Goiás · Web view2018/01/15 · De acordo com a Portaria Consolidada nº 02 de 03 de Outubro de...
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PLANO DE AÇÃO ANUAL2018
APRESENTAÇÃO
De acordo com a Portaria Consolidada nº 02 de 03 de Outubro de 2017, Anexo
XVII, o Plano de Ação contém os compromissos firmados anualmente pelos gestores da
saúde, do socioeducativo e equipe de referência em saúde para atenção básica aos
adolescentes em regime de internação, internação provisória esemiliberdade.
O Sistema Gestor e Executor da Política Socioeducativa é o Grupo Executivo de
Apoio a Crianças e Adolescentes/Secretaria Cidadã – o qual desenvolve um Programa
para a reintegração social do adolescente em conflito com a lei, de acordo com a Lei
8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em 27 de dezembro de 2012, é
sancionada a Lei nº 17.887 que cria o Grupo Executivo de Apoio a Crianças e
Adolescentes - GECRIA com a finalidade de coordenar e operacionalizar as políticas
públicas sobre creche, criança e adolescente, adolescente em conflito com a lei e jovem
aprendiz.
Para a Operacionalização das ações, o GECRIA conta com 08 Unidades de
Internação, para adolescentes em conflito com as Leis distribuídas em 06 municípios
(Goiânia, Anápolis, Luziânia, Formosa, Itumbiara, Porangatu) e com a Casa de
Semiliberdade.
No Município de Porangatu, o GECRIA operacionaliza com uma Unidade
socioeducativa sendo o Centro de Atendimento Socioeducativo, para aplicação de medidas
de internação (medida de até três anos) e internação provisória (medida até quarenta e
cinco dias).
O Centro de Atendimento Socioeducativo de Porangatu: Unidade destinada ao
atendimento dos adolescentes em cumprimento de internação provisória, internação por
regressão de medida e medida socioeducativa de internação, possui funcionamento
ininterrupto e capacidade para o atendimento de 10 adolescentes do sexo masculino. A
Unidade funciona com quadro de pessoal composto por Equipe Técnica Multidisciplinar,
Educadores Sociais, Agentes de Segurança Educacional, Assistentes Operacionais
Sociais, Apoio Operacional e Coordenação de Segurança, desenvolvem atividades
pedagógicas, lazer e profissionalizante, bem como demais atendimentos assegurados em
Lei. Localiza-se a Rua Uruaçu, Qd 44, Lt 12, Setor Nossa Senhora da Piedade, Fone: (62)
33628237/(62) 996476529.
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE SOCIOEDUCATIVA(USE)
UnidadeSocioeducativa
MédiaAnual de Adolescentes
MedidaSocioeducativa
Centro de AtendimentoSocioeducativo
35 Adolescentes Internação e InternaçãoProvisória.
2.1 Equipe responsável pelo desenvolvimento das ações de saúde em cada unidade socioeducativa:
UNIDADE SOCIOEDUCATIVA
EQUIPE DE REFERÊNCIA DA ATENÇÃO BÁSICA, POR CATEGORIAS
Nº DO CNES UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE DE REFERÊNCIA.
CASE
Soraya Maria Silva – Enfermeira
Idania Maria Monteiro Ortiz – Médica
Daiane Silva Machado –
CirurgiãoDentista
ESF Raizama
CNES 3141039
2.2 Indicação do(s) profissional(is) de Saúde Mental que comporão a equipe de saúde de referência, com a(s) respectiva(s) cargahorária.
NOME DO PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA
NágilaCaruline Dias Patrício da Silva -
Psicóloga20 horas semanais*
EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR DO
CASE
CARGA HORÁRIA Nº DO CNES
ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA CONTRATAÇÃO DO
PROFISSIONAL
Henrique AmaralVilela
deFreitas
40 h 980016281954543
SecretariaCidadã
Carla AparecidaBarros
da Trindade40 h 980016280343427 SecretariaCidadã
Jeane de Oliveira Miranda
40 h N. E. SecretariaCidadã
JovenariaCarneiro da Silva
40 h N. E. SecretariaCidadã
OsmiraJeronimo de Oliveira
40 h N. E. SecretariaCidadã
Profissional da Educação em Saúde
Atividade Cultural Carga Horária
João Sutério Pereira Dantas – Educador Físico
Professor de dança (HIP HOP) e
expressão cultural
20 h
2.3 Indicação dos principais agravos de saúde dos adolescentes no ano anterior (diagnóstico situacional desaúde):
A atenção integral a saúde de adolescentes em situação de internação e
internação provisória torna-se foco primordial para assegurar os direitos humanos desse
público. A primeira tarefa que surge, refere-se a situações de concepções ideológica e
teórica que subsidia a propostasocioeducativa.
Parte-se então, de abandonar as práticas e encaminhamentos informais de saúde
que visavam apenas à atenção ao orgânico, e com isso, a supressão dos sintomas físicos,
para atuar a partir de diretrizes técnicas e políticas, direcionando as ações de assistência
integral perante as legislações. Desta forma, garantir-se-á não só o cuidado físico, mas
busca-se implementar as ações de prevenção e promoção a saúde.
Considerando os dados de saúde do primeiro semestre de 2017, dentre os
adolescentes que cumpriram medida de internação e internação provisória no CASE em
Porangatu,houve uma estabilidade na quantidade de adolescentes que realizaram
acompanhamento médico no CAPS ou apresentaram transtornos mentais, não houve
nenhuma tentativa de suicídio. Regularmente todos os adolescentes realizam testes de
HIV e Sífilis eapenas um adolescente foi diagnosticado com sífilis identificado através do
exame.
No Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE) dos 17adolescentes atendidos de
janeiro a junho de 2017:
a) Nenhum adolescente realizou acompanhamento no CAPS por dependência
química, álcool e outras drogas, nesse período;
b) Dois diagnosticados com transtorno mental;
c) Nenhum adolescentecometeutentativadesuicídionesseperíodo;
Estas estimativas permitem realizar um planejamento das intervenções no âmbito
da saúde integral, visto que, apesar dos avanços, ainda é preciso proporcionar mudanças
na lógica institucional. Portanto, a tarefa de reordenamento que concebemos objetiva a
criação de dispositivos de saúde para atender as demandas expressivas, bem como a
reestruturação dos fluxos de atendimentos de forma a promover a integração das equipes
de referência em saúde com os profissionais que atuam na Unidade Socioeducativa
através das ações do profissional matriciador.
Na Unidade Socioeducativa são realizadas por meio das Assistentes Sociais,
Enfermeiro, Pedagoga e Psicóloga Matriciadora, ações psicossociais através de oficinas de
reabilitação com o intuito e conscientização da não medicalização da vida.
É realizado através do Plano Individualizado de Atendimento pela equipe técnica e
de matriciamento ações que induzem ao Projeto Terapêutico Singular que busca atender a
necessidade individual do adolescente, em parceria com a equipe multiprofissional do
CAPS e das RAPS.
Têm-se trabalhado semanalmente temas voltados para a saúde sexual e
reprodutiva e ISTs com os adolescentes, visando a orientação e conscientização afetiva,
buscando na medida do possível assegurar os direitos sexuais dos internos. Dessa forma
para 2018 junto a SES, SMS, Secretaria Cidadã, Juizado da infância e juventude, CMDCA
e outros parceiros responsáveis, serão discutidos nos fóruns (GTI/M, GTI/E e outros)a
garantia do direito sexual dos adolescentes, assim como a distribuição desburocratizada do
preservativo.
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE DE REFERÊNCIA EM SAÚDE MENTAL PARA OANO DE 2018
Este Plano de Atuação foi desenvolvido em conformidade com os eixos de atuação
definidos na Proposta de Trabalho elaborada pela Equipe de Matriciamento no primeiro
semestre de 2017. Esses eixos foram estruturados a partir da aprovação da Proposta pelos
gestores das instituições (Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria Cidadã e Unidade de
Internação do Adolescente). Com a aprovação, iniciaram-se as ações, de acordo com os
seguintes eixos:
EIXO I – Análise Situacional
Foi desenvolvido o relatório semestral referente à 2017/1.
EIXO II - Construção de Rede de Cuidados
Foram realizadas algumas reuniões com equipe de unidade de saúde, por ter sido
satisfatório o atendimento em saúde mental, será mantido o efetivo atendimento dos
adolescentes vinculados aos serviços.
EIXO III – Capacitação, em saúde mental
Foi realizado somente uma oficina no município de Ceres-GO, intitulada, Ação de
reabilitação Psicossocial, e o curso EAD, SUPERA (Sistema para detecção do Uso abusivo
de dependência de substancias psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve
reinserção social e acompanhamento) que foi realizado por alguns profissionais da
Unidade.
EIXO IV – Propostas de Boas Práticas na USE
Diante da realidade atual da unidade socioeducativa, para o ano de 2018 seguem
as ações planejadas.
EIXO I - ANÁLISE SITUACIONAL
a) Elaborar semestralmente um relatório analítico paraUSE.
b) Fazer levantamento das necessidades de capacitação para as ações emsaúde
na unidade socioeducativa e na unidade desaúde.
c) Identificar as necessidades da USE, no que se refere ao cuidado do
adolescente (ações preventivas e promotoras de saúde, tratamento e
reabilitação e educação em saúde).
d) Manter os diálogos com os Gestores e demais trabalhadores da USE, a fim
atualizar as demandas de cada área de atuação, bem como levantar novas
necessidades decapacitações.
EIXO II – CONSTRUÇÃO DA REDE DE CUIDADOSa) Manter a intersetorialidade entre o sistema socioeducativo e a rede de saúde
do SUS, promovendo dialogo interinstitucional.
b) Formalizar parcerias com outras instituições intersetoriais (escolas
profissionalizantes, abrigos, ONGs, Fundações e Associações, CRAS e
CREAS,UMAS entre outras).
c) Estabelecer estratégias de sensibilização e/ou gestão para garantir os
atendimentos necessários aos adolescentes da USE (unidades básicas, Saúde
da Família, Unidades de Pronto Atendimento, Unidades de Saúde Mental,
UnidadesEspecializadas).
d) Manter a organização do fluxo em serviços de saúde mental, redefinir acesso e
perfis, a fim de garantir o atendimento de acordo com as modalidades
necessárias.
EIXO III – FORMAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDEa) Promover ações sistemáticas de atualização à equipe da USE e das unidades
de saúde da Rede Municipal dePorangatu.
b) Subsidiar as equipes de atendimento para a identificação de riscos em saúde
mental e para a resolução de problemas naUSE.
c) Disseminar a importância de práticas de cuidados com os adolescentes que se
referenciem na lógica do projeto terapêutico individualizado, da participação
social do adolescente, das práticas de desinstitucionalização e dahumanização
doatendimento.
d) Subsidiar o profissional de saúde mental das USE (principalmente os
Psicólogos) para a identificação de possíveis transtornos mentais e realização
de encaminhamentos necessários, bem como para o desenvolvimento de
propostas de trabalho nasunidades e juntamente à isso trabalhar conceitos a
cerca da desmedicalização da vida .
e) Capacitação permanente da equipe de matriciamento: realizar encontros
bimestrais para formação, alinhamento teórico-conceitual e prático e avaliação
das ações desenvolvidas.
f) Realizar estudos de casos, com os técnicos da USE, para orientações sobre
condutas e encaminhamentos, de acordo com as necessidades identificadas
pelaequipe.
g) Garantir aos profissionais da USE ou SMS a participação nos encontros
mensais do GTI estadual PNAISAIRI.
EIXO IV - PROPOSTAS DE BOAS PRÁTICAS NA USEa) Estabelecer, em conjunto com SMS, SUAS e SME a execução de projetos
culturais e educativospara o ano de 2018;
b) Envolver todos os trabalhadores da USE, os adolescentes e suas famílias nas
boas práticas para o sistemasocioeducativo;
c) Contribuir com a mudança dentro da unidade, estabelecendo um cotidiano que
minimize as consequências da institucionalização no desenvolvimento dos
adolescentes (amplie a participação social, possibilite a construção de projetos
de vida com a maior participação da família do adolescente, respeite as
diversidades, promova a colaboração e a construção de
subjetividadesautônomas);
d) Realizar atividades semanais que objetivam a prevenção de violência e
promoção da cultura da paz assim como cidadania e direitos humanos;
e) Trabalhar com grupos de adolescentes e seus familiares, em conjunto com os
profissionais das USE, a expressão de sentimentos e a reflexão sobre o
comportamento, a fim de promover uma pré-avaliação das necessidades em
saúde mental e sensibilizar o adolescente para o atendimento em CAPS, caso
sejanecessário.
f) Trabalhar com temas voltados para saúde sexual e reprodutiva, visando a
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e fomentar a discussão da
distribuição desburocratizada de preservativos masculinos.
g) Planejar e viabilizar a execução do Projeto Fortale-Ser a Saúde do
Socioeducador, a fim de desenvolver ações efetivas e eficazes, voltadas ao
cuidado do socioeducador.
EQUIPE DE MATRICIAMENTO:a) Maikon Douglas Martins Leite - Enfermeiro Psiquiátrico –CAPS
b) Soraya Maria Silva – Enfermeira – ESFRaizama
c) NágilaCaruline Dias Patrício da Silva – Psicóloga – CASE Porangatu
d) Henrique Amaral Vilela de Freitas – Enfermeiro – CASEPorangatu
NOTA/ JUSTIFICATIVA SOBRE A APLICAÇÃO DOS INCENTIVOS FINANCEIROS DO ANO DE 2017/ 2018, AO MINISTÉRIO DA SAÚDE
A Secretaria Municipal de Saúde de Porangatu através da Diretoria Municipal de
Atenção à Saúde comunica que a aplicação do incentivo financeiro instituído pela portaria
Portaria Consolidada nº 06, de 03 de Outubro de 2017, Seção V, o qual é repassado do
Fundo Nacional de Saúde/ Ministério da Saúde ao Fundo Municipal de Saúde/ Secretaria
Municipal de Saúde de Porangatu, vem sendo aplicado na atenção integral à saúde a
adolescentes, em situação de privação de liberdade e semiliberdade, no eixo da
assistência em seu sentido amplo; com ações de reabilitação, promoção e proteção
àsaúde.
O instrumento básico orientador para aplicação desses incentivos da PNAISARI,
Portaria Portaria Consolidada nº 06, de 03 de Outubro de 2017, Seção V, é o Plano de
Ação Anual- PAA municipal, o qual é elaborado em conformidade com a Portaria
Consolidada nº 02 de 03 de Outubro de 2017, Anexo XVII; a qual redefine as diretrizes da
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, em
Regime de Internação e Internação Provisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimento de
medida socioeducativa em meio aberto e fechado; e estabelece novos critérios e fluxos
para adesão e operacionalização da atenção integral à saúde de adolescentes em situação
de privação de liberdade, em unidades de internação, de internação provisória e de
semiliberdade.
O maior desafio na aplicação deste recurso financeiro, em tempo hábil, dentro do
ano da adesão, é o atraso na transferência dos mesmos, pelo Ministério daSaúde, situação
a qual dificulta a área administrativa/ jurídica, avançar com os processos e execução do
Plano de Ação Anual (PAA), municipal. Considerando também os aspectos burocráticos
envolvidos.
Portanto, informamos que o recurso que se encontra no fundo municipal de saúde,
ainda não foitotalmente utilizado, devido aos processos para aquisição de equipamentos,
materiais educativos, didáticos, lúdicos e outros insumos em conformidade com o Plano de
Ação Anual (PAA), municipal, o qual é elaborado em conformidade com a Portaria
Consolidada nº 02 de 03 de Outubro de 2017, Anexo XVII
Porangatu, Estado de Goiás, 11 de janeiro de 2018.
PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE A ADOLESCENTES, EM SITUAÇÃO DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE A SEREM DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES SOCIOEDUCATIVAS / 2018.
Linhas de Ação Ação Meta Responsável
A
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
físico e psicossocial
1. Na admissão do adolescente o Enfermeiro
da USE fará a consulta de enfermagem
avaliando os aspectos gerais, peso, altura,
IMC/idade verificação da pressão arterial,
avaliação dos sistemas: respiratório,
cardiovascular, gastrointestinal.Na ocorrência
da identificação de sinais e sintomas de
agravos a saúde, este deverá ser
encaminhado à consulta médica na Rede
Municipal de Saúde conforme fluxo
estabelecido;
2. Orientar a família quanto àinternação,
acompanhamentos de saúde e odontológicos.
3. Realizar oficinas, palestras, orientações
individuais ou em grupos buscando identificar
habilidades e fortalecendo o autocuidado
assim como o cuidado com o ambiente
daUSE;
4. Assistência Especializada e Atendimento
1. Garantir minimamente uma
consulta de enfermagem para cada
adolescente em internação definitiva;
2. Viabilizar o envolvimento da
família nas atividades que se faz
necessário, promovendo o
fortalecimento do vínculo e o
acompanhamentofamiliar necessário
para cadacaso.
3. Identificar e fortalecer habilidades,
autocuidado e cuidado com o
ambiente da USE, assim como
subsidiar a produção de projetos de
vidapositivos;
4. 100% de adolescentes com
necessidade de atendimento às
Urgências e Emergências atendidas.
5. 100% dos Adolescentes, em
1. Enfermeiro da USE e
equipe de saúde da USE em
parceria com a equipe do
USFRaizama;
2. Equipe de saúde daUSE;
3. Equipe de saúde da USE
em parceria com a equipe
da USF Raizama;
4. Equipe de Saúde da USE
e Hospital Municipal eSAMU
5. Equipe de Saúde do USF
Raizama, em parceria com
os profissionais de saúde da
USE.
6. Membros
representantesdas
Instituições e órgãos
envolvidos com
adolescentes privados de
às urgências e emergências.
5. Implantar a Caderneta de Saúde
deAdolescentes - CSAerealizar por meio
dela, a avaliação e o acompanhamento
trimestral, da saúde de adolescentes, na
USE.
6. Participar das reuniões do Grupo de
Trabalho Intersetorial Estadual daPNAISARI.
privação de liberdade, sendo
avaliados e acompanhados pela
CSA.
6. Participar de 100% (12) das
reuniõesordinárias.
liberdade.
BSaúde Sexual e
Reprodutiva
1. Realizar ações de educação em saúde aos
socioeducandos sobre saúde sexual e
reprodutiva, comportamentos de risco para
DST/AIDS esclarecendodúvidas;
[2.] Realizar testes rápidos para HIV, SÍIFILIS
E Hepatite B, para todos e sensibilizar os
demais profissionais sobre saúde sexual
ereprodutiva;
2.[3.] Promoverorientações, individualmente
ou em grupo, à respeito das
testagensdisponíveis na rede de saúde assim
como doenças detectáveis, tratamentos e
encaminhamentos necessários, viabilizando a
execução das testagens rápidas disponíveis
na rede municipal e encaminhamento a
1. Subsidiar os socioeducandos
quanto ao autocuidado e, saúde
sexual e reprodutiva, fortalecer ações
positivas e minimizar
comportamentos derisco;
2. Capacitar todos os enfermeiros
das USE quanto à execução dos
testesrápidos;
3. Orientar os socioeducandos
sobre pré e pós-teste e proceder a
execução dos mesmos para os
adolescentes que consentirem.
1. Enfermeiro da USE e
equipe de saúde da USE em
parceria com a equipe do
USFRaizama;
2.Equipe deSMS;
3. Equipe de saúde daUSE.
profissionais habilitados quando necessário;
C Saúde Bucal
1. Orientar periodicamente os socioeducandos
quanto aos cuidados para manutenção da saúde
bucal e escovação dentária diária;
2. A equipe da USE avaliará a necessidade de
encaminhamento para tratamento na rede
municipal de saúde, usando o princípio da
equidade. E garantir a avaliação bucal para
todos os socioeducandos em regime de
internação definitiva.
3. Realizar ações de educaçãoemsaúde aos
socioeducandos quanto aos cuidados para
manutenção da saúde bucal e prevenção
deagravos;
1. Fortalecer o autocuidado com
relação à saúde bucal para todos os
adolescentes privados de liberdade.
2. Garantir acesso ao
acompanhamento odontológico para
todos os adolescentes;
3. Fortalecer o autocuidado com
relação à saúde bucal para todos os
adolescentes privadosde liberdade.
1. Equipe de saúde da USE
em parceria com a equipe do
USF Raizama;
2. Equipe de saúde da USE
em parceria com
Coordenação de Saúde
Bucal da Secretaria Municipal
deSaúde;
3.Equipe de saúde da USE
em parceria com a equipe da
USF Raizama.
DSaúde mental e
prevenção ao uso de álcool e outras
drogas
1. Avaliação pela equipe da USE sobre a
necessidade de encaminhamentodo
socioeducandopara acompanhamento
psicossocial por equipe multiprofissional
noCAPS;
2. Capacitação técnica e treinamentos aos
profissionais das USE e equipe de referência
para desenvolver atividades de atenção a
saúde mental na atenção primaria à saúde aos
1. Garantir acesso e
acompanhamento especializado pelo
CAPS àqueles adolescentes que
fazem uso prejudicial de álcool e
outrasdrogas;
2. Fortalecer conhecimentos e
habilidades dos profissionais de
saúde para melhor atendimento aos
socioeducandos na área da
1. Equipe de saúde da USE
em parceria a equipe
multidisciplinar dos
CAPSespecializados;
2. Equipe multidisciplinar
dos CAPS em parceria com
equipe de saúde mental da
USE, SMS, SPAIS;
adolescentes privados deliberdade;
3. Atendimento aos familiares dos
socioeducandos na área de saúdemental por
meio de abordagem psicossocial com
acolhimento no CAPS especializado para
atividades de grupos terapêuticos,
psicoterapias individuais e grupos multi-
familiares, através de agendamento em
parceria com a equipe das
Unidades socioeducativas.
4. Matriciamento dos casos pelos profissionais
do CAPS com encaminhamentos pertinentes;
5. Projeto Fortale-Ser a Saúde Mental do
Socioeducador, desenvolver ações voltadas ao
cuidado do socioeducador.
6.
saúdemental;
3. Fortalecer conhecimentos e
habilidades dos familiares
favorecendo a manutenção do
vínculo, mediação de conflitos e
preparando-ospara o retorno aolar
dos adolescentes privados de
liberdade;
4. Promover a discussão e
encaminhamentos pertinentes para
cada caso;
5. Planejar e viabilizar práticas que
busque o fortalecimento, acolhimento
e cuidado para a saúde mental do
socioeducador, afim de melhorar o
atendimento ao socioeducando.
3. Equipe dos CAPS
emparceria com a equipe
dasUSE;
4. Equipe multiprofissional
do CAPS em parceria com
equipe daUSE;
5. SMS, USE, SPAIS,
GECRIA, GTIE e GTIM.
E
Prevenção e Controle de
agravos
1. Atualização mensal do esquema vacinal
conforme orientação do PNI/ Programa
Nacional de Imunização,através de
abordagens individuais e triagem para
verificação do esquema vacinal na caderneta
de vacinação, assim como garantir acesso
aos mesmos às vacinas especiais no CRIE
(Centro de Referência dos Imunobiológicos
1. Garantir esquema vacinal
completo para todos os adolescentes
com medida de internação;
2. Garantir acesso à todos os níveis
de atenção para os adolescentes
privados de liberdade.
3. Sensibilizar os Gestores através
1. Equipe de saúde da USE
em parceria com aSMS;
2. Equipe de saúde daUSE;
3. SMS;
4. SMS, USE.
Especiais) sempre que necessário.
2. Sempre que necessário ou
semestralmente, proceder à consulta de
enfermagem para identificar situações de
risco para o adoecimento. Na ocorrência da
identificação de sinais e sintomas de agravos
a saúde, este deverá ser encaminhado à
consulta médica na Rede Municipal de Saúde
conforme fluxo estabelecido;
3. Sensibilizar os Gestores quanto a
importância de uma Adequação física da
Unidade Socioeducativa para realização de
atividades de educação e lazer com os
adolescentes.
4. Realizar os testes rápidos para HIV e
SIFILIS para todos os adolescentes em
regime de internação.
de reuniões com os parceiros e
através das reuniões do GTIs sobre
importância das adequações físicas
necessárias na unidade
socioeducativas para realização de
atividades educativas e de lazer.
4. Garantir que todos os
adolescentes tenham acesso aos
testes rápidos para HIV e SIFILIS.
F EducaçãoemSaúde
1. Capacitar periodicamente os profissionais
da rede para favorecer o processo de
acolhimento, atendimento e
encaminhamento, seguindo fluxo
estabelecido pela Secretaria Municipal
deSaúde.
2. Promover capacitaçãoaos servidores da
USE em saúde integral do adolescente e
viabilizar o exercício para aplicação deste
1. Garantir acesso e atendimento de
qualidade e direcionado em
tempohábil;
2. Oferecer aos servidores
participantes ao menos uma
capacitação afim de lhes
proporcionara oportunidade de
ampliar seus conhecimentos em
saúde integral do adolescente para
aplicar na rotina diária das USE e no
1.SMS;
2.SMS, SPAIS,GECRIAe
demaisparceiros;
3.Equipe da USE.
4.Equipe da USE, SMS,
Secretaria Estadual de
Educação.
conhecimento em atividades de grupo e
individuais visando à reflexão crítica e
criteriosa das principais questões e
desafiosparao melhor desenvolvimento de
competências dos adolescentes em um
contexto de privação de liberdade e conflito
com a lei;
3. Promover diariamente ou sempre que
necessário,momentos de bate-papo,
individualmente ou em grupo com atividades
educativas com temas voltados
àadolescência;
4. Viabilizar a execução do Programa Saúde
na Escola na Unidade Socioeducativa.
atendimento ao adolescente privado
deliberdade;
3. Fortalecer o vínculo entre equipe
adolescente, esclarecer dúvidas
do(s) adolescente(s) à respeito da
adolescência, internação ou outras
pertinentes, orientando-os quanto as
questões de saúde.
4. Garantir o acesso ao PSE pelos
adolescentes em regime de
internação.
G
Direitos Humanos, Promoção da
Cultura de Paz, prevenção de violências e
assistência a vítimas
1. Encaminhar a(s) vítima(s) de violência(s)
para o Hospital Municipal para atendimento e
devidosencaminhamentos;
2. Promover espaço de discussão sobre
violências, cultura de paz e direitos humanos
para fortalecer o comportamento responsável
e positivo dosadolescentes;
1. Garantir atendimento qualificado
e em tempo hábil para a(s) vítima(s)
deviolência;
2. Fortalecer o vínculo entre equipe
adolescente, esclarecer dúvidas
identificando habilidades e
incentivando e comportamentos
positivos;
1. Equipe da USE, Urgência
do HospitalMunicipal;
2. Equipe daUSE.
Porangatu, Estado de Goiás, 11 de janeiro de 2018.