÃO Nº 495DE 26 DE NOVEMBRO DE 2008Regula a atuação do farmacêutico em terminais aquaviários, por-tos organizados, aeroportos, postos de fronteiras e recintos alfan-degados que armazenem produtos sujeitos a controle sanitário.

RESOLUÇÃO Nº 494DE 26 DE NOVEMBRO DE 2008Substitui a Cédula de Identidade profissional do farmacêutico e não-farmacêutico, institui a Certidão de Regularidade Técni-ca e estabelece itens de segurança na Carteira de Identidade Profissional.

RESOLUÇÃO Nº 493DE 26 DE NOVEMBRO DE 2008Aprova as referências de exames e outros serviços em Labora-tórios Clínicos sob a responsabilidade técnica de Farmacêutico-Bioquímico.

RESOLUÇÃO Nº 492DE 26 DE NOVEMBRO DE 2008Regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimen-to pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada.Publicada no diário Oficial da União, Seção 1, de 05 de dezembro de 2008, página 151.

RESOLUÇÃO Nº 488DE 30 DE JULHO DE 2008Revoga a Resolução nº 378/02 do Conselho Federal de Farmácia, que proíbe a responsabilidade técnica de profissional farmacêuti-co a estabelecimento em desacordo com a Lei Federal n. 5991/73, publicada no Diário Oficial daUnião de 2 de maio de 2002,Seção 1, Página 86.Resoluções n.488, n.489, n.490, foram publicadas no Diário Oficial da União n. 214, 04 de novembro de 2008, Seção 1, página 87.

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Prestação de contas Balanço Financeiro

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